Arquivos Cultura E História - Página 185 De 380 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Circuito DuraMais terá série de lives musicais neste sábado (18)

Para comemorar um ano do lançamento do combustível Duramais, o Grupo Dislub Equador vai promover uma série de lives musicais neste sábado (18/07). Prometendo muita música e energia positiva, o Circuito Duramais contará com shows online da dupla Amigos Sertanejos, Toni Garrido e Gabriel, o Pensador. A programação musical será transmitida a partir das 18h, pelo canal oficial do youtube da dupla Amigos Sertanejos (youtube.com/c/AmigosSertanejosoficial). Depois, a transmissão segue, às 20h, no canal oficial do cantor Toni Garrido (youtube.com/c/ToniGarridoOficial). Para fechar a noite, às 22h, sobe ao palco Gabriel, o Pensador, pelo canal oficial do cantor no youtube (youtube.com/c/GabrielOpensador), que promete também lançamento de novo videoclipe. Saiba mais sobre as lives no site: combustivelduramais.com.br

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Live da Fundaj reúne Gilmar de Carvalho e Xico Sá para falar sobre Padre Cícero

Em sua 5ª edição, a série Grandes Personalidades da História do Nordeste reflete nuances do santo popular. Transmissão será nesta quinta (16), em canal da instituição no YouTube 20 de julho de 1934. O sacerdote Cícero Batista Romão encerrava sua missão em Juazeiro do Norte, no Ceará, onde não apenas se dedicou à vida religiosa como, em 1911, foi o primeiro prefeito da recente cidade. Anos antes, tornou-se ‘santo popular’ no Nordeste do Brasil quando uma hóstia se transformou em sangue na comunhão ministrada à beata Maria de Araújo, em 1889. Assim contam e, desde então, o território do milagre acolhe romeiros vindos de todos os cantos. É sobre o Padre Cícero (1844—1934), o Padim Ciço, que a série Grandes Personalidades da História do Nordeste reflete, nesta quinta-feira (16). Para o debate, a Fundação Joaquim Nabuco recebe o escritor Gilmar de Carvalho e o jornalista Xico Sá, cearenses. O evento é transmitido no canal oficial da instituição no YouTube. “Se Plutarco vivesse no Brasil do fim do século 19 às primeiras décadas do século 20, certamente incluiria o Padre Cícero numa versão brasileira das Vidas, que trazem indivíduos quase com status de ‘mito’, palavra muito usada e quase nunca bem compreendida”, diz Mario Helio, gestor da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundação Joaquim Nabuco. “O Padre Cícero tem o carisma do herói, tão importante para os antigos, e não menos para os modernos. Foi o herói epônimo de Juazeiro do Norte. E poderia batizar a cidade, tal a importância que tem. Ele forma com Ibiapina e Conselheiro uma trinca de personagens transcendentes do Ceará, cuja ação exemplar repercutiu e reverberou no Brasil e no exterior”, acrescenta o diretor. Natural do município do Crato, ainda no Sertão do Cariri, a 12 km da cidade que o tornou imortal, o Padim converteu um número incontável de pessoas em peregrinos, fosse pela popularização da máxima beneditina ou pelos tantos relatos de milagres. Foi assim com outro cearense do Crato, o jornalista, colunista do periódico El País e escritor Xico Sá, que conduz a palestra ‘A política da fé e a fé na política, ontem e hoje’. “Fui também um devoto radical, quase um fundamentalista, a ponto de envolver toda a minha família no pagamento de promessas. Como a mais perversa de todos: subir de joelhos os degraus do horto (local da estátua de 27 metros de altura do Padre Cícero, em Juazeiro) com meus cinco irmãos. O mais novo tinha apenas 6 anos. Eu tinha 12”, conta o jornalista. “Todos os caminhos do Nordeste levam ao santo popular de Juazeiro. Do tempo de Lampião — quando o rei do cangaço foi pedir a bênção — até hoje, quando a cidade passou a ser rota obrigatória de qualquer candidato à Presidência que deseja dialogar com os nordestinos de uma maneira mais abrangente. Talvez esteja aí o grande legado”, observa Xico, para quem o sacerdote é figura principal no Nordeste ao se tratar de política e fé. Além de primeiro prefeito do lugar tido como ‘terra do Padim Ciço’, o líder foi também vice-governador do Ceará. “Padre Cícero é personagem influente tanto entre os ‘coronéis’, com quem costurou pactos políticos, como entre lideranças populares, caso do Beato José Lourenço, que funda a comunidade do Caldeirão de Santa Cruz do Deserto, no Crato, destino salvação de flagelados das secas de todos os estados da região.” Impacto cultural do Padim O professor e pesquisador Gilmar de Carvalho reflete sobre o homem ‘fragilizado’. Em uma investigação repleta de controvérsias das ações promovidas pelo padre, o religioso foi afastado e os milagres declarados falsos. “Quero centrar minha fala no vigário que foi afastado das ordens eclesiásticas, que se manteve fiel à Igreja e continuou tranquilamente na sua casa, onde todas as tardes ia para sua janela receber os romeiros. Esse menos mito e mais homem que me interessa. Um Padre Cícero fragilizado, mas forte na sua disposição de não provocar uma cisma, de não brigar com a Igreja e que, ao abençoar os romeiros, conversava com eles”, adianta Gilmar, que apresentará um panorama do legado sociocultural de Cícero Romão. Biógrafo de Patativa do Assaré e autor de mais de 50 livros, como Madeira Matriz (Prêmio Sílvio Romero de 1998) e Mestres santeiros: retábulos do Ceará (2004), o pesquisador assume a palestra ‘Padre Cícero e a cultura de Juazeiro do Norte’. “As pessoas pediam autorização ao padre para morar na cidade. Assim vieram para cá o escultor pernambucano Mestre Noza e o poeta paraibano João Quinto Sobrinho. Em ambos os casos foi Padre Cícero quem definiu suas profissões. Era comum essa interferência na vida, de pedir autorização pra casar, comprar uma casa, viajar. O Padre Cícero é uma espécie de tutor destes romeiros”, revela o estudioso. Vindos de tantos estados, os romeiros trouxeram não apenas um aumento populacional e de renda, como diversidade cultural para o Sertão do Cariri. Gilmar de Carvalho aponta, também, a influência de Cícero nos empreendimentos tão comuns à cidade, do artesanato, às hospedagens nos ‘ranchos’ e as costumeiras barracas de comidas e bebidas nas calçadas das casas. “Ele adaptou para linguagem popular a máxima beneditina de trabalho e oração e dizia que cada casa tinha de ter um altar e ser oficina. Juazeiro passou a ser a cidade dos pequenos empreendimentos. As romarias continuam acontecendo, as pessoas continuam vindo. Teremos Juazeiro numa importância tão grande quanto Caruaru, Campina Grande, Mossoró, Imperatriz, Picos, Petrolina, Juazeiro da Bahia. Juazeiro do Norte é uma cidade importante, pulsante e muito viva. Ela deve isso e é grata ao Padre Cícero, que está presente no cotidiano das pessoas de todas as maneiras”, conclui.

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The Raulis lança novo single

A música tem salvado muita gente nessa quarentena ou, pelo menos, atenuado os efeitos de ficar tanto tempo dentro de casa. É justamente criar uma atmosfera divertida, dançante e que leve alegria para as pessoas durante esse momento de quarentena, a proposta do trio pernambucano The Raulis, que lançam o terceiro trabalho de estúdio do ano. Dessa vez, quem vem ao mundo é o single instrumental "Braba Rauli", que foi produzido todo à distância durante o isolamento social. A faixa já está disponível em todas as plataformas digitais. Desde o início de 2020, a banda vem promovendo uma sequência de lançamentos. O primeiro veio em fevereiro com a Mixtape "Raulis Apresenta o Surfcumbia" contendo três faixas instrumentais, que rendeu uma boa aceitação e uma boa agenda de shows no Nordeste e em São Paulo. Junho trouxe a maravilhosa "Distante Desejo", um feat com Felipe S. (Mombojó), já criada e produzida durante a quarentena utilizando, inclusive e oportunamente, a temática do isolamento de forma consciente e ao mesmo tempo divertida. Agora, chegou a vez da Braba Rauli, vir balançar os corpos dos ouvintes que se deixam levar pelo balanço do surfcumbia. A faixa é uma versão instrumental de Distante Desejo, mas as duas versões tem diferenças próprias e ritmos variados, contandi com elementos sonoros envolventes ao misturar os beats graves com a malemolência da música latina, impressa na guitarra e nos timbres dos sintetizadores. The Raulis está na estrada há 08 anos e ao longo desse tempo vem desenvolvendo uma estética sonora própria, através das múltiplas experiências e influências de todos os integrantes. Inclusive, esse é o conceito do Surfcumbia, somado a uma fusão de gêneros que flertam com a diversidade cultural latina, passando pelo brega, brega funk, chicha, reggaeton e muitos outros, com o surfmusic sempre emprestando elementos do seu acervo. Braba Rauli vem como a mais nova versão desse conceito, que tem na essência estimular o movimento livre dos corpos. A dança é responsável pelo desenvolvimento da saúde tanto física como mental, através dos hormônios que proporcionam o prazer e o bom humor. Pensando nisso, a dupla de dançarinos da banda, Camila Fernanda e Ale Mesquita, criaram uma espécie de coreografia freestyle para essa faixa. A ideia é se mover e ser feliz. A música salva. É hora de bailar! Os Raulis são Arthur Dossa na guitarra, Gabriel Izidoro comandando os synths e samples e Rafael Carneiro nos synths e bateria eletrônica. O trio é responsável pela produção musical e finalização da faixa. Ficha Técnica: Produzido e Gravado por The Raulis Vozes de Apoio por Felipe S, Masterização e Finalização por Arthur Dossa Coreografia por Camila Fernandes e Ale Mesquita Assessoria de Comunicação por Rebeca Gouveia Produção Executiva por Amplifica Music Fotografia por Luan Santana

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FestCurtas anuncia os vencedores

Os filmes concorreram aos prêmios de Melhor Ficção, Documentário e Animação, além do Prêmio Cinemateca Pernambucana e Prêmio do Público. Pela qualidade dos curtas, o júri concedeu ainda cinco menções honrosas. Os curtas premiados são dos estado de Minas Gerais, Sergipe Alagoas, Pernambuco e Rio de Janeiro. As menções foram para São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro. “A produção cinematográfica brasileira é um forte indicador da expressão cultural, social e antropológica do País. O FestCurtas selecionou e exibiu filmes de diversos estados do Brasil, facilitando a difusão de obras nacionais por meio de importantes plataformas pernambucanas de valorização do cinema local, que são o Cinema da Fundação e a Cinemateca Pernambucana. Traçando um paralelo entre cinema e Educação, o FestCurtas é um importante aliado na difusão de uma didática para além do ensino formal que dialoga com as mais diversas questões nacionais. É com orgulho que divulgamos os números do primeiro festival online de curta-metragens da Fundação Joaquim Nabuco,” afirma o presidente da Fundaj, Antônio Campos. “O sucesso e envolvimento do público foram além das nossas melhores expectativas. Conseguimos realizar um festival totalmente online, sem registros de falhas técnicas e com alta performance na exibição dos filmes, apesar de tráfego intenso de mais de 105 mil acessos, numa média de 17 mil visualizações diárias”, comemora a diretora do FestCurtas, Ana Farache, Coordenadora do Cinema e da Cinemateca da Fundação Joaquim Nabuco. O júri de premiação foi composto pelo diretor Camilo Cavalcante, o distribuidor Bernardo Lessa e a pesquisadora Amanda Mansur. Todos foram unânimes em ressaltar a importância da criação do FestCurtas Fundaj e a qualidade dos curtas exibidos. “A escolha foi uma tarefa difícil porque os curtas apresentam muita qualidade e pluralidade, tanto na abordagem temática quanto estética. Essa excelente qualidade reflete o nível dos realizadoras e realizadores brasileiros”. Para a pesquisadora e professora da UFPE, Amanda Mansur, a criação do FestCurtas Fundaj foi uma iniciativa bastante oportuna. "E importante que o Cinema da Fundação, fundamental para o audiovisual pernambucano, tanto na formação de novos cineastas como pelos seus projetos recentes como o Alumiar de Acessibilidade, e a Cinemateca Pernambucana, tenha agora, finalmente, seu próprio festival de curtas-metragens”. O programador e distribuidor Bernardo Lessa, complementa falando da importância do segmento do curta no audiovisual brasileiro. “Não só pela sua própria expressão artística mas também por ser a base de formação dos futuros profissionais que irão realizar, longas, distribuídos em salas de cinema e que fazem girar a roda do cinema nacional”, finaliza Lessa. Filmes premiados Melhor Ficção - A Barca (AL), de Nilton Resende, foi o grande vencedor do prêmio de Melhor Ficção. No filme, duas mulheres dialogam dentro de uma barca, até que um acontecimento impactará a travessia e a vida de ambas. O curta é baseado no conto de Lygia Fagundes Telles. Melhor Animação Já para Melhor Animação, o troféu vai para Mãtãnãg, A Encantada (MG), de Shawara Maxakali e Charles Bicalho. Por meio de belíssimas imagens, a animação acompanha a jornada da índia Mãtãnãg junto ao espírito do seu marido, morto picado por uma cobra. Juntos, eles desafiam as barreiras entre o mundo terreno e o espiritual. Melhor Documentário - Nadir (SE), de Fábio Rogério, levou o prêmio de Melhor Documentário. O curta retrata de forma sensível o cotidiano de Nadir, mestra de cultura popular de uma comunidade quilombola no interior de Sergipe. Prêmio Cinemateca Pernambucana - Destinado para a melhor produção local, o Prêmio Cinemateca Pernambucana foi para Marie, de Leo Tabosa. A trama gira em torno da personagem-título, que revisita seu passado de tensões e preconceitos para enterrar o pai na cidade do Crato, sertão do Ceará. Prêmio do Público - Com mais de 700 votos, Joãosinho da Goméa – O Rei do Candomblé (RJ), de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra, foi escolhido pelos internautas como o vencedor do Prêmio do Público. filme apresenta Joãosinho da Goméa como narrador principal de sua história. Com músicas cantadas por ele, performances provocadoras e arquivos diversos que ressaltam o quanto ele é importante para as religiões de matriz africana. No total, o FestCurtas registrou 4.600 votos durante seus seis dias de realização. Premiação - Os diretores premiados de outros estados receberão passagens áreas e diárias para participarem da Mostra presencial do FestCurtas Fundaj, no Cinema da Fundação, no Recife. Os filmes serão exibidos na programação do cinema, durante uma semana cada, assim que o equipamento for reaberto. Os diretores premiados do Estado e o diretor do FestCurtas Prêmio Cinemateca Pernambucana da Fundação Joaquim Nabuco, além de participarem da Mostra FestCurtas Fundaj 2020 presencial, receberão passe livre para frequentarem as salas do Cinema da Fundação (com um acompanhante), durante dois meses, tão logo o cinema volte a funcionar normalmente. Menções honrosas Direção de Arte: Parabéns a Você (PR), de Andréia, com direção de arte assinada por Isabelle Bittencourt. Direção: A Era de Lareokotô (SP), de Rita Carelli Roteiro: Num Piscar de Olhos (RJ), de Elder Gomes Barbosa Montagem: Ser Feliz no Vão (RJ), de Lucas H. Rossi dos Santos Pesquisa: A Morte Branca do Feiticeiro Negro (SC), de Rodrigo Ribeiro. Todos os cinco vencedores irão receber o Troféu FestCurtas Fundaj, em madeira, assinado pelo mestre J. Borges (Bezerros,PE), Selos de Premiação e Certificados, além de terem seus filmes exibidos dentro da programação semanal do Cinema da Fundação (salas no Derby e no Museu), durante uma semana, cada. Os selecionados irão receber Certificados de participação no FestCurtas Fundaj 2020. Já nesta sua primeira edição, o FestCurtas Fundaj 2020 teve 520 inscrições de filmes de 21 estados, além de oito inscrições de brasileiros que moram no exterior. Foram recebidos trabalhos em diversos gêneros, técnicas e abordagens sociais e culturais. São Paulo e Pernambuco foram os estados que mais fizeram inscrições, com o envio de 145 e 135 curtas, respectivamente.

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Cepe Editora celebra Dia Mundial do Rock em live com Cannibal e Wilfred Gadelha

O programa Conexões Literárias da Cepe Editora celebra o Dia Mundial do Rock, na próxima segunda-feira (13) , com um bate-papo informal sobre o tema transmitido pelo canal da empresa no Youtube (https://bit.ly/LiveCepeRock). Marcada para começar às 17h30, a live terá participação do vocalista e baixista da banda Devotos, Cannibal, e do jornalista e músico Wilfred Gadelha. A mediação é da jornalista, fotógrafa e editora da revista alagoana Rock Meeting, Pei Fon. E neste sábado (11), a revista Continente estará presente no festival de música alternativa No Ar Coquetel Molotov com ação surpresa, pela plataforma Sympla, a partir das 18h. No tempo de duração da live do Dia Mundial do Rock, o trio vai conversar sobre a data comemorativa, a produção local e os trabalhos que cada um deles desenvolvem. Cannibal e Wilfred lançaram livros pela Cepe Editora em 2018 e deverão falar sobre as publicações. O vocalista da Devotos é autor de Música para o povo que não ouve, que reúne as composições da banda desde a fundação em 1988, no Alto José do Pinho, bairro da Zona Norte do Recife, até 2018. PEsado - Origem e consolidação do metal em Pernambuco, de Wilfred Gadelha, ganhou segunda edição pela Cepe e traça um panorama do rock e do heavy metal no Estado, a partir dos anos 1970. “A situação está muito difícil para a cena musical, essa foi uma das primeiras atividades suspensas por causa da pandemia do novo coronavírus, show de música é sinônimo de aglomeração de pessoas”, comenta Wilfred Gadelha. As lives, caseiras ou produzidas, diz ele, têm ajudado músicos a sobreviverem à crise. Sem banda no momento (a Will2Kill deixou de atuar em 2019), o jornalista resolveu reativar o projeto Pesado: Lapada para todos os gostos com programas transmitidos pelo Facebook, todas as quartas-feiras, às 20h, para divulgar o metal pesado. ”Na situação atual, é preciso buscar novas maneiras de se relacionar com o público, aproveitando as tecnologias disponíveis”, declara Wilfred Gadelha. “Precisamos ser cada vez mais criativos para atrair o interesse do público e ter visibilidade”, reforça a jornalista alagoana Pei Fon, mediadora da live da Cepe. O Dia Mundial do Rock, segundo ela, é mais simbólico para o Brasil do que para o restante do mundo, que não cultua a data. “A Live Aid, realizada em 13 de julho de 1985, inspirou a criação do Dia Mundial do Rock no País, é uma data usada para se lançar eventos relacionados ao tema. Este ano, por causa da pandemia, as comemorações serão on-line”, acrescenta. Live Aid foi um festival beneficente realizado ao mesmo tempo em Londres e na Filadélfia para arrecadar fundos e ajudar os refugiados que passavam fome na Etiópia. A revista mensal Rock Meeting, criada por Pei Fon para divulgar o rock e o metal, completou 10 anos no mercado em 2019, sempre no formato eletrônico. “É uma das primeiras revistas digitais do gênero”, informa. Até então com foco nos shows, desde o início da pandemia, com a interrupção dos espetáculos, a publicação abriu espaço para entrevistas com bandas famosas e pouco conhecidas. O primeiro show de trash metal com distanciamento social nesses tempos de pandemia, realizado pela banda alemã Destruction em 4 de julho, na cidade de Pratteln (Suíça), também será debatido na live, diz Pei Fon. Molotov Com formato digital, o Festival No Ar Coquetel Molotov será realizado das 17h do sábado (11) às 05h do domingo (12) em plataformas de streaming. A Cepe colabora como parceira de mídia do evento e por meio da revista Continente convidou o músico Otto, o escritor Fred Caju e a poeta, bailarina, performer e palhaça Sílvia Góes para participarem com intervenções. Eles farão apresentações surpresas durante a programação, em horários variados entre as 18h e as 23h. Serviço: Live do Dia Mundial do Rock Data: 13/07/2020 Hora: 17h30 Link: https://bit.ly/LiveCepeRock

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Massangana sedia celebração virtual do aniversário do Cabo de Santo Agostinho

Município do Estado de Pernambuco, o Cabo de Santo Agostinho completa 143 anos de história nesta quinta-feira, 9 de julho de 2020. Para celebrar a data da cidade localizada na Região Metropolitana do Recife, a prefeitura local fez uma parceria com a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), que cedeu o Engenho Massangana à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo para a comemoração virtual, de 9 até o próximo domingo (12), a partir das 19h nas redes sociais da prefeitura (Facebook, Instagram e YouTube). Entre as atividades estão apresentações musicais, entrevistas e divulgação do turismo do Cabo. "O Engenho Massangana tem uma representação histórica e cultural de grande relevância para a cidade do Cabo de Santo Agostinho. Esse foi o principal motivo para buscarmos a parceria com a Fundação Joaquim Nabuco na comemoração dos 143 anos de aniversário da cidade", declarou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Moshe Caminha. Equipamento cultural vinculado à Fundaj, o Engenho Massangana foi o lugar onde Joaquim Nabuco viveu parte da sua infância. No local, ele construiu a base de seus ideais abolicionistas. O conjunto arquitetônico rural do século XIX é tombado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) como Parque Nacional da Abolição Engenho Massangana desde a década de 1990. "O engenho foi escolhido pela Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho justamente por ser um dos lugares mais lindos e representativos da região. O lugar tem história, importância cultural e está aberto para ações que fortalecem as relações com a comunidade cabense", ressaltou a coordenadora de Ações Educativas do Museu do Homem do Nordeste, Edna Silva, acrescentando que os idealizadores do evento se comprometeram com os cuidados em relação à pandemia. Não haverá público e as lives terão o mínimo de pessoas envolvidas, além dos cuidados de higienização e uso de máscaras. Serviço Lives do aniversário de 143 anos do Cabo de Santo Agostinho/PE Data: de 9 a 12 de julho Horário: a partir das 19h Transmissão: Facebook (https://bit.ly/31YPFMq), Instagram (https://bit.ly/3ea9tip) e YouTube (https://bit.ly/3fn7SXG)

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9 fotos de Olinda há quase 100 anos

A cidade de Olinda é o destaque de hoje da coluna Pernambuco Antigamente. As fotos tem quase 100 anos e foram publicadas na Revista da Cidade, nas edições que circularam no Estado entre 1926 e 1929. As imagens das praias são o principal destaque dos cliques da revista, que era bastante focada na vida social dos pernambucanos. . . . . . . . . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Crítica literária: Escrituras V (por Paulo Caldas)

* Paulo Caldas Com afagos e dengos, estes amantes da literatura reúnem mimos de letras polidas em Escrituras V - Velas a Barlavento, produção editorial da Oficina de Criação Literária Clarice Lispector, organizada pela escritora Lourdes Rodrigues (Editora Nova Presença, 2019). Os textos, ninados por acalantos, embalam contos, cordéis, poemas, artigos e crônicas nutridos pelo talento de 18 escritores (com dois artistas visuais, entre eles), celebrados em temas livres. A coletânea exibe na mesma tela gente com expertise na lida do escrever (já a partir das orelhas) e nomes premiados de mãos dadas com autores com menos passos andados nas veredas literárias. Visto pelo todo, quem lê por certo vai creditar surpresa à “Violação”, novela coletiva, tecida por meia dúzia de mãos, com tema intimista, compartilhado num drama pungente, chocante, esculpido na primeira pessoa com requintes técnicos elogiáveis (passagens de tempo e vozes entrecruzadas) que tornam a presença do leitor testemunha de cada cena. Outro momento marcante está contido em “Encontro de Rios’, que se traduz num beijo de história em forma poética, acarinha os rios enlaçados sob as vistas gentis de um Recife adolescente em uma Olinda airosa. Seria pecado não citar o projeto visual: concepção de capa de Paulo Gusmão, cortinas aquareladas, tecidas de fino trato de Adíla Morais, com mensagens expressivas de ícones literatos e a diagramação de Nélson Reis. Outras tantas referências elogiosas caberiam neste comentário, a exemplo dos encontros com Fernando Pessoa, Calvino, Clarice, contudo, ficam preteridas pela obediência aos espaços recomendados pelo editor. *Paulo Caldas é Escritor Os exemplares pode ser adquiridos pelo e-mail marilurde@gmail.com

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Fundaj recebe doação de livros do acervo de Maximiano Campos

“Tive o privilégio de figurar entre as pessoas mais próximas de Maximiano no dia a dia profissional”, destacou o historiador Frederico Pernambucano de Mello, que participará da entrega do acervo do falecido escritor recifense Maximiano Campos (1941-1998) à Biblioteca Blanche Knopf, vinculada à Fundação Joaquim Nabuco. O encontro virtual no canal da Fundaj no YouTube, marcado para as 17h de hoje (8), contará com a presença do presidente da Fundaj, Antônio Campos, filho de Maximiano, além da coordenadora da biblioteca, Nadja Tenório Pernambucano. Bacharel em direito, Maximiano foi um dos intelectuais que ajudaram a fundar a Fundaj. Publicou 17 livros e trabalhou como cronista no jornal Diario de Pernambuco. “Neste ano, no Dia do Leitor (7 de janeiro), dei a biblioteca do meu pai Maximiano (Campos) ao acervo da Fundaj. A coleção é extensa, com mais de 5 mil livros catalogados, além de objetos, antigas comendas e outros arquivos. A Fundaj ganhou um grande patrimônio”, declarou Antônio Campos. Ex-superintendente do Instituto de Documentação da Fundação Joaquim Nabuco, o escritor recifense Frederico Pernambucano de Mello, 72 anos, conviveu com Maximiano Campos na própria Fundaj. Uma amizade iniciada na década de 70. “Max - como os amigos o chamavam nesta Casa - era homem das chamadas letras artísticas. Para ele, literatura não era apenas a arte da palavra. Era também cultura”, ressaltou Frederico Pernambucano de Mello. “Cada um fala de seu tempo. No de Max, que foi também o meu, iniciado em 1972, quando éramos 80 servidores e passávamos de autarquia a fundação, o privilégio ia além do norte intelectual dado pessoalmente por Gilberto Freyre, gabinete aberto a cada fim de tarde para troca de ideias e sugestão de linhas de estudo, com aquele domínio de bruxo que Gilberto possuía sobre o tempo”, completou. Com uma formidável bagagem de atividades significativas na vida cultural do Estado de Pernambuco, Maximiano visitava raízes, projeções, grandezas e misérias. Ele deixou um legado em romances, novelas, contos, poesias e até um frevo. “A sua saliência não despontou no deserto, coisa fácil de acontecer em razão do contraste fácil, deu-se em meio a uma constelação de talentos, o que é façanha. Que a biblioteca, ora apropriada, chame ao presente novos exames do que foi sua contribuição a esta Casa e à inteligência da região”, pontuou Frederico. De acordo com Nadja Tenório, nesse primeiro momento serão doados livros. Ela, inclusive, fez uma visita técnica à casa de Maximiano, no mês de janeiro deste ano. Em agosto de 2018, a Fundaj homenageou Maximiano Campos. Na ocasião, o evento simbolizou os 20 anos do falecimento do escritor, sendo colocada uma placa no Edifício Paulo Guerra, no campus Casa Forte. Serviço Tema: doação de livros do acervo de Maximiano Campos Data: 8 de julho Horário: 17h Transmissão: canal da Fundaj no YouTube

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Nova banda no Recife lança o seu primeiro single

Apesar do momento difícil que atravessamos, a música pernambucana não para de produzir novidades e nos surpreender com lançamentos incríveis de novos artistas e bandas da cena local. Em meio a uma das maiores crises sanitárias do século XXI, a música serve como um oásis, um bálsamo de calmaria e aconchego ou simplesmente como um desafogo pra tanta notícia pesada que estamos recebendo diariamente. A pandemia vem servindo, inclusive, como inspiração para as bandas locais, como é o caso d’O Quartinho, que lançou o seu primeiro single nas plataformas digitais recentemente. Intitulada Sem Pressa, a canção fala de um tempo e de uma cidade que não existem mais. Baseada na nova rotina pandêmica que nos rodeia, a música exala a saudade de momentos juntos daqueles que amamos, e de explorar os lugares e as sensações fora de casa. Mas também nos ensina a perceber os detalhes e o lado fantástico de vivenciar nosso lar por tanto tempo. A faixa resgata na memória os momentos ensolarados de outrora, por meio de uma combinação de gêneros característicos da cidade, como o swingado do bailinho e o rock alternativo, com uma aura indie-rock misturado com elementos característicos daqui de Pernambuco. O Quartinho inicia sua trajetória na cena musical alternativa bebendo da fonte dos ritmos mais populares da cidade do Recife. A banda procura não taxar um único gênero para definir  seu estilo, mas é notório que tem como destaque forte influência da sua identidade sonora a base rítmica do Brega recifense. O conjunto evidencia nas suas canções tudo o que eles respiram dentro da capital pernambucana. Com o típico gingado do recifense, e um toque romântico e nostálgico, eles contam histórias individuais, compostas a partir da observação dos acontecimentos e como dialogam sobre eles. Um grande diferencial do conjunto está no fato dos integrantes se apropriarem cada vez mais das tecnicidades da produção musical, sendo eles próprios os produtores da faixa, feita em casa mesmo. Eles entregam um material repleto de identidade, criatividade e planejamento aos ouvintes. Um nome pra ficar de olho. Evoé!   O Quartinho é: Carlos Eduardo (Cadu) - Voz, guitarra e teclado Pedro Vilela - Voz, guitarra e teclado Lucas Bezerra - Voz e baixo Manoel Malaquias - Voz e bateria   Siga a banda nas redes sociais: Instagram: @oqu4rtinho Twitter: @oqu4rtinho

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