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Exposição “Cinema São Luiz: Projetando Re-Existências” estreia nesta sexta-feira

Mostra gratuita integra o 15º Festival Janela Internacional de Cinema e oferece acessibilidade com audiodescrição A exposição “Cinema São Luiz: Projetando Re-Existências” estreia nesta sexta-feira, 1º de novembro, no Cinema São Luiz, localizado na rua da Aurora, no Recife. A mostra faz parte da programação do 15º Festival Janela Internacional de Cinema e estará aberta ao público até 8 de novembro, com entrada gratuita. Com incentivo do Funcultura e do Governo de Pernambuco, a exibição valoriza um dos mais emblemáticos cinemas de rua do país, que reabre suas portas para celebrar suas mais de sete décadas de história. Dividida em quatro eixos temáticos, a exposição apresenta as reformas e transformações que marcaram os 72 anos do Cinema São Luiz, inaugurado em 6 de setembro de 1952. A iniciativa, que também reforça o papel do equipamento cultural no cenário atual, foi curada por Chaylanne Marques e Keyse Menezes, responsáveis pela pesquisa e produção da mostra. Gustavo Carvalho assina o projeto expográfico, enquanto a produção envolveu profissionais de diversas áreas, incluindo designers, artesãos e especialistas em audiodescrição, garantindo acessibilidade nos painéis. A importância da exposição e a continuidade na Fundarpe Após o festival, a mostra será transferida para a sede da Fundarpe, também na rua da Aurora, a partir de 25 de novembro. A programação segue gratuita e estará disponível nos horários das atividades do Festival Janela. A exposição é uma oportunidade para o público conhecer mais sobre o Cinema São Luiz, revisitar o passado e vislumbrar novas possibilidades para o espaço. Serviço:Exposição “Cinema São Luiz: Projetando Re-Existências”Local: Cinema São Luiz (rua da Aurora, nº 175, Boa Vista – Recife/PE)Datas: 01/11 a 08/11/2024Funcionamento: Durante o 15º Festival Janela Internacional de Cinema do RecifeEntrada: GratuitaA partir de 25 de novembro, a exposição será exibida na sede da Fundarpe, na rua da Aurora.

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Censo revela baixa presença feminina em cargos de secretariado no Brasil

Apenas 28% das secretarias estaduais e municipais são ocupadas por mulheres; estudo aponta desafios de paridade e inclusão racial A presença feminina em cargos de secretariado nos governos estaduais e nas capitais brasileiras permanece reduzida, de acordo com o primeiro Censo das Secretárias, realizado pelos institutos Aleias, Alziras, Foz e Travessia Políticas Públicas, com apoio da Fundação Lemann e Open Society Foundations. O estudo revelou que apenas 28% desses cargos são ocupados por mulheres, enquanto os homens dominam com 72%. Apesar de alguns avanços, apenas uma capital, Natal, e três estados — Alagoas, Pernambuco e Ceará — atingiram a paridade de gênero. Em 20 estados e 16 capitais, a participação feminina não alcançou 30%. O levantamento, que mapeou 698 órgãos estaduais e 536 municipais nas capitais, destaca a inclusão inédita da autodeclaração racial, revelando que 57,4% das respondentes se identificam como brancas, 37,8% como pretas ou pardas, 3% como indígenas e 2% como amarelas. Mulheres com deficiência representam apenas 1,3% das secretárias. Além disso, o Censo mostra que elas estão concentradas em áreas sociais, com 53% nos estados e 44% nas capitais, enquanto a presença em áreas estratégicas, como infraestrutura e órgãos centrais, permanece limitada. Para Marina Barros, diretora do Instituto Alziras, esses números refletem barreiras estruturais. “Apesar de as mulheres terem conquistado espaço em algumas áreas, sua sub-representação nos cargos de primeiro escalão continua preocupante. A falta de diversidade nessas áreas impacta diretamente a qualidade das políticas públicas”, afirmou. O estudo também revelou que 43% das secretárias possuem especialização, 26% têm mestrado e 10% concluíram doutorado, destacando a qualificação elevada das mulheres em posições de liderança. A pesquisa identificou que 40% das secretárias vieram de outra secretaria e 33% ascenderam dentro da mesma pasta, sugerindo uma progressão dentro do próprio executivo. Apesar dessa trajetória, 50% estão ocupando o cargo pela primeira vez, o que pode indicar um fenômeno recente de entrada feminina nessas posições. Luana Dratovsky, diretora executiva do Instituto Aleias, comentou: “Para chegar nos cargos de liderança, as mulheres precisam ser nomeadas. E quem nomeia é quem está no alto escalão do poder executivo, em sua grande maioria, homens”. Na segunda etapa do Censo, prevista para novembro, o estudo abordará temas como trabalho doméstico e violência política de gênero e raça, além de trazer recomendações para a criação de leis de paridade de gênero e redes de apoio às mulheres em cargos de liderança. Para acessar o relatório completo, visite www.censosecretarias.org.

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Ramos é eleito prefeito de Paulista com ampla maioria no segundo turno

Ex-deputado estadual vence com mais de 120 mil votos e promete governo humano e inclusivo na cidade O ex-deputado estadual Ramos (PSDB) foi eleito prefeito de Paulista neste domingo (27), no segundo turno das eleições. Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por volta das 17h52, ele já estava matematicamente eleito, com 92.608 votos, o que correspondia a 72,26% dos votos válidos. Ao final da apuração, Ramos obteve 120.228 votos, totalizando 73,36% dos votos válidos. A vitória reforça a liderança do PSDB em Pernambuco, agora com 32 prefeituras sob sua administração. Ramos teve apoio de Raquel Lyra (PSDB) durante a campanha. Ela celebrou a vitória do aliado, destacando o alinhamento de suas propostas com os interesses da população. Em seu discurso após a vitória, Ramos destacou a necessidade de um governo mais humano em Paulista, com atenção especial a jovens e idosos. O vice-prefeito eleito é Felipe Andrade (PSD). Ramos liderou o primeiro turno com 74.092 votos, ou 30,66% dos votos válidos. Com uma trajetória marcada pelo trabalho sindical, ele presidiu a Federação dos Comerciários do Norte e Nordeste (Feconeste) e foi deputado estadual pelo PMN. Ramos também exerceu dois mandatos como vereador do Recife.

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Mirella vence eleição em Olinda

Mirella, candidata do PSD, foi eleita prefeita de Olinda (PE) no segundo turno das Eleições 2024, realizado neste domingo (27). Com 100% das urnas apuradas, ela obteve 51,38% dos votos válidos, superando Vinicius Castello, que ficou com 48,62%. Ela é administradora e estreou na política em 2024, com apenas 30 anos. Mirella é casada com o vereador olindense Felipe Nascimento, sobrinho do atual prefeito, Professor Lupércio. Durante a gestão de Lupércio, Mirella chefiou diversas secretarias municipais, adquirindo experiência em cargos públicos. Com a conquista, Mirella se torna a terceira mulher a ocupar a prefeitura de Olinda, sucedendo Jacilda Urquiza, eleita em 1996, e Luciana Santos, eleita em 2000. Em sua campanha, destacou compromissos como a construção de duas policlínicas da mulher, reabertura da maternidade Brites de Albuquerque, ampliação da cobertura do programa Saúde da Família para 85% e a transformação da policlínica João de Barros Barreto em uma UPA-E. Entre outras propostas, Mirella planeja investir em políticas de equidade de gênero e racial, além de construir cinco creches e requalificar o segundo trecho da orla de Olinda, incluindo videomonitoramento ao longo de toda a extensão.

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Oficina de audiovisual promove inclusão da terceira idade em Carnaíba

Alunos e alunas atendidos pelo CRAS produzem filmes curtos e apresentam novas visões sobre o Sertão A oficina de audiovisual “Outros Sertões e o Minuto” chega a Carnaíba, no Sertão do Pajeú, entre 28 de outubro e 2 de novembro, com foco em alunas e alunos da terceira idade atendidos pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Em parceria com a Secretaria de Assistência e Inclusão Social do Governo Municipal, 16 participantes irão criar filmes de até 1 minuto, a partir de suas vivências e perspectivas sobre o Sertão, desmistificando a imagem de uma região árida e retratando suas belezas, cultura e histórias. Ministrada por Milla Nascimento, Uilma Queiroz e Alexandreh, a formação oferece um guia audiodescritor para alunos cegos, promovendo acessibilidade. “O audiovisual é uma linguagem com códigos específicos que, uma vez apreendidos pelos participantes, os torna aptos a desenvolverem uma leitura crítica de conteúdos veiculados nas mídias”, destaca Milla. Já Uilma reforça: “Um dos objetivos da oficina é debatermos as imagens produzidas ao longo do cinema nacional e buscar criar filmes com as visões próprias dos participantes”. A parceria com o CRAS viabilizou a participação do Grupo Amor à Vida, formado há quase 20 anos e composto por idosos que já participaram de outras oficinas em linguagens como artesanato, música e dança. Agora, eles têm a chance de se expressar através do audiovisual. “É muito bonito transformar em filme as vivências desses e dessas idosos”, reforça Thaynnara Queiroz, secretária de Assistência Social e Inclusão Social. A oficina foi contemplada nos Editais da Lei Paulo Gustavo PE, com apoio financeiro do Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura. A culminância dos filmes acontecerá na segunda-feira, 4 de novembro, com exibição das produções e entrega de certificados aos participantes. Acompanhe pelas redes sociais @outrossertoeseominuto.

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O Recife passo a passo

*Paulo Caldas Patrícia Gonçalves Tenório desde os verdes anos transita no universo Maurício num recorte de tempo recém-liberto das garras do casuísmo e das violências. Na amplitude de temas diversificados, no tecer deste "Recife é o seu nome", a autora obtém fidelidade no hábil manuseio dos detalhes certificadores, fio condutor que, tal um rosário de letras alinhadas entre si, projeta a sequência dos diálogos, cenários e cenas vivenciados por protagonistas de perfil simples no caminhar da trama. O Recife das águas é revisto passo a passo e remete ao imaginário do leitor às vielas, ruas, becos, praças, museus, teatros, pontes, monumentos e seus mistérios, bichos, frutos e flores, dores e sorrisos, sons e festas, lendas e vícios, cores, aromas e sabores. Ao lado do transcorrer do conteúdo, a autora concede dicas do bem-escrever, encaixadas com precisão nos intervalos entre capítulos. A publicação tem a apresentação das escritoras Bernadete Bruto, Elba Lins e Georgia Alves. Traz o selo da Editora Raio de Sol, criação de capa e projeto gráfico de Jaine Cintra, revisão de Ana Lúcia Gusmão e Sandra Freitas. Os exemplares podem ser adquiridos no https://www.instagram.com/cobogodasartes/... *Paulo Caldas é escritor

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Onde estão as travas da inovação em Pernambuco?

Qualidade da mão de obra, baixo associativismo e forte conservadorismo ainda presentes em alguns setores empresariais são alguns dos motivos que impedem que atores econômicos possam inovar no Estado, de acordo com Sérgio Cavalcante, professor da UFPE e head de Inovação/do Grupo Cornélio Brennand. Ele foi o palestrante do recente encontro do Pernambuco em Perspectiva - Estratégia de Longo Prazo *Por Rafael Dantas - Fotos: Tom Cabral O Brasil aparece na 50ª posição no Índice Global da Inovação, não figurando entre as principais potências mundiais no desenvolvimento tecnológico e na capacidade de criação de novos produtos e processos. No cenário nacional, Pernambuco, apesar de alguns cases de muito sucesso, também está devendo. Há gargalos importantes em mão de obra, além do baixo associativismo e do forte conservadorismo ainda presentes em setores relevantes da economia. Discutir o cenário local da inovação e apontar a importância dela para o novo ciclo de desenvolvimento do Estado foram os desafios de Sérgio Cavalcante na edição de outubro do Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo. O projeto, uma realização da Revista Algomais e da Rede Gestão, com patrocínio da Copergás, tem promovido uma série de seminários com pautas estratégicas, como sustentabilidade, indústria e educação, com o objetivo de vislumbrar caminhos para o futuro da economia pernambucana. Professor da UFPE, ex-presidente do CESAR e head de Inovação do Grupo Cornélio Brennand, Sérgio Cavalcante, apontou que o único cluster de inovação de toda a América Latina está localizado em São Paulo. Além disso, no Mapa das Startups, elaborado pela Cortex, o Recife possui apenas 138 dessas empresas emergentes e focadas em soluções escaláveis. Em São Paulo, são 3.693 startups. Apesar da presença do Porto Digital e da pujança de polos que investem em muita tecnologia, como o de saúde e o automotivo, Pernambuco precisa dar saltos importantes para avançar, segundo o especialista. “Quando a gente analisa os principais problemas que foram identificados em 2009, na pesquisa publicada no livro Pernambuco Competitivo [editado pelo INTG], é muito interessante perceber em vários setores a repetição da falta de mão de obra adequada, da existência do conservadorismo e falta de associativismo. Também foram mencionados os problemas na infraestrutura”. Em 10 setores econômicos protagonistas da economia local, o estudo revelou que em sete havia dificuldades com qualificação dos profissionais e também em sete foi registrada a falta de inovação (conservadorismo). EDUCAÇÃO NA BERLINDA Ao analisar com mais atenção os dados do Índice Global da Inovação, da OMPI (Organização Mundial da Propriedade Intelectual), em parceria com a Universidade Cornell e o Insead, há pontos críticos do Brasil que puxam seu desempenho para a incômoda 50ª posição. O País tem gargalos maiores em tópicos como efetividade governamental (103º no mundo), ambiente de negócios (125º) e educação superior (93º). Sérgio Cavalcante avalia que uma das raízes da dificuldade de inovação no Brasil está no nosso modelo de educação. “Um dos principais problemas que temos é o modelo pedagógico brasileiro. Os alunos das universidades têm perdido o poder de abstração, é preciso ser muito concreto para eles compreenderem. No ensino médio, a quantidade de pontos de aprendizagem é muito alta. Não dá tempo de o aluno parar e analisar. A capacidade analítica da juventude acaba no ensino médio. Eles não são capazes de identificar uma fake news de uma situação real. Não são capazes de identificar uma oportunidade em um problema”, critica. Como no ensino médio a pressão por decorar muitos conteúdos para a seleção nas universidades é um dos principais focos dos estudantes e das instituições, perde-se a oportunidade de ensinar os alunos a buscar e analisar informações. Cavalcante considera que a atenção mais acentuada na técnica e não nos valores ou no estímulo para resolver problemas contribui para a falta de capacidade inovativa desses jovens quando chegam no mercado de trabalho. Apesar desse cenário difícil na qualificação de mão de obra, o Recife tem se destacado na oferta de oportunidades de formação dos jovens da periferia em cursos no setor de tecnologia da informação e comunicação, com o Embarque Digital. O programa, capitaneado pela Prefeitura Recife, tem contribuído para a cidade se destacar no País em volume de estudantes no setor, que tem um forte apagão de profissionais no mundo. Associando o programa a uma rede de instituições de formação em ensino superior na cidade, a capital tem 571 estudantes de TI a cada 100 mil habitantes, segundo dados do Censo do Ensino Superior. O segundo lugar no País é Porto Alegre, que aparece bem distante, com apenas 365 alunos a cada 100 mil habitantes. DESCONEXÃO COM OS PROBLEMAS REAIS Um dos desafios para o avanço da inovação no Estado é de focar os esforços públicos e privados para encontrar soluções para os problemas reais de Pernambuco. O professor da UFPE considera que a desconexão está nas universidades, que têm muita dificuldade de comunicação com o mercado e também das empresas de buscarem os cientistas. “Os nossos pesquisadores não sabem fazer pesquisa para inovação”. Muitas empresas locais procuram parcerias com clusters de inovação de outros países, inclusive, para solucionar problemas locais por dificuldade de desenvolver alternativas com os players daqui. Apesar das críticas, Sérgio destacou uma diversidade de iniciativas locais que tem provocado a busca de alternativas para os gargalos dos setores econômicos do Estado. A realização de estudos do IPA (Instituto Agronômico de Pernambuco) e da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), ambas públicas, para encontrar soluções para o plantio de algodão no semiárido é um dos cases destacados por Cavalcante. Na década de 1980, a praga do bicudo dizimou a cultura do algodão no Estado. As descobertas dessa iniciativa têm, portanto, a capacidade de colaborar para a prevenção de novas crises e para o desenvolvimento desse segmento produtivo. Outras iniciativas locais demonstram os esforços de firmar parcerias entre atores públicos e privados para estudar alternativas para problemas reais do Estado, como na atuação do Atitude Pernambuco, um movimento empresarial que promove estudos de melhoria de infraestrutura pública e faz doação de equipamentos para o poder público, e do

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“Territórios desviantes” explora novas perspectivas de arte e territórios no Recife

Exposição coletiva reúne obras de 25 artistas, abordando espaços, corpos e afetos com curadoria de Bitu Cassundé, na Galeria Marco Zero. Foto: obra de Rayana Rayo A Galeria Marco Zero apresenta a partir do dia 30 de outubro, às 18h, a exposição coletiva “Territórios desviantes”, com curadoria de Bitu Cassundé. A mostra reúne trabalhos de 25 artistas de diferentes gerações e regiões do Brasil, com destaque para o Nordeste e o Norte. A exposição propõe diálogos instigantes sobre o conceito de território, explorando-o em suas múltiplas dimensões, como espaços físicos, corpos, ideias e afetos, buscando construir novas veredas e possibilidades através do insólito. Inicialmente apresentada na 3ª edição da Rotas Brasileiras, em São Paulo, a exposição chega ao Recife com uma nova configuração. Segundo Bitu, a pesquisa envolveu visitas aos ateliês dos artistas, questionando hierarquias e fronteiras entre arte popular e contemporânea. “Nos interessa entender como as relações se estabelecem quando as obras desses artistas são colocadas em diálogo. Nossa ideia é pensar o território em suas cartografias, como a do Nordeste, e suas metáforas, como o corpo, a partir do desvio”, explica o curador. A exposição reúne trabalhos em técnicas e suportes variados, como pintura, escultura e fotografia, dos artistas Advânio Lessa, Bozó Bacamarte, Bruno Vilela, Charles Lessa, Chico da Silva, Delson Uchôa, Devi de Jesus do Nascimento, Emanuel Nassar, Estevan Davi, Francisco Brennand, Geoneide Brandão, Gio Simões, Hélio Melo, Ianah, José Rufino, Juliana Lapa, Leonilson, Marlene Almeida, Montez Magno, Rayana Rayo, Rodrigo Braga, Rubem Valentim, Thiago Costa, Tunga e Véio. Marcelle Farias, sócia-fundadora da Galeria Marco Zero, destaca a importância de fomentar a pesquisa artística. “Entendemos que a galeria não é apenas um espaço de exibição e comercialização de obras, mas também de promoção de encontros, pensamentos e sensibilidades”, afirma. ServiçoExposição: “Territórios desviantes”Local: Galeria Marco ZeroAbertura: 30 de outubro de 2024, às 18hVisitação: até 18 de janeiro de 2025 (seg. a sex., das 10h às 19h; sáb., das 10h às 17h)Endereço: Avenida Domingos Ferreira, 3393, Boa Viagem, Recife - PEEntrada GratuitaInformações: (81) 98262-3393 / galeriamarcozero.com / @galeriamarcozero (Instagram)

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Pernambuco investe R$ 1,5 milhão na Casa Capiba, futura unidade do Conservatório de Música

Espaço será ampliado e transformado em memorial do mestre Capiba, homenageado do Carnaval de 2025 O governo de Pernambuco, em comemoração aos 120 anos de nascimento de Capiba, anunciou a reforma e ampliação da Casa Capiba, no bairro do Espinheiro, Recife. O investimento de R$ 1,5 milhão será destinado a transformá-la em uma unidade do Conservatório Pernambucano de Música (CPM). A governadora Raquel Lyra, acompanhada da vice-governadora Priscila Krause, destacou a importância de preservar o legado do mestre. “O mais importante é que o legado, a cultura, a história do nosso mestre, que levou Pernambuco para além de nossas fronteiras, para o mundo, será permanente”, afirmou Raquel. Na ocasião, a governadora também anunciou Capiba como homenageado do Carnaval de Pernambuco 2025. O projeto de reforma contempla adaptações de acessibilidade, climatização, recuperação de coberturas e esquadrias, além de preservar a pintura amarela da fachada. Com a ampliação do espaço, a casa passará de 147 para 225 metros quadrados, mantendo sua arquitetura original por ser um prédio tombado. “Haverá a ampliação da casa também, de 147 metros quadrados para 225 metros quadrados, um aumento de quase 80 metros quadrados”, explicou Carlos Santos, secretário executivo de obras. A previsão é de que o edital de licitação para as obras seja lançado até o início do próximo ano, com prazo de execução de dez meses após a assinatura do contrato. A secretária de cultura, Cacau de Paula, enfatizou a relevância do projeto para a cultura pernambucana: “Capiba, como grande artista e símbolo da nossa cultura, deixou uma contribuição enorme para a nossa música”. Janete Florêncio, gerente-geral do CPM, reforçou que a obra de Capiba será a base para as atividades na casa, que terá espaços para ensaios e eventos dedicados à música pernambucana. A viúva de Capiba, dona Zezita, agradeceu pelas homenagens e lembrou que a casa era um ponto de encontro para músicos. A Casa Capiba, desapropriada desde 2017, será administrada pelo CPM, vinculado à Secretaria de Educação e Esportes. Com a reforma, o local se tornará um espaço para atividades artísticas e pedagógicas, ampliando a capacidade de ensaios e performances. O evento de anúncio contou com a presença de autoridades, como o secretário da Casa Militar, coronel Hercílio Mamede, e a presidente da Fundarpe, Renata Borba.

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Acessibilidade e Sustentabilidade marcam a Corrida do Centenário da Av. Boa Viagem

Evento comemorativo acontecerá no próximo domingo (29). Crédito: Lidiane Andrade Recife se prepara para a Corrida do Centenário da Avenida Boa Viagem, que acontece neste domingo, 29 de outubro, no Parque Dona Lindu, a partir das 6h da manhã. O evento, que celebra os 100 anos da icônica avenida, destaca-se pelo foco em acessibilidade e sustentabilidade. A corrida terá percursos de 5 km, 10 km e 15 km, com categorias para corredores masculinos e femininos. O evento tem patrocínio da Caixa Econômica Federal - Governo Federal e Esportes da Sorte. O evento garante a inclusão de corredores deficientes visuais, oferecendo intérprete de Libras e audiodescrição durante a premiação. Em um compromisso com a sustentabilidade, todos os resíduos gerados durante a corrida serão coletados e reciclados pela cooperativa de catadores Pro Recife, promovendo a conscientização ambiental entre os participantes. Os atletas, a partir de 16 anos, poderão se inscrever e receber um kit com número de peito, alfinetes de segurança, chip, sacola, camisa e medalha pós-prova. A entrega dos kits está ocorrendo na loja Track Field no Shopping RioMar Recife. A Avenida Boa Viagem, inaugurada parcialmente em 20 de outubro de 1924 pelo então governador de Pernambuco, Sérgio Loreto, transformou-se em um dos principais cartões postais da cidade. A obra, concluída em 1926, foi fundamental para o desenvolvimento do bairro de Boa Viagem e continua a ser um símbolo importante para a região. Com a corrida, Recife celebra a história da Avenida Boa Viagem e reforça a importância da inclusão e do respeito ao meio ambiente.

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