Arquivos Cultura E História - Página 185 De 389 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Espetáculo "Voar e o que me põe em pé" é atração no Teatro Vivo em Casa

O Teatro Vivo em Casa, iniciativa da Vivo para apoiar artistas e incentivar a cultura, ampliando o acesso a arte durante esta pandemia, apresenta neste sábado (07) às 20h, o espetáculo " Voar é o que me põe em pé", com interpretação de OIivia Araujo e direção de Renato Farias. O texto e poemas são de Marcelino Freire e Geni Guimarães. O monólogo apresenta Zefa, uma mulher de muitos anos, que faz poesia com o vento, o tempo, os sons, os cheiros. E quem vai dizer que não há arte na simplicidade de quem lê a vida na fumaça do café. Fala sem medos, com o conhecimento de quem já viveu o suficiente para saber falar de amor e desamor. Sem medo de afirmar o seu ser mulher, sem medo de rir da ignorância dos "letrados". Pelos seus olhos passeiam as lembranças da música da irmã, a beleza da mãe, a aflição do pai, o senhor garboso, a avó trançadeira de algodão. O espetáculo será encenado diretamente do palco do Teatro Vivo, com transmissão ao público via streaming. Os ingressos são gratuitos e limitados, disponíveis a partir de inscrição via plataforma @vivo.cultura, no Instagram. Clientes do programa Vivo Valoriza contam com cota especial de convites. Classificação: livre.

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Fechado há 40 anos, Cine Olinda pode ser gerido pela Fundaj

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) deu o primeiro passo para devolver um cinema de rua a Olinda. Em ofício enviado nesta quinta-feira (05) à prefeitura da cidade, o presidente da Fundaj, Antônio Campos, colocou à instituição à disposição para gerir o equipamento cultural que encontra-se fechado há mais de 40 anos. “A Fundaj tem tradição de 20 anos de gestão de cinema, com dois em funcionamento e tendo assumido, recentemente, o Cinema do Porto Digital, que abrirá ao público em dezembro. Temos equipe especializada para assumir esse desafio”, afirma Antônio Campos. Endereçado ao prefeito Lupércio e ao secretário de Patrimônio e Cultura, João Luis da Silva Júnior, o ofício esclarece que havendo interesse da gestão municipal olindense, a Fundaj iniciará de imediato os estudos técnicos e financeiros para viabilizar um projeto, mediante a assinatura de protocolo de cessão para a gestão do espaço. A história Inaugurado em 1911, com o equipamento cultural recebeu o nome de Cine Theatro de Variedades. Na década seguinte, passou a se chamar Cine Olinda, sendo administrado pelo Coronel Victor José Fernandes. Em 1932 o artista plástico olindense Bajado foi contratado para pintar cartazes do cinema, sendo logo promovido a gerente. A relação de bajado com o espaço durou até 1965. Após esse período, o equipamento cultural foi um pouco de tudo, menos um cinema. ERa usado como depósito de açúcar, boliche e alojamento para desabrigados. Cinco décadas depois, já nos anos 70, o cinema parou de funcionar. Em 1979, a área foi desapropriada pelo então prefeito Germano Coelho. 1979. Nos anos 80, chegou a “ensaiar” uma retomada, com o nome de Cine Bajado, uma homenagem ao artista. O movimento não andou e o espaço segue sem atividade.

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Ágora Sonora se consolida como plataforma permanente de lives

Abril de 2020. No auge do isolamento social no Brasil devido à Covid-19, as pernambucanas Twilla Barbosa e Cristiana Ferreira criaram uma solução inovadora para ajudar cantores, músicos e compositores impossibilitados de trabalhar durante a quarentena – nascia a Ágora Sonora. A partir de hoje (06/11), o projeto cresce e se consolida como plataforma de lives monetizadas, transformando-se em um sistema permanente que visa levar shows autorais a residências de todo o Brasil. O projeto começou despretensioso, com a ocasião do aniversário de Cristiana e o desejo das sócias em angariar fundos para ajudar artistas pernambucanos. Sete meses depois, a Ágora já havia apresentado mais de 100 shows incluindo artistas da Paraíba, de Minas Gerais e São Paulo, movimentando um montante de R$ 115 mil reais e um público de cerca de 5 mil espectadores. A renda média destinada a cada artista foi de R$ 1.150, quase o dobro do valor do Auxílio Emergencial concedido pelo Governo Federal. A partir desta sexta (06), a Ágora ganha endereço fixo na Internet, um portal online no qual o público pode comprar acesso a shows virtuais ao vivo por contribuições espontâneas a partir de R$ 20. O sistema oferece compra rápida e intuitiva, diferentes opções de acesso e suporte ao cliente via redes sociais e e-mail. Os shows ocorrem via aplicativo Zoom, onde um público de até 100 pessoas experiencia interação única com o artista, encurtando distâncias e rompendo as barreiras do mundo digital. O “Especial Ágora Sonora”, evento gratuito de lançamento da plataforma, ocorre às 21h desta sexta com um pocket show para convidados, reunindo 10 artistas que marcaram a trajetória de sete meses do projeto – Bruna Caram (SP), Chico Limeira (PB), Cliver Honorato (MG), Flaira Ferro (PE), Joana Terra (BA), Titá Moura (PB), Juliano Holanda (PE), Lucas Torres (PE), Nathália Bellar (PB) e Rhaissa Bittar (SP). Na sequência, também há agenda aberta ao público – dia 07/11 tem show do projeto Cantoria Crua, com os pernambucanos João Euzé, Neto Sales e Adalberto; e dia 28/11 tem apresentação de Alessandra Leão. De acordo com Twilla Barbosa, idealizadora e gestora da Ágora Sonora, diante das incertezas de cura para a Covid-19 e normalização dos eventos culturais, a proposta é que a plataforma venha para ficar. A empresária aposta nos shows on-line como experiência cultural dos novos tempos e uma opção para públicos com restrições de deslocamento. Para 2021, ela imagina ampliar a plataforma com loja virtual, novos serviços, adesão de artistas internacionais e até a transmissão ao vivo de shows presenciais para públicos de outras localidades. “Nesse período, muitas histórias se cruzaram nas Ágoras: idosos que fazem desse espaço um refúgio da solidão e do medo; amigos que compartilham o tempo com descontração; amantes da música que se aventuram em novos repertórios; o nascimento de novas amizades; o fortalecimento de vínculos afetivos para além dos territórios... São vivências intensas e concretas na descoberta do mundo virtual como parte do mundo real”, afirma Twilla. Confira aqui o site: http://agorasonora.com.br/. REVOLUÇÃO FEMININA E ATRAVÉS DO AFETO – A Ágora Sonora é uma das iniciativas culturais realizadas por mulheres que mais resplandeceram no ano de 2020. O projeto foi criado pela recifense Twilla Barbosa, produtora cultura e gastrônoma com ampla expertise nessas áreas. Nos últimos anos, ela integrou projetos como o desenvolvimento da Casa Belch, ponto multicultural durante o Festival de Inverno em Garanhuns (FIG) 2017; e idealizou ainda o projeto Quinta da Música Popular Pernambucana, no Café Liberal 1817, em 2018. Durante a pandemia, Twilla viu na Ágora uma forma de fazer a cadeia criativa continuar girando. Em seguida vieram as parcerias, que ajudaram as ideias a saírem do papel – colaboram com a Ágora a empresária e amante das artes Cristiana Ferreira, RP especialista em Marketing e sócia investidora da plataforma; a produtora Dione Lima, da Faniquito Produções, auxiliando na curadoria de artistas; Laís Moutinho, que assina a parte de Design e Desenvolvimento Web; e Thays Melo na assistência de produção. Além de fortalecer a cultura em tempos de pandemia, o projeto traz o protagonismo feminino na inovação e na difusão cultural pautada no afeto. “As lives gratuitas tiveram um momento importante e continuam tendo, mas fazia a gente sentir falta do elemento do encontro: a interação, os aplausos... Com a Ágora descobrimos que o palco virtual também é potente e que existe um público que é tocado por esse formato. As pessoas entram achando que assistirão uma live normal e saem encantadas com as possibilidades de interação e troca. De repente, estamos na sala da casa uns dos outros”, comenta Dione Lima. SERVIÇO: Especial Ágora Sonora Quando: sexta, 6 de novembro de 2020 Horário: 21h Onde: Conferência virtual via plataforma Ágora Sonora Gratuito, apenas para convidados. Mais informações: Instagram @agorasonora e @twillab Realização: Twi Lab Cultural. Apoio: Faniquito Produções AGENDA ABERTA AO PÚBLICO: 07/11 – projeto Cantoria Crua, com João Euzé, Neto Sales e Adalberto 28/11 – Alessandra Leão Ingressos disponíveis em: http://agorasonora.com.br/

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Os recados e versos de Zeca Lemos

*Paulo Caldas Neste "Singularidades" são plurais os recados e versos de Zeca Lemos. Os escritos intercalam textos vestidos de reflexões, algumas vezes com enigmática elegância, quando nascidos do ofício do psicoterapeuta, mas que noutros momentos obedecem à voz do poeta: "mãe ímpar, ursa maior, lençol acolhedor, heroína prima... Epicentro da ternura... Rainha de encanto... Latinas morenas, arrosetadas encarnadas...” As virtudes conteudísticas do livro, observadas pelas lentes inspiradas de Flávia Suassuna, seguem o mestre Drummond quando nos aconselha a procurar a poesia no reino das palavras e assim, na trilha de Itabira, Zeca Lemos ergue o seu castelo. Num jogo lúdico, ele trabalha, relaciona, mistura, experimenta, pesquisa, libera palavras que indicam um sentido, uma saída, se houver coragem para enfrentar a sua decifração. Conforme opina Amílcar Figueiredo, no texto de contracapa, Zeca Lemos se dedica a visitar seu universo próprio de sensações, reflexões, sentimentos, trazendo-os à luz e os ressignificando, em um processo de transformação e evolução individual e social. Acrescenta que o autor expressa palavras carinhosas, poéticas, sugestivas, que brincam entre si e entram em nossa mente nos convidando para fazer o mesmo resgate interior, facilitando nosso crescimento emocional, mental e espiritual. O livro tem o projeto visual de Eliseu Saraiva, revisão de Flávia Suassuna e impressão da Livro Rápido Editora Gráfica. Os exemplares podem ser adquiridos pelo fone-watts app 9978-4237 *Paulo Caldas é Escritor

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Visitas gratuitas às instalações e histórias do Teatro de Santa Isabel são retomadas

Depois de tantos meses de silêncio e cortinas fechadas pela pandemia, o Teatro Santa Isabel reabre as portas, convidando os recifenses para uma visita. Nos próximos domingos 8 e 22 de novembro, será retomada a programação de visitas gratuitas às instalações e histórias de um dos mais antigos e importantes equipamentos culturais do país. Também serão realizadas visitas nos dois primeiros domingos de dezembro. A cada dia, serão disponibilizados três horários de visitação, às 14h, 15h e 16h, para grupos de, no máximo, 10 pessoas. Os grupos serão formados no dia da visita, por ordem de chegada dos visitantes. O uso de máscara será obrigatório para acesso ao teatro, gerido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Na visita, o público será apresentado às curiosidades, dificuldades, glórias e lutas que testemunhadas e protagonizadas pelo teatro centenário, inaugurado em 18 de maio de 1850, e batizado em homenagem à Princesa Isabel, inserindo a então província de Pernambuco numa nova fase cultural. Idealizado pelo Barão da Boa Vista, teve o projeto dirigido pelo engenheiro francês Louis Léger Vauthier, que inovou na época, optando por não utilizar trabalho escravo na construção de arquitetura neoclássica. Tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 31 de outubro de 1949, o equipamento foi mais tarde eleito um dos 14 teatros-monumentos do país. Durante toda a sua história, a casa sempre esteve no centro da vida política da cidade, tendo assistido à Revolução Praieira e abrigado a campanha abolicionista e pelo advento da República. Frequentado, desde sempre, por notórias personalidades da cultura nacional, o Teatro de Santa Isabel foi cenário dos debates literários de Tobias Barreto e Castro Alves. Foi de lá que ecoou para todo o Brasil a histórica frase do abolicionista Joaquim Nabuco: “Aqui vencemos a causa da abolição”, imortalizada numa placa exibida numa das paredes do teatro até hoje. Uma curiosidade sobre o teatro é que ele chegou a ser destruído por um incêndio ocorrido em 19 de setembro de 1869, tendo sido totalmente recuperado, redimensionado e entregue outra vez ao povo pernambucano em 16 de dezembro de 1876. Nos próximos domingos, toda essa história espera o público recifense para uma visita. E o Santa Isabel aguarda ansioso para matar a saudade e recomeçar a escrever os próximos capítulos.

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Pernambuco bem representado na Feira da Música

A Feira da Música chega na sua 18a edição em formato inédito, virtual e gamificado. De 5 e 8 de novembro, a Feira conecta negócios, difusão e conhecimento pensando acessibilidade e multiculturalidade com convidados locais, nacionais e internacionais em uma plataforma pioneira e colaborativa. Com ingresso gratuito, as Transmissões de Shows Ao Vivo, Mostra de Videoclipes, Zona de Propulsão, Rodas de Negócios, Oficinas, Painéis e Feira de Expositores, acontecerão na plataforma inédita, OASI, uma ambiente digital customizável, onde o público escolhe seu avatar e passeia pelos cenários do evento que reúne mais de 190 videoclipes, mais 30 shows, 60 horas de conteúdo formativo e 70 convidados locais, nacionais e internacionais. Para os shows, selecionaram 34 apresentações de músicos, bandas e DJs de 11 estados brasileiros, além dos 5 shows internacionais. Dentre eles, o duo pernambucano Babi Jaques e Lasserre divide a programação com outros nomes como Luê (PA), Felipe Cordeiro (PA), Selvagens a Procura de Lei (CE), Giovani Cidreira (BA), Nazirê (CE) e outros. O duo estreou nas plataformas de música ano passado, participando da coletânea “Natureza Sonhadora”, Tributo a Accioly Neto, ao lado de nomes como Zeca Baleiro, Chico César, Zélia Duncan, Mariana Aydar, Flaira Ferro e Spok. Esse ano lançaram os singles e clipes das músicas “Seguir a vida” e “Cão Guia", que antecedem o primeiro álbum da dupla. O último clipe, concorre na Mostra de Videoclipes da Feira e trás outros representantes de pernambuco: Luna Vitrolira, Aishá Lourenço, Bruna Monteiro, Sofia Freire, Wilson Freire, Samico, Baros e Zildemar. Artista da música, imagem e tecnologia, Babi e Lasserre se definem Músicos, iluminadores, fotógrafos e videomakers. Estão a frente da produtora Quânticos Atos Criativos e já participaram de diversas bandas da cena autoral pernambucana, com shows na Europa e América do Sul. Uma das atrações destaques da Feira, o duo vem chamando atenção desde 2019, quando passaram a viver em uma van e saíram em turnê por PE, BA, MG e SP. Também viajam com uma carretinha que vira um palco hacker, já com som e luz, e apresentam um show repleto de efeitos visuais, controlando a luz pelos instrumentos musicais e automações. Cheio de brasilidades, o som da dupla tem influência do tropicalismo, um forte sotaque pernambucano, percussões marcantes e Beats modernos. Durante a pandemia se apresentaram na primeira edição Festival Fico em Casa BR, arrancando elogios do VJ Luiz Thunderbid, que definiu a apresentação como psicodélica. Além de outros shows e oficinas pelo SESC, também se apresentaram no Festival do Conhecimento da UFRJ, dividindo a programação com Elza Soares, Chico César, Bnegão e Majur. Além de live shows e oficinas, durante a pandemia o duo realizou duas residências artísticas. A primeira de Janeiro a Abril na Nave Coletiva, sede da Mídia Ninja em São Paulo e a segunda com a banda paulista Mississippi Devils, em parceria com o hostel Casa das Janelas, em Delfinópolis (MG) e Serrana (SP). Babi Jaques e Lasserre se apresentam na Feira da Música no dia 6 de novembro as 23h. A mostra de videoclipes acontece de 5 a 8 de novembro e conta com 196 videoclipes organizados em 20 playlists para votação popular. Os 3 mais votados ganham premiação e 7 trabalhos de Pernambuco, representam a produção artística da região: Avoada (Com “Avoada"), Babi Jaques e Lasserre feat. Sofia Freire (Com “Cão Guia), Diablo Angel (Com “Texas”), DJ Dolores (Com "Exu Ciborgue”), Madimboo ("Os Últimos Dias de Pompéia”), Raphael Costa (com "Dia Desses”) e Sargaço Nightclub (Com "Antúrio Branco”). A almejada Roda de Negócios conta com 10 âncoras, especialistas no mercado da música, para ouvir os “pitchs" das bandas e ajudar a potencializá-los. Ana Garcia, do Festival Coquetel Molotov, é uma das âncoras. Além dessas ações, haverá uma Feira de Expositores, com 17 empreendedores divulgando seus produtos e serviço, como Showlivre e a escola IATEC. Na formação, serão mais de 40 encontros sobre o mundo da música através da acessibilidade, técnica e empreendedorismo. Algumas prévias já houveram e trouxe o DJ Patrick Tor4 (Frei Caneca FM) para facilitar o tema "Seleção musical”. Os ingressos são gratuitos, mas devem ser retirados pela Sympla, que redireciona para o ambiente virtual OASI. Lá o público cria seu Perfil, explora universos dos eventos, acesso à programação, com notificações das suas agendas favoritas, integração equickshare nas mídias sociais, chat com conversas privadas, grupos de amigos e geral, streaming de shows ao vivo e on demand, exposições em galerias de arte dentro do universo, salas para oficinas, painéis e rodadas de negócios, mostras de audiovisual com acompanhamento e uma proposta de acessibilidade para daltônicos e deficientes visuais, incentivando o usuário a viver experiências, se expressar e colaborar. SERVIÇO Feira da Música - 18a edição 05 a 08 de novembro Gratuita e online Ingressos gratuitos em https://www.sympla.com.br/18-feira-da-musica__1034066 Mais informações: www.feiradamusica.com.br

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Gabinete Português de Leitura de Pernambuco celebra 170 anos

A riqueza cultural de Portugal ganhou um espaço muito especial, no coração do Recife, em 1850. Naquele ano, os portugueses residentes no Estado passaram a contar com o Gabinete Português de Leitura de Pernambuco (GPL-PE), um local adequado onde pudessem se reunir para cultuar sua pátria e comemorar datas importantes para o seu país. Os 170 anos de fundação do Gabinete serão celebrados amanhã (03 de novembro), quando será realizada uma cerimônia comemorativa, a partir das 19h30. Devido ao momento de pandemia, o evento será restrito ao corpo diretivo do Gabinete, conselheiros e algumas autoridades, seguindo todos os protocolos de segurança. A solenidade acontece na sede da instituição, que está localizada na Rua do Imperador Dom Pedro II, no bairro de Santo Antônio e será também transmitida ao vivo para o grande público, através do canal da instituição no YouTube (Gabinete Português de Leitura PE). Para o presidente do GPL-PE, Celso Stamford Gaspar, a comemoração dos 170 anos da instituição celebra sobretudo as conquistas no desafio de tornar o Gabinete mais atrativo para os visitantes e associados, além de mais moderno. “Tudo isso se reflete também em nossos projetos editoriais, na preservação e nas inúmeras melhorias feitas em nossa sede e agora também em nossos prédios na Rua do Diário que em breve receberá 60 vagas de estacionamento e 10 salas corporativas. E por fim, mais uma iniciativa que tanto nos orgulha. Recentemente foi aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, o projeto “Conhecer é Preciso”, que compreende o tratamento do acervo bibliográfico e do patrimônio arquitetônico a serviço da história e da cultura das duas pátrias: Brasil e Portugal”, destaca. A solenidade terá um momento de louvor e agradecimento pelos 170 anos de história do GPL-PE, com as bençãos de um sacerdote. Em seguida, haverá a apresentação teatral do Grupo Literatrupe, seguido do número musical do maestro Lúcio Azevedo, acompanhado da cantora Kátia Guedes. O Gabinete - Em 1850, havia um grande número de portugueses residentes em Pernambuco. Estes, por sua vez, não possuíam um local adequado onde pudessem se reunir para cultuar sua pátria e comemorar datas importantes para o seu país. Procurando uma solução, o Comendador Miguel José Alves, na época, Chanceler do consulado de Portugal no estado, foi o primeiro a pensar na possibilidade de fundar o Gabinete Português de Leitura em Pernambuco. Porém, se ao Comendador cabe o mérito da elaboração da ideia, coube ao cirurgião e jornalista João Vicente Martins a honra de fundar, em 3 de novembro de 1850, constituir a primeira diretoria, reunir os primeiros associados e viabilizar a instalação, em 15 de agosto de 1851, do Gabinete Português de Leitura de Pernambuco, em seu primeiro endereço, na Rua da Cadeia Velha, atual Avenida Marquês de Olinda, no Bairro do Recife. Desde 1921, instalado em sede própria, no coração do Recife, o edifício de três andares, que começou a ser construído no início de 1909, oferece aos pernambucanos e à comunidade portuguesa intensas experiências de troca de conhecimento e de cultura, além de estreitar os laços de amizade entre Portugal e Brasil. O Gabinete Português de Leitura de Pernambuco promove a realização de solenidades, comemorações, seminários, conferências, exposição de livros, fotografias, pinturas, cursos e projeções cinematográficas portuguesas. Sua biblioteca possui um acervo superior a 50 mil volumes. Toda a bibliografia está permanentemente à disposição do público, em sua maioria estudantes brasileiros. Inúmeras pessoas frequentam o Gabinete diariamente para pesquisar e estudar todas as obras que desejam, sendo este serviço oferecido gratuitamente. O espaço dispõe, ainda, de uma sala de estudos aberta ao público com capacidade para cerca de 50 pessoas. Climatizada e com internet wifi liberada, a biblioteca conta ainda com as edições diárias de jornais de Pernambuco e Portugal.

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As várias faces de Djin Sganzerla em "Mulher oceano", sua estreia na direção

Por Houldine Nascimento Com estreia agendada para 26 de novembro no Brasil, "Mulher oceano" marca a primeira incursão de Djin Sganzerla como diretora de longas. Sua sensibilidade artística já estava exposta em peças teatrais e enquanto atriz no audiovisual. Neste projeto, desempenhou diversas funções: além de dirigir, escrever e atuar, ficou responsável pela produção no Japão, um dos ambientes em que a trama está situada. Djin constrói uma conexão Tóquio-Rio a partir de duas personagens: a escritora Hannah e a nadadora Ana, ambas interpretadas pela atriz. Um encontro casual é catalisador: Hannah sofre grande impacto ao ver seu duplo. Na mudança para o Japão, a escritora fica tomada pela imagem vista na praia carioca. Tudo isso passa a influenciar seu modo de agir e pensar e a construção do próximo livro. Diante do que nos é apresentado, há uma interessante mistura entre o que é narrado pela escritora e a sequência de vida da nadadora. Ao mesmo tempo, é um exercício de imaginação que causa fascínio. Afinal, quem é Hannah e quem é Ana? Palíndromos e duplos que se unem e se confundem. A imersão da escritora em uma nova cultura também tem um quê de documental, no contato com as Amas, veteranas mergulhadoras, e com a religiosidade presente no Japão. É uma jornada de autodescoberta, um mergulho dentro de si e fonte de inspiração para esta mulher, que passa por um bloqueio criativo. Não é só para a nadadora que o mar tem lugar central, mas em tudo que nos é apresentado em "Mulher oceano". No elenco, há algumas participações de luxo, como as de Lucélia Santos e Stênio Garcia, além de Gustavo Falcão, Rafael Zulu e Kentaro Suyama. Foi também um trabalho em família: André Guerreiro Lopes, marido de Djin Sganzerla e parceiro de criação há muitos anos, ficou responsável pela fotografia e pela operação da câmera. Filha do saudoso cineasta Rogério Sganzerla e da atriz e realizadora Helena Ignez – dupla com enorme importância para o cinema brasileiro –, Djin também revela aptidão como diretora. *Visto em 26/10/2020 a convite da Mercúrio Produções e Sinny Assessoria.

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9 fotos do Colégio Sagrada Família Antigamente

Na semana passada uma notícia triste para o setor de educação foi o anúncio do fechamento do Colégio Sagrada Família, um dos mais tradicionais do Recife que funcionava em Casa Forte. Fundado há 115 anos por Santa Emília de Rodat, a instituição encerra suas atividades no dia 31 de dezembro. Localizamos um série de 9 imagens do Colégio Sagrada Família dos últimos anos das primeiras décadas século passado nos Acervos Benício Dias e Josebias Bandeira, ambos da Fundaj. Confira abaixo. Clique nas imagens para ampliar. VEJA TAMBÉM: 20 imagens de Escolas de Pernambuco Antigamente 8 colégios do Recife antigamente . Prédio do Colégio Sagrada Família, em postal datado de 1914 . Colégio Sagrada Família, em 1938 . Colégio Sagrada Família, em 1939 . Fechada do Colégio  . Estudantes no pátio do Colégio Sagrada Família . Classe do Colégio Sagrado Família . Refeitório da instituição de ensino . Capela no interior do colégio . Sala de visitas . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.pe@gmail.com) . VEJA TAMBÉM: 20 imagens de Escolas de Pernambuco Antigamente 8 colégios do Recife antigamente  

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“De Repente”: novo single de Revoredo nas plataformas digitais

“De repente todo dia era domingo...” Aflições, dúvidas e incertezas que nasceram com a quarentena foram inspiração para o cantor e compositor Revoredo, natural de Garanhuns (PE), para um novo projeto musical, que estreou nesta sexta (30/10). O novo single do artista “De Repente” já se encontra nas plataformas digitais, inaugurando uma trilogia de canções que versam sobre sensações e impressões decorrentes do isolamento social. Ouça aqui. Suscitando reflexões através da arte e da poesia, o projeto de Revoredo surgiu espontaneamente em parceria com outros músicos pernambucanos, numa tentativa de escoar a criatividade em tempos de distanciamento por causa da Covid-19. A melancólica “De Repente”, parceria do músico com Sam Silva e Juliano Holanda, conta com lançamento oficial com show virtual de Revoredo neste sábado (31) às 21h, na plataforma Ágora Sonora. O novo single inaugura uma trilogia de três canções que chegam ao público até o final do ano, uma provocação sensível e tocante, que retrata o momento histórico atual por meio da música. Dando continuidade ao projeto, “Quase Tudo” (Revoredo/Juliano Holanda) será lançada no final de novembro e "Arrumação" (Revoredo/Brunno Lins) em dezembro, encerrando 2020 com um simbolismo de resiliência e reflexões filosóficas. Além de voz e violão, Revoredo também assina a produção das faixas, em processo totalmente remoto com os músicos colaboradores - “De Repente” tem piano por Júlio Portela e violino e viola por Kaw Lima. A finalização da faixa ficou a cargo do produtor baiano Bocha Caballero. A distribuição digital do projeto ocorre através da Tratore. "Três canções. Três poemas. Três parceiros. Três músicos em cada canção. Três histórias que, juntas, lançam no mundo uma narrativa sonora sobre os últimos dias que temos vivido. Nossos medos, anseios, dúvidas e esperanças... Uma mensagem do presente para o futuro", filosofa Revoredo, que, apesar da pandemia, teve um ano produtivo em 2020 - lançou seu primeiro disco autoral em março passado, com incentivo do Funcultura, celebrando 15 anos de carreira musical; e realizou dezenas de lives, entre elas no festival "Arte como Respiro" do Itaú Cultural, em setembro, e no edital "Cultura em Rede" do Sesc Pernambuco, em outubro. >> SERVIÇO: Show de Lançamento do single "De Repente", com Revoredo Quando: sábado, 31 de outubro de 2020 Horário: 21h Onde: Plataforma Ágora Sonora Ingressos: Contribuição espontânea a partir de R$ 20 À venda online no site https://agorasonora.com.br/ Mais informações: Instagram @agorasonora

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