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CRA-PE promove capacitação gratuita e premiação para fortalecer a gestão pública em Pernambuco

Evento reúne especialistas e gestores municipais para aprimorar governança e uso de dados no setor público O Conselho Regional de Administração de Pernambuco (CRA-PE), em parceria com o Conselho Federal de Administração (CFA) e apoio da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), realiza nesta quinta (28) e sexta-feira (29) um evento estratégico para qualificar a gestão pública nos municípios. A programação acontece na sede da Amupe, no Recife, e contará com prefeitos, secretários, profissionais de Administração e consultores. A participação é gratuita e garante certificado, material didático e inclusão dos concluintes na lista oficial de consultores do CFA para aplicação do IGM-CFA. Na quinta-feira (28), das 13h às 16h, ocorre a entrega do Prêmio IGM-CFA de Governança Municipal, que reconhece os municípios com melhor desempenho nos indicadores do Índice CFA de Governança Municipal (IGM-CFA). A premiação busca valorizar práticas de gestão baseadas em dados, incentivando transparência e eficiência administrativa. Já na sexta (29), das 8h às 17h, será realizado o Workshop em Gestão Pública e IGM-CFA, capacitação que apresentará a metodologia desenvolvida pelo CFA para análise da gestão municipal. O IGM-CFA é considerado a ferramenta mais completa de avaliação da governança no Brasil, reunindo e processando mais de 2,4 milhões de dados por ano para avaliar todos os 5.570 municípios, com base em três dimensões: finanças, gestão e desempenho. “Queremos que cada município tenha acesso a ferramentas e conhecimentos que permitam uma gestão mais eficiente, baseada em evidências e orientada para resultados concretos. O IGM-CFA é um instrumento que transforma dados em estratégia, e essa capacitação vai preparar profissionais para fazer essa transformação acontecer”, afirma Mychel Cosme de Almeida Paes Barreto, presidente do CRA-PE. A capacitação será conduzida por especialistas de referência nacional, entre eles Emerson Clayton Arantes, Marcelo Gomes e Isaías Santos, todos membros da Câmara de Gestão Pública do CFA e com ampla experiência em governança e indicadores municipais. Serviço:📌 Premiação IGM-CFA: quinta (28), das 13h às 16h – Amupe, Av. Recife, 6205, Jardim São Paulo, Recife-PE📌 Workshop Gestão Pública e IGM-CFA: sexta (29), das 8h às 17h – mesmo local🔗 Inscrições gratuitas: bit.ly/4mnkTTY – Vagas limitadas.

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Psicólogos no luto: o trabalho invisível que ampara famílias na despedida

No Dia do Psicólogo (27 de agosto), especialista do Grupo Morada da Paz destaca a importância do acolhimento emocional e da escuta qualificada no processo de luto A atuação dos psicólogos no contexto do luto segue pouco conhecida e, muitas vezes, invisível até mesmo dentro da própria profissão. No entanto, esses profissionais desempenham um papel essencial para que famílias enlutadas encontrem acolhimento, compreensão e um espaço seguro para viver e elaborar suas dores. No Grupo Morada, o trabalho vai além da escuta clínica, envolvendo preparo emocional, empatia e atenção a cada detalhe que torne a despedida digna e respeitosa. De acordo com Simône Lira, psicóloga especialista em luto do Grupo Morada, é necessário apoiar os familiares com um espaço seguro, desde o momento em que o cliente chega para planejar a despedida. “Cada detalhe é pensado para honrar a memória e a história biográfica do ente querido. Esse acolhimento cuidadoso e esclarecedor já é, em si, um ato de educação para a morte, oferecendo informações seguras sobre possibilidades de uma despedida que olhe mais para a vida e o amor vivido do que apenas para a morte”, explica. Para Simône, a presença de psicólogos em cemitérios, funerárias e centrais de velório ainda enfrenta preconceitos e desconhecimento. “Muitas pessoas, inclusive na universidade, não conhecem essa atuação. A morte é um tabu não só para a sociedade, mas também dentro das profissões. É comum perguntarem: ‘O que um psicólogo faz no cemitério?’. A verdade é que a psicologia cuida de seres humanos, e todos, um dia, perderão alguém. É preciso ter clareza sobre a importância desse cuidado com quem fica”, afirma. O trabalho do psicólogo do luto se divide em dois momentos. O primeiro, muitas vezes nos bastidores, é voltado ao acolhimento no momento mais agudo da perda, quando as famílias estão organizando a despedida. O segundo, envolve atendimentos posteriores, como plantões psicológicos, orientações e participação em grupos de apoio. “Nós psicoeducamos sobre o processo de luto porque, socialmente, não se valida a dor. A sociedade impõe prazos para o sofrimento, como se houvesse um tempo limite para sentir. Estamos aqui para oferecer um espaço em que seja permitido viver essa dor, reconhecer o que ela representa e encontrar pertencimento”, reforça. Além do trabalho individual, o Grupo Morada também promove encontros em grupo com pessoas enlutadas, fortalecendo redes de apoio. Nessas rodas de conversa, é possível compartilhar experiências, reconhecer sentimentos e criar vínculos com quem vive dores semelhantes. “A partilha em grupo traz pertencimento ao ser enlutado. Esse é um processo que ajuda na elaboração e no reconhecimento de que não se está sozinho”, conclui Simône. No Dia do Psicólogo, a atuação desses profissionais, muitas vezes invisível, ganha destaque por sua contribuição silenciosa, mas transformadora, no cuidado com o luto, um trabalho que oferece amparo e sentido em um dos momentos mais desafiadores da vida.

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Sandro Prado

“Seguimos no ranking como o estado com o maior número de desemprego”

​​As causas que colocam o Estado com o maior percentual de desempregados no País são analisadas pelo economista Sandro Prado, da Fcap/UPE, que também aponta as possíveis soluções. Ele defende a qualificação da mão de obra e faz um alerta sobre os impactos da uberização no mercado de trabalho e a tendência de aumento de desocupados entre a população 50+.  Brasil, segundo o IBGE, atingiu no segundo trimestre deste ano, a menor taxa de desocupação desde o início da série histórica da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), em 2012. O índice ficou em 5,8% e Pernambuco acompanhou a queda ao registrar o percentual de 10,4% contra a taxa de 11,6% aferida no primeiro trimestre de 2025. Apesar da boa notícia da recuperação, o Estado, porém, amarga a incômoda posição de ter o maior nível de desemprego em todo o País. Cláudia Santos conversou com o economista Sandro Prado, professor da Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco (UPE) para analisar os motivos que levam o Estado a figurar no indesejável topo desse ranking. Ele também apontou as políticas públicas necessárias para elevar o número de vagas no mercado de trabalho, em especial para os jovens – grupo mais afetado pelo desemprego – e também para população 50+. São pessoas que esperavam se aposentar, mas, surpreendidas pela Reforma da Previdência, terão de atuar por mais 10 anos num mercado de trabalho que as rejeitam devido ao etarismo. Resultado: recorrem ao Bolsa Família, sem perspectiva de sair do benefício.  Prado também analisou o impacto da uberização, que seduz homens jovens com a ilusão de um trabalho sem patrão, mas também sem sustentabilidade no longo prazo. Em consequência, muitas vagas destinadas à população masculina começam a ser preenchidas por mulheres.  “O deslocamento delas para atividades ocupadas culturalmente por homens pode ser um caminho sem volta”, estima o economista.  Embora tenha apresentado quedas ao longo dos meses, a taxa de desemprego em Pernambuco, segundo o IBGE, foi de 10,4% no segundo trimestre de 2025. É a maior do Brasil e a única com dois dígitos. O que vem ocasionando esse desempenho? O fato de Pernambuco liderar o ranking – sempre disputando com a Bahia – do maior índice de desemprego do Brasil, foi muito trabalhado por alguns candidatos oposicionistas ao Governo de Pernambuco. Com a entrada desse novo governo, houve esforços, como a criação de uma secretaria específica para empreendedorismo e empregabilidade. Já no âmbito nacional, considerando o recorte do Governo Lula, o desemprego, no Brasil, cai drasticamente, temos a menor taxa dos últimos tempos (5,8%) e isso fez com que o desemprego diminuísse também em Pernambuco.  Porém, nosso crescimento na diferença entre empregos de novos contratados e de pessoas demitidas não foi suficiente para Pernambuco sair dessa incômoda posição. O Governo do Estado, como todos os governos, tem trabalhado na redução, fez a lição de casa e evoluiu na criação de emprego, devido ao crescimento econômico do Brasil. Mas, além de sustentarmos o último lugar na taxa de emprego, estamos mais distantes da Bahia, que é o segundo colocado negativo, depois vem o Distrito Federal.  Por meio do nosso polo industrial, com Suape, Hemobrás, Stellantis, criamos e conseguimos atrair muitas vagas de empregos na indústria que pagam melhor. Mas hoje as plantas são muito enxutas, têm baixa empregabilidade e não temos ainda o número suficiente de fábricas. O agribusiness, uma agricultura com muita tecnologia, também cresceu muito com a irrigação do São Francisco, gerando uma boa empregabilidade a partir da produção de uva e manga que, embora elevada, é também sazonal. Mas o padrão típico aqui é viver muito de serviços por causa do turismo, das praias e das grandes festas, como São João e Carnaval. A maioria da população vive dessas vagas de emprego que são voláteis e pagam menos.  O setor não possibilita a criação de vagas sustentadas com média salarial mais elevada a ponto de termos um desempenho melhor do que o restante da Federação.  Portanto, por mais que tenham existido esforços do Governo do Estado e da Prefeitura do Recife, que é o município que cria o maior número de oportunidades com muitos postos de trabalho, ainda não há uma interiorização dessa empregabilidade. Essa interiorização poderia ter ocorrido se a Transnordestina tivesse evoluído, por exemplo. Porém, nosso Estado ainda é muito dependente da criação polarizada de postos de trabalho na Região Metropolitana do Recife e, infelizmente, seguimos no ranking como o estado com o maior número de desemprego.  Isso é horrível, porque não somos o estado mais pobre, nem com menor infraestrutura, pelo contrário, somos uma grande potência no Nordeste, mas não conseguimos fazer o básico que é dar emprego às pessoas. Esse ranking mostra que estamos muito mal em termos de emprego. Evoluímos, crescemos, mas cabe ao Governo do Estado e aos municípios a criação de postos de trabalho para que Pernambuco evolua e saia dessa horripilante posição. Um dos principais problemas seria a ausência de descentralização de oportunidades de emprego? Sim. Claro que há outros fatores. O comércio varejista sentiu muita dificuldade por causa do e-commerce, dos grandes marketplaces. Há também reconfigurações diante do avanço tecnológico, pois o emprego tem mudado de cara. Profissionais como porteiros de edifícios, por exemplo, são substituídos por portarias eletrônicas. Contudo, ao mesmo tempo, criam-se outras oportunidades, no serviço, como é o caso do turismo. Então, tem-se o desempenho estrutural do desemprego, que não é só em Pernambuco. Se outros estados brasileiros estão com números de desemprego muito menos incômodos do que os nossos, há sinalização de que realmente o poder público tem que fazer mais, o papel do estado é fomentar emprego e o empreendedorismo, é fomentar situação de renda para a população.  A partir do momento que se consegue isso, melhora-se, inclusive, a tributação, a receita, menos pessoas passam a depender de programas assistencialistas. Percebe-se que há um esforço, tivemos uma evolução, por exemplo, no número de creches, condição essencial para que as mulheres possam trabalhar fora.  Mas ainda é necessário haver preparação da mão

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Crédito à indústria ganha força na agenda econômica do Brasil

Birôs de crédito impulsionam inclusão financeira e decisões estratégicas para o setor produtivo O crédito bancário destinado à indústria brasileira somou R$ 946 bilhões em 2024, representando 37,4% do saldo total de operações com empresas no país, segundo o Banco Central. O montante reforça a importância do financiamento produtivo como um dos pilares da estratégia de neoindustrialização, defendida pelo governo federal e entidades empresariais. De acordo com o Mapa Estratégico da Indústria 2023–2032, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a meta é ampliar a participação do crédito industrial no PIB de 8% (2022) para 17% até 2032. O plano prevê ações para fortalecer a competitividade nacional com foco em inovação tecnológica, sustentabilidade, digitalização e inserção em cadeias globais de valor. Para Elias Sfeir, presidente da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC), o ambiente de crédito é peça-chave nesse processo. “O crédito pode apoiar o crescimento produtivo, alavancar os negócios e ampliar os impactos econômicos e sociais das empresas na sociedade”, afirma. Ele destaca que pequenas e médias indústrias possuem alto potencial transformador, desde que contem com apoio financeiro estruturado e adequado. Nesse cenário, birôs de crédito assumem papel estratégico ao ampliar a visibilidade das empresas no sistema financeiro, utilizando dados e tecnologia para análises mais precisas. “A expansão da análise de crédito, com ferramentas modernas, propicia alavancar os negócios tanto tomando como oferecendo crédito”, complementa Sfeir. O Programa Nova Indústria Brasil (NIB), do governo federal, destina R$ 300 bilhões até 2026 para investimentos em transição ecológica, bioeconomia, infraestrutura digital e tecnologias avançadas.

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Lei Geral do Licenciamento Ambiental – Principais Mudanças

 Por Ivon Pires Filho Em 17 de julho de 2025, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei nº 2.159/2021, que institui a Lei Geral do Licenciamento Ambiental no Brasil. Foram 267 votos a favor e 116 contrários. O texto incorporou a maioria das emendas do Senado e seguiu para sanção presidencial. Em 8 de agosto, o presidente sancionou a lei com 63 vetos, alterando pontos centrais do projeto. O novo marco legal padroniza tipologias de licenças e agiliza o licenciamento ambiental, oferecendo mais segurança jurídica aos empreendedores. Críticos alertam para riscos de flexibilização excessiva na proteção de terras indígenas e quilombolas, e na preservação de biomas como a Mata Atlântica — cuja flexibilização foi vetada. De igual forma, os estados e municípios não poderão flexibilizar os respectivos licenciamentos com normas menos rígidas que as federais. A competência para licenciar seguirá as regras da Lei Complementar nº 140/2011, mantendo a atuação de órgãos federais, estaduais e municipais. A Licença por Adesão e Compromisso (LAC)  permite o licenciamento por autodeclaração e cumprimento de requisitos pré-definidos. Ficará restrita a empreendimentos de baixo impacto e pequeno porte. O veto impede seu uso para empreendimentos de médio porte ou impacto. A Licença Ambiental Especial (LAE) será aplicada a projetos prioritários, mas não poderá ser analisada em fase única. Será mantido o modelo trifásico — Licença Prévia, de Instalação e de Operação — com trâmites mais rápidos. A Licença Ambiental Única (LAU) reunirá planejamento, instalação e operação em um único procedimento, enquanto a Licença de Operação Corretiva (LOC) permitirá regularizar empreendimentos que operam sem licença válida. Atividades como cultivo agrícola e pecuária de pequeno porte ficam dispensadas de licenciamento. Ampliações e pavimentações de infraestrutura existente poderão ser licenciadas por LAC. Projetos públicos rurais deverão estar inscritos no Cadastro Ambiental Rural antes do licenciamento ou da supressão de vegetação. A lei mantém a responsabilização criminal e administrativa por operar sem licença. Empresas que contratarem atividades licenciáveis sem exigir a licença poderão responder solidariamente. A pena para operar sem licença será de seis meses a dois anos de detenção. Continuará sendo exigida a compensação por impactos diretos e indiretos, além da responsabilidade solidária de agentes financeiros que financiem empreendimentos sem licença. A lei entra em vigor em 180 dias. A LAE terá eficácia imediata por Medida Provisória, permitindo a análise de empreendimentos estratégicos. O governo enviará ao Congresso projeto para substituir dispositivos vetados.  Ivon Pires Filho é advogado e sócio fundador do Pires Advogados; Doutor em Direito Ambiental pela Universidade da Virgínia; Consultor Internacional de organismos da ONU (Banco Mundial, FAO e UNEP); participou da elaboração de leis no Brasil e no exterior, como a LC nº 140/2011 e o Novo Código Florestal.

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I Fresta Festival celebra o cinema analógico com 65 filmes no Recife

Evento reúne mostras competitivas, homenagens e oficinas gratuitas no Cinema São Luiz e no Cinema do Museu O Recife se prepara para receber a primeira edição do Fresta – Festival Internacional de Cinema Analógico de Pernambuco, entre os dias 27 e 31 de agosto, no Cinema São Luiz e no Cinema do Museu (Fundaj). Dedicado exclusivamente à película, o festival exibe 65 produções em super 8, 16mm e 35mm, divididas em mostras especiais e competitivas nacionais e internacionais. Além das sessões, a programação inclui debates e oficinas voltadas à preservação e produção audiovisual. Um dos pontos altos da estreia será a homenagem ao cineasta e jornalista pernambucano Fernando Spencer, conhecido como o “cineasta das três bitolas”. Seus curtas “Vicente é o Galo” (1974) e “Estrelas de Celulóide” (1987) ganham sessão especial no Cinema do Museu. O festival também destaca cópias em 35mm de longas nacionais consagrados, como O Palhaço (2011), de Selton Mello, e Retratos Fantasmas (2023), de Kleber Mendonça Filho. Para os cinéfilos internacionais, a programação reserva uma mostra dedicada ao espanhol Ion de Sosa, com exibição de Leyenda Dorada (2019) e Mamántula (2023). Encerrando a edição, o público terá acesso a uma sessão especial de obras do pernambucano Paulo Caldas. Pela primeira vez será exibida a cópia restaurada do curta Morte no Capibaribe (1983), acompanhada da projeção em 35mm de Deserto Feliz (2008). “O São Luiz é, atualmente, o único cinema de Recife que conta com um projetor 35mm funcionando. Queríamos aproveitar essa oportunidade para mostrar ao público tanto clássicos do nosso cinema quanto produções em curta que tiveram uma boa trajetória, mas que as novas gerações talvez nunca tenham tido acesso”, comenta Douglas Henrique, diretor do festival. As atividades formativas incluem oficinas de preservação audiovisual, ministradas pela pesquisadora e curadora Lila Foster, e de produção em película com o cineasta Ander Beça. Os ingressos para todas as sessões são gratuitos e podem ser retirados via Sympla. Já as inscrições para oficinas estão disponíveis no site oficial do evento. Serviço📍 I Fresta – Festival Internacional de Cinema Analógico de Pernambuco🗓 27 a 31 de agosto🎥 Cinema São Luiz e Cinema do Museu (Fundaj), Recife🎟 Ingressos gratuitos via Sympla🔗 Programação completa em frestafestival.com

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Musical “Maria e Outras Marias” reflete sobre força e invisibilidade feminina no Teatro do Parque

Espetáculo une poesia, música e teatro para homenagear mulheres comuns; renda será revertida para catadores de lixo O musical “Maria e Outras Marias”, do grupo Contracantos em parceria com a 25 Produções, será apresentado no dia 29 de agosto, às 20h, no Teatro do Parque, no Recife. A obra parte da figura bíblica de Maria para provocar reflexões sobre silenciamento, opressão e resiliência das mulheres, especialmente as mais vulneráveis socialmente. Com um enredo que mistura teatro, poesia e música erudita e popular, a peça ambienta a história em um lixão fictício da periferia recifense, reforçando a invisibilidade das trabalhadoras e a metáfora do renascimento feminino pela reciclagem. A narrativa é inspirada em um poema de Genserico Jr. que revisita a oração da Ave Maria sob um olhar crítico aos desafios impostos por uma sociedade misógina, racista e elitista. “É uma homenagem e uma provocação à necessidade de atenção às diversas mulheres na sociedade. Mulheres comuns, como nossas esposas, mães, avós, irmãs, que têm o seu papel e isso passa muito despercebido”, afirma Matheus Soares, coordenador-geral do projeto. Dividido em três atos – anunciação, devoção e vida cotidiana – o espetáculo dialoga com tradições religiosas do Recife e traz à cena personagens femininas que lutam por sobrevivência e dignidade. O repertório transita entre clássicos como “Ave Maria” (Franz Liszt, Biebl, Kevin Memley), composições populares como “Ave Maria Sertaneja” (Luiz Gonzaga), “Ave Maria no Morro” (Herivelto Martins), além de canções emblemáticas como “Maria, Maria” (Milton Nascimento) e “Lata d’água”, simbolizando a força e a resistência das mulheres. A protagonista é interpretada por Pollyana Monteiro, também diretora cênica do espetáculo, que destaca: “Queremos mostrar a força que há dentro de uma pessoa ao cuidar de outra e como isto pode transformar vidas. Além de trazer a coletividade como caminho para construção de um mundo menos individualista e mais empático”. Com direção musical e regência de Flávio Medeiros, figurino assinado por Marcondes Lima e arranjos de Lucia Helena Cysneiros, o projeto ficou em gestação por quase três décadas antes de ganhar os palcos. A produção tem incentivo do Sistema de Incentivo à Cultura da Prefeitura do Recife (SIC). Toda a renda obtida será revertida para a Associação dos Catadores de Pernambuco, reforçando o caráter social da iniciativa. Serviço:🎭 Espetáculo: Maria e Outras Marias📍 Local: Teatro do Parque – Rua do Hospício, 81, Boa Vista, Recife📅 Data: 29 de agosto🕗 Horário: 20h🎟 Ingressos: R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia), disponíveis em www.guicheweb.com.br💡 Renda revertida para a Associação dos Catadores de Pernambuco

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CESAR e Télos lançam programa para incluir pessoas com deficiência no setor de tecnologia

Inova.Ação PCD vai contratar até 35 profissionais após formação em desenvolvimento de software; inscrições abertas até 2 de setembro O CESAR, centro de inovação referência nacional, e a Télos, empresa especializada em tecnologia e inteligência artificial, anunciaram o programa Inova.Ação PCD, voltado para ampliar a empregabilidade de pessoas com deficiência no mercado de tecnologia. A iniciativa prevê a contratação de até 35 profissionais, que participarão de um processo seletivo seguido de um curso de seis meses na área de Desenvolvimento de Software. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 2 de setembro pelo site www.telosconecta.com. A seleção inclui testes online aplicados pela Télos, dentro do programa DiversiTech, e a gravação de um vídeo de apresentação. Os classificados avançam para um hackathon no CESAR, no Recife, nos dias 20 e 21 de setembro, etapa decisiva antes da contratação, prevista para outubro. O programa responde a um dado preocupante: segundo a PNAD Contínua 2022, Recife tem o maior percentual de pessoas com deficiência entre as capitais brasileiras (11,1%), sendo que 74,5% estão em idade ativa, mas fora do mercado de trabalho. “O CESAR é uma organização comprometida com a inclusão de grupos sub-representados. Acreditamos que a verdadeira inovação nasce da diversidade de olhares e experiências”, afirma Karla Godoy, COO do CESAR. Para Gabriella Ribeiro, CEO da Télos, “Inclusão não é só discurso, é prática. É investimento em gente e no futuro do trabalho”. A iniciativa também marca a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, celebrada entre 21 e 28 de agosto, reforçando a importância da inclusão no setor tecnológico. Serviço:📌 Programa: Inova.Ação PCD📅 Inscrições: até 2 de setembro🌐 Site: www.telosconecta.com📍 Hackathon: 20 e 21 de setembro, no CESAR (Recife)👥 Contratação: prevista para outubro

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Americanas abre 85 vagas em Pernambuco para reforço logístico na Black Friday

Contratações temporárias acontecem no centro de distribuição em Cabo de Santo Agostinho, com possibilidade de efetivação A Americanas iniciou a preparação para a Black Friday e o Natal, um dos períodos mais movimentados do varejo, e abriu 85 vagas para atuação em Pernambuco. As oportunidades são para o centro de distribuição localizado em Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife. As posições incluem 68 vagas para operador logístico e 17 para operador de empilhadeira, todas com início imediato. As vagas são temporárias, mas com possibilidade de efetivação após o período sazonal. Os profissionais contratados serão responsáveis por atividades como recebimento, armazenamento, separação e expedição de produtos, além da operação de empilhadeiras. A empresa oferece salário compatível com o mercado, refeição no local, vale-transporte, seguro de vida e acesso ao Gympass. Para quem for efetivado, também serão disponibilizados plano de saúde, plano odontológico e descontos em compras nas lojas físicas. Para participar do processo seletivo, os candidatos precisam ter ensino médio completo. Para as funções de empilhadeirista, é necessário possuir curso específico. Além disso, a empresa busca profissionais com boa comunicação, capacidade de adaptação e facilidade para trabalhar em equipe. Serviço – Como se candidatar📍 Local das vagas: Cabo de Santo Agostinho (PE)🔗 Inscrição: Clique aqui para se candidatar📌 Cargos disponíveis:

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Francisco Alexandre assume Sudene e defende obras estruturantes

Novo superintendente quer elevar PIB regional, fortalecer cadeias produtivas e garantir conclusão da Transnordestina. Fotos: Elvis Aleluia/ Sudene Em cerimônia realizada nesta segunda-feira (25), no Recife, Francisco Alexandre tomou posse como superintendente da Sudene, em evento marcado pela presença de lideranças políticas e empresariais. O executivo, com sólida trajetória no setor financeiro e empresarial, destacou o compromisso de aumentar a participação do Nordeste no PIB nacional, hoje em 14%. “O Nordeste é uma terra de diversidade, de criatividade, de inovação, de energia limpa, de riquezas naturais e de gente trabalhadora, que não se resigna diante das dificuldades. Nosso desafio é transformar todo esse potencial em oportunidades, em geração de renda, em qualidade de vida, em crescimento econômico, em inclusão social”, afirmou. O novo gestor ressaltou que as diretrizes para impulsionar a economia nordestina estão no Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), que reúne 1.217 ações estratégicas, equivalentes a 46% do Plano Plurianual. Entre as prioridades, Francisco citou o fortalecimento das cadeias produtivas da fruticultura irrigada, confecções, pecuária, grãos, carcinicultura, mineração, polos farmacêuticos e de inovação, além do aproveitamento do potencial em energias renováveis. A infraestrutura logística, segundo Alexandre, é fator-chave para integrar mercados e atrair investimentos, com destaque para a Transnordestina. “Reafirmo aqui o compromisso do governo federal com a sua execução, garantindo a conclusão dos dois ramais: o que vai até o Porto de Pecém, no Ceará, e o que chegará ao Porto de Suape, em Pernambuco”, pontuou. O projeto é considerado estratégico pelo PRDNE e pelo Novo PAC, com a Sudene financiando parte das obras. Parlamentares presentes, como os senadores Humberto Costa e Teresa Leitão, reforçaram a importância da ferrovia para o desenvolvimento e a integração regional. Com experiência em governança e finanças, Francisco Alexandre encerrou a solenidade conclamando união para um projeto coletivo. “O desenvolvimento do Nordeste não será obra de uma ação isolada, mas do esforço conjunto e articulado entre instituições, governos e sociedade. Cada iniciativa, seja na infraestrutura, na inovação, na produção ou na integração regional, só terá força real se for parte de um projeto coletivo, que una a todos em torno de um mesmo propósito, o protagonismo do Nordeste”, concluiu.

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