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Congresso internacional debate inovação e futuro da educação no Recife

Evento promovido pelo Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE acontece de 1 a 3 de outubro, com programação presencial e online De 1 a 3 de outubro, o Recife será palco de debates e reflexões sobre o presente e o futuro da educação nacional e mundial. O 21° Congresso Internacional de Inovação na Educação, promovido pelo Sistema Fecomércio/Sesc/Senac Pernambuco, traz como tema “Educação em Movimento. Grandes Ideias, Novos Caminhos”. O evento acontece no Recife Expo Center, no Bairro do Recife, e também oferece programação 100% online, com atividades a partir das 9h. Reconhecido por reunir especialistas do Brasil e do exterior, o congresso contará com mais de 15 palestras e mais de 10 espaços experienciais, além de oficinas, workshops, bate-papos, painéis interativos, videocasts ao vivo e lançamento de livros. Também serão entregues os prêmios Lucilo Ávila, que valoriza práticas pedagógicas bem-sucedidas em Pernambuco, e Josias Albuquerque, voltado a personalidades que contribuem para a educação no Estado. O vencedor do Lucilo Ávila receberá ainda uma bolsa de pós-graduação lato sensu da Faculdade Senac PE. A programação reunirá nomes de destaque em diferentes áreas. No primeiro dia (01/10), estarão presentes Nina Silva, fundadora do Movimento Black Money; Zaika dos Santos, cientista de dados; e Luciano Meira, mestre em psicologia cognitiva. No segundo dia (02/10), o consultor Márcio Marietti abordará inovação voltada à empregabilidade, enquanto Thomas Kiss tratará sobre negócios sustentáveis. Já no último dia (03/10), Mariano Enguita, professor de sociologia e escritor espanhol, ministrará a palestra “O meio-termo: equipes, centros e redes no centro da inovação e transformação educacional e digital”. O encerramento ficará por conta de Marcelo Tas, que discutirá criatividade e inovação. Para o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, Bernardo Peixoto, no congresso “ideias ganham força, experiências são compartilhadas e soluções inovadoras surgem a partir do diálogo entre profissionais do Brasil e do mundo. É uma satisfação promover um evento que mobiliza educadores, pesquisadores e estudantes em torno do que realmente importa: transformar vidas por meio do conhecimento”. Além das palestras no auditório principal, o evento contará com espaços temáticos de aprendizagem ativa, como o Espaço Narrativas e Storytelling na Educação, Conexões Literárias, Neurociência e Aprendizagem e Data Science na Educação. O Espaço do Conhecimento reunirá produções acadêmicas de diferentes regiões do país em formatos de artigos científicos e relatos de experiência. Serviço21º Congresso Internacional de Inovação na EducaçãoQuando: 1 a 3 de outubroLocal: Recife Expo Center – Av. Alfredo Lisboa, antigos Armazéns 16 e 17, Santa Rita, RecifeInscrições: www.pe.senac.br/congressoValor: R$ 189 (presencial) | R$ 69 (virtual)Mais informações: (81) 3413.6666

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O cego guiou o caminho

*Por Paulo Caldas É como se o fracasso fosse confortável para alguns; sempre encontram razões que o justifiquem, culpando o destino, o karma ou algo semelhante. Contudo, há quem abrace o desafio e transforme a queda em oportunidade. “O cego guiou o caminho” narra a jornada de Seu Augusto, que, aos vinte e oito anos, começou a perder a visão. E, não obstante possuir uma prole considerável, reiniciou a vida. Não venceu a cegueira, mas determinado, dominou a adversidade. Desse modo, com os ensinamentos transmitidos pela pedagogia do cotidiano, guiou os filhos a cultivar virtudes e repassá-las aos descendentes. No texto, o autor, João Carlos Barros, décimo sexto filho de Augusto e Júlia, além de homenageá-los, resgata a epopeia vivida pela família. Embora não siga o viés de autoajuda, pelos exemplos que apresenta, o livro pode auxiliar o leitor a buscar caminhos. Afinal, nos seus longos silêncios, o protagonista ensinou: “vencer é tirar as pedras do caminho: há uma luz que nos espera a cada curva do destino’’. A publicação traz o selo da Editora Nova Presença. Capa de Fabrício Oliveira. Revisão de Fernanda Caldas. Projeto Gráfico de Bel Caldas. Imagens do acervo do autor. Os exemplares podem ser adquiridos nas livrarias Jaqueira. *Paulo Caldas é escritor

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“O Agente Secreto” estreia com gala em Recife e primeiras sessões públicas no Brasil

Com presença de Kleber Mendonça Filho, Wagner Moura, Maria Fernanda Cândido e grande elenco, longa premiado em Cannes lançou trailer e abriu agenda de exibições especiais Quatro vezes premiado no Festival de Cannes, O Agente Secreto, novo filme do pernambucano Kleber Mendonça Filho, teve suas primeiras sessões públicas no Brasil na noite da última quarta-feira (10), em Recife. A estreia ocorreu nos cinemas São Luiz e Teatro Parque, movimentando a cidade com a presença do diretor, da produtora Emilie Lesclaux, do protagonista Wagner Moura, de Maria Fernanda Cândido e de grande elenco. O evento marcou o início de uma série de exibições especiais pelo país, antes do lançamento oficial em 6 de novembro, com distribuição da Vitrine Filmes e patrocínio master da Petrobras. Para celebrar o momento, foi lançado o primeiro trailer do longa. A prévia do thriller político destaca a performance de Wagner Moura, premiado como Melhor Ator em Cannes, além de apresentar novos personagens, a força das locações pernambucanas e a assinatura visual de Kleber. O vídeo vem sendo exibido nas salas de cinema como aquecimento para uma das estreias nacionais mais aguardadas do ano. A agenda nacional de exibições inclui os principais festivais de cinema do Brasil, como o Festival de Brasília (12/09), Olhar do Norte em Manaus (16/09), Maranhão na Tela (18/09), CineBH (23/09), Cine Ceará (24/09) e o Festival do Rio. Já no circuito internacional, o longa segue para o AFI Latin American Film Festival (EUA), Festival de San Sebastián (Espanha), Festival de Biarritz (França), Festival de Morelia (México), além de Londres, Nova York, Los Angeles e Zurique, onde Wagner Moura será homenageado. O filme é uma coprodução internacional entre a pernambucana CinemaScópio, a francesa MK2 Films, a alemã One Two Films e a holandesa Lemming, com distribuição internacional da MK2 e estreia confirmada em 94 países, incluindo China, México e Coreia do Sul. Nos Estados Unidos, a estreia será em Nova York no dia 26 de novembro, seguida por Los Angeles em 5 de dezembro. 📌 ServiçoO Agente SecretoEstreia nacional: 6 de novembro de 2025Direção e roteiro: Kleber Mendonça FilhoDistribuição: Vitrine FilmesTrailer oficial: assista aqui

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CAIXA Cultural Recife apresenta espetáculo premiado da Cia. Dos à Deux

“Enquanto você voava, eu criava raízes” cumpre temporada de 10 a 20 de setembro, com ingressos a partir de R$ 15 A CAIXA Cultural Recife recebe, entre os dias 10 e 20 de setembro, o espetáculo “Enquanto você voava, eu criava raízes”, da Cia. Dos à Deux (RJ), formada pelos artistas André Curti e Artur Luanda Ribeiro. A montagem, que une dança, teatro, circo, mímica e artes visuais, terá oito apresentações sempre às 20h. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada), com vendas abertas a partir de 5 de setembro no site da CAIXA Cultural. A obra mais recente da dupla transita entre o onírico e a realidade, convidando o espectador a acessar reflexões profundas sobre corpo, medo, solidão, reconciliação, luz, cura, morte e vida. “Para mim, nesse espetáculo, ficamos à beira do abismo desde o início”, diz André Curti. “São os abismos que temos dentro de nós, essa sensação de vazio permanente, de que há algo dentro se abrindo e um outro eu está caindo dentro de si”, completa Artur Ribeiro. Em cena, não há palavras: os significados emergem em múltiplas camadas, apoiados por imagens criadas pelo diretor de fotografia Miguel Vassy e pela artista plástica Laura Fragoso, além da trilha original composta por Federico Puppi. O espetáculo já passou por temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, recebeu prêmios da Associação de Produtores de Teatro (APTR) e Shell, e soma quase 200 apresentações no Brasil e no exterior. Criada há mais de 25 anos, a Cia. Dos à Deux nasceu na França e hoje mantém sede no Rio de Janeiro, com reconhecimento internacional. O grupo já apresentou suas criações em mais de 50 países, com obras que misturam teatro e dança e exploram o universo da linguagem corporal. 📅 ServiçoEspetáculo “Enquanto você voava, eu criava raízes”Local: CAIXA Cultural Recife – Av. Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do RecifeDatas: 10 a 20 de setembro de 2025Horários: 1ª semana – quarta a sábado, às 20h | 2ª semana – terça a sábado, às 20hIngressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada). Meia-entrada para clientes CAIXA e casos previstos em lei.Vendas: no site da CAIXA Cultural, a partir de 05/09Classificação: 18 anosDuração: 55 minutos

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Formigas da Caatinga: laboratório do Cemafauna/Univasf descobre novas espécies no semiárido

Pesquisas revelam a biodiversidade pouco estudada da região e reforçam a importância da conservação dos ecossistemas O Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna/Univasf), sediado no Campus de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina (PE), abriga o Laboratório de Mirmecologia do Sertão, coordenado pelo professor Benoit Jean Bernard Jahyny. A unidade se dedica ao estudo da biologia, ecologia e diversidade das formigas, insetos que desempenham funções fundamentais nos ecossistemas do semiárido, como aeração do solo, dispersão de sementes e regulação de populações de outros organismos. As expedições científicas realizadas pelo grupo incluem áreas como as paleodunas de Casa Nova e Pilão Arcado (BA) e regiões ribeirinhas do Rio São Francisco, em Petrolina (PE). Os pesquisadores e estagiários já catalogaram mais de 100 espécies de insetos, entre formigas e besouros, muitas delas endêmicas da Caatinga e algumas inéditas para a ciência. Entre as descobertas recentes estão os besouros Athyreus arretado e Coeliaria almeidae, registrados nas paleodunas de Casa Nova, e a nova espécie de formiga Eurhopalothrix oxente, encontrada em fragmentos de mata ciliar às margens do São Francisco. Também se destacam as vespas parasitoides Gonatopus cambitos, descoberta no Serrote do Urubu, em Petrolina, e Olixon caju, identificada no litoral de Sergipe, mas estudada em parceria no laboratório do Cemafauna. De acordo com o professor Benoit Jean Bernard Jahyny, cada incursão revela aspectos inéditos da biodiversidade local. “Essas pesquisas nos mostram que o semiárido guarda uma biodiversidade surpreendente. Descobrimos não apenas novas espécies, mas também ampliamos o conhecimento sobre insetos já descritos. Cada registro é um passo importante para entender o papel desses organismos no equilíbrio do ecossistema e reforçar a relevância da conservação. O trabalho em parceria com nossos pesquisadores e estudantes têm resultado em publicações que projetam o nome do Cemafauna e da Univasf no cenário científico internacional”, destacou. ServiçoCentro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna/Univasf)Campus Ciências Agrárias da Universidade Federal do Vale do São Francisco – Petrolina (PE)Mais informações: www.cemafauna.univasf.edu.br

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Adepe firma acordo com Aliança para atrair investimentos na Mata Norte

Grupo Noral planeja investir até R$ 45 milhões em usina siderúrgica no novo Distrito Industrial do município A Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe) e a Prefeitura de Aliança assinaram um Acordo de Cooperação Técnica para impulsionar a atração de novos empreendimentos, diversificar a matriz econômica local e fortalecer cadeias produtivas da Mata Norte. Durante o ato, dois protocolos de intenção já foram apresentados ao município, incluindo o do Grupo Noral, que pretende investir entre R$ 35 e R$ 45 milhões em uma usina siderúrgica. O novo Distrito Industrial de Aliança será implantado no Sítio União, com 76 mil m² disponíveis, incentivos fiscais específicos e infraestrutura de água, energia e acesso rodoviário. A iniciativa busca gerar emprego e renda, consolidar o município como polo estratégico de investimentos e interiorizar o desenvolvimento econômico do Estado. Na primeira fase, a usina siderúrgica do Grupo Noral deve criar de 40 a 50 empregos diretos. O Grupo Jatobá, por meio das empresas Pedreira Maracatu LTDA e Pedreiras Jatobá LTDA, também manifestou interesse em se instalar no local com foco na produção de pré-moldados. Para a diretora-presidenta da Adepe, Ana Luiza Ferreira, o acordo reforça a vocação estratégica da região. “Nosso corpo técnico tem a expertise necessária para entender e direcionar novos investimentos para a cidade, tendo em vista a proximidade com o polo automotivo de Goiana. Aqui, deveremos consolidar um ambiente atrativo para novos negócios”, afirmou. O prefeito de Aliança, Pedro Ermírio de Almeida Freitas Filho, destacou a relevância da parceria para o futuro do município. “Estamos empenhados em diversificar a economia local e oferecer mais oportunidades de trabalho para nossa população. Com a experiência da Adepe, temos condições de colocar Aliança no mapa dos grandes investimentos do Estado”, declarou. Pelo acordo, a Adepe incluirá o novo Distrito Industrial no portfólio oficial de áreas disponíveis para investidores, promoverá o território em agendas estratégicas com players nacionais e internacionais e oferecerá suporte técnico para implantação dos empreendimentos. A medida integra a estratégia do Governo de Pernambuco de interiorizar o desenvolvimento, reduzir desigualdades regionais e fortalecer a competitividade do Estado como destino de investimentos produtivos.

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Frederico Vasconcelos assume presidência da ATI-PE

Cerimônia de posse reuniu autoridades, servidores e parceiros da Agência Estadual de Tecnologia da Informação O administrador de empresas Frederico de Vasconcelos Pereira tomou posse como presidente da Agência Estadual de Tecnologia da Informação de Pernambuco (ATI-PE). Anteriormente, ele ocupava o cargo de secretário executivo de Articulação Institucional da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (SDEC). A cerimônia, realizada no auditório da instituição, reuniu gestores, servidores, representantes de sindicatos e autoridades, incluindo a secretária estadual de Administração, Ana Maraíza. O momento também foi marcado por homenagens ao ex-presidente Allan Araújo e ao ex-secretário executivo de Transformação Digital, Miguel Gaia. Em sua fala, Frederico Vasconcelos destacou a importância de dar continuidade ao trabalho desenvolvido na ATI e de aproximar a gestão dos servidores: “É uma honra estar aqui. Quero dar continuidade às coisas boas que já foram construídas e, ao mesmo tempo, agregar novas pautas e perspectivas. Acredito que a gestão flui melhor quando nos aproximamos, ouvindo a todos, para construir soluções relevantes”, afirmou. Allan Araújo, por sua vez, relembrou os desafios da sua trajetória: “Cada entrega da ATI foi comemorada, gerando resultados para a sociedade pernambucana. Essa energia criadora é o que nos move. Sou grato por todo o apoio e carinho que recebi”, disse. A cerimônia contou ainda com homenagens institucionais, incluindo a fixação do retrato de Allan Araújo na galeria de ex-presidentes da ATI. Diretores da instituição também ressaltaram os avanços obtidos, com destaque para a acessibilidade e a centralidade do cidadão nos serviços digitais. Já o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação, Messias Melo, defendeu a valorização das carreiras e o diálogo como base da gestão: “Uma agência de tecnologia precisa ser conduzida com competência e compromisso com a soberania digital. Podemos ter divergências, mas o diálogo é o caminho para corrigirmos os rumos”, afirmou. Frederico Vasconcelos possui formação em Business Administration e Decision Information Science pela Santa Fe College (EUA), além de cursos executivos em inovação e liderança pela Stanford University e Babson College (EUA). Com mais de 24 anos de experiência na iniciativa privada, foi CTO do grupo Proz Educação, sócio-fundador e CEO da Joy Street S/A EdTech e liderou a Jynx Playware. Também atuou na Abragames e na Câmara Setorial do Audiovisual do Governo de Pernambuco, contribuindo para a estruturação da indústria de games no Brasil. Agora, leva para a ATI sua experiência em inovação, tecnologia e gestão, reforçando o compromisso de avançar na transformação digital do Estado.

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Cinemas de Pernambuco exibem 14 clássicos do Studio Ghibli em cópias remasterizadas

Ghibli Fest 2025 celebra 40 anos do estúdio japonês com filmes como “A Viagem de Chihiro”, “O Castelo Animado” e “Meu Amigo Totoro” De 18 de setembro a 1º de outubro, os pernambucanos poderão conferir nas telonas algumas das mais icônicas animações japonesas. O Ghibli Fest 2025 chega ao estado com sessões especiais no Kinoplex do Shopping Boa Vista, no Recife, e no Orient Cinemas do River Shopping, em Petrolina. O festival comemora os 40 anos do Studio Ghibli e da Sato Company no Brasil, exibindo 14 filmes em cópias remasterizadas, com opções dubladas e legendadas. Entre os destaques estão “A Viagem de Chihiro” (2001), vencedor do Oscar de Melhor Animação, além de “O Castelo Animado” (2004), “Meu Amigo Totoro” (1988) e “Ponyo: Uma Amizade que Veio do Mar” (2008). A pré-venda de ingressos já está disponível no site Ingresso.com. A programação completa inclui ainda produções como “Nausicaä do Vale do Vento” (1984), “O Serviço de Entregas da Kiki” (1989), “Porco Rosso: O Último Herói Romântico” (1992), “Pom Poko: A Grande Batalha dos Guaxinins” (1994), “Sussurros do Coração” (1995), “Meus Vizinhos, os Yamadas” (1999), “Da Colina Kokuriko” (2011) e “Vidas ao Vento” (2013). O festival terá uma segunda parte em 2026, exibindo os demais títulos do catálogo do Studio Ghibli, responsável por criar universos fantásticos que marcaram gerações de espectadores ao redor do mundo. 📅 ServiçoGhibli Fest 2025 – 40 anos do Studio Ghibli📍 Kinoplex Shopping Boa Vista (Recife) e Orient Cinemas River Shopping (Petrolina)🗓 De 18 de setembro a 1º de outubro🎟 Ingressos: disponíveis em Ingresso.com

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Empresas são notificadas para prestar contas sobre cotas de aprendizagem em Pernambuco

Construção civil e setor sucroalcooleiro estão entre os segmentos com menor cumprimento da legislação e participam de audiência coletiva nesta quarta-feira (10) Empresas dos setores da construção civil e sucroalcooleiro foram notificadas pela Auditoria Fiscal do Trabalho para comprovar o cumprimento das cotas de aprendizagem profissional. A audiência coletiva será realizada nesta quarta-feira (10), às 9h, na Universidade Católica de Pernambuco. Esses segmentos, embora possuam alto potencial de contratação, estão entre os que mais descumprem a legislação. Neste ano, a metodologia foi alterada: em julho, as notificações foram emitidas previamente para que as empresas se adequassem antes da audiência. “Resolvemos experimentar essa forma para dar mais visibilidade aos resultados de contratação de aprendizes ainda no mês de setembro. Foram notificadas 136 empresas e a expectativa é que 1.304 jovens sejam contratados”, explicou a auditora fiscal do trabalho Simone Brasil, coordenadora da aprendizagem no Estado. Segundo o IDEB de agosto de 2025, o potencial de aprendizagem em Pernambuco é de 34.490 jovens, mas apenas 20.523 estão contratados — 59,5% do total esperado. A audiência contará com representantes do MPT, TRT, MPPE e Fórum da Aprendizagem, reforçando a articulação entre órgãos públicos e entidades para ampliar o cumprimento da lei. A contratação de aprendizes é obrigatória para empresas com sete ou mais empregados em funções que demandam formação profissional. A cota varia de 5% a 15% desses trabalhadores, e o descumprimento pode gerar sanções legais. A iniciativa faz parte da Semana Nacional da Aprendizagem, instituída em 2016 pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). A programação inclui campanhas, audiências públicas, mutirões de contratação e parcerias com instituições formadoras, destacando a importância social e corporativa da inclusão de jovens no mercado de trabalho. 📅 ServiçoAudiência Coletiva sobre Aprendizagem ProfissionalData: 10 de setembro de 2025Horário: 9hLocal: Universidade Católica de Pernambuco – Rua do Príncipe, 526, Boa Vista, Recife – PE, Bloco G, Auditório G2

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Sobre a nova lei de parcelamento, uso e ocupação do solo do Recife

*Por Francisco Cunha Desde os bancos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde me graduei em Arquitetura e Urbanismo, que achava esquisito o contraste entre a quantidade de leis urbanísticas existentes no País e a má qualidade da urbanização das cidades brasileiras. Depois que me formei, tomei outro rumo profissional, comprei um carro, entrei nele e passei 25 anos “fora da cidade” (isso porque, mais adiante entendi, que quem só se locomove de carro fica fora da cidade mesmo que continue morando nela). A coisa continuou assim até que decidi ilustrar um livro que estava escrevendo sobre a história de Pernambuco com fotos do Recife contemporâneo baseado no entendimento de que “O Recife é o museu vivo da história de Pernambuco”, frase do historiador Leonardo Dantas Silva. Fazendo, de dentro do carro, o registro dos locais para o estudo fotográfico, me dei conta de que não conseguia ver tudo e decidi que, terminado o livro, iria caminhar pela cidade para tentar descobrir o que não estava conseguindo de forma motorizada. 15 anos depois dessa decisão e após ter caminhado cerca de 50 mil quilômetros dentro do Recife (mais do que a circunferência da Terra, o que me faz dizer que “circulei o mundo inteiro sem sair do Recife”), uma realidade completamente nova se abriu para mim. Mergulhei no estudo do Urbanismo que havia deixado na faculdade (tão profundamente que hoje me considero “pós-graduado em Urbanismo pelos pés”) para entender o mal-estar que havia me causado o retorno pedestre à cidade. A conclusão a que cheguei, depois de muito estudar, caminhar e refletir, inclusive refletir caminhando, foi a de que o Recife, após ter estado, até a década de 1940, na vanguarda da discussão urbanística nacional (e, mesmo, mundial), a partir de então foi vitimado por um duplo “atropelamento”: (1) populacional (a população passou de cerca de 500 mil habitantes em 1950 para 1 milhão em 1970); e (2) automobilístico (a frota passou de alguns raros veículos para cerca de 800 mil atualmente, caminhando rapidamente para atingir em breve o recorde de 1 milhão, quase um por habitante). O resultado foi que o controle urbanístico restou na prática perdido e a cidade se transformou no que passei a chamar de “quebra-cabeças desmontado”, uma espécie de “colcha de retalhos” de loteamentos acrescentados ao tecido urbano sob a regulação de uma legislação profusa, confusa e, em boa medida, contraditória, com a completa perda das visões de modelo de organização urbanística e estratégica de longo prazo. As antigas estradas (de João de Barros, de Dois Irmãos, do Arraial, das Ubaias, do Encanamento, de Água Fria, de Beberibe, de Pau D’Álho, de Limoeiro etc., onde só transitavam pessoas a pé, de cavalo ou de carroça) se viram transformadas em avenidas de quatro faixas de rolamento, cheias de carros que passaram a ocupar todos os espaços públicos disponíveis, inclusive as calçadas para estacionamento. Em consequência, o Recife passou a aparecer nas pesquisas e nas manchetes como uma das mais engarrafadas do país e, mesmo, do mundo. Para piorar, no início do Século 21, o Recife começa a despontar no noticiário nacional como a capital mais violenta do País. Foi então que um grupo de pessoas que militava na cidadania empresarial resolveu, em 2008, criar o Observatório do Recife para tentar entender, via indicadores, o que estava acontecendo. Como eu já fazia caminhadas em pequenos grupos, recebi o convite do Observatório para guiar as caminhadas temáticas Olhe Pelo Recife e, antes da campanha eleitoral de 2012, coordenar o projeto O Recife que Precisamos. Essas duas iniciativas possibilitaram, após a escuta de especialistas e da população, a construção de uma proposta que enfatizava cinco prioridades: (1) Retomada do Planejamento de Longo Prazo; (2) Retomada do Controle Urbano; (3) Destravamento da Mobilidade; (4) Recuperação do Centro da Cidade; e (5) Revitalização do Rio Capibaribe. Essas prioridades foram apresentadas a todos os candidatos a prefeito e amplamente discutidas na campanha, a ponto de serem incluídas no programa de governo da chapa vencedora (Geraldo Julio / Luciano Siqueira). Como consequência, desde então (já que o projeto foi renovado e reapresentado a cada eleição subsequente): já estamos na segunda edição do Plano Recife 500 Anos (durante as discussões, descobrimos que o Recife será a primeira capital brasileira a completar 500 anos em 2037); os outros modos de deslocamento sustentáveis que não o motorizado (a pé, de bicicleta, por transporte coletivo) foram ampliados com melhores calçadas, maior malha cicloviária e faixas azuis para o transporte público; foi criado o programa Recentro com um gabinete do Centro do Recife e um plano de longo prazo chamado O Centro do Recife na Rota do Futuro; e, por último mas não menos importante, o Parque Capibaribe, resultado de uma pioneira pesquisa (que durou sete anos), aplicada de urbanismo, realizada pela Prefeitura do Recife e a UFPE. No meio de todo este percurso foi ficando ainda mais evidente o emaranhado legal, incluído o resultante de um plano diretor mal feito e mal revisado (com uma pandemia pelo meio), leis superpostas, com dispositivos conflitantes e desatualizadas, numa verdadeira barafunda jurídica, apenas sobressaindo-se, como exceção “benigna”, a chamada Lei dos 12 Bairros (Lei Ordinária Nº 16.719 de 2001) que definiu parâmetros urbanísticos mais “civilizados” para os 12 bairros lindeiros ao Rio Capibaribe pela sua margem esquerda (Derby, Espinheiro, Graças, Aflitos, Jaqueira, Parnamirim, Santana, Casa Forte, Poço da Panela, Monteiro, Apipucos e parte do bairro Tamarineira). Por conta deste reconhecimento tive, inclusive, a oportunidade e a satisfação de escrever um livro, em parceria com Luiz Helvécio, Norma Lacerda e Paulo Reynaldo, sobre a importância da Lei dos 12 Bairros para o Recife. Esta situação de confusão legal perdurou até que, na atual gestão municipal, o secretário de Desenvolvimento Urbano, Felipe Matos, liderou, em boa hora, a equipe do Instituto Pelópidas Silveira (a instituição responsável pelo planejamento urbano da cidade) na revisão da legislação defasada e na construção participativa de uma nova Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo do Recife (LPUOS) que dirimisse as contradições e dotasse a

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