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Recife recebe R$ 537 milhões em infraestrutura e para construção de um Convive

O governo federal anunciou na última sexta-feira (26) um investimento de R$ 537 milhões no Recife, como parte do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções. Esses recursos visam impulsionar o desenvolvimento urbano, social e econômico da cidade. Entre os projetos contemplados estão três iniciativas de drenagem urbana sustentável, um projeto de esgotamento sanitário e a construção de uma unidade do Centro Comunitário pela Vida (Convive), inspirado na Rede Compaz. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, fizeram o anúncio no Palácio do Planalto. Os investimentos incluem quase R$ 94 milhões para obras de macrodrenagem dos canais Sambra, Guarulhos e Mauricéia, visando prevenir enchentes e mitigar os impactos das chuvas intensas. Além disso, R$ 15 milhões serão destinados à construção do Convive, com o objetivo de prevenir a violência e promover a inclusão social. Na Campina do Barreto, R$ 13 milhões serão investidos em esgotamento sanitário, enquanto R$ 397 milhões serão alocados para obras de infraestrutura de mobilidade urbana. Governadora Raquel Lyra assina hoje empréstimo para a Compesa Nesta segunda-feira (29), a governadora Raquel Lyra oficializará um empréstimo de R$ 1,1 bilhão, contraído pela Compesa junto a uma instituição financeira internacional. É a primeira vez na história que a Compesa assume um empréstimo dessa natureza. A operação de crédito será firmada com o Banco Multilateral de Desenvolvimento (NDB – New Development Bank), conhecido como Banco do Brics. Na mesma ocasião, haverá a formatura de 12 mulheres que concluíram o Curso de Encanadora promovido pela Compesa. Sebrae participa da Expoleite nesta semana, no Sertão Os empreendedores do Sertão do São Francisco estão com grandes expectativas para a 6ª Expoleite, a principal feira do setor leiteiro da região, que ocorrerá de 31 de julho a 4 de agosto em Afrânio. O Sebrae Pernambuco participará do evento, destacando produtos por segmento e apresentando atrações como o Show de Lácteos e estandes de artesanato em couro. Concursos para premiar os melhores queijo e doce de leite também prometem atrair a atenção dos expositores. No Show de Lácteos, o público encontrará uma variedade de produtos derivados de leite, como doces, manteiga e queijos regionais. Nos estandes de artesanato, serão oferecidas peças em couro e outras matérias-primas. O Sebrae também promoverá a palestra “A Arte de Empreender” com Flávio Leandro, músico e produtor de leite. Heloísa Nóbrega, analista do Sebrae/PE, destaca a importância do evento para os empreendedores locais, ressaltando a oportunidade de lucro e networking. Em 2023, a feira movimentou R$ 500 mil em vendas. Trade pernambucano celebrou os 45 anos e as novas salas do Centro de Convenções Cláudio Vasconcelos, Camila Linhares e Rodrigo Sobral, do Pernambuco Centro de Convenções no evento de comemoração e de entrega das novas salas multifuncionais do Pernambuco Centro de Convenções. Em negociação Shopping Norte Janga e XP Investimentos iniciam tratativas para parcerias em projetos de infraestrutura. Cléia Alves, CEO do shopping, e Rodrigo Caldas, Banker de Alta Renda da XP, discutiram soluções financeiras durante evento no Recife.

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Pernambuco celebra 200 anos da Confederação do Equador com seminário

O Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Comissão Temporária para as Comemorações do Bicentenário da Confederação do Equador, em parceria com a Universidade de Pernambuco (UPE), o Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP), entre outras instituições, realizará o evento "Confederação do Equador e os Desafios da Cidadania e do Republicanismo no Brasil (1824-2024)". Financiado pela FACEPE - Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco, o seminário ocorrerá de 14 a 16 de agosto de 2024, na Escola Judicial - ESMAPE. O seminário contará com a participação de pesquisadores de diversas instituições do Brasil, que debaterão os desafios da cidadania e do republicanismo no contexto histórico da Confederação do Equador. Este evento é uma oportunidade única para refletir sobre os avanços e desafios enfrentados ao longo dos últimos 200 anos em relação à cidadania e ao republicanismo no Brasil. A participação é gratuita e a programação completa será divulgada em breve.

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Bernardo Peixoto recebe comenda do Conselho Federal dos Representantes Comerciais

O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac Pernambuco, Bernardo Peixoto, foi agraciado com a comenda Dr. Plínio Affonso de Farias Alello, concedida pelo Conselho Federal dos Representantes Comerciais (Confere). A cerimônia ocorreu na tarde desta quarta-feira (24), no hotel Windsor, em Brasília, com a entrega da honraria feita por Archimedes Cavalcanti, diretor presidente do Confere e terceiro vice-presidente da Fecomércio PE. Cavalcanti destacou a gestão colaborativa de Peixoto, que tem prestigiado a Federação, e celebrou o reconhecimento de quase 35 mil representantes comerciais pernambucanos e quase um milhão de representantes em todo o Brasil. Após receber a homenagem, Bernardo Peixoto expressou seu agradecimento e compartilhou um pouco de sua trajetória no comércio, ressaltando a importância do setor. "É uma honra receber uma comenda de tal valor, representado por tanta gente importante aqui, de todo o país. Fico muito orgulhoso", afirmou Peixoto, enfatizando que o comércio sempre chega primeiro em qualquer situação. Escritórios Buril, Tavares & Holanda Advogados e Renato Saraiva Advocacia formam aliança Os escritórios Buril, Tavares & Holanda Advogados e Renato Saraiva Advocacia anunciaram uma aliança estratégica para oferecer serviços especializados em Direito do Trabalho. Essa parceria visa atender grandes empresas, unindo forças para atuar tanto no consultivo quanto na gestão de contencioso, casos estratégicos e negociação coletiva. Além disso, os clientes terão assessoria completa em áreas como cível, contratual, societário e tributário, fortalecendo a atuação corporativa de ambos os escritórios. A união combina a advocacia empresarial do Buril, Tavares & Holanda Advogados, que conta com sócios como Arthur Holanda, Danilo Tavares, João Ricardo Tavares, Lucas Buril e Micaelly Duarte, com a expertise no Direito do Trabalho do escritório Renato Saraiva Advocacia. O projeto já está em andamento e prevê a inauguração de uma filial em São Paulo até o final do ano. Aposta Ganha e ESPN promovem a premiação mais tradicional do futebol brasileiro Lançado em 1970, o Prêmio ESPN Bola de Prata Aposta Ganha, a celebração esportiva anual mais tradicional do futebol brasileiro, chega à sua 55ª edição em 2024. Este ano, a premiação que reconhece os melhores futebolistas e treinadores da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol será realizada no Auditório do Anhembi, em São Paulo, no dia 9 de dezembro. A partir deste ano, a premiação recebe o nome da Aposta Ganha, uma das maiores casas de apostas esportivas brasileiras, marcando o início de uma parceria com a ESPN, a maior rede de canais de televisão de esportes do mundo. A união entre Aposta Ganha e ESPN no Prêmio ESPN Bola de Prata Aposta Ganha destaca a tradição e a seriedade dos critérios de avaliação da premiação, que é amplamente reconhecida por clubes, atletas e o público. Elvis Lourenço, CEO da Aposta Ganha, ressaltou a importância da parceria, afirmando que associar a marca ao maior canal de esportes do mundo em um projeto respeitado e reconhecido chancela a posição da Aposta Ganha como uma das maiores empresas do mercado.

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Pesquisa da Fecomércio-PE revela expectativas otimistas para o Dia dos Pais

Em 2024, 70% dos consumidores em Pernambuco planejam comemorar o Dia dos Pais, conforme pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE), em parceria com a CEPLAN. Dos entrevistados, 40,3% pretendem comprar presentes, 30,4% celebrarão em casa, 17,8% optarão por restaurantes ou lanchonetes, e 11,3% planejam viagens ou passeios. Entre os itens mais procurados, roupas e acessórios lideram com 40,3%, seguidos por calçados (23,8%) e perfumes e cosméticos (19,6%). A média de gasto estimada é de R$164 por presente, um aumento de 6,3% em comparação a 2023. A pesquisa também revela que 50,8% das compras serão realizadas em lojas de comércio tradicional, enquanto 40,5% ocorrerão em shopping centers. Em relação às formas de pagamento, 46,1% dos consumidores utilizarão o cartão de crédito, enquanto 50,6% preferem pagamento à vista em dinheiro ou PIX. Além disso, 58,4% dos consumidores planejam fazer suas compras na mesma semana do Dia dos Pais, e 20,3% até duas semanas antes. Estes dados destacam a importância de campanhas de marketing e promoções próximas à data comemorativa para atrair compradores de última hora. No setor de comércio e serviços de alimentação, há uma maior intenção de contratar colaboradores temporários, especialmente em serviços de alimentação, com 27,1% dos estabelecimentos indicando essa necessidade. A estimativa é de um crescimento de 14,3% no volume de vendas no comércio, chegando a 15,9% nos shopping centers. Nos serviços de alimentação, espera-se uma variação de 16,0% em relação ao ano passado. A Confederação Nacional do Comércio projeta que o Dia dos Pais movimente R$ 187 milhões em Pernambuco. Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PE “Os dados são positivos e demonstram otimismo para essa data comemorativa. O aumento nas intenções de compra e no valor médio gasto por presente indica uma recuperação econômica gradual e a confiança dos consumidores no comércio local. As expectativas para o Dia dos Pais de 2024 são promissoras e acreditamos que o setor de comércio e serviços de Pernambuco terá um desempenho ainda melhor nesta data comemorativa. A Fecomércio-PE acredita que esses indicadores são um reflexo das boas estratégias adotadas pelos comerciantes para atrair os consumidores, como descontos especiais, facilidades de pagamento e um atendimento de qualidade”.

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Falta de entendimento entre ambientalistas e desenvolvimentistas compromete o futuro

Não é de hoje que as diferentes visões de mundo dos ambientalistas e dos desenvolvimentistas são um grande problema que precisa ser resolvido. Essa disputa, que vinha sendo liderada pelos desenvolvimentistas nas últimas décadas, está tomando novos contornos com a crise climática e os ambientalistas parecem estar virando o jogo daqui para frente. Mas há muitas consequências para o Brasil se esse embate for mantido e não houver uma visão negociada para o tema. Do ponto de vista dos desenvolvimentistas, somente o crescimento da economia pode gerar riquezas capazes de proteger o meio ambiente. A lógica é que o progresso econômico cria recursos que podem ser usados na pesquisa de novas formas de produção que reduzam o impacto ambiental. Dessa forma, o ritmo do desenvolvimento não precisa ser alterado, pois a eficiência produtiva é o caminho para diminuir o impacto ambiental. Por outro lado, a visão dos ambientalistas é de que o ritmo do desenvolvimento atual é o grande causador da crise climática que estamos presenciando com mais intensidade a cada dia. O conceito é exigir menos da natureza para podermos não só preservar os recursos que restam como começar a regenerar o que foi destruído. Para isso, de acordo com os ambientalistas, é preciso haver um freio no desenvolvimento econômico. Enquanto esse debate se intensifica e não há perspectiva de uma visão negociada para o desenvolvimento sustentável, algumas consequências já podem ser vistas. Por não termos uma política de estado nessa área, a insegurança toma conta e afeta decisões importantes na oferta de bens e serviços essenciais para o Brasil no futuro, como geração de energia, fabricação de combustíveis e produção de alimentos, por exemplo. Até porque investimentos como esses levam anos para serem construídos e começarem a operar. A exploração de petróleo na margem equatorial é um exemplo. Sem uma visão de futuro para a transição energética, pode faltar combustível, seja ele renovável ou fóssil. Sem um sinal claro de qual será o caminho, não há investimentos em ambos os lados e o Brasil pode passar de exportador para importador, afetando a oferta e, principalmente, o custo, com impacto direto na inflação. A falta de uma política de Estado nessa área tem proporcionado decisões esquizofrênicas. Na aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, o carro elétrico foi taxado, além do IVA, com o Imposto Seletivo. Esse tipo de tributação tem o objetivo de reduzir o consumo de produtos que fazem mal à saúde (álcool, açúcar, tabaco) e ao meio ambiente (extração de minérios, petróleo e gás). Foi usado, porém, como uma das formas de conter a invasão dos carros elétricos chineses no Brasil a preços mais competitivos do que os produtos nacionais. Um jabuti, como se diz no jargão político. Na prática, a medida correta deveria ser alfandegária. Com isso, os legisladores dão sinais contraditórios para o futuro. Que tipo de matriz energética queremos para o futuro? Em que a tecnologia a indústria deve investir para as próximas décadas? Some-se a essa disputa interna uma pressão externa. Países mais desenvolvidos economicamente, que consumiram grande parte dos seus recursos naturais nesse processo, querem influenciar decisões nacionais sobre seus próprios meios naturais. Isso nada mais é do que uma nova forma de colonialismo, disfarçada de barreiras econômicas e ambientais que só valem para os outros. Tudo isso tem a ver, no final das contas, com a soberania nacional brasileira. Só cabe a nós decidirmos sobre o que queremos para o futuro. Nessa questão ambiental, não há vencedores. Nem do lado dos desenvolvimentistas, nem dos ambientalistas. Até porque vivemos no mesmo território e as consequências de decisões erradas serão pagas por todos nós. A sustentabilidade é o caminho mais viável, mas é preciso haver também uma ampla discussão em torno da diversidade, da integração e, principalmente, de uma visão coletiva de futuro. Sem isso, o debate tende a se restringir apenas aos interesses de grupos. O interesse nacional fica em segundo plano, colocando-nos em posição vulnerável à insegurança econômica e aos interesses externos.

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Criança em movimento: não relaxe na atividade física dos pequenos nas férias

Manter uma rotina ativa para as crianças durante as férias é essencial para seu desenvolvimento integral. Na escola, as crianças têm diversas oportunidades de praticar atividades físicas, o que contribui para o desenvolvimento motor, coordenação, equilíbrio e força. Segundo Diogo Barbosa, profissional de Educação Física, essa continuidade é fundamental mesmo fora do ambiente escolar.

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Trabalho e vida pessoal: a busca do equilíbrio

*Por Tiago Siqueira É muito comum ouvirmos em rodas de conversas com colegas de trabalho, amigos ou mesmo familiares, alguma fala com certa entonação de angústia em relação à dificuldade que as pessoas têm em equilibrar o seu tempo entre trabalho e vida pessoal. Eu ouvi, recentemente, de uma pessoa que tem função de liderança numa empresa a sua experiência sobre essa questão. A angústia principal dele era de se sentir devedor em casa por achar que estava se ocupando (em presença física e mental) demasiadamente do trabalho. Isso significava que, mesmo estando fisicamente em casa ou se divertindo com alguma atividade de lazer com a sua família, a cabeça dele não estava necessariamente lá, junto com o corpo, aproveitando esses momentos de lazer. A sua cabeça, na realidade, muitas vezes, se encontrava pensando nos problemas do trabalho, e isso fazia o nível de angústia dele aumentar muito mais do que o normal. Ou seja, além das quase 12 horas diárias dedicadas ao trabalho durante a semana e, muitas vezes, algumas horinhas a mais durante os finais de semana, como se tudo isso não fosse suficiente, a cabeça o traía durante os seus momentos de lazer. Ele era mentalmente sugado para o trabalho, e seus pensamentos não ficavam em compasso com o que seu corpo estava fazendo durante esses momentos de lazer. E, como resultado, ele ficava mais e mais apreensivo, sentindo-se mais e mais devedor com a sua família. Pois bem, alguém se identificou com essa realidade? Essa é uma situação que costuma ser bastante comum no dia a dia de todos nós. A pressão por realizar mais e mais atividades e por entregar resultados cada vez mais exigentes, e cada vez mais num menor espaço de tempo, tudo isso faz refletir na necessidade de aumentar a produtividade das pessoas no trabalho. E essa pressão, se não cuidar, pode fazer com que essas pessoas acabem entrando numa espécie de círculo vicioso, que pode acabar resultando numa bola de neve de tal maneira que elas não irão mais conseguir assumir as rédeas de sua própria rotina. E no final, todo esse comprometimento terá impactos na vida dessa pessoa como um todo: na profissional e na pessoal. E nada disso será bom. Aliás, tudo isso será bastante tenebroso e as consequências não serão nada positivas. E, aí, fica a pergunta para reflexão: como poderemos equilibrar melhor o nosso tempo dedicado ao trabalho e à vida pessoal sem sacrificar a nossa produtividade e nem a nossa qualidade de vida? A resposta a essa pergunta pode não ser tão simples e muito menos fácil de aplicar, mas pode servir de base para você, leitor, fazer uma reflexão sobre sua vida. E eu digo que pode não ser tão fácil porque, mesmo até podendo parecer óbvio, se fosse fácil, ninguém viveria essas angústias (de que falei no início desse artigo). Aliás, resolveria logo isso! Mas não consegue resolver porque “a prática” muitas vezes anda em caminhos diferentes “dos desejos”; o ideal é sempre conflitante com o possível. Mas é preciso mudar! Em prol da saúde mental e da qualidade de vida, e sem deixar a produtividade profissional ficar comprometida. Aliás, o ideal mesmo é termos produtividade profissional crescente e aproveitamento da vida pessoal com qualidade! Pois bem, para que nós possamos equilibrar melhor trabalho e vida pessoal: 1. Primeiro, é buscar fazer o que gosta e encontrar satisfação nas atividades com que se ocupa. A vida de cada um de nós é uma só. Não tem isso de termos a vida profissional dissociada da vida pessoal. Então, necessariamente, uma impactará na outra. E ainda mais, em termos de dedicação de tempo (horas aplicadas no dia), temos mais tempo de horas dedicadas ao trabalho. Se nós nos ocupamos com atividades que não sejam prazerosas, viveremos mais tempo durante o dia nos ocupando com algo que não nos faz bem. E se não nos sentimos bem durante maior parte do nosso tempo, isso vai acabar contaminando “a outra parte” do nosso tempo. E, no final, a nossa vida como um todo é que ficará comprometida, sacrificada. Então, talvez não pareça muito fácil, mas a gente tem que ter em mente que, se a gente ocupa tempo com algo que não nos faz bem, além disso afetar a qualidade de nossa vida como um todo, também vai afetar – diretamente! – a nossa produtividade. Tenha certeza disso; ou comece a perceber que isso tem alguma fundamentação; e que, se você estiver nessa situação, é importante refletir com carinho para enfrentar algumas decisões que você talvez precise tomar. 2. Segundo, é levar a vida com mais leveza, ocupando o seu tempo com qualidade. Quando a gente gasta nosso tempo com momentos prazerosos, fazendo o que gosta durante os momentos de descanso mental, por exemplo, isso faz a gente se revigorar e estar mais disposto para enfrentar o dia a dia e todas as suas habituais pressões. Então, sobretudo na sua vida pessoal, encontre atividades que façam bem e que lhe completem. Experimente dedicar mais tempo para sua família, e para você mesmo! Aí, antes de você me perguntar sobre de que tipo de atividades você pode se ocupar, eu já me anteciparei dizendo que essa resposta quem deve dar não sou eu. É você! Você, mais do que ninguém, sabe o que faz bem. Identifique então o que possa te fazer bem, crie agenda no seu dia a dia para isso e priorize a sua realização! Depois, agradeça a você mesmo por isso. 3. Terceiro, tente aproveitar ao máximo os momentos em que você estiver fisicamente presente. Se você estiver no trabalho, foque nas atividades com toda vontade e disposição possível. Ser produtivo não é só saber das coisas e executar o que precisa ser feito; é, sobretudo, estar disposto para realizar o que precisa ser feito dando o máximo de si. E o diferencial está exatamente aí: dando o máximo de si! E se você estiver nos seus momentos de lazer, com você mesmo ou com

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1824: os passos e a queda da Confederação do Equador

*Por Rafael Dantas Como se inicia um novo país? Os quadros heróicos e hinos de louvor aos revolucionários não dão conta do trabalho de organização de um estado. Opositores, pressões militares e econômicas, reconhecimento internacional… A Confederação do Equador, proclamada há 200 anos em Pernambuco, na sua breve trajetória encampou muitas dessas batalhas nos quase cinco meses que permaneceu de pé. O movimento, que teve entre seus principais expoentes o religioso e intelectual Frei Caneca e o governador Manoel de Carvalho Paes Andrade, expõe os desafios de quem decide construir um novo caminho contra o sistema vigente. A revolução, que pela segunda vez separava Pernambuco do restante do País, não era uma simples revolta contra um mau governo nacional. Havia um conjunto de ideias republicanas e de autonomia local que sedimentaram o caminho revolucionário. Não havia um consenso sobre propostas como a da abolição da escravatura, mas era uma pauta que também circulava na época. NARRATIVAS, DEBATE PÚBLICO E IDEAIS REVOLUCIONÁRIOS Se hoje os debates nas redes sociais – inclusive recheados de fake news – formam o que chamamos de opinião pública e induzem a direção das decisões políticas, na época um dos intelectuais que moveu as ideias foi Frei Caneca. Líder religioso, soube usar seus espaços eclesiásticos e também a imprensa para questionar os caminhos do Império e propor novas alternativas. Em seu emblemático jornal Tiphys Pernambucano, que circulou até agosto de 1824 (durante o governo revolucionário) e em outros escritos, Caneca deixou registrado o pensamento que se tornou o combustível dos dias da revolução. Um semestre antes da proclamação da Confederação do Equador, o frei descrevia que o País estava com uma "uma nau destroçada pela fúria oceânica” e que carecia da ajuda decidida e abnegada de todos os seus filhos. Para ter ideia da consciência do seu papel, Frei Caneca escreveu em uma de suas cartas, em 1823, que “é um dever do cidadão, que escreve, dirigir a opinião pública e levá-la como pela mão no verdadeiro fim da felicidade social”. Na primeira edição após a proclamação da Confederação, que circulou em 8 de julho daquele ano, Caneca celebra o passo dado pelos revolucionários, antecipa a resposta que viria do Império mas de, antemão, já compartilha com seus leitores a aceitação internacional da queda da unidade nacional. O redator contava que jornais da Argentina, do Uruguai e da Inglaterra já previam a queda do governo. Se a segurança pública é um dos temas que atormentam os brasileiros do Século 21, durante o Império, a decisão de Dom Pedro de retirar as tropas de Pernambuco inflamou os revolucionários. Diante de um iminente ataque da Corte Portuguesa, Dom Pedro I deslocou sua presença militar do Recife para defendê-lo no Rio de Janeiro. Isso não passou ileso pelas páginas no Thypis Pernambucano. Frei Caneca denunciou que o imperador teve forças para causar muitas hostilidades aos pernambucanos em tempos de paz, gastando muito dinheiro e só trazendo prejuízos à província e “agora que vê os perigos iminentes, trata unicamente de sua pessoa, desampara-nos, entrega-nos a nossos recursos, energia e valor!. (...) Os defensores são para o tempo dos perigos, e se não servem para esses, menos para os de paz e tranquilidade. Não queremos defensores de mostrar e sim de defender”. O jornalista Luiz do Nascimento escreveu no artigo O Jornalismo Pernambucano ao Tempo da Independência (no Diário de Pernambuco, em 1972) que o “Thypis foi o órgão oficial da Confederação do Equador e o valoroso Frei Caneca só largou a pena depois da 29ª edição, para juntar-se às tropas de Manoel de Carvalho Paes de Andrade, terminando [fechando o jornal], dada a derrota do movimento”. ESFORÇOS NA SEGURANÇA Enquanto Frei Caneca incendiava os pernambucanos contra o imperador, logo após a proclamação, o governador Paes de Andrade lança um manifesto para tornar a revolução conhecida da população e começa os esforços de defesa. As preocupações com a segurança eram justamente da vinda de embarcações portuguesas para o Recife e, na sequência, dos embates do Império contra a Confederação do Equador. “Em 1824 já era possível imprimir documentos que eram espalhados pelas ruas, colados nos muros e nos postes. Dessa maneira, as pessoas liam e discutiam esses papéis que tiveram uma circulação formidável”, afirma o historiador Flávio Cabral, professor da graduação e pós-graduação da Unicap. “Antigamente se fazia essa comunicação muito verbalmente também e por manuscritos. Mesmo as figuras escravizadas e as mulheres da época tomavam conhecimento dos temas debatidos por meio desses manifestos e pelos boatos”. Se a comunicação da revolução estava em ordem, a organização das forças militares era um desafio. Embora tenha arregimentado muitos apoiadores, a Confederação do Equador tinha opositores também entre as lideranças políticas locais. Logo, parte dos chefes militares locais aderiram à revolução, enquanto a outra parte ficou ao lado do Império. “Manoel de Carvalho tem apoio de parte das elites. Mas havia uma outra parte que foi alijada do poder, que é a de Francisco Paes Barreto, o Morgado do Cabo. Então há um choque dessas elites. O presidente da Confederação do Equador teve apoio do Batalhão dos Henrique, por exemplo, e de outras milícias locais que tenta- ram se organizar para conter a contrarrevolução”, afirmou Bruno Câmara, professor da Universidade de Pernambuco, em Garanhuns. A defesa contrária à revolução, no entanto, vinha de uma estrutura do Império que se fortaleceu nos anos anteriores de 1824. “As tropas imperiais, vale lembrar, passaram por uma reformulação após a Independência de 1822, e se tornaram extremamente fortes. Essas tropas descem em Alagoas e vão marchando, junto a tropas do Morgado do Cabo, até o Recife. Elas têm várias escaramuças. Foi essa força que debelou várias revoltas contra o Império, após o período regencial”. A ameaça do avanço imperial fez Frei Caneca clamar, no Thypis Pernambucano de 5 de agosto de 1824, pela participação popular para pegar em armas. “Quando a pátria está em perigo, todo cidadão é soldado. (...) todos deveriam se adestrar nas armas para rebater o inimigo agressor”. CONSTITUIÇÃO PROVISÓRIA E OS DEBATES CONSTITUCIONAIS

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Mostarda Premium com Mel

Tambaú investe em novos produtos e amplia linha premium

Para satisfazer os consumidores mais exigentes e amantes de novos sabores, a empresa pernambucana Tambaú Alimentos apresentou ao mercado neste mês três lançamentos exclusivos na sua linha premium: Catchup Premium com Goiabada, Mostarda Premium Amarela e Mostarda Premium com Mel. Os novos produtos são voltados para alcançar paladares sofisticados, oferecendo uma experiência gourmet com a marca. “Queremos ampliar o público A/B com esses lançamentos. São produtos diferenciados, feitos com receitas especiais”, destaca o gestor comercial da Tambaú, Igor Gonçalves. O Catchup Premium com Goiabada traz em sua receita a união do sabor do catchup, campeão de vendas da Tambaú, com os ingredientes da goiabada. “O novo produto é uma demanda antiga de vários players, como os chefs de cozinha, que já usavam a nossa tradicional goiabada para fazer o tal catchup com goiabada”, conta Gonçalves. “O mercado tem sido bem receptivo com a novidade, através do qual temos a expectativa de aumentar em torno de 25% o volume da linha premium da Tambaú”. A Mostarda Premium Amarela tem como diferencial o sabor intenso da mostarda. Ela também pode ser usada no hot dog, hamburguer, salgados em geral e uma infinidade de receitas. Já a Mostarda Premium com Mel apresenta a mesma formulação da Mostarda Amarela, além da doçura do mel de abelha, uma combinação equilibrada e perfeita para os consumidores. “Com os dois novos produtos, esperamos um incremento de 25% nas vendas da linha de mostarda da Tambaú”, frisa o gestor comercial. As duas novas mostardas chegam ao mercado na embalagem de 185g. Nova campanha publicitária A Tambaú Alimentos investe fortemente em uma campanha publicitária institucional, destacando a vasta gama de produtos que enriquecem o dia a dia dos consumidores. Com o mote “Tudo que é bom fica melhor com Tambaú”, a campanha celebra momentos especiais em família e com amigos, realçando as refeições como ocasiões únicas e memoráveis, sempre aprimoradas pelo toque especial que só a marca oferece. “Os produtos são versáteis e podem ser usados em qualquer refeição e a qualquer hora do dia. Foi isso que quisemos mostrar nessa campanha: a versatilidade e qualidade dos produtos Tambaú”, afirma a executiva de marketing Raissa Gonçalves. A campanha destaca a goiabada, o barbecue 100% nordestino, azeitona, catchup 100% nordestino, leite de coco, molhos de tomate, mostarda, shoyu, e o mais novo lançamento do ano, o Catchup Premium com Goiabada. Esses produtos são apresentados no filme publicitário e nas peças promocionais, enfatizando seu papel na criação de refeições deliciosas e momentos inesquecíveis.

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A história de Maria, minha amiga de infância

Por Manu Siqueira Este não é um texto qualquer. É um texto-memória-nostálgico de gratidão à vida. Um daqueles escritos que quero reler daqui a alguns anos. Parece um roteiro novelesco, algo cinematográfico, mas aconteceu comigo recentemente.  “Recife, 24 de abril de 1987. Prezada amiga Manoela: você é a minha melhor amiga do colégio. Como você fez a prova? Eu acho que fiz bem. Minha melhor amiga do colégio era Carol, mas agora é você. Somos muito amigas. Um beijo e um abraço precioso da sua amiga de sempre, Maria”. Essa cartinha, escrita à mão em um papel de carta cor de rosa, está prestes a completar 40 anos, e guardo comigo até hoje, na esperança de reencontrar Maria, minha melhor amiga da época de escola. Quem me acompanha aqui já sabe que travo uma luta diária para frequentar a academia, que fica a 100 metros da minha casa. Pois bem, em uma terça-feira ensolarada, fui a uma aula de dança no início da manhã. A maior parte das alunas é formada por mulheres com mais de 60 anos. Falei com uma, puxei papo com outra e, enfim, começou a aula. Que foi ótima! No final, percebi um rosto familiar. Me aproximei e perguntei: “você é Vera, mãe de Maria?”. Ela me olhou com uma cara de espanto e disse que sim. Eu, com os olhos já marejados, disse: “sou Manu, a melhor amiga de infância da sua filha”. Ela, incrédula, me abraçou, e eu, já chorando, disse que sempre sonhei com esse momento.  Dias depois, Maria me passou uma mensagem. Ela também faz exercícios na mesma academia que estou frequentando. E mais! Estamos morando na mesma rua e no mesmo bairro em que ficava a nossa escola, na infância. Ou seja, somos quase vizinhas. A vida é ou não é uma caixinha de surpresas? Dizem que Recife é um ovo, mas posso provar que não é. Nunca nos cruzamos em nenhum shopping ou restaurante, ou supermercado ao longo desse tempo todo. Seria fácil reconhecê-la porque ela não mudou nadinha. Demos uma pausa nas nossas agendas superlotadas e decidimos tomar um cafezinho em uma cafeteria ao lado da academia. Fui disposta a gravar no celular a minha reação ao vê-la. Mas quem disse que consegui? Eu me emocionei tanto que simplesmente esqueci de filmar. A gente se abraçou longamente e tentamos colocar em dia os 37 anos de conversas atrasadas. Na infância, Maria mudou de colégio. Lembro de sentir uma tristeza profunda com a saída dela. Depois desse dia, nunca mais soubemos notícias uma da outra. Ainda arrisquei procurá-la nas redes sociais, mas não a encontrei. Depois do café, nos despedimos com a promessa de nunca mais nos largarmos. Voltei para casa eufórica, feliz, radiante e escrevi essa mensagem para ela: “Maria, a sensação que tive hoje mais cedo, te reencontrando quase 40 anos depois, foi que, naquele café, a gente ainda tinha 7 anos e continuávamos conversando, como conversávamos, na hora do recreio. Foi muito bacana poder relembrar um monte de coisas que já estavam totalmente apagadas pela poeira do tempo. Nesse processo de envelhecimento, tenho procurado fortalecer os meus laços afetivos de amizade e isso tem sido uma das principais prioridades da minha vida. Que bom te perceber doce, assim como Bárbara falou. A gente não muda nossa essência, né? E como você bem disse: que a gente nunca mais se perca. Um beijo enorme! Adorei nossa tarde! Manu”. Maria está na minha memória afetiva mais bonita. Ela é um tesouro da minha infância. Fecho os olhos e relembro a nossa amizade pairada no ar: ela está na nossa pureza de criança, nas brincadeiras simples e divertidas, nas trocas dos lanches, na nossa doçura, nas intermináveis conversas, na nossa parceria e cumplicidade, nas infinitas trocas de papeis de carta, no encantamento pela vida, e nos sonhos que sonhávamos juntas.  Encontrá-la me permitiu fazer um mergulho dentro em mim e encontrar novamente com esses sentimentos que, às vezes, ficam perdidos dentro da gente.  A nossa comemoração do Dia do Amigo, celebrado no dia 20 de julho, já está marcada e, tenho certeza, vai ser muito especial e divertida. Tenho que concordar com Mário Quintana que disse: “a amizade é um amor que nunca morre”. É sim. Ela pode se ausentar, se perder, ficar guardada num cantinho do coração, mas sempre está lá, viva e pulsante.  

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