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Pernambuco avança na implantação da Zona de Processamento de Exportações

Protocolo assinado em Brasília garante passo decisivo para inserir o estado nas cadeias globais de exportação. Foto: Júlio César Silva/MDIC O Governo de Pernambuco formalizou, nesta segunda-feira (29), em Brasília, um protocolo de intenções com o Governo Federal para a instalação da Zona de Processamento de Exportação de Pernambuco (ZPE) no Complexo Industrial Portuário de Suape. O acordo foi assinado pela governadora Raquel Lyra e pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. A iniciativa busca ampliar a capacidade de atração de investimentos, impulsionar a industrialização sustentável e posicionar o estado como referência em inovação e comércio exterior. Nova economia e competitividade global As ZPEs funcionam como áreas de livre comércio com o exterior, voltadas para empresas que produzem bens destinados à exportação. Além de oferecer tratamento tributário, cambial e administrativo diferenciado, a ZPE Pernambuco será estruturada para fomentar a inovação e agregar valor às exportações. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti, destacou que o projeto “é um divisor de águas para a competitividade do estado, capaz de gerar empregos qualificados e atrair indústrias comprometidas com sustentabilidade e inovação”. Investimentos e empreendimentos âncora O Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), realizado em parceria com a FGV Transportes, já foi concluído e prevê R$ 271,5 milhões em investimentos para infraestrutura, acessos e área alfandegada. A ZPE já nasce com três empreendimentos âncora voltados à transição energética, incluindo projetos de hidrogênio verde e e-metanol. Duas empresas, European Energy e GoVerde, já firmaram contratos com Suape, enquanto um terceiro investimento aguarda a formalização da ZPE para confirmar sua instalação. Suape como hub estratégico Para o diretor-presidente de Suape, Armando Monteiro Bisneto, o projeto consolida o porto como um hub estratégico da nova economia, integrando Pernambuco de forma definitiva às cadeias internacionais de valor. “A expectativa é de que o projeto se torne um marco para a economia pernambucana, consolidando o estado como referência em inovação, sustentabilidade e integração ao comércio internacional”, afirmou. Números da ZPE Pernambuco

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Pernambuco ganha fábrica pioneira de colchões biodegradáveis

Nova unidade em Pombos promete movimentar a economia regional e posicionar o estado como referência em produção sustentável A cidade de Pombos, no Agreste de Pernambuco, vai receber uma nova unidade fabril da Castor, fabricante nacional de colchões, que anuncia um investimento de R$ 6 milhões. O empreendimento será responsável por produzir os primeiros colchões biodegradáveis do mundo. A operação deve gerar cerca de 100 empregos diretos e indiretos, impulsionando fornecedores locais, logística e comércio. Nordeste em expansão De acordo com dados da Abimóvel e da ApexBrasil, o Nordeste concentra 14,3% do consumo nacional de móveis e colchões, mas responde por apenas 9,9% da produção. Esse descompasso tem atraído grandes fabricantes para a região, onde a interiorização do consumo e o crescimento da classe média ampliam a demanda. Para a Castor, Pernambuco representa um mercado estratégico, tanto pela capacidade de consumo quanto pelo potencial de desenvolvimento econômico. Enquanto a obra da unidade definitiva é concluída, a empresa opera em instalações provisórias em Pombos. Sustentabilidade e mercado competitivo Com seis fábricas já em funcionamento no estado, segundo a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (ADEPE), a chegada da Castor deve acirrar a concorrência e trazer novas tecnologias ao setor. Inicialmente, a produção será direcionada para as franquias da marca em operação no Nordeste, com posterior expansão para estados vizinhos. “O Nordeste é uma região em crescimento, com grande potencial de consumo. Estar presente aqui significa não apenas ampliar nossa produção, mas participar ativamente do desenvolvimento econômico local, com geração de empregos e novas oportunidades.” – explica o CEO da empresa, Hélio Silva. O setor de colchões em números

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Orquestra Criança Cidadã participa de turnê internacional pela paz

Jovens músicos do Recife se unem a artistas de países em conflito em apresentações na Ásia e no Vaticano A Orquestra Criança Cidadã (OCC), projeto social do Recife que forma jovens em situação de vulnerabilidade através da música, lidera em 2025 uma turnê internacional que reúne artistas de países marcados por guerras e tensões diplomáticas. A delegação, formada por músicos do Brasil, Rússia, Ucrânia, Irã, Palestina, Israel e das Coreias do Sul e do Norte, se apresenta em cidades da Ásia e encerra o percurso no Vaticano, em concerto diante do papa Leão XIV, no dia 8 de outubro. A iniciativa retoma o espírito pacifista já demonstrado pela OCC em 2023, quando seus integrantes se uniram a parceiros russos, ucranianos e italianos em apresentação para o papa Francisco. Neste ano, o projeto amplia a representatividade, incluindo países ainda mais afetados por embates armados e rivalidades históricas. O itinerário contempla o Youngsan Art Hall, em Seul; o Parque Memorial da Paz e o YMCA International Cultural Center, em Hiroshima; a Expo 2025, em Osaka; a Basílica de Santa Croce in Gerusalemme, em Roma; e a Praça de São Pedro, no Vaticano. “Ver jovens de países historicamente em conflito dividindo o mesmo palco, tocando lado a lado, é algo que emociona profundamente. Acreditamos, com todas as forças, que a música ainda é uma das poucas linguagens capazes de reunir corações que se encontram distantes. A escolha desses músicos - formando uma orquestra internacional, cuja base é de músicos da Orquestra Criança Cidadã - não foi apenas artística, foi um gesto de esperança. São vozes que, juntas, desafiam o barulho da guerra com o som da convivência fraternal e da harmonia. Demonstra que todos somos irmãos, sendo um símbolo vivo de que a paz não é uma utopia - ela pode ser ensaiada, tocada, sentida e vivida”, destaca José Targino, fundador da OCC e idealizador dos concertos. Para compor o grupo brasileiro, foram selecionados 11 jovens músicos, todos com idades entre 16 e 22 anos e mais de uma década de experiência no projeto. Os escolhidos passaram por audições às cegas, método que elimina favorecimentos ao avaliar apenas o desempenho sonoro. Sob a regência do maestro José Renato Accioly, eles se unem a artistas estrangeiros em um repertório que mescla clássicos brasileiros, peças de Villa-Lobos, Bach, Piazzolla e um medley chamado Rapsódia das Nações, que reúne canções representativas de cada país participante. “A nossa intenção é mais do que tocar instrumentos - é tocar as pessoas. Quando subimos ao palco em outro país, levamos conosco não apenas partituras, mas sonhos, memórias, histórias de superação e, acima de tudo, uma vontade imensa de fazer o mundo acreditar, como diz Mahatma Gandhi: ‘Não há um caminho para a paz, pois a paz é o próprio caminho’”, resume João Targino. “A expectativa com esta nova turnê é que cada apresentação provoque reflexão, empatia e transformação. Se uma criança assistir a um desses concertos e sair acreditando que pode ser um agente de mudança, já teremos cumprido nosso papel.” Serviço — Apresentações da Orquestra Criança Cidadã 2025 Vaticano: 08/10, às 10h, na Praça de São Pedro, diante do papa Leão XIV Seul (Coreia do Sul): 30/09, às 19h30, no Youngsan Art Hall Hiroshima (Japão): 04/10, às 11h, no Parque Memorial da Paz; e às 18h30, no YMCA International Cultural Center Osaka (Japão): 05/10, às 17h, no Pavilhão Brasil da Expo Osaka 2025 Roma (Itália): 07/10, às 19h, na Basílica de Santa Croce in Gerusalemme

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Eficiência energética: como Pernambuco e o Nordeste podem liderar o futuro sustentável

Com pequenas mudanças no dia a dia e projetos públicos e privados, especialistas destacam que a região tem potencial para ser referência em uso consciente e renovável da energia *Por Yuri Euzébio Prática de consumir menos energia para realizar uma tarefa ou obter um serviço, sem perder qualidade ou desempenho, a eficiência energética é alcançada através de tecnologias mais eficientes e mudanças de hábitos que reduzem o desperdício, trazendo benefícios econômicos, como contas de luz mais baixas, e ambientais como a redução da pegada de carbono. É um conceito por trás de uma ideia simples, produzir mais, da melhor maneira possível, com menos uso de energia. Fazer mais com menos mesmo. A parte complexa está no como fazer isso. Dados do Atlas de Eficiência Energética, publicado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), revelam que no Brasil o consumo de energia elétrica em 2025 teve uma queda de 1,0% em relação ao ano anterior. De acordo com o professor do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Campus Recife, José Bione de Melo Filho, apesar do Nordeste ser estratégico no desenvolvimento das energias renováveis, é possível otimizar a eficiência energética com pequenas atitudes dentro de casa. “Coisas simples, nossa região Nordeste, onde tem índices de insolação elevados, somos campeões no uso do chuveiro elétrico, por exemplo”, disse. José Bione de Melo Filho (IFPE) alerta para os grandes vilões do consumo de energia nas residências. “Substituindo essa produção de água quente por sistema com uso de gás ou energia solar já avançamos, mas ainda precisamos avançar mais nesse sentido. O chuveiro elétrico é um vilão em níveis de consumo de energia, bem como o ferro de passar, o ar condicionado, o gelágua”, alertou o engenheiro elétrico. Bione explica que o conceito não está somente atrelado a energia elétrica, mas sim a qualquer força energética. “A eficiência energética não é algo que está só associado a energia elétrica, como também a energia térmica ou qualquer outra fonte energética ou tipo de energia que possa ser aplicada seja numa residência, em um ponto comercial ou industrial”, esclarece o professor. A eficiência energética está diretamente ligada com um modo sustentável de se produzir energia. Por definição, o conceito consiste na relação entre a quantidade de energia empregada em uma atividade e aquela disponibilizada para a sua realização. Ou seja, é uma prática vital para a sustentabilidade, a preservação ambiental, enfim, para o futuro do planeta. Denilson de Vasconcelos Freitas, pesquisador do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste, exemplifica de modo mais direto os benefícios da eficiência energética. “Imagina que uma cidade tem a sua iluminação toda realizada por lâmpadas tradicionais e que vão ser substituídas por lâmpadas de led, isso vai gerar uma economia para a cidade extremamente relevante.”, disse. “Na conta de luz você vai ter um impacto, além disso como você precisa de menos energia para aquela demanda, você vai usar menos recursos naturais, seja de origem renovável ou não. Ou seja, é menos impacto ao meio ambiente poque você tá usando menos energia e isso, ocasionalmente, também traz benefícios econômicos”, completou o químico. Denilson de Vasconcelos Freitas (Cetene) destaca impacto da troca de lâmpadas tradicionais por LED. Aqui em Pernambuco, existem muitas iniciativas, tanto do setor público, quanto do privado no intuito de potencializar a eficiência energética. “Um dos projetos mais comuns é a troca das lâmpadas pelas de led, isso ocorre em hospitais, escolas, prédios públicos. A cidade do Recife tem feito isso aqui, Igarassu é 100% de iluminação pública por led, a cidade de Paulista também”, explicou. Alguns programas desenvolvidos no Estado, buscam promover a eficiência energética por comunidades carentes da região. “Tem um programa da Neoenergia que é o Vale Luz, de incentivo a reciclagem, eles trocam resíduos sólidos como papel, plástico e vidro por um bônus que é creditado na conta de luz. É uma forma de promover a sustentabilidade e a redução de consumo”, detalhou. Do ponto de vista técnico, projetos de eficiência energética buscam reduzir o consumo de energia elétrica através da modernização das instalações e do parque fabril. Da mesma forma, a evolução para o uso de energias renováveis também passa pela modernização de máquinas e instalações energéticas no país. De acordo com o professor do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Campus Recife, José Bione de Melo Filho, o Nordeste é estratégico no desenvolvimento das energias renováveis. “Além de ter a questão do sol de uma forma bastante intensa, temos a dos ventos, que são bem favoráveis devido à posição geográfica da região. A gente também não pode esquecer do potencial hidrelétrico que o Nordeste possui, por conta do Rio São Francisco, Parnaíba e outros, que pode ainda ser explorados no que diz respeito às pequenas usinas hidrelétricas, mas também a própria biomassa”, garantiu. Nesse sentido, o pesquisador do Cetene, Denilson de Vasconcelos Freitas aponta que a região é propensa a liderar a exploração da eficiência energética no futuro. “A tendência para o futuro é cada vez mais explorarmos mais esse uso consciente. O Brasil hoje é campeão mundial na utilização de fontes renováveis em toda a sua matriz energética, mais de 83% da nossa matriz energética é feita por fontes renováveis”, detalhou. “A tendência maior para mim é essa, o Brasil, Pernambuco e o Nordeste se tornem referências nessa área. O Nordeste é muito agraciado pela luz solar, o que é muito benéfico em termos energéticos. Hoje, nós temos muitas perdas no processo de distribuição energética no nosso Estado e uma perspectiva é uma melhoria desses processos porque a produção está ficando cada vez mais barato, o que garante também uma maior eficiência energética é essa melhoria da distribuição.”, concluiu Denilson.

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Síndrome de Boreout: quando o tédio no trabalho adoece

Neuropsicóloga Aline Graffiette alerta para os riscos da desmotivação crônica no ambiente corporativo A Síndrome de Boreout, ou síndrome do tédio, é um problema crescente no mundo corporativo. Concebida pelos pesquisadores Philippe Rothlin e Peter Weder em 2007, caracteriza-se por desmotivação, desinteresse e subutilização das competências profissionais, podendo evoluir para ansiedade, depressão e queda de produtividade. Segundo a neuropsicóloga e CEO da Mental One, Aline Graffiette, a condição é oposta ao Burnout: “Enquanto o Burnout é resultado do excesso de trabalho, o Boreout surge pela falta de estímulo, pela ausência de desafios e de propósito. O colaborador não sente que suas habilidades estão sendo aproveitadas e, com isso, perde o engajamento, a autoestima e até a saúde mental”. Entre os sinais mais comuns estão apatia, sensação de inutilidade, baixa autoestima, estresse, problemas de sono, fadiga e irritabilidade. Esses sintomas muitas vezes passam despercebidos ou são confundidos com desinteresse do profissional, mas refletem um desequilíbrio que exige atenção. “Do ponto de vista do colaborador, é essencial buscar ajuda profissional, repensar caminhos de carreira e investir em atividades que tragam estímulo e satisfação. Já as empresas precisam criar ambientes mais desafiadores e dinâmicos, com feedbacks constantes, reconhecimento e oportunidades reais de crescimento”, destaca Aline. Reconhecer os sinais e agir de forma preventiva é fundamental para preservar a saúde mental e a capacidade de inovação nas organizações.

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Espetaculo Canto e Encanto Pernambuco Mestre Lua o Inventor do Nordeste apresentado em 2024

“Canto e Encanto Pernambuco” celebra o Carnaval em espetáculo no Teatro do Parque

Apresentação reúne música, teatro e tradição pernambucana com alunos do Núcleo Musical Irmã Sheilla (NuMIS) O Carnaval de Pernambuco, com toda a sua diversidade de ritmos, cores e expressões culturais, será celebrado no espetáculo “Canto e Encanto Pernambuco - Folia e Foliões: Carnaval de Alegria”, no próximo dia 28 de setembro de 2025 (domingo), às 16h, no Teatro do Parque, no Recife. A apresentação contará com 70 alunos do Núcleo Musical Irmã Sheilla (NuMIS), projeto da Fraternidade Espírita Francisco Peixoto Lins – Peixotinho, e promete uma experiência única que une música, teatro e cultura popular. O evento é resultado de um trabalho educacional que fortalece a cultura pernambucana e transforma vidas por meio da arte. O NuMIS oferece aulas de iniciação musical, violão, violino, viola de arco, violoncelo, guitarra, flauta doce, flauta transversal, teclado, canto coral, percussão e prática de orquestra para crianças e jovens das comunidades de Boa Viagem e de municípios da Região Metropolitana do Recife, como Jaboatão dos Guararapes e Olinda. “Queremos levar ao palco os sons e as cores que fazem do Carnaval Pernambucano uma das festas mais ricas do Brasil. Batuques, orquestras, sopros e cordas se unem a encenações que retratam a alma dessa tradição. Será uma tarde de arte, emoção e conexão com as raízes pernambucanas”, destaca Terezinha Mendonça, coordenadora do Núcleo Musical Irmã Sheilla (NuMIS). Mais do que uma celebração cultural, o espetáculo é reflexo do impacto social do projeto, que utiliza a música como instrumento de inclusão e cidadania. O público poderá acompanhar de perto a força transformadora da arte e sua capacidade de resgatar memórias e tradições enquanto forma novos talentos. Serviço Espetáculo musical: “Canto e Encanto Pernambuco - Folia e Foliões: Carnaval de Alegria”📅 Data: 28 de setembro de 2025⏰ Horário: 16h📍 Local: Teatro do Parque – Rua do Hospício, Recife – PE🎭 Apresentação: Núcleo Musical Irmã Sheilla (NuMIS), da Fraternidade Peixotinho🎟️ Ingressos: R$30 (inteira) | R$15 (meia) | Gratuito para crianças até 10 anos🔗 Sympla: clique aqui

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Conquistar clientes é o maior desafio para PMEs no início da jornada, aponta pesquisa da Serasa Experian

Levantamento revela que dificuldades como marketing, gestão de pessoas e divulgação do negócio acompanham os empreendedores mesmo após a fase inicial Conquistar e reter clientes é o maior obstáculo enfrentado por 3 em cada 10 pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras ao iniciar um negócio, segundo pesquisa da Serasa Experian. A dificuldade em atrair público é seguida pela divulgação da marca (29%) e pela contratação de pessoas (27%). No setor de comércio, os números são ainda mais expressivos: 35% relatam problemas em conquistar clientes e 38% enfrentam falta de mão de obra qualificada já nos primeiros passos. Outros entraves também aparecem com força entre os empreendedores, como compreender as particularidades do próprio setor (21%) e lidar com leis e impostos (21%). Esses fatores são especialmente desafiadores para os segmentos de comércio e indústria, que lidam com maior complexidade operacional e regulatória. Mesmo com a maturidade, os desafios não desaparecem. A pesquisa mostra que 33% das PMEs apontam a contratação e a gestão de pessoas como principal obstáculo atual, especialmente no comércio (40%) e na indústria (37%). A retenção de clientes (32%), a necessidade de atualização constante (29%) e a divulgação eficiente do negócio (29%) seguem no topo das dificuldades, enquanto gestão financeira (25%) e contabilidade (19%) também permanecem como preocupações recorrentes. “Gerir uma empresa, mesmo pequena, é uma atividade complexa. É comum que o empreendedor domine a atividade-fim, mas tenha lacunas em áreas como gestão financeira ou estratégias de crescimento. São pontos que atravessam toda a jornada e, em muitos casos, se tornam gargalos permanentes. Por isso, temos investido em conteúdos e soluções que apoiem as PMEs com abordagens práticas e aplicáveis, como nosso webinar ‘Serasa Apresenta - Como vender mais utilizando marketing e as redes sociais’ Nele, trouxemos dicas para os empreendedores para ter uma presença digital estratégica, com uma construção de conteúdo relevante e vendável e um atendimento centrado no cliente, por exemplo.”, explica Cleber Genero, vice-presidente de PMEs da Serasa Experian. Serviço: A íntegra da pesquisa está disponível no site da Serasa Experian: https://www.serasaexperian.com.br/sala-de-imprensa/

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Susanne Galeno biologa consultora de sustentabilidade e bem estar e CEO da Suhstentavelmente Divulgacao

Aromaterapia no trabalho: transforme o ambiente corporativo em um espaço de equilíbrio e produtividade

O uso de óleos essenciais no ambiente de trabalho ajuda a reduzir estresse, combater ansiedade e burnout, aumentar o foco e melhorar a saúde mental dos colaboradores, fortalecendo o engajamento e a produtividade das empresas A reflexão sobre saúde tem ganhado mais força no ambiente corporativo, onde a pressão por resultados, as longas jornadas e a instabilidade econômica impactam diretamente o bem-estar emocional dos colaboradores. O Brasil vive hoje uma crise preocupante: em 2024, foram concedidas 472.328 licenças médicas por transtornos mentais, um aumento de 67% em relação ao ano anterior, segundo o Ministério da Previdência. Esse número coloca o país entre os que mais afastam trabalhadores por ansiedade, depressão e burnout, revelando um problema que vai além do individual e atinge a produtividade, a inovação e a sustentabilidade das organizações. Para Susanne Galeno, bióloga, consultora de sustentabilidade e bem-estar e CEO da Suhstentavelmente, a prevenção é uma estratégia essencial de gestão. Segundo ela, empresas que adotam medidas preventivas reduzem o absenteísmo, fortalecem o engajamento e criam times mais criativos e colaborativos. Nesse contexto, a aromaterapia tem se mostrado uma prática de grande valor. Trata-se de uma ferramenta natural e acessível para promover equilíbrio emocional e foco. Estudos apontam que óleos essenciais como a lavanda reduzem os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e auxiliam no controle da ansiedade. Já aromas cítricos, como o limão siciliano, ou ervas como o alecrim, contribuem para melhorar a concentração e estimular a clareza mental. De acordo com Susanne, as empresas podem integrar a aromaterapia de maneira simples no dia a dia. Difusores em áreas de convivência, recepções e até em estações de trabalho ajudam a criar um ambiente mais acolhedor e propício ao equilíbrio. Além disso, workshops com experiências práticas sobre o uso seguro dos óleos essenciais podem ser oferecidos como ações de endomarketing, reforçando a preocupação da empresa com a saúde emocional da equipe e incentivando o autocuidado. Essas iniciativas, além de acessíveis, comunicam de forma clara que o bem-estar dos colaboradores é prioridade. O cenário atual mostra que a discussão precisa ir além das campanhas de conscientização. A recente atualização da Norma Regulamentadora NR-1 incluiu a avaliação de riscos psicossociais nos ambientes de trabalho, o que obriga as empresas a olharem com seriedade para fatores como estresse, assédio e sobrecarga mental. Nesse ponto, práticas complementares como a aromaterapia podem se somar a programas estruturados de saúde corporativa, agregando valor e mostrando inovação na forma como as organizações cuidam das pessoas. Investir em saúde mental não é custo, é investimento. Um ambiente mais humano e sustentável gera retorno direto em produtividade, engajamento e retenção de talentos. “Quando a empresa mostra que se importa genuinamente com as pessoas, ela abre espaço para que todos trabalhem com mais leveza, propósito e energia criativa. E soluções naturais como a aromaterapia podem ser grandes aliadas nesse processo”, conclui a especialista. Aromaterapia no trabalho: como aplicar na prática @eususannebatistag @seressencia.cuidados

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Crédito e dignidade: o papel do Banco do Nordeste no Plano Safra  

*Por Paulo Câmara A agricultura familiar é o coração do abastecimento alimentar brasileiro. Presente em todos os estados, mas especialmente no Nordeste, ela é responsável por grande parte dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros. Por trás da produção, estão milhões de famílias que trabalham com dedicação, muitas vezes em condições adversas, para sustentar suas comunidades e dinamizar as economias locais. É por isso que, ao falar de políticas públicas para o campo, não podemos nos limitar à produção. Precisamos olhar também para a vida, a saúde e a dignidade dessas famílias. No Banco do Nordeste, temos consciência dessa responsabilidade. Por isso, no contexto do Plano Safra da Agricultura Familiar 2025/2026, estamos lançando uma iniciativa inédita: uma linha de crédito voltada exclusivamente para a instalação de banheiros em pequenas propriedades rurais. Pode parecer um detalhe, mas não é. Trata-se de uma política de inclusão social, de saúde e de cidadania. Estimamos financiar a construção de 100 mil banheiros, em um volume de R$ 300 milhões. E o mais importante: esse crédito não comprometerá o limite produtivo já disponível para os agricultores no âmbito do Pronaf, que no governo Lula, foi multiplicado por seis, chegando a R$ 35 mil. Ou seja, a família poderá acessar recursos para custeio e investimento em sua lavoura e, ao mesmo tempo, ter a oportunidade de implantar uma infraestrutura básica que transformará sua vida cotidiana. Quem conhece de perto a realidade do campo sabe o quanto essa medida é urgente. Ainda são muitas as propriedades rurais que não contam com instalações sanitárias adequadas. Essa ausência impacta a saúde, aumenta a incidência de doenças, compromete a dignidade das famílias e aprofunda desigualdades históricas. O acesso ao banheiro é um direito humano básico, que precisa ser garantido a todos. No Banco do Nordeste, estamos alinhados às diretrizes do Governo Federal com a inclusão social e o combate à pobreza. A linha de crédito para construção e reforma de banheiros é um exemplo concreto de como o sistema financeiro público pode atuar de forma humana, olhando além da produção agrícola e investindo também na qualidade de vida das famílias rurais. Mas a iniciativa não se limita ao impacto social direto. A instalação de banheiros também movimenta a economia local. Cada obra gera demanda por pedreiros, encanadores, eletricistas, além de dinamizar o comércio de materiais de construção em pequenos municípios. Assim, além de garantir saúde e dignidade, esse crédito cria oportunidades econômicas, gera empregos e fortalece cadeias produtivas ligadas à construção civil. Essa visão integrada – de produção, inclusão social e desenvolvimento regional – é a marca da atuação do Banco do Nordeste. Só no último ciclo do Plano Safra, aplicamos mais de R$ 9,6 bilhões em crédito com agricultores familiares, respondendo por 94% dos contratos e 70% do volume contratado do Pronaf em nossa área de atuação, que compreende todo o Nordeste e parte de Minas Gerais e Espírito Santo. Somos, de fato, o principal operador do Pronaf na região, e entendemos essa liderança como uma responsabilidade que vai além de números: trata-se de transformar vidas. No ciclo 2025/2026, disponibilizaremos R$ 10,2 bilhões em crédito para a agricultura familiar. As condições são acessíveis, com taxas que variam de 0,5% ao ano para sistemas agroecológicos a 2,5% para conectividade e mecanização, chegando a 8% ao ano para habitação rural e regularização fundiária. Nossa atuação se baseia no entendimento de que crédito, quando aliado a orientação técnica e políticas públicas bem desenhadas, é uma ferramenta poderosa de desenvolvimento. *Paulo Câmara, presidente do Banco do Nordeste Foto: Fernando Cavalcante

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Kroma Energia reforça liderança no setor elétrico e avança no Valor 1000

Companhia pernambucana aparece pelo quarto ano consecutivo no ranking e amplia investimentos em fontes renováveis A Kroma Energia, empresa pernambucana de comercialização, gestão e geração de energia, conquistou novamente espaço no Valor 1000, um dos mais importantes rankings empresariais do país. Pelo quarto ano consecutivo, a companhia figura entre as 45 empresas do setor de Energia Elétrica, alcançando a 32ª posição em Lucro Líquido. No Nordeste, apenas quatro companhias de energia elétrica foram listadas, e em Pernambuco, a Kroma integra o seleto grupo de 13 empresas presentes na edição 2025. Crescimento sustentável O desempenho da Kroma reflete não apenas sua solidez financeira, mas também o avanço em projetos voltados à transição energética. “Ao possibilitar que mais empresas migrem para o Mercado Livre de Energia e adotem fontes renováveis, estamos promovendo não apenas a redução de custos para nossos clientes, mas também contribuindo de maneira decisiva para a construção de um futuro mais sustentável”, afirmou Rodrigo Mello, CEO do Grupo Kroma. Resultados ambientais e econômicos Em 2024, a atuação da companhia evitou a emissão de 22.378,94 toneladas de CO₂, o que equivale ao plantio de mais de 156 mil árvores. No mesmo período, a empresa também proporcionou uma economia superior a R$ 77 milhões aos seus clientes. Os investimentos em geração renovável garantiram a marca de 5,7 GW no portfólio de projetos, consolidando a relevância da Kroma no setor. Novos projetos e expansão Entre os destaques recentes estão o início da construção do Complexo Solar Arapuá, no Ceará, com aporte de R$ 800 milhões e previsão de capacidade de 247 MWp, e a entrada em operação comercial do Complexo Solar São Pedro e Paulo, em Pernambuco, com capacidade de 101 MWp. Com 17 anos de atuação, a Kroma Energia segue ampliando sua participação estratégica no mercado e contribuindo para um futuro energético mais limpo e competitivo.

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