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O homem que mudou Pernambuco (junho)

Se você revisitar a história pernambucana, vai encontrar a economia da cana-de-açúcar como causa da elevação de Pernambuco ao patamar de a mais próspera capitania da colônia. A monocultura canavieira, no entanto, a par de produzir riquezas, inibiu nosso espírito empreendedor. Indústrias, cingidas praticamente a tecidos e fumo, quase não existiam, exceto duas usinas de açúcar. O mais era insignificante, do ponto de vista econômico, e empresarialmente amadorístico. Mesmo assim, com os pés fincados no solo árido do atraso, Pernambuco tinha a visão focada no desenvolvimento. O comercio, por seu turno, não diferia do cenário industrial. O significativo era controlado pelos estrangeiros, o irrelevante, pelos brasileiros. Isso, contudo, não se esgotaria aí. Os dourados anos 1950 assistiram ao nascimento de importantes iniciativas brotadas do clima desenvolvimentista da época, como a Sudene, embora ainda mais importante haja sido a concertação política que resultou no movimento Frente do Recife. O sonho de modernidade acalentado pelos pernambucanos estava ao alcance da mão, e teria como instrumento a política, chegando-se à chapa encabeçada por Cid Sampaio, que derrotou João Cleofas de Oliveira. Além de eloquência e da inteligência fulgurante, Cid Sampaio era apoiado por uma das maiores campanhas políticas de Pernambuco, a primeira do gênero produzida por uma agência de publicidade, que se fez procedimento hoje tão corriqueiro. Como hoje, faziam-se, inclusive, as pesquisas de opinião, tão fundamentais para o êxito da candidatura. Slogans, textos para jornais e rádios (os principais meios de comunicação da época), eram discutidos amplamente. Ancorava tudo, a Vicar, agência de Vicente Silva, realizador, depois, da Fecin, famosa feira recifense. Atenta às oportunidades, a agência funcionou bem. Tanto que pouco antes da votação, diante da greve dos produtores, publicou anúncio no Diario de Pernambuco, com o título “um líder para o Estado líder do Nordeste”. Salientava ser Pernambuco o Estado que liderava o Nordeste, mas que, para corresponder à realidade, precisava ter o que há muito não tinha, um líder. Alguém como Cid Sampaio, que nunca falhara nos momentos decisivos da vida pernambucana, como o movimento do Código Tributário, que deixou de ser reivindicação de uma classe, tornando-se repúdio do povo à prepotência, ao desmando, à má-fé. Eleito em 3 de outubro de 1958 governador de Pernambuco, ele tomou posse em 31 de janeiro do ano seguinte, inaugurando novos tempos para o Estado. No seu governo foi construída a Companhia Pernambucana de Borracha Sintética (Coperbo), voltada para produzir a borracha a partir do álcool da cana-de-açúcar. Isso sem tomar empréstimo, mas com o dinheiro do ICM, que tivera a arrecadação aumentada com a emissão dos Bônus BS, selos entregues ao comprador por ocasião da compra de mercadorias. Não foi só isso. Criou o Banco de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco (Bandepe) e instalou na capital pernambucana a Cilpe, fábrica de laticínios e de beneficiamento de leite, com unidades receptoras do produto nas principais bacias leiteiras do Estado. Politicamente, ele se caracterizou pelo pragmatismo com que defendeu os interesses pernambucanos. Opôs-se ao Movimento Militar de 1964, porém filiou-se à Arena, partido situacionista, e por ele foi eleito, em 1966, deputado federal. Em 1978, candidatou-se a senador em uma sublegenda da Arena, enfrentando como adversários Jarbas Vasconcelos do Movimento Democrático Brasileiro, o famoso MDB, e Nilo Coelho, este também da Arena, contudo apoiado pelo governador Moura Cavalcanti. Graças à soma dos votos das duas sublegendas da Arena, Nilo Coelho sagrou-se vencedor, e Cid Sampaio, segundo votado, como seu suplente. Quando Nilo Coelho faleceu, em 1983, Cid passou a ocupar, em caráter permanente, o cargo de senador, até o fim do mandato, em 1987. Mas sua dinâmica não se limitou à política. Também esteve à frente das causas classistas, tanto que ocupou vários e destacados cargos, como presidente da Federação das Indústrias e primeiro presidente eleito do Centro das Indústrias, criado para realizar estudos econômicos comparativos entre as diferentes regiões brasileiras, assumindo também a presidência da Cooperativa dos Usineiros. Foram incontáveis as homenagens recebidas por ele. Entre as tantas que lhe foram outorgadas: a Medalha de Mérito Tamandaré; a Medalha do Mérito Industrial; a Grã-Cruz da Argentina; a Grã-Cruz da Itália; a Grande Oficial da Ordem do Congresso Nacional; a Medalha do Clube de Engenharia de Pernambuco e, em 2002, o título Expoente de Pernambuco, concedido pela Assembleia Legislativa do Estado. Cid Feijó Sampaio, usineiro e industrial, quinto filho do agricultor e industrial Mendo de Sá Barreto Sampaio e de Sofia Feijó Sampaio, formou-se em química, no Recife, e em química Industrial, no Rio de Janeiro. Estudou ainda mais, engenharia civil, seguido por engenharia industrial, sociologia e biologia, formando-se em todos. Como se viu, foi um homem versátil, vasto, intelectualmente inquieto, instrumentado para discutir os problemas não só de Pernambuco, mas do Brasil. Nascido e morrido no Recife, o homem que mudou Pernambuco veio ao mundo em 7 de dezembro de 1910 e dele se foi em 30 de setembro de 2010, às vésperas de completar 100 anos. *Por Marcelo Alcoforado

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7 mil alunos de PE nas Olimpíadas de Língua Portuguesa

A 5ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro recebeu 7.359 inscrições em Pernambuco. Além da rede estadual de ensino, o Programa teve adesão das secretarias de educação de todos os 185 municípios do estado. Com isso, alunos de 1.777 escolas participam este ano. Em todo o Brasil, foram mais de 170 mil inscrições, com adesão de todos os estados e de 4.874 municípios, somando 39.660 escolas. Agora é hora de colocar a mão na massa e iniciar as oficinas propostas para o processo de produção dos textos, que devem ser enviados até o dia 08 de agosto. “O principal objetivo do Programa é mobilizar os professores para o ensino da Língua Portuguesa, oferecer formação ao docente para o ensino da produção de textos de forma diferenciada. Por isso, as oficinas nas escolas representam a essência do trabalho, onde são desenvolvidas as competências de escrita dos alunos”, explica a superintendente da Fundação Itaú Social, Angela Dannemann. Nesta edição, os professores inscritos receberam um DVD com a Coleção da Olimpíada, composta pelos Cadernos do Professor, que apresenta a sequência didática para o ensino da escrita nos quatro gêneros textuais propostos (Poema, Memórias Literárias, Crônica e Artigo de Opinião). O material está disponível também em versão virtual, com ferramentas interativas, para facilitar a organização do professor, e recursos multimídia, como textos para projeção, áudios e vídeos. A sequência didática proposta pelo Programa auxilia o professor a organizar e conduzir o trabalho com os alunos. Entre as atividades estão leituras para aprofundar o conhecimento sobre o gênero que os alunos irão trabalhar, pesquisas junto à comunidade, dinâmicas e execuções de produção de textos. Os conteúdos foram criados para serem incorporados ao planejamento do ano escolar, sem fugir ao cotidiano da sala de aula. Todas as peças estão disponíveis no portal www.escrevendoofuturo.org.br. O Programa, desenvolvido pela Fundação Itaú Social e o Ministério da Educação (MEC) com a coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), tem como tema “O lugar onde vivo”, que propicia aos alunos estreitar vínculos com a comunidade e aprofundar o conhecimento sobre a realidade. Os professores devem inscrever trabalhos de seus alunos em quatro gêneros textuais, de acordo com as séries: Poemas para alunos de 5º e 6º anos do Ensino Fundamental, Memórias Literárias para 7º e 8º anos, Crônica para 9º e 1º do Ensino Médio e Artigo de Opinião para os estudantes de 2º e 3º anos do Ensino Médio. Seleção e premiação A avaliação dos textos começa pela comissão escolar, que fará a seleção das melhores produções no período de 10 a 19 de agosto. Em seguida, acontecem as etapas municipal e estadual. Deste processo, são escolhidos os 500 trabalhos que seguirão para a semifinal, 125 de cada gênero. As comissões julgadoras são compostas por pais, membros da comunidade, especialistas de universidades, representantes das instituições parceiras, do MEC e da Fundação Itaú Social. Nessa etapa, o grupo é dividido por gênero para a realização dos encontros regionais, que este ano devem ocorrer em Fortaleza (CE), Salvador (BA), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). Na oportunidade, professores e alunos semifinalistas recebem medalhas de bronze, livros e participam de atividades de formação, com oficinas de leitura e escrita e visitas culturais. Para a final da Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, programada para dezembro, em Brasília (DF), são selecionados 152 textos, 38 de cada gênero. Os finalistas receberão medalha de prata, tablet e R$ 350,00 em vale para a compra de livros. No dia 06 de dezembro, acontece a cerimônia de premiação, na qual serão revelados os 20 ganhadores, cinco de cada categoria, que, além da medalha de ouro, levarão para casa um notebook e uma impressora. Suas escolas serão contempladas com laboratórios de informática (compostos por dez computadores e uma impressora), projetor, telão e livros para a biblioteca. Os 500 professores semifinalistas concorreram na categoria Relato de Prática. Os autores dos 28 trabalhos selecionados pela Comissão Julgadora Regional receberão um notebook cada. A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro conta com a parceria da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e do Canal Futura.

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Houve um empobrecimento da imprensa

Jornalista desde adolescente, Geneton Moraes Neto ficou conhecido na tv por suas entrevistas, nas quais sempre conseguia retirar declarações surpreendentes de personalidades. Egresso do movimento Super 8, enveredou para a produção de documentários abordando temas como o exílio de artistas brasileiros na ditadura ou a visão política de Glauber Rocha. Nesta entrevista ele fala de sua infância em Pernambuco, da carreira e do jornalismo na era da web. Como foi sua infância no Recife? Nasci no Recife, minha família inteira por parte de pai era de agrônomos, veterinários. Não tinha nenhuma relação com o jornalismo. Até hoje eu não sei como fui parar nesse negócio. Todos os filhos dos meus pais, que são cinco, nasceram no Recife e até quando eu tinha os 6 anos, moramos em uma escola de São Bento, que fica em um lugar que foi inundado depois para a construção de Tapacurá. Meu pai era professor da escola, que pertencia aos irmãos beneditinos. Tudo na infância parece maior do que realmente é, mas era uma casa bem grande, tinha uma igreja que, aliás, foi a única coisa que sobrou. Fui filmar lá e a igreja fica submersa a maior parte do tempo. Aos 6 anos, nos mudamos para a Torre, onde minha mãe mora até hoje. Como era o bairro da Torre? Quando a gente chegou lá, a rua não era nem calçada. Muitos pais dos meus amigos trabalhavam na fábrica da Torre. Mas minhas melhores lembranças são do Cinema da Torre. Assisti aos filmes de Elvis Presley, dos Beatles, um faroeste chamado O homem que matou o fascínora, que é um clássico. Um filme que me marcou pelo resto da vida foi um de guerra Fugindo do inferno, com Steve Mcqueen. Lembro que a plateia inteira estava torcendo por ele escapar do campo de concentração. Cinema de bairro naquela época era uma presença muito forte. Era um programa obrigatório ir ao cinema e, às vezes, ficar próximo à cabine para conseguir um frame do filme para ficar olhando na luz e levar para casa uma foto do artista. Também jogava futebol na rua e futebol de botão com os amigos. Tinha um campeonato na rua que era uma sensação, era super organizado. Eu estudava no São Luís e lembro que em 1969, quando eu estava no 3° ano, marcávamos para estudar lá em casa, fechávamos a porta do quarto, tirava os livros de cima da mesa, colocávamos os times de futebol de botão. Meu pai me deu uma bronca histórica. A primeira providência que tomei foi esconder meus times de botão. A primeira vez que fui em um estádio de futebol foi para ver Pelé. Foi na Ilha do Retiro, em um Náutico x Santos, que acabou 2 x 0 para o Santos. Meu pai era torcedor fanático do Sport, mas como era Pelé fomos assistir. Vi Pelé três vezes. Três ou quatro anos depois teve outro jogo contra o Náutico que, na época, disputava os grandes campeonatos. Em 1969, quando a Seleção Brasileira, que viria a ser campeã na Copa de 1970, veio participar de um amistoso contra a seleção pernambucana, fui ao treino no estádio dos Aflitos. Eram meus ídolos da infância. Quando o ônibus chegou, todos corremos atrás. A organização acabou liberando a entrada no estádio e teve uma cena de um vão que dava para ver o vestiário. O pessoal meio que fez uma fila para olhar os jogadores lá dentro. Na minha vez de olhar, Pelé estava nu tomando banho. Essa foi a cena que eu vi: Pelé ensaboado tomando banho (risos). Na infância o jornalismo já o instigava? Não tenho a menor ideia do que me instigou. Acho que é de vocação mesmo. Complicado pra mim seria estudar medicina, engenharia, física, química. Naquele tempo você terminava o ginásio e escolhia o curso científico para quem ia fazer medicina, engenharia, e e o clássico para quem fazia humanas. Por algum motivo achei que devia fazer o clássico. Eu não tinha muita vocação pra a carreira da família, um caminho normal era ser agrônomo ou veterinário, mas eu sempre preferi a cidade. No terceiro ano estava na dúvida entre história e jornalismo. Aí optei por jornalismo . Quatro anos antes, em 1970, quando tinha 13 anos, escrevi umas coisas em casa sem a menor pretensão. Aí uma prima do meu pai era jornalista e conhecia Fernando Spencer, do Diario de Pernambuco e perguntou se eu não queria escrever alguma coisa para o suplemento infantil chamado Júnior. Era feito com colaboração das crianças. Mandei e ela levou pro jornal e foi publicado. Depois eu fiz outras coisas com assuntos como a conquista da lua, a transamazônica. Uma vez fui para o treino do Náutico e tinha Bita que era um jogador super famoso na época e saiu a entrevista com ele. Dois anos jornalistas perguntar para Spencer quem era que escrevia. Disseram: deve ser o pai dele que escreve. Aí me chamaram. Fui pela primeira vez numa redação morrendo de vergonha. Uma das primeiras matérias que fiz o diretor do jornal Antonio Camelo disse você vai fazer uma matéria sobre as condições do Hospital da Tamarineira. Fui, o fotógrafo ficou do lado de fora, eu entrei sozinho. Os pacientes ficavam andando e eu fiquei no meio dos pacientes – e eu até brinco dizendo que ninguém notou que eu não era pacientes – aí perguntei como era a comida eles disseram que era horrível, vem pedra dentro da comida, que é sem gosto. Depois falei com a direção do hospital com o fotógrafo, me apresentei como jornalista, mas a deram outra versão, dizendo que o cardápio era muito bem preparado por uma nutricionista. Aí você já aprende que tem duas versões: a oficial e a dos fatos. A partir dali fiquei fazendo matérias. Não era brincadeira não. Eu era repórter como se dizia da editoria geral, chegava às 14h, o chefe de reportagem te dava uma pauta datilografada com quatro matérias em locais diferentes. Você pegava a kombi do jornal que ia distribuindo a gente. A

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Pizza Hut inaugura loja no Shopping Recife

Os consumidores de Recife (PE) já podem comemorar a abertura de mais uma unidade da Pizza Hut na cidade. A operação, instalada na praça de alimentação da 3ª etapa, no 2º piso do Shopping Recife, abre as portas nesta sexta-feira, 10, e funciona no formato Express, garantindo rapidez e qualidade no atendimento. Segundo Agustin Dominguez, diretor de Expansão da Yum! Brands, empresa detentora da Pizza Hut, o crescimento no Nordeste é um dos principais objetivos da marca. "Nossa previsão é inaugurar, nos próximos três anos, cerca de 20 unidades da Pizza Hut na região", afirma. A operação pertence ao franqueado Victor Cantarelli, também à frente da primeira unidade da Pizza Hut em Recife, inaugurada no mês de abril no bairro Boa Viagem. "Estamos muitos felizes com mais esta conquista. Os consumidores da região gostam muito da marca e nos passam cada vez mais segurança de que estamos no caminho certo", diz Cantarelli. "Nosso objetivo é proporcionar a eles a melhor pizza, sempre mantendo o mesmo padrão de atendimento e qualidade da rede", completa. O franqueado ainda afirma que a unidade do Shopping Recife terá uma novidade. "Além das pizzas grandes, também ofereceremos fatias individuais". Para o segundo semestre, Cantarelli prevê a abertura de uma terceira unidade, que será instalada na Zona Norte de Recife. A Pizza Hut atualmente está presente em 100 países com 14 mil restaurantes. No Brasil, são mais de 120 unidades distribuídas em 18 estados. Serviço Pizza Hut Shopping Recife Endereço: R.PE. Carapuceiro, 777, Boa Viagem – Recife/PE Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 9h às 22h | Domingo, das 12h às 21h Cartões de crédito: todos Ticket: Ticket Refeição, Alelo e Sodexo

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Galeria Janete Costa apresenta Inferno Ostentação

A Galeria Janete Costa, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, no Parque Dona Lindu, abre na quinta-feira (16), às 19h, a mostra Inferno Ostentação. A exposição de pintura tem curadoria da Casa Navio (Aslan Cabral) e conta com as principais obras do Coletivo Vacilante, além de uma programação cheia de encontros e atividades. A entrada é franca. O Vacilante é um grupo formado pela união de Alexandre Pons, Rafael Ziegelmaier, Heitor Pontes e Luciano Mattos com o propósito de experimentar criação coletiva em pintura. O nome escolhido pelo Coletivo faz referência à ideia de que os vacilos são tão importantes na vida quanto os acertos. Por isso, eles resolveram assumir a proposta de um processo artístico Vacilante, resultando quase sempre em pinturas carregadas de imagens, tempestades cerebrais, acumulo generoso de camadas e gestos. Tinta óleo, tinta acrílica, spray automotivo, abstração e figurativismos coexistem em suas telas e murais que assinalam a relevância da pintura contemporânea dentro da obra produzida pelo coletivo. Alguns locais da cidade já exibem permanentemente obras do Vacilante, como é o caso do skatepark Marcelo Lyra, localizado na praia de Boa Viagem e da fachada do Irak. Durante os finais de semana, a exposição vai proporcionar encontros em atividades relacionadas a arte e pintura para publico geral incluindo artistas, visitantes espontâneos, adultos e crianças. A mostra Inferno Ostentação fica aberta à visitação de 17 de junho a 31 de julho, nos seguintes horários: quarta à sexta-feira, das 12h às 20h; Sábados e Domingos, das 14h às 20h. Sempre com entrada franca. Serviço: Abertura da Exposição Inferno Ostentação, do Coletivo Vacilante Quando: quinta-feira, 16 de junho Horário: 19h Local: Galeria Janete Costa, Parque Dona Lindu, Recife Período de Visitação: 17 de junho a 31 de julho Horário: Quarta à sexta das 12h às 20h, Sábados e Domingos das 14h às 20h Entrada gratuita Da assessoria de imprensa

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Entrevista com Solange Ribeiro

Entrevistamos a nova diretora do Seminário de Educação Cristã, Solange Ribeiro Araujo. Ela tomou posse do SEC no dia 17 de abril, na Assembleia Anual da União Feminina Batista Missionária do Brasil, que aconteceu em Santos (SP). Ela é formada em educação cristã na casa e também é pedagoga (pela UVA) e pós-graduada em Gestão Educacional (na Faculdade Européia de Administração e Marketing). Ela é educadora da Igreja Batista Central do Ibura. Qual a sua trajetória na área de educação cristã? Já trabalho há 15 anos, tendo passado nas Igrejas Batistas Central em Casa Amarela, IB da Iputinga, PIB em Nova Descoberta e atualmente na Igreja Batista Central do Ibura. Como a Srª recebeu o convite para assumir a direção do Seminário de Educação Cristã? Com surpresa. Nunca me vi como diretora da casa. Cheguei aqui e nunca saí. Depois de formada continuei frequentando essa casa em diversas ações, principalmente das Mensageiras do Rei da União Feminina de Pernambuco, em que sou coordenadora. Como disse, recebi com surpresa, temor e tremor. Orei por seis meses para confirmar. Quais os seus sonhos para o SEC? Sonho com muitos alunos e cursos que possam fortalecer as igrejas. Que cada pastor e igreja entenda a relevância da educação religiosa, identifique os seus alunos vocacionados e os envie para o preparo. Vocacionados existem muitos, preparados são poucos ainda. Atualmente quantos alunos estão matriculados? Unindo nossas turmas de Educação Cristã, dos mestrados e cursos médios são 86 alunos. Pretendemos fazer parcerias com pastores e com as igrejas para se envolverem na obra missionária também preparando novos vocacionados. Algum projeto em mente? Tenho, mas no momento o projeto é oração. Convido todos a orarem. E a partir daí se engajarmos no crescimento desta Casa e na obra missionária.

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IBEF discute redução de custos

O sócio de consultoria da Deloitte Edson Cedraz trouxe ao seminário do Instituto Brasileira de Executivos de Finanças (IBEF) a palestra “Os desafios das reduções de custos e ganhos de produtividade”. Em um período prolongado de redução do dinamismo da economia, a capacidade de reinvenção das empresas foi apresentado como o grande desafio para sobreviver no mercado. O evento aconteceu hoje (09) no Mercure Recife Mar Hotel. “Ter uma boa marca e uma cartela de clientes não é o suficiente para atravessar a crise. É preciso ser capaz de reagir. Quem sobrevive não é o mais forte, mas o que tem capacidade de fazer mudanças”, afirma o consultor. Edson Cedraz apresentou em primeira mão uma pesquisa da Deloitte sobre como as empresas pretendem enfrentar o momento adverso. A principal readequação é a reestruturação na área de treinamento (43%), seguida pelo redução de quadro (36%). Apenas 2% delas sinalizaram que não farão redução de quadro. Sobre as perspectivas para o ano de 2016, o setor mais pessimista é o de “bens e consumo”, enquanto que o mais otimista seria o “setor de saúde”. Edson Cedraz é graduado em Administração de Empresas pela Universidade Católica do Salvador (1998) e pós-graduado em Análise de Sistemas pela Fundação Visconde de Cairú, possui anos de experiência profissional concentrada em Auditoria Interna e Gestão dos Riscos empresariais, em termos estratégicos e operacionais. O IBEF é uma instituição com o objetivo de congregar executivos de finanças, promovendo relacionamento profissional e social, e proporcionando aprimoramento técnico

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Encontro estimula participação juvenil na defesa de direitos

Momentos de encontro, incentivo, partilha de experiências e uma juventude bem decidida a praticar a Justiça e a defesa de direitos sem abrir mão de sua fé, a partir dos seus espaços de atuação. Esta é apenas uma amostra do que foi construído no Encontro Interterritorial Proclamando Justiça, realizado no último fim de semana (3 a 5) no Centro Pastoral Diocesano Stella Maris, na cidade de Triunfo (PE). O encontro, realizado pela Diaconia com o apoio da Igreja da Suécia, reuniu 25 jovens de Igrejas e projetos apoiados na Região Metropolitana do Recife (RMR), Agreste e Sertão do Pajeú. Com o tema “Juventude, Qual é a Sua? Fé, Gênero e Defesa de Direitos”, a formação traçou inicialmente uma linha do tempo dos movimentos sociais de mulheres ao longo da história, e de como estes movimentos têm conseguido se inserir nos espaços dentro das igrejas, um desafio que se acentua diante de uma conjuntura de desconhecimento e até oposição às discussões sobre relações de gênero, sexualidade, violência, direitos humanos, dentre outros. Facilitando esta discussão, estiveram presentes a assessora político-pedagógica Risoneide Lima e a missionária Cristiane Sales, integrante do Fórum de Mulheres Cristãs e Políticas Públicas. Dentre as participações do público presente, os/as jovens se reuniram em grupos e construíram propostas concretas de ação em suas regiões, como oficinas em escolas e igrejas, formação de grupos de estudo, peças teatrais e outras iniciativas. Experiências também serviram de inspiração, como a do Coletivo Vozes Marias, grupo de mulheres cristãs da RMR que discutem os direitos da mulher na comunidade eclesiástica e sociedade em geral. O grupo contou com a garantia de apoio por parte da Diaconia para a realização das ações, e deverá apresentar os primeiros resultados já no próximo intercâmbio de experiências, no mês de agosto. Fortaleza - O encontro prossegue nos próximos dias 17 a 19, reunindo as juventudes da região metropolitana de Fortaleza e do Oeste Potiguar no Hotel Palácio Hebrom, na praia de Iguape (Aquiraz/CE). Durante a formação, o grupo contará com a parceria do Instituto Negra do Ceará (INEGRA) e Centro de Estudos Bíblicos (CEBI), além das Coordenadorias da Mulher do Estado do Ceará e do Município de Fortaleza. Confira alguns depoimentos: “O que estimulamos aqui é a resposta à pergunta: na prática, como nós podemos utilizar a força da juventude para lutar e defender direitos? Nosso objetivo é de que esse potencial de criatividade, determinação e inquietação saia do campo dos desejos e vá para além da igreja, na participação político-social.” Joselito Costa, assessor político-pedagógico “Pra mim, o encontro foi libertador. Participo de discussões como essas desde o início da faculdade, e às vezes a gente se sente muito só, sem outras pessoas que tenham as mesmas preocupações e a mesma visão de Reino que você. E quando participamos de um espaço como este, vivenciamos a visão da Igreja além das quatro paredes.” Bruna Coelho, da 1ª Igreja Batista do Recife “Se a gente deixar as situações nos abaterem, vamos nos sentindo sem condições de vencer. Acho que o jovem tem essa capacidade de superar dificuldades e mostrar a si próprio que é capaz. Foi muito proveitoso encontrar pessoas que têm uma bagagem interessante, e assim a gente consegue se engajar e trazer ideias novas pra nossa comunidade.” Iraquitan, da Igreja Luterana em Gravatá * Carlos Henrique Silva é assessor de comunicação da Diaconia.

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Pernambuco no Oscar dos quadrinhos

Duas iniciativas da Faculdade dos Guararapes (FG), na área de quadrinhos e educação, são indicadas ao troféu HQ Mix deste ano, considerado o ‘Oscar dos Quadrinhos’. Um deles é o Jaboatão Pop, encontro que aconteceu ano passado e realizado pelo Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Histórias em Quadrinhos, Charges e Cartuns da FG – integrante da rede internacional de universidades Laureate. O encontro reuniu profissionais e estudiosos, inclusive de diversos estados, para debater História em Quadrinhos e cultura pop, por meio de palestras, minicursos, exposições, conferências e lançamento de cartilha. Outra indicação ao prêmio são livros da coleção Quadrinhos & Educação - primeira de uma série que reúne artigos inéditos de pesquisadores nacionais e internacionais sobre o assunto e é dividida em duas partes. A publicação é organizada pelos professores Amaro Braga e Thiago Modenesi – este último tem se especializado na publicação de livros sobre essa temática. O Troféu HQMIX, que chega a 29ª edição, é promovido pela Associação dos Cartunistas do Brasil e o Instituto do Memorial de Artes Gráficas do Brasil. Foi criado em 1988 pelos cartunistas Jal e Gual com a finalidade de premiar e divulgar a produção de histórias em quadrinhos, cartuns, charges e as artes gráficas como um todo no Brasil. A entrega do prêmio acontece no segundo semestre, em São Paulo. # Saiba mais: Criado em sala de aula, o Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Histórias em Quadrinhos, Charges e Cartuns é aberto ao público e acontece quinzenalmente no campus Piedade da FG para debater e produzir conteúdo sobre HQs, cartuns e charges. As atividades do grupo são coordenadas pelo doutor em Educação e professor de Sociologia Jurídica da FG, Thiago Modenesi. Thiago foi inclusive premiado em 2012 pelo troféu HQMix com a melhor tese de mestrado do ano, considerado o maior prêmio desse segmento. Ele também foi indicado ao prêmio pela segunda vez por sua coletânea "Quadrinhos & Educação" e é autor de quatro livros relacionados ao mundo dos Quadrinhos. Um deles é “Educação para abolição – charges e histórias em quadrinhos no segundo reinado”, que trata de charges e histórias em quadrinhos desenhadas na época da escravatura. A publicação é resultado da dissertação de mestrado que foi premiada nacionalmente com o troféu HQ Mix, pela Associação de Quadrinistas e Caricaturistas do Brasil.

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Mercado sinaliza menos demissões

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 3,8% em maio, indo a 79,4 pontos, o maior nível desde os 83 pontos de abril de 2014. Divulgado hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (FGV), o resultado sinaliza “atenuação do ritmo de queda do número de pessoas ocupadas na economia brasileira nos próximos meses”. O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 4,1% em maio, atingindo 99,5 pontos, o maior desde dezembro passado. Na avaliação da FGV, ao interromper uma série de quatro quedas consecutivas e indicar um aumento do desemprego, o resultado mostra que “a recuperação do mercado de trabalho tende a ser lenta e sujeita a contratempos”. Para o economista da FGV Holanda Barbosa Filho, é exatamente esta contradição entre os Indicadores Antecedente de Emprego e Coincidente de Desemprego que aponta visões contrárias para as expectativas no curto prazo e em um prazo maior. “Os resultados dos índices mostram uma melhora das expectativas com relação ao futuro bastante consistente, indicando um otimismo para os próximos meses. No entanto, a tendência de curto prazo permanece ruim. Ao mostrar forte aumento, o Indicador Coincidente de Desemprego, reflete, de certa forma, os aumentos recentes da taxa de desemprego divulgada pelo IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]”, avalia o economista. Destaques As projeções da FGV indicam que os componentes que mais contribuíram para a alta do Indicador Antecedente de Emprego, em maio, foram os que medem a expectativa quanto a encontrar emprego, constatada na Sondagem do Consumidor, e o ímpeto de contratações nos próximos três meses, neste caso aferido na Sondagem de Serviços, com variações de 13,6% e 7,7%, respectivamente. Com relação ao Indicador Coincidente de Desemprego, todas as classes de renda do consumidor contribuíram para a alta, com destaque a dos com renda mensal entre R$ 4.800 e R$ 9.600. Neste caso, Indicador de Percepção de Facilidade de se conseguir emprego (invertido) variou 5,1%. (Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil)

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