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Festival Momento Musical leva concerto sinfônico ao Teatro de Santa Isabel

Evento reúne artistas locais e nomes internacionais da música clássica em noite de intercâmbio cultural no Recife. Foto: Foto: Maurício Barreto O Teatro de Santa Isabel será palco, nesta quarta-feira (29), de mais uma apresentação do Festival Momento Musical, que vem reunindo talentos consagrados e novas promessas da música clássica. O concerto sinfônico contará com a Orquestra do Festival, sob a regência do maestro Eugene Lamy Alves, e a participação especial do violinista irlandês Patrick Rafter, um dos grandes destaques internacionais desta edição. O programa da noite contempla obras de grandes compositores, como a Abertura Euryanthe, de Carl Maria von Weber; a Suíte Japonesa, de Gustav Holst; e o Concerto para Violino nº 1, de Max Bruch, que terá Rafter como solista convidado. O repertório se completa com a Melodia Irlandesa, interpretada pela cantora Bella Schneider em arranjo especial do pernambucano Kidbone, simbolizando o diálogo entre diferentes tradições musicais que inspira o festival. O maestro Eugene Lamy Alves, diretor artístico do projeto, destaca a importância da presença de Rafter para o caráter formativo do evento. “Patrick é um artista de projeção internacional, discípulo de Maxim Vengerov, que veio especialmente ao Recife para participar do festival. A presença dele não apenas enriquece o nível artístico dos concertos, mas também representa uma oportunidade única de troca entre músicos locais e artistas do cenário europeu”, afirmou. Atuando como solista, maestro e diretor artístico do Marble City Music Festival, na Irlanda, Patrick Rafter acumula mais de cem prêmios e se apresenta nas principais salas de concerto do mundo. Sua vinda ao Recife simboliza o fortalecimento dos laços culturais entre Brasil e Irlanda, além de consolidar a capital pernambucana como um dos polos de efervescência musical do país. O Festival Momento Musical segue até 1º de novembro, quando será realizado o Concerto de Encerramento, às 19h, na Igreja das Fronteiras, com a Orquestra de Cordas do Festival. A entrada será solidária, mediante a doação de 1 kg de alimento não perecível. ServiçoFestival Momento Musical – Concerto Sinfônico📍 Teatro de Santa Isabel – Praça da República, Recife📅 Quarta-feira, 29 de outubro🕗 20h – Início do concerto com a Orquestra do Festival e participação especial de Patrick Rafter🎟️ Ingressos: a partir de R$ 30, disponíveis na bilheteria do teatro e nas plataformas online📲 @momentomusicaloficial

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Diogo e Karollyne Queiroz Cavalcanti Advocacia

Como fazer a transição energética na área pública?

*Por Diogo Furtado e Karollyne Guerra O debate sobre a transição energética no Brasil frequentemente se concentra nos grandes agentes do setor elétrico, nos marcos regulatórios nacionais e nas metas de descarbonização. Contudo, experiências como a do município de São Vicente Férrer, no interior de Pernambuco, revelam a inclusão dos pequenos municípios como protagonistas dessa transformação. Com aproximadamente 16 mil habitantes, São Vicente Férrer adotou uma política pública inovadora ao instalar painéis solares em todos os prédios públicos e investir na eletrificação de sua frota municipal. A expectativa é de uma economia anual de cerca de R$ 1,5 milhão, valor que será reinvestido em áreas prioritárias como saúde e educação, promovendo ganhos sociais diretos. Essa iniciativa materializa o conceito de transição energética justa, que pressupõe o acesso ampliado à energia limpa e sustentável, de forma economicamente viável, ambientalmente responsável e juridicamente segura, mesmo em cidades de pequeno porte. Benefícios da energia solar em espaços públicos Felizmente, o exemplo de São Vicente Férrer não é isolado no Brasil. Outros municípios têm avançado em iniciativas semelhantes, comprovando a replicabilidade e os benefícios da energia solar em espaços públicos. Formosa do Sul (SC), por exemplo, alcançou mais de 80% de economia com a instalação de sistemas fotovoltaicos. Em Jataí (GO), a implementação de energia solar em prédios públicos gera uma economia mensal significativa. Vila Velha (ES), pioneira em seu estado, e Alagoinha (PI) também estão entre as cidades que investem na solarização de suas estruturas, visando eficiência e sustentabilidade. Do ponto de vista jurídico, destacam-se alguns pilares fundamentais: -A utilização dos instrumentos previstos na Lei nº 14.300/2022, que estabelece o marco legal da geração distribuída no Brasil. Essa legislação, em seu Artigo 20, permite que instalações de iluminação pública participem do sistema de compensação de energia, o que é diretamente aplicável a projetos municipais. -A adoção de licitações sustentáveis, com critérios técnicos e ambientais como norteadores da contratação pública. -A possibilidade de aplicação de recursos, como os oriundos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), para iniciativas de modernização energética. -O protagonismo municipal na liderança de projetos com impacto climático positivo, mostrando que a transição energética pode — e deve — ser descentralizada. Nesse sentido, a advocacia especializada tem um papel central nesse processo, atuando na estruturação jurídica dos projetos, na análise da viabilidade regulatória, na modelagem de parcerias público-privadas e na integração com políticas estaduais e federais de fomento à sustentabilidade, a exemplo de compromissos como o Pacto pela Sustentabilidade, voltado a empresas interessadas em adotar práticas ambientais, sociais e de governança (ESG). Experiência inclusiva Ao colocar a sustentabilidade no centro da gestão pública, a experiência de São Vicente Férrer e de outros municípios revela que a transição energética não é exclusividade de grandes centros urbanos ou grandes empresas. Ela pode ser inclusiva, territorialmente equilibrada e financeiramente sensata, respeitando a realidade fiscal e operacional dos pequenos entes federativos. Com os desafios orçamentários que são diariamente noticiados, iniciativas como estas, que geram economias significativas para o caixa municipal, permitindo que recursos sejam reinvestidos em áreas essenciais para a população, mostram um caminho concreto para o desenvolvimento local e a melhoria da qualidade de vida, especialmente em regiões que mais necessitam, como o Nordeste brasileiro. Afinal, a transição energética justa só será verdadeiramente justa se alcançar a todos, inclusive aqueles que historicamente ficaram à margem das grandes transformações. *Diogo Furtado é sócio-gestor do Queiroz Cavalcanti Advocacia e Karollyne Guerra é sócia do Queiroz Cavalcanti Advocacia e especialista em Direito de Energia

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Pernambuco sanciona lei que cria cotas raciais em concursos públicos estaduais

Nova legislação reserva 30% das vagas para pretos, pardos, indígenas e quilombolas em seleções do Executivo estadual O Governo de Pernambuco deu um passo importante em direção à inclusão e à igualdade racial no serviço público. O governador em exercício, Ricardo Paes Barreto, sancionou nesta terça-feira (28) a Lei nº 19.050, que garante a reserva de 30% das vagas em concursos públicos e processos seletivos simplificados do Poder Executivo estadual para candidatos pretos, pardos, indígenas e quilombolas. A medida acontece após fortes críticas ao último edital do Concurso Público Unificado do Estado. “Estamos sancionando a lei que permite as cotas para negros, pardos, quilombolas e indígenas no primeiro Concurso Unificado do Estado de Pernambuco. Com isso, os editais públicos permanecem rígidos e todos terão a oportunidade de realizar as inscrições, pedindo as cotas quando for o caso. Esta é mais ação do Governo de Pernambuco no sentido e integrar a todos”, destacou o governador em exercício Ricardo Paes Barreto. A nova legislação é resultado da aprovação do substitutivo nº 01/2023 pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), em 15 de outubro. O texto unifica os Projetos de Lei Ordinária nº 464/2023, 593/2023 e 680/2023, alterando a Lei nº 14.547, de 2011, que regula os concursos públicos no Estado. Do total de vagas, 25% serão destinadas a candidatos pretos ou pardos, 3% a indígenas e 2% a quilombolas. A medida representa um marco na promoção da diversidade e da equidade racial no funcionalismo público pernambucano. De acordo com a secretária de Administração, Ana Maraíza, a próxima etapa será a publicação do novo edital. “Os concurseiros podem intensificar os estudos, pois um novo edital já contendo as informações das cotas raciais será publicado em breve. Desejo a todos e todas foco e dedicação nos estudos e sucesso na prova”, afirmou a gestora. Para adequar o processo às novas diretrizes, o Governo de Pernambuco suspendeu temporariamente as inscrições do Concurso Público Unificado (CPU). O período de pausa permitirá a inclusão das cotas raciais no certame, em consonância com os princípios constitucionais de isonomia e inclusão social. As inscrições já realizadas permanecem válidas, e as novas datas serão divulgadas em breve.

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"A tarifa zero é uma decisão política que exigirá articulação entre as diversas esferas governamentais"

Coordenador técnico da Urbana-PE, Bernardo Braga analisa a viabilidade da tarifa zero e aponta os desafios estruturais do transporte público no Brasil Tema de capa da Revista Algomais da semana, a entrevista com Bernardo Braga, coordenador técnico da Urbana-PE — entidade que representa as empresas operadoras do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife — aprofunda um dos debates mais sensíveis da mobilidade urbana: a viabilidade da tarifa zero. Ele avalia o tema a partir da realidade do sistema metropolitano e discute os riscos de uma gratuidade sem planejamento financeiro sólido. Na conversa, Braga faz um diagnóstico da crise do transporte coletivo no país, marcada por décadas de incentivos ao transporte individual e pela perda contínua de passageiros. Para ele, qualquer avanço rumo à gratuidade precisa vir acompanhado da qualificação do serviço e da revisão do modelo de financiamento. “É necessário inverter a lógica e priorizar, de forma absoluta, os modos coletivos. O debate sobre tarifa zero é importante, mas não pode ignorar a qualidade do transporte”, reforça. Como você avalia a viabilidade de uma política pública de Tarifa Zero nos Transportes para o Brasil? Seria como um SUS para a mobilidade? No Brasil, a tarifa zero tem sido adotada, até o momento, apenas por cidades de pequeno e médio porte. Somente 12 desses municípios possuem mais de 100 mil habitantes e, juntos, sua população equivale a cerca de metade da Região Metropolitana do Recife (RMR), com uma frota de ônibus conjunta inferior a 25% da existente na RMR. Ainda não temos experiências em grandes cidades ou regiões metropolitanas. Essa distinção é importante porque nelas os desafios são mais complexos, dada a necessidade de redes de transporte mais estruturadas e abrangentes. Ademais, a diversidade dos municípios e de seus sistemas de mobilidade acrescenta outra camada de complexidade à implementação de uma política em escala nacional. Embora o debate sobre a tarifa zero em grandes cidades exija cautela, a revisão do modelo de financiamento do transporte público é urgente. Essas discussões já estão no Congresso Nacional, por meio da PEC 25/2023, que propõe um Sistema Único de Mobilidade, e do PL 3278/2021, que estabelece o Marco Legal do Transporte Público. Também se discute a criação de uma contribuição paga por empresas, semelhante ao modelo francês, para substituir o vale-transporte. Avançar ou não para a gratuidade universal será uma decisão política e que exigirá articulação entre as diversas esferas governamentais. Contudo, uma discussão deveria preceder o debate sobre a tarifa zero: o nível de serviço que se deseja ofertar, aspecto fundamental para o dimensionamento do custeio do sistema. O transporte público precisa ser mais eficiente e atrativo, e a eventual renúncia da arrecadação tarifária não pode se impor como um novo desafio para a mobilidade. Assim, o ponto de partida para este debate deve ser que a política tarifária — qualquer que seja — não pode custar a qualidade do serviço. Aqui na RMR há alguma estimativa de custos para a implantação da tarifa zero? Desconheço estudos em andamento que estimem os custos de implantação de uma política de tarifa zero universal na RMR. No entanto, é importante destacar que os passageiros com gratuidades já representam grande parcela da demanda atual. Dados de setembro de 2025 indicam que 52% dos passageiros transportados nos ônibus da RMR contaram com gratuidade total ou parcial. Outros 32% foram beneficiados pelo vale-transporte, mecanismo em que a empresa custeia o deslocamento e o trabalhador contribui com até 6% do salário. Assim, apenas 16% dos passageiros pagaram integralmente a tarifa. Nesse grupo estão os trabalhadores informais e as pessoas desempregadas ou em busca de emprego, que, somadas àquelas que não utilizaram o transporte por restrições financeiras, poderiam receber atenção especial no custeio de seus deslocamentos. Quais as vantagens e os riscos dessa implantação, caso ocorra? É possível supor que a tarifa zero contribua para ampliar o acesso às oportunidades que as cidades oferecem e, consequentemente, para promover maior equidade e justiça urbana. Também é possível esperar um impacto positivo nos orçamentos das famílias que não contam com gratuidades, o que pode se refletir em maior consumo. Essas são dimensões importantes para o debate. Há ainda a expectativa de que a tarifa zero estimule a migração dos modos individuais motorizados para o transporte coletivo, mas até o momento não há evidências claras nesse sentido. Alguns estudos e levantamentos apontam aumento no número de passageiros dos ônibus, porém sem redução correspondente no uso de automóveis e motocicletas, cujas externalidades negativas precisam ser mitigadas. O principal risco é que a qualidade do serviço seja comprometida, afastando ainda mais os passageiros do transporte público e ampliando as desigualdades. Isso pode ocorrer por subfinanciamento, falta de garantias e previsibilidade no custeio do sistema ou mesmo por incapacidade de promover as adequações necessárias na oferta do serviço. Há uma avaliação de que o setor de transporte público vive uma crise no País. Quais as raízes dessa crise? Esse debate da Tarifa Zero ajudaria a enfrentar esse problema ou não? Esta crise foi gestada ao longo de décadas de incentivo ao transporte individual motorizado e de descaso com o transporte público. Com a maior parte dos investimentos voltada para automóveis e motocicletas, o transporte coletivo perdeu continuamente passageiros, tanto que, em 2024, transportamos quase a metade dos passageiros transportados em 2012. Agora, os efeitos foram socializados: a conta chega com a elevação dos custos sociais e ambientais e com a perda da qualidade de vida nas cidades. Essa crise tem sido agravada, especialmente, pelo aumento da frota de motocicletas e do mototáxi por aplicativo, ampliando a quantidade de sinistros de trânsito, o conflito no ambiente urbano, a pressão sobre o sistema de saúde pública e, consequentemente, gerando impacto no orçamento público. O debate sobre a tarifa zero lança luz sobre a necessidade de rever o modelo de financiamento do transporte público, mas, até o momento, ignora a discussão sobre a qualificação do serviço. É necessário inverter a lógica que predominou nas últimas décadas e priorizar, de forma absoluta e irrestrita,

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RioMar Recife inaugura Natal 2025 com circuito interativo e decoração imersiva

Com o tema “Encantos de Natal RioMar”, evento transforma as duas praças do shopping em um grande cenário natalino com atrações para todas as idades Magia e tecnologia no “Encantos de Natal” O Natal do RioMar Recife estreia nesta quarta-feira (29) com uma proposta inédita: um circuito interativo que une as duas Praças de Eventos do Piso L1, conectadas por uma passarela temática. Com o tema “Encantos de Natal RioMar”, o projeto tem como personagem central o tradicional biscoito de gengibre e convida o público a vivenciar uma experiência multissensorial, com luzes, sons, aromas de baunilha e chocolate e diversas atrações instagramáveis. A cenografia foi criada em parceria com a empresa de decoração Cecilia Dale. Um circuito de experiências A visita começa pela Escada Interativa, no acesso principal, que se transforma em um ponto de parada obrigatório para fotos, com degraus iluminados e biscoitos sinalizados. De lá, o público segue para o circuito entre as duas praças, com visita agendada pelo App do RioMar Recife. Na Praça de Eventos 1, o destaque é o “Parque dos Biscoitos”, onde uma árvore de Natal de 20 metros adorna o telhado de uma casa cenográfica. Dentro dela, os visitantes encontram uma fábrica de biscoitos animada e uma bancada de produção conduzida por personagens caracterizados. Entretenimento para todas as idades O espaço conta ainda com o Game Cookie, em que as crianças podem customizar biscoitos digitalmente, além de brinquedos temáticos como o Gira-Balão e um balanço acessível. Na Praça de Eventos 2, a Casa do Noel ganha protagonismo com o novo espaço de visita ao Papai Noel, brinquedos com escorregador e gangorra, além de um ambiente pet-friendly com totens interativos. Mais de 30 atores profissionais dão vida aos personagens da decoração, em performances que unem tecnologia e emoção. Música e luzes completam o espetáculo O Natal Musical também promete encantar o público com apresentações gratuitas entre os dias 29 de outubro e 2 de novembro, incluindo cortejos pelos corredores, shows na Praça de Alimentação e o espetáculo da Família Lima no Teatro RioMar. Durante novembro e dezembro, haverá corais, quartetos e orquestras espalhados pelo mall, além dos encontros com o personagem Biscoito gigante, que terá agenda divulgada no app do shopping. Um show de luzes na fachada A fachada externa do RioMar Recife também entra no clima natalino com mais de 53 mil pontos de luz em LED e 1.300 estrobos, além de uma árvore de 15 metros de altura. A iluminação é assinada pela empresa Fábrica de Luz, reforçando o brilho do projeto que deve se consolidar como um dos maiores eventos de Natal de Pernambuco. ServiçoNatal Encantos de Natal RioMar Recife📍 RioMar Recife – Piso L1📅 A partir de 29 de outubro🎟️ Acesso gratuito mediante agendamento no App RioMar Recife💡 Programação completa disponível nas redes sociais e no aplicativo do shopping

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SindsegNNE discute impactos da nova Lei de Seguros em evento gratuito no Recife

Palestra com a advogada Angélica Carlini encerra programa de capacitação e debate mudanças que entram em vigor em 2025 O Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (SindsegNNE) promove, nesta quarta-feira (29), um evento gratuito sobre o futuro do setor de seguros e os impactos da nova Lei 15.040/2024, que passa a vigorar em dezembro de 2025. A palestra será conduzida pela advogada Angélica Carlini, uma das principais especialistas em Direito de Seguros do país. A programação tem início às 17h, no auditório do RioMar Trade Center, no Recife, com transmissão simultânea pelo canal do sindicato no YouTube. A iniciativa marca o encerramento do Programa de Desenvolvimento de Competências (PDC), criado pelo SindsegNNE para capacitar colaboradores e profissionais do mercado segurador. O curso, realizado de forma on-line e gratuita, contou com aulas ministradas por gestores voluntários de diversas companhias, abordando temas como marketing pessoal, gestão de pessoas, liderança, planejamento financeiro e o impacto das redes sociais nos negócios. “O Programa de Desenvolvimento de Competências reafirma o compromisso do SindsegNNE com a valorização dos profissionais do mercado segurador. Investir em capacitação é fortalecer o setor, preparar as empresas para os desafios futuros e oferecer um serviço cada vez mais qualificado à sociedade. Encerrar esse ciclo com a palestra da Dra. Angélica Carlini é uma forma de celebrar o aprendizado e reforçar a importância de acompanhar as transformações que impactam o nosso mercado”, afirma Edmir Ribeiro, presidente do SindsegNNE. Durante o encontro, o público poderá esclarecer dúvidas sobre a nova legislação e refletir sobre as perspectivas para o setor nos próximos anos. O evento é aberto a profissionais do ramo e ao público em geral, mediante inscrição prévia. ServiçoEvento: Palestra gratuita sobre o futuro do setor de segurosData: 29 de outubro, às 17hLocal: RioMar Trade Center – Av. República do Líbano, 251, Torre 2, RecifeInscrições: https://forms.gle/Has9iUws4p9sYgU47Transmissão: youtube.com/@SindsegNNE

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Diagnóstico tardio agrava desemprego entre adultos neurodivergentes

Estudo revela que a falta de apoio e desconhecimento sobre neurodiversidade dificultam inserção profissional e vida independente no Brasil Uma pesquisa realizada pela Consultoria Maya em parceria com a Universidade Corporativa Korú revelou um cenário preocupante sobre a inclusão de pessoas neurodivergentes no mercado de trabalho. Segundo o levantamento “Neurodiversidade no Mercado de Trabalho”, quase metade dos entrevistados nunca trabalhou com pessoas neurodivergentes; 21,4% relataram experiências desafiadoras; e apenas 30% tiveram vivências positivas. Embora 75% dos brasileiros afirmem conhecer o termo “neurodiversidade”, que abrange o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras condições, 48,6% demonstraram conhecimento limitado e 25% nunca haviam ouvido a expressão. A psicóloga Geórgia Menezes, mestre e doutoranda em Psicologia pela UFPE e sócia do Instituto Harmonia e Neurodiversidade (IAN), explica que a dificuldade de inserção profissional ainda é um dos principais desafios enfrentados por adultos neurodivergentes. “Esses adultos têm taxas de emprego muito inferiores à população geral e até mesmo a outros grupos com deficiência”, destaca. “Apesar do desejo de trabalhar e do impacto positivo do emprego na qualidade de vida, muitos enfrentam obstáculos desde o processo seletivo até a progressão na carreira”, acrescenta. De acordo com estudos recentes publicados na revista Neuropsychiatry pelos pesquisadores Nancy B. Brown e David B. Nicholas, as dificuldades dessa população vão além do ambiente de trabalho. A psicóloga Geórgia Menezes reforça que “a transição para a vida independente pode ser marcada por desafios em tarefas cotidianas, como organização do tempo, planejamento financeiro, gestão da casa e autocuidado”. Esses aspectos demonstram que o apoio à neurodiversidade precisa ultrapassar o campo profissional e alcançar a vida prática e emocional dos indivíduos. Os obstáculos enfrentados por adultos neurodivergentes não estão ligados à falta de inteligência, mas a diferenças cognitivas e sensoriais que afetam habilidades como planejamento, memória e flexibilidade cognitiva. “Muitos adultos acabam relatando frustração, dependência familiar prolongada e barreiras para alcançar seus objetivos pessoais, o que reforça ciclos de baixa autoestima e isolamento social”, observa Menezes. Essa realidade reforça a necessidade de políticas públicas e estratégias corporativas voltadas à inclusão efetiva e ao respeito às diferenças neurológicas. Para superar essas barreiras, Geórgia Menezes defende o investimento em estratégias práticas e apoio especializado. Ferramentas tecnológicas como aplicativos de organização, planilhas adaptadas e lembretes digitais podem auxiliar na rotina, assim como o treino de habilidades de vida diária e o acompanhamento psicoterapêutico. “O cuidado precisa ser multiprofissional e personalizado. Psicólogos, terapeutas ocupacionais, psiquiatras e educadores podem, juntos, construir ferramentas que favoreçam a autonomia, sempre em parceria com a própria pessoa atendida”, conclui.

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Economista pernambucano lança livro que redefine o conceito de sucesso empresarial na era digital

Obra de Uranilson Carvalho propõe novo modelo de desenvolvimento organizacional para garantir a longevidade das empresas diante das transformações tecnológicas O economista Uranilson Carvalho, professor do Centro Universitário Frassinetti do Recife (UniFafire), lança na próxima terça-feira (28), às 19h, o livro “Desenvolvimento Empresarial: Estratégias para a Longevidade dos Negócios no Mundo Disruptivo”. A obra desafia o pensamento tradicional sobre crescimento econômico e propõe um novo paradigma de sustentabilidade para as organizações do século XXI. A provocação central é direta: crescer não basta — é preciso desenvolver-se para sobreviver. Inspirado em conceitos da economia comportamental, da inovação de valor e da gestão estratégica, o autor argumenta que o diferencial competitivo das empresas do futuro está na capacidade de criar novos mercados, gerar valor contínuo e preparar equipes para se adaptar às rápidas mudanças tecnológicas. “Crescer é apenas o começo. A longevidade empresarial exige desenvolvimento, inovação e a escolha das pessoas certas”, destaca Uranilson Carvalho. Com linguagem acessível e sólida base teórica, o livro apresenta uma reflexão sobre o contraste entre crescimento e desenvolvimento, mostrando que o sucesso não se limita ao aumento de vendas ou lucros. Carvalho defende que, diante da volatilidade dos mercados e da aceleração tecnológica, o crescimento linear perde força como métrica de sobrevivência. O caminho, segundo ele, passa por uma mudança de mentalidade que une propósito, inovação sustentável e cultura organizacional sólida. A tecnologia, na visão do autor, deve estar a serviço do ser humano. Em vez de ser apenas uma ferramenta de automação ou corte de custos, ela pode potencializar talentos e fortalecer equipes. Essa perspectiva humanizada também se reflete no papel do capital humano, que Uranilson coloca no centro da longevidade empresarial. “Com as pessoas certas, nos lugares certos, a empresa alcança qualquer objetivo, mesmo em cenários de mudança profunda”, afirma. Serviço – Lançamento do livro “Desenvolvimento Empresarial: Estratégias para a Longevidade dos Negócios no Mundo Disruptivo”📅 Quando: 28 de outubro (terça-feira)🕖 Horário: 19h📍 Onde: Auditório do 5º andar do Centro Universitário Frassinetti do Recife (UniFafire) – Av. Conde da Boa Vista, 921, Recife

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CRIA.PE 2025 celebra recorde de inscrições e anuncia finalistas da publicidade pernambucana

Festival consolida o crescimento do mercado criativo no Estado e revela jurados nacionais que escolherão os vencedores do Troféu Capivara em novembro O Festival CRIA.PE 2025, principal premiação da publicidade pernambucana, registrou um marco histórico com 727 cases inscritos, representando um crescimento de 52% em relação à edição anterior. Promovido pelo Sindicato das Agências de Propaganda de Pernambuco (Sinapro-PE), o evento reúne 25 agências finalistas, que podem ser conferidas no site www.festivalcriape.com.br. No total, 32 agências participaram da disputa, consolidando o CRIA.PE como o maior termômetro da criatividade e da performance do setor no Estado. “O CRIA.PE é um importante termômetro do mercado e mostra a força criativa das agências pernambucanas. Cada edição reforça o compromisso do nosso setor com a excelência e com a valorização da propaganda local”, destaca Lelê Carvalho, presidente do Sinapro-PE. Além do recorde de inscrições, o festival ampliou a representatividade do setor, com 23% mais agências participantes. A edição contempla 15 categorias principais e mais de 80 subcategorias, premiando as cobiçadas Capivaras de Bronze, Prata, Ouro e Grand Prix. O julgamento será dividido em duas fases, com etapas online e presencial. “Dois diferentes júris, de forma totalmente independente, avaliam os cases em duas fases. Primeiro, o júri online seleciona o shortlist – um momento de celebrar os finalistas. Depois, o júri presencial se reúne para eleger os vencedores”, explica Paulo André Bione, Diretor Criativo do Festival e Presidente do Júri. Entre os jurados nacionais confirmados estão Eduardo Marques (VML/SP), Karan Novas (Tulom/SP), Guilherme Caccicco (Morya/BA), Alessandra Pereira (FCB/Media Brands/SP) e Geisa Lopes (Calia/Y2/DF). A cerimônia de premiação acontece no dia 4 de novembro, no Recife Expo Center, e vai entregar, além das Capivaras por categoria, prêmios especiais como Agência do Ano, Agência do Interior, Anunciante do Ano, Profissional de Criação do Ano e Fornecedor do Ano. A grande novidade é a Capideia, troféu inédito que reconhecerá a melhor peça entre os ouros, eleita pelo júri presencial. Com um dia inteiro de palestras e painéis sobre criatividade, tecnologia e o futuro da publicidade, o evento reunirá nomes como Gleidys Salvanha (Google), Juliano Brenner Hennemann (SPR/ESPM), Regina Augusto (CENP), Rafaela Alves (AlmapBBDO), André Kassu (CP+B Brasil), Eduardo Marques (VML) e Joanna Monteiro (ask_consultoria). Serviço – Festival CRIA.PE 2025📅 Data: 4 de novembro de 2025📍 Local: Recife Expo Center – Cais de Santa Rita, 156, São José, Recife🕘 Horário: 9h às 19h (intervalo das 12h30 às 14h)🌐 Mais informações: www.festivalcriape.com.br🏆 Categorias: 15 principais + 80 subcategorias🏅 Prêmios especiais: Agência do Ano, Agência do Interior, Anunciante do Ano, Profissional de Criação do Ano, Fornecedor do Ano e Capideia Palestras e Painéis Shopping Powered by IA: O novo comprar na era da Inteligência Artificial - Gleidys Salvanha – Diretora de Negócios para o Varejo e Tecnologia, Google A coragem de não ser igual: Como as marcas fortes geram valor e se destacam em um mundo cada vez mais igual - Juliano Brenner Hennemann – Sócio-fundador da SPR, Professor MBA ESPM, Presidente do Sinapro-RS  Marcas à prova de realidade: confiança e autenticidade em tempos de IA - Regina Augusto – Diretora Executiva CENP  Tecnologia e conexão emocional: estamos prontos para o Marketing 6.0? - Rafaela Alves – Chief Data Media Officer AlmapBBDO CEO com “C” de Criativo? - Um papo com André Kassu – Co-CEO e CCO da CP+B Brasil / Mediação: Karan Novas (Tulom) e Ricardo Moreira (Moreira Estúdio) / Cannes Downloaded: O que acontece em Cannes, não fica só em Cannes - Eduardo Marques – CCO, VML São Paulo Perguntar não ofende: Joanna Monteiro responde sobre a importância das perguntas. Joanna Monteiro – Líder Criativa, Sócia-fundadora ask_consultoria, Membro do Advisory Board do D&AD Londres

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Jardim Ancestral. Credito Jose Rebelatto

Simbolismo ancestral dos baobás inspira filme poético em Pernambuco

Curta-metragem “Jardim ancestral” resgata memórias e ancestralidade negra a partir de um mapeamento inédito das árvores símbolo da resistência africana. Foto: José Rebelatto O pdocumentário Jardim ancestral, dirigido por Mateus Guedes, lança um olhar poético sobre os baobás, árvores de origem africana conhecidas como “árvores da vida”. A obra destaca a imponência e o simbolismo dessas espécies, reconhecidas por sua longevidade e por representarem a união ancestral entre África e Brasil. O filme parte de um mapeamento inédito que confirma o Recife como a capital dos baobás, por abrigar a maior concentração desses exemplares fora do continente africano. A jornada de três gerações O curta dramatiza a peregrinação de avô, pai e filho em busca de uma árvore capaz de materializar reflexões sobre tempo, memória e ancestralidade. Nessa trajetória, os baobás do Recife e de Ipojuca se transformam em metáforas da resistência e da reconexão do povo negro. Ao acompanhar seis das maiores espécies do estado, o filme relaciona suas raízes, galhos e copas com a força das gerações e a permanência da natureza diante das transformações humanas. Reflexão e preservação “O filme nasce da vontade e do desejo de celebrar a força, a imponência e a beleza dos baobás do Recife e de Pernambuco. Essas árvores que habitam aqui o nosso território e guardam histórias profundas que são símbolos de resistência da cultura negra no nosso estado. O filme também convida à reflexão sobre a preservação dessas espécies e a proteção das árvores. São parte do nosso patrimônio”, afirma Mateus Guedes, diretor e roteirista da produção. O curta conta com direção de produção de Ana Sofia e atuações de Orun Santana, Gilson Santana (Mestre Meia Noite) e Lottus Santana. Mapeamento inédito e legado cultural A produção audiovisual é fruto do projeto Raízes, um levantamento pioneiro dos baobás de Pernambuco realizado por Ana Sofia e Mateus Guedes. O trabalho, que levou mais de cinco anos, está reunido no site www.osbaobas.com.br. No estado, há cerca de 150 exemplares apenas no Recife, alguns com mais de três séculos de vida. Catorze são tombados e dois estão em processo de proteção oficial. No filme, quatro baobás estão localizados no Recife e dois em Ipojuca, revelando a diversidade e a importância cultural dessas árvores no território pernambucano. Raízes da resistência negra Na tradição afro-brasileira, o baobá é símbolo de resistência, espiritualidade e conexão com os ancestrais. Em Pernambuco, muitas dessas árvores foram plantadas em locais de celebração da religiosidade de matriz africana, tornando-se ícones de identidade e memória do povo negro. Jardim ancestral surge como uma obra que reafirma essa herança simbólica, semeando consciência e respeito às raízes históricas que atravessam o tempo e fortalecem a luta por preservação e reconhecimento.

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