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Câmara aprova PEC dos Precatórios em segundo turno

Da Agência Brasil A Câmara dos Deputados aprovou em segundo turno a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite o parcelamento de precatórios e altera o cálculo do teto de gastos, liberando R$ 91,5 bilhões para o Orçamento do próximo ano. O texto-base foi aprovado por 323 votos a favor, 172 votos contrários e uma abstenção. Os parlamentares votaram e rejeitaram quatro destaques. O texto segue para análise do Senado, onde precisa ser também precisa ser aprovado em dois turnos, com, pelo menos dois terços de votos favoráveis. No início da noite, o Plenário conclui a discussão dos destaques e aprovado a PEC em primeiro turno. Após um acordo que quebrou o insterstício (intervalo) de cinco sessões entre o primeiro e o segundo turno, os deputados discutiram o texto por pouco mais de uma hora e votaram o texto-base em apenas 18 minutos. O resultado da aprovação do segundo turno foi proclamado por volta das 23h45. O placar desta terça-feira demonstrou uma ampliação da vantagem dos votos favoráveis em relação ao primeiro turno. Na semana passada, o texto-base foi aprovado por 312 votos a favor e 144 contra, com apenas quatro votos além dos 308 necessários para aprovar mudanças na Constituição. A sessão estende-se por quase doze horas. Ao longo da tarde, os deputados votaram os destaques em primeiro turno. Apenas um destaque, de autoria do Partido Novo, foi rejeitado, retirando da PEC a possibilidade de que o governo encaminhe, junto com a proposta do Orçamento, uma autorização especial que autoriza o descumprimento da regra de ouro, espécie de limite para a dívida pública. Os demais destaques foram aprovados. Entenda a PEC dos Precatórios A PEC define o valor de despesas anuais com precatórios, corrige seus valores exclusivamente pela taxa Selic e muda a forma de calcular o teto de gastos. Pelo texto-base aprovado, os precatórios para o pagamento de dívidas da União relativas ao antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), atual Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), deverão ser pagos em três anos, sendo 40% no primeiro ano, 30% no segundo e 30% no terceiro ano. A redação aprovada engloba o texto da comissão especial que discutiu a proposta, segundo o qual o limite das despesas com precatórios valerá até o fim do regime de teto de gastos (2036). Para o próximo ano, esse limite será definido com a aplicação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado ao valor pago em 2016 (R$ 19,6 bilhões). A estimativa é que o teto seja de quase R$ 40 bilhões em 2022. Pelas regras atuais, dados do governo indicam um pagamento com precatórios de R$ 89 bilhões em 2022, frente aos R$ 54,7 bilhões de 2021. Na prática, a PEC abre espaço fiscal no Orçamento da União para o pagamento do novo benefício assistencial criado pelo governo, o Auxílio Brasil, que terá o valor mensal de R$ 400.

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Negócios e novas operações

Acredite mais próxima do mercado de São Paulo O CEO da boutique de serviços financeiros Acredite (PE), Ulysses Verçosa, inicia aproximação com a cadeia da construção pesada no maior mercado do Brasil: São Paulo. O executivo apresentou o portfólio da empresa essa semana para 150 players, no sindicato do setor, o Sinicesp. A articulação integra o plano estratégico para expansão dos negócios, focado no Sudeste e Nordeste, especialmente os Estados vizinhos. O carro-chefe é o financiamento de projetos com garantia real. . Rip Curl inaugura sua primeira loja no Recife O Recife recebe a primeira loja da Rip Curl. A marca australiana de surfwear avança pelo litoral brasileiro em destinos ligados ao surf. A unidade, recém-inaugurada no Shopping Recife, é a única empresa internacional de surfwear com loja exclusiva no mall. A primeira loja da grife no Estado funciona em Porto de Galinhas. O negócio é dirigido pelas empresárias Patrícia Monteiro e Rebecca Brindeiro na nova Rip Curl. “Fomentamos a economia local com a contratação, direta e indiretamente, de 20 profissionais e já faremos novas admissões para as festas de fim de ano”, afirma Patrícia. A Rip Curl está presente com lojas exclusivas em oito estados, de Pernambuco ao Rio Grande do Sul. . CAOA Locadora disponibiliza a modalidade Rent a Car no Recife A Caoa Locadora acaba de oferecer no Recife a modalidade Rent a Car, exclusiva para clientes que deixam o carro no Pós-Venda para a realização de serviços e manutenções, mas que ainda precisam seguir realizando suas atividades. O programa está disponível na CAOA HMB Recife, na Av. Mascarenhas de Moraes, Nº 1920, e atualmente tem disponível os SUVs CAOA CHERY Tiggo 5x, Tiggo 7 e Tiggo 8, com 7 lugares.

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"O Parque Capibaribe aponta uma solução para as mudanças climáticas".

Nestes dias em que acontece a COP 26 (26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), temos uma boa notícia para comemorar: apesar de o Recife estar entre as 16 cidades mais vulneráveis do planeta, as ações para enfrentar essa situação não estão começando do zero. O Projeto Parque Capibaribe é um passo fundamental para a adaptação ao aquecimento global. A constatação aconteceu no workshop RXN (Recife Exchange Netherlands), que reuniu especialistas pernambucanos e holandeses para estudar seus territórios e debater a elevação da temperatura e do nível do oceano. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Roberto Montezuma, coordenador geral do projeto Recife Exchange (no qual a ideia do Parque Capibaribe foi gerada), explica a concepção do Recife como cidade parque e a sua integração a os outros como projetos, Parque Beberibe, Parque Tejipió e Parque Marinho. Montezuma, que é arquiteto, urbanista e professor da UFPE, também fala das perspectivas da COP 26 e diz que as pessoas estão descobrindo que para enfrentar as mudanças climáticas é necessária uma visão sistêmica do mundo que leve em conta os aspectos econômicos, sociais e ambientais. “É o planeta dizendo: ou pensam o coletivo ou não temos saída”, alerta o urbanista. O que é o Recife Exchange? É um time que busca excelência em pesquisa, ensino e inovação. Ele é parte do Observatório do Recife, que une academia, governo e sociedade civil, articulado a ONU-Habitat, ao Instituto das Águas da Unesco e a universidades internacionais, como a de Toulouse. Tem como objetivo pensar projetos que ajudem as políticas públicas. O Recife Exchange nasceu na Universidade Federal de Pernambuco, durante a comemoração dos 100 anos de migração holandesa para o Brasil. Ele surgiu da provocação de pensar o futuro do Recife. Nesse sentido, o workshop realizado em 2011, RXA (Recife Exchange Amsterdam), que reuniu profissionais do Brasil e dos Países Baixos, deu o primeiro passo, ao desenvolver o conceito Recife árvore d’água. Ao observarem a cidade numa vista aérea, revelou-se a forma de uma árvore, onde as raízes são o mar, o tronco é o encontro das bacias hídricas, os galhos são os rios, e as folhas e frutos são as pessoas inseridas em movimentos sociais. A partir dessa visão, a conclusão é de que o Recife deveria ser reinventado com base no entendimento de que a natureza – rios, mangues, córregos, mar e vegetação – precisava ser aceita e acolhida. O RXH (Recife Exchange Holland) pensou o Centro Histórico, em 2019. Depois entrou a pandemia, e o RXN (Recife Exchange Netherlands), que foi a versão virtual em 2021, elegeu o tema Águas como Patrimônio e as discussões abrangeram as reflexões e estudos sobre o aquecimento global e o aumento do nível dos oceanos. Em 2022 haverá uma versão do evento na Holanda como um espelhamento das experiências. Desde o RXA foram criados grupos no Recife e na Holanda, cada um estudava seu território e depois se reuniam para cruzar as informações. Fizemos o nosso projeto em parceria com eles, que voltaram em 2012 para pensar o Recife, surgindo daí os conceitos da árvore d’água, e do Recife 500 anos. Ambos os conceitos vão desdobrar em duas ações de política pública: O Parque Capibaribe, cujo desenvolvimento ficou a cargo da UFPE e da Prefeitura do Recife, a visão de um planejamento de longo prazo para a cidade, com etapas e prazos, que está sendo desenvolvido pela Agência ARIES. Um aspecto que foi muito interessante para eles foi o fato de o projeto do Recife ter virado política pública. Em 2020, as experiências RXA e RXH foram premiadas como best practice pela Agência de Patrimônio Cultural da Holanda. A partir daí eles nos viram como um time estratégico para continuar essa relação que está sendo muito boa. Esses workshops foram muito inovadores porque a universidade está articulada com a sociedade civil, com órgãos públicos e com seus grupos de pesquisa. Em relação à sociedade civil, foi importantíssima a experiência com o Observatório do Recife que incorporou a visão da arvore d’água e seus desafios a serem superados no documento O Recife que Precisamos, que foi apresentado aos candidatos à prefeitura da cidade como uma demanda da sociedade. O Recife, como já noticiamos no ano passado, é a capital mais ameaçada do país e a 16ª cidade mais vulnerável do planeta ao aumento do nível do mar provocado pelo aquecimento global. A carta do RXN afirma que essa vulnerabilidade é uma das consequências da pouca importância dada às “águas” que compõem a cidade. Você poderia explicar essa relação? Em 2014, a cidade foi considerada a 16ª hot spot do planeta porque foram levados em consideração três aspectos: o fato de ser uma cidade marinha, uma capital com uma das maiores concentrações habitacionais do Brasil e por ser uma cidade patrimônio. O Recife deu as costas para as suas águas. O Recife é uma cidade aquarina e estuarina, que recebe a água que vem dos morros e vai para o mar e recebe as águas do mar que vão para dentro da cidade também. Então duas vezes por dia, aproximadamente, as marés fazem esse filtro nos rios. A cidade nasce do porto, da água, porque a capital era Olinda e o Recife, o porto. São cidades que nasceram irmãs. Quando os holandeses chegaram, incendiaram Olinda e botaram o centro do poder para o porto, que ficou no meio desse anfiteatro. Esta é uma outra visão da cidade: um anfiteatro em meio círculo, onde o Recife é o limite dele, os morros fazem uma espécie de plateia e o chão, a mata atlântica, é o palco, um palco molhado, e o fim desse anfiteatro é o mar. No primeiro projeto urbano, a Cidade Maurícia, essa cidade que vem para o centro do anfiteatro se amplia para a Ilha de Antonio Vaz, porque já não cabe na região do porto. O plano leva em consideração a ilha seguinte, o porto, Olinda e os caminhos de plantação situados na planície molhada que produzia açúcar. Nesta planície, os rios fazem papel

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Recife recebe título de Cidade Criativa da Unesco

Da Prefeitura do Recife Cidade que tem na música um de seus mais importantes pilares identitários, o Recife acaba de receber o título de Cidade Criativa da Unesco, na categoria Música. Com isso, a capital pernambucana passa a integrar a Rede de Cidades Criativas da Unesco, formada por 295 cidades em 90 países, que tem por objetivo favorecer a cooperação e o fortalecimento da criatividade como fator estratégico de desenvolvimento sustentável, nos aspectos econômico, social, cultural ou ambiental. “Esse título, que coloca o Recife na Rede de Cidades Criativas, grupo internacional de intercâmbio e construção de caminhos conjuntos, é um reconhecimento à riqueza e à pluralidade da música recifense, parte de uma grande diversidade de expressões e manifestações, fortes em todos os campos culturais. Isso reforça a importância de assegurarmos, cada vez mais, o papel da cultura como estratégico, no fortalecimento e no desenvolvimento da cidade. Integrar essa Rede é mais uma demonstração da nossa força cultural. O Recife é Cidade Criativa. Sabemos e vivemos isso no nosso cotidiano. Agora temos o reconhecimento de uma entidade internacional, que articula e promove o intercâmbio entre cidades do mundo todo. A cultura recifense se reafirma nas suas tradições e também se reinventa. Ela liga nossa história e memória com o nosso futuro, apontando para novos caminhos”, afirma Ricardo Mello, secretário de Cultura do Recife. Recife e Campina Grande, na Paraíba, foram as duas únicas candidaturas brasileiras confirmadas entre as 49 cidades que passaram a integrar a Rede. O título é resultado de um intenso trabalho de escuta de representantes da cena musical recifense e seus variados estilos, ritmos e vocações sonoras, que embasou a candidatura apresentada à Unesco pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, com chancela da Comissão Nacional, no último mês de junho. “São 295 cidades no mundo que integram a rede, 12 delas brasileiras. O Recife agora entra neste circuito, estamos conectados. Essa chancela internacional da Unesco foi um passo muito importante. Significa assumir um compromisso com o papel que a cultura tem na vida da cidade, como força transformadora e catalisadora de nossa criatividade e dos passos que ainda vamos dar”, completou o secretário. O título de Cidade Criativa, criado em 2004, havia sido concedido até hoje a apenas dez cidades brasileiras: Belém (PA), Florianópolis (SC), Paraty (RJ) e Belo Horizonte (MG), no campo da gastronomia; Brasília (DF), Curitiba (PR) e Fortaleza (CE), em design; João Pessoa (PB), em artesanato e artes populares; Salvador (BA), na música; e Santos (SP), no cinema. As cidades que passam a integrar a Rede assumem o compromisso de compartilhar boas práticas, estruturando parcerias para promover desenvolvimento urbano a partir das indústrias da cultura e da criatividade.

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Movimento nas faculdades particulares do Recife

Cesar School inscreve para a nova edição do Summer JOB A Cesar School está com inscrições abertas para o Cesar Summer Job, programa de inovação que reúne estudantes de diferentes cursos de graduação com o objetivo de proporcionar um ambiente de experimentação com práticas e soluções para o mercado, a partir da conexão com empresas. As pessoas interessadas podem fazer a inscrição de forma online e gratuita até o dia 16 de novembro, através do site: https://www.summerjob.cesar.org.br/. A 16ª edição do programa, que acontece de 3 de janeiro a 11 de fevereiro de 2022, será realizada totalmente online e estudantes de todo o Brasil podem participar. Quem for selecionado irá participar de formações nas áreas de design, tecnologia e empreendedorismo, aplicando na prática os conceitos abordados ao longo destas formações. Ao longo do programa, as pessoas selecionadas receberão uma bolsa auxílio e um certificado de participação. Podem participar do programa estudantes a partir do quarto período de qualquer curso de graduação que estejam motivados a mostrar seu potencial e desenvolver suas competências. A lista dos selecionados será divulgada no dia 8 de dezembro. . Wyden realiza Semana da Pós-Graduação Para reforçar a importância de uma especialização na carreira, a Wyden promove, até a sexta-feira desta semana (até dia 12), a “Semana da Pós-Graduação”. O evento, online e gratuito, que será realizado pela plataforma Teams, contará com diversos especialistas de referência no mercado de trabalho que trarão atualizações e orientações nas áreas de Engenharia, Saúde e Carreira. Serão cinco dias de programação gratuita e aberta ao público. Entre os temas que serão abordados estão: “Carreira 4.0, Mindfulness - desenvolvimento da competência de viver plenamente”, “A Engenharia e suas perspectivas frente ao atual cenário político econômico”, entre outros. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas por meio do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeoaDfxKeAUsn4g6tMmZvNJxdYdH--siBGlcEg3Xw9H0guJbQ/viewform . FPS disponibiliza 137 vagas para o curso de Medicina Serão disponibilizadas 137 vagas no curso de Medicina na Faculdade Pernambucana de Saúde. As inscrições ficam abertas até o dia 18 de novembro. A seleção se dará através da nota do ENEM das edições de 2018, 2019, 2020 ou 2021. As inscrições e acesso ao edital podem ser efetuados no site da instituição: fps.edu.br. O resultado dos candidatos classificados, de acordo com os critérios estabelecidos, será divulgado no dia 6 de dezembro para os que optarem pela primeira entrada utilizando as notas 2018, 2019 e 2020.

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COP26: Pernambuco investirá R$ 75 milhões em ações ambientais

Do Governo de Pernambuco O governador Paulo Câmara anunciou ontem (07.11), durante seu discurso na Assembleia Geral da Under 2 Coalition, na COP26, o maior pacote de ações ambientais da história de Pernambuco. Serão investidos R$ 75 milhões em reflorestamento, na preservação de mil nascentes de rios e no tratamento de resíduos sólidos de 43 municípios. Ao lado da CEO do Climate Group e coordenadora do Under 2, Ellen Clarkson, Paulo Câmara assinou ainda o compromisso pela neutralidade do Carbono, reafirmando a disposição de zerar as emissões no Estado até 2050. "Não viemos aqui apenas para reafirmar promessas, nem para apontar as contradições daqueles que não respeitam a natureza. Estamos fazendo a nossa parte e, por isso, anuncio hoje o maior aporte de recursos para a agenda da sustentabilidade em Pernambuco. Vamos investir R$ 75 milhões no reflorestamento da nossa principal área de Mata Atlântica, a APA Aldeia-Beberibe, na recuperação de mil nascentes de rios em 50 municípios e no tratamento de resíduos sólidos em 43 cidades, que não contam com aterros sanitários", detalhou Paulo Câmara. Para o projeto de restauração de bacias hidrográficas serão investidos R$ 12,5 milhões. A implantação do corredor ecológico da Área de Preservação Ambiental Aldeia-Beberibe vai mobilizar recursos da ordem de R$ 48 milhões. Já o tratamento de resíduos sólidos consistirá na instalação de galpões para separação do material reciclável. A estimativa de custo para esse último projeto fica em torno de R$ 15 milhões. Além das ações anunciadas durante o evento, o Governo de Pernambuco está finalizando o 1º Inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa e o Plano Estadual de Descarbonização. A Under 2 Coalition reúne líderes de mais de 60 países mobilizados em ações de sustentabilidade em todo o mundo.

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Pesquisa revela opinião de brasileiros sobre vacinação e produtividade no trabalho

  A pesquisa Clima Organizacional - 2ª edição, realizada pelo Runrun.it, startup brasileira de SaaS de gestão do trabalho, ouviu 203 pessoas para entender suas expectativas sobre o futuro. Dentre as principais descobertas do estudo, está que a maioria (53,5%) não se sentiria confortável trabalhando presencialmente com alguém que ainda não se imunizou contra a covid-19. Com isso, 80,7% acreditam que a empresa deveria ter posicionamento de saúde coletiva, como vetar o acesso de pessoas não imunizadas ao escritório físico, por exemplo. Enquanto 19,3% acham que a empresa não deve proibir um colaborador de frequentar o escritório por não estar vacinado. A tendência, contudo, segundo a pesquisa, é que os trabalhadores se vacinem. Do total de respondentes, 40,9% já estão totalmente vacinados e 54,2% parcialmente. O debate é importante dado que as pessoas tem vontade de adotar o trabalho híbrido. De acordo com o levantamento, a grande maioria (75,2%) diz querer trabalhar presencialmente de 1 a 3 dias por semana. Apenas 26,9% dos respondentes entendem o modelo de trabalho 100% remoto como ideal. Essa inclinação positiva ao híbrido e home office pode estar relacionada à maturidade da empresa em adotar práticas de gestão de trabalho que estão dando certo no home office, conforme acreditam 62,5% dos entrevistados. Um indicativo dessas boas práticas é que 78,8% afirmam estar mais seguros agora em relação à estabilidade na empresa que no início da pandemia; 66% não tem encontrado muitas dificuldades em adquirir novos conhecimentos e 42,6% abrem a câmera para videochamadas sem se sentirem mal.

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Endividamento das famílias fica estável entre setembro e outubro

O percentual de famílias endividadas em Pernambuco manteve-se no mesmo patamar entre os meses de setembro e outubro, saindo de 78,0% para 78,2%. Os indicadores relacionados à inadimplência também registraram comportamento brando na passagem do terceiro para o quarto trimestre: no caso das famílias com contas em atraso, houve um modesto recuo de 0,6 ponto percentual (de 30,9% para 30,3%); já o percentual de famílias sem condições de quitar as dívidas atrasadas apresentou movimento inverso, com pequeno avanço de 0,6 ponto percentual (de 15,1% para 15,7%). Os indicadores em outubro, portanto, apontam para uma acomodação no ímpeto de endividamento das famílias, tendo em vista os recentes aumentos da taxa básica de juros, que tendem a encarecer o crédito no curto prazo e devem continuar ocorrendo até o final do ano. Com efeito, seguindo o objetivo de controlar a inflação, após a elevação de 6,25% a.a. para 7,75% a.a. pelo Conselho de Política Monetária, a expectativa das principais consultorias consultadas pelo Banco Central é de que a taxa SELIC alcance o patamar de 9,25% a.a. ao final de 2021. Entretanto, não obstante o arrefecimento ocorrido em outubro, a proporção de famílias endividadas permanece acima do patamar observado um ano atrás, na comparação com outubro de 2020, quando a proporção era de 76,1%. O mesmo se aplica aos indicadores relacionados à inadimplência, sobretudo o percentual de famílias sem condições de pagar as contas atrasadas, que era de 13,4% há um ano (aumento de 2,3 ponto percentual) No caso de famílias com contas em atraso, o aumento foi de 0,5 ponto percentual em relação a outubro de 2020, mas destaca-se que o indicador registrou o quarto mês consecutivo de queda, iniciando em junho com 33,2% em junho. No que diz respeito a percepção sobre o nível de endividamento, o percentual de famílias que se declaram “muito endividadas” registrou mais um aumento, saindo de 20,3% em setembro para 21,2% em outubro, nível que continua muito acima do percentual observado no mesmo mês de 2020, quando o percentual registrado foi de 13,7%. Já o percentual de famílias que declaram não possuir nenhuma dívida comprometendo o orçamento doméstico ficou estável, saindo de 22,0% em setembro para 21,8% em outubro, além de ficar abaixo do resultado registrado em outubro de 2020 (23,9%). Já a parcela média de comprometimento da renda com as dívidas ficou estável em outubro, mantendo-se em 29,8%, mas com elevação de 1 ponto percentual com relação a um ano atrás. Entre os tipos de dívidas que as famílias apontam como componentes do orçamento mensal, destaca-se em outubro a queda no percentual de famílias endividadas que citaram o cartão de crédito. É o segundo mês com queda significativa na declaração desse vetor de endividamento entre as famílias: foi de 97,0% em agosto, passou para 95,1% em setembro e agora chegou a 91,9%. Na comparação a outubro de 2021, o cartão de crédito avançou 1,2 ponto percentual. Esse avançou foi menor que o aumento na participação de outros tipos de dívidas, como o cheque especial – citado por 6,6% das famílias em outubro de 2020 e por 11,6% em outubro de 2021 – e os carnês – 22,2% há um ano e 33,0% agora em outubro de 2021. Essa dinâmica sugere que contratações de crédito e dívidas em conta corrente vêm sustentando o alto nível de endividamento à medida que os débitos em cartão de crédito começam a diminuir. É razoável supor que boa parte desse crédito adicional ou das dívidas em conta assumidas pelas famílias sejam também direcionadas à quitação dos débitos em cartão, cujo taxa média de juros supera os 300% ao ano.

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O tabuleiro, o acarajé e o sagrado

Acarajé é uma comida do final da tarde. É uma comida de Iansã orixá dos ventos e que representa a mulher livre. Iansã, que também é conhecida por Oyá, ensinou a mulher o ofício de fazer acarajé. É comida rápida, de rua, para ser feita na hora. É uma comida de mercado, de tabuleiro. Comida quente, feita no azeite de dendê. Cada vez mais a “comida” é percebida e valorizada como uma manifestação cultural que sensibiliza e se comunica com as pessoas. A comida exige todos os sentidos e sentimentos para ser, verdadeiramente, integrada ao corpo e a memória, ganhando valor simbólico. Certamente na boca começa a emoção. É justamente na boca, apoiada pelos sentidos da visão, olfato, audição e tato, que a comida é integralmente entendida e assimilada. Comer não é apenas um ato biológico, é antes de tudo um ato tradutor de sinais, de reconhecimentos formais, de cores, de texturas, de temperaturas e de estética . A presença da matriz africana está principalmente nas receitas que fundamentam a nossa culinária, particularizando e construindo o paladar do brasileiro. A nominação de produtos, ingredientes e temperos, apontam para a diversidade de povos e de civilizações que integram a nossa mesa e os nossos hábitos alimentares. Dos muitos pratos de matriz africana, o acarajé é um dos mais importantes, pelo que significa em âmbito social e religioso, e pelo que significa na afirmação de uma longa tradição de vender comida na rua, no caso com a baiana de acarajé. A venda de acarajé no tabuleiro é uma permanência econômica que data da época dos “ganhos”. Há uma profunda identidade e pertencimento do acarajé com o povo baiano nas suas muitas tradições culturais. Também o acarajé integra as tradições africanas de Pernambuco, Maranhão, Rio de Janeiro. O acarajé é uma comida preparada com um tipo de feijão, que recebe o nome popular de “fradinho”; cebola, sal e é frito no azeite de dendê. O feijão é limpo, lavado, e passado em um pilão de pedra – pilão lítico. A massa é acrescida de cebola ralada, sal, e deve ser muito bem batida para manter a aeração e a textura necessária. O acarajé tradicional tem o formato e tamanho de uma colher de sopa. Deve ser comido quente, puro, ou com molho de pimenta; podendo conter ainda vatapá, caruru, salada, e camarão defumado, transformando-se num verdadeiro sanduíche, popularmente chamado de “sanduíche nagô”. O acarajé está presente no cardápio sagrado do candomblé, sendo comida especial dos orixás Iansã e Xangô. Há uma forte identidade do dendê nos cardápios que são preservados nas cozinhas dos candomblés. Ele marca territórios de receitas e de conhecimento tradicional que se amplia para as casas, para as comidas do cotidiano. Os acarajés oferecidos aos orixás têm formatos especiais e são ritualmente colocados nos pejis – santuários – com outras comidas. O acarajé é frito na hora. O dendê fervente aproxima os devotados consumidores desse bolinho que traz o cheiro da África. Ele é uma refeição ou um lanche; com também é o abará, o bolinho de estudante, as cocadas, os bolos; entre outras delícias da venda pública e profundamente cerimonial no tabuleiro.

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Malha aérea do Recife em novembro supera os patamares de 2019

A procura pelos atrativos pernambucanos refletiu no crescimento da malha aérea do mês de novembro no Aeroporto Internacional dos Guararapes - Gilberto Freyre. O terminal aéreo atingiu índices superiores à época da pré-pandemia. Em novembro, o aeroporto receberá, entre pousos e decolagens, 5.917 voos. Esta é a primeira vez, dentro do cenário de pandemia, que o setor aeroviário ultrapassa números de 2019. Os números representam um crescimento real de 4,34% da aviação no terminal da capital. Os cálculos são da Unidade de Estudos e Pesquisas da Empetur, a partir de informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “Temos uma grande satisfação em anunciar os excelentes números da malha aérea de novembro. Pela primeira vez, registramos crescimento real da aviação do Estado desde antes da pandemia. Isso é o resultado de todo um esforço conjunto do Governo do Estado, das companhias aéreas e do trade turístico. Vamos seguir reforçando nossas ações de divulgação nas feiras e eventos, como a Festuris, em Gramado, onde estamos com estande a partir desta quinta, para conseguirmos crescer ainda mais e recuperar todos os empregos que foram perdidos no turismo com a pandemia”, declara o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes. O Aeroporto do Recife, para este mês de novembro, conta com a liberação da Anac para operar 35 destinos, sendo 34 nacionais e um internacional. Os voos são para as cidades de Aracaju, Aracati (CE), Belém, Brasília, Campina Grande (PB), Caruaru, Confins (BH), Cuiabá, Fernando de Noronha, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Juazeiro do Norte (CE), Maceió, Manaus, Mossoró (RN), Natal, Palmas, Patos (PB), Petrolina, Porto Alegre, Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont), Salvador, São Luís, São Paulo (Congonhas, Guarulhos e São José do Rio Preto), Campinas (SP), Ribeirão (SP), Serra Talhada, Teresina, Vitória e Uberlândia (MG). Para fora do Brasil, a ligação já em operação é para Lisboa, via TAP. “O cenário atual é muito interessante porque, apesar de não termos recuperado ainda as ligações diretas internacionais, tivemos a ampliação da malha doméstica, o que resultou neste crescimento real da nossa malha. Para dezembro, vamos ter um aumento ainda maior, com a Azul operando a sua maior malha na história do Estado”, analisa o presidente da Empetur, Antonio Neves Baptista.

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