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Hebert Tejo

"Temos duas novas propostas para a Escola de Sargentos do Exército com impacto ambiental muito menor"

Os danos ambientais provocados pela construção da Escola de Sargentos na APA Aldeia Beberibe são ressaltados pelo presidente do Fórum Socioambiental de Aldeia, Herbert Tejo. Ele diz que a obra afetará o abastecimento hídrico e espécies de flora e fauna, muitas delas que só existem na região. Mas afirma ter alternativas sustentáveis para projeto. O Fórum Socioambiental de Aldeia, presidido por Herbert Tejo, tem sido uma das principais vozes da sociedade civil na defesa ambiental da região. Após o debate acerca do Arco Metropolitano, o novo ponto de preocupação é a instalação da ESA (Escola de Sargentos de Armas do Exército). Com quase 23 anos, a organização tem como foco o equilíbrio ecológico. A principal preocupação dos seus integrantes não está na criação da Escola, mas na escolha da localização, que impacta diretamente o maior fragmento de Mata Atlântica ao norte do Rio São Francisco.   Herbert Tejo, que é mestre em gestão ambiental, e os demais membros do Fórum têm participado ativamente de debates e negociações com o Exército, o Governo do Estado e demais entidades envolvidas. O debate público conseguiu avanços significativos, como a retirada das vilas militares da área de proteção e a redução do espaço ocupado pelo empreendimento. No entanto, ainda há pontos de desacordo, principalmente no que diz respeito ao cumprimento do Código Florestal e da Lei Estadual 9860/86. Agora, uma nova proposta surge no horizonte, prometendo minimizar os impactos ecológicos do projeto e reacendendo o debate sobre a viabilidade de alternativas de locais para instalar a ESA. O Fórum Socioambiental de Aldeia tem sido uma voz muito presente da sociedade nos debates sobre o Arco Metropolitano e acerca da Escola de Sargentos de Aldeia. Como funciona essa organização? O Fórum Socioambiental de Aldeia é uma organização comunitária, sem fins lucrativos, apartidária e em 2025 está completando 23 anos. A entidade tem como missão a defesa do território da APA Aldeia-Beberibe, o combate em todas as esferas, pública e privada, às agressões ambientais e ao descumprimento do que estabelece a legislação ambiental vigente no País. A instalação da Escola de Sargentos na APA é a principal preocupação dos moradores de Aldeia atualmente? As ameaças ao território de Aldeia são muitas e de toda ordem: da iniciativa privada, com a especulação imobiliária desenfreada que resulta em adensamento populacional incompatível para uma Unidade de Conservação, e do poder público, pelas ações e omissões dos gestores públicos. No campo das ações, todos os projetos lançados nos últimos 15 anos operam na direção de degradar o meio ambiente nesta região. No campo das omissões, falham em cumprir suas obrigações de zelar e fazer valer o arcabouço legal protetivo desse território.  Até então, a maior das lutas vinha sendo contra o traçado norte do Arco Metropolitano, defendida por todos os governos desde 2012. O traçado que corta a APA Aldeia-Beberibe ao meio, inviabilizando o território como Área de Proteção Ambiental. Criamos a campanha Arco Viário, Arrudeia!, ou seja, “arrudeia” a APA. Nós nos dedicamos a estudar alternativas que o viabilizassem, para garantir a obra que reconhecemos como uma das mais importantes para o desenvolvimento do Estado.  Mas aí, no meio da luta contra o traçado do Arco, surge uma ameaça ainda maior: a localização do Complexo Militar da ESA, patrocinada por uma aliança poderosa, uma vez que se soma ao Exército Brasileiro, o Governo do Estado e o Governo Federal. Todos juntos em defesa do desmatamento evitável. Respondendo objetivamente sua pergunta: sim, a ESA hoje é nossa maior preocupação, não o projeto em si, mas sua localização irracional. Com um agravante, a ESA, onde se projeta atualmente, atrai o Arco que o governo quer. Essa convergência de duas obras é desastrosa ambientalmente para a região. Determinará o fim de uma Área de Proteção Ambiental. Haveremos de chamar de Área de Destruição Ambiental – ADA! "A ESA, onde se projeta atualmente, atrai o Arco que o governo quer. Essa convergência de duas obras é desastrosa ambientalmente. Determinaremos o fim de uma Área de Proteção Ambiental. Haveremos de chamar de Área de Destruição Ambiental – ADA!" Como têm sido as tratativas com o poder público? Quando o tema é a defesa do meio ambiente, as tratativas com o poder público são sempre difíceis. O discurso político ambiental é esquizofrênico. O discurso e a prática de quem exerce o poder costumam estar totalmente dissociados. O Exército alardeia que seu projeto da ESA, com o desmatamento que propõe e os impactos ambientais irreversíveis, é um exemplo de sustentabilidade para o mundo. O Governo do Estado, por sua vez, se afirma defensor do meio ambiente e é omisso na defesa do território. Em nenhum momento se manifestou na defesa das alternativas locacionais apontadas pelo Fórum, nem para ser contra. O Governo Federal, que brada ao mundo combater o desmatamento e preservar as florestas tropicais, vem ao Estado para criticar os ambientalistas e enaltecer o projeto desmatador. Mas reconhecemos a importância da iniciativa da governadora Raquel Lyra quando criou um grupo de trabalho por meio de decreto, o GT-ESA. Ou seja, criou uma mesa formal de diálogo composta por representantes do poder público, do Exército, o Fórum Socioambiental de Aldeia, um representante da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco) e um da Alepe (Assembleia legislativa de Pernambuco). Foi importante porque até então não existia diálogo com o Exército. Nesse GT, tivemos a oportunidade de demonstrar as irregularidades legais, a desatenção com o arcabouço legal protetivo e dedicado ao território afetado, especialmente por se situar dentro de um local reconhecido pelo Estado como Área de Proteção de Mananciais e como Patrimônio Biológico de Pernambuco. Como resultado, o Exército promoveu três revisões do projeto original. Houve avanços. O desmatamento original defendido era de 188 hectares, depois foi revisado para 146 hectares, com o incremento de verticalização dos equipamentos. No final de 2023, o Exército retirou as duas vilas militares de dentro da Mata. Mas continua um desmatamento gigantesco de quase 100 hectares. Qual a principal preocupação do Fórum Socioambiental com esse projeto? Qualquer desmatamento em um bioma em extinção

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Arte e crítica social se encontram na exposição "Cidade Gourmet"

Com curadoria de Márcia Cabral, mostra de Ivan Torres propõe reflexões sobre desigualdade e conexão com o mundo real A exposição Cidade Gourmet, do artista plástico Ivan Torres, chega ao Museu Murillo La Greca com uma proposta que vai além da contemplação estética: provocar o olhar do público para as questões sociais que atravessam o cotidiano urbano. Em um cenário cada vez mais mediado pela virtualidade, a mostra convida os visitantes a se reconectarem com o real e com os desafios das grandes cidades. Com curadoria da sensível e experiente Márcia Cabral, a exposição ganha uma camada extra de profundidade. Sua leitura do trabalho de Ivan Torres ressalta as inquietações do artista e as alinha a temas urgentes como justiça social, empatia e pertencimento. “Cidade Gourmet” se transforma, assim, em uma experiência imersiva, em que cada obra é um convite à reflexão. “Em um mundo virtualizado, o que nos resta é nos conectarmos com o real e com os problemas sociais que atravessam as ruas e os bairros onde vivemos”, afirma Ivan Torres. O diálogo entre arte e crítica social é o fio condutor da mostra, que se consolida como um dos destaques da agenda cultural da cidade. Serviço:📍 Museu Murillo La Greca🎨 Vernissage: 08 de abril, a partir das 19h🗓 Exposição: de 08 de abril a 24 de maio🎟 Entrada gratuita

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Festival Clássicos do Brasil chega ao Recife com participação ativa de estudantes universitários

Parceria entre Wyden, Instituto Yduqs e produtora PECK leva alunos aos bastidores do evento e cria oportunidades reais de inserção no mercado O Recife será palco, entre os dias 10 e 13 de abril, do festival Clássicos do Brasil, que pela primeira vez chega ao Nordeste. O evento, que celebra a diversidade da música popular brasileira com grandes nomes nacionais, também será um espaço de aprendizado e vivência profissional para estudantes universitários da Wyden. A parceria com a produtora carioca PECK e o Instituto Yduqs transforma o festival em uma extensão prática da sala de aula. Ao todo, 28 alunos do UniFBV participarão diretamente da produção do evento. Dez deles, dos cursos de Administração e Publicidade, vivenciarão os bastidores do festival, acompanhados por seus coordenadores, em visitas guiadas às áreas de produção técnica, artística, marketing e comunicação. Outros 18 estudantes foram contratados para atuar na equipe de apoio do evento, desempenhando funções como controle de acesso, atendimento ao público e cobertura audiovisual. “Wyden e o Instituto Yduqs estão proporcionando aos estudantes a oportunidade de atuar nos bastidores, criando conteúdo, apoiando a produção e mergulhando no universo de um dos maiores festivais do Brasil. Essa conexão entre teoria e prática faz toda a diferença na formação dos nossos alunos, e é nisso que estamos focados: garantir a empregabilidade deles e gerar um impacto social duradouro”, afirma Claudia Romano, presidente do Instituto Yduqs e vice-presidente do grupo educacional Yduqs. O reitor da instituição, Elder Maranhão, reforça o caráter formativo da experiência: “Este é um momento ímpar para os nossos estudantes. Eles terão a oportunidade de colocar em prática os conteúdos aprendidos em sala de aula dentro da realidade de um evento de grande porte. Precisarão lidar com desafios e propor soluções, exatamente como o mercado exige”. Serviço🎶 Festival Clássicos do Brasil📍 Local: Classic Hall, Recife🗓️ Data: 10 a 13 de abril de 2025🎟️ Atrações confirmadas: SpokFrevo Orquestra (10/04) e Alcione (13/04)🍽️ Comida típica nordestina disponível no espaço gastronômico do evento

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Estímulo aos pequenos negócios: como impulsionar o empreendedorismo?

Palestrante do projeto Pernambuco em Perspectiva, Tadeu Alencar, afirma que para estimular os pequenos negócios, é preciso expandir mercados, reduzir a burocracia, facilitar o acesso ao crédito, incentivar a qualificação empreendedora e a transformação digital, além de ampliar a participação feminina *Por Rafael Dantas O empreendedorismo tem um papel estratégico na economia pernambucana e é uma das peças para estimular um novo ciclo de desenvolvimento do Estado. Para tratar dos passos para incentivar e tornar mais sustentável esse perfil de negócios, o projeto Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo recebeu em março o secretário executivo do MEMP (Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte) do Governo Federal, Tadeu Alencar. O evento é uma realização da Revista Algomais e da Rede Gestão e conta com patrocínio do BNB (Banco do Nordeste do Brasil) e do Governo Federal. No esforço de formular o horizonte para o novo planejamento de longo prazo, Tadeu Alencar elencou cinco eixos para impulsionar a atividade empreendedora. Os números de microempreendedores, pequenas e médias empresas no Brasil são gigantes para a economia nacional. Eles representam nada menos que 94% do total de CNPJs, os registros formais de empresas no País, fundamentais para a legalização e operação dos negócios. São mais de 24 milhões de organizações que se enquadram nesse perfil e, ao incluir os negócios informais, esse número salta para 44 milhões. Dados do Sebrae apontam que essas empresas são responsáveis por 30% do PIB nacional. Além disso, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), elas empregam formalmente 60% da força de trabalho, reforçando seu papel na geração de renda para os brasileiros. De acordo com os dados apresentados pelo secretário, só em Pernambuco são 479.920 microempreendedores individuais (MEIS) e 192.202 microempresas (que têm faturamento anual de até R$ 360 mil). O Estado conta também com 37.187 empresas de pequeno porte (que faturam até R$ 4,8 milhões por ano). O fortalecimento recente da economia impulsionou a criação de pequenos negócios no último ano. Em 2024, o Mapa das Empresas do MEMP revelou um saldo positivo de 5.823 novos empreendimentos dessa dimensão em Pernambuco. O número de empresas de pequeno porte também avançou, com um acréscimo de 3.163 novas corporações, reforçando o dinamismo do setor. Ou seja, além da geração de empregos formais, que se acelerou nos últimos dois anos, a reduzida taxa de desemprego do País é fruto também da sua força empreendedora. De acordo com dados do Global Entrepreneurship Monitor, o terceiro maior desejo dos brasileiros é criar seu próprio negócio, ficando atrás apenas de viajar e adquirir a casa própria. “Em 2023, 859 mil novas empresas foram abertas no Brasil, mais de 2.300 por dia. Esse é um retrato do empreendedorismo. Mas essas pessoas olham para qualquer governo de qualquer partido com antipatia, porque veem o governo apenas como cobrador de impostos, como que está ali para fazer exigências, para atrapalhar. Historicamente, eles são reativos a qualquer governo. Isso porque não é fácil conviver com essa face burocrática do estado brasileiro”, analisou Tadeu Alencar. CINCO PILARES PARA IMPULSIONAR O EMPREENDEDORISMO Tadeu Alencar afirmou que a criação do MEMP foi mais um passo para melhorar essa relação com o setor. Ele considera ainda que a abertura do novo ministério integra um ciclo de fortalecimento institucional das políticas públicas de incentivo ao empreendedorismo que começou há anos com a criação do Simples Nacional (o sistema de tributação simplificada para esses negócios) e do MEI (regime empresarial simplificado para pequenos empreendedores e trabalhadores autônomos). Além dessas iniciativas, o Brasil conta com a atuação histórica do Sebrae no apoio à qualificação e gestão empresarial, linhas de crédito oferecidas por bancos públicos, como o BNB, e programas universitários, estaduais e municipais voltados para o fomento e a formalização dos pequenos negócios. Expandir mercados, reduzir a burocracia, facilitar o acesso ao crédito, investir na qualificação empreendedora, impulsionar a transformação digital e ampliar a participação feminina nos negócios são alguns dos pilares estratégicos destacados pelo secretário para fortalecer esse segmento. Esses desafios, segundo ele, precisam ser enfrentados, tanto pelo Estado quanto pelo País, para garantir um ambiente mais favorável ao crescimento das micro e pequenas empresas que desempenham um papel essencial na geração de emprego e renda. Para exemplificar o desafio da abertura de novos mercados, Tadeu Alencar afirmou que 40% das empresas exportadoras no País são micro ou pequenas empresas. Porém, essas corporações são responsáveis por apenas 1% das exportações brasileiras. A discrepância dos números mostra o interesse de acessar o consumidor no exterior, mas as dificuldades de concretizar as vendas. Em outras palavras, no desenho de um do novo ciclo de desenvolvimento de Pernambuco, a produção dessas empresas que geram emprego e renda local precisam alcançar novos horizontes. Um gargalo que demanda uma atenção especial do setor público de fomento. A fala mais contundente do secretário, no entanto, foi direcionada ao enfrentamento à burocracia estatal. “Em relação a esse estado burocrático, é necessário uma posição de radicalidade, porque isso tem um custo econômico enorme para todas as empresas e quando ele atinge os pequenos negócios, o efeito é devastador. É preciso enfrentar esse estado burocrático e cartorial, que ainda tem os seus dentes muito afiados”. Como um exemplo de uma política pública, elogiada pelo secretário, que conseguiu vencer a burocracia para gerar oportunidade aos pequenos negócios é o GO MEI. Instituída pela Prefeitura do Recife, a iniciativa conecta microempreendedores individuais a oportunidades de serviço na manutenção de equipamentos públicos. Por meio da plataforma, os MEIs cadastrados recebem notificações para enviar propostas, garantindo um processo ágil e com pagamento via Pix. “É preciso melhorar o ambiente de negócio. O estado burocrático custa muito ao Brasil e nós não vamos fazer a economia do futuro com o estado do passado. Nós precisamos ter fluidez. A cultura burocrática do carimbo agride a competitividade da economia brasileira, nós temos que ter uma unidade política forte do enfrentamento”, destacou Tadeu Alencar. Os investimentos em formação para o empreendedorismo e mesmo de apoio para a transformação

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Confiança no futuro do mercado de trabalho atinge menor nível desde 2017, aponta pesquisa da Robert Half

Índice de Confiança da Robert Half (ICRH) revela otimismo pontual entre empregados, mas mostra queda generalizada nas expectativas futuras A confiança no futuro do mercado de trabalho brasileiro registrou, em março de 2025, o menor índice desde o início da série histórica, em 2017. De acordo com a 31ª edição do Índice de Confiança da Robert Half (ICRH), o indicador referente aos próximos seis meses caiu de 45,4 para 43,3 pontos (-2,1 p.p.), refletindo uma percepção mais pessimista sobre o cenário futuro. Já o índice atual consolidado recuou de 39,9 para 38,6 pontos (-1,3 p.p.), revelando estabilidade com leve tendência de retração. Na contramão desse movimento, apenas os trabalhadores empregados demonstraram ligeira melhora na avaliação do presente, com aumento de 43,9 para 45,9 pontos (+2,0 p.p.). Ainda assim, a expectativa futura entre eles também caiu, passando de 46,3 para 44,6 pontos. Recrutadores e desempregados indicaram perda de confiança tanto no cenário atual quanto nas projeções para os próximos meses. Entre os principais fatores que ajudam a sustentar o índice de curto prazo está a taxa de desemprego, que atingiu 6,2% na população em geral e apenas 3% entre trabalhadores qualificados — cenário de quase pleno emprego para este público. Contudo, a instabilidade econômica ainda impacta as perspectivas. A maior parte dos recrutadores (60%) considera o ambiente econômico atual ruim e 48% acreditam em piora no médio prazo. Ainda assim, 82% mantêm otimismo em relação ao setor em que atuam. O levantamento também revela as preferências de quem está em busca de uma nova oportunidade: benefícios, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, possibilidade de trabalho remoto ou híbrido, distância entre casa e empresa e perspectiva de crescimento são os principais critérios na escolha de uma vaga. Atualmente, 62% dos empregados se sentem seguros em seus cargos. Para Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul, o momento exige cautela estratégica. “Chama a atenção que o indicador futuro tenha atingido o patamar mais baixo da série. Porém, isso reflete o ambiente de transformações constantes que vivemos. Paralisar não é a solução — o ideal é planejar e agir com estratégia”, avalia.

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Com 5,8 milhões de espectadores, “Ainda Estou Aqui” encerra exibição nos cinemas e segue trajetória internacional de sucesso

Dirigido por Walter Salles, filme conquistou o primeiro Oscar do Brasil, já foi lançado em 42 países e segue em destaque nas premiações internacionais Após 21 semanas em cartaz, o aclamado longa Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, se despede dos cinemas brasileiros com uma marca histórica: 5,834 milhões de espectadores. Com forte apoio do público nacional e uma carreira internacional robusta, o filme já foi lançado em 42 países e segue representando o Brasil em importantes premiações ao redor do mundo. Premiado com o Oscar de Melhor Filme Internacional, o longa também conquistou o Goya de Melhor Filme Ibero-Americano, o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme de Drama para Fernanda Torres, e o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza. A obra já soma 27 prêmios nacionais e internacionais, sendo sete deles de Melhor Filme pelo Júri Popular em festivais prestigiados como os de Roterdã, Vancouver, Mill Valley, Pessac e Miami. O filme ainda está em exibição nos circuitos internacionais, com estreias recentes em Taiwan e datas confirmadas para China (17/05), Japão (agosto) e países da Escandinávia, como Dinamarca (02/10) e Noruega (03/10). No total, Ainda Estou Aqui já foi exibido em festivais de mais de 20 países e selecionado para mais de 50 mostras. A próxima parada do longa será no Prêmio Platino, onde concorre nas categorias Melhor Filme Ibero-Americano, Melhor Atriz (Fernanda Torres), Melhor Direção (Walter Salles) e Prêmio do Público. A cerimônia será realizada no dia 27 de abril, em Madri, com transmissão ao vivo pela plataforma SmartPlatino TV.

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Dia Mundial da Saúde: como preservar e ganhar massa muscular após os 50 anos

Atividade física, alimentação equilibrada e acompanhamento médico são aliados essenciais para evitar a sarcopenia e promover um envelhecimento ativo e saudável Neste 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, especialistas chamam atenção para a importância da saúde muscular, especialmente a partir dos 50 anos. A perda progressiva de massa e força muscular — chamada sarcopenia — é um processo natural do envelhecimento, mas pode ser significativamente retardada ou até revertida com a combinação certa de exercício, nutrição e cuidados médicos. Segundo o ortopedista Dr. Adriano Leonardi, referência em medicina esportiva, a perda de fibras musculares se inicia por volta dos 40 anos e se intensifica com o sedentarismo, doenças crônicas e uso prolongado de medicamentos como corticoides e estatinas. “Perdemos de 0,5% a 1% da fibra muscular por ano, além de até 3% da força. A boa notícia é que isso pode ser prevenido com estratégias adequadas”, destaca o médico. A principal recomendação é investir em treinos estruturados, que combinem força, aeróbicos, equilíbrio e mobilidade. “A prática deve ser orientada de acordo com o histórico individual e acompanhada de exames como eletrocardiograma e ergometria para garantir segurança”, explica Leonardi. Uma alimentação rica em proteínas — de 0,8 a 1,2g por quilo de peso corporal — e, em alguns casos, a suplementação com creatina, Coenzima Q10 e beta-alanina, também contribuem para a preservação muscular. A sarcopenia tem impacto direto na qualidade de vida: reduz o metabolismo, aumenta o risco de doenças como Alzheimer, diabetes e problemas cardiovasculares, e compromete a recuperação em internações. “Músculo é saúde. Investir em massa muscular é garantir um envelhecimento mais ativo, funcional e com menos riscos”, conclui o especialista.

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Pernambuco apresenta mais de 1.200 propostas para o Novo PAC Seleções 2025

Estado participa ativamente da segunda edição do programa federal, que vai investir R$ 49,2 bilhões em projetos de infraestrutura em todo o país Pernambuco está entre os estados mais engajados na segunda edição do Novo PAC Seleções 2025. No total, foram encaminhadas 1.291 propostas de obras e aquisição de equipamentos, sendo nove elaboradas pelo governo estadual, 1.281 pelas prefeituras e uma por consórcio. Das 185 cidades do estado, 183 participaram da seleção. Recife lidera o número de propostas enviadas, com 21, seguida por Igarassu (13), Paulista (13), Cabo de Santo Agostinho (12) e Jaboatão dos Guararapes (11). O Novo PAC Seleções recebeu, em todo o país, 35.119 propostas de 5.537 municípios — o equivalente a 99,4% das cidades brasileiras. O programa federal, com orçamento de R$ 49,2 bilhões, contempla 19 modalidades distribuídas em quatro grandes eixos: Saúde; Educação, Ciência e Tecnologia; Cidades Sustentáveis e Resilientes; e Infraestrutura Social e Inclusiva. Na área da saúde, Pernambuco apresentou 994 propostas, com destaque para equipamentos de Unidades Básicas de Saúde (178), kits para teleconsulta (175) e unidades odontológicas móveis (150). Também foram solicitadas obras como construção de UBSs (141), implantação de Centros de Atenção Psicossocial (97), e renovação e ampliação da frota do Samu (43 no total). Na educação, foram registrados 279 projetos, como solicitações para transporte escolar por meio do programa Caminho da Escola (170) e construção de creches e escolas de educação infantil (109). Já no eixo de Cidades Sustentáveis e Resilientes, o estado apresentou 79 propostas, com foco em drenagem urbana, contenção de encostas e urbanização de favelas. No campo da Infraestrutura Social e Inclusiva, o destaque fica por conta de 142 pedidos para a construção de espaços esportivos comunitários, mostrando que as gestões locais também estão atentas à promoção do lazer e da inclusão social. A expectativa agora é pela análise e seleção dos projetos por parte do Governo Federal, que deve anunciar nos próximos meses quais propostas serão contempladas nesta nova fase do programa.

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Recife ganha primeira Sala Multissensorial do Nordeste para acolher passageiros neurodivergentes

Ambiente no Aeroporto Internacional do Recife oferece conforto e bem-estar a pessoas com autismo e outras neurodivergências O Aeroporto Internacional do Recife agora conta com a primeira Sala Multissensorial do Nordeste dedicada a passageiros com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras neurodivergências. Inaugurado pela Aena na última sexta-feira (4), o espaço foi desenvolvido para oferecer um ambiente acolhedor, reduzindo estímulos sensoriais que costumam gerar estresse durante a experiência de viagem. A ação faz parte do Programa de Acolhimento ao Passageiro com TEA, do Ministério de Portos e Aeroportos, e reforça o compromisso com a inclusão nos aeroportos brasileiros. Com 35 metros quadrados, a sala comporta até quatro famílias simultaneamente e inclui recursos como iluminação suave, sons relaxantes, colunas de bolhas, piscina de bolinhas iluminada e almofadas com tecidos especiais. O espaço foi idealizado em parceria com a Neurobrinq e planejado para oferecer alívio sensorial e previsibilidade. “É um espaço que ajuda a regular o estresse, trazendo alívio em relação aos estímulos externos e promovendo bem-estar", explica Greg Marques Pereira, CEO da Neurobrinq. A iniciativa, celebrada em solenidade com autoridades como o ministro Silvio Costa Filho e o prefeito do Recife, João Campos, também marca o lançamento da cartilha “Inclusão Dentro e Fora do Avião”, de Aline Campos. A publicação orienta sobre as necessidades de passageiros neurodivergentes, contribuindo para a construção de um transporte aéreo mais acessível. “Abrimos as portas de um ambiente inclusivo, capaz de proporcionar uma viagem tranquila a passageiros que, de outro modo, teriam muita dificuldade em usar o transporte aéreo”, destacou Joaquín Rodríguez, diretor-geral da Aena Brasil. Outros terminais administrados pela Aena também receberão espaços semelhantes até o fim de 2025. Em funcionamento, além do Recife, está o Aeroporto de Congonhas (SP). Maceió, João Pessoa, Aracaju, Campo Grande e Uberlândia estão entre os próximos na fila de implantação. Serviço📍 Local: Aeroporto Internacional do Recife – Embarque Norte, em frente ao portão B12🕐 Funcionamento: 24 horas por dia👨‍👩‍👧‍👦 Capacidade: até quatro famílias simultaneamente

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CMN prorroga financiamentos do Fundo Constitucional do Nordeste

Operações de crédito de 2022 serão estendidas em 48 meses (Da Agência Brasil) A continuidade da seca no semiárido nordestino fez o Conselho Monetário Nacional (CMN) estender a prorrogação de financiamentos do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE). As linhas de crédito concedidas entre 2 de janeiro e 31 de julho de 2022 para agricultores familiares, mini e pequenos produtores rurais serão estendidas por 48 meses. Haverá uma carência de 12 meses, com o tomador recomeçando a pagar as parcelas depois desse prazo. A medida beneficiará as operações de crédito de custeio agrícola e pecuário nos municípios da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) afetados pela seca. Os produtores rurais afetados pela seca poderão formalizar o pedido de renegociação até 31 de maio. Até a próxima segunda-feira (7), o tomador precisará comprovar que tenha sido prejudicado por seca ou estiagem nos municípios da Sudene com situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos pelo governo federal. Em nota, o Ministério da Fazenda informou que a ajuda foi necessária porque a estiagem prolongou-se no semiárido nordestino. Segundo a pasta, o evento climático dificultou a recuperação da capacidade de pagamento de vários produtores rurais e agricultores familiares nos municípios atendidos pela Sudene. Como o os financiamentos concedidos em 2022 venceram no primeiro trimestre deste ano, as operações de crédito, explicou a Fazenda, não puderam ser renegociadas com base nas ajudas do CMN concedidas em fevereiro de 2024 e em fevereiro deste ano. A medida foi aprovada em reunião extraordinária virtual do CMN nesta sexta. Presidido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o CMN também é composto pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

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