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Banco do Nordeste anuncia R$ 25 milhões para Editais Sociais 2024

O Banco do Nordeste (BNB) anunciou que irá destinar mais de R$ 25 milhões para projetos sociais em 2024, com foco em iniciativas que promovam o esporte, a defesa dos direitos de crianças e adolescentes, e o apoio a idosos, pessoas com deficiência (PCD) e pacientes oncológicos. A notícia foi divulgada nesta sexta-feira, 16, em Aracaju (SE), pelo presidente do banco, Paulo Câmara, durante o lançamento dos Editais Sociais 2024. Os recursos, que provêm do Imposto de Renda devido pelo BNB referente ao exercício contábil de 2024, estarão disponíveis para organizações que desenvolvem projetos nas áreas de atuação do banco, abrangendo os estados do Nordeste, além de partes de Minas Gerais e Espírito Santo. Esse investimento representa um aumento significativo em relação aos anos anteriores, quando o banco repassou R$ 7,1 milhões em 2022 e R$ 16,8 milhões em 2023 para iniciativas sociais. “Esse é o maior valor já projetado para editais sociais que o Banco do Nordeste anuncia. Vamos auxiliar as políticas públicas junto com os estados e municípios nessas temáticas. Essa ação do Banco é muito importante para o Nordeste. Ainda temos muitos desafios e muitas desigualdades a serem enfrentadas e nada mais justo que conceder recursos a entidades que já dão sua contribuição na área social”, afirma Câmara. O aumento dos recursos previstos é de cerca de 50% em relação ao aplicado em 2023. Houve também um aumento significativo no limite de aporte por projeto em seus editais sociais de 2024, com valores que podem chegar a até R$ 1,5 milhão, cinco vezes mais do que no exercício anterior. Projetos certificados nos programas nacionais de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD) são os principais beneficiados. Propostas enquadradas na Lei de Incentivo ao Esporte poderão receber até R$ 500 mil, enquanto projetos voltados para infância, adolescência e idosos terão um limite de R$ 350 mil, aumento em relação aos R$ 300 mil do ano passado. Para concorrer aos recursos, as entidades devem apresentar projetos aprovados ou com autorização para captação de recursos pelos Fundos e Ministérios correspondentes, sendo que os valores não reembolsáveis vêm de até 2% do Imposto de Renda devido para Esporte e até 1% para os demais programas. Os editais já estão disponíveis no portal do BNB, e as propostas podem ser inseridas no sistema Convênios Web entre 16 de agosto e 06 de setembro, com prazo final de envio até 20 de setembro. Após avaliação, os projetos selecionados terão os recursos liberados ao longo de dezembro deste ano. As iniciativas devem ter foco na saúde, redução das desigualdades sociais, educação, cidadania e proteção de crianças, adolescentes e idosos em situação de risco e vulnerabilidade social. 

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CNU: de 2,1 milhões de inscritos, cerca de 1 milhão fizeram as provas

(Da Agência Brasil) A ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, fez um balanço preliminar do comparecimento ao Concurso Público Nacional Unificado (CNPU), neste domingo (18), afirmando que cerca de 1 milhão de pessoas fizeram o certame. O número de inscritos no CNU somou 2,14 milhões, o que significa um percentual de abstenção acima de 50%. “Está dentro da nossa expectativa, comparando com outros concursos desse tamanho, nesse quantitativo de gente”, afirmou a ministra. De acordo com Esther, o Distrito Federal teve a menor taxa de abstenção e o Ceará teve a maior. Os dados são preliminares e o Ministério da Gestão divulgará hoje (19) os dados consolidados. Segundo ela, a taxa de abstenção ficou abaixo de que outros certames recentes, como o do Banco Central. “A média histórica é em torno de 40%, chegando a 50% em concursos maiores”. Durante coletiva, a ministra disse que a taxa de abstenção foi puxada sobretudo pelos faltantes que concorriam a vagas de ensino médio, enquanto os candidatos de nível superior compareceram em maior número. "O maior percentual de abstenção foi no nível médio, o bloco 8, que tinha a maior relação candidato por vaga. Nos outros blocos ficou abaixo da média. O menor bloco de abstenção foi o 3, da área ambiental, agrária e biológica. Mas, em geral, os percentuais de [abstenção] de nível superior ficaram em percentuais muito próximos. E o que destoou mesmo foi o nível intermediário”, avaliou a ministra. Ela comemorou a presença de 1 milhão participantes no CNU, o que mantém o concurso como o maior já realizado no país. “Nosso objetivo era mudar a cara do serviço público brasileiro e deixa-lo com a cara do Brasil, podendo incorporar nesse concurso a grande diversidade brasileira”, frisou ela. Segundo dados do MGI, os inscritos no concurso foram oriundos de quase todos os municípios brasileiros, com a exceção de apenas dez cidades. Questionada, a ministra considerou não ter sido grande o impacto do adiamento do concurso para a taxa de abstenção elevada. “A questão da mudança da data pode sim ter interferido na decisão das pessoas, por isso a gente permitiu que as pessoas desistissem e tivessem a taxa [de inscrição] devolvida, mas tivemos muito poucas pessoas que decidiram por isso”, destacou. Inicialmente, as provas ocorreriam em 5 de maio. Contudo, dois dias antes da data marcada, em 3 de maio, o governo federal adiou o concurso, por causa das fortes chuvas que atingiram quase 95% (468, dos 497) dos municípios gaúchos. Eliminados De acordo com a ministra, o concurso foi realizado sem grandes problemas, com o registro de ocorrências em 0,2% dos locais de aplicação do CNU. “Nada que tenha afetado efetivamente a realização da prova, apenas atrasou um pouco”, disse. Ainda segundo ela, cerca de 500 candidatos (0,05% do total) foram eliminados neste domingo por terem apresentado condutas proibidas pelo edital, entre elas sair do sala da prova levando o caderno de questões, o que era proibido. “Isso não é um vazamento de provas, não teve nenhum problema de segurança com essa pessoas que saíram com o caderno de provas”, assegurou Esther Dweck, que destacou ainda a baixa judicialização do certame. Presente na entrevista coletiva após o encerramento do CNU, o advogado-geral da União, Jorge Messias, também ressaltou o número baixo de processos envolvendo um concurso dessa magnitude. “Não tivemos uma única ação judicial apresentada nas últimas 48 horas. Temos muita segurança da correção na aplicação”, afirmou. Próximos passos As provas começaram às 9h e foram encerradas entre as 17h30 e as 19h, a depender do bloco de conhecimentos escolhido pelo candidato e do atendimento especial no caso de participantes com alguma deficiência. O caderno de questões será disponibilizado ainda neste domingo, às 20h, na página oficial do CNU. O gabarito oficial preliminar será divulgado na terça-feira (20). O resultado final do certame está marcado para 20 de novembro. Maior seleção de servidores da história, com mais de 2,1 milhões de inscritos, o CNU foi realizado em 228 cidades espalhadas por todos os estados e o Distrito Federal (DF). Ao todo, são 6.640 vagas em 21 órgãos federais, na primeira vez que esse formato de seleção única foi aplicado para preencher postos de trabalho no governo federal.

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Campanhas eleitorais começam nesta sexta; veja o que é permitido

(Da Agência Brasil) A partir desta sexta-feira (16) começa oficialmente a campanha paras as eleições municipais de outubro, sendo liberadas as propagandas e os pedidos de votos, na internet e nas ruas. A campanha ocorre até a véspera da votação, marcada para 6 de outubro.  São permitidos, por exemplo, a distribuição de santinhos, as caminhadas, carreatas, os comícios, o uso de equipamentos de som e outros tipos de manifestação política, bem como a transmissão desses eventos pelas redes sociais.   Pelas regras, os candidatos podem lançar seus sites e pedir votos em perfis de rede social e aplicativos de mensagem, embora seja proibida a contratação de disparos em massa.  Também está proibido pagar para que personalidades e influenciadores veiculem propagandas de candidatos em seus perfis na internet, ainda que essas pessoas possam manifestar voluntariamente o apoio a candidatos e fazer a veiculação gratuita de material de campanha. O impulsionamento de propagandas na internet - isto é, o pagamento por maior alcance de pessoas - está permitido sob uma série de condicionantes, entre elas a de que a plataforma a oferecer o serviço mantenha um canal de atendimento ao eleitor, por exemplo. Essas exigências fizeram empresas como o Google deixar de participar desse mercado. A big tech anunciou que neste ano não vai permitir propagandas eleitorais em suas plataformas no Brasil.  As propagandas eleitorais que começam hoje (16) não devem ser confundidas com o horário eleitoral gratuito em rádio e TV, que será transmitido de 30 de agosto a 3 de outubro. O uso desses meios de comunicação de massa é mais restrito, sendo proibida a contratação de espaço publicitário além do tempo estipulado pela Justiça Eleitoral para cada partido.  Inteligência Artificial  Esse deve ser ainda o primeiro pleito no Brasil diretamente impactado por novas tecnologias de Inteligência Artificial (IA), aquelas capazes de produzir imagens e sons sintéticos muito próximos do real. Diante da ausência de leis sobre IA no país, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu se adiantar e aprovar regras para regular a utilização desse tipo de tecnologia nas propagandas eleitorais. Pelas regras aprovadas, o uso de “conteúdo sintético multimídia” gerado por IA deve sempre vir acompanhado de um alerta sobre sua utilização, seja em qualquer modalidade de propaganda eleitoral.  Nas peças no rádio, por exemplo, se houver sons criados por IA isso deve ser alertado ao ouvinte antes de a propaganda ir ao ar. Imagens estáticas exigem marca d’água, enquanto material audiovisual deve fazer alerta prévio e estampar a marca d’água. Em material impresso, o aviso deve constar em cada página que contenha imagens geradas por meio de IA. Em caso de descumprimento, qualquer propaganda pode ser tirada de circulação, seja por ordem judicial ou mesmo por iniciativa dos próprios provedores de serviços de comunicação, prevê a resolução eleitoral que trata do tema. Além da vedação à desinformação em geral, um dos artigos dessa resolução traz a vedação explícita ao deep fake, proibindo “o uso, para prejudicar ou para favorecer candidatura, de conteúdo sintético em formato de áudio, vídeo ou combinação de ambos, que tenha sido gerado ou manipulado digitalmente, ainda que mediante autorização, para criar, substituir ou alterar imagem ou voz de pessoa viva, falecida ou fictícia”.  Nesse caso, as consequências em caso de descumprimento são mais graves, podendo acarretar a cassação do registro de candidatura ou mesmo do eventual mandato. Há ainda a abertura de investigação por crime eleitoral. Quem divulgar fatos que saiba ser inverídicos sobre partidos ou candidatos, e que sejam capazes de exercer influência sobre o eleitorado, pode estar sujeito a pena de dois meses a um ano de detenção. Ao se tratar de desinformação, a Justiça Eleitoral tem poder de polícia, isto é, pode determinar de ofício, sem ser provocada, a remoção de material. A ordem de remoção pode ter prazo inferior a 24 horas, se o caso for grave.  Essas ordens podem ser direcionadas a plataformas de redes sociais, por exemplo, que são obrigadas a cumpri-las por meio de acesso identificado aos sistemas, que deve ser comunicado à Justiça Eleitoral.  Todos os detalhes sobre a propaganda eleitoral podem ser encontrados em resolução publicada no portal do TSE.  Regras gerais  São aplicadas às propagandas feitas com IA as mesmas regras que valem para os demais tipos de material - tudo deve sempre vir acompanhado da legenda partidária e ser produzido em português.  Uma regra já antiga é que nenhuma propaganda eleitoral pode “empregar meios publicitários destinados a criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais”. É vedado ainda o anonimato.  Além de divulgar desinformação, também é proibido: veicular preconceitos de origem, etnia, raça, sexo, cor, idade, religiosidade, orientação sexual e identidade de gênero, bem como qualquer forma de discriminação; depreciar a condição de mulher ou estimular sua discriminação; veicular conteúdo ofensivo que constitua calúnia, difamação ou injúria; entre outras.  No caso da campanha na rua, é vedado “perturbar o sossego público”, diz a norma sobre o assunto, seja  “com algazarra ou abuso de instrumentos sonoros ou sinais acústicos, inclusive aqueles provocados por fogos de artifício”.  Assim como em pleitos anteriores, continuam proibidos os outdoors, o telemarketing e os showmícios, bem como a utilização de artefato que se assemelhe à urna eletrônica como veículo de propaganda eleitoral.  As caminhadas, passeatas e carreatas estão liberadas, desde que ocorram entre as 8h e as 22h e até a véspera da eleição. Esses eventos podem utilizar carro de som ou minitrio elétrico, assim como em reuniões e comícios. Não há necessidade de autorização pela polícia, mas as autoridades de segurança precisam ser avisadas com, no mínimo, 24 horas de antecedência ao ato de campanha.  As normas eleitorais detalham ainda a potência máxima que deve ter cada um desses equipamentos sonoros - 10.000W para carros de som, 20.000W para ministros e acima disso para trios elétricos, permitidos somente em comícios. Ainda assim, tais ferramentas só podem ser utilizadas no contexto de algum evento eleitoral, nunca de forma isolada.  Outra proibição antiga é a confecção ou distribuição diretamente ao eleitor de brindes como chaveiros, bonés ou canetas. Estão liberados, contudo, os adesivos e broches. As camisetas podem ser entregues somente aos cabos eleitorais.  Essas e outras

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sala aula Josimar Oliveira SEE

Pernambuco recebe nota 4,5 no Ideb, acima da média nacional

Pernambuco se destacou no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2023, superando a média nacional e alcançando o primeiro lugar na região Norte-Nordeste. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Ministério da Educação (MEC), o Estado obteve a nota 4,5, enquanto a média nacional ficou em 4,3. Pernambuco também foi um dos três estados a atingir a meta estabelecida pelo Inep em 2021, quando alcançou a nota 4,4 na edição anterior do Ideb. Os avanços no Ideb foram marcados em diferentes etapas de ensino. Nos anos iniciais, a nota subiu para 6,2, superando a média de 2021 de 5,3 e a meta do MEC de 5,0, mostrando um crescimento de 1,2 pontos. Para os anos finais, Pernambuco atingiu a nota 4,9, um aumento em relação à nota de 4,8 registrada em 2021. O Ideb, que avalia o desempenho escolar com base em aprovação e médias de desempenho, é uma ferramenta crucial para orientar políticas públicas e promover melhorias na educação básica. O Ideb varia numa escala de 0 a 10. O índice é aplicado a cada dois anos para os anos iniciais e finais do ensino fundamental e ensino médio e é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2023. 

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Longas jornadas de trabalho

Jornadas muito extensas de trabalho podem acarretar em dano existencial ao funcionário

Especialista em direito trabalhista orienta empresas para evitar futuras implicações jurídicas Recentemente, a Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que uma concessionária de energia elétrica pague indenização a um eletricitário que enfrentou jornadas de trabalho de 72 horas semanais. Segundo o site Justiça do Trabalho, o trabalhador, que foi admitido em 1997, frequentemente fazia horas extras que foram consideradas pelo TST como dano existencial. Esse tipo de dano ocorre quando as condições laborais limitam a liberdade do indivíduo, prejudicam seus projetos pessoais e afetam suas relações familiares, sociais, e o bem-estar geral, comprometendo o princípio da dignidade humana. Este caso ressalta o impacto das jornadas de trabalho excessivas e serve como um alerta para a necessidade de respeitar os limites legais. A Constituição Federal de 1988 e a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) estabelecem um máximo de oito horas diárias e 44 horas semanais de trabalho, permitindo até duas horas extras por dia, desde que essas horas adicionais sejam compensadas ou remuneradas conforme estipulado em contrato ou acordo coletivo. “É fundamental que as empresas respeitem toda legislação no tocante ao pagamento ou compensação das horas extras. Por outro lado, as empresas precisam garantir que os empregados registrem toda a sua jornada de trabalho. Algumas empresas, até pela natureza de suas atividades, necessitam que seus empregados realizem horas extras, inclusive em jornadas superiores aos ditames legais. Nesses casos, é fundamental a elaboração de acordos individuais com os empregados. Em alguns casos específicos, existe a necessidade de acordo coletivo de trabalho com o Sindicato”, afirma o advogado trabalhista do Escritório de Advocacia Martorelli Advogados, Marcello Burle. O advogado orienta também que empresas sigam a lei de forma correta, evitando implicações jurídicas. “Indicamos sempre que as empresas prezem pelo correto registro de trabalho, bem como o cumprimento das normas de pagamento e compensação de jornada. A não observação dos fatos pode gerar um grande número de processos trabalhistas contra a empresa, pleiteando, inclusive, indenização por danos existenciais em virtude de longas jornadas de trabalho”.

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"Nossa proposta é aumentar em cerca de 9 mil hectares as áreas protegidas da Caatinga em Pernambuco"

Pedro Sena, Coordenador técnico do Cepan (Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste). fala sobre a iniciativa que vai criar seis novas unidades de conservação na Chapada do Araripe no Estado. A ideia é preservar até as áreas habitadas e capacitar moradores com atividades econômicas sustentáveis. Estudo realizado pela Fundação Holandesa IDH, com o apoio do Instituto WRI, identificou que há no mínimo meio milhão de hectares de Caatinga com potencial de restauração em três territórios: Sertão do Pajeú (PE), Cariri Ocidental (PB) e Sertão do Apodi (RN). Mas, de acordo com o Mapbiomas, apenas 9,1% está sob proteção de unidades de conservação. Diante da ameaça de desertificação do bioma frente às mudanças climáticas, várias instituições se unem para criar seis novas unidades de conservação (UCs) na Caatinga em Pernambuco. Isso representa mais nove mil hectares de áreas protegidas no bioma, e aumentaria de 28 para 34 o número de UCs existentes na região de Caatinga no Estado. Para tornar a proposta realidade, o Cepan (Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste), uma organização do terceiro setor, realiza uma série de estudos e conta com a parceria da Semas (Secretaria Estadual do Meio Ambiente e de Fernando de Noronha) da CPRH (Agência Estadual de Meio Ambiente), e com apoio do GEF Terrestre, gerido pelo Funbio (Fundo Brasileiro da Biodiversidade) e pelo Ministério do Meio Ambiente e da Mudança do Clima. Nesta entrevista concedida a Cláudia Santos, o coordenador Técnico do Cepan Pedro Sena detalha as ações para concretizar a instalação dessas unidades de conservação que incluem formas de conservar a Caatinga com presença dos moradores sertanejos que serão capacitados para exercerem atividades de gestão participativa dessas unidades. Para iniciar a nossa conversa, gostaria que você explicasse o que é o Cepan (Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste)? É uma instituição do terceiro setor especializada em soluções baseadas na natureza, no entendimento do capital natural e em políticas públicas. Criada há 24 anos, por um grupo de pesquisadores na UFPE, foi aumentando sua atuação até o momento em que desacoplou das pesquisas mas manteve essa raiz. Quanto às soluções baseadas na natureza, boa parte das ações do Cepan se concentra em restauração de florestas, plantio, recuperação de áreas degradadas e conservação. Hoje, atuamos no Brasil todo mas, basicamente, na Chapada do Araripe no Ceará, Pernambuco e Piauí. Temos muitos hectares de Mata Atlântica restaurados na Paraíba e de áreas indígenas no Espírito Santo. Também temos o projeto que abrange toda a região da Caatinga de Pernambuco, onde o que preservamos nesse bioma é adicionado à meta de conservação da Caatinga do Brasil. Em que consiste esse estudo sobre a restauração da Caatinga? Esse estudo não é de autoria do Cepan. É da fundação IDH junto com o Instituto WRI Brasil, que são parceiros nossos. Eles utilizam a metodologia Roam, idealizada pelo WRI, e o Cepan já a aplicou, em Pernambuco, em 2019. Nesse método, é feita uma avaliação multidisciplinar que envolve o mapeamento físico dos locais degradados, identificação de atores sociais, validação de números e diálogo com a sociedade em oficinas participativas. Então, visitam-se esses hectares avaliados como importantes para restauração, identificando formas de conservar e de restaurar, sobretudo, englobando as pessoas, pois a Caatinga é um sistema socioecológico, não há como desacoplar o ser humano desse bioma. Por isso, esse estudo promove a restauração ecológica: plantar árvores onde é necessário, colocando pessoas e animais nessa área a ser restaurada. Inclusive o bode, um animal que pode ser ruim para restauração do bioma, mas eles encontraram um jeito de incluí-lo. Além disso, usam-se sistemas agroflorestais que são meios de “ganhar dinheiro” com a floresta, deixando-a crescer de forma sustentável. A produção de mel é um exemplo. Hoje, há cerca de 10% da Caatinga no País protegida em unidades de conservação. Desses, apenas 2% são de proteção integral, uma categoria mais restritiva que garante que aquela floresta não vai ser derrubada, vai se manter ao longo da vida. Mas, essa porcentagem é muito pequena. Se essa situação se perpetuar, o que pode acontecer com o bioma? Se não aumentarem as áreas de conservação, não há como garantir a biodiversidade da Caatinga, que é única. Ela tem muitas espécies exclusivas, chamadas endêmicas, como certos tipos de peixes. Ou seja, há açudes, reservatórios de água, com peixes que só ocorrem na Caatinga. Se esses locais não forem protegidos, essas espécies podem se perder para sempre. Para além da biodiversidade, é preciso considerar também as pessoas. Se não conservarmos a Caatinga, que possui muitas áreas de serra, não teremos, por exemplo, a recarga hídrica, o reabastecimento dos lençóis freáticos tão importantes para quem vive na área e precisa de água. Além disso, há vários outros serviços ambientais, como o carbono que essas florestas retiram da atmosfera. Se essas áreas forem perdidas, haverá um débito nesse sentido. Assim, há muitas justificativas ecológicas e sociais para preservação desse bioma, inclusive a conexão psicológica e sentimental do povo sertanejo com a Caatinga. Por isso, ações de conservação são importantes. Nossa proposta é aumentar a conservação em cerca de nove mil hectares a mais de áreas protegidas da Caatinga em Pernambuco. E como essa proposta vem sendo colocada em prática? Quais instituições estão envolvidas? O Cepan é apenas o executor da proposta. Há outros atores: o Ministério do Meio Ambiente; a Semas (Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha de Pernambuco); a CPRH (Agência Estadual de Meio Ambiente), que é o órgão que vai cuidar dessas áreas de conservação quando forem criadas; o Global Environment Facility, em português, Fundo Global para o Meio Ambiente, que envia recursos para o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade que, por sua vez, repassa esses recursos para o terceiro setor. Essa é a cadeia de governança da nossa proposta, que começa pela etapa de divulgação e apresentação do projeto para a sociedade, tanto de forma ampla, quanto específica nas áreas que vamos criar. Nesta etapa, conversamos com as prefeituras e com as pessoas nos municípios em que as áreas estão localizadas. São

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BARGACO

Bargaço inicia novo momento no Novotel, no Centro do Recife

O restaurante Bargaço abre um novo capítulo em sua história com a mudança para um novo endereço no Novotel, localizado no Cais de Santa Rita, dentro do complexo do Porto Novo Recife. Com 33 anos de tradição na gastronomia pernambucana, a mudança representa uma renovação significativa, oferecendo aos clientes uma vista privilegiada para o estuário do Rio Capibaribe e a moderna Marina Internacional. O novo local reflete a proposta do empreendimento e o investimento na revitalização da região central do Recife, que tem recebido atenção e melhorias nos últimos anos. O restaurante agora contará com uma entrada independente do hotel e oferecerá serviços aos barcos ancorados na Marina. Com capacidade para 276 pessoas, o novo Bargaço dispõe de uma varanda com vista para a Marina e uma decoração exclusiva, incluindo uma obra do artista Ferreira na entrada. Além disso, o espaço será adaptável para eventos corporativos e celebrações privadas, e contará com um espaço kids com tema náutico para entretenimento das famílias. No novo Bargaço, os clientes poderão desfrutar de um cardápio atualizado com pratos de frutos do mar e comida local, incluindo novidades como uma maior variedade de pratos individuais com lagosta e camarão. A adega de 660 garrafas e a carta de drinks autorais assinados por Lucas Santos também são destaques. A ambientação, projetada pela arquiteta Valéria Gomes, combina tons mediterrâneos e elementos da arte popular pernambucana, com uma decoração que inclui itens tradicionais do restaurante e um projeto acústico de Débora Barretto. Com essa mudança, o Bargaço espera ampliar também a sua equipe para atender a nova demanda da operação. Franklin Gomes, CEO do grupo “O Bargaço investe e aposta no resgate do centro da cidade e sente-se honrado em fazer parte de um empreendimento do tamanho e da importância do Porto Novo Recife” Recife recebe workshop sobre imigração e investimentos imobiliários nos EUA No dia 20 de agosto, o Workshop Be International será realizado no Bugan Hotel, em Boa Viagem, das 19h30 às 21h30. O evento, apoiado pela Câmara de Comércio da Central Flórida, é voltado para profissionais interessados em expandir suas carreiras ou negócios para os Estados Unidos. A inscrição, no valor de R$ 50, pode ser feita através da plataforma Sympla e a receita será destinada à ONG Lar do Nenen. O workshop já foi realizado em outras cidades, como Brasília, Goiânia, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. O objetivo é informar sobre os diferentes tipos de vistos disponíveis para morar e empreender nos EUA, além das possibilidades de imigração para quem deseja viver e trabalhar no país. O foco está em profissionais qualificados de Pernambuco, como médicos, engenheiros, empresários, profissionais de TI e da saúde, que buscam obter o green card com dispensa por interesse nacional. Essa modalidade permite a imigração sem a necessidade de uma oferta formal de trabalho, facilitando a mudança e a entrada no mercado americano, diante da demanda por especialistas em diversos setores.  Link para inscrições: https://beinternational.com.br/evento-recife/ Prepara Cursos abre unidade em Caruaru A Prepara Cursos, parte do Grupo MoveEdu, está expandindo sua presença para Caruaru, Pernambuco, com o objetivo de estimular jovens a entrarem no mercado de trabalho. A rede oferece mais de 100 cursos profissionalizantes, com destaque para o de operador de computador, e é voltada para jovens entre 14 e 17 anos em busca do primeiro emprego. Além dos cursos profissionalizantes, a instituição disponibiliza opções de graduação e pós-graduação nas áreas de Tecnologia, Educação e Negócios. Com 290 unidades espalhadas pelo Brasil e mais de 70 mil alunos, focada no segmento da educação continuada. A nova unidade de Caruaru será gerida por Ebert Vieira da Silva, que iniciou sua trajetória com a Prepara Cursos em 2011 e se tornou franqueado em 2016. Ebert, que possui atualmente quatro escolas, três em Pernambuco e uma na Bahia, visa se consolidar como um dos principais franqueados da rede no Nordeste. Ele destaca a importância do setor educacional na criação de oportunidades para jovens e enfatiza projetos de concessão de bolsas para pessoas de baixa renda, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento e Proteção a Vulneráveis.

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Expo Preta RioMar traz para o Recife Gaby Amarantos, Zezé Motta e Dona Carmem Virginia

Evento ocupará o piso L3 do RioMar Recife de 16 a 18 de agosto, com 25 estandes de produtos e serviços, além de uma programação cultural diversificada e desfile de moda. Todas as atrações são gratuitas, exceto o show de abertura A Expo Preta RioMar, que chega à sua terceira edição em 2024, destaca a importância de valorizar a cultura negra e buscar igualdade racial ao longo do ano, e não apenas em novembro, Mês da Consciência Negra. Realizado em parceria entre o Instituto JCPM de Compromisso Social (IJCPM) e o RioMar Recife, o evento ocorre de 16 a 18 de agosto. O evento se consagra como um espaço de celebração e difusão da cultura negra e do afroempreendedorismo, além de promover uma programação diversificada que inclui neste ano a apresentação de Gaby Amarantos e outras atrações culturais. A programação de 2024 traz novidades como o Cine Barulho, uma mostra de curtas-metragens elaborados por jovens do IJCPM, e um debate mediado por Lucas Marçal. O evento contará também com pocket shows da cantora Marcia Castro e encontros com a chef Dona Carmem Virginia e a atriz Zezé Motta, que celebra seus 80 anos e mais de 50 de carreira. Além disso, a Expo Preta RioMar ampliou suas áreas de atuação, incluindo empreendimentos de toda a capital pernambucana e diversificando as categorias de produtos e serviços. A playlist “A Coisa Tá Preta!” dará o tom ao evento, com uma série de atrações musicais e culturais. A programação inclui apresentações de DJs, oficinas, painéis sobre temas como educação financeira e saúde corporal, e debates sobre antirracismo e racismo religioso. O evento terá também um desfile de moda e encerrará com um baile animado. Desde sua criação em 2022, a Expo Preta RioMar se destaca por impulsionar pequenos empreendimentos afroempreendedores e foi reconhecida com o primeiro lugar no Prêmio Abrasce na categoria Newton Rique de Sustentabilidade. “A homenagem a pessoas negras autoras de obras publicadas e plenárias sobre negritude estiveram presentes no Festival RioMar de Literatura, em maio, nos camarins Expo Preta RioMar durante o Carnaval e o São João, nas vitrines temáticas com produtos de pessoas afroempreendedoras locais, em exposições, como a que homenageou os 100 anos do modernista Corbiniano Lins, ocorrida em março, e nos eventos musicais com artistas que são referências negras, como o show realizado em julho, mês que homenageia a Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha", ressalta a gerente de Marketing do RioMar Recife, Denielly Halinski. Programação cultural Dia 1 - Sexta-feira (16/08)12h - A coisa tá preta! Playlist oficial da Expo Preta.13h - Dj Boneka Apresentação cultural.14h - Oficina de Afrobetização Jogos de leitura e contação de histórias.16h - Coco Abre Caminhos Apresentação cultural.16h30 - Cine Barulho Cine debate com Lucas Marçal.17h30 - Juventude negra VIVA! Painel de conteúdo.18h30 - 6ta MC Apresentação cultural.19h - Márcia Castro (OFERECIMENTO RIOMAR).20h30 - A coisa tá preta! Playlist oficial da Expo Preta. Dia 2 - Sábado (17/08)12h - A coisa tá preta! Playlist oficial da Expo Preta.13h - Dj Jeff Apresentação cultural.14h - Educação Financeira Painel de conteúdo.15h - Saúde e corpo em movimento Painel de conteúdo/apresentação cultural.16h - Travestis negras vivas! Painel de conteúdo.17h - Afrobaile B2B Baile Charme Apresentação cultural.18h - Painel com Dona Carmem Virginia (OFERECIMENTO RIOMAR).19h - Painel com Zezé Motta (OFERECIMENTO RIOMAR).20h - Dj Milena Cinismo Apresentação cultural. Dia 3 - Domingo (18/08)12h - CIA Agebês - Maracatu Nação Porto Rico Apresentação cultural.12h30 - Antirracismo na prática: o papel das pessoas aliadas Painel de conteúdo.13h30 - Sambando Miudinho Apresentação cultural.15h - Racismo religioso: o que é e como combater? Painel de conteúdo.15h40 - Desfile de marcas Apresentação cultural.16h30 - Vivências Ancestrais Painel de conteúdo.17h30 - Afrobaile B2B Baile Charme Apresentação cultural.19h - Dj Léa Apresentação cultural.

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Apostas esportivas comprometem orçamento familiar das classes D e E

(Da Agência Brasil) O gasto com apostas esportivas em plataformas online, as bets, está impactando o consumo de mercadorias e serviços, sobretudo das classes socioeconômicas de menor poder aquisitivo, e afetam a percepção da melhoria da economia brasileira, como o aumento da renda, do crescimento da ocupação e o controle inflacionário. A avaliação é da empresa PwC Strategy& do Brasil Consultoria Empresarial Ltda, ligada à multinacional de auditoria e assessoria PricewaterhouseCoopers. De acordo com o economista e advogado Gerson Charchat, sócio e líder da Strategy& do Brasil, os gastos com apostas esportivas “já superam outros tipos de despesas discricionárias, como lazer, cultura e produtos pessoais, e até mesmo estão começando a impactar o orçamento destinado à alimentação. Esse desvio de recursos para as apostas exerce uma pressão considerável sobre a demanda por produtos essenciais, afetando a dinâmica da economia de forma geral.” As apostas esportivas em plataformas explodiram no Brasil após a Lei nº 13.756 ser aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo então presidente Michel Temer no final de 2018. Daquele ano a 2023, os gastos com apostas aumentaram 419%. Ele alerta que as apostas esportivas cresceram de forma expressiva e se tornaram uma fonte de gastos significativa, especialmente entre os jovens dos estratos sociais de menor poder aquisitivo. “O fenômeno pode gerar, inclusive, um aumento no endividamento entre a população de baixa renda, o que pode trazer impactos negativos para o crescimento econômico do país.” A análise publicada da Strategy& do Brasil, baseada em dados secundários, assinala que a percepção da população de dificuldades financeiras cresceu cinco pontos percentuais entre 2022 e 2024. Hoje um quinto dos brasileiros dizem enfrentar dificuldades para pagar as suas contas todos os meses, ou não conseguem pagá-las na maioria das vezes. Renda comprometida Não há informação precisa sobre o número de empresas que administrem plataformas no Brasil e nem o volume de dinheiro arrecadado no negócio. Esses números só serão conhecidos após as bets obterem autorização do Ministério da Fazenda para exploração comercial da modalidade lotérica de apostas de quota fixa, e começarem a arrecadar tributos. Os impactos e efeitos sobre a economia já haviam sido apontados pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). Segundo pesquisa de opinião feita para a entidade em maio, entre os que apostam, 64% reconhecem que utilizam parte da renda principal para tentar a sorte; 63% afirmam que tiveram parte da sua renda comprometida com as apostas online; e 23% deixou de comprar roupa, 19% itens de mercado, 14% produtos de higiene e beleza, 11% cuidados com saúde e medicações. Para a economista Ione Amorim, consultora do programa de serviços financeiros do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec), “o problema escalou” e além da dimensão econômica, há erros na regulamentação, efeitos sociais e na saúde mental da população não estimados. “Hoje a gente já tem uma realidade de suicídio, de destruição de lares, de endividamento, de pessoas que já perderam o emprego porque já envolveram tudo que tinham. De doenças mentais extremamente graves por conta dessas dependências, que leva a outra, quer dizer: a pessoa se endividou, e se perdeu, vai do jogo para o álcool, do álcool para as drogas e para o suicídio”, descreve Ione Amorim que já deu palestras sobre os impactos das apostas online até mesmo nas Forças Armadas. Na avaliação da economista, a situação social e a desinformação tornam o público mais pobre mais vulnerável a correr riscos em apostas. Para ela, a situação socioeconômica de algumas famílias leva ao endividamento para garantir a sobrevivência, e as apostas se tornam um risco atrativo para, ocasionalmente, obter recursos e quitar compromissos. Mas, segundo Ione é preciso estar atento: "o ganho fácil vai levar a pessoa a um ambiente onde pode haver perdas significativas”, ressalta a economista que também assinala que as apostas são intermediadas por sistemas com algoritmos. “A pessoa está jogando contra uma máquina que foi programada. Então, ela vai ganhar eventualmente, mas vai perder muito mais do que vai ganhar.” PL 2234 Ione Amorim acrescenta que os efeitos econômicos, sociais e de saúde mental ocasionados pelas plataformas eletrônicas de apostas esportivas em plataformas online podem ser potencializados com a aprovação do Projeto de Lei nº 2.234/2022, em tramitação no Senado, que autoriza a exploração em todo o território nacional de cassinos, bingos, jogo do bicho e aposta em corridas de cavalo. A aprovação do PL, assim como da lei que autorizou as apostas nas bets, é defendida pela possibilidade de que os negócios gerem emprego, renda e tributos que podem custear políticas sociais. No caso das plataformas eletrônicas, em funcionamento há cinco anos, nenhum real foi arrecadado. O recolhimento começará após autorização para exploração comercial pelo Ministério da Fazenda. A outorga será concedida, depois de avaliação técnica e legal, mediante o pagamento de R$ 30 milhões à União. O prazo para obter a permissão é até o final do ano. A contabilidade de arrecadação de quem defende a legalização dos jogos não deduz as perdas da tributação que estão ocorrendo em outros setores em meio ao crescimento de gastos com aposta e também não dimensiona o aumento de despesas do Estado com segurança pública e com atendimento à saúde mental.

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comunicacao nao violenta

Recife sedia workshop sobre Comunicação Não-Violenta nas organizações

Amanhã, 13 de agosto, ocorrerá no Recife um workshop sobre as tendências de liderança baseadas na Comunicação Não-Violenta, ministrado por duas profissionais de referência da área de Recursos Humanos. Juliana Sardinha, especialista em Comunicação Não-Violenta, e Dani Maciel, CEO da Hub Ser.Tão People e especialista em Clima Organizacional, liderarão o curso intitulado “Comunicação Não-Violenta: um caminho para liderança corporativa saudável”. A Comunicação Não-Violenta (CNV) é considerada crucial para uma liderança eficaz, pois ajuda a construir relações de confiança e colaboração. Dani Maciel destaca que a CNV não é apenas sobre evitar conflitos, mas sobre criar um espaço seguro para lidar com eles. A prática da CNV permite ao líder desenvolver uma gestão mais eficaz e preservar a saúde psicológica do ambiente de trabalho. O evento é uma colaboração entre o hub Ser.Tão People e a corretora Belz Seguros. O workshop ocorrerá na Vicalli, em Boa Viagem, Recife, das 8h às 12h e das 14h às 18h, e é direcionado a líderes de Recursos Humanos. SERVIÇO: O quê? Workshop “Comunicação Não-Violenta - um caminho para liderança corporativa saudável” Quando? 13 de agosto (terça) Horário: 8h às 12h; e das 14h às 18h Público-alvo? líderes de RH Onde: Vicalli - R. Maria Carolina, 574 - Boa Viagem, Recife

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