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COOPERATIVA MULHERES

Cooperativa de Mulheres do Catimbau é inaugurada com foco em bioeconomia e saberes tradicionais da Caatinga

Iniciativa integra projeto nacional e reforça protagonismo feminino no Semiárido a partir do uso sustentável do licuri, ou ouricuri, como é conhecido em Pernambuco. A Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro, acaba de ganhar mais um importante marco em sua trajetória de valorização e uso sustentável: a inauguração da Cooperativa de Mulheres do Catimbau, no município de Buíque (PE), ocorrida no Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho. A nova cooperativa é resultado de esforços conjuntos do projeto “Fomento ao processamento e comercialização do licuri como estratégia de geração de renda para mulheres extrativistas e desenvolvimento sustentável no vale do Catimbau em Pernambuco’’ financiado pela Facepe e coordenado pelo professor Pedro Israel Cabral de Lira do Departamento de nutrição/UFPE e do projeto “Cadeia Produtiva do Licuri – Inovação Sustentável para a Bioeconomia da Caatinga-Fase2” financiado pela Finep e coordenado pela professora Maria Tereza dos Santos Correia do Departamento de Bioquímica/UFPE. A cooperativa recém-criada integra uma cadeia produtiva que tem como eixo o aproveitamento integral do licuri, palmeira nativa da Caatinga. Por meio do projeto, estão sendo desenvolvidas pesquisas com o óleo da amêndoa e o resíduo do fruto, com foco na geração de novos produtos e maior valor agregado. Além disso, as ações envolvem a capacitação de moradores locais e o fortalecimento de boas práticas de manejo, promovendo uma alternativa concreta de desenvolvimento sustentável para as comunidades do Semiárido. O licuri é uma das espécies nativas da Caatinga que vem sendo mapeada com potencial para inovação sustentável para Bioeconomia do Semiárido pelo Núcleo de Bioprospecção da Caatinga- Nbiocaat, coordenado pelas professoras Maria Tereza dos santos Correia e Márcia Vanusa da Silva do departamento de Bioquímica/UFPE que desde 20213 atuam diretamente com validações científicas a partir do conhecimento de comunidades tradicionais, fortalecendo o protagonismo local e promovendo inclusão produtiva, especialmente entre mulheres. Espera-se que os resultados científicos obtidos desde a criação do Núcleo também contribuam para o estabelecimento de políticas de desenvolvimento científico e de inovação tecnológica, a partir do potencial florístico do Semiárido Brasileiro. A criação da cooperativa é um dos frutos de mais de uma década de atuação do NBIOCAAT tem desenvolvido ações de extensão, mapeamento etnobotânico e formação científica em escolas públicas. Ao longo desse período, foram coletados saberes de mais de 50 comunidades do Semiárido e realizados projetos como o “Ciência na Caatinga”, que despertou a curiosidade científica de mais de 5 mil estudantes sobre o potencial da flora local. O esforço coletivo fortalece a conexão entre universidade e território, conhecimento e transformação social. LICURI – Conhecido como “ouro do Semiárido”, o licuri (Syagrus coronata) é uma palmeira nativa da Caatinga que desempenha um papel fundamental na cultura, na alimentação e na economia das comunidades tradicionais do Nordeste. Suas amêndoas são altamente nutritivas e seu óleo possui propriedades terapêuticas e cosméticas, sendo cada vez mais valorizado em pesquisas científicas e no mercado de produtos naturais. Além disso, o licuri representa uma alternativa sustentável ao extrativismo predatório, já que seu aproveitamento pode gerar renda sem comprometer a regeneração da planta nem o equilíbrio ecológico do bioma. O fortalecimento da cadeia produtiva do licuri, portanto, une preservação ambiental, inovação tecnológica e inclusão social.

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Lançamento da IGNITE no Nordeste marca novo avanço na cirurgia plástica estética

Thiago Morais será embaixador oficial da marca e compartilhará sua expertise como speaker em eventos nacionais e internacionais O cirurgião plástico pernambucano Thiago Morais é o responsável por trazer ao Nordeste a plataforma IGNITE, com a ponteira Quantum RF, um dos equipamentos mais avançados em procedimentos corporais. Desenvolvida pelo colombiano Alfredo Hoyos, criador da técnica de lipo HD, a tecnologia tem como principal diferencial a atuação eficaz na retração da pele, sem cicatrizes visíveis. Esta é a primeira unidade da IGNITE instalada na região. O primeiro contato do médico com a tecnologia ocorreu em Verona, na Itália, onde ele participou de um treinamento intensivo. Desde agosto de 2024, Morais utiliza o equipamento em seus procedimentos, apostando nos benefícios técnicos e clínicos da plataforma, como maior precisão, segurança e resultados mais naturais em contorno corporal e lipoescultura. Pelo pioneirismo, Thiago Morais foi convidado pela Skintec, distribuidora da IGNITE no Brasil, para integrar o grupo de embaixadores da marca, que agora participa ativamente da difusão dessa tecnologia no país.

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ricardo usina seguros

“Estamos entrando no mercado de franquias de seguros e iniciamos uma fusão”

Ao assumir a Usina do Seguro, o atual CEO da empresa, Ricardo Rodrigues, acreditava não ter aptidão para vendas, que é a principal atividade do setor. Ele investiu em conhecimento, consultorias e psicoterapia. Hoje a corretora apresenta um crescimento consistente, baseado numa gestão arrojada, que incorpora estratégias pouco usuais no mercado, como investir em franchising e iniciar um processo de fusão. Desde 2008, quando Ricardo Rodrigues passou a ser o CEO da corretora Usina do Seguro, a empresa familiar não para de crescer. Dois anos após assumir os negócios, o crescimento passou a ser de dois dígitos. Até 2018, esse percentual ficou entre 10 e 15% ao ano e, em 2020, 30%. No ano passado o faturamento alcançou os R$ 18 milhões, 8% a mais do que em 2023, performance que prevê repetir em 2025.  O número de clientes saltou de uma média de 500 para 3 mil e o de funcionários de 6 para 46. Antes a sede da empresa era alugada e hoje conta com duas unidades próprias. Para ampliar ainda mais o desempenho dos negócios, Ricardo Rodrigues resolveu inovar: entrou no mercado de franquias de seguro e iniciou uma fusão com outra corretora do mercado pernambucano. O mais surpreendente é ele afirmar que não tinha aptidão para vendas, uma atividade essencial no setor de seguros. “Comecei a estudar, a ler muitos livros sobre comportamento, empreendedorismo, gestão, pessoas. Contratei consultorias de RH. Entrei em psicoterapia. Por isso, viramos referência no mercado”, revela o empreendedor que, nesta entrevista a Cláudia Santos, aborda em detalhes a história dessa virada no comando da corretora.   Conte um pouco sobre trajetória da Usina do Seguro. Como surgiu a empresa? É uma longa história.  Nós temos 45 anos de história e resumidamente ela nasce lá em 1979 com minha mãe, Adeilda Júlia, vendendo plano de saúde. Nessa época eu tinha 2 anos. Entre os anos de 1983 e 1984, ela formaliza a empresa. Na época, chamava-se Nordeste Comercial e representava o plano de saúde Golden Cross. Então, ela e meu padrasto, Cícero, a quem chamo de pai, abrem a corretora e começam uma jornada para empreender de forma organizada, com CNPJ, contratando colaboradores, angariando vendedores.  Estudei administração de empresas, fiz cursos de pós-graduação e, em 2008, assumi a corretora. Em 2002, abri a corretora Usina do Seguro porque meu interesse era trabalhar com seguros de vida, de carro e residencial. Hoje, vendemos todos os tipos de seguro, mas os em que somos especialistas e estão entre os que mais vendemos são: plano de saúde, odontológico, seguro de automóvel, seguro residencial, seguro de vida e seguro de consórcio.  Em 2014, abri uma filial em Petrolina. Nossa empresa é familiar mas nenhum irmão quis tocar o negócio, então o processo de sucessão foi tranquilo, uma sucessão bem planejada. Hoje, o jurídico está a cargo do meu irmão. Nesse processo de sucessão, ele veio para dentro da empresa. Em relação à gestão, tenho uma tia que é supervisora de vendas, mas também já tivemos que desligar alguns familiares. Não é porque é uma empresa familiar que deixa de ser um negócio.  Na gestão da filial do Recife, meus pais não participam. Aqui e acolá, peço um conselho para eles, porque não vou desperdiçar essa sabedoria. Hoje eles comandam a filial de Petrolina desde 2018.  Em relação à gestão, quais competências o senhor teve que desenvolver para estar à frente da empresa?  A minha maior dificuldade é que minhas habilidades comportamentais eram muito voltadas para a parte financeira. Amo uma planilha, dados, e, de repente, fiquei à frente de uma corretora de seguros que tem que vender, uma empresa majoritariamente de venda. Precisei desenvolver outras habilidades comportamentais.  Em 2015 me foi sugerido procurar uma coach para desenvolvimento pessoal. Confesso que eu era resistente, mas fui. Fiz os testes e saiu o resultado de 72% inapto ao cargo de diretor de uma empresa de vendas. Fui um tanto quanto arrogante com a moça, confesso. Eu disse: “a empresa só vem crescendo, imagina se eu fosse apto”. Ela respondeu: “imagine, se você fosse apto, você poderia crescer e desperdiçaria menos energia, você poderia estar num patamar melhor”. Ela falou uns cinco minutos eu fiquei olhando e disse, “está contratada”.  Aí comecei um processo em novembro de 2015 que dura até hoje. Comecei a estudar diferente, a ler muitos livros, não mais sobre matemática, sobre física, mas sobre comportamento, empreendedorismo, gestão, sobre pessoas. Contratei consultorias de RH para a empresa, para desenvolver todas as pessoas, todas as lideranças. Com isso, comecei a dar uma virada em como me comportar como gestor. Entrei em psicoterapia e isso explodiu minha cabeça não só enquanto gestor, mas enquanto pessoa, cidadão, porque comecei a cuidar das pessoas de maneira natural.  Por isso, viramos referência no mercado e não planejei isso.  Hoje vários colegas e concorrentes me procuram para entender como transformei essa energia, esse clima da empresa e dou orientação sobre como eles também podem melhorar seus processos, suas relações humanas nas suas empresas. Acredito muito em pessoas, na educação, em Deus, acredito na fé.  Isso se reverte nos negócios? A empresa vem crescendo ao investir em gestão e cuidado com as pessoas?  Sim. O segredo do negócio é cuidar das pessoas, continuar estudando, buscando conhecimento e buscar Deus com todos os seus preceitos, valores e premissas. Quando assumi a empresa, em 2008, não estávamos num bom momento. O mercado estava bom, mas a corretora, não. Naquela época meu pai tinha uma operadora de saúde que estava faturando e a corretora passou a não ser mais o negócio principal da família, foi quando eu entrei. Ali, não vínhamos crescendo e, sim, diminuindo.  Dois anos após eu assumir, voltamos a crescer dois dígitos por ano. Até 2018, mantivemos um crescimento entre 10 e 15% ao ano. Em 2020, crescemos 30% ao ano. Em relação às pessoas, saímos de 6 funcionários, em 2008, e hoje estamos com 46. Tínhamos uma média de 400 novos clientes por mês, hoje essa média é de 3 mil novos clientes

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Artista Geoneide. Foto de Rod Souza Leao

Torre Malakoff inaugura mostra coletiva com cinco artistas contemporâneos

Exposição “Observa 3” ocupa térreo e primeiro andar com obras que abordam identidade, território e memória no Sul Global. Foto: Rod Souza Leão A Torre Malakoff, no Bairro do Recife, abre suas portas nesta quarta-feira (18), às 19h, para a exposição coletiva Observa 3, reunindo obras de cinco artistas selecionados no edital de ocupação do equipamento cultural gerido pela Fundarpe, órgão do Governo de Pernambuco. A mostra ocupa o térreo e o primeiro andar do espaço com trabalhos de Ana Neves, Geoneide Brandão (na foto), Ícaro Galvão, Luciana Borre e Paulo Oliveira. A entrada é gratuita e o público terá acesso a ações educativas, como visitas mediadas e oficina de cianotipia. “A exposição Observa 3 é mais uma ação do Governo de Pernambuco, através de um equipamento gerido pela Fundarpe, em prol da valorização cultural do Estado, promovendo a fruição do setor das Artes Visuais e destacando novos talentos”, afirma a presidente da Fundarpe, Renata Borba. A curadora Carol Chaves Madureira destaca o papel do espaço como vitrine para novos nomes: “Essa exposição coletiva é um super fomento do Governo para novos artistas, é muito importante que dentro do Estado tenha um espaço que a gente possa oportunizar que artistas novos sejam exibidos”. O artista recifense Ícaro Galvão apresenta no térreo a série “Encontros Monumentais”, composta por nove obras em cianotipia com infusões de vegetais, que retratam formações rochosas do interior pernambucano. Já no primeiro andar, a mostra “Tropical Trópico: aqui tudo derrete”, de Ana Neves, articula pintura, texto e desenho para abordar deslocamentos geográficos e raciais nas periferias do Sul Global. Em “Entre nós todo o indizível se faz presente”, Geoneide Brandão traz obras que exploram afeto e dissidência de gênero como resistência e construção simbólica. Luciana Borre, por sua vez, apresenta “?Toda vez que me perco de mim?”, uma experiência sensorial e poética em tapeçarias, vídeos e bordados produzidos no contexto pandêmico. A artista se debruça sobre o autoconhecimento e o isolamento como motor criativo. Já Paulo Oliveira, escultor e velejador de Moreno, exibe parte de seu acervo esculpido em madeiras reaproveitadas, com obras que refletem a relação entre o artista, o mar, o tempo e os sonhos. ServiçoExposição Observa 3📍 Praça do Arsenal da Marinha, s/nº – Bairro do Recife🗓 Terça a sexta-feira, das 10h às 17h | Domingos, das 15h30 às 19h📞 (81) 3184-3180 | ✉️ torre.malakoff@gmail.com🎟 Entrada gratuita

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Festa Junina Sensivel e Alegre

Como tornar o São João mais acolhedor para pessoas neurodivergentes

Segundo a psicoterapeuta da Clínica Mundos, Ana Paula Calado, Neurodivergentes podem ter desconfortos e até crises, mas é possível ajudá-los O colorido vibrante das bandeirinhas, o cheiro inconfundível das comidas típicas, as batidas da música, o calor das fogueiras e o estrondo dos fogos: o São João é uma celebração rica em sensações. Para muitos, essa mistura é parte da mágica da festa. Mas, para pessoas neurodivergentes — como aquelas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), TDAH ou outras condições —, esse turbilhão sensorial pode gerar sobrecarga, ansiedade e até crises. A alegria das quadrilhas e brincadeiras de grupo pode rapidamente se tornar um desafio para quem lida com hipersensibilidade a ruídos, cheiros, toques ou luzes. A fumaça da fogueira, os tecidos das roupas típicas e o inesperado dos sons e movimentos são apenas alguns dos gatilhos que podem afetar crianças, adolescentes e adultos neurodivergentes. Especialistas alertam que, com pequenas adaptações e uma dose generosa de empatia, é possível fazer do São João uma experiência mais inclusiva e respeitosa para todos. “O que acontece é que, para o cérebro neurodivergente, esse é um momento de sobrecarga de informações, que gera ansiedade”, explica Ana Paula Calado, psicoterapeuta da Clínica Mundos, que atua no tratamento terapêutico das neurodiversidades.  Um dos ícones mais tradicionais das festas juninas, a fogueira, pode ser também um dos maiores desafios para pessoas neurodivergentes. O calor intenso, a fumaça densa e o cheiro característico são estímulos fortes que nem todos conseguem processar com facilidade. Além disso, o barulho dos fogos de artifício, tão comum durante o São João, pode provocar sustos, desconforto e até crises sensoriais, especialmente em crianças com hipersensibilidade auditiva. “O cheiro intenso da fogueira ou o som abrupto dos fogos pode ser extremamente desconfortável para pessoas com hipersensibilidade sensorial. Por isso, adaptar os ambientes e oferecer espaços mais tranquilos é essencial”, orienta Ana Paula Calado. Quando o arraiá vira desafio, o jeito é antecipar, ensaiar, respeitar Para tornar o São João mais acessível e acolhedor, a preparação pode fazer toda a diferença. Criar roteiros visuais com fotos do ambiente, mostrar vídeos das quadrilhas ou fazer pequenos ensaios com amigos e familiares são estratégias que ajudam a antecipar os estímulos da festa. Essa previsibilidade traz mais segurança emocional e reduz as chances de sobrecarga sensorial. Outra medida importante é respeitar o ritmo de cada criança: se ela preferir apenas observar, sem participar ativamente, isso também deve ser valorizado. Muitas famílias recorrem a fones abafadores de som e conversas prévias sobre o que esperar da celebração, estratégias simples que promovem conforto. E já começam a surgir boas práticas em festas e escolas, como os chamados “horários tranquilos”, com sons e luzes reduzidos — uma alternativa inclusiva que acolhe não só pessoas neurodivergentes, mas também idosos e bebês. “Uma dica importante é respeitar o tempo da criança. Ela não precisa estar na quadrilha se isso causar sofrimento. Ela pode estar ali de outro jeito, no seu tempo, com acolhimento e apoio”, orienta Ana Paula. Adaptações que fazem a diferença “A inclusão é um processo contínuo e afetuoso. Quando pensamos nas necessidades sensoriais e emocionais de cada um, estamos dizendo: você é bem-vindo, do seu jeitinho. E isso é o que realmente importa numa festa popular como o São João” – Ana Paula Calado.

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Cinema pernambucano em destaque: “O Último Azul” abrirá o Festival de Gramado

Filme de Gabriel Mascaro, premiado em Berlim e Guadalajara, estreia no Brasil em agosto e já tem distribuição em 15 países Com trajetória marcada por prêmios internacionais, o longa-metragem O Último Azul, de Gabriel Mascaro, foi escolhido para abrir a 53ª edição do Festival de Cinema de Gramado, que acontece de 13 a 23 de agosto, no Rio Grande do Sul. A produção protagonizada por Denise Weinberg, com Rodrigo Santoro, Adanilo e a cubana Miriam Socarrás, terá sua estreia nacional na Serra Gaúcha antes de chegar aos cinemas brasileiros em 28 de agosto, sob distribuição da Vitrine Filmes. Premiado com o Urso de Prata no Festival de Berlim, o filme também conquistou reconhecimento no Festival de Guadalajara, no México, levando os troféus de Melhor Filme Ibero-Americano de Ficção e de Melhor Interpretação para Denise Weinberg. Com roteiro ambientado em um Brasil amazônico e distópico, a obra narra a jornada de Tereza, uma idosa que desafia seu destino de exílio compulsório para realizar um último desejo. “Quando fazemos filme brasileiro, o que mais queremos é mostrá-lo para o Brasil”, afirma Gabriel Mascaro. Desde sua estreia na Berlinale, O Último Azul vem percorrendo os principais festivais de cinema do mundo, incluindo Sydney, Cartagena, Buenos Aires, Istambul, Lisboa e agora Xangai. O longa, que entrelaça elementos de ficção científica e fábula, tem recebido elogios da crítica internacional por sua sensibilidade, potência visual e densidade temática. A atuação de Denise Weinberg tem sido amplamente destacada por sua entrega e nuances emocionais. O filme é uma produção da Desvia Produções com coproduções do México, Chile, Países Baixos e Brasil, incluindo parcerias com a Globo Filmes e a Vitrine Filmes. Com distribuição internacional já garantida em mais de 15 mercados — entre eles Alemanha, França, México, Austrália e Israel —, O Último Azul se consolida como um dos maiores expoentes recentes do cinema brasileiro contemporâneo no cenário global.

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Avanço da desertificação no Matopiba acende alerta sobre degradação ambiental no Nordeste

Estudo da Sudene revela que mais de 90% do território de alguns municípios já está severamente desertificado A desertificação avança de forma preocupante sobre áreas produtivas do Matopiba, especialmente nos estados do Piauí e da Bahia. Um levantamento inédito da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) identificou os 100 municípios nordestinos com maior percentual de solo severamente degradado. Em algumas localidades, mais de 90% do território já apresenta condições críticas, colocando em risco a segurança hídrica e os meios de subsistência da população. Diante desse cenário, a Sudene firmou uma nova parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC). O acordo tem como foco estruturar ações estratégicas voltadas ao desenvolvimento regional, à modernização da gestão pública e à atração de investimentos. A cooperação técnica permitirá que a Sudene utilize a experiência da ONU na execução de projetos com mais agilidade e eficácia. “Nosso objetivo é sempre a melhoria das condições de vida da população. A economia é um meio para alcançar esse fim, mas o foco é um desenvolvimento inclusivo, que ofereça oportunidades para todos”, afirmou Danilo Cabral, superintendente da Sudene. A parceria se insere em um esforço contínuo da instituição para fortalecer a governança regional e consolidar políticas públicas baseadas em evidências, como já demonstrado em projetos como o PRDNE e os estudos sobre polos produtivos da Região. Além do enfrentamento à desertificação, a nova fase da cooperação prevê a criação de plataformas integradas com dados econômicos, sociais e ambientais, além do fomento à inovação tecnológica e à inclusão socioprodutiva. Ações voltadas à segurança hídrica e alimentar, à transição energética e ao fortalecimento da bioeconomia também serão contempladas. O apoio a cooperativas e pequenos produtores é outro eixo estratégico da iniciativa. Uma das inovações do acordo é o modelo de captação de recursos junto a instituições privadas interessadas no desenvolvimento sustentável do Nordeste. Bancos, fundações e entidades poderão apoiar projetos por meio do PNUD, que será responsável pela gestão dos recursos. “Este acordo nos permite construir uma plataforma sólida para impulsionar a sustentabilidade na região”, destacou Claudio Providas, representante residente do PNUD Brasil.

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Projeto Arteiros Legais promovendo cultura, arte e educação para crianças da rede pública

Com foco nos direitos da criança e do adolescente, iniciativa acontece até amanhã, 18 de junho, em cinco escolas do município A cidade de Belo Jardim, no Agreste do Estado, recebe este mês o projeto Arteiros Legais. A ação, que une oficinas de arte, apresentações teatrais e distribuição de materiais educativos, tem como objetivo despertar a consciência sobre os direitos da criança e do adolescente de forma lúdica, criativa e transformadora. As atividades estão acontecendo até o dia 18 de junho, contemplando cinco escolas públicas municipais com oficinas artísticas, espetáculo teatral e entrega de uma cartilha educativa. Com produção da Tree Cultural e coprodução da REC Produtores, o Arteiros Legais é inspirado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e busca promover a reflexão sobre temas como o direito à educação, saúde, alimentação, lazer, cultura, esporte, convivência familiar, identidade, liberdade, proteção no trabalho e acessibilidade para crianças com deficiência. Por meio de linguagem acessível e envolvente, o projeto transforma esses temas em vivências artísticas significativas e educativas. Hoje (17), pela manhã, até às 12h, será a vez da Escola Municipal Manoel Teodoro de Arruda, e à tarde, das 14h às 17h, as ações ocorrerão na Escola Municipal Professora Maria Antonieta Gomes Barbosa. Já no dia 18, das 9h às 12h, a Escola Municipal Vereador Joaquim Medeiros Cabral receberá o projeto, e, encerrando a programação, das 14h às 17h, será a vez da Escola Municipal Sebastião José da Silva. Cada instituição contemplada recebe uma oficina de artes visuais coordenada por um grupo de arte-educadores, seguida por um espetáculo teatral que apresenta os direitos da criança e do adolescente de forma cênica e apropriada para o público infantojuvenil. A concepção e o roteiro do espetáculo teatral são assinados pelo diretor, roteirista e storyteller Leo Falcão. Durante as oficinas, os estudantes irão criar totens temáticos, cada um formado por telas feitas pelas próprias crianças. Os totens representam os direitos previstos no ECA. As obras produzidas serão utilizadas como cenário da apresentação teatral, em que o ator Lucas Barreto assume o papel do jovem arteiro Uirá que, com humor e sensibilidade, traduz em cena o valor de cada direito na vida cotidiana das crianças e adolescentes. A cartilha O Pequeno Guia dos Grandes Direitos será distribuída ao final das atividades, facilitando o entendimento dos conteúdos discutidos e incentivando o diálogo nas escolas e em casa. O Arteiros Legais é viabilizado por meio da Lei Rouanet, que estimula iniciativas culturais através da dedução fiscal, permitindo que empresas contribuam diretamente para o fortalecimento do acesso à cultura no país. Em Belo Jardim, o projeto conta com o patrocínio das Baterias Moura e o apoio do Instituto Conceição Moura.

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Raul Jungmann debate crise da segurança pública em evento do projeto Pernambuco em Perspectiva

Ex-ministro da Defesa será o palestrante de junho da iniciativa que discute estratégias de desenvolvimento para Pernambuco; evento tem patrocínio do Banco do Nordeste e do Governo Federal. O ex-ministro da Segurança Pública e da Defesa, Raul Jungmann, será o convidado da edição de junho do projeto Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo. Ele ministrará a palestra com o tema “O Grave Problema da Segurança Pública no País e nos Estados tem jeito?”, contribuindo com a reflexão sobre um dos desafios mais urgentes do Brasil contemporâneo. O evento acontece nesta terça-feira (17), com recepção às 18h30 e conta com o patrocínio do Banco do Nordeste e do Governo Federal. A iniciativa é realizada pela revista Algomais, em parceria com a Rede Gestão, e visa discutir caminhos para um novo modelo de desenvolvimento para Pernambuco. A cada edição, especialistas em economia, desenvolvimento sustentável, gestão pública e inovação se reúnem com empresários, gestores e formadores de opinião. As palestras seguem os pilares do projeto: educação de alta qualidade; sustentabilidade ambiental e climática; gestão pública eficaz; ciência, tecnologia e inovação; empreendedorismo dinâmico; e infraestrutura adequada. O projeto conta com a coordenação de Ricardo de Almeida, Francisco Cunha e Fábio Menezes, sócios da TGI Consultoria. A edição será realizada no auditório do novo Empresarial RioMar 05 e as vagas são limitadas. Os interessados devem preencher o formulário de inscrição disponível no link: https://pernambuco.algomais.com/ Confira os conteúdos do encontro Pernambuco em Perspectiva: 🔹 Apresentações em slides.🔹 Matéria publicada na revista Algomais.

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Pães e Delícias vive auge junino com novo cardápio que une tradição e inovação

Com cardápio completo, casa aposta no São João para atrair turistas e moradores com receitas regionais e opções saudáveis A Pães e Delícias, tradicional padaria de Caruaru, está vivendo um de seus melhores momentos do ano com a chegada do São João. “É o segundo melhor momento do ano, quase igual ao Natal. Muito forte”, afirma Elijames Laureano, diretor da casa. O movimento junino aquece as vendas de delícias típicas como bolo de milho, fubá, mandioca, Souza Leão, engorda-marido e, claro, o pé de moleque artesanal, feito sem farinha de trigo nem corante — sua cor característica vem do açúcar mascavo. Além dos moradores, a Pães e Delícias se consolidou como parada obrigatória para turistas que chegam a Caruaru, especialmente durante o São João, quando a cidade se transforma no principal polo de festas juninas do país. “Hoje, se alguém chega em Caruaru, o morador já traz para a Pães. Muitos visitantes passam por aqui”, afirma Elijames Laureano. A combinação de comidas típicas feitas com ingredientes regionais e ambiente acolhedor faz da padaria uma referência para quem busca viver uma experiência gastronômica. A Pães e Delícias tem conquistado público também para sua linha de produtos zero açúcar, pensada especialmente para quem tem restrições alimentares ou busca uma alimentação mais equilibrada, sem abrir mão do sabor. Entre os destaques estão o tradicional pé de moleque e o bolo de macaxeira, ambos em versões sem adição de açúcar, que mantêm o sabor autêntico das receitas juninas. MATURIDADE DA UNIDADE MAURÍCIO DE NASSAU Ao inaugurar sua nova loja, há quatro anos, a proposta inicial era priorizar o serviço à la carte. No entanto, os clientes esperavam reencontrar o tradicional self service. “Poucas horas depois de abrir, percebemos que o cliente queria o que sempre encontrou na casa”, explica Elijames. O resultado foi um modelo híbrido, que respeita os hábitos dos frequentadores e introduz novidades com cautela e escuta ativa. Nos últimos anos, vários produtos foram sendo agregados ao cardápio para atender a pedida dos consumidores e a proposta da nova casa. Nessa fase de conclusão do cardápio, a Pães e Delícias acaba de lançar novos pratos à la carte, como salmão e filé mignon, além de opções regionais como cuscuz com camarão à nata e carne de sol à nata. Sanduíches reforçados com proteínas — como cupim, rosbife, charque e frango — também foram incorporados, atendendo à proposta de oferecer refeições completas em forma prática. “A ideia é que sete pessoas entrem na loja e cada uma consiga achar algo do seu interesse, com variedade suficiente”, conclui o empresário. O cardápio inclui ainda sucos funcionais com até 75% de fruta in natura.

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