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Pernambuco registra queda nas exportações em agosto

Recorte mensal mostra recuo de 42% em comparação a julho, mas acumulado do ano tem alta de 21% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo análise da Fecomércio-PE O comércio exterior de Pernambuco apresentou retração em agosto de 2025. As exportações somaram US$ 89 milhões, uma queda de 42% em relação a julho e recuo de 49% frente a agosto de 2024. Apesar do resultado mensal negativo, o acumulado de janeiro a agosto aponta expansão: foram US$ 1,5 bilhão exportados, avanço de 21% em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados, levantados e analisados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE), têm como base o portal Comex do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). No caso das importações, o estado registrou US$ 526 milhões em agosto, o que representa redução de 18% em relação a julho e retração de 25% frente a agosto de 2024. Já no acumulado do ano, Pernambuco importou US$ 4,9 bilhões, recuo de 2,8% ante 2024. O saldo comercial no mês foi negativo em US$ 437 milhões. Agosto também marcou o primeiro mês após a aplicação das novas tarifas sobre produtos brasileiros destinados aos Estados Unidos. A alíquota de 50% reduziu a competitividade de diversos itens e resultou em baixa das exportações pernambucanas para o mercado norte-americano. No comparativo com agosto de 2024, as exportações diminuíram em US$ 7 milhões, enquanto as importações apresentaram queda de US$ 6 milhões no mesmo período. Entre os itens mais exportados em agosto, destacam-se chapas de PET (US$ 661.154), lagostas (US$ 527.359), sucos de outras frutas (US$ 294.978) e pias e lavatórios de cerâmica (US$ 271.558). No mês, não foram registradas exportações de açúcar de cana para os Estados Unidos, produto que historicamente liderou as vendas externas do estado para aquele mercado. “O resultado de agosto apresentou os desafios iniciais que a taxação sobre produtos brasileiros para os Estados Unidos, que influenciam a competitividade das exportações pernambucanas”, destaca o presidente da Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto. Ferreira Costa inaugura Outlet de Móveis e Eletros com descontos de até 50% na Imbiribeira A Ferreira Costa acaba de lançar um Outlet exclusivo de móveis e eletrodomésticos em sua unidade da Imbiribeira, no Recife. Com descontos de até 50%, retirada imediata e parcelamento em até 10 vezes sem juros, o espaço reúne produtos de ponta de estoque. UniFBV Wyden realiza Feira de Estágios e Empregos 2025.2 com foco em networking e empregabilidade O Centro Universitário UniFBV Wyden promove, no dia 25 de setembro, a Feira de Estágios e Empregos 2025.2, reunindo empresas, alunos e profissionais do mercado em uma programação voltada para desenvolvimento de carreira. Com expectativa de 400 participantes, o evento contará com palestras, workshops, simulações de entrevistas, speed mentoring e stands de empresas parceiras, oferecendo aos estudantes e ao público externo a oportunidade de ampliar conexões e conquistar novas chances no mercado de trabalho. Câmara do Recife reconhece trajetória do CRA-PE nos 60 anos da Administração A Câmara Municipal do Recife prestará homenagem ao Conselho Regional de Administração de Pernambuco (CRA-PE) nesta quarta-feira (10), às 15h, em solenidade que concede votos de aplausos e congratulações pela contribuição da entidade ao fortalecimento e à valorização da profissão de Administrador. A iniciativa, proposta pelo vereador Gilberto Alves, integra as comemorações do Jubileu de Diamante da Administração, celebrado em 2025, quando a regulamentação da atividade completa seis décadas no Brasil. Alimentação e Bebidas devem movimentar mais de R$ 1 trilhão no Brasil em 2025, aponta IPC Maps As famílias brasileiras devem gastar cerca de R$ 1,1 trilhão com alimentação e bebidas em 2025, dentro e fora do lar, segundo a pesquisa IPC Maps. O valor representa um crescimento de 11,3% em relação ao ano passado. Do total, R$ 780 bilhões serão destinados ao consumo em domicílio e R$ 350,4 bilhões à alimentação fora de casa. O estudo também mostra que São Paulo lidera o ranking nacional, com R$ 284,3 bilhões em despesas, seguido por Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Apesar da alta no consumo, houve queda no número de serviços alimentícios entre Microempreendedores Individuais (MEIs), com quase 41 mil unidades encerradas no último ano.

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Inteligência Artificial aumenta a precisão dos exames de colonoscopia e endoscopia

O câncer colorretal atinge cada vez mais a população brasileira, sendo o terceiro tumor que mais mata no país. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimam que, entre 2023 e 2025, o Brasil deve registrar mais de 135 mil novos casos. Embora seja mais comum em idosos, a incidência da doença, entre os jovens, vem aumentando. “É importante que a sociedade esteja atenta aos sinais e sintomas do câncer colorretal, pois ele não é mais considerado uma doença de pessoas idosas e pode atingir outras faixas etárias”, explica a médica Leliane Alencar, presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia em Pernambuco e diretora médica da endogastro. Os números são preocupantes. Para se ter uma ideia, estudo da Universidade de Missouri-Kansas City apresentado no Digestive Disease Week 2024 — maior encontro internacional de médicos e pesquisadores nas áreas de gastroenterologia, mostrou que a taxa do câncer intestinal aumentou 333% entre adolescentes de 15 a 19 anos, entre 1999 e 2020. A pesquisa também revelou que o aumento é ainda mais significativo entre crianças de 10 a 14 anos, crescendo 500% nessa faixa etária, nos últimos 20 anos. Casos envolvendo jovens e adultos, com idades entre 20 e 24 anos, registraram um aumento de 185%.  “Embora as taxas entre a população infantil e adolescente tenham crescido, elas não são altas o suficiente para indicarmos a colonoscopia. Entretanto, para jovens e adultos, o exame é essencial para diagnosticar tumores”, explica Leliane. Atualmente, as diretrizes orientam que a colonoscopia seja realizada a partir dos 45 anos e repetida a cada dez anos, em caso de resultado negativo. “A colonoscopia é essencial para o diagnóstico precoce, pois a doença pode se desenvolver sem apresentar nenhum sintoma. Além disso, quando descoberto na fase inicial, ainda restrito ao local de origem, o câncer intestinal tem uma taxa de cura acima de 90%”, reforça a médica. Segundo a especialista Leliane, para pacientes que têm história familiar com este tipo de câncer na família, o ideal é iniciar a rotina de exames dez anos antes da idade em que o parente próximo recebeu o diagnóstico. O câncer colorretal é um tumor maligno que se desenvolve no intestino grosso (cólon), reto e ânus. O tipo mais comum é o adenocarcinoma. Também conhecido como câncer de cólon e reto ou câncer intestinal, que têm boas chances de cura, especialmente, quando o diagnóstico é precoce. Câncer Colorretal em números 135 mil casos devem ser registrados no Brasil entre 2023 e 2025 (INCA).3º câncer que mais mata no país. Crescimento acelerado entre os jovens +500% entre crianças de 10 a 14 anos.+333% entre adolescentes de 15 a 19 anos.+185% entre jovens de 20 a 24 anos. Fatores de risco Histórico familiar da doença.Alimentação pobre em fibras e rica em ultraprocessados.Obesidade e sedentarismo.Tabagismo e consumo excessivo de álcool. Prevenção e diagnóstico Colonoscopia a partir dos 45 anos (ou antes, em casos de histórico familiar).Diagnóstico precoce garante mais de 90% de chance de cura.Inteligência Artificial auxilia médicos a detectar lesões menores e mais sutis durante os exames. Inteligência Artificial amplia precisão de exames e fortalece diagnóstico precoce do câncer de intestino O Endogastro Hub passou a oferecer exames de endoscopia e colonoscopia com recursos de Inteligência Artificial, posicionando-se entre os poucos serviços do Brasil a contar com essa tecnologia. Os equipamentos da Fujifilm, já em funcionamento no serviço, permitem elevar o padrão dos diagnósticos ao integrar o sistema CAD EYE, desenvolvido para apoiar os médicos na detecção e caracterização de lesões durante os procedimentos. O CAD EYE funciona como um “olho extra” treinado com milhões de imagens, capaz de reconhecer em tempo real padrões específicos de pólipos e alterações da mucosa, além de sugerir a histologia mais provável. A tecnologia aumenta em até 34% a taxa de detecção de pólipos, oferecendo maior precisão ao exame e contribuindo para diagnósticos mais precoces de doenças gastrointestinais, entre elas o câncer colorretal — terceiro tipo de tumor que mais causa mortes no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Além da Inteligência Artificial, o Endogastro também dispõe de recursos exclusivos nos endoscópios da Fujifilm, como a Magnificação Óptica Real, que permite ampliar as imagens em até 145 vezes com alta definição, favorecendo a observação de vasos e estruturas microscópicas. O serviço utiliza ainda tecnologias complementares, como o LCI (Linked Color Imaging), que intensifica o contraste entre tons vermelhos e brancos para facilitar a visualização de inflamações e lesões iniciais, e o BLI (Blue Light Imaging), que projeta luz azul-violeta para evidenciar vasos e estruturas da mucosa, auxiliando na diferenciação entre lesões benignas e malignas. De acordo com Juliana Maranhão e Fernanda Vieira Castro e Silva, diretoras da Endogastro, o investimento em inovação e tecnologia de ponta é essencial para agregar ainda mais precisão e qualidade à saúde. “Quando se fala em exames de imagem, a incorporação de Inteligência Artificial aos equipamentos e aparelhos representa um avanço importante para a prática clínica e para a prevenção”, defende Juliana. “A colonoscopia é um exame fundamental para a detecção precoce do câncer colorretal, que muitas vezes se desenvolve silenciosamente. Com o suporte da Inteligência Artificial, conseguimos aumentar a sensibilidade do exame, oferecer maior segurança diagnóstica e ampliar as chances de cura da doença quando identificada ainda em fase inicial”, complementa Fernanda. @endogastrodiag @leliabonates @fernandavieiracs @julianavieiramaranhao Meia Maratona "Eu Amo Recife" terá largada inédita no Marco Zero A Meia Maratona Eu Amo Recife chega à sua 12ª edição no dia 27 de setembro de 2025, com largada inédita no Marco Zero. A prova deve reunir cerca de 7 mil corredores, nos percursos de 21 km, 10 km e 5 km, e contará com 11 atrações culturais, como forró, frevo e maracatu, reforçando sua identidade recifense. Este ano, o evento integra as comemorações dos 50 anos da Olympikus e apresenta novidades: cada percurso terá camisa e medalha exclusivas, inspiradas em animais-símbolos da cidade — caranguejo (5 km), capivara (10 km) e tubarão (21 km).Outra atração é a estreia da Expo Run, feira temática dedicada ao universo das corridas, que será realizada nos

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Sobre a nova lei de parcelamento, uso e ocupação do solo do Recife

*Por Francisco Cunha Desde os bancos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde me graduei em Arquitetura e Urbanismo, que achava esquisito o contraste entre a quantidade de leis urbanísticas existentes no País e a má qualidade da urbanização das cidades brasileiras. Depois que me formei, tomei outro rumo profissional, comprei um carro, entrei nele e passei 25 anos “fora da cidade” (isso porque, mais adiante entendi, que quem só se locomove de carro fica fora da cidade mesmo que continue morando nela). A coisa continuou assim até que decidi ilustrar um livro que estava escrevendo sobre a história de Pernambuco com fotos do Recife contemporâneo baseado no entendimento de que “O Recife é o museu vivo da história de Pernambuco”, frase do historiador Leonardo Dantas Silva. Fazendo, de dentro do carro, o registro dos locais para o estudo fotográfico, me dei conta de que não conseguia ver tudo e decidi que, terminado o livro, iria caminhar pela cidade para tentar descobrir o que não estava conseguindo de forma motorizada. 15 anos depois dessa decisão e após ter caminhado cerca de 50 mil quilômetros dentro do Recife (mais do que a circunferência da Terra, o que me faz dizer que “circulei o mundo inteiro sem sair do Recife”), uma realidade completamente nova se abriu para mim. Mergulhei no estudo do Urbanismo que havia deixado na faculdade (tão profundamente que hoje me considero “pós-graduado em Urbanismo pelos pés”) para entender o mal-estar que havia me causado o retorno pedestre à cidade. A conclusão a que cheguei, depois de muito estudar, caminhar e refletir, inclusive refletir caminhando, foi a de que o Recife, após ter estado, até a década de 1940, na vanguarda da discussão urbanística nacional (e, mesmo, mundial), a partir de então foi vitimado por um duplo “atropelamento”: (1) populacional (a população passou de cerca de 500 mil habitantes em 1950 para 1 milhão em 1970); e (2) automobilístico (a frota passou de alguns raros veículos para cerca de 800 mil atualmente, caminhando rapidamente para atingir em breve o recorde de 1 milhão, quase um por habitante). O resultado foi que o controle urbanístico restou na prática perdido e a cidade se transformou no que passei a chamar de “quebra-cabeças desmontado”, uma espécie de “colcha de retalhos” de loteamentos acrescentados ao tecido urbano sob a regulação de uma legislação profusa, confusa e, em boa medida, contraditória, com a completa perda das visões de modelo de organização urbanística e estratégica de longo prazo. As antigas estradas (de João de Barros, de Dois Irmãos, do Arraial, das Ubaias, do Encanamento, de Água Fria, de Beberibe, de Pau D’Álho, de Limoeiro etc., onde só transitavam pessoas a pé, de cavalo ou de carroça) se viram transformadas em avenidas de quatro faixas de rolamento, cheias de carros que passaram a ocupar todos os espaços públicos disponíveis, inclusive as calçadas para estacionamento. Em consequência, o Recife passou a aparecer nas pesquisas e nas manchetes como uma das mais engarrafadas do país e, mesmo, do mundo. Para piorar, no início do Século 21, o Recife começa a despontar no noticiário nacional como a capital mais violenta do País. Foi então que um grupo de pessoas que militava na cidadania empresarial resolveu, em 2008, criar o Observatório do Recife para tentar entender, via indicadores, o que estava acontecendo. Como eu já fazia caminhadas em pequenos grupos, recebi o convite do Observatório para guiar as caminhadas temáticas Olhe Pelo Recife e, antes da campanha eleitoral de 2012, coordenar o projeto O Recife que Precisamos. Essas duas iniciativas possibilitaram, após a escuta de especialistas e da população, a construção de uma proposta que enfatizava cinco prioridades: (1) Retomada do Planejamento de Longo Prazo; (2) Retomada do Controle Urbano; (3) Destravamento da Mobilidade; (4) Recuperação do Centro da Cidade; e (5) Revitalização do Rio Capibaribe. Essas prioridades foram apresentadas a todos os candidatos a prefeito e amplamente discutidas na campanha, a ponto de serem incluídas no programa de governo da chapa vencedora (Geraldo Julio / Luciano Siqueira). Como consequência, desde então (já que o projeto foi renovado e reapresentado a cada eleição subsequente): já estamos na segunda edição do Plano Recife 500 Anos (durante as discussões, descobrimos que o Recife será a primeira capital brasileira a completar 500 anos em 2037); os outros modos de deslocamento sustentáveis que não o motorizado (a pé, de bicicleta, por transporte coletivo) foram ampliados com melhores calçadas, maior malha cicloviária e faixas azuis para o transporte público; foi criado o programa Recentro com um gabinete do Centro do Recife e um plano de longo prazo chamado O Centro do Recife na Rota do Futuro; e, por último mas não menos importante, o Parque Capibaribe, resultado de uma pioneira pesquisa (que durou sete anos), aplicada de urbanismo, realizada pela Prefeitura do Recife e a UFPE. No meio de todo este percurso foi ficando ainda mais evidente o emaranhado legal, incluído o resultante de um plano diretor mal feito e mal revisado (com uma pandemia pelo meio), leis superpostas, com dispositivos conflitantes e desatualizadas, numa verdadeira barafunda jurídica, apenas sobressaindo-se, como exceção “benigna”, a chamada Lei dos 12 Bairros (Lei Ordinária Nº 16.719 de 2001) que definiu parâmetros urbanísticos mais “civilizados” para os 12 bairros lindeiros ao Rio Capibaribe pela sua margem esquerda (Derby, Espinheiro, Graças, Aflitos, Jaqueira, Parnamirim, Santana, Casa Forte, Poço da Panela, Monteiro, Apipucos e parte do bairro Tamarineira). Por conta deste reconhecimento tive, inclusive, a oportunidade e a satisfação de escrever um livro, em parceria com Luiz Helvécio, Norma Lacerda e Paulo Reynaldo, sobre a importância da Lei dos 12 Bairros para o Recife. Esta situação de confusão legal perdurou até que, na atual gestão municipal, o secretário de Desenvolvimento Urbano, Felipe Matos, liderou, em boa hora, a equipe do Instituto Pelópidas Silveira (a instituição responsável pelo planejamento urbano da cidade) na revisão da legislação defasada e na construção participativa de uma nova Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo do Recife (LPUOS) que dirimisse as contradições e dotasse a

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Os segredos do sucesso do pólo de TI de Santa Catarina

No Nordeste, o Recife desponta como o principal polo de inovação e tecnologia em diversos estudos e indicadores. No cenário nacional, o destaque é por São Paulo, que concentra a maior parte dos investimentos e das oportunidades do setor. Porém, um destino já tradicional e sólido - com experiências de algumas décadas - está crescendo acima da média nacional: Santa Catarina, com maior ênfase à cidade de Florianópoles. A cidade recebeu no final do mês passado o Startup Summit, um do principais eventos de inovação do País, que tem a promoção da Acate (Associação Catarinense de Tecnologia) e do Sebrae Startups. Vários dados anunciados no encontro, que reuniu centenas de startups, revelam quanto esse pólo é robusto e promissor. Florianópolis se destaca como a capital brasileira com maior peso do setor de tecnologia no PIB municipal, ficando atrás apenas de Barueri (SP). Com 25% do PIB provenientes da tecnologia — comparado aos 27,2% de Barueri —, a cidade combina crescimento econômico sustentável com inovação. Em 2023, o faturamento do setor atingiu R$ 12 bilhões, figurando entre os dez maiores do país, e registrou expansão de 23,4% desde 2018, segundo dados da Rede de Inovação de Florianópolis e da ACATE. A capital é a sede de 6,1 mil empresas de tecnologia, que geram aproximadamente 38 mil empregos. Esse volume representa 45% de todos os postos de trabalho em tecnologia em Santa Catarina - que possui pólos importantes também de TI no interior. Santa Catarina se consolidou em 2024 como o quinto maior polo de tecnologia do Brasil, segundo o Observatório ACATE 2025. O setor faturou R$ 42,5 bilhões, alta de 11% sobre o ano anterior — bem acima da média nacional (7,7%) — e já representa 7,75% do PIB estadual. Nos últimos cinco anos, o segmento cresceu mais de 40%, reforçando o estado como referência em inovação no país. Já o volume de empregos no Estado passa dos 100,4 mil postos, ficando atrás apenas de São Paulo e de Minas Gerais. Apesar de números robustos, a expectativa no cenário do emprego é de ampliação de mais 40% nos próximos 5 anos. Neste cenário, a Acate estima atingir 10% do PIB estadual, com faturamento de R$ 68, bilhões. "A gente cresceu bem acima da média geral, fazendo com que a gente passasse do sexto para o quinto faturamento do Brasil, passando do Rio Grande do Sul. Isso é representativo, porque estamos falando de forma absoluta. Nosso Estado é pequeno, tem apenas 1,1% do território e 3,4% da população brasileira. Sermos o quinto maior polo de faturamento é bem representativo", destacou o presidente da Acate, Diego Ramos. Descentralização tecnológica fortalece Santa Catarina Além da capital, municípios como Joinville, Blumenau, Itajaí e Criciúma registraram aumentos expressivos na arrecadação de ISS proveniente do setor de tecnologia, variando entre 56% e 1.025% nos últimos cinco anos. O crescimento evidencia a expansão econômica sustentável e o fortalecimento do setor de inovação em todas as regiões do estado. Essa experiência é um bom horizonte para a experiência pernambucana, que apesar da concentração no Recife tem feito esforços em direção aos municípios de Caruaru e Petrolina. Florianópolis lidera densidade de startups no Brasil Com o título oficial de Capital Nacional das Startups, Florianópolis concentra mais de 40% das startups de Santa Catarina e registra uma densidade até dez vezes maior do que São Paulo, segundo dados da AbStartups. Entre 2022 e o primeiro semestre de 2024, 31 novas startups receberam investimentos de venture capital, consolidando a cidade como polo emergente de inovação na América Latina. Empresas catarinenses ampliam conexões globais Empresas como a WTM, com sede em Balneário Camboriú, e a multinacional italiana Zucchetti têm investido na internacionalização de soluções tecnológicas, fortalecendo a presença de Santa Catarina em mercados globais. Esses movimentos refletem o dinamismo do ecossistema local e a abertura para negócios internacionais em áreas como varejo, automação, serviços digitais e inovação. Forte programa de incubação é um dos "segredos" do pólo A Rede MIDIHUB, parceria entre ACATE e Sebrae Startups, já apoiou mais de 100 empresas desde 2020, gerando R$ 78 milhões em faturamento e captando R$ 27 milhões em investimentos. O modelo de incubação multipremiado fortalece o ecossistema de inovação catarinense e projeta o estado como referência nacional no desenvolvimento de startups. De acordo com dados da associação, os programas de formação de talentos já impactaram também mais de 55 mil pessoas. As iniciativas nessa direção ampliam a atração de profissionais para o setor, que abre a cada ano novas oportunidades. Desde 2020 para cá, nós duplicamos o número de empresas de tecnologia. Isso é muito relevante. Estamos crescendo não apenas em faturamento, mas no número de empresas, o que torna sustentável esse crescimento", ressaltou a vice-presidente de relacionamento da Acate, Betina Giehl Zanetti Ramos Inovação aberta e ponte com o setor público conecta grandes empresas e startups Programas como o LinkLab (iniciativa de fmento à inovação aberta da Acate) e a Rede INOVAGOV/SC (que atua no setor público, levando soluções inovadoras aos órgãos do Estado) promovem integração entre startups e grandes corporações ou órgãos públicos, como Floripa Airport, Grupo Pereira, Tribunal de Justiça e Ministério Público de SC. A iniciativa otimiza processos institucionais e fomenta negócios, consolidando o polo. Corporates de SC recebem aportes milionários As corporates catarinenses seguem atraindo atenção de investidores e reforçando o protagonismo de Santa Catarina no cenário nacional de inovação. Em 2025, três associadas da ACATE — Indicium, Paytrack e ASAAS — receberam aportes que variaram de R$ 40 milhões a R$ 240 milhões. A Indicium, referência em soluções de dados e inteligência artificial, prepara expansão internacional; a Paytrack, focada em gestão de despesas corporativas e cartões, amplia presença no mercado nacional; e a ASAAS, especializada em gestão financeira e meios de pagamento, aposta no crescimento junto a pequenas e médias empresas. Os investimentos confirmam a maturidade do ecossistema de tecnologia do estado e reforçam SC como um dos principais hubs de inovação do país, ao lado de São Paulo e Minas Gerais. Unidade do mercado e com a

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Trama Moda Pernambuco estreia como maior feira de varejo de moda do estado

Primeira edição acontece de 6 a 10 de setembro no Recife Expo Center, com feira, desfiles e programação cultural A indústria de moda e confecções de Pernambuco terá uma nova vitrine com a realização do Trama Moda Pernambuco, que acontecerá de 6 a 10 de setembro, no Recife Expo Center. A iniciativa promete se consolidar no calendário nacional como um dos principais espaços de divulgação do setor, reunindo criatividade, negócios e cultura. A programação inclui desfiles, oficinas, palestras, talkshows e uma feira aberta ao público. Idealizado pelo NTCPE (Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em PE), ADEPE e Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico e Governo de Pernambuco, o evento nasce para fortalecer a moda pernambucana e ampliar sua visibilidade. “A partir de uma demanda dos próprios confeccionistas e produtores de moda do nosso estado, planejamos este evento com a missão de reunir a grande gama de atores da moda pernambucana em um projeto que pudesse gerar negócios e dar ainda mais visibilidade ao setor”, afirma Pedro Miranda, diretor-presidente do NTCPE. A feira contará com 155 estandes de marcas pernambucanas, representando diversos municípios, além de uma praça de alimentação, espaços para networking, lounges para imprensa e ambiente de negócios. Também estão confirmados desfiles de 36 marcas locais, reforçando o potencial criativo do estado. “A moda pernambucana é feita por milhares de mãos que unem tradição e inovação. Apoiar essa iniciativa é acreditar na moda como vetor de desenvolvimento econômico, social e cultural”, destaca Ana Luiza Ferreira, diretora-presidenta da ADEPE. Voltado para consumidores, empresários, varejistas, atacadistas, influenciadores e profissionais do setor, o Trama Moda Pernambuco conta com o apoio de Sebrae Moda, Senac, FIEPE, Sindivest-PE, Sinditêxtil-PE e Facep. Os ingressos terão preço único de R$ 10 e estarão disponíveis no site oficial do evento. Avil destaca o crochê e valoriza a moda artesanal no Trama Moda Pernambuco A Avil reforça sua proximidade com clientes e parceiras da moda artesanal ao participar do Trama Moda Pernambuco. Presente em feiras e confecções, a marca apoia crocheteiras, costureiras e artesãs, oferecendo não apenas produtos, mas também oportunidades de aprendizado e fortalecimento da comunidade criativa. No evento, a Avil celebra o crochê como expressão artística que conecta tradição e inovação, reafirmando seu compromisso em transformar fios em moda e em relações duradouras. Serviço: Trama Moda PernambucoData: de 6 a 10 de setembroLocal: Recife Expo Center (Cais de Santa Rita, 156, São José – Recife)Ingressos: R$ 10 (preço único), à venda em www.tramamoda.com.br

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Mercado imobiliário do Recife e RMR cresce com força no 2° trimestre de 2025

Pesquisa da Ademi-PE revela expansão do Minha Casa Minha Vida, boom no setor de luxo e valorização dos preços na capital pernambucana Uma pesquisa realizada pela Brain Inteligência Estratégica, encomendada pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE), apontou crescimento robusto no mercado imobiliário do Recife e Região Metropolitana no segundo trimestre de 2025. O estudo mostra uma polarização entre o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e o segmento de luxo, com baixa de produtos de médio padrão e compactos, além de uma expansão geográfica para novas áreas da cidade. O MCMV registrou alta de 40% e passou a representar 51,7% do mercado, consolidando-se como motor de vendas em volume. Já o setor de luxo apresentou salto expressivo de 647%, aumentando sua participação de 2,3% para 17,2% do total. Em contrapartida, imóveis de médio padrão caíram de 46,5% para 24,1%, enquanto os compactos recuaram de 14% para 6,9%. Para o presidente da Ademi-PE, Rafael Simões, “de um lado há o crescimento pujante do mercado de luxo, mostrando o potencial de um público que busca diferenciais e alto padrão. De outro, está a força do programa Minha Casa, Minha Vida, que se consolidou como o principal motor de vendas, garantindo o acesso à moradia para a grande maioria da população". Os números reforçam a solidez do setor. Nos últimos 12 meses, foram vendidas 10.736 unidades contra 9.125 lançamentos, com VGV vendido de R$ 4,7 bilhões e VGV lançado de R$ 4,9 bilhões, indicando equilíbrio e ausência de excesso de estoque. O preço médio do metro quadrado em Recife atingiu R$ 17.079, uma valorização de 10,3% no período, enquanto apartamentos na beira-mar de Boa Viagem e Pina chegaram a R$ 18.427 por metro quadrado. A pesquisa também mostra uma mudança no mapa de lançamentos, com Imbiribeira (28,1%) e Vasco da Gama (23,3%) concentrando mais da metade das novas unidades, ultrapassando bairros tradicionais como Boa Viagem (1,9%) e Aflitos (3,6%). A oferta de imóveis subiu 12,7% entre 2021 e 2025, sendo 89% do estoque “jovem” — lançado entre 2023 e 2025 — e formado majoritariamente por apartamentos de dois e três dormitórios. “O levantamento aponta para um movimento de expansão geográfica, com o mercado buscando novas fronteiras além dos eixos tradicionais, levando o desenvolvimento imobiliário para bairros antes não desejados. Esses dados são fundamentais para que possamos traçar o futuro do setor em Pernambuco, com planejamento e inteligência", destaca Rafael Simões. Ademi-PE promove debate sobre reforma tributária e seus efeitos no setor imobiliário A Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE) realiza, na próxima terça-feira (9), um almoço com associados para discutir os impactos da reforma tributária em modelos de negócios estratégicos do setor, como as permutas e as Sociedades em Conta de Participação (SCPs). O encontro, que acontece na sede da entidade, no Espinheiro, contará com palestras dos advogados Francisco Severien e Luana Freitas, abordando tanto os efeitos das mudanças fiscais quanto soluções práticas para adaptação das empresas ao novo sistema. Novo Atacarejo celebra 6 anos com prêmios milionários Na semana de seu aniversário de seis anos, o Novo Atacarejo movimenta clientes em Pernambuco e Paraíba com uma campanha que distribui R$600 mil em prêmios. Até domingo (07), a rede sorteará uma casa avaliada em R$300 mil, além de caminhões de brindes e centenas de prêmios instantâneos. Presente em 28 cidades e com 37 lojas em operação, a empresa reforça sua estratégia de crescimento no Nordeste, onde já figura entre os 20 maiores grupos do setor no país. Limpe seu nome no Centro do Recife neste sábado A CDL Recife estará na Praça Dom Vital, no bairro de São José, neste sábado (06), oferecendo consultas gratuitas ao SPC Brasil e orientações financeiras para consumidores com o nome negativado. A ação integra a programação do evento “Viva o Centro Recife”, promovido pela Prefeitura, que acontece das 9h às 15h com serviços gratuitos, feira criativa e atrações culturais para movimentar a região central da cidade. Suape busca novas parcerias no agronegócio durante a Ficomex 2025 O Porto de Suape participa, pela segunda vez, da Ficomex 2025, feira internacional de comércio exterior realizada até 6 de setembro em Goiânia (GO). Com estande próprio e presença da Sua Granéis, o complexo pernambucano visa apresentar seu potencial como alternativa para o escoamento da produção agrícola, especialmente grãos do Centro-Oeste. Durante o evento, o diretor-presidente Armando Monteiro Bisneto recebeu a Comenda Ficomex e destacou a importância de ampliar parcerias estratégicas, fortalecer a integração regional e buscar soluções logísticas que agreguem valor à cadeia do agronegócio. Amarante adere ao Pacto Brasil pela Integridade Empresarial A Amarante, administradora dos resorts Salinas Maragogi, Salinas Maceió e Japaratinga Lounge Resort, passou a integrar o Pacto Brasil pela Integridade Empresarial, iniciativa da Controladoria-Geral da União (CGU) que reúne empresas comprometidas com a ética, a governança e a transparência nos negócios. A adesão reforça a cultura de Compliance da companhia e fortalece sua credibilidade no mercado, alinhando práticas de gestão, sustentabilidade e relacionamento com clientes, colaboradores, fornecedores e parceiros.

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Agrinordeste chega à 32ª edição com programação diversificada e entrada gratuita

Feira acontece de 4 a 7 de setembro, no Pernambuco Centro de Convenções, reunindo mais de 300 estandes e atrações para todos os públicos Começa hoje (4) a 32ª edição da Agrinordeste, a maior feira indoor do agronegócio do Norte e Nordeste, que segue até o dia 7 de setembro, no Pernambuco Centro de Convenções, em Olinda. O evento reúne expositores de diversas regiões do Brasil e oferece uma ampla programação voltada para negócios, conhecimento, gastronomia e lazer. A entrada é gratuita e aberta ao público. Ao todo, serão mais de 300 estandes com produtos e serviços ligados ao setor rural, além de espaços temáticos como a Arena Agrinordeste/Vila Pet, o Espaço Moda Agro, a Feira de Produtos do Campo e o Festival Gastronômico Sabor do Campo. Entre as atrações mais aguardadas estão o 6º Show de Churrasco, o 17º Show de Lácteos e a 12ª Feira dos Produtos de Cana do Nordeste (Norcana). A programação técnica do 32º Seminário Agrinordeste reúne especialistas de várias áreas para debater temas como avicultura, apicultura, aquicultura, bovinocultura de leite e de corte, caprinovinocultura, floricultura, fruticultura, horticultura, cana-de-açúcar e cooperativismo rural. Também haverá oficinas de trabalho e o Espaço Senar Oportunidades, voltado para quem deseja empreender no campo. Promovida pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Pernambuco (Faepe), com apoio do Sebrae e do Sistema OCB/PE, a feira tem a expectativa é atrair milhares de visitantes ao longo dos quatro dias. Sebrae reforça protagonismo dos pequenos negócios do campo na Agrinordeste Com caravanas de produtores, expositores e um estande dedicado à inovação, o Sebrae Pernambuco garante a participação de micro e pequenos empreendedores em diversas cadeias produtivas, como agricultura familiar, laticínios, moda no campo, alimentos e bebidas. “Para quem expõe, é uma oportunidade não apenas de aumento das vendas, mas de fortalecimento da marca, visto que se trata de uma feira de renome nacional. Outra vantagem é a ampliação da rede de contatos para firmar novos negócios, fazer networking e ainda ficar por dentro das novas tendências do agro e ideias inovadoras que podem ser aplicadas nas suas propriedades”, destaca Jussara Leite, gestora estadual de Agronegócios do Sebrae/PE. Gestores de agricultura de Pernambuco se reúnem para debater políticas públicas e inovação no campo O 5º Encontro de Gestores de Agricultura de Pernambuco reunirá, durante a Agrinordeste, cerca de 60 representantes municipais para discutir políticas públicas, saneamento rural e tecnologias alternativas que fortaleçam a agricultura no Estado. “Nossa ideia é discutir políticas públicas que fortaleçam o homem do campo. Teremos uma assembleia da Frente e um diálogo enriquecedor com os três palestrantes do encontro”, ressalta Hildo Martins, secretário de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Chã Grande e coordenador da Frente de Desenvolvimento Rural de Pernambuco. Entre os palestrantes estão Caetano de Carli, superintendente federal do MDA em Pernambuco; Zuleide Bezerra, presidente do SERTA-PE; e Artur Coutinho, secretário executivo de Recursos Hídricos do Estado, que apresentarão iniciativas e programas voltados à inovação, sustentabilidade e saneamento em comunidades rurais. Senac Pernambuco leva experiência gastronômica ao espaço Sabor do Campo na Agrinordeste O Senac Pernambuco volta a coordenar o espaço Sabor do Campo na Agrinordeste, promovendo uma programação diversificada de oficinas e aulas-show com chefs locais e nacionais. O espaço destaca a gastronomia regional, com atividades que vão desde pratos típicos do sertão e litoral até confeitaria e churrasco, oferecendo experiências práticas e sensoriais para os visitantes. Entre os destaques, estão o chef Bruno Manoel, o Preto na Cozinha, que ministra oficinas de pratos autorais, e a confeiteira Beca Milano, com aulas-show de doces inovadores. Além de valorizar os ingredientes e tradições locais, o Sabor do Campo busca aproximar o público das técnicas e tendências do setor, estimulando a troca de conhecimento entre chefs, produtores e empreendedores. As oficinas gratuitas abordam desde carnes e frutos do mar até laticínios, pães artesanais e doces regionais, promovendo a integração da gastronomia com o agronegócio local. Serviço32ª Agrinordeste📅 Quando: 4 a 7 de setembro de 2025📍 Onde: Pernambuco Centro de Convenções – Olinda🕙 Horário: 10h às 21h🎟️ Entrada: Gratuita🔗 Mais informações: www.agrinordeste.com.br

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LMS inicia consultoria para ocupação comercial nos terminais do Grande Recife

Projeto fortalece concessão da Nova Mobi e amplia serviços em 26 terminais integrados e 44 estações de BRT da Região Metropolitana Os terminais integrados de ônibus e as estações de BRT do Grande Recife estão passando por uma nova etapa de requalificação com foco na dinamização de seus espaços comerciais. A Nova Mobi Pernambuco contratou a LMS Gestão de Empreendimentos para conduzir uma consultoria especializada voltada à análise, planejamento e comercialização de áreas destinadas a lojistas e prestadores de serviços. A medida acompanha o processo de modernização iniciado em 2022, quando a gestão desses equipamentos passou para a iniciativa privada em contrato de 35 anos e investimentos previstos de R$ 113 milhões. A consultoria prevê o levantamento técnico dos pontos comerciais já existentes, a identificação de áreas com potencial de exploração e a formatação de soluções para melhorar a ocupação. “Este é um projeto que exige sensibilidade urbana e capacidade de leitura do território. Os terminais são, antes de tudo, espaços de passagem, mas também representam pontos de conexão entre mobilidade, economia e vida cotidiana”, explica Eduardo Amorim de Lemos Filho, CEO da LMS. Segundo ele, o desafio é organizar o comércio de forma eficiente, segura e acessível, em sintonia com a realidade de cada terminal. No escopo de atuação estão visitas técnicas, mapeamento de áreas subutilizadas, análise de concorrência e definição de parâmetros para locação. A LMS também acompanha o processo de prospecção de lojistas e a formalização dos contratos, garantindo que os novos empreendimentos tragam conveniência e qualidade à população. Eduardo Lemos reforça que a lógica vai além da ocupação. “Nos interessa desenvolver um modelo que seja sustentável, tanto para os empreendedores quanto para a gestão pública e para a população. O comércio é um elemento vivo no ecossistema urbano e pode ser uma ferramenta importante de inclusão e dinamização desses espaços.” (Eduardo Lemos Filho) A iniciativa se soma às obras de requalificação que já contemplaram 13 terminais e diversas estações de BRT, com melhorias nas áreas comuns, implantação de módulos comerciais, comunicação visual e sistemas de monitoramento. Também foram introduzidos bicicletários inteligentes, internet gratuita, energia solar e medidas para regularização do comércio informal. Com mais de 20 anos de experiência no setor, a LMS expande sua atuação para o campo da mobilidade urbana, trazendo o know-how adquirido em shoppings, outlets e centros de conveniência, como o Recife Outlet, o River Shopping e o Shopping Difusora. “Essa é uma contribuição que nos desafia a pensar além da lógica tradicional dos centros comerciais. O terminal de transporte também pode ser um espaço de cuidado com o cidadão”, conclui Eduardo Lemos.

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É a geopolítica, estúpido!

*Por Francisco Cunha Conta a lenda política internacional que, quando da postulação eleitoral de Bill Clinton, em 1992, havia uma disputa entre os estrategistas sobre qual deveria ser o mote da campanha, se a guerra do Kuwait ou a economia. Foi quando o consultor James Carville escreveu no quadro de avisos do comitê central, em letras garrafais, a frase: “É a economia, estúpido!” Carville ganhou a discussão, foi dado foco na economia e Clinton ganhou a eleição. Bem, isso foi em 1992, quando da então recente queda do Muro de Berlim, do desmoronamento da União Soviética com o consequente fim da Guerra Fria. Então, pensava-se que a história tinha “acabado” e os EUA seriam a única potência hegemônica para todo o sempre. Ledo engano! A China já estava amolando os cascos para galgar a vice-liderança econômica mundial e ameaçar a hegemonia dos EUA. Desde então, o que se viu foi a ascensão da nova potência asiática com uma reconfiguração gradual da geoeconomia e da geopolítica internacionais. Em menos de três décadas, a situação mudou completamente da Guerra Fria original (capitalismo mundial, liderado pelo EUA, versus comunismo internacional, liderado pela União Soviética) para o que alguns autores chamam de Guerra Fria 2.0. Agora, colocando em contraposição, de um lado, os EUA com todo o aparato multilateral montado depois da Segunda Guerra Mundial e que considerava o mundo bipolar do meio século seguinte e, de outro, a China com o seu “capitalismo de estado”, praticamente monopolizando o comercio mundial. Esta situação é ilustrada com clareza desconcertante quando se observam os dois mapas-múndi acima divulgados pela revista The Economist, que mostram em azul os países do mundo que têm os EUA como principal parceiro comercial e em laranja os que têm a China com destaque para a comparação entre os anos 2000 e 2020. Com base no que se vê nos mapas, é legítimo inferir que toda essa confusão que o novo governo Trump está fazendo com as tarifas alfandegárias tem como objetivo primeiro atingir o seu principal rival comercial, atual e para o futuro, que é a China. Isso porque os EUA sabem mais do que ninguém que quem domina o comércio, termina por dominar a política, a diplomacia e, ao fim e ao cabo, as finanças internacionais. Daí, ser possível compreender a fúria de Trump contra os Brics e mais especialmente contra o Brasil. Afinal, dentre os constituintes originais do bloco (Brasil, Rússia, China e Índia que formaram, inclusive, o acrônimo BRIC), o mais “frágil” ou mais “fácil” de atacar diretamente é o Brasil. Se não, vejamos: a Rússia tem o maior arsenal atômico, herdado da União Soviética, talvez até maior em número de ogivas do que o dos EUA; a China é a potência rival com a qual não convém bater logo de frente; e a Índia, além de possuir também a bomba atômica, têm, nos dias atuais, a maior população do mundo. Quem sobra para efeito demonstração? O Brasil que, além de estar no mesmo continente (no “quintal” da América Latina como se referiram autoridades norte-americanas), ainda é o maior país latino-americano e na posição de liderança pelo tamanho populacional, econômico e institucional que têm. Não é à toa que circula informalmente no âmbito da diplomacia internacional a máxima de que “para onde o Brasil for, a América Latina vai também”. Diante deste quadro, essa história de supertarifação do Brasil por conta do julgamento “injusto” do ex-presidente Jair Bolsonaro tem toda a cara de pretexto para ocultar a razão principal (passar um claro recado aos demais Brics: “quem manda nessa joça ainda sou eu!”) ou, na mais psicanalítica das hipóteses complementares, para acusar de ilegítimo um rito processual democrático que se aplicado ao próprio Trump já o teria condenado. Em outras palavras: se a invasão do Capitólio que ele incentivou e, em linhas gerais, comandou, tivesse sido no Brasil, existem poucas dúvidas de que já estaria julgado e preso. Em suma, enquanto Bill Clinton podia, em 1992, assumir que o tema da campanha era a economia norte-americana interna, hoje, para entender o interconectado e conturbado quadro mundial, teríamos que pedir a Carville que redefinisse o slogan. Certamente ele diria: “É a geoeconomia, estúpido!”. Afinal, como disse muito apropriadamente Camões, há quase 500 anos: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”.

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PraiaInterna.Thiago Cavalcanti

ARA Resorts investe R$ 214 milhões no Samoa Villa Resort em Muro Alto

Novo empreendimento amplia a presença da rede hoteleira no litoral Sul de Pernambuco. Foto: Thiago Cavalcanti A ARA Resorts anunciou a abertura do Samoa Villa Resort, localizado à beira-mar de Muro Alto, no litoral Sul de Pernambuco. O novo equipamento hoteleiro recebeu investimento de R$ 214 milhões e oferece 166 quartos, reforçando a aposta da empresa pernambucana no potencial turístico da região. O Samoa Villa Resort é o segundo empreendimento da bandeira Samoa. O primeiro, o Samoa Beach Resort, iniciou as operações em 2018. Com a abertura, a rede passa a somar 331 quartos disponíveis. “A atual abertura é reflexo do sucesso de nossa bandeira nos mercados nacional e internacional. Tem sido uma trajetória de muito zelo pela qualidade, experiência do visitante, aprendizado, busca por aprimoramento e fortalecimento da economia local”, afirma Alexander Borges, diretor-executivo da ARA Resorts, destacando que mais de 80% da equipe contratada reside no entorno. Em seu primeiro mês de funcionamento, o Samoa Villa Resort já registra taxa de ocupação média de 30%, com expectativa de ultrapassar os 80% até o fim do ano. O resort trabalha nos formatos de meia-pensão e pensão completa, com diferentes categorias de hospedagem, incluindo unidades de três quartos, opções com varanda, vista para o mar e piscinas exclusivas. Entre os atrativos, estão 3,5 mil m² de lâmina d’água, piscinas com toboágua, aquaplay, quadras, jacuzzi, academia, salão de festas, rooftop gastronômico no restaurante Kora, além de mais de 70 opções de lazer para adultos e crianças. As operações fazem parte do projeto La Fleur Polinésia Villa Resort, que também integra unidades de segunda residência. São 160 apartamentos de três quartos disponíveis para moradia ou investimento, com possibilidade de rentabilidade via programa de locação de curta temporada. A gestão profissional é feita pela La Fleur Collection Vacation Homes, que oferece manutenção, administração e distribuição no modelo short term rental.

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