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JEFF ALAN

Exposição do pernambucano Jeff Alan chega à Caixa Cultural do Rio de Janeiro

Exibida a um público de 85 mil visitantes em uma breve temporada de três meses na Caixa Cultural Recife, a exposição individual "Comigo Ninguém Pode - A pintura de Jeff Alan" apresenta as expressões vívidas, texturas cativantes e nuances marcantes de personagens reais do cotidiano popular do Recife. São 40 obras criadas pelo talentoso artista visual pernambucano, cuja origem remonta ao bairro do Barro, na periferia da capital pernambucana. Atualmente, a mostra desembarca na Caixa Cultural Rio de Janeiro, com inauguração marcada para o dia 21 de fevereiro e permanência até 14 de abril. A entrada é franca, e o projeto conta com o patrocínio da CAIXA e do Governo Federal, sendo gerido e produzido pela Fervo Projetos Culturais. Na abertura, o artista Jeff Alan e o curador Bruno Albertim também fazem uma visita mediada numa conversa com o público sobre os significados da produção das obras e processo de criação. O bate-papo começa às 18h30. No dia 22, às 17h, eles recebem o público para a segunda visita mediada. Entre as obras selecionadas pela curadoria de Bruno Albertim, as pinturas de pessoas pretas preenchem as molduras dos quadros dando a elas o protagonismo que historicamente lhes foi negado, um traço político que fundamenta a trajetória artística de Jeff. A narrativa da exposição individual do artista tem completa relação com o Rio de Janeiro e o cotidiano das favelas. Nos 40 trabalhos figurativos que compõem a exposição, apresentando diversas dimensões e utilizando acrílica sobre tela e desenhos em papel, Jeff Alan retrata de maneira impactante o cotidiano e a agitação das ruas, onde transitam personagens que se tornam os protagonistas de sua obra. O título da exposição, "Comigo Ninguém Pode", faz alusão a um elemento significativo desse ambiente. Essa expressão é comumente utilizada para se referir a uma planta encontrada nos terraços ou calçadas das residências do bairro onde Jeff vive. O curador explica que essa planta serve como um amuleto, acreditando-se que sua presença evita olhares negativos para a residência onde está localizada. Jeff, que é daltônico, descobriu sua paixão pela pintura desde a infância, inspirado por sua mãe, Lucilene Mendes. Residindo e mantendo seu ateliê no bairro do Barro, na Zona Oeste do Recife, ele encontra sua fonte poética não apenas nesse local, mas também em outras comunidades periféricas. Sua dedicação em manipular os pincéis revela os traços estéticos das pessoas simples que constituem o panorama urbano de áreas vulneráveis. Bruno Albertim, curador da mostra "Hoje a gente vê a explosão do figurativismo negro e periférico. Esse rosto que aparece nas obras é o mesmo rosto negro que foi silenciado durante anos no Rio de Janeiro. A gente ficou muito surpreso com o diálogo estabelecido com o público. Agora, no Rio, a gente espera encontrar espectadores que esteja ansioso por entender que estamos querendo mudar a curva da construção das identidades visuais". JEFF ALAN “Eu sou um artista de periferia. Nasci e me criei nas quebradas. É onde eu quero viver, respirar e vivenciar, é de onde vem minhas referências, onde meu coração pulsa mais forte. Eu preciso estar nos lugares onde vivem famílias pretas. Quero dialogar com a juventude preta e periférica do Rio, que tem tantos sonhos em comum com a juventude de outros lugares semelhantes do Brasil. Sabendo que no Rio tem tantos artistas pretos com proposta de trabalho parecida é bem importante "

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Jaboatão inaugura Ambulatório de Ensino e Serviços para atendimento da população

A Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes inaugurou nesta terça-feira (20 de fevereiro), o primeiro Ambulatório Especializado em Ensino e Serviços (AEES) do Nordeste. A unidade de saúde está localizada ao lado da prefeitura municipal, no bairro de Prazeres, e terá atendimento ambulatorial da população, via regulação do Sistema Único de Saúde (SUS). Investimento Para a construção do AEES, foram destinados R$ 12 milhões em recursos do Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino Saúde (COAPES), firmado entre a Afya Faculdade de Ciências Médicas de Jaboatão e a prefeitura municipal. A inauguração do ambulatório faz parte do compromisso de contrapartida da Afya ao município de Jaboatão, dentro do edital da instituição de ensino com o Programa Mais Médicos (PMM), do Governo Federal. Dentro dos princípios do PMM, a faculdade Afya é a responsável pela formação e qualificação de médicos vinculados ao programa federal, em Jaboatão dos Guararapes. Atendimento Com 3.173,16 m² de área total e 1.815,78 m² de área construída, a nova unidade de saúde conta com 15 salas de especialidades, salas de pequenos procedimentos, farmácia, salas de exames como eletrocardiograma, raio X, salas de discussão de caso, auditório, um campo de futebol com dimensões reais e grama sintética e mais. O equipamento será administrado integralmente pela rede municipal de saúde e a demanda será regulada também via encaminhamento médico de acordo com as normas estabelecidas pela gestão pública. O ambulatório funcionará de segunda a sexta, das 7h às 17h, tendo à disposição 15 médicos por turno. Para cada médico, um grupo de até seis estudantes, a partir do 5º período do curso de medicina da Afya, acompanhará os atendimentos. A previsão é que sejam realizados 1.370 atendimentos por mês no ambulatório, que vai ofertar, inicialmente, consultas nas áreas de psicologia, psiquiatria, pediatria, neurologia, mastologia e dermatologia. Posteriormente, deverão ser implantados serviços de raios-x, ultrassonografia e atendimento de farmácia.

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Em janeiro, inflação pesou mais para a baixa renda, diz Ipea

(Da Agência Brasil) Em janeiro, a inflação pesou mais no bolso das famílias de baixa renda do que no orçamento das famílias de rendas média e alta. A constatação faz parte do Indicador de Inflação por Faixa de Renda, divulgado nesta segunda-feira (19) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com o levantamento, enquanto a inflação oficial do país - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) -  calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi de 0,42% em janeiro, a inflação para famílias de renda muito baixa (renda mensal domiciliar de até R$ 2.105,99) ficou em 0,66%. Os grupos familiares de renda baixa (entre R$ 2.105,99 e R$ 3.158,99) e média-baixa (de R$ 3.158,99 e R$ 5.264,99) também sentiram no bolso uma inflação maior que a média, 0,59% e 0,49%, respectivamente. Por outro lado, lares de renda média (de R$ 5.264,98 e R$ 10.529,96), média-alta (de R$ 10.529,96 e R$ 21.059,92) e, especialmente, alta (acima de R$ 21.059,92) sentiram impactos de aumentos de preços abaixo da inflação oficial, 0,37%, 0,38% e 0,04%, respectivamente. Alimentos De acordo com o Ipea, o peso maior do custo de vida para os lares mais pobres é explicado pela alta nos preços dos alimentos. Isso acontece porque a parcela do orçamento gasta com a compra de alimentos é bem maior para as famílias mais pobres, em relação à observada no segmento de renda mais alta. “Em janeiro, o principal foco inflacionário para as classes de rendas mais baixas veio do grupo alimentos e bebidas, refletindo a alta dos preços dos alimentos no domicílio, especialmente dos cereais (6,8%), dos tubérculos (11,1%), das frutas (5,1%) e dos óleos e gorduras (2,1%)”, explica a pesquisadora do Ipea Maria Andreia Parente Lameiras.   No mês de janeiro, o comportamento no preço dos alimentos representou um peso de 0,44 pontos percentuais (p.p.) na inflação das famílias de renda muito baixa. Já para os grupamentos familiares de renda mais alta, o peso foi de 0,14 p.p. Os lares mais abastados contaram com outra contribuição para sentirem menos os efeitos da inflação: a queda de 15,2% dos preços das passagens aéreas e de 10,2% das tarifas de transporte por aplicativo. Inversão em 12 meses Os resultados de janeiro ficaram na contramão do acumulado nos últimos 12 meses. No período, foram as famílias de rendas média (4,65%), média-alta (4,93%) e alta (5,67%) que sentiram inflação maior que a média nacional (4,51%). Por outro lado, domicílios de renda muito baixa (3,47%), baixa (3,84%) e média-baixa (4,24%) sentiram um peso menor que o IPCA no orçamento. O Ipea explica que as maiores pressões inflacionárias nos últimos doze meses foram nos grupos transportes, saúde e cuidados pessoais e habitação, impactados pelos reajustes de 25,5% das passagens aéreas, de 10,8% da gasolina, de 6,2% dos produtos farmacêuticos, de 5,6% dos artigos de higiene, de 11% dos planos de saúde e de 8,6% da energia elétrica.

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Ana Luiza Secretaria de Meio Ambiente Sustentabilidade e Fernando de Noronha

"Energias renováveis são necessárias, mas não podem ser implantadas a custo da Caatinga e das comunidades"

Secretária de Meio Ambiente, Ana Luiza Ferreira, explica a estratégia do governo para unir sustentabilidade e desenvolvimento econômico, fala da meta de reviver 80 nascentes de rios e das políticas para evitar a desertificação do semiárido e priorizar a justiça climática nos projetos energéticos. (Foto: Tarciso Augusto) Ana Luiza Ferreira, a secretária de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha, embora jovem, já tem uma longa carreira na iniciativa privada e em órgãos de fomento. Foi estagiária no Citibank, atuou no BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), passou pela Endeavor e trabalhou em consultoria com captação de financiamento no Banco do Nordeste e no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento). Ao ser convidada pela governadora Raquel Lyra para assumir a Semas, aceitou o desafio com o objetivo de trazer um olhar da nova economia sustentável regenerativa ao Estado. Nesta conversa com Cláudia Santos, ela aborda os programas governamentais: PerMeie (Plano Pernambucano de Mudança Econômica-Ecológica), que tem o objetivo de redirecionar a economia para um desenvolvimento inclusivo e sustentável, e o Plantar Juntos, que tem a meta de plantar quatro milhões de árvores. Ana Luiza também falou sobre as ações para o semiárido, que vão contar com recursos do Fundo Caatinga e do programa Floresta Viva Caatinga, divulgados na COP 28. A secretária ressaltou também sua preocupação de que os projetos de energias renováveis não sejam instalados sem a chamada justiça climática. “Comunidades produtoras, muitas vezes, estão deixando a vocação de produção rural para arrendar uma terra para torres eólicas. Se eu tiro essas pessoas dessas atividades, quem vai plantar com sustentabilidade, de forma agroecológica?”, preocupa-se a secretária que abordou ainda as políticas relacionadas à elevação do nível do mar, ao hidrogênio verde e à descarbonização. Na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28), Pernambuco lançou, junto ao Consórcio Nordeste, uma proposta de criação de um Fundo Caatinga nos mesmos moldes do Fundo da Amazônia. Como estão as articulações nesse sentido? Já tínhamos o Fundo Caatinga e, na COP, a governadora lançou o programa Floresta Viva Caatinga, assinando junto com Aloizio Mercadante (presidente do Bando Nacional de Desenvolvimento), um protocolo de intenções de R$ 60 milhões – R$ 30 milhões não reembolsáveis do BNDES mais R$ 30 milhões do Governo do Estado – exclusivamente para o recaatingamento (restauro florestal na caatinga). Ou seja, além do fundo que já existia, entre as iniciativas do Governo junto ao Consórcio Nordeste e ao BNDES, temos o Floresta Viva Caatinga. O fundo e o programa são duas iniciativas que estamos amadurecendo com carinho, porque sabemos do potencial de capital ambiental e cultural no nosso semiárido. Para além do capital monetário, são necessárias pesquisas que nos deem mais clareza para usufruir melhor dessa área, quantificando, por exemplo, o potencial da caatinga para sequestro de carbono. Esse potencial é significativo, mas sempre foi subestimado, desacreditado ou negado, porque a caatinga era vista como um bioma pobre, sinônimo de escassez e, na verdade, é o contrário. Ela é rica em biodiversidade, com potencial enorme de explicar para o Brasil e para o mundo a resiliência, palavra da ordem em discussões referentes à adaptação às mudanças climáticas. Há um bioma mais resiliente do que a Caatinga que, com pouca água consegue manter sua biodiversidade e sua vida? Esses recursos já chegaram? Como está a implementação dessas iniciativas? Os encaminhamentos para o contrato já estão em curso por meio de reuniões com o BNDES. O protocolo assinado exige revisão da Procuradoria Geral do Estado e do jurídico e, com isso, já concluímos a viabilidade do programa. Agora estamos nas tratativas para destravar a fonte orçamentária. Está caminhando bem. Mas, o Fundo Caatinga, além de Pernambuco, depende dos outros estados que compõem o Consórcio Nordeste. Estive com o Governo da Bahia, que preside a Câmara Técnica de Meio Ambiente, e com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para tratar do tema. A ministra propôs a criação do Fundo Biomas e tivemos a ideia de tornar nossa iniciativa um fundo bioma, mas começando pela Caatinga. Ano passado, com o início da gestão de Raquel Lyra, na reforma administrativa, aumentamos mais uma secretaria executiva e passamos de três para 10 gerências técnicas. Nessa estrutura, com uma nova visão de economia regenerativa, criamos gerências gerais de instrumentos econômicos verdes, de projetos especiais e a ESG. Desenhamos, ao longo do ano, dois grandes programas do meio ambiente de Pernambuco, em que todos os nossos projetos se encaixam em um ou em ambos. Um deles é o PerMeie (Plano Pernambucano de Mudança Econômica-Ecológica), cujo grande objetivo é fazer um redirecionamento do vetor de desenvolvimento de Pernambuco, reforçando que a política econômica do Estado não pode existir sem o olhar sobre a sustentabilidade, e a política da sustentabilidade não pode existir sem um olhar sobre desenvolvimento econômico, investindo, assim, num desenvolvimento que seja, de fato sustentável, regenerativo. E o outro grande programa é o Plantar Juntos, que tem um foco menos econômico e mais de restauração ambiental, com uma meta ambiciosa de plantar 4 milhões de árvores por meio de um amplo programa de conscientização da sociedade em todos os biomas. Então, muitas das nossas iniciativas têm, tanto a etiqueta do Plantar Juntos, quanto a etiqueta do PerMeie, mas algumas são mais direcionados a um ou a outro. Quais as medidas adotadas pelo Governo do Estado para evitar a desertificação do semiárido? Numa iniciativa conjunta Semas e Sdec (Secretaria de Desenvolvimento Econômico), relacionada ao PerMeie, com foco econômico, mas de extrema importância no combate à desertificação, contratamos um mapeamento e planejamento estratégico para a transição de Pernambuco de uma economia tradicional para a economia regenerativa. Esta nova economia do mundo afirma que a restauração florestal vai caracterizar a nova construção civil enquanto atividade que emprega muita gente com baixo nível de formação técnica. Como transformar isso em realidade? Teremos fontes que financiem pessoas para plantar árvores e manter a floresta em  pé? Isso não é utopia, existem fundos internacionais que podem  e querem pagar para isso. O primeiro passo é mapear o nosso

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Recife inicia parceria internacional para fiscalização em segurança viária

Organização de referência global nas melhores práticas de fiscalização para diminuir os fatores de risco firmou parceria de dois anos com a Prefeitura do Recife. Com isso, esperam-se avanços nas políticas públicas que promovam comportamentos seguros no trânsito. A partir deste mês, a Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), contará com o apoio da Global Road Safety Partnership (GRSP), como parte do suporte oferecido pela Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global (BIGRS). O início dessa colaboração foi marcado durante uma reunião com gestores da Secretaria de Política Urbana e Licenciamento (Sepul) na última segunda-feira (19/02). A GRSP, uma organização internacional vinculada à Federação Internacional Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, fortalecerá o eixo de fiscalização de trânsito no Recife, promovendo a formação continuada de agentes de trânsito, intercâmbios entre profissionais de diferentes cidades, além de oferecer apoio técnico e administrativo na gestão da fiscalização. Desde 2020, a BIGRS tem apoiado a Prefeitura do Recife por meio do suporte de outras organizações, como a Vital Strategies e a GDCI, que auxiliam nos eixos de comunicação, gestão de dados e desenhos de ruas. Taciana Ferreira, presidente da CTTU “Estamos cada vez mais dedicados em aperfeiçoar a gestão de dados de sinistros de trânsito em nossa cidade e  de orientar as ações, em especial, de fiscalização a partir das análises estatísticas desses dados.  Os dados nos auxiliam para definir elementos mais específicos dos planos operacionais de blitze, por exemplo, desde o local e horário, tipo de abordagem; foco da mensagem, se sobre velocidade ou outro fator de risco, até mesmo para quem serão direcionadas as mensagens: condutores de carros ou de motocicletas. Receber o apoio de uma organização de referência global para auxiliar a cidade nessa atividade é de uma importância imensa, que vai nos ajudar a gerenciar cada vez melhor os recursos e, com isso, potencializar os resultados da fiscalização em seu principal propósito: de salvar vidas no trânsito”. Em 2023, a CTTU realizou um total de 676 operações de fiscalização, alcançando 73,5 mil abordagens. Dentre essas abordagens, 10% resultaram em notificações relacionadas a infrações como alcoolemia, veículo em mau estado, uso incorreto do capacete, e outros casos que representam riscos à segurança viária. André Correia, coordenador de fiscalização da Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária no Brasil “O trabalho da fiscalização de trânsito salva vidas porque ruas com velocidades inadequadas, motoristas com condutas irresponsáveis podem levar pessoas à morte. Então a fiscalização de trânsito entra como um serviço essencial para proteger a vida dos cidadãos e é essencial especializar essa atividade para que seja cada vez mais potente em salvar vidas. O condutor, quando sai de casa, precisa saber que está sendo fiscalizado para que tenha um comportamento seguro. Uma via com fiscalização de trânsito presente é uma via mais segura para todas as pessoas porque isso induz ao respeito às leis de trânsito. Então o nosso trabalho, junto ao da GRSP, vai potencializar o serviço que a CTTU já faz com excelência para trazer ainda mais resultados em evitar mortes e lesões graves no trânsito”.

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Recife Open: capital pernambucana sediará torneio de tênis em março

Em março, a capital pernambucana será palco do torneio de tênis Recife Open. Reconhecida internacionalmente, a competição mundial é organizada pela Tampa Entretenimento e a Orgbrasil e desempenha um papel no desenvolvimento de jovens talentos do esporte. O evento, programado para ocorrer de 4 a 10 de março no Prime Tênis Academy, oferece uma plataforma para jogadores em ascensão demonstrarem seu potencial e ganharem experiência no cenário competitivo internacional. Com entrada gratuita, o Recife Open atrairá não apenas entusiastas do tênis, mas também aqueles interessados em testemunhar o surgimento de novas estrelas do esporte. A inscrição para participar do torneio deve ser feita no site da Federação Internacional de Tênis (ITF). Por outro lado, para assistir aos jogos, não é necessário adquirir ingresso, pois o evento é aberto ao público. A programação completa será divulgada na semana do torneio. A organização destaca que o Recife Open vai além de ser uma simples competição; ele age como um catalisador para o crescimento e aprimoramento dos talentos emergentes no mundo do tênis.

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RecorDança promove residência artística e apresentações no Daruê Malungo

Pesquisadoras do acervo e artistas convidados participarão de imersão e o resultado poderá ser visto gratuitamente na mostra Confluência RecorDança. Na imagem, as pesquisadoras do Acervo RecorDança (Fotos: Zé Diniz) O coletivo RecorDança, composto por pesquisadoras ativas em Pernambuco desde 2003, dedica-se à catalogação, organização e divulgação das memórias das danças do Estado por meio de um acervo digital disponível em www.acervorecordanca.com. No período de 23/02 a 03/03, o grupo realizará uma residência artística-historiográfica com a participação das pesquisadoras do coletivo e oito artistas convidados. O evento, intitulado "Residência RecorDança 20 anos: Política do Encontro", terá lugar nos fins de semana no Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo, em Chão de Estrela, Recife-PE. Ao término da residência, no domingo (03), será apresentada uma mostra dos resultados sob o nome "Confluência RecorDança", aberta gratuitamente ao público a partir das 15h, também no Daruê Malungo. O projeto conta com o apoio financeiro do SIC - Sistema de Incentivo à Cultura, Fundação de Cultura da Cidade do Recife, Secretaria de Cultura e Prefeitura da Cidade do Recife. Proposta do projeto A proposta da política do encontro, idealizada pelas pesquisadoras do Acervo RecorDança, tem como objetivo reunir agentes da Dança para colaborar na reflexão e elaboração conjunta de conteúdos relacionados às danças representadas durante a residência. A maioria dessas danças ainda não foi mapeada pelo acervo, e a intenção é preservar suas memórias de maneira criativa. Além das pesquisadoras do Acervo RecorDança Ailce Moreira, Elis Costa, Ju Brainer e Taína Veríssimo, foram convidados a participar da residência artistas-pesquisadores da Dança atuantes no Recife: Briê Silva (twerk), Cris Souza (quadrilha), G-black (break), Nina Sousa (dança esportiva em cadeira de rodas), Paulinho 7 Flexas (caboclinho), Vilma Carijós (danças afro-brasileiras), Roberta Ramos (historiografia da dança) e Valéria Vicente (frevo e dança contemporânea). A residência resultará em seis produtos de diversos formatos, como podcasts, vídeos, fotos, textos, performances, entre outros, que surgirão a partir das discussões realizadas pelos participantes durante os dias de imersão teórico-prática. Na mostra "Confluência RecorDança", esses resultados serão apresentados artisticamente ao público, com a inclusão de um intérprete de Libras. Posteriormente, esses registros serão disponibilizados gratuitamente no site do Acervo RecorDança. Elis Costa, integrante do Acervo RecorDança “Desde o início destas duas décadas de trabalho do Acervo RecorDança a oralidade se faz presente como método historiográfico para construção destas narrativas, assim como a valorização da coletividade. Foram através de entrevistas e doações de vários artistas e grupos que grande parte dessas histórias puderam ser reconstruídas e contadas. Nos últimos anos caminhamos rumo a uma radicalidade desta abordagem e, mais que contar as memórias dos e das artistas atuantes no estado, passamos a nos provocar e também a provocar estes agentes culturais a, junto conosco, assumir a guarda dessas memórias. Passamos a construir alianças e a compartilhar nossa experiência acumulada nesses 20 anos acerca da salvaguarda e cuidado com as histórias confiadas a gente. A partir de então, nossos projetos passaram a ser orientados à construção destas narrativas de memória ainda mais junto com as pessoas que fazem a dança”. SERVIÇO: Residência RecorDança 20 anos: Política do EncontroDatas: 23/02, 24/02 e 25/02/2024 (sexta a domingo) 01/03, 02/03 e 03/03/2024 (sexta a domingo)Local: Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo (Rua Passarela, 18a, Chão de Estrelas, Recife/PE).A residência é fechada para convidados. Mostra Confluência RecorDançaDomingo, 03/03 - 15h às 17h.Local: Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo (Rua Passarela, 18a, Chão de Estrelas, Recife/PE).A mostra é aberta e gratuita ao público.As apresentações contarão com tradução em Libras.

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Pernambuco teve maior taxa de desocupação do país em 2023

(Do IBGE) A taxa de desocupação em Pernambuco no ano de 2023 foi de 13,4% da população de 14 anos ou mais, a mais alta do país. A média nacional, por sua vez, foi de 7,9%. Ainda assim, esse foi o menor percentual do estado desde 2015 e o resultado mostra uma tendência de queda nos dois últimos anos. Em 2021, com a economia ainda sob efeito da pandemia, o índice chegou a 20,2%; em 2022, a taxa foi de 15,9%. Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (16) pelo IBGE. A pesquisa mostra ainda que a taxa de informalidade – trabalhadores sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar – foi de 50,1% da população ocupada. Ou seja, aproximadamente metade dos pernambucanos trabalhou na informalidade em algum momento de 2023, enquanto a média nacional foi de 39,1%. Em 2023, o rendimento médio habitual de todos os trabalhos em 2023 foi de R$ 1.952, o quarto menor do país, atrás apenas do Ceará, do Maranhão e da Bahia. No Brasil, o montante é de R$ 2.979. “Esses resultados da PNAD Contínua têm sido corroborados por outras pesquisas conjunturais do IBGE. Os indicadores de produção industrial, de serviços e de vendas do comércio já demonstravam, ao longo de 2023, um menor dinamismo na economia pernambucana, que acabam de refletir no nível de ocupação da população. O grande volume de pessoas no mercado informal, sem garantias trabalhistas e com menores rendimentos do trabalho, gera uma insegurança quanto ao futuro, refletindo em menores despesas e compras de menor valor. Isso reduz as perspectivas de investimento das empresas e diminui as chances de contratação, num ciclo de baixo desempenho econômico no estado”, pontua a gerente de planejamento e gestão do IBGE em Pernambuco, Fernanda Estelita. Taxa de desocupação no quarto trimestre de 2023 em Pernambuco foi de 11,9% O IBGE também divulgou os resultados da PNAD Contínua para o quarto trimestre de 2023 em Pernambuco e a taxa de desocupação foi de 11,9% da população de 14 anos ou mais. Em números absolutos, 505 mil pernambucanos procuraram emprego entre outubro, novembro e dezembro e não encontraram. Na Região Metropolitana do Recife, o percentual de desocupados chegou a 13,8%, o segundo maior do país, atrás apenas da Grande Salvador (14,6%). Já a taxa de desocupação na capital pernambucana foi de 11,9%, a terceira mais alta, superada por Salvador (14,1%) e Aracaju (13,2%). Enquanto isso, o número de pessoas ocupadas no estado teve uma pequena variação, de três milhões e 647 mil pessoas no 3º trimestre para três milhões e 726 mil trabalhadores no 4º trimestre, mas essa diferença configura estabilidade do ponto de vista estatístico. O nível da ocupação em Pernambuco, ou seja, o percentual de pessoas ocupadas na semana de referência em relação às pessoas em idade de trabalhar, foi de 47,5% no quatro trimestre do ano passado, aumentando 1,2 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. Outro destaque na PNAD Contínua foi o aumento de 81 mil trabalhadores na iniciativa privada, exceto trabalhadores domésticos, passando de dois milhões e 349 mil para dois milhões e 430 mil, um avanço de 3,4%. Boa parte desse avanço se deve ao aumento de 10,2% no número de trabalhadores sem carteira assinada, de 561 para 618 mil. O grupo de trabalhadores familiares auxiliares, que trabalharam sem remuneração ajudando a atividade econômica de membro do domicílio ou de parente, também aumentaram 50,8%, passando de 48 para 73 mil pessoas entre o 3º e o 4º trimestre de 2023. A taxa de informalidade foi de 50,7% da população ocupada no quarto trimestre de 2022. Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.

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Rendimento de mulheres em 2023 é 20% menor que o dos homens

(Da Agência Brasil) As trabalhadoras brasileiras tiveram no quarto trimestre de 2023 um rendimento médio real 20,8% menor que o dos homens. Enquanto o valor recebido por eles no trabalho principal alcançava R$ 3.233, o delas foi R$ 2.562. O dado faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A diferença é menor que a registrada no quarto trimestre de 2022, quando os homens recebiam R$ 3.154; e as mulheres, R$ 2.451, o que significava que elas tinham uma renda 22,3% abaixo. Regiões A pesquisa detalha ainda que o país terminou 2023 com rendimento médio real de todos os trabalhos estimado em R$ 3.032. De acordo com o IBGE, esse valor representa uma estabilidade, ou seja, diferença pouco significativa ante o terceiro trimestre (R$ 3.007). Já em relação ao mesmo período de 2022, quando o rendimento era de R$ 2.940, houve crescimento de 3,1%. O ponto máximo já atingido pela série histórica iniciada em 2012 foi R$ 3.169, no terceiro trimestre de 2020. O piso, R$ 2.715, no quarto trimestre de 2021. Na comparação entre o terceiro e o quarto trimestre de 2023, apenas a região Norte (R$ 2.419) apresentou crescimento. As demais ficaram estáveis. Em relação ao quarto trimestre de 2022, o rendimento médio cresceu no Norte, no Nordeste e no Sudeste, enquanto as outras regiões ficaram estáveis. Massa de rendimento A massa de rendimento de todos os trabalhadores terminou 2023 estimada em R$ 301,6 bilhões. Esse montante é R$ 14,4 bilhões superior à massa de rendimento do mesmo trimestre de 2022 (+5%). O número pode ser entendido como o total de dinheiro que os trabalhadores têm à disposição para movimentar a economia, seja com consumo, pagamento de impostos, dívidas ou poupança. População ocupada A população ocupada do país atingiu recorde em 2023. De acordo com o IBGE, era formada por 100,7 milhões de pessoas, 3,8% a mais que em 2022. Houve aumento desse contingente em 22 unidades da federação, com destaque para o Amapá (8,6%), Alagoas (7,8%) e Goiás (7,1%). Apenas o Nordeste não está no auge da quantidade de trabalhadores ocupados. O número de 2023 (22,4 milhões) é menor que o recorde da região, atingido em 2015 (22,6 milhões). Tempo de procura A Pnad aponta que, no quarto trimestre de 2023, quase metade da população desocupada (46,5%) estava de um mês a um ano à procura de trabalho. Cerca de 22,3% dos desocupados procuravam emprego há dois anos ou mais. Outros 19,9% buscavam ocupação há menos de um mês, praticamente mesmo patamar do fim de 2022 (19,3%).

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Gibitown

Coluna assinada por Eduardo Martins, a Gibitown apresentou o universo dos quadrinhos do País e do mundo. Confira abaixo as edições da coluna. 3 quadrinhos para ler antes (ou depois) de assistir o novo filme do Batman Quadrinhos e games: um caso de amor (Parte 1) A volta de Zamor com a dupla Franco de Rosa e Mozart Couto Que tal apoiar um quadrinho nacional? 15 clipes musicais inspirados no universo dos quadrinhos Quadrinhos na luta contra o Racismo 07 dicas de quadrinhos em financiamento coletivo Jornalismo em quadrinhos: a narrativa gráfica da realidade Quadrinhos x Covid-19

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