Arquivos Cultura E História - Página 107 De 378 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

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6 fotos do Edifício Chanteclair Antigamente

*Por Rafael Dantas O icônico Edifício Chanteclair recebe a edição deste ano da Casacor Pernambuco. Situado bem próximo ao Paço Alfândega, ele aparece na maioria das fotos antigas da Ponte Maurício de Nassau. O prédio, inaugurado na década de 1920, está há 22 anos em desuso no Bairro do Recife. Nele funcionou no passado o Gambrinus, que era um misto de restaurante e boate. A primeira operação do Chanteclair, no entanto, foi de residência para trabalhadores do porto do Recife e região. Apenas nas décadas de 40 e 50 é que ganharia o contornos de salões de festas, bares e restaurantes. Entre os anos 60 e 80, o edifício abrigou pensões e prostíbulos ao mesmo tempo que no térreo tinham lojas, lanchonetes, bancos e já mencionado Gambrinus. "No térreo do edifício ficavam os estabelecimentos comercias e apartamentos residenciais nos dois pavimentos superiores. Com o crescimento das atividades portuárias, os apartamentos residenciais foram transformados em pensões onde moravam as prostitutas e faziam programas. O edifício teve esta função até os anos 80 quando diminuíram as atividades do porto.", destacou o artigo científico O papel do mapa de danos na conservação do patrimônio arquitetônico. "Testemunho da boemia que marcou o Bairro do Recife no final do século XIX início do século XX, o Chanteclair não tem apenas valor como monumento isolado, mas faz parte do conjunto eclético que caracteriza um período importante para a história do Bairro do Recife, além do seu valor no contexto paisagístico local.", destacou o artigo o artigo científico O papel do mapa de danos na conservação do patrimônio arquitetônico. *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais e assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Mirela Paes lança conto da série Amores em Pernambuco

Mirela Paes, escritora e comunicóloga, lançou pela Amazon o conto “Sempre amei você”,  segundo volume da série  “Amores em Pernambuco”, histórias de amor que se passam dentro de cidades do estado e que resultarão em uma coletânea ao final. O e-book custa R$4,99 e também será disponibilizado pela plataforma de assinaturas Kindle Unlimited (KU). “Sempre amei você” narra a história de Camila, uma mulher adulta e determinada que está lidando com problemas de imagem dentro da empresa na qual trabalha. Para provar aos colegas que ela não é uma mulher fria e solitária, resolve tramar um relacionamento falso com seu melhor amigo. “Amores em Pernambuco, é para ser uma série de romances clichês, desses que amamos acompanhar a trajetória,  mas que também trazem algumas reflexões. No caso de Camila, por exemplo, a situação sobre mulheres e o preconceito ainda existente dentro do meio corporativo é discutido em meio ao romance”, conta a escritora. A série de contos, que já tem dois volumes, se tornará uma coletânea ao final com cerca de 5 romances diferentes no estado, mas os leitores podem acompanhar cada história separadamente. “Golden” o primeiro conto, está disponível também em e-book pela Amazon.  Sinopse do conto “Sempre amei você”: Camila não aguenta mais ser o alvo de fofocas no trabalho, ou ter que aturar o ex-namorado, que, para o seu azar também é seu colega na mesma empresa. Para provar para todos que ela não era uma mulher fria e solitária que só pensa em sua carreira, ela vai contar com a ajuda do seu melhor amigo em um plano que parece bem bobo: Em seus últimos dias no escritório, ele será o seu noivo de mentirinha. Sempre foram bons amigos, com toda certeza o seu plano daria muito certo. O que ambos não contavam, era que com esse teatrinho, sentimentos fossem surgir.

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Projeto Ler Pra Ser Fotos Jennyfhem Mendonca

Projeto de promoção à leitura implanta bibliotecas comunitárias no interior de Pernambuco

Ação visa contribuir para a redução dos Índices de Desenvolvimento Social e Humano, por meio do acesso gratuito à leitura, à cultura e novos conhecimentos, entre crianças, adolescentes, jovens e adultos, em áreas rurais e urbanas. Em 2021, estão sendo inauguradas quatro novas unidades, mas a proposta é que, até o fim de 2023, mais sete unidades sejam inauguradas em Pernambuco (Foto: Jennyfhem Mendonça) Os municípios pernambucanos, de Joaquim Nabuco (Mata Sul) e Manari (Sertão), serão contemplados, neste mês de outubro, que é dedicado às crianças e à leitura, com duas novas bibliotecas ambulantes, para acesso gratuito das comunidades. Em 2021, estão sendo entregues quatro novas unidades, mas a proposta é que, até o fim de 2023, mais sete unidades sejam inauguradas em Pernambuco. A iniciativa, pioneira, faz parte do Projeto ‘Ler Pra Ser’, e tem como objetivo atuar na inclusão cultural e na transformação social, de crianças, adolescentes, jovens e adultos, de cidades com os menores Índices de Desenvolvimento Social e Humano, do Estado.  As atividades, nas duas cidades, devem ser realizadas no período de 18 a 25 de outubro. A realização do projeto é da produtora cultural e empreendedora social, Eliz Galvão, por meio da Liga Criativa, com incentivo do Governo do Estado, e recursos do Funcultura. Com a proposta de formar novos leitores e escritores nas cidades, o projeto consiste na doação de uma ‘Caixa de Histórias’ - uma espécie de biblioteca ambulante, que vai circular pelos espaços públicos, de áreas rurais e urbanas dessas cidades, como pontos de cultura, sede de agremiações culturais, praças, associações e a própria casa dos moradores, levando conhecimento, diversão e rodas de diálogo. A caixa decorada, feita em madeira e com rodinhas, conta com uma estrutura de 3m². Dentro dela, um acervo especial, na qual reúne 50 livros físicos e audiolivros. As publicações visam atender público infantil, juvenil e adulto, e, também, pessoas com deficiência, já  que incluem recursos de acessibilidade em Braille e Libras.  A inauguração da biblioteca, na cidade de Joaquim Nabuco, será marcada por uma agenda de atividades lúdicas e culturais, gratuitas. Durante uma semana (18 a 21), a comunidade receberá, dentro da programação festiva de entrega da biblioteca, oficina de contação de histórias para crianças de 08 a 10 anos. Além disso, haverá oficina de mediação de leitura para crianças de 11 a 13 anos. O encontro será realizado sempre das 14h às 17h, no Centro de Educação Musical de Joaquim Nabuco - CEMJN, na Travessa São José, 50, Centro.  Já em Manari, a festa para receber a nova biblioteca ambulante acontece, entre os dias 25 a 27. Lá, a programação se concentra no Sítio Alto do Morcego, s/n, zona rural, no horário das 08 às 12h. As crianças de 08 a 10 anos, que moram na área, vão poder participar da oficina de contação de histórias, ministrada pela equipe de arte-educadores do projeto. Quem tiver, entre 13 e 15 anos, vai assistir a oficina de mediação de leitura. Neste caso, a oficina de contação de história será ministrada pelo arte-educador Anderson Abreu. Já as atividades de mediação de leitura têm à frente o arte-educador, Guga Bezerra.  A coordenadora do projeto, Eliz Galvão, explica que a iniciativa visa ser um instrumento de atuação na desigualdade social, do conhecimento e da cultura, que se faz tão real, no atual momento do País. “Eu acredito que, a educação, somada ao poder da cultura, serão fundamentais para que possamos assegurar o direito dessas crianças e comunidades poderem conquistar novos conhecimentos para transformarem suas vidas e o lugar que nasceram e vivem. Estamos escrevendo uma nova história na vida de cada participante, e lugar que é contemplado com o projeto. ”, destaca. 

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bernadete bruno

Crítica literária: Sombra e nada mais

*Por Paulo Caldas A originalidade se impõe em “Sombria” lançamento da escritora Bernadete Bruto.  É um abraço ao insólito e cenas do incomum brotam da escrita com o envolvimentodo protagonista e a própria sombra. O clima é de ame ou deixe, e, ao longo da leitura, ambos discutem a relação. Sombra e proprietário curtem uma intimidade incômoda, afinal estão lado a lado desde o despertar ao relax na espera do sono. Na troca de farpas, ambos se acendem em ameaças e lamentos. - Por mim ela não sairia da parede, vive imitando o que eu faço, grudada nas minhas pernas a cada passo do andar. “Pior é você, zombando da minha fragilidade, apela e apaga a luz, mas eu volto, afinal, ninguém vive sem mim”. “Sombria”, conforme concebeu a autora, assume momentos de ironia e cinismo, é severa e rude, altiva e resolvida, malcriada e insolente, protestapor ter direitos limitados, implica e desafia.  O conteúdo de texto corrido e história em quadrinhos têm ilustrações da própria Bernadete, projeto visual de André Bruto, impressão primorosa (em papel couchê) da Companhia Editora de Pernambuco (CEPE). Os exemplares podem ser adquiridos na Cultura Nordestina, Rua Luiz Guimarães, 555, Poço da Panela, Recife, fone WA 55 81 98113-7126.

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Paixão de Cristo do Recife volta a ser encenada ao vivo, depois de três anos

Pela primeira vez, espetáculo será realizado em um teatro, com Jesus negro e referências contemporâneas. Apresentações serão de 16 a 18 de outubro, no Teatro Luiz Mendonça, Parque Dona Lindu A história mais conhecida de todos os tempos ainda pode trazer surpresas e novidades para o público? De acordo com a nova versão do diretor Carlos Carvalho, sim. Dos dias 16 a 18 de outubro, no Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu, Boa Viagem), terá início uma nova fase da Paixão de Cristo do Recife: Jesus, A Luz do Mundo. Após uma experiência no universo audiovisual durante a pandemia, com a adaptação do espetáculo para sua estreia no cinema, o público poderá vivenciar a trama de uma forma inédita: dentro de um teatro, com uma proposta que desmistifica o Cristo eurocentrado e traz adaptações que mesclam referências históricas e contemporâneas. A entrada será 1 kg de alimento não perecível. Para a estreia (dia 16), serão disponibilizados 400 ingressos. As sessões dos dias 17 e 18 terão na plateia estudantes de escolas públicas do Governo do Estado, sendo ofertados cem bilhetes, por apresentação, para o público em geral. Os tíquetes para todas as sessões devem ser resgatados na bilheteria do Teatro Luiz Mendonça, às 17h do dia 16 de outubro. O fato de acontecer - pela primeira vez em mais de 20 anos - dentro de um espaço delimitado traz novidades intrínsecas ao novo formato: a proximidade do público permitirá que as vozes dos artistas ecoem sem a necessidade da dublagem e recursos audiovisuais. O texto será declamado ao vivo, sem gravações.  “Estar em um teatro favorece bastante essa conexão com o público, pois tudo é vivo, plateia e artistas estão em plena sinergia. O olhar é vívido. Essa interação se faz essencial para a nova montagem, que traz uma experiência mais intimista e envolvente com a história de Cristo”, afirma o diretor, Carlos Carvalho. Em sua 24ª edição, Paixão de Cristo do Recife: Jesus, A Luz do Mundo traz outras novidades. O texto foi modificado para dar mais relevo a aspectos da atualidade e há, também, variações na estética e no elenco para dar suporte a esta configuração. O texto traz referências, de forma indireta e adaptada a trechos bíblicos, a temas como o drama dos refugiados ao redor do mundo, práticas vigentes das igrejas neopentecostais, aos mercadores da fé e à subversão do entendimento entre fé e poder público. “No Sermão da Montanha, por exemplo, Jesus se autoproclama refugiado, pois teve que ser levado ao Egito, ao nascer, visto que Herodes pretendia matar todas as crianças com até cinco anos de idade nascidas em Jerusalém. O personagem afirma ser tratado como estrangeiro em sua terra natal”, relata o diretor, que aponta ainda adaptações em cenas como a dos vendilhões do templo.

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Menino do Violino

Recife recebe o primeiro festival exclusivo para músicos de rua

O Festival O Palco é a Rua é o primeiro a apresentar uma programação exclusiva com músicos, musicistas e bandas que se apresentam em ruas, praças, feiras/mercados, pontos turísticos e transportes coletivos de cidades pernambucanas e de outros estados e países. A força e a multiplicidade musical das ruas ganham espaço e divulgação para o fortalecimento do livre contato entre artistas e o público, partilhando o direito ao acesso democrático à arte. Realizado pela Theia Produtores Associados, o Festival O Palco é a Rua acontecerá no dia 12 de outubro de 2022, das 10h às 18h, no Boulevard Av. Rio Branco no Bairro do Recife (Recife antigo) movimentado por 15 atrações. Com incentivo da Prefeitura do Recife e da Fundação de Cultura do Recife, por meio do edital Recife Virado na Cultura, o Festival ocupará quatro pontos específicos da Av. Rio Branco que é destinada exclusivamente aos pedestres. Assim, potentes representantes da música nas ruas levarão suas produções para um importante ponto turístico recifense em uma singular localização para nossas expressões culturais. Todas e todos os artistas que estão na programação adotam, em seus cotidianos, as ruas e demais espaços públicos como locais para apresentar repertórios autorais, ganharem maior experiência artística e para obterem renda total ou parcial em suas trajetórias profissionais.             O principal objetivo da mostra é valorizar a cultura musical alimentada nos espaços coletivos de Pernambuco e, por isso, o público que estiver curtindo o tradicional feriado, no Recife Antigo, será convidado a admirar, participar e contribuir financeiramente com os artistas e bandas. Em todos os pontos das apresentações estarão disponíveis uma caixa do evento para que os transeuntes e admiradores possam colaborar espontaneamente em dinheiro ou via Pix. Dessa forma, o projeto participa de um amplo movimento de luta por valorização da música independente nas ruas e, ao mesmo tempo, de combate a preconceitos que tais artistas ainda enfrentam. Por isso, a lógica de interação criada pelos artistas em suas rotinas de trabalho não será alterada, mas, sim, beneficiada pela estratégia de sinalização do evento na via pública. A programação do Festival é definida pela curadoria assinada por Guilherme Patriota e Laura Sousa que tiveram como base os registros da pesquisa “O Palco é a Rua – A Música nos Espaços Populares” divulgada no site www.opalcoearua.com.br. Com diversidade musical, o projeto defende a importância da interação dos artistas com o público transeunte como prática fundamental para a divulgação da nossa cultura e estabelecimento de uma rede de economia criativa nas ruas. Rock, música experimental, MPB, raízes populares são alguns dos segmentos representados no Festival marcado por expressiva produção autoral dos artistas e bandas convidados. Toda a riqueza sonora e a resistência cultural dos artistas serão registradas em produto audiovisual que contará, também, com reflexões da socióloga Laura Sousa e do Profº Paulo Marcondes Soares (Programa de Pós-Graduação em Sociologia  - UFPE) em bate papo sobre os espaços públicos como territórios estéticos, políticos e econômicos para a música. A programação conta com a experimentação de Olegário Lucena, com o One Man Band Abner Amaral, com a música popular brasileira do Clave de Rua, com a pesquisa em rock regional de Garcia, com pífano rock nordestino de Rennan Torres, com a psicodelia nordestina de Zé Barreto de Assis, com a tradição popular ancestral de Flor das Chagas, com o reggae e country rock de Ú Cabeludo da Paraíba, com o Pop rock de Rafaella Lima, com o rock progressivo de O Golpe, com o violino popular brasileiro de O Menino do Violino, com os clássicos nacionais e internacionais de Chico Vieira, com a latinidade de Pacha Martinez, com o rock sessentista e setentista do Los Negrones e com rap e reggae de L$. Ao todo, serão reunidos nomes representativos de sete cidades diferentes, incluindo Montevidéu capital do Uruguai. A partir das 10h do dia 12 de outubro de 2022, o Festival O Palco é a Rua terá a dinâmica de apresentar quatro artistas/bandas, simultaneamente, em quatro pontos distintos do Boulevard Rio Branco até às 18h, momento em que se completará o line up de 15 atrações.  Toda a programação e horários das apresentações podem ser conferidos nas redes sociais do projeto e dos realizadores: @opalcoearua e @theiaprodutoresassociados. Conteúdos da pesquisa que deu origem ao Festival, incluindo o documentário “Manifesto O Palco é  Rua – A Música nos Espaços Populares”, podem ser acessados em www.opalcoearua.com.br com textos, vídeos exclusivos, imagens e podcast. Assim, o Festival está conectado a uma rede de atividades que a Theia Produtores Associados estrutura há anos em parceria com músicos, musicistas, instrumentistas, cantores(as), bandas e grupos que percorrem diversas cidades e dão continuidade à música nos territórios coletivos de vivência com liberdade de criação, coragem e afeto pelos encontros imprevisíveis que a arte proporciona. Serviço: Festival O Palco é a Rua Quando: 12 de Outubro de 2022 Onde: Boulevard Av. Rio Branco – Bairro do Recife Horário: 10h às 18h Realização: Theia Produtores Associados Incentivo: Recife Virado na Cultura, Prefeitura da Cidade do Recife

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mulher maracatu coracao nazareno

Cais do Sertão recebe o I Festival Cultural da Mulher Rural

O evento apresenta a riqueza da produção de trabalhadoras do campo por meio de oficinas, mostras, mesas de debate, apresentações artísticas e feira agroecológica Em três dias de atividades intensas, o Movimento das Mulheres Trabalhadoras Rurais de Pernambuco (MMTR-PE) trará a presença das mulheres do campo por meio de múltiplas produções feitas na Zona da Mata, no Agreste e no Sertão de Pernambuco através do I Festival Cultural da Mulher Rural de forma inteiramente gratuita e aberta ao público. O evento será realizado no Museu Cais do Sertão, no Recife Antigo, nos dias 13, 14 e 15 de outubro, ou seja, se encerra na data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher Rural. Nesta primeira edição, o Movimento presta homenagem a uma de suas fundadoras: a educadora popular e trabalhadora rural Vanete Almeida, que dedicou a vida para que mais mulheres conhecessem os seus direitos. “Vanete foi uma das idealizadoras, ela quis organizar as mulheres e fazer isso no mundo. Ela é um exemplo de líder não só na luta das mulheres, mas também do movimento sindical”, conta Auxiliadora Cabral, também fundadora do Movimento que se organiza e amplia desde a década de 1980. Em 2005, Vanete foi indicada ao Nobel da Paz e a pertinência e continuidade do seu trabalho se faz fundamental até hoje. A mostra das produções culturais programada pelo I Festival Cultural da Mulher Rural traz uma abordagem ampla, com apresentações, oficinas, feiras, exposições, sessão de cinema e rodas de conversa. Haverá apresentações de reisado, trancelim, ciranda, xaxado, repente e maracatu. Oficinas de agroecologia, mamulengo, coco de roda e confecção de bonecas de Caroá. Caroá, ou crauá, é uma espécie da caatinga, bioma típico do nosso Nordeste. Suas folhas secas são uma delicada matéria prima para a realização de grande sorte de confecções. As cinco rodas de conversa abordarão temas sobre maracatu, repente e cordel, esclarecendo as origens dessas manifestações culturais, enquanto a sessão de cinema oferecerá um passeio pelas memórias do Movimento das Mulheres Rurais e pela história do Quilombo Conceição das Crioulas. O Quilombo bicentenário também fará uma exposição no terceiro andar do Cais do Sertão que se soma às feiras de agroecologia e de Saberes e Sabores, ambos estarão abertos ao grande público no térreo do museu. O lema que une todo o conjunto é “reinventando culturas para o bem-querer”. “Este é mais que um tema, é uma linha de trabalho que vamos, a cada dia, ampliando. A cultura nem sempre é compreendida em sua dimensão total. Muitas vezes é vista como alguns tipos de arte, mas ela também é o jeito e o costume com o qual vivemos”, comenta Lúcia Maria de Lira, uma das coordenadoras do MMTR-PE. “Tudo que a gente precisa está na cultura, para o bem-querer e um bom viver. O que desejamos aqui é usar nossos esforços para construir uma cultura que abrace a todos. E só fazemos isso em conjunto.” Confira a programação completa: Quinta-feira, 13 de outubro 9h - Abertura do Festival Recepção e credenciamento Grupo Trancelim Feira Saberes e Sabores Mostra de Agroecologia 12h - Intervalo para almoço Intervenções com música, poesia e outros tipos de manifestações culturais 14h - Mesas 1. Histórias e Memórias do MMTR-PE 2. Histórias e Memórias do Quilombo Conceição das Crioulas Abertura da Exposição do Quilombo Conceição das Crioulas 19h - Ciranda Sexta-feira, 14 de outubro 9h -  Mostra de Agroecologia (cont.) Feira de Saberes e Sabores (cont.) Exposição do Quilombo Conceição das Crioulas (cont.) 10h - Mesa: 3. As culturas das Mulheres Rurais  12h - Intervalo para almoço Intervenções com música, poesia e outros tipos de manifestações culturais 14h - CINE Mesa: 4. O maracatu também é das mulheres  19h - Encontro das mulheres do maracatu Maracatu Coração Nazareno Maracatu Baque Mulher Sábado, 15 de outubro 9h -  Mostra de Agroecologia (cont.) Feira de Saberes e Sabores (cont.) Exposição do Quilombo Conceição das Crioulas (cont.) 10h - Oficinas: Oficina de Coco de Roda Oficina de Agroecologia Oficina de Mamulengo Oficina de Bonecas 12h - Intervalo para almoço Intervenções com música, poesia e outros tipos de manifestações culturais 14h - Mesa: 5. Mulheres de repente, cordelistas de sempre 16h - Ato das Margaridas e Encerramento do Festival Ciranda Reisado Xaxado

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Lançamento de Cordel e Brincadeiras no ar reúne crianças para celebrar o Dia da Família

Festival gratuito promove atividades como bolhas de sabão, lançamento de foguete e pipas além de programação artística, no Sítio Trindade, neste sábado Neste sábado, dia 08 de outubro, o Sítio Trindade será palco de um Festival que reúne ciência e diversão: o Festival Brincadeiras no Ar. Promovido pela Escola Arco-Íris, o evento vai das 9h às 11h. Famílias da escola e público em geral poderão participar das brincadeiras com bolhas de sabão, lançamento de foguete educativo, pipas e apresentações artísticas. A proposta do evento é exercitar saberes sobre ciências de forma lúdica, mostrando que brincar também é desenvolver as competências cognitivas e motoras e promover o pleno desenvolvimento. Além disso, a atividade também tem o intuito de promover a conexão com o patrimônio público da cidade e valorizar a interação entre as famílias em seus mais diversos formatos. "No Festival nós reunimos as famílias para se conectarem umas com as outras e vivenciarem brincadeiras que estimulem a imaginação, a curiosidade e a aprendizagem. Afinal, é assim que se promove inclusão, e a ciência também está no lúdico e na brincadeira", destaca Maria Edite Costa, Diretora Pedagógica da Escola. Na programação artística, haverá apresentação do artista e brincante Helder Vasconcelos, integrante do Boi Marinho e da banda Mestre Ambrósio, além de declamação e lançamento do cordel "Viva a Todas as Famílias", do poeta e compositor Jefte Amorim. Todas as apresentações artísticas e brincadeiras são gratuitas. SERVIÇOFestival Brincadeiras no ArSábado, dia 08 de outubro, das 9h às 11h.No Sítio Trindade - Estrada do Arraial, S/N, Casa Amarela, Recife/PEGratuito PROGRAMAÇÃOBrincadeiras de PipaBolhas de SabãoLançamento de Foguete EducativoApresentação de Helder VasconcelosLançamento do Cordel "Viva a Todas as Famílias", de Jefte Amorim

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Cineclube secreto arma primeira edicao Divulgacao

Cineclube Secreto leva sessão de cinema ao ar livre ao Poço da Panela neste domingo (09)

Projeto estreia com exibição de curtas pernambucanos que tratam de temáticas ambientais e sustentáveis, além de outras atividades culturais gratuitas  Uma sessão de cinema ao ar livre, às margens do Rio Capibaribe. Interligando conscientização ambiental e audiovisual, estreia neste domingo (09/10) o Cineclube Secreto, projeto que leva exibição gratuita de filmes curta-metragem ao Jardim Secreto do Poço, no bairro do Poço da Panela, Zona Norte do Recife.  A iniciativa da produtora Na Base surgiu com o intuito de aproximar o público recifense da cultura do cineclubismo e também de temáticas ambientais. O projeto arma uma grande tela no Jardim Secreto do Poço para exibir curtas pernambucanos que tratam de questões relacionadas ao meio ambiente e à sustentabilidade. A sessão de estreia traz animações voltadas ao público infantil, como o curta “Quando a chuva vem?” e a websérie “Bia Desenha”. “Acreditamos que é preciso incentivar o consumo do cinema produzido em Pernambuco com a ocupação de espaços públicos, permitindo que a cultura e a conscientização ambiental possam chegar a todas as pessoas de forma acessível e democrática, sem distinção”, comenta Saulo Ferreira, idealizador e coordenador do Cineclube Secreto. Os filmes são de classificação livre, compondo uma programação para todas as idades. A programação da sessão de abertura neste domingo (09) começa às 14h com vasta programação cultural, incluindo uma edição especial da tradicional Feira Livre do Poço, aulão de Tai Chi Chuan, contação de histórias para crianças com o projeto Hora do Conto, apresentações culturais com a Escola Pernambucana de Circo e a exibição dos filmes. Todas as atividades são gratuitas. Ao todo, o projeto vai realizar no local seis sessões que acontecem entre 09/10 e 18/12, sempre aos domingos. A programação das demais datas serão divulgadas em breve no Instagram @cineclubesecreto. O projeto tem incentivo do Funcultura, por meio da Fundarpe, Secretaria Estadual de Cultura e Governo de Pernambuco.  SERVIÇO: Abertura do Cineclube Secreto Domingo, 09 de outubro de 2022 Jardim Secreto do Poço (Rua Marquês de Tamandaré - Poço da Panela, Recife/PE) Programação gratuita: 14h - Feira Livre do Poço 15h - Aulão de Tai Chi Chuan 16h - Contação Hora do Conto 17h - Apresentação da Escola Pernambucana de Circo 18h - Sessão de Cinema Mais informações: Instagram @cineclubesecreto Próximas sessões: 09/10, 23/10, 06/11, 27/11, 04/12 e 18/12

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