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Eduardo Kobra: "A arte traz respiro, como vacina, antídoto, melhorando o visual urbano"

O muralista paulistano Eduardo Kobra deixou sua marca em murais gigantes pelo mundo inteiro. Nascido na periferia, foi pouco a pouco ganhando um espaço na arte urbana, que praticamente não existia. Seu legado, distribuído desde metrópoles a cidades pequenas espalhadas pelo mundo, abriu espaço para que muitas outras trajetórias seguissem a trilha que ele deixou. Nesta edição em que discutimos a instalação de diversos megamurais no Recife, o repórter Rafael Dantas entrevistou por telefone o muralista, que entre suas obras pintou o painel de 77 metros de altura de Luiz Gonzaga no Prédio da Prefeitura do Recife, em 2017. Como você começou na arte urbana? Sou artista desde 1987. Tenho hoje 49 anos, comecei bem menino, numa época em que a arte de rua era totalmente discriminada. As pessoas viam os artistas como vagabundos ou entendiam a arte de rua como inferior. Como eu não tinha emprego, quando me vi na necessidade de pagar conta de água, luz e aluguel, comecei a fazer trabalhos encomendados de pintura em sacolão, pet shop, oficina mecânica… Tem que partir para cima e tentar usar as armas disponíveis até que a consciência [da valorização dessa atividade] chegue. Eu sinto muito orgulho de ter feito parte da transformação da mentalidade das pessoas. Eu mesmo sofri todo tipo de preconceito. Hoje esse cenário ainda se repete em muitas cidades e situações. Qual sua percepção dos projetos públicos para incentivar essa arte? Toda e qualquer atitude voltada a apoiar esses artistas é muito bem-vinda. São atitudes de vanguarda. Muitos desses meninos e meninas que pintam nas ruas fazem de forma voluntária e espontânea. Mas muitos artistas, como foi minha história, não tinham dinheiro nem para comprar seu material. Muitos desistem por causa de toda dificuldade. O movimento para apoiar esses artistas tem um significado importantíssimo. Não existe diferença entre arte na rua, galeria e museu. Como não existe diferença do artista que vem de classe alta e estudou nas melhores universidades dos artistas autodidatas. A arte vem de dentro para fora. É impossível estabelecer parâmetros por classe social ou oportunidade de estudo. Não conheço o projeto do Recife diretamente, mas consigo imaginar muitos artistas de origem simples recebendo essa visibilidade e apoio. São incentivos que fazem toda a diferença. Meu trabalho começou nas ruas e periferias, sem incentivo ou apoio, mas hoje um artista desse tem que ser incentivado. É um privilégio o nosso País ter essa quantidade de arte importante pelas ruas, como no Recife, São Paulo, no Rio de Janeiro e nos interiores. Quais os efeitos que você percebe da presença dos murais gigantes pelas grandes cidades? Muitos artistas nas ruas estão se doando e transformando o ambiente urbano. As artes estão onde as pessoas andam estressadas, preocupadas com violência, com ansiedade. A arte traz respiro, alívio, como vacina, antídoto, melhorando o visual urbano. Inspirando as pessoas em áreas degradadas. A arte de rua tem papel fundamental para as cidades. Hoje é inimaginável pensar nessas grandes cidades sem esse movimento de arte urbana. O Brasil é um dos principais países em relação a street art, com qualidade dos artistas que fazem coisas fantásticas. Quanto houver mais intervenção é bacana, pois transforma cidade em galerias a céu aberto. Quais seus próximos planos? O Recife está neles? Eu sigo recebendo muitos convites pelo mundo. Apesar de tanto tempo pintando, sigo entusiasmado por fazer o que faço. É um privilégio conhecer cidades do mundo ou brasileiras, grandes ou pequenas, trabalhar em Nova Iorque, onde tenho 21 murais, ou na África, onde tenho 2. Todos lugares trazem conhecimento. Mas o mais importante neste momento é a entrega do legado do Instituto Kobra. Damos trabalho e formação a meninos da comunidade, pessoas simples que podem ter a arte como uma saída. Busco incentivá-los a seguir em frente com meu instituto. Esse é o trabalho mais importante da minha vida. Quem sabe posso expandir, com células em várias partes do Brasil, sem dúvida o Recife está nessa minha programação. Gostaria muito de voltar à cidade também para restaurar o mural que foi feito no Prédio da Prefeitura do Recife. Seria bem legal ter essa oportunidade.

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gustavo delgado

Laços Globais: Pernambuco como Portal Internacional do Nordeste

A robusta representatividade internacional que nos faz, ou deveria nos fazer, estar o tempo todo em conexão com o mundo *Por Gustavo Delgado Vão dizer que é, mais uma vez, demonstração da grandeza de Pernambuco: temos a segunda maior rede consular do Brasil. Temos mais de 40 representações consulares aqui no nosso Estado, quase em sua totalidade no Recife, o que nos faz ser um centro da diplomacia para todo o Nordeste. Alguns são consulados honorários e outros consulados gerais; alguns muito bem estruturados e aparelhados, com equipes especializadas na área de tecnologia ou de comércio, por exemplo, outros menores; mas todos com sua importância. É exatamente esta robusta representatividade internacional que nos faz, ou deveria nos fazer, estar o tempo todo em conexão com o mundo. Embora os consulados possuam por função primária proteger e assistir os cidadãos do seu país em território estrangeiro, eles, na verdade, fazem muito mais. Eles proporcionam alianças locais com seus países de origem, difundindo oportunidades em inúmeras áreas, como por exemplo na área da saúde, da educação, tecnologia, ciência, entre outros… Embora tenhamos esta rede consular no nosso Grande Recife, sabemos o quanto não a utilizamos. Quantas vezes promovemos uma ação com um determinado país, trazendo ou levando, por exemplo, uma solução tecnológica, mas nem chegamos a estabelecer um contato sequer com o corpo consular local daquele país, no mínimo para mantê-lo ciente do que temos feito? Quantas vezes estabelecemos parcerias no âmbito organizacional, parceria de um bom volume financeiro, ou de longo prazo, ou ainda, que vai causar um impacto social imenso, mas nem utilizamos os consulados para nos apoiarem, para nos direcionarem da melhor forma? Por este motivo, a pergunta que muitos deles se fazem é: faz sentido continuar aqui em Pernambuco? Será que outros estados ou capitais não os “utilizariam” com mais frequência? Não os envolveriam desde o início em seus projetos? Não lhes dariam a devida importância e relacionamento recíproco? Este questionamento é importante para que mudemos nosso olhar, quer sejamos um ente privado ou público. Mas, se, de um lado, precisamos colocar sempre no radar, em matéria internacional, a nossa importante rede consular, a segunda maior do país, como já falado, por outro, é preciso destacar que ainda precisamos de mais consulados. Como explicar a ausência de uma representação no Norte-Nordeste de um consulado da Coreia do Sul? O Consulado Geral da República da Coreia existe em São Paulo desde 1968, e esse país ainda possui consulados honorários em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, Manaus, entre outras cidades. E esse país está mostrando fortemente seu softpower com suas delícias culinárias e com seus mundialmente famosos doramas, fora tudo que sabemos de sua tecnologia, seu expoente na saúde e educação. Como, então, não ter uma representação na capital da diplomacia no Nordeste? Se falamos da Coreia, outra grande falta também faz um consulado da Índia, a exótica e única Índia, com toda sua pujança cultural e religiosa. A Índia possui um consulado Geral em São Paulo, e consulados honorários em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, fora suas várias câmaras de comércio. A Índia foi em 2023 o 10° maior parceiro comercial do Brasil e o nosso 7° maior de Pernambuco. Importante aliança na área química e industrial. Sendo assim, precisamos erguer a bandeira da rede consular na nossa capital, usando-a de forma plena para chegarmos aos mercados internacionais e também como porta de entrada das oportunidades de seus países aqui no Nordeste, e por que não, aqui no Brasil? E, ouso terminar, convidando novos consulados que precisam se juntar a nós, entre eles o da influente Coreia e o da Intensa Índia! Pernambuco merece tê-los aqui. *Gustavo Delgado é Consultor de comércio exterior e de internacionalização de empresas, Diretor de inovação da ABDAEX, Coordenador de MBA em Comércio exterior e Coordenador dos cursos de Gestão da UNIFBV.

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Inteligencia Artificial corporativo

Setores mais expostos à IA registram aumento de quase 5 vezes na produtividade do trabalho

Por Camila Cinquetti e Denise Pinheiro O Barômetro Global de Empregos em IA de 2024 – estudo realizado pela PwC Brasil – analisou mais de meio bilhão de anúncios de vagas de postos de trabalho de 15 países em busca de evidências do impacto da inteligência artificial em escala mundial e encontrou dados relevantes indicando que setores mais expostos à IA registraram um crescimento de 4,8 vezes na produtividade. Além disso, em alguns mercados, empregos que exigem competências especializadas em IA oferecem salário até 25% maior. O relatório, que analisou países de quatro continentes – Europa, América do Norte, Ásia e Oceania –, sugere que a IA pode permitir que nações superem um persistente quadro de baixo crescimento na produtividade, gerando desenvolvimento econômico, salários mais elevados e melhores padrões de vida à população. O estudo também indica que empresas e governos precisam garantir que estão investindo nas competências necessárias, tanto para os cidadãos como para as organizações, se quiserem prosperar em um contexto de trabalho que já está sendo transformado pela inteligência artificial. Da mesma forma, existem enormes oportunidades para pessoas, organizações e economias com experiência em tecnologias novas e emergentes, como a IA. Garantir uma abordagem de recrutamento que coloque as competências em primeiro lugar, bem como o investimento contínuo na melhoria das competências da força de trabalho, é imperativo, uma vez que nenhuma indústria ou mercado passará ileso ao impacto da transformação da IA. No Brasil, 72% dos CEOs do País afirmam que a inteligência artificial mudará significativamente a forma como suas empresas criam, entregam e capturam valor nos próximos três anos. Isso de acordo com a 27ª edição da CEO Survey, pesquisa realizada anualmente pela PwC – na sua última edição, lançada em janeiro deste ano de 2024 – quando foram consultados mais de 4.700 líderes empresariais em todo o mundo. Já o Barômetro Global de Empregos indica que trabalhadores capacitados para a IA são mais produtivos e mais valiosos para o negócio – conclusão que também converge com a 27ª CEO Survey. No levantamento, CEOs no mundo, cujas empresas começaram a adotar a IA, acreditam que ela aumentará a eficiência do tempo de trabalho de seus funcionários. O Barômetro também quis entender o que o mercado de trabalho está buscando neste novo cenário e concluiu que, para cada anúncio de emprego em 2012 que exigia competências vinculadas ao domínio de IA (como machine learning), existem agora sete anúncios de vagas com essa exigência. Em contraste, os anúncios com ofertas de postos de trabalho para todos os demais empregos cresceram mais lentamente, apenas dobraram desde 2012. Também de acordo com o levantamento, o crescimento de empregos que exigem competências especializadas em IA superou o de todas as outras categorias de trabalho desde 2016, bem antes do surgimento do ChatGPT, e o número de vagas para especialistas em inteligência artificial aumentou 3,5 vezes mais rápido do que o de total de empregos. A proporção de anúncios com vagas de trabalho que requerem habilidades relacionadas à IA é maior nos setores de serviços, informação e comunicação e serviços financeiros – precisamente os setores previstos para estarem mais expostos à IA. Em serviços financeiros, por exemplo, há uma proporção de empregos que exigem habilidades em IA quase três vezes maior do que em outros setores; em serviços, também três vezes maior; e, em informação e comunicação, cinco vezes maior. A inteligência artificial proporciona muito mais do que ganhos de eficiência. Ela oferece formas fundamentalmente novas de criar valor. Em nosso trabalho com os clientes da PwC, vemos empresas usando IA para ampliar o valor que seus funcionários podem oferecer. Neste momento, existe uma demanda de mercado por profissionais como, por exemplo, desenvolvedores de software, médicos e cientistas de dados para atender às áreas de cuidados de saúde e avanços científicos de que o mundo tanto precisa. *Camila Cinquetti é sócia da PwC e líder da área de workforce *Denise Pinheiro é sócia da PwC e especialista em transformação digital.

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Carmen Cardoso Pernambucast

Cármen Cardoso discute desenvolvimento gerencial no Pernambucast

Especialista compartilha estratégias para aprimorar a gestão e o desempenho corporativo em mais uma edição da série Carreiras e Gestão No sexto episódio do Pernambucast, Cármen Cardoso, sócia da TGI Consultoria, traz sua vasta experiência em desenvolvimento gerencial para discutir como empresas e profissionais podem elevar os padrões de gestão e melhorar o desempenho organizacional. Cardoso oferece orientações valiosas sobre recursos humanos, carreiras e práticas eficazes para transformar a administração corporativa. Os ouvintes podem assistir a este e aos demais episódios da série Carreiras e Gestão no Canal do YouTube da Revista Algomais ou também acompanhar pelo Spotify. A série é apresentada pelos jornalistas Cláudia Santos e Rafael Dantas, que conduzem discussões profundas sobre temas relevantes para o desenvolvimento profissional e empresarial.

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transito pesado

Velocidade no trânsito: quanto menor melhor, para todo mundo!

*Por Mário Neto Um dia desses, diante das imagens referentes a um acidente grave, registrado por câmeras de monitoramento na avenida Boa Viagem e que deixou seis pessoas mortas de forma violenta e instantânea, fiquei pensando o quanto a nossa vida está sempre por um fio. Nas imagens fortes, um veículo vem, em alta velocidade, em direção a uma árvore. Três segundos, todos vivos… dois segundos… ainda vivos e, provavelmente, em pânico… um segundo, último instante de vida… Colisão!… quase todos mortos e um agonizando (morreu em seguida)! Imaginei: “Meu Deus, como a velocidade pode ser fatal no trânsito!” Mas, vamos combinar, não é de hoje que todos nós sabemos que, quando o assunto é trânsito, não são apenas o álcool e a direção que não combinam. A velocidade também é inimiga do trânsito, em qualquer lugar do mundo. Não é à toa que a Organização Mundial da Saúde afirma que ultrapassar o limite de velocidade permitido é apontado como uma das principais causas de acidentes do mundo. O Relatório de Status Global de Segurança Viária da ONU, lá de 2018, já dizia que acidentes de trânsito eram a principal causa de morte de pessoas entre 5 e 29 anos e ainda, que perdíamos cerca de 1,35 milhão de vidas anualmente no trânsito mundial. E, isso deve ter crescido, já que o relatório apontava que não havia sido notado muito progresso na área. É fato que algumas exceções podem ser citadas, como um seleto grupo de cidades que, nos últimos anos, vêm adotando medidas para mudar essa triste realidade, procurando readequar os limites de velocidade em várias vias. Por exemplo, a partir de 2022, em países como o Reino Unido, todos os novos carros vendidos passaram a vir equipados com um dispositivo que impede que os motoristas excedam o limite de velocidade seguindo as regras de segurança viária da União Europeia. O limitador de velocidade, conhecido por ISA (Intelligence Speed Assistance), funciona por GPS e câmeras de reconhecimento de sinais que detectam o limite de velocidade do trecho que o veículo está percorrendo, emitindo um sinal para que o carro reduza a velocidade automaticamente. A expectativa é a de que, em 15 anos, o uso do novo dispositivo possa poupar cerca de 25 mil vidas no trânsito, por lá. Medidas semelhantes às tomadas na Europa vêm sendo experimentadas em diversas partes do mundo. Aqui no Nordeste brasileiro, por exemplo, em Fortaleza, no ano de 2018, foi implantada uma ação de readequação na Avenida Leste-Oeste, conhecida por ser a avenida em que mais ocorriam acidentes na capital. A velocidade máxima foi reduzida de 60 para 50km/h e, em apenas seis meses, o número de chamados para acidentes com vítimas foi reduzido em 84%. Além disso, verificou-se que o número de motoristas que excediam a nova velocidade era apenas de 2%. E, no Recife? Como está a questão do controle de velocidade, no trânsito? Uma nova fase de pesquisa iniciada em julho e que deve se estender até meados deste mês de agosto está (com radares móveis, aferindo a velocidade dos veículos), nas ruas, para entender o comportamento dos condutores. Nas fases iniciais, desde 2020, motociclistas são os que mais desrespeitam os limites de velocidade, no Recife, seguidos por veículos leves e pesados. Realizada em parceria com a Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global, a pesquisa conta com metodologia da Johns Hopkins University, dos Estados Unidos, e apoio operacional da Universidade Federal do Ceará. A partir dos resultados obtidos será possível construir políticas públicas de segurança viária, baseadas em evidências para evitar os fatores de risco e, consequentemente, reduzir os sinistros de trânsito. Se faz urgente que a engenharia de trânsito trabalhe em torno de planejamento e implantação de projetos que levem à educação e respeito ao trânsito, induzam à adequação à velocidade, fiscalizem com rigor os abusos e punam de forma exemplar os infratores, criando uma cultura de disciplina, responsabilidade e obediência. E, em paralelo, quem tiver a consciência de quanto isso é importante, já praticar estas iniciativas, pelo bem de todos nós.

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Selfit1 Foto Felipe Souto Maior

CEO da Selfit, Fernando Menezes, diz que é preciso democratizar o acesso às academias

As academias promovem saúde e bem-estar. Em um mundo onde o sedentarismo e as doenças crônicas estão em ascensão, as academias se tornaram um aliado indispensável para a manutenção de um estilo de vida saudável. Cerca de 1,8 bilhão de pessoas, o que equivale a 31% dos adultos no mundo, são sedentárias e não atingiram os níveis recomendados de atividade física em 2022, colocando-as em maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, demência e câncer. Os dados são de um novo estudo realizado por pesquisadores da Organização Mundial da Saúde (OMS) e cientistas de instituições parceiras. Os dados foram publicados na revista The Lancet Global neste mês de julho. A OMS recomenda pelo menos 150 a 300 minutos de atividade física de moderada intensidade por semana (ou atividade física vigorosa equivalente) para todos os adultos, e uma média de 60 minutos de atividade física aeróbica moderada por dia para crianças e adolescentes. Benefícios das academias para a saúde e bem-estar Frequentar uma academia regularmente traz inúmeros benefícios para a saúde física e mental. Entre os principais, destacam-se: Números das academias no Brasil O Brasil possui um dos maiores mercados de academias do mundo. Segundo a Associação Brasileira de Academias (ACAD), o país ocupa a segunda posição em número de academias, com aproximadamente 34 mil estabelecimentos. Esse número coloca o Brasil atrás apenas dos Estados Unidos em termos de quantidade de academias. Dados do mercado fitness O mercado fitness no Brasil movimenta bilhões de reais anualmente, com uma crescente adesão de pessoas em busca de um estilo de vida mais saudável. Alguns dados relevantes incluem: As academias desempenham um papel importante na promoção da saúde e do bem-estar, oferecendo um ambiente propício para a prática regular de exercícios físicos. O mercado fitness no Brasil, em constante crescimento, reflete uma mudança positiva na mentalidade da população em relação à importância de manter um estilo de vida ativo e saudável. Com um número expressivo de academias e uma movimentação econômica significativa, o setor fitness continua a se expandir, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros. Dicas para iniciar na academia Com esses dados e informações, fica evidente a importância das academias não apenas para a saúde individual, mas também para o desenvolvimento de um mercado robusto e promissor no Brasil. CEO da Selfit Academias, Fernando Menezes, diz que é preciso democratizar cada vez mais o acesso ao mundo fitness e a promoção de um estilo saudável no Brasil A Selfit Academias anunciou seus números de expansão no mercado fitness local. Hoje, é a maior rede de academias em Pernambuco. Sendo, 33 unidades espalhadas pelo Estado, entre franquias e próprias. Mais quatro unidades estarão sendo inauguradas no início de agosto. "A expansão da Selfit em Pernambuco é motivo de grande orgulho para nós. Queremos oferecer a mais pessoas a oportunidade de cuidar da saúde e do bem-estar com acesso a uma infraestrutura de ponta. Nosso objetivo é estar cada vez mais próximos dos nossos alunos, oferecendo um ambiente motivador e acolhedor" afirma Fernando Menezes, CEO da Selfit. Fernando diz ainda que a rede opera tendo como base o modelo High-Value Low-Price (HVLP), ‘Alto Valor, Preço Baixo’ em português, o que é essencial para levar adiante a ideia de inovação e responsabilidade com o consumidor. Em Pernambuco, os investimentos são expressivos, totalizando R$ 45 milhões em 2024. Este montante visa impulsionar a economia local e atender à crescente demanda do mercado. Os investimentos nas novas unidades resultarão na criação de quase 250 novos postos de trabalho diretos em solo pernambucano, além disso, haverá a geração de cerca de 65 empregos terceirizados, fortalecendo ainda mais o mercado de trabalho e contribuindo para a redução do desemprego na região. PELO BRASIL - Além do crescimento em Pernambuco, a Selfit também está investindo em diversos outros estados. A rede já está presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Mato Grosso, Amazonas, Pará, entre outros. No Nordeste, um dos principais focos de investimento no momento é o estado de origem, Pernambuco. Outro estado que tem recebido investimentos da rede é o Maranhão: em breve, serão inauguradas três novas unidades, parte de um plano estratégico de expansão, que visa atender uma demanda crescente por academias de qualidade na região. Segundo Menezes, “A inauguração das novas unidades no Nordeste é um marco importante para a Selfit, pois buscamos consolidar como referência na democratização do exercício físico bem-estar na Região”, revela o CEO. O setor de expansão de unidades comerciais tem mostrado um crescimento significativo, com investimentos robustos sendo direcionados para o Nordeste do Brasil. Para abrir uma nova unidade, o investimento médio gira em torno de R$ 3,5 milhões, com um prazo de retorno estimado em até 36 meses. Recifitness: maior feira fitness do NE acontecerá em setembro, no Recife A Recifitness, a maior feira fitness, nutrição e saúde do Nordeste, acontecerá nos próximos dias 28 e 29 de setembro, das 10h às 20h, no Recife Expo Center, no Recife Antigo. A Recifitness é pioneira no mercado e envolve o mais competitivo e inovador setor de academias, além de roupas e acessórios de ginástica, suplementação, alimentação saudável, equipamentos esportivos e tecnologia fitness.   “É um evento local com reconhecimento nacional por todo o trade fitness. O mercado está aquecido e as academias já recuperaram 100% dos seus alunos e colocando na ativa todas as modalidades: musculação, danças, artes marciais, ginástica. As pessoas estão cuidando mais da saúde com alimentação saudável e atividades físicas. Estamos na maior expectativa em relação os negócios que serão fechados durante o evento”, afirma Juliana Medeiros. A grande novidade deste ano será a "Batalha de Cross - Desafio dos Boxes" O game promete levar os boxes de crossfit do Recife e região, a novos patamares de competição e camaradagem. O evento visa não apenas testar os limites físicos dos atletas, mas também fortalecer os laços dentro da comunidade crossfit. O Desafio do Cross foi criado para estimular os atletas dos boxes a participarem de uma competição diferenciada e desafiadora. Além de premiar o desempenho individual dos

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Paulista North Way Shopping

Festival de Cerveja Artesanal marca o Dia dos Pais no Paulista North Way Shopping

O Paulista North Way Shopping celebra o Dia dos Pais com o Festival de Cerveja Artesanal North Way, que ocorrerá nos dois primeiros fins de semana de agosto (dias 02, 03, 04, 09, 10 e 11). Com entrada gratuita, o evento será realizado na nova Área de Eventos do shopping, trazendo uma seleção de cervejarias regionais, incluindo Alamoa, Capunga, Ekaut, Duvália, Risoflora e São Lourenço. Além das bebidas, haverá uma ampla área de alimentação, lounges para relaxar, espaço kids e apresentações musicais, oferecendo entretenimento para toda a família. As bandas Novos Boêmios, Mistura Samba, Família Chumbago, Rodrigo Morcego, Rodrigo Alves e Kid Camaleão animarão o público com uma diversidade de ritmos. A nova Área de Eventos, localizada no estacionamento do shopping, será inaugurada com o festival. Este espaço foi projetado para ampliar as atividades culturais e de entretenimento do Paulista North Way Shopping, possuindo uma estrutura versátil com sistema de som, iluminação, palco e um espaço coberto. A intenção é garantir conforto e diversão ao público durante eventos, proporcionando um local seguro e conveniente para momentos de lazer em família e com amigos. Futuramente, a área também será usada para shows musicais, exposições de arte, feiras temáticas, workshops e outros eventos. O Festival de Cerveja Artesanal North Way é mais uma iniciativa para fortalecer o shopping como um centro de convivência e lazer, celebrando uma data especial com uma programação diversificada e atrativa.

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Caminhos para o desenvolvimento da indústria em Pernambuco

Em palestra do projeto Pernambuco em Perspectiva, Armando Monteiro Neto aponta como o Estado pode aproveitar as oportunidades da política industrial do País. *Por Rafael Dantas | Fotos: Tom Cabral | Imagem de abertura produzida pelo Bing Image Creator A indústria mundial está em um ciclo forte de transição. Investimentos em descarbonização, avanços no processo de digitalização e os esforços em desconcentrar a produção mundial na China podem abrir espaço para o setor no Brasil e no Estado. O ex-ministro e ex-senador Armando Monteiro Neto analisou esse cenário e apontou caminhos para uma retomada industrial no projeto Pernambuco em Perspectiva – Planejamento de Longo Prazo. Realizado pela Revista Algomais e pela Rede Gestão, o evento trata a cada mês questões estratégicas para a construção das diretrizes de um novo modelo de desenvolvimento para o Estado. Para um auditório repleto de empresários, acadêmicos e gestores públicos, Armando Monteiro Neto defendeu a atuação conjunta do poder público com a iniciativa privada para aumentar a competitividade da indústria. Em sua palestra, Armando ressaltou o papel do Estado na indução do setor em diferentes momentos da história da economia brasileira. “O Brasil é um país de industrialização tardia. Mas, no início do Século 20, experimentou durante quase 50 anos um processo extraordinário de crescimento. É fundamental destacar que isso se deu pelo papel do estado brasileiro, que edificou as bases de uma indústria que terminou por dar suporte a um ciclo de substituição das importações”, analisou Armando, lembrando grandes empresas, como a Companhia Siderúrgica Nacional. “O Brasil construiu a mais importante plataforma manufatureira do hemisfério sul. Infelizmente, a partir dos anos 80, a indústria brasileira foi perdendo impulso”. Ele analisou que a queda tem origens multifatoriais. No entanto, entre os motivos principais estão a instabilidade macroeconômica, a hiperinflação, a apreciação do câmbio e as taxas de juros reais, apontadas pelo ex-senador como alguns dos vilões que levaram o setor a uma inflexão dramática. O resultado disso, na opinião do ex-ministro, é que o País da industrialização tardia viveu uma “desindustrialização precoce”. “A indústria da transformação, que é a manufatura verdadeira- mente, que chegou a representar 28% do PIB brasileiro, hoje apresenta pouco mais de 11%”, comparou. Se a memória desse passado recente é um tanto traumática, o futuro pode ser bem promissor na análise de Armando Monteiro Neto. A conjuntura pós-pandêmica e a pressão internacional, inclusive dos consumidores, por um modelo econômico mais sustentável estão trazendo grandes transformações para as cadeias industriais globais. É nessa transição que estão as saídas da estagnação. “Desafio que temos é relançar a indústria brasileira num cenário que está nos oferecendo novas oportunidades. Eu diria que é o último trem que está passando para a indústria brasileira aproveitar. A crise da pandemia, o agravamento das tensões geopolíticas, o acirramento das tensões comerciais China-EUA, o desafio da descarbonização, da chamada manufatura verde: tudo isso está proporcionando um processo de reconfiguração das cadeias econômicas globais industriais”, apontou Armando. Como um Estado inserido numa região de abundante energia renovável instalada e em potencial e com players conectados à agenda da descarbonização, há oportunidades para Pernambuco neste novo ciclo nacional e global. INDÚSTRIA EM PERNAMBUCO A indústria pernambucana viveu no início do século um impulso com a consolidação do Complexo de Suape, a chegada da Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca, e do Complexo Automotivo da Stellantis, em Goiana. Segundo Francisco Cunha – que fez uma explanação dos deba- tes do Pernambuco em Perspectiva –, com a concretização desses projetos, as projeções do Padre Lebret ainda nos anos 50 foram quase todas realizadas. Dos eixos para o desenvolvimento do Estado apresentados pelo economista, que foi um profeta em Pernambuco, faltou apenas a ferrovia até o Sertão. A ligação entre Suape e a Transnordestina segue sendo um entrave a ser resolvido. Houve, no entanto, um compromisso do Governo Federal de retomada das obras. “O modelo vigente de desenvolvimento de Pernambuco, foi gestado nos anos 50 com a contribuição notável do Padre Lebret, a maior autoridade em economia do desenvolvimento na época. Ele esboçou um modelo de desenvolvimento industrial-portuário que resultou, entre outras coisas, no Complexo Industrial-Portuário de Suape. Isso aconteceu até o final do século 20. No século 21, nos governos de Jarbas Vasconcelos e de Eduardo Campos, esse modelo praticamente se concluiu. Foi implantado quase na sua plenitude. A única coisa que ficou faltando nesse desenho foi a Transnordestina”, destacou Francisco Cunha. A conclusão da ferrovia é um dos desafios do passado que se impõem para a economia pernambucana hoje. Há, no entanto, um conjunto de desafios expressivos, deconrrentes das novas tendências do século 21 que o Estado precisa atravessar para garantir competitividade. “Neste momento, estamos com a demanda de avançar com um amplo debate na sociedade que permita ajudar a formular um outro modelo de desenvolvimento sintonizado com os novos e exigentes desafios da atualidade”, ressaltou Francisco Cunha. Entre os entraves a serem ultrapassados no horizonte, o consultor elencou o aquecimento global, a disrupção digital, a crise fiscal estrutural do estado brasileiro e uma polarização político-social sem precedentes. APROVEITAR O MOVIMENTO DA INDÚSTRIA NACIONAL Com uma reconfiguração do cenário internacional, que indica um horizonte de oportunidades para o País e para Pernambuco, a NIB (Nova Indústria Brasil) é a estratégia do Governo Federal para ocupar os espaços gerados nesse novo panorama global. O ex-ministro avalia que o programa tem missões bem definidas, alinhadas com os problemas reais do setor, mas há dúvidas sobre a eficiência dos instrumentos propostos pelo Governo Lula para aumentar a competitividade industrial. A Nova Indústria Brasil tem seis missões expressas. A primeira é promover cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais, aumentando a participação da agroindústria no PIB agropecuário e mecanizando a agricultura familiar com máquinas nacionais. A segunda é desenvolver um complexo econômico e industrial da saúde que produza 70% das necessidades nacionais. A terceira é melhorar a infraestrutura e a mobilidade urbana, aumentando a produção local de transporte público sustentável. A quarta é digitalizar 90% das indústrias e triplicar a produção nacional em novas tecnologias. A quinta

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Danilo Cabral algomais 1

Parceria entre Sudene e IBGE viabiliza centro inédito de dados sobre o Nordeste

Em uma colaboração pioneira, a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e o IBGE lançaram a Casa Brasil Nordeste, um centro de dados regionais que fornecerá informações sobre economia, sociedade e meio ambiente da região. A iniciativa, anunciada nesta segunda-feira (29), oferecerá tanto um portal digital quanto uma sala interativa, com o objetivo de subsidiar a Sudene com dados essenciais para o planejamento de políticas públicas e apoio ao setor produtivo. A unidade representa a primeira expansão do projeto Casa Brasil IBGE, lançado em maio. Danilo Cabral, superintendente da Sudene, destacou a importância da iniciativa para a região, mencionando que a Casa Brasil Nordeste aproxima a Sudene da sociedade e resgata sua tradição de produzir análises relevantes. “Historicamente, a Sudene é a referência sobre os aspectos da economia, da sociedade e do meio ambiente da região. O lançamento da Casa Brasil Nordeste retoma esse legado. Primeiro porque nos aproxima ainda mais da sociedade, que passa a entender melhor o impacto do nosso trabalho nos indicadores sociais e econômicos. E em segundo lugar, resgata a tradição da Sudene de produzir análises sobre esses aspectos, que podem ser utilizadas para prestar contas, melhorar nossa gestão e atrair investidores”, avaliou o superintendente da Sudene, Danilo Cabral. Marcio Pochmann, presidente do IBGE, reforçou que a parceria é crucial para entender o potencial do Nordeste em impulsionar o crescimento do Brasil, ao disponibilizar informações georreferenciadas e estatísticas que avançam o monitoramento e a avaliação de políticas públicas. A Casa Brasil Nordeste, inicialmente disponível em versão digital, contará com uma equipe multidisciplinar responsável pela curadoria do conteúdo, abrangendo especialistas de diversas áreas. O público terá acesso a mapas, pesquisas e indicadores socioeconômicos, podendo produzir e baixar relatórios. A sede física, localizada na Sudene em Boa Viagem, proporcionará uma imersão multimídia em dados que destacam os potenciais do Nordeste em bioeconomia e neoindustrialização. Além disso, a Sudene coordenará oficinas para debater oportunidades na era digital, promovendo o desenvolvimento regional por meio da inovação e tecnologia. Empresários pernambucanos conhecem relação entre usina de Goiás e pecuária Empresários pernambucanos, incluindo Nelson Bezerra da Masterboi e Eduardo Monteiro do Grupo EQM, visitarão a Usina Jalles Machado e a criação de gado confinado do Grupo Otávio Lage em Goianésia, Goiás, para explorar a sinergia entre o setor sucroenergético e a pecuária. As usinas fornecem alimentos como bagaço e melaço para o gado, e a produção de levedura para ração animal pela Jalles Machado melhora a digestibilidade e o sistema imunológico dos animais, promovendo uma produção mais sustentável e eficiente. A visita, marcada para 30 de julho, fortalecerá as relações comerciais e potencializará novas oportunidades de negócios entre os setores. Pequenas empresas participam da Rodada de Negócios da Moda em Pernambuco com apoio do Sebrae A 38ª edição da Rodada de Negócios da Moda em Pernambuco ocorre até amanhã, 31 de julho, no Polo Caruaru, reunindo 189 expositores e cerca de 600 compradores de todo o Brasil. Com apoio do Sebrae-PE, 110 pequenos e microempreendedores do setor de confecções, que terão 55% do valor do estande subsidiado, participam do evento. A iniciativa, em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) e outras entidades, visa promover a comercialização e impulsionar o faturamento, com expectativa de gerar aproximadamente R$ 30 milhões em negócios. Campanha de aniversário do Novo Atacarejo terá R$500 mil em prêmios Para celebrar seu quinto aniversário, a rede Novo Atacarejo lançou uma campanha com R$500 mil em prêmios, incluindo sorteios diários, semanais e uma premiação final de cinco carros zero quilômetro. Além disso, haverá ofertas e benefícios exclusivos nas 30 lojas distribuídas em 21 cidades de Pernambuco e Paraíba. Intitulada "Meio mundo de ofertas e meio milhão de prêmios", a campanha estrelada pela jornalista Meiry Lanunce contará com ações em televisão, rádio, mídia exterior e internet, e será embalada pelo ritmo do tecnobrega. Conexão Recife CVB realiza mais de 600 contatos entre anfitriões e fornecedores de eventos O Recife Convention & Visitors Bureau (Recife CVB) celebrou o sucesso do Conexão Recife CVB, que reuniu 21 organizadores de eventos e 30 fornecedores do segmento MICE em Pernambuco. Realizado na quinta (25), o evento facilitou cerca de 630 conexões e marcou a inauguração das novas salas multifuncionais do Pernambuco Centro de Convenções. Com apoio do Recife CVB, Empetur, e a Prefeitura do Recife, o evento destacou o fortalecimento do turismo de eventos na região, potencializando negócios e fomentando a economia local. “A segunda edição do Conexão aconteceu num momento muito importante, da retomada do Recife como protagonista no segmento master da Região. Nossos associados tiveram a oportunidade de se conectar com novos anfitriões e se reconectar com aqueles que já fizeram eventos conosco. Foi um evento muito produtivo e temos certeza que muitos eventos serão gerados. Além disso, tivemos o prazer de inaugurar as novas salas do Pernambuco Centro de Convenções e de comemorar os 45 anos do equipamento. Recife está de volta ao jogo e inicia um novo ciclo de desenvolvimento com novos e modernos equipamentos num trabalho de captação forte do Recife Convention”, afirmou Carol Oliveira, presidente do Recife CVB.  

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Johannes Bloos alemanha

Cônsul da Alemanha no Recife fala das iniciativas culturais e econômicas para 2024

Em uma entrevista exclusiva, o Cônsul Geral da Alemanha no Recife, Sr. Johannes Bloos, compartilhou os principais focos de atuação do consulado na região Nordeste. Desde sua fundação em 1868, o consulado tem se empenhado em fortalecer laços culturais, econômicos e educacionais entre a Alemanha e os nove estados nordestinos. Bloos destacou a organização de eventos culturais, como exposições e concertos, além do apoio a projetos sociais e ambientais em parceria com ONGs locais. O fomento ao intercâmbio acadêmico e a promoção de oportunidades de trabalho na Alemanha também são prioridades, exemplificadas pelo projeto de formação técnica em enfermagem para jovens pernambucanos. Para 2024, o consulado planeja uma série de atividades culturais em celebração aos 200 anos da imigração alemã ao Brasil. Entre os eventos previstos, estão exposições, recitais e festivais de música e cinema. Na esfera econômica, Bloos ressaltou o potencial de Pernambuco para parcerias nos setores de energias renováveis, tecnologia e inovação. Estimativas indicam que cerca de 2.000 pessoas de origem alemã residem no estado, e aproximadamente 30 empresas alemãs atuam na região, contribuindo para o desenvolvimento local e a geração de empregos. Atualmente, quais têm sido os focos de atuação do Consulado Geral da Alemanha, no Estado de Pernambuco? O Consulado Geral da Alemanha em Recife atende aos 9 estados do Nordeste brasileiro. Foi fundado em 1868, um dos mais antigos da Alemanha em todo o mundo. Além dos serviços consulares, as ações do Consulado no Recife e na região Nordeste abrangem, por meio do setor de promoção cultural, a organização de eventos próprios, apoio a eventos locais (exposições, concertos, mostras de cinema), parcerias com instituições diversas e o fomento do intercâmbio acadêmico. Atuamos também na promoção de relações comerciais facilitando o contato e a cooperação entre empresas alemãs e brasileiras, prestando apoio a investidores alemães e promovendo oportunidades de negócios entre os dois países. Além disso, financiamos diretamente Projetos de Pequeno Porte alinhados ao desenvolvimento sustentável em parceria com ONGs e instituições locais com objetivos sociais, educacionais e ambientais. Este ano, por exemplo, quatro projetos na região Nordeste serão financiados com um aporte total da ordem de € 50.000. Também oferecemos suporte consular aos cidadãos alemães residentes ou em visita na região, garantindo que recebam assistência adequada quando necessário. Destaco também que um grande foco é a divulgação de chances de emprego na Alemanha, disponíveis em diversos setores e que podem ser facilmente encontradas no site www.make-it-in-germany.com . A Alemanha necessita de profissionais especializados e nós encorajamos todas e todos interessados a se informar sobre oportunidades de trabalho na Alemanha. Neste âmbito, tivemos, inclusive, a alegria de acompanhar o lançamento de um projeto de formação técnica para jovens na área de enfermagem com o apoio do Governo do Estado de Pernambuco. O programa seleciona jovens concluintes do ensino médio na rede pública para participar de um curso de formação técnica em enfermagem na Alemanha e permite, após conclusão do curso, um prolongamento da estadia no país, caso deseje. Esse programa garante o acesso de jovens socioeconomicamente desfavorecidos a uma formação técnica na Alemanha, com todos os custos subsidiados pela organização anfitriã. Antes da partida, esses jovens concluem um curso de idiomas básico no Centro Cultural Brasil Alemanha (CCBA), instituição parceira no Recife, e iniciam, em seguida sua formação na Alemanha. A primeira turma foi selecionada em junho e a próxima seleção deve ser anunciada em breve. Por fim, cito a atuação da Agência de Cooperação Internacional da Alemanha (GIZ), referência em projetos com foco em desenvolvimento sustentável, que executa em todo o Brasil projetos na área de proteção ao meio ambiente, transição energética, energias renováveis (em especial, hidrogênio verde), entre outras. Aqui em Pernambuco, por exemplo, posso citar o exitoso “Projeto TerraMar – Proteção e Gestão Integrada da Biodiversidade Marinha e Costeira” na região da Costa dos Corais, que se estende até o estado de Alagoas. Quais as principais ações previstas para o ano de 2024? As atividades culturais estão na agenda? O tema central para todas as representações diplomáticas alemãs no Brasil este ano é a comemoração dos 200 anos da imigração alemã ao Brasil, que estão sendo celebrados com a realização de vários eventos. Por isso, um dos nossos eventos mais relevantes deste ano será, sem dúvidas, a Reunião Solene em Homenagem aos 200 Anos da Imigração Alemã no dia 5 de agosto na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco. No setor de cultura e arte, mantemos um diálogo muito construtivo e uma parceria sólida com diversas instituições culturais: a Fundação Joaquim Nabuco hospedou uma exposição fotográfica sobre as relações pós-coloniais entre o Brasil e África, com nosso apoio, no início do ano; trouxemos em fevereiro a DJ alemã Sarah Farina para se apresentar no Festival de Música RecBeat; em abril tivemos dois concertos do violinista alemão Oscar Bohórquez, em parceria com a Orquestra Sinfônica do Recife; e a Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco inaugurou a exposição itinerante “200 Anos da Imigração de Povos de Língua Alemã no Brasil” em maio. Em junho, trouxemos a Mostra Alemã de Cinema “Elas Dirigem”, em parceria com o SESC Garanhuns, com a exibição de filmes dirigidos por diretoras alemãs, reforçando o apoio ao protagonismo feminino. Além disso, temos alguns eventos agendados para o segundo semestre, como o recital do barítono alemão Johannes Kränzle, no dia 06 de agosto, que terá sede no Conservatório Pernambucano de Música. Ainda este ano estaremos envolvidos também na organização de festivais de música clássica, cinema e gastronomia, este último em parceria com o SENAC. Vale ressaltar também a parceria de longa data com o Clube Alemão de Pernambuco, com o qual organizamos, mensalmente, eventos relacionados à cultura alemã. Todas as atividades culturais são divulgadas nas nossas redes sociais (Instagram: @alemanhanobrasil / Facebook: @consuladoalemaorecife). No tocante à educação, divulgamos regularmente programas de intercâmbio e cooperação acadêmica com universidades alemãs que garantem mais oportunidades para estudantes e pesquisadores da região e contribuem também para constituição de parcerias e projetos de pesquisa e desenvolvimento. No dia 27 de setembro teremos a realização do

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