Z_Exclusivas - Página: 336 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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O etanol injustiçado

*Por Jorge Cavalcanti de Petribu Diariamente a mídia de todo o mundo aborda sobre a importância do meio ambiente para nossa vida e pouco ou quase nada se fala sobre o renovável e limpo etanol. Dentre as nossas diversas necessidades naturais a mais essencial é o ar que respiramos, diferentemente da água e dos alimentos, dele não podemos prescindir por mais de alguns minutos e mesmo assim por sua natural abundância, relevamos a sua importância e o etanol pode vir a ser um excelente vetor de reparação para esse maltratado e indispensável bem. Um veículo movido a etanol equivale a cinco veículos movidos a gasolina, portanto podemos diminuir a emissão de gases em 80% por cento o que significa reduzir a fonte poluidora da frota para 20% da atual, caso todos os veículos da cidade passassem a usar o etanol, haja vista que os Estados Unidos iniciaram um programa de uso desse produto como aditivo ao querosene de aviação com intuito de diminuir em 10% a poluição do ar causada pelos aviões a jato. O mais impressionante é que a indústria de produção do etanol tem um balanço ecológico positivo, isto é, produz em toda sua cadeia produtiva, uma quantidade bem maior de oxigênio do que emite de CO2 para a atmosfera, fato incomum para o setor industrial. Mesmo com todos esses atributos o etanol é comparado injustamente com a gasolina unicamente pelo preço, sempre utilizando um depreciativo parâmetro de valor de 70% em comparação a este seu concorrente poluente, quando deveria ser tratado como um produto prêmio. Além do mais não é verídico afirmar que o consumo da gasolina seja equivalente a 70% do etanol, pois com as novas tecnologias já existem veículos a etanol com equivalência de até 82%. É muito fácil defender as diferenças entre os dois produtos, pois a gasolina vem do petróleo responsável por vários acidentes ecológicos ao redor do mundo inclusive no Brasil, enquanto o etanol é usado com produto esterilizante e que reage com a água em caso de um acidente, não deixando qualquer resíduo tóxico para a natureza. É um produto limpo que serve como matéria-prima para vários produtos potáveis. Muitos naturalistas pregam o consumo de produtos orgânicos que consideram mais saudáveis mesmo que custem bem mais caro, enquanto que na hora de abastecer o seu veículo optam por um produto cinco vezes mais poluente para não pagar um pouco mais. Sem querer buscar um responsável por essa distorção, acho que as companhias petrolíferas têm alguma responsabilidade por essa desinformação, uma vez que ganham muito mais com a comercialização dos derivados de petróleo do que com derivados orgânicos como o etanol. Uma solução para ganhar a simpatia do setor e baixar o custo do etanol seria permitir a comercialização direta dos produtores com os postos, os quais seriam tratados como franqueados das distribuidoras pagando um royalty pelo uso do nome, do marketing, da fiscalização da origem, etc. assim as distribuidoras poderiam incluir como royalty todos os seus custos bem como o lucro tão necessário para o crescimento das empresas estimulando-as a operar com o nosso ecológico combustível. Sem dúvida que a comercialização direta poderia gerar algumas fragilidades de controle sobre a qualidade do combustível, uma vez que para baratear o custo do etanol os produtores passariam a entregar diretamente aos postos evitando o passeio de ida e volta do combustível às bases impossibilitando às companhias o controle de qualidade das cargas. Isso é um problema muito simples de resolver, pois existem empresas privadas idôneas, fiscalizadoras e certificadoras que, indicadas pelas distribuidoras, poderiam certificar os seus fornecedores atestando para qualidade do produto fabricado e entregue dentro dos critérios estabelecidos pelas distribuidoras, até mesmo com possibilidade de adicionar os aditivos recomendados e no caso específico dos postos autônomos chamados de “bandeira branca”. Estes também seriam obrigados a ter um convênio com uma certificadora e possuir um termo de fiscalização mensal. Atitude ousada como essa criaria um novo conceito perante os produtores, obrigando-os a melhorarem seus controles e atualizarem suas certificações a fim de se credenciarem perante a todas as companhias distribuidoras, como de fato já é obrigatório para os fornecedores de açúcar para empresas como Coca-Cola, AmBev, Nestlé, Unilever e muitas outras empresas de ponta. Sendo assim, ganha o meio ambiente, o consumidor, o produtor, o posto de serviço, o distribuidor, o Brasil e ainda acaba com a injustiça histórica com o nobre combustível renovável nacional. *Por Jorge Cavalcanti de Petribu é empresário

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Cerveja com sobremesa. Já experimentou? (Por Rivaldo Neto)

Quando falamos em harmonizar pratos com cervejas o que vem logo à cabeça dos cervejeiros de plantão são sempre petiscos, pratos salgados e frutos do mar. Mas e as sobremesas? Como podemos deixar de fora esses momentos de puro prazer sem juntá-la a essa bebida que tantos amamos? Quais cervejas e com quais sobremesas podemos tirar o máximo de proveito nos seus mais variados sabores? Pois saiba que cerveja combina bem com várias iguarias podendo ser brigadeiros, trufas, tortas, bolos, sorvetes e muitas outras. Sempre é bom lembrar que a melhor forma de juntar os dois é por afinidades. Assim podemos usufruir ao máximo dos dois sem cortar o sabor de nenhum, até porque a cerveja possui ingredientes que se assemelham aos da sobremesa. Pra você entender melhor vamos aos exemplos. Vamos começar pelos chocolates. Um sorvete de chocolate amargo ou meio amargo com  cervejas escuras como as Porter e as Stouts é uma das experiência das mais prazerosas. Uma cerveja que se encaixa com autoridade nessa harmozinação é a ímpar cerveja inglesa Young`s Doble Chocolate. É a que chamamos de Sweet Stout, devido a presença de chocolate em sua fórmula. Tem um alto amargor (estamos falando de chocolate amargos não é?), tem o teor alcoólico de 5,2%Vol, com uma espuma média, e bem aromatizada. Dupla perfeita! Um petit gateau também se encaixa nesse contexto se juntarmos algo um pouco mais doce, com uma bela calda de chocolate amargo. Mas se você gosta de algo mais doce, ou realmente doce, como um cheesecake de frutas vermelhas com uma calda de amora, a parceira perfeita seria uma cerveja frutada, bem aromatizada como a Kriek Boon, belga, estilo fruit lambic, de cor avermelhada e com o teor alcoólico de 4,5%Vol. Portanto, leve e que contém cereja (que por sinal é posta inteira nesse processo) em sua fermentação. Aliás, essa é outra característica importante para podermos “casar” com as frutas vermelhas do cheesecake. Apresenta leve acidez, o que é ótimo com o doce, e suas garrafas são fechadas com rolhas. Um espetáculo! E um simples bolo de laranja? Ou de limão ou de maracujá? São sobremesas cítricas e portanto também um pouco mais ácidas. Podemos juntar uma Baden Baden American IPA, a cerveja ideal pra essa harmonização. Ela possui aroma intenso de maracujá, como se fosse um mousse, é acobreada, e na sua fabricação foi usada a técnica de Dip Hopping, que promove o que se chama de ‘chá de lúpulo’ para a maior exploração de aromas sem interferir no amargor e tem 6,4%vol. Com isso os sabores se intensificam trazendo uma leva de sensações Hambúrgueres, queijos e agora doces, o que vem mais por aí? A certeza é que cerveja abre inúmeras possibilidades e estamos apenas começando! Que bom! *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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Chico César gravará DVD no Teatro Boa Vista dia 17 de setembro

Chico César continua a todo vapor comemorando o sucesso de seu oitavo álbum, Estado de Poesia. O músico levou a turnê de lançamento do disco às mais diversas cidades brasileiras em apresentações marcadas pela emoção. No dia 17 de setembro, às 21h, Chico sobe ao palco do Teatro Boa Vista para gravar o seu novo DVD, uma coprodução Canal Brasil e Chita Discos. A gravação faz parte de um ciclo comemorativo de sucesso e conta, pela primeira vez, com o encontro de todos os músicos que integram o CD, em sua maioria paraibanos. Num reencontro com a própria história do Estado de Poesia, Lazzo Matumbi, Simone Sou, Oleg Fateev, Seu Pereira, Luizinho Calixto, Escurinho, Xisto Medeiros, Helinho Medeiros, Gledson Meira e Michael Ruzitschka tocam ao lado de Chico nessa ocasião. No show, o artista cantará as canções registradas no disco e algumas composições marcantes de sua trajetória. Estado de Poesia une a riqueza dos ritmos brasileiros à sonoridade universal. Num mesmo registro fonográfico, samba, forró, frevo, toada e reggae se misturam e dão vida ao novo trabalho do artista. Das 14 músicas do disco, Chico assina 12 e conta com a parceria de Carlos Rennó em Reis do Agronegócio, além de musicar o poema inédito do tropicalista Torquato Neto, Quero Viver. O álbum tem produção do próprio artista, com o produtor Michael Ruzitschka.

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Paraolimpíadas: 4 medalhas em 1 dia

Com dois ouros, uma prata e um bronze conquistados no primeiro dia de competições dos Jogos Paralímpicos, o Brasil já mostrou que #pódiotododia não é brincadeira. A primeira medalha chegou logo pela manhã, quando Odair Santos garantiu a prata ao completar os 5000m T11 em 15min17s55, atrás do queniano Samwel Mushai Kimani, que fez 15min16s11. Pouco depois, Ricardo Costa ultrapassou o recordista mundial Lex Gillette (EUA) em seu último salto, alcançando 6m52 e conquistando o ouro numa prova emocionante, que agitou torcida presente do Estádio Olímpico do Engenhão. À noite, Daniel Dias começou a aumentar sua coleção de medalhas no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos. Até então, o nadador era dono de 15, sendo 10 de ouro, quatro de prata e uma de bronze, de edições anteriores de Jogos Paralímpicos. A 11ª medalha dourada – e 16ª no total – veio nos 200m livre S5, numa prova que foi dominada por Daniel do início ao fim. O astro brasileiro das piscinas ainda vai disputar outras oito provas na competição, podendo chegar a impressionantes 24 pódios paralímpicos. Para encerrar o dia, Ítalo Pereira foi bronze nos 100m costas S7, fechando uma noite empolgante. Esta sexta-feira, 9 de setembro, promete novas emoções. Para começar, logo às 9h, a seleção brasileira de futebol de 5, tricampeã paralímpica, estreia contra o Marrocos. Dono de sete ouros e três pratas em Pequim 2008 e Londres 2012, André Brasil estreia nas piscinas nos 50m livre S10. Após ser ovacionado na cerimônia de abertura ao acender a pira na quarta-feira, Clodoaldo Silva é uma das estrelas do revezamento 4x50m livre (20 pontos). No atletismo, o recordista mundial dos 400m rasos T20, Daniel Martins, busca seu ouro. Veja abaixo a programação brasileira neste dia 9 de setembro. (Do Comitê Olímpico Brasileiro)

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12 horas de trabalho: você concorda?

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, informou ontem (8), em reunião com sindicalistas, que a reforma trabalhista deve ser encaminhada ao Congresso Nacional até o fim deste ano. Entre as medidas em pauta, está a proposta que formalizará jornadas diárias de até 12 horas. Atualmente, contratos de trabalho com jornadas superiores a oito horas diárias são frequentemente questionados pela Justiça do Trabalho, que ainda não reconhece formalmente a jornada mais longa. O documento deve contemplar também a criação de dois novos modelos de contrato. A pasta avalia considerar o tipo que inclui horas trabalhadas e produtividade, além do modelo que já vigora atualmente, baseado na jornada de trabalho. O objetivo das medidas é aumentar a segurança jurídica de contratos que não estão estipulados pela legislação trabalhista, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ronaldo Nogueira ressaltou que não haverá retirada de direitos trabalhistas. “Não há hipótese de mexermos no FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço], no 13º [salário], de fatiar as férias e a jornada semanal. Esses direitos serão consolidados. Temos um número imenso de trabalhadores que precisam ser alcançados pelas políticas públicas do Ministério do Trabalho”, disse Nogueira, em reunião da Executiva Nacional da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB). Em agosto, o ministro já havia anunciado que o governo mandará uma proposta de atualização da legislação trabalhista ao Congresso. Na ocasião, Ronaldo Nogueira garantiu que os direitos dos trabalhadores serão mantidos. Ele disse que “o trabalhador não será traído pelo ministro do Trabalho". Para Nogueira, a reforma vai criar oportunidades de ocupação com renda e consolidar os direitos. (Da Agência Brasil)

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Daniel propõe "fazer funcionar o que já existe"

Daniel Coelho foi o convidado da semana da Rede Gestão. Em debate, realizado na TGI, o candidato do PSDB à prefeitura do Recife fez um diagnóstico dos problemas que considera centrais na cidade, apresentou suas propostas e respondeu questionamentos dos participantes. O prefeiturável fez duras críticas à gestão de Geraldo Julio, que na sua opinião priorizou a realização de grandes construções de novas infraestruturas públicas e não garantiu o financiamento adequado das estruturas educacionais e de saúde existentes. Em vários momentos do debate ele insistiu na tese de que é necessário primeiramente "fazer funcionar o que já existe". O inchaço da máquina pública e os gastos com custeio foram alvos de críticas do tucano. "Recife tem hoje 30 secretarias, 72 executivas. Não conheço outra cidade no Brasil com essa estrutura política. Está tudo entregue a política", afirma. Ele usou como exemplo a Secretaria de Enfretamento ao Crack, que possui um orçamento de R$ 1,2 milhão, mas dispõe de apenas R$ 9,5 mil para investimentos. Críticas semelhantes às feitas por Priscila Krause na reunião passada foram repetidas pelo tucano, como o aglomerado de mais de 5 mil cargos comissionados na Prefeitura do Recife e a avaliação de que há um mau gasto na educação, em que cada aluno custa R$ 865 por mês aos cofres públicos. Para educação, Daniel traz a proposta do Programa Pró-creche, em que a mãe irá escolher uma creche para seu filho e a PCR paga até R$ 300 para a unidade de ensino, um sistema semelhante ao Prouni. "É muito mais barato e eficiente que construir creches e administrá-las. Isso dará o reforço para a família num momento muito importante que é a primeira infância", propõe. Outra proposta para a educação é o investimento em aulas de reforço de português e matemática no contraturno das aulas dos alunos. Questionado pelo consultor Francisco Cunha sobre a continuidade dos projetos Recife 500 anos e o Parque Capibaribe, o tucano respondeu que caso seja prefeito irá manter ambos, mas fez algumas ressalvas. "Sobre o Recife 500 anos, é muito importante pensar no longo prazo. Fazer o planejamento não quer dizer que está sendo colocado em prática. É uma iniciativa importante e precisa ser seguida". Sobre o Parque Capibaribe, Daniel concorda que o projeto traz uma prioridade para áreas de convívio, mas ele defende que é discutir melhor o projeto com a população dos bairros. "Ouço mais elogios que criticas, mas há algumas insatisfações por parte da população". O tucano reiterou que a gestão pública do Recife perdeu capacidade de diálogo com a população. Na próxima semana a Rede Gestão receberá o candidato do PV à Prefeitura, Carlos Augusto Costa.  

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Passagens aéreas inflacionam

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou variação de 0,34%, na primeira prévia de setembro, o que indica aceleração de 0,02 ponto percentual, em relação à última pesquisa (0,32%). O levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), no Recife, Rio de Janeiro, em Salvador, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre. Em três dos oito grupos pesquisados houve aumento no ritmo de correção e o maior impacto sobre a inflação foi constatado em educação, leitura e recreação (de 0,50% para 0,92%). Essa alta foi provocada, principalmente, pelo avanço de preço da passagem aérea (de -3,39% para 4,20%). Em alimentação, a taxa subiu de 0,69% para 0,76% com destaque para as frutas (de 5,61% para 8,45%) e no grupo habitação (de 0,10% para 0,11%). Neste último grupo, o motivo foi a conta de luz com um recuo menos expressivo do que na apuração passada (de -1,14% para -0,63%). Já em transportes, o índice desacelerou passando de 0,11% para 0,01%, efeito da redução observada no preço da gasolina (de -0,64% para -0,98%). Em saúde e cuidados pessoais, ocorreu alta com taxa inferior à registrada no último levantamento (de 0,50% para 0,44%). O mesmo ocorreu em relação ao grupo comunicação (de 0,16% para 0,01%) . Já em vestuário foi verificada queda mais intensa (de -0,12% para -0,17%), movimento também constatado em despesas diversas (-0,08% para -0,10%). Os itens que mais influenciaram o avanço do IPC-S foram: mamão papaya (37,99%); show musical (8,25%); refeições em bares e restaurantes (0,64%); plano e seguro de saúde (1,05%) e tomate (13,87%). Em compensação, os itens que ajudaram a diminuir o impacto foram: batata-inglesa (-15,47%); gasolina (-0,98%); tarifa de eletricidade residencial (-0,63%); alface (-11,36) e cebola (-20,71%).

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Maria Gadú canta blues em outubro no Recife

A segunda edição do Festival BB Seguridade de Blues e Jazz receberá show inédito de Maria Gadú, dia 1º de outubro no Parque Santana, em Casa Forte, na Zona Norte do Recife. A programação, das  14h30 às 22h30, mescla blues, jazz e MPB e também traz apresentações do cantor paulistano Tony Gordon, de Dudu Lima Trio, do premiado bandolinista e compositor Hamilton de Holanda, entre outros. Com entrada franca, o festival foi concebido a partir do desejo do patrocinador em utilizar grandes espaços públicos para difundir cultura e entretenimento de forma democrática, com shows exclusivos. Em 2015, em sua edição inaugural, o Festival BB Seguridade de Blues e Jazz levou a São Paulo e Brasília nomes como Stanley Jordan, Ana Carolina, Blues Etílicos, Nuno Mindélis e Zélia Duncan, com grande repercussão.

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Concorrência e compartilhamento

*Por Jorge Jatobá O mercado é a mais importante instituição do capitalismo. Nele preços são determinados, cumprindo o papel de alocar recursos e atender necessidades. Mercados, no entanto, não são iguais. Há mercados mais e menos competitivos. O número de produtores, o tipo do bem ou serviço, as barreiras à entrada e a natureza da regulação impactam o grau de concorrência. De um lado desse espectro podemos ter milhares de produtores de banana, e, de outro, um único produtor de petróleo. Como princípio quanto mais concorrência melhor para o consumidor. Isso significa, em geral, preços mais baixos e melhor qualidade. O monopolista produz escassez vendendo menos a um preço mais alto em comparação com uma empresa que opera em mercado muito competitivo. Entre os extremos do monopólio e da pura concorrência existem mercados imperfeitos caracterizados pela diferenciação de produtos e por um pequeno número de empresas produtoras. A falta de concorrência às vezes dissimulada pela proteção está presente em muitas dimensões da economia brasileira. Na área externa, empresários, especialmente os industriais, sempre pedem ao governo mais proteção contra a concorrência de produtos importados. Em vez de amentarem a produtividade e de promoverem a inovação em produtos e processos essenciais para reduzir preços e melhorar a qualidade, muitos empresários, através de suas associações, tornam-se avessos a concorrência, pedindo que o governo eleve os preços relativos dos produtos importados via tarifas ou impostos. Tivessem maior competitividade essas empresas venderiam mais barato tanto nos mercados internos quanto externos. O avesso a concorrência também está no âmago das relações espúrias e corrutas entre o setor público e o setor privado. A formação de cartéis para ganhar licitações especialmente em grandes obras de infraestrutura é uma forma de evitar a concorrência via preço e qualidade dos projetos como assim o tem demonstrado os resultados da Operação Lava Jato. As empresas entram em conluio para evitar que concorram entre si, repartindo os ganhos às custas de propinas que se destinam a pessoas e partidos políticos. O País recebe um produto mais caro e de pior qualidade em comparação com a situação de ampla concorrência. Mais recentemente - e em movimento que aumenta a eficiência da economia ao reduzir a ociosidade e o desperdício - avançou-se no sentido de compartilhar bens e serviços por meio de mecanismos de mercado. O aluguel de residências (apartamentos, quartos, casas, etc.) para curtos períodos de estadia por meio do aplicativo Airbnb é um exemplo. Outro é o aplicativo Uber que disponibiliza serviços de transporte de passageiros em veículos particulares. Eles ofertam, respectivamente, serviços de hospedagem e de transporte por meio de ativos que de outra forma ficariam ociosos durante períodos intermitentes de tempo. Ademais, esses ativos passam a gerar mais renda na economia. Eles são um produto da era digital porque são aplicativos facilmente acessíveis através de computadores e de dispositivos móveis. A resistência não tardou a vir das redes hoteleiras e dos serviços convencionais de táxi. Tomemos o caso do Uber que vem sendo objeto de resistências, conflitos e pressões sobre os governos municipais. O Uber aumentou a oferta de transporte em aberta concorrência com os serviços de táxi. A oferta melhorou a qualidade do serviço e reduziu o preço. Além disso, em algumas cidades, inclusive o Recife, reduziu o custo da licença de entrada dos táxis no mercado de transporte, mecanismo que restringia a oferta desse tipo de serviço. Em Paris, por exemplo, o número de táxis está congelado há décadas, o que restringe a oferta criando escassez com tarifas altas. Com o Uber o mercado não tem barreiras à entrada, não havendo necessidade de licenças. Isso aumenta a oferta, melhora a qualidade e reduz o preço. Quem ganha é o consumidor. Os taxistas individuais e as empresas de frotas de táxis estão, naturalmente, reagindo. O mercado agora é aberto e mais competitivo. Recorde-se que os proprietários de táxis têm certos benefícios, pois têm isenção total ou parcial de IPI e ICMS na aquisição dos veículos e de IPVA na circulação. E querem mais proteção. Os efeitos da concorrência são também o de melhorar a qualidade dos serviços de táxi convencionais. Em muitas cidades brasileiras os motoristas de táxi estão mais corteses, oferecem baterias para celular, não impõem ao usuário ouvir qualquer tipo de música ou noticiário e até se vestem com mais elegância. Puro efeito da concorrência que tende a igualar a qualidade da oferta, mas ainda não os preços nos dois serviços: taxis convencionais e veículos Uber. Pergunta-se, se os serviços do Uber e de novos concorrentes que já estão surgindo teriam de ser regulados. Eu diria que sim após livre negociação, mas nunca para limitar a concorrência e sim para estimulá-la. Sempre é sábio ter mais competição. O consumidor agradece. *Jorge Jatobá é economista

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Produção de veículos cai 6,4% em agosto

As vendas de veículos ao mercado interno aumentaram 1,4%, em agosto, na comparação com o mês anterior. Foram comercializados 183,9 mil unidades, indicando perda no ritmo de crescimento em comparação a julho, quando os negócios tinham aumentado 5,6%. No entanto, o número de veículos vendidos foi o maior do ano. No acumulado do ano, houve retração de 11,3%. Na comparação com agosto de 2015, houve queda de 23,1%. Os dados estão sendo divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores ( Anfavea), que representa as montadoras instaladas no país. O balanço também indica que o setor faturou menos no mês passado em relação a julho último, alcançando US$ 923,8 milhões, o que é 1,9% inferior ao mês anterior. A produção também caiu 6,4% com 177, 7 mil unidades. No acumulado do ano, a produção teve uma retração de 18,4% e sobre agosto de 2015, um recuo de 20,1%. O presidente da Anfavea, Antonio Megale, destacou que, com a definição do cenário político do país, agora é “hora de avançar”. Ele defendeu as reformas estruturais, destacando que a questão do déficit previdenciário é “uma bomba relógio”. Para o executivo, o país também tem que evoluir na questão de infraestrutura para ganhar mais competitividade com o mercado externo. Segundo Megale, o setor da indústria automobilística tem obtido bons resultados nos acordos comerciais com o exterior, mas “temos que aproveitar este momento e dar uma virada para competir com o mundo”. (Agência Brasil)

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