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Cultura e história

Muhne e Engenho Massangana promovem semana dedicada às crianças

A Coordenação de Ações Educativas e Comunitárias do Museu do Homem do Nordeste (Muhne) e Engenho Massangana iniciou os preparativos para a Semana das Crianças, evento que integra o calendário de atividades dos equipamentos culturais da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Excepcionalmente este ano, o encontro com a criançada ocorrerá virtualmente, nos perfis do Instagram do Muhne (@museudohomemdonordeste) e do Engenho Massangana (@engenhomassangana), de 15 a 18 de outubro. Todo material produzido pela equipe do Educativo será publicado no feed (IGTV) de ambas as contas no Instagram e no YouTube da Fundaj. Dentro da programação da Semana das Crianças está a 2ª edição virtual do Domingo dos Pequenos, ação voltada para o público infantil que, antes da pandemia, ocorria de forma presencial no terceiro domingo do mês. O Domingo dos Pequenos acontecerá no dia 18 de outubro, das 10h às 13h, com publicações de oficinas – confecção de bola de meia, confecção de cavalo de pau e livrinho Pop-up. “Nesta edição do Domingo dos Pequenos, o fio condutor será brinquedos e brincadeiras populares, buscando assim introduzir a temática da próxima exposição do Muhne e do Engenho Massangana para o público de ambos espaços”, disse a coordenadora de Ações Educativas do Muhne, Edna Silva. Com a criançada de 4 a 12 anos como público principal, a Semana das Crianças terá uma variedade de atividades educativas, entre elas oficinas de confecção de tintas naturais, de origami e de pulseiras de lã/artesanato, além da dinâmica de construção de jogo da memória. Nas ações, o acervo do Muhne e do Engenho Massagana será explorado para o conhecimento do público e a valorização das peças. “Nossa ideia é reavivar e resgatar o brincar, ressaltando sempre a sua importância. Vamos trazer questões como a ludicidade e a brincadeira enquanto processo educativo e criativo. Usamos o mês dedicado às crianças para trazer referências por meio de atividades e brincadeiras”, destacou a educadora do Muhne, Jamille Barros. A equipe do Engenho Massangana, formada por monitores/as e educadores/as, dá uma atenção especial às crianças e aos adolescentes que moram na comunidade do entorno do Engenho por meio de ações educativas. As atividades estimulam a criatividade, a interação e o aprendizado da criançada, que é parte do equipamento cultural. Durante a Semana das Crianças, fotos de jovens brincando no espaço cultural e de brincadeiras populares com a participação das escolas serão postadas na rede social. Serviço Evento: Semana das Crianças Data: 15 a 18 de outubro de 2020 Plataforma: perfis do Instagram do Museu do Homem do Nordeste (@museudohomemdonordeste) e do Engenho Massangana (@engenhomassangana) – Feed (IGTV) Programação do Muhne 15/10: oficina Brincando no MuHNE: Vai e Vem de Material Reciclado 16/10: oficina Fantoches de Vareta; Brincando no MuHNE: carrinhos de material reciclado 17/10: oficina Brincando no MuHNE: Peteca; Teatro de sombras! A Cumadre Fulozinha e o imaginário popular 18/10 (Domingo dos Pequenos): oficina de confecção de bola de meia; oficina de confecção de cavalo de pau; oficina Livrinho Pop-up Programação do Engenho Massangana 15/10: oficina de confecção de tintas naturais 16/10: oficina de origami 17/10: oficina de confecção de pulseiras de lã/artesanato 19/10: oficina de construção de jogo da memória

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Grupo de 21 artistas e Galeria Amparo 60 lançam o projeto Enxertia

A Enxertia pode ser definida como um método utilizado por especialistas que trabalham com plantas e que consiste na união dos tecidos de duas de espécies diferentes. Enxertia é o nome do projeto capitaneado por um grupo de 21 artistas e pela Galeria Amparo 60, que começa a sair do papel no próximo dia 15 outubro. A ideia é, justamente, permitir o agrupamento de trabalhos e propostas po&ea cute;tic as distintas, numa conversa, numa nova possibilidade de trocas e sobrevivências. Foi assim, interessados nessas estratégias de fortalecimento mútuo, que biarritzzz, Caetano Costa, Clara Moreira, Célio Braga, Cristiano Lenhardt, Fefa Lins, Fernando, Augusto, Francisco Baccaro, Iagor Peres, Isabela Stampanoni, Izidorio Cavalcanti, Josafá Neves, José Paulo, Juliana Lapa, Kildery Iara, Lia Letícia, Lourival Cuquinha, Mariana de Matos, Marie Carangi, Ramonn Vieitez e Ramsés Marçal se juntaram para dar corpo ao Enxertia. O nome foi uma sugestão d a artist a Kildery Iara. As obras passam a ser parte de um enxerto, unem-se umas às outras, formando corpos híbridos que juntos ampliam suas possibilidades de discursos, de sobrevivência, além de compartilhar forças. Segundo a artista Juliana Lapa, o projeto começou a se desenhar em junho, durante o isolamento social, em conversas com outros artistas e com a galerista Lúcia Costa Santos. Inicialmente, a proposta era criar uma rede de apoio que pudesse garantir um suporte aos artistas durante a pandemia, mas que também gerasse diálogos, trocas, experimentações. Enxertia terminou desenhando-se como uma espécie de exposição virtual, com poéticas de artistas pernambucano s e de o utros estados que de algum modo se relacionam com a cena do Pernambuco. A exposição é costurada a partir do olhar apurado da curadora Ariana Nuala e tem uma proposta comercial colaborativa, na qual todos ganham. Neste mês, o grupo junto com a Amparo 60 lançam a primeira coleção do projeto — serão três até o final do ano — com sete conjuntos, cada um contendo o trabalho de três dos 21 artistas. A exposição vir tual pod e ser conferida nas redes e e-commerce da Amparo 60. A galeria ficou responsável pela logística comercial. O projeto está sintonizado com todo o trabalho que a Amparo vem desenvolvendo nos últimos meses, apostando em iniciativas que pretendem incentivar os jovens colecionadores e o colecionismo. Os conjuntos serão comercializados por R$ 7.000, sendo o valor dividido igualmente entre todos os artistas, a curadora, a galeria e o Sítio Ágatha (instituição escolhida pelo projeto para apoiar). A curadora Ariana Nuala se debruçou sobre os trabalhos disponibilizados pelos 21 artistas buscando pontos de convergência e também de divergência, criando uma narrativa e uma primeira junção de obras. “Pensar em enxertia, é pensar em um processo de frutificação, porque ela fala um pouco sobre uma pulsão de vida e morte entre dois corpos que estão em momentos distintos e a reunião desses corpos para criar um corpo híbrido. Ela se dá dentro de uma observação de elementos e se propõe a um agenciamento que é feito por uma criação de tecnologia. Essa criaç&at ilde;o d e tecnologia, enquanto processos de articulação entre corpos, se torna muito importante para a gente refletir sobre um projeto que está pensando o mercado e a venda de obras e como a gente pode trazer um caráter mais crítico para ele, uma perspectiva de fortalecimento, onde a gente consiga também discutir sobre território. Então, quando Iara traz para mim esse repertório e essa ideia de enxertia, eu acho que coloca a prova todas as nossas relações diante do projeto, a nossa distribuição e como a gente se relaciona entre si e quais são as disponibilidades realmente para uma troca mútua”, explica a curadora. A Força, o gesto, o corpo e o território terminaram desenhando-se como chaves para os diálogos propostos por Ariana. Nos meses de novembro e dezembro, o grupo deve lançar outras duas novas coleções, cada uma com sete conjuntos, trazendo novas obras ou mesmo novas combinações. Além do lançamento e comercialização dos trabalhos, o grupo pretende movimentar os canais de comunicação digital da Amparo 60 com a proposta de conversas entre os artistas e curadora.

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Orquestra Criança Cidadã homenageia professores em recital online

Mesmo durante a pandemia, a participação dos mestres na formação dos alunos da Orquestra Criança Cidadã segue indispensável. Por esse motivo, em outubro, mês em que é comemorado o Dia dos Professores, a OCC abre espaço, pela primeira vez, para um concerto dedicado a seu corpo docente. Um não: dois – e com transmissão pela internet. O primeiro deles irá ao ar na próxima quarta, dia 14, às 20h, no canal da Orquestra Criança Cidadã no Youtube (youtube.com/orquestracriancacidada), e terá a participação de três professores de instrumentos de sopro: Cláudia Pinto (clarineta), Eneyda Rodrigues (flauta transversal) e Thomas Barros (trombone baixo). A professora Cláudia interpretará três peças: o primeiro movimento de “Clari-vidências”, de Dimas Sedícias, intitulado “Quebranto”; o frevo “Brincando com o clarinete”, de Lourival Oliveira, e o “Aboio do Sol”, de Laila Campelo, que, além de compositora, é professora de Viola da OCC. Já a professora Eneyda Rodrigues irá tocar o quarto movimento, “Bourrée anglaise”, da “Partita para flauta solo, BWV 1013”, de Johann Sebastian Bach, e a “Improvisação nº 3 para flauta solo”, de Mozart Camargo Guarnieri. O professor Thomas Barros encerra a apresentação tocando uma transcrição do quarto movimento, “Sarabanda”, da “Suíte nº 5, em dó menor, BWV 1011”, também de Johann Sebastian Bach. Para Eneyda Rodrigues, professora de Flauta Transversa da OCC, as aulas online representam uma saída para a continuidade do ensino, apesar dos desafios que emergiram nessa nova modalidade. “Descobrimos novas ferramentas digitais para o ensino remoto e possibilidades de tornar o aprendizado mais dinâmico e próximo da realidade dos nossos alunos. Além disso, o contato com as mães ficou mais frequente: elas também participam das aulas e conhecem o conteúdo vivenciado pelos filhos”, diz. “Mesmo assim, sentimos falta dos ensaios para as audições, das aulas em grupo... enfim, desses momentos", ressalta a docente. O segundo recital online em homenagem aos professores da Orquestra Criança Cidadã será divulgado no canal na OCC no YouTube na quarta seguinte (21), também às 20h. Os concertos transmitidos via internet foram uma das formas que a Caixa e a OCC encontraram para que o público possa continuar acompanhando as apresentações dos alunos do projeto enquanto presencialmente não é possível. A Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Coque é um projeto social realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e que conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. SERVIÇO [MÚSICA] Recital online – Homenagem aos Professores da Orquestra Criança Cidadã – parte 1 Local: Canal da Orquestra Criança Cidadã no YouTube (https://www.youtube.com/orquestracriancacidada) Data: 14 de setembro de 2020 (quarta-feira) Horário: 20h Duração: 15 minutos Classificação: Livre Patrocínio: Caixa e Governo Federal

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Histórias de refugiados em debate no Circuito Cultural

Da Cepe Para falar sobre um tema complexo com o público infantojuvenil, como a questão dos refugiados, duas jornalistas escreveram um livro ilustrado, lançado este ano pela Editora Seguinte, o selo jovem da Companhia das Letras: Valentes: Histórias de Pessoas Refugiadas no Brasil. E por considerar este um tema tão necessário é que as escritoras do título, Aryane Cararo e Duda Porto de Souza, foram convidadas para integrar a programação da segunda edição do Circuito Cultural Digital, uma realização da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). O bate-papo com as escritoras será hoje, sexta-feira, às 15h, com mediação da jornalista Valentine Herold. O Circuito Cultural de Pernambuco é uma iniciativa da Cepe com curadoria da Fundação Gilberto Freyre. Toda a programação será ancorada no portal (www.circuitoculturalpernambuco.com.br) e nas redes sociais do evento. Esta segunda etapa começou no dia 7 e termina no dia 11 de outubro. Refúgio é caracterizado pela palavra perseguição. Por isso, nem todo imigrante pode ser considerado um apátrida, asilado, refugiado, migrante ou reassentado, isto deve ser esclarecido. Afinal, abordar o assunto é falar também de temas transversais, como racismo estrutural, exploração de crianças e adolescentes e as intersecções entre migração, trabalho e gênero. De acordo com Aryane Cararo, em média a população mundial está menos propensa a aceitar migrantes de outros países. A escritora cita o que mostra a atualização do Migrant Acceptance Index (Índice de Aceitação de Migrantes, em tradução livre), publicado pelo instituto de pesquisa de opinião Gallup. Três países latinos lideram essa queda: Peru, Equador e Colômbia. “O Brasil já contabiliza, por exemplo, um número estrondoso de refugiados do clima. Em escala global, esse número pode chegar a um bilhão em 2050, segundo projeção do Acnur (Agência da ONU para Refugiados)”, diz Aryane, que mora em Lisboa. Duda Porto, parceira no projeto de Valentes, também já passou longos períodos morando em diversos países. O Circuito Cultural Digital conta com a participação de 20 editoras, livrarias e instituições, como a Câmara Brasileira de Livros (CBL) e a União Brasileira dos Escritores. O evento tem apoio das secretarias estaduais de Educação, Cultura e Fundarpe. As próximas etapas serão em novembro (12 a 15) e dezembro (9 a 13). . ENTREVISTA Com a pandemia a situação dos imigrantes torna-se ainda mais complicada, não? ARYANE CARARO - Filhas e filhos de amigas de origem asiática passaram a sofrer bullying em diversos espaços com a chegada da pandemia, que trouxe aspectos diretos muito ruins para a questão dos refugiados. A primeira é que começamos a olhar o outro com desconfiança, até mesmo o nosso vizinho, como se fosse uma pessoa ameaçadora. Houve uma necessidade de isolamento e os países e as pessoas se fecharam. E a extrema-direita aproveitou para disseminar fake news com discursos contra refugiados e imigrantes como pessoas que poderiam trazer o vírus para dentro de nossas fronteiras. O risco é, depois que tudo isso passar, que a sociedade tenha erguido muros internos ainda mais intransponíveis. O segundo é o que já estamos enfrentando e que vai ser pior ainda no pós-pandemia: a crise econômica. Os deslocamentos humanos, motivados pela miséria, vão se intensificar muito mais e temo que possa haver ainda mais conflitos e restrições ao acolhimento dessas pessoas. E, para quem já é refugiado ou imigrante, e que vive normalmente uma situação de maior vulnerabilidade, tende a ser mais afetado pela crise sanitária e econômica, especialmente quando pensamos nas intersecções das pertenças de gênero, raça, classe. Como sobreviver a isso? ARYANE - “Eles são um de nós. E amanhã podemos ser um deles”. Esta é uma das principais mensagens de Valentes. Somos parte de uma grande nação chamada humanidade, de um só planeta chamado Terra. As fronteiras geográficas não são mais importantes que o que nos une enquanto seres humanos. Estamos todos conectados. Olhar e cuidar do outro é a única forma de sobrevivermos. Como dizemos no livro, “ou salvamos todos ou não restamos nenhum - e isso é mais do que sobrevivência da espécie, é a sobrevivência da nossa humanidade e do que entendemos por civilização”. O livro apresenta os desafios enfrentados por imigrantes no século XXI e também as opressões transversais e estruturais que afetam ainda mais essa população. Precisamos aproximar esse tema de todas as pessoas. E os imigrantes jovens, quais as maiores dificuldades deles? ARYANE - “Valentes” foi desenvolvido para dialogar com jovens leitores, mas não apresenta um recorte de faixa etária. São muitas as dificuldades enfrentadas por jovens imigrantes hoje, da onda crescente de xenofobia aos custos altíssimos para validar um diploma. Dedicamos um capítulo do livro ao combate às fakes news associadas aos refugiados e imigrantes. É importante lembrarmos que são pessoas que rapidamente dominam um novo idioma e possuem nível de escolaridade superior à média da população local. Aqui entram também as opressões transversais, como as muitas discriminações sofridas pela população LGBTQIA+. O que vocês acham da política de imigração do Brasil? ARYANE - A lei brasileira que define o conceito e as políticas de proteção a essas pessoas foi aprovada em 1997, sob o número 9.474, e é considerada uma das mais modernas do mundo. Ela diz que refugiado é aquele que sofre perseguição por raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas e que esteja fora de seu país natal. Uma pessoa também pode se enquadrar na Lei de Refúgio se foi obrigada a deixar seu país por grave e generalizada violação de direitos humanos, ou seja, se sua vida, integridade física ou liberdade estavam ameaçadas. Mas infelizmente direitos adquiridos não são direitos garantidos. A palavra-chave aqui é integração. O Brasil, país de proporções continentais, acolhe cerca de irrisórios 0,04% dos refugiados do mundo. Para além de acolher, é preciso integrar. Proporcionar oportunidades. E todas e todos nós precisamos ter participação ativa e diária nessa integração.

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Tombamento do Museu Mestre Vitalino, em Caruaru, foi deferido

A Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco deferiu, ou seja, aceitou, o pedido de Tombamento relativo à Casa Museu Mestre Vitalino, feito pela Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação de Pernambuco. O Museu se localiza no município de Caruaru, no Agreste estadual, e vem apresentando risco de desabamento. O local é um patrimônio histórico do Estado e do Brasil, e representa um artista que retratou, no barro, o sentimento do povo do Nordeste. O Museu é um espaço que abriga toda a geração de artistas da família do Mestre Vitalino, mas está fechado desde o início da pandemia. As demais casas de artesanato de Caruaru – muitas inspiradas no mestre - já foram abertas, mas o a de Vitalino, um símbolo da região nordestina, toda de barro, está fechada. “Por isso, apresentamos o pedido de Tombamento, que foi aceito. Agora, vamos seguir os tramites. Precisamos saber se a família vai concordar. Seja qual for o resultado, o importante é que esse patrimônio histórico, símbolo do Nordeste, seja preservado e cuidado”, disse o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificalção, Alberes Lopes. Com o deferimento do Tombamento, o processo é aberto e encaminhado à Gerência de Preservação Cultural (GPCULT), que aciona o setor jurídico. Ambos, elaboram o Edital de Tombamento e publicam no Diário Oficial e nos jornais de grande circulação da cidade. Logo após, o proprietário será notificado e terá 15 dias para anuir ou contestar a ação. Entre outras coisas ao longo do tombamento, assim que a publicação é feita no Diário Oficial, o bem já se encontra protegido contra destruição e/ou descaracterizações, até que haja a homologação do tombamento com inscrição no Livro do Tombo específico e averbação em cartório de registro de imóveis onde esse bem estiver registrado. Uma equipe técnica da GPCULT/Fundarpe vai produzir uma pesquisa longa com levantamento histórico, gráfico e fotográfico, objetivando o embasamento técnico e documental para o tombamento do bem em questão, lançando um parecer sobre o valor histórico cultural do mesmo, que é encaminhado ao CEC. Caso o pedido de tombamento receba parecer favorável do  órgão, ele o emite o e encaminha à Secult-PE para conhecimento e encaminhamento ao governador do Estado, que homologa o tombamento do bem, através de decreto com publicação no Diário Oficial do Estado. O bem é escrito no livro de tombo competente ao fim do processo, e cabe à Fundarpe/GPCULT o arquivamento e demais providências.

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Em parceria da Fundaj e APL, José Mário recorda Joaquim Cardozo de A a Z

No ano em que nascia o jornalista José Mário Rodrigues, o engenheiro e poeta Joaquim Cardozo (1897—1978) lançava, por iniciativa de João Cabral de Melo Neto, seu primeiro livro: ‘Poemas’ (1947). Título que o sertanejo de Flores, no Pajeú, teve a honra de receber dedicado, direto das mãos de Cardozo, anos depois. Agora é o jornalista quem lhe devolve a dedicatória em mais uma edição do Celebrações da Memória, nesta quarta-feira (7), às 17h, via YouTube. A parceria entre a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e a Academia Pernambucana de Letras (APL) revisita a história de personalidades de Pernambuco. Detentor da cadeira nº 30, da APL, José Mário dividirá a apresentação em dois momentos, alternando entre aspectos biográficos do autor de O Coronel de Macambira (1963) e a sua poesia contada e cantada. “Musiquei dois poemas dele, mas só quem assistir verá”, adianta, ao falar da apresentação especial de Cantadeiras e Poema do Amor Sem Exagero. Autor do livro de poemas O voo da eterna brevidade (2014), ele promete revelar pequenos causos que acompanhou sobre o homenageado, como a resposta a uma pergunta extra-oficial que lhe fez durante entrevista. Natural do Recife, Joaquim Cardozo se tornou um dos maiores nomes no Século XX por transitar entre a poesia, a dramaturgia e o universo rígido das ciências exatas. Ainda assim, soube com naturalidade estabelecer uma relação entre ambos espaços. Ocupou a cadeira nº 39 da APL, foi professor universitário, desenhista, ilustrador, caricaturista, crítico de arte e editor de revistas de arte e arquitetura. Além da poesia, atuou como tradutor, escreveu contos e peças teatrais, como De uma noite de festa (1971), Os anjos e os demônios de Deus (1973), O capataz de Salema (1975), Antônio Conselheiro (1975) e Marechal, boi de carro (1975). “Ele poderia ser dito como um gênio, pois além de ser um grande poeta era o engenheiro calculistas preferido de Oscar Niemeyer”, aponta o jornalista. De fato, o arquiteto modernista tinha grande apreço por Cardozo e concordava que ele era “o brasileiro mais culto que existia”. Assim, o poeta pernambucano foi também o engenheiro responsável pela cálculos de inúmeros projetos de Niemeyer, dentre eles os palácios do Planalto, Alvorada e Itamaraty. “Há quem afirme que a maioria dos projetos bem sucedidos só foram possíveis graças à sua genialidade. Também por dera, o homem falava 15 línguas. Inclusive, chinês.” Rodrigues recorda que foi apresentado ao engenheiro, na década de 1970, pelo amigo jornalista José Condé. Na época, coordenava um dos suplementos literários dos jornais do Estado e acabou tendo a sorte de entrevistar o poeta em três ocasiões. Os textos podem ser encontrados na edição especial de Joaquim Cardozo - Poesia Completa e Prosa (Nova Aguilar e Massangana, 2007), volume único lançado em parceria com a Fundaj. “Joaquim era um poeta pós-22, pós-modernismo. Além de um matemático, era um poeta de muita doçura. Sua poesia era marcada pela delicadeza de quem vai de A a Z”, finaliza. Serviço Celebrações da Memória Palestra: Joaquim Cardozo, por José Mário Rodrigues Data: 7 de outubro Horário: 17h Transmissão no YouTube da Fundaj

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O Nordeste e suas praias em versão autoral

O litoral nordestino, com suas belas praias e mais de três mil quilômetros de extensão, serviu de inspiração para a nova coleção de fotografias da DUO Galeria. Os trabalhos assinados pelas artistas Yêda Bezerra de Mello e Renata Victor, estão expostos nas plataformas digitais da galeria. São mais de 30 imagens retratando instantes do litoral nordestino, incluindo a Ilha de Fernando de Noronha, e imagens inusitadas do verão, suas cores vibrantes e luz inconfundível. O trabalho, segundo a fotógrafa Yêda Bezerra e Mello, foi desenvolvido cuidadosamente para levar, por meio do olhar, as sensações que chegam com o verão. “Nosso objetivo foi transportar a pessoa para aquele momento sublime que registramos ao olhar para o litoral, justo naquele hiato de tempo carregado de energia que o sol e o mar no transmitem”, completa Renata Victor. As obras podem ser adquiridas, individualmente ou em conjunto, com impressão fine art, em alta qualidade e durabilidade, totalmente customizadas para decorar os mais diversos espaços. Quem? – Yêda Bezerra de Mello estudou fotografia na Escola Panamericana de Artes, em São Paulo, e Arte Visuais na Universidade Federal de Pernambuco. Atuou como fotojornalista para o Jornal do Commercio e como editora de Fotografia no jornal Folha de Pernambuco. Tem trabalhos publicados em veículos como Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, Jornal do Brasil, O Globo e nas revistas Veja, Isto É, República, Bravo, Sabor, Gula, Vogue, Casa Cláudia, Arquitetura e Construção e Continente, entre outros. Lecionou na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e foi agraciada como prêmio de fotografia Alcir Lacerda, em 2016. Atualmente dedica-se a projetos especiais. A fotógrafa Renata Victor é conta com mais de 30 anos de experiência na área. Atuou por mais de uma década no Jornal do Commercio, no Recife, como repórter-fotográfica, subeditora e, posteriormente, editora. Ao longo da carreira profissional, já ganhou mais de 50 prêmios. Graduada e pós-graduada em Design pela Universidade Federal de Pernambuco e mestranda em História, há cerca de 27 anos é professora da Universidade Católica de Pernambuco, atividade que compartilha com a coordenação da Revista Unicaphoto e na criação de documentários sobre a fotografia e fotógrafos de Pernambuco Serviço: Coleção DUO Litoral – pela plataforma no Instagram @duogaleria ou no www.duogaleria.com.br

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Série sobre Robertinho do Recife estreia hoje

O trabalho do Guitarrista e produtor consagrado Robertinho do Recife se confunde com a história da música brasileira. E para celebrar essa trajetória será exibida a série documental "Robertinho de Recife? Robertinho do Mundo", com 10 episódios, que contará a história de vida e a influência fundamental que o músico deixou, e deixa, em diversos gêneros musicais, desde a MPB ao Heavy Metal. A estreia ocorre hoje (05/10), às 22h30, com reprises todas as quintas às 19h30 e domingos Às 14h. No Music Box Brasil. Canal 623 Net/Claro e 145 da OI TV.

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Cinema da Fundaj reabre próxima semana

Fechado desde março com a pandemia da Covid-19, o Cinema da Fundação Joaquim Nabuco está preparado para reabrir na próxima quinta, dia 8 de outubro, as portas para o público, seguindo o protocolo de segurança traçado pela instituição. Inicialmente as exibições serão apenas no Cinema da Fundação/Derby, uma vez que está sendo realizada obra de infraestrutura no pátio do Museu do Homem do Nordeste, no campus Casa Forte. A sala, juntamente com a Cinemateca Pernambucana, serão reabertas tão logo a obra seja concluída, prevista para o mês de novembro. “A Fundação Joaquim Nabuco se preparou seguindo todos os protocolos de segurança para receber seu público. Além do cinema, em breve estaremos reabrindo os demais equipamentos culturais da instituição, como o Museu do Homem do Nordeste e o Engenho Massangana”, ressalta o presidente da Fundaj, Antônio Campos. A instituição instalou totens com dispersers de álcool gel pelos campi, colocou tapetes sanitizadores e está realizando quinzenalmente a sanitização dos ambientes. Já na entrada dos campi é realizada a aferição de temperatura e a higienização das mãos com álcool. De acordo com a coordenadora do Cinema da Fundação e da Cinemateca Pernambucana, Ana Farache, a sala do Derby será reaberta com público máximo de 48 pessoas, menos de 30% da lotação da sala´que tem 160 lugares. “O importante é retornamos nossas atividades oferecendo segurança ao público e à equipe da instituição. Fomos cautelosos ao sermos o primeiro a fechar os equipamentos culturais devido à pandemia, ainda no início de março. E seremos ainda mais nesse processo de reabertura desses espaços” observa Ana Farache. Cumprindo a promessa de retornar com as sessões interrompidas na época do fechamento, o Cinema da Fundação entrará com as estreias da ficção italiana Martin Eden, e o documentário francês, Mulher. Ainda na programação, o pernambucano Fim de Festa, de Hilton Lacerda e o clássico O Exorcista, na versão do diretor William Friedkin. E para brindar a volta do cinema, pré-estreia do E Então nós Dançamos, do diretor sueco Levam Akin. Sinopses em anexo Além da marcação de distanciamento de 1,5 m no piso do espaço, a circulação do público será alterada e devidamente sinalizada, estabelecendo fluxos de entradas e saídas que não se cruzem. A obrigatoriedade do uso de máscaras se mantém tanto fora da sala de exibição, quanto durante as sessões. A equipe de atendimento ao público (bilheteiros e porteiros) também estará devidamente equipada, com máscaras e protetores faciais. As poltronas, revestidos por plásticos, serão sinalizadas para manter a distância mínima de 15m entre as pessoas.A exceção será para quem já chegar acompanhado e que esteja junto no isolamento social. Para esses serão reservadas uma certa quantidade de cadeiras disponíveis. Serão duas sessões em dias de semana, com intervalo de, no mínimo, uma hora entre cada, para os procedimentos de higienização do ambiente. Durante o fim de semana, o número sobe para três, seguindo os mesmos cuidados. Os assentos e a sala serão limpos e desinfetados nos intervalos, além dos espaços serem abertos para maior circulação do ar no ambiente. Protocolo de funcionamento do Cinema da Fundação - Sessões diárias (exceto às segundas) - Terça a sexta, duas sessões diárias (à tarde e à noite) - Sábado e domingo (3 sessões) - Entrada e saída do público das salas por portas diferentes - Uso de máscara obrigatório para público e funcionários. - Os bilheteiros e porteiros, além das máscaras, deverão usar luvas descartáveis. Os porteiros devem usar, também, protetores faciais de polietileno. - Os assentos estão escalonados (e protegidos com capa para facilitar higienização), mantendo distância mínima de 1,5m entre as pessoas. - As sessões terão intervalo de, no mínimo, 60 minutos. - Nas filas das bilheterias e de acesso às salas, será mantida a distância de 1,5m. - Fica suspensa a distribuição, em papel, da programação semanal que ficará disponível apenas on-line. - Os ingressos passam a custar R$ 5 (meia) R$10 (inteira), Já as sessões Sábado à Tarde e Sempre aos Domingos ficam por R$5. A mudança ajudará a diminuir a circulação de dinheiro para troco. Antes da pandemia, eram cobrados R$ 7 (meia), R$ 14 (inteira) e R$ 3 (sessões especiais semanais). - A conferência de ingressos será visual, sem contato manual por parte do porteiro - Restringir o uso do elevador no Derby apenas para pessoas com dificuldade de locomoção. - Aferição da temperatura corporal do público na entrada dos prédios do Derby e Museu, onde estão instaladas as salas de cinema. - Acesso do público à dispositivos com álcool gel nas entradas dos cinemas. Higienização do ambiente - A cada sessão, os assentos que foram ocupados, e a sala em geral, devem ser limpos e desinfetados, além dos espaços serem abertos para maior circulação do ar no ambiente. - Será feita também higienização também dos corrimãos, puxadores de portas ou qualquer outra superfície de contato; - Sanitização periódica (a cada 15 dias) das salas e cabines do cinema. - Colocação de tapetes sanitizantes nas entradas dos prédios e respectivas sala de cinema.

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9 museus de Pernambuco Antigamente

Em homenagem aos museus pernambucanos, que estão sendo reabertos gradualmente após um longo período fechados pelo isolamento social, a coluna Pernambuco Antigamente traz uma série de imagens dos prédios desses espaços em décadas atrás. Alguns deles tiveram outros usos, como casas, engenhos, estações de trem e até fortificações. Clique nas imagens para ampliar. Forte das Cinco Pontas, atual Museu da Cidade do Recife (Da Biblioteca do IBGE) . Estação Central do Recife, atual Museu do Trem (Da Villa Digital, da Fundaj) . Museu do Homem do Nordeste, Fundaj (Da Fundação Joaquim Nabuco) . Oficina Francisco Brennand (Do site da Oficina Francisco Brennand) . Museu do Estado de Pernambuco (Da página Recife de Antigamente) . Grande Sobrado da Madalena, atual Museu da Abolição (Página Recife Antigamente) . Antigo prédio do Banco de Londres e da Bolsa de Valores, atual Caixa Cultural Recife (Da Fundaj, 1917) . Antiga Estação Ferroviária de Garanhuns, prédio do Centro Cultural Alfredo Leite desde o ano de 1979 . Engenho Massangana, que hoje é um dos museus da Fundaj . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.pe@gmail.com)

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