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Abertura da avenida Rio Branco é um marco para a mobilidade ativa

Inaugurado poucos dias antes do Natal, o boulevard da Avenida Rio Branco, no Bairro do Recife é um presente para a mobilidade ativa na capital pernambucana. Além da transformação que o espaço passou, com calçadas niveladas, nova iluminação, fiação embutida e um mobiliário urbano diferenciado, a decisão pública de fechar a via para os veículos é simbólica. E conectada com as boas práticas de urbanismo praticadas em todo o mundo. O rua possui 18 bancos de madeira e liga de aço, quatro quiosques e uma banca de revista. O projeto básico para transformação da via partiu da Prefeitura do Recife. As obras foram executadas pelo Governo do Estado, com investimento de R$ 5,5 milhões, recursos vindos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Para transformar a rua num espaço prioritário para pedestre, foram suprimidas da Rio Branco 46 vagas de Zona Azul e 17 de táxis. Esse é um passo de uma mudança de orientação na mobilidade da cidade, que deveria estimular principalmente a mobilidade a pé e por bicicletas, seguida do transporte público. Historicamente, a preocupação das agências que tratam da mobilidade municipal são estruturadas e focadas na fluidez do trânsito de veículos particulares. As medidas que  promovem a mobilidade ativa (a pé e de bikes), como abertura de ciclovias, redução de velocidade nas vias (a exemplo da Zona 30), sofre ainda grande resistência da parcela da população que se desloca de carros e motos. Mas é uma batalha diária de conscientização pela vitalidade dos espaços públicos da cidade e pela qualidade de vida da população.

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Games: empresas brasileiras se destacam no mercado internacional

Responsável por movimentar bilhões no mundo, a produção de games começa a se estruturar e cresce a passo seguro no Brasil. Dados do Global Games Market Report 2017, da Newzoo, empresa que realiza pesquisas sobre a indústria de games, mostram que o Brasil ocupa o 13° lugar no ranking de países que mais geraram receita no setor, com estimativa de US$ 1,3 bilhão para este ano. No mundo, é esperado que o mercado movimente US$ 108,9 bilhões em 2017. O aquecimento desse mercado interessa ao pólo tecnológico pernambucano, que abriga empresas no setor de produção de games. De olho no potencial desse filão, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) firmou parceria com a Associação Brasileira das Empresas Desenvolvedoras de Games (Abragames). As duas entidades criaram o projeto Brazilian Game Developers, com o objetivo de desenvolver e promover a indústria local de games no exterior. “Em 2013 a Apex começou a parceria com esse setor. Aconteceu um mapeamento estratégico dos pólos criadores de games no país. Foi quando a gente começou a entender quem eram as empresas, onde elas estavam”, relata Mariana Gomes, gestora de Projetos da Apex Brasil. Segundo dados da agência de fomento, em 2015 os estúdios brasileiros desenvolvedores de games que recebem assistência do projeto fecharam US$ 11 milhões em negócios internacionais. Em 2016 esse número aumentou para US$ 17,4 milhões, um incremento de 58%. Os resultados de 2017 ainda estão sendo consolidados e só serão divulgados em março de 2018. Editais Mariana Gomes afirma que a expectativa é que a cifra deste ano supere os resultados do anterior. Ela vê 2017 como “o ano dos games brasileiros”. “Muito do que aconteceu de 2013 até aqui foi produção e desenvolvimento de jogos. A gente está entrando agora na fase de lançamento deles”, explica. Mariana informa que, também neste ano, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) lançou dois editais totalizando R$ 20 milhões em recursos para empresas criadoras de games. A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública destinada a estimular a ciência, também lançou um edital no valor de R$ 15 milhões. Segundo Mariana Gomes, são os primeiros editais específicos para estúdios desenvolvedores de games. “O primeiro edital [da Ancine] totalizou R$ 10 milhões apoiou 25 jogos em três categorias diferentes: ao custo de R$ 250 mil, R$ 500 mil e R$ 1 milhão para serem desenvolvidos. Com o outro edital que está rodando, no mesmo valor, vêm mais 25 jogos nessas três categorias. O dinheiro da Ancine entrou pra desenvolvimento do jogo e o da Finep para a empresa se fortalecer”, destacou.   (Agência Brasil)

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Pernambuco: 15 concursos com salários de até R$ 12 mil

Vários editais de concursos e seleções públicas foram lançados nesta semana, a maioria para prefeituras no interior do Estado. Na RMR, foi aberto o concurso para a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Recife. Segue abertos também as seleções para professores da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes e da Autarquia de Ensino Superior de Garanhuns (AESGA) e os concursos para UFPE e UFRPE. Confira abaixo a lista com as vagas, salários e informações sobre inscrições: Prefeitura do Recife Vagas: 12 Oportunidades: Técnicos do Sistema Municipal de Unidades Protegidas e Apoios do Sistema Municipal de Unidades Protegidas Inscrições: Até o dia 2 de janeiro, com a entrega da documentação setor de protocolo da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Rua Fernando Cesar, nº 65, Encruzilhada, Recife). Salários: Entre R$ 1.500 e R$ 3.388 Confira o edital: Seleção simplificada para a PCR no Diário Oficial do Estado (https://www.cepe.com.br/#visualizar-acervo), na edição de 19 de dezembro de 2017, edital na página 15 . Prefeitura de Custódia Vagas: 25 Oportunidades: Médico clínico geral, médico ginecologista/obstetra, médico ultrassonagrafista, médico clínico geral evolucionista ambulatório, médico clínico geral ambulatório, médico pediatra, médico ortopedista, médico cardiologista, médico neurologista, médico psiquiatra e médico clínico geral. Inscrições: Até o dia 28 de dezembro na Prefeitura Municipal de Custódia (na Travessa Heleno Aleixo, n° 132, Centro). Salários: Até R$ 10.500 Confira o edital: Seleção Simplificada de Prefeitura de Custódia Prefeitura de Cupira Vagas: 116 Oportunidades: Agente comunitário de saúde, agente de combate às endemias, agente de trânsito, auxiliar de secretaria escolar, fiscal de tributos, guarda municipal, professor em diversas matérias, técnico em enfermagem, técnico em radiologia, nutricionista, entre outros. Confira no edital. Inscrições: Até o dia 21 de janeiro, pelo site: http://www.admtec.org.br Salários: Até R$ 1.914 Confira o edital: Prefeitura de Cupira Prefeitura de Panelas Vagas: 409 Oportunidades: Assistente técnico de informática, Fiscal de Tributos, Mecânico de Máquinas Pesadas, Professor, Agente Comunitário de Saúde, Técnico de Enfermagem, Fiscal de Obras, Enfermeiro, Médico, Odontólogo, Enfermeiro, Nutricionista, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Médico Veterinário, Psicólogo e Engenheiro Civil, entre outros. Inscrições: Até o dia 21 de janeiro no site http://www.admtec.org.br Salários: Entre R$ 937 e R$ 12 mil Confira o edital: Seleção simplificada da Prefeitura de Panelas Prefeitura de Ipojuca Vagas: 299 Oportunidades: Professores de diversas áreas Inscrições: Até  o dia 9 de janeiro pelo site: www.educacao.ipojuca.pe.gov.br Salários: R$ 11,50 hora/aula Confira o edital: Prefeitura de Ipojuca Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe Vagas: 526 Oportunidades: Técnico de Laboratório, Técnico em Enfermagem, Técnico em Raio-X Hospitalar, Técnico Entomológico, Terapeuta Ocupacional, Analista de Controle Interno, Analista Jurídico, Arquiteto, Assistente Social, Auditor de Tributos, Educador Físico, Enfermeiro, Engenheiro Civil, Farmacêutico, Fiscal de Obras, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Médico, Médico Veterinário, Nutricionista, Odontólogo, Procurador Municipal, Psicólogo, Psicopedagogo, entre outros. Inscrições: Até o dia 21 de janeiro no site http://www.admtec.org.br Salários: Entre R$ 965,11 e R$ 2.500 Confira o edital: Seleção Simplificada Prefeitura de São Joaquim do Monte Vagas: 190 Oportunidades: Agente Comunitário de Saúde, Técnico em Enfermagem, Professor, Analista Clínico, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Médico Ortopedista, Nutricionista, Médico Veterinário, Professor, Psicólogo, Médico Pediatra, Auditor de Controle Interno, Auditor Fiscal de Tributos Municipais, Médico Auditor, Médico Ginecologista Obstetra Ambulatorial, Enfermeiro e Médico Clínico Geral Plantonista. Inscrições: Até o dia 21 de janeiro nos sites: www.saojoaquimdomonte.pe.gov.br ou www.admtec.org.br Salários: Entre R$ 937 e R$ 6.000 Confira o edital: São Joaquim do Monte Prefeitura de Altinho Vagas: 225 Oportunidades: Analista de Cultura, Analista de Esportes, Analista de Turismo, Assistente Social, Biólogo, Biomédico, Enfermeiro, Engenheiro Agrônomo, Engenheiro Ambiental, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Médico, Médico Veterinário, Nutricionista, Professor de Ciências, Professor de Educação Física, Professor de Geografia e Professor de Matemática, entre outros. Inscrições: Até o dia 21 de janeiro, pela via internet nos sites: www.altinho.pe.gov.br, www.admtec.org.br ou www.consorcioconiape.pe.gov.br. Salários: Até R$ 5.726 Confira o edital: Concurso da Prefeitura de Altinho Autarquia de Ensino Superior de Garanhuns (AESGA) Vagas: 11 Oportunidades: Professores de engenharias, física e outras áreas de conhecimento. Inscrições: Até o dia 11 de janeiro pelo site: www.cespa.aesga.edu.br Salários: Entre R$ 24,58 a R$ 34,19 a hora aula Confira o edital: Concurso da Aesga Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes Vagas: 632 Oportunidades: Professor de diversas disciplinas (português, matemática, ciências, geografia, educação física, história, inglês, entre outros), Intérprete de Libras e Brailista. Inscrições: Até o dia 29 de dezembro, no site: www.institutodarwin.org Salários: Entre R$ 11,50 por hora/aula e R$ 987,00 mensais. Confira o edital: Edital do concurso de Professores de Jaboatão LEIA TAMBÉM Faculdade na RMR seleciona docentes UFRPE Vagas: 32 Oportunidades: Professores no Campus Recife e no Campus Cabo de Santo Agostinho. Inscrições: Até o dia 15 de janeiro, pelo site: www.concurso.ufrpe.br Salários: Entre R$ 5.208,93 e R$ 9.585,67 Confira o edital: UFRPE UFPE Vagas: 89 Oportunidades: Professores das áreas de Engenharia Civil, Eletrotécnica Geral, Circuitos Elétricos, Sistemas Embarcados, Engenharia Naval, Mecatrônica, Energia, Tecnologia de Equipamentos, Projetos, Materiais e Fabricação, Geologia, Engenharia de Produção, Oceanografia Biológica, Comunicação Social, Dança e Pedagogia, Design, Teoria da Literatura, Língua Espanhola, Língua Portuguesa, Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo, Física, Física Experimental, entre outras. Inscrições: Até o dia 8 de março de 2018 Salários: Entre R$ 2.777,15 e R$ 9.585,67 Confira o edital: UFPE - Edital 88/2017 LEIA TAMBÉM Prefeitura de Caruaru Vagas: 75 Oportunidades: Para para as funções de Controle Interno, Auditoria, Fiscalização, Auditoria e Legalização de Tributos Municipais, Planejamento, Orçamento e Gestão e Gestão Administrativa; e para apoio à auditoria e fiscalização. Inscrições: Até o dia 29 de dezembro pelo site selecoes.caruaru.pe.gov.br Salários: Entre R$ 2 mil e R$ 3,5 mil Confira o edital: Prefeitura de Caruaru Prefeitura de Agrestina Vagas: 124 Oportunidades: Para os seguintes profissionais: advogado/procurador adjunto, assistente social, auditor de controle interno, professor de língua portuguesa, professor de educação física, professor de inglês, professor de história, professor de geografia, professor de matemática e professor de ciências. O concurso possui também oportunidades para profissionais de ensino médio e básico. Inscrições: Até o dia 10 de janeiro, no site: www.funvapi.com.br Salários: R$ 2.068,92 Confira o edital: Prefeitura de Agrestina Prefeitura de Aliança Vagas: 216 Oportunidades: Agente Comunitário de Saúde; Agente de Combate às Endemias; Assistente Social; Atendente de Consultório Dentário; Auxiliar Administrativo; Bioquímico; Educador Físico; Eletricista; Enfermeiro Plantonista; Enfermeiro; Engenheiro Agrônomo; Farmacêutico; Fiscal de Obras; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico Clínico Geral Plantonista;

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BC: taxa do rotativo do cartão de crédito cai para 218,3% ao ano

A taxa de juros do rotativo do cartão de crédito para quem paga pelo menos o valor mínimo da fatura em dia continuou a cair, em novembro. A taxa chegou a 218,3% ao ano no mês passado, com redução de 2,8 pontos percentuais em relação a outubro, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC). Já a taxa cobrada dos consumidores que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura caiu 3,2 pontos indo para 410,4% ao ano, em agosto. Com isso, a taxa média da modalidade de crédito ficou em 333,8% ao ano, com queda de 4,2 ponto percentual em relação a outubro. O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. Desde abril, os consumidores que não conseguem pagar integralmente a fatura do cartão de crédito só podem ficar no crédito rotativo por 30 dias. A nova regra, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em janeiro, obrigou as instituições financeiras a transferirem a dívida para o crédito parcelado, que tem taxas menores. A taxa do crédito parcelado subiu 1,5 ponto percentual para 168,5% ao ano, em novembro. Cheque especial A taxa de juros do cheque especial ficou estável em 323,7% ao ano, em novembro em relação a outubro. A taxa média de juros para as famílias caiu 1,4 ponto percentual para 58,1% ao ano, no mês passado. No caso das empresas, a taxa foi reduzida em 0,4 ponto percentual para 22,9% ao ano. A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas, ficou em 5,4 %, com redução de 0,2 ponto percentual em relação a outubro. No caso das pessoas jurídicas, a inadimplência caiu 0,1 ponto percentual para 5,1%. Os dados são do crédito livre em que os bancos têm autonomia para aplicar dinheiro captado no mercado. No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) os juros para as pessoas físicas caiu 0,5 ponto percentual indo para 8% ao ano. A taxa cobrada das empresas caiu 0,3 ponto percentual para 11,4 % ao ano. A inadimplência caiu 0,1 ponto percentual tanto para famílias como para as empresas, ficando em 2% e 1,5 %, respectivamente. O saldo de todas as operações de crédito concedido pelos bancos ficou em R$ 3,063 trilhões, com aumento de 0,4%, no mês. Em 12 meses, houve retração de 1,3%. Em relação a tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB) - o volume correspondeu a 47%, com aumento de 0,1 ponto percentual em relação a outubro. (Da Agência Brasil)

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Prévia da inflação de 2017 é a menor desde 1998

A prévia da inflação oficial - medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) - fechou o ano em 2,94%. O percentual foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a menor taxa acumulada pelo IPCA-15 no fim de um ano, desde 1998, quando a inflação foi de 1,66%. A prévia da inflação de dezembro ficou em 0,35%, um pouco acima da prévia de novembro (0,32%) e do número de dezembro de 2016 (0,19%). Entre os principais responsáveis pelo aumento de preços medido pelo IPCA-15 no ano, estão os gastos com habitação (que cresceram 6,96%), saúde e cuidados pessoais (6,68%) e habitação (6,15%). Os alimentos e bebidas acumulam deflação (queda de preços) de 2,15% e os artigos de residência, deflação de 1,51%. Dezembro Em dezembro, o principal impacto veio do segmento de transportes, que teve uma inflação de 1,16% na prévia do mês, devido a altas na gasolina (2,75%), passagens aéreas (22,34%) e etanol (4,34%). Os alimentos continuaram registrando deflação (0,02%), mas a queda de preços foi a menos intensa dos últimos seis meses. Entre os alimentos que tiveram deflação na prévia de dezembro estão: feijão-carioca (-5,02%), batata-inglesa (-3,75%), tomate (-2,88%), frutas (-1,4%) e carnes industrializadas (-1,29%). (Agência Brasil)

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Uma vila dedicada à memória na Fundaj

Você gosta de contemplar fotografias antigas? Pois então imagine um espaço com mais de 180 mil imagens e milhares de páginas de livros e documentos digitalizados, em que é possível conhecer como eram a arquitetura das cidades pernambucanas e o costume dos seus moradores em outros tempos. E tem mais: cerca de 150 mil fonogramas (músicas e gravações) e 480 partituras de músicos locais. Bem-vindo à Villa Digital, um espaço multiuso, no bairro de Apipucos, para promover a pesquisa, a preservação da memória do Estado e a difusão do acervo pertencente à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Todo esse material está disponível num casarão histórico reformado que pertenceu ao industrial Delmiro Gouveia. Apesar de toda a riqueza desse acervo, uma parcela pequena da população tem usufruído do espaço. A maioria dos frequentadores é ainda de pesquisadores. Mas conhecer a Villa Digital é uma opção bastante agradável para visitantes que desejam dedicar um tempo para ouvir músicas pernambucanas e apreciar fotografias do Recife e de outras cidades de Pernambuco de décadas atrás. Cristiano Borba, coordenador da Villa Digital, afirma que ainda há uma quantidade grande do acervo da Fundaj que está em processo de digitalização, que abrange documentos, fotografias, fitas, discos, entre outros materiais. “Estamos sempre ampliando. Em 2019 devemos chegar a dois milhões de páginas digitalizadas de documentos, periódicos e livros raros", planeja Borba. "Mas mantemos também muitos outros arquivos nos formatos originais. Além disso, estamos sempre adquirindo novidades, seja por doações, aquisições ou materiais originários de outros museus”, explica. Entre as imagens em destaque no local estão a Coleção Benício Dias, com documentos fotográficos da arquitetura e paisagens urbanas do Recife entre 1880 e 1920, de autoria de Francisco du Bocage e Constantino Barza, além das imagens feitas por Benício Dias entre 1930 a 1950. Outra relíquia é a coleção Katarina Real, que contém imagens carnavalescas e das manifestações culturais nordestinas entre as décadas de 1950 e 1990. Há ainda a Coleção Canudos, que apresenta as imagens do fotógrafo Flávio de Barros, sobre a destruição do Arraial de Canudos, em 1897. O acervo da Villa inclui também muitos postais, cordéis, rótulos de cigarro, de cachaça, entre outros. Além de permitir o acesso do público a todo esse material por meio de computadores instalados no local, o espaço da Fundaj abriga também a exposição Acervos digitais e memórias nas nuvens…, que trata sobre a história do bairro de Apipucos, do próprio casarão e um pouco sobre Delmiro Gouveia. A Villa Digital possui ainda um site com uma parcela desses materiais que já foram digitalizados (villadigital.fundaj.gov.br). Até o final do ano o espaço deverá receber também pequenos eventos, oficinas e debates sobre o tema da memória em associação com a tecnologia e as novas mídias. Serviço: A Villa Digital fica na Rua Dois Irmãos, 92, Apipucos, Recife. Funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Telefones: (81) 3073-6599 | 3073-6529. Não é necessário agendamento de visitantes; só para grupos maiores. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Casa dos Frios comemora 60 anos

Famosa pelos bolos de rolo e Souza Leão, ícones da gastronomia pernambucana, a Casa dos Frios chegou à boa idade. São 60 anos de funcionamento como um empório gourmet dos mais sofisticados da cidade. Além de uma história de sucesso empresarial – pois seus produtos chegam hoje a todo o País – sua trajetória é marcada por uma série de fatos recordados com carinho pela matriarca fundadora Fernanda Dias. Tradição e empreendedorismo são os ingredientes da receita de longevidade do estabelecimento. Uma casa que já faz parte da memória afetiva do Recife. A primeira sede foi na Rua da Palma, no bairro de Santo Antônio, que funcionava desde 1949 sob a direção de um empresário alemão e foi adquirida pela família em 1957. Ficava em frente ao antigo Cine Art-Palácio. “Meu marido comprou para ele e para os irmãos. Mas não era nada parecido ao que é hoje. Vendiam frios, chope, cachorro quente. Quando assumimos a direção, mudamos o espaço todo e passamos a vender especiarias finas, geleias, bebidas, bolos”, recorda dona Fernanda. Ela revela que a Casa dos Frios foi o primeiro empório recifense a vender produtos importados e conta que o incentivo foi dela para que o marido trouxesse as iguarias europeias para o paladar dos pernambucanos. A partir daí chegaram vinhos, uísques, champanhes, patês e chocolates. Itens que vinham de Portugal, Alemanha, França, Itália e de outros países referência na fabricação de produtos alimentícios finos. Em 1969, a sua sede mais conhecida, na Avenida Rui Barbosa, foi inaugurada. “Nosso depósito era muito pequeno, na rua do Riachuelo, e já não comportava mais as mercadorias. Daí, passeando pelo Palácio dos Manguinhos vimos a mercearia e fomos na casa da proprietária, que nos alugou o espaço”. O novo local passou a ter um andar de loja e um de depósito. Dona Fernanda lembra que muitos diziam que eles não durariam dois meses na Rui Barbosa. “Falavam que na praça em frente à loja só havia bêbados. Mas acreditamos que daria certo e fomos em frente”. A chegada da loja em Boa Viagem acontece apenas na década de 80, quando a Casa dos Frios finca os pés na Zona Sul da cidade. Foi nessa década, aliás, que aconteceu um dos fatos marcantes na vida de Dona Fernanda. Na ocasião da vinda do Papa João Paulo II ao Recife, ela foi a escolhida pelo então arcebispo de Olinda e Recife, Dom Helder Camara, para servir o santo padre. “Nossa vida se divide entre antes e depois desse encontro com o Papa”. Somente Dona Fernanda era a responsável por levar a comida ao pontífice. “Passamos a noite trabalhando, foi muito bom”. Ela revela que Dom Helder não queria que servissem bebidas alcoólicas. Mas de última hora mudou de ideia. “Tínhamos um licor da Polônia. E, assim que o papa chegou foi a primeira coisa que ele pegou. Ele adorou!”. Da visita do santo padre ficaram sob a guarda da família dois presentes em agradecimento, um terço e uma medalha. A receita do mais famoso produto da casa, o bolo de rolo, foi criada, logo nos primeiros anos de funcionamento da casa por Ana Maria, uma senhora que morava em Paulista e estava desempregada na época. “Ela sabia fazer muito bem o bolo e nós a chamamos para a Casa dos Frios. Aprendi com ela, que era formidável. Trabalhou conosco até os 92 anos”. A demanda pelo quitute passou a exigir uma linha de produção do estabelecimento que hoje produz uma tonelada do bolo por dia. É vendido nas lojas da Casa dos Frios e nos quiosques espalhados por 10 Estados do País, e ainda por meio de pedidos de grandes empresas. “A Fiat nos encomendou, uma vez 6 mil bolos em uma semana. Mobilizei todos, fomos trabalhar e entregamos o pedido no prazo”, conta, orgulhosa, dona Fernanda. O bolo Souza Leão, outra delícia pernambucana, também começou a ser vendido nos primeiros anos da casa. “Eu não conhecia esse bolo, que era consumido por poucas famílias tradicionais. Consegui a receita, mas achava muito gorduroso e doce. Fiz uns ajustes e começamos a servi-lo também”. Com o crescimento da loja e dos filhos, que passaram a apoiar os negócios, dona Fernanda resolve preparar os pratos tradicionais, com gostinho de caseiros, que são servidos na casa e que antes eram apreciados apenas pela família. “Comecei a fazer vatapá, sarapatel, bobó de camarão, canjicas. Sempre comidas caseiras, que conquistaram um público sofisticado da cidade”. Os quitutes regionais passaram a dividir o espaço com mais de mil rótulos de vinho e iguarias da cozinha internacional. A matriarca da Casa dos Frios, mesmo após décadas à frente da marca e aos 83 anos de idade, segue apaixonada pela atividade e diariamente trabalha na loja. Serviço: Casa dos Frios, Av. Rui Barbosa, 412 – Graças e Av. Engenheiro Domingos Ferreira, 1920 loja A, Boa Viagem, tel.: (81) 2125-0220.

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Artesanato conquista público descolado

Produtos artesanais têm conquistado um público que, cansado da produção industrial em massa, busca estilo e identidade para se diferenciar, adquirindo peças feitas à mão. A comercialização é realizada em lojas próprias, coletivas ou pela internet, num modelo de negócio que visa oferecer oportunidades para os artesãos. A Opa Design, por exemplo, é uma loja colaborativa, que oferece cerca de 40 produtos, entre vestuário, bijuteria, acessórios de decoração, criados por designers pernambucanos. Localizada no Shopping Plaza, foi idealizada por Chris Cysneiros, artista plástica e designer, Iara Tenório, artesã ceramista e, Fátima Bastos, curadora e responsável pela parte comercial da loja. “A Opa surge como forma de dar visibilidade a trabalhos artesanais e autorais produzidos em Pernambuco”, destaca Cysneiros. Na parceria com os artistas, uma porcentagem das vendas é destinada à loja. A cerca de 580 km do Recife, em Serrita, outro projeto coletivo bem-sucedido é desenvolvido pela Fundação Padre João Câncio. Criada em 2001, com o propósito de levar adiante o legado da Missa do Vaqueiro – idealizada por João Câncio e Luiz Gonzaga – a organização não governamental passou também a estimular o artesanato na região produzido com couro. “A proposta é incentivar a produção dos objetos de uso tradicional do boiadeiro e a criação de um produto contemporâneo, com identidade cultural e viabilidade comercial”, explica Helena Câncio, mulher de João Câncio e presidente da fundação. A ONG já formou mais de 60 artesãos. “Desenvolvemos um trabalho social com eles por meio de oficinas e capacitações”, explica. Das mãos dos artesãos surge uma variedade de peças, desde pequenos suvenires até chapéus, tapetes ou luminárias. Os preços variam de R$ 35 a R$ 2 mil. “Quem adquire o artesanato de Serrita compra obras de artes e história mas, principalmente, investe na autossustentação da comunidade produtora”, ressalta Helena. Os produtos são vendidos para Pernambuco, mas também para outros Estados e, de forma esporádica, exportados para o exterior. O couro também é a matéria-prima utilizada pela Vitalina, que comercializa produtos como bolsas, sandálias e móveis. Foi criada em 2014 de forma despretensiosa pela publicitária Carol Dreyer e pelo fotógrafo Rodrigo Cavalcanti, que decidiram vender alguns de seus sapatos pessoais em um grupo de trocas e vendas na internet. O sucesso foi tanto que passaram a comercializar sandálias, além de outros acessórios produzidos por artesãos do Sertão. Com o crescimento da demanda, os sócios montaram uma loja física em Casa Amarela, no Recife, onde são vendidas peças confeccionadas em cidades, como Cachoeirinha, Serra Talhada, Monteiro e Bezerros. Assim como a Fundação Padre Câncio, a Vitalina permite ao artesão desenvolver seu talento, gerar renda e ainda manter a tradição cultural dessas localidades. “Somos movidos pelo desejo de fomentar a cultura popular e proporcionar aos artesãos um alcance maior no Brasil e fora dele, aliada a uma oportunidade de negócio visualizada por nós”, ressalta Carol. CRISE Apesar dos bons resultados da parceria entre artesãos e lojistas, eles também sofreram os efeitos da crise econômica. “O interesse do consumidor em adquirir é o mesmo, mas a compra é ponderada na hora de efetuá-la. Existe retorno financeiro, mas ainda não é satisfatório. Os mestres artesãos, para complemente de suas rendas, ainda buscam outras possibilidades de trabalho”, lamenta Helena. Para os sócios da Vitalina, a saída tem sido participar de eventos e fazer parcerias. “Produzimos em média 70 pares por semana (que envolvem encomendas e produtos para o estoque). As vendas no ano passado foram bem bacanas, participamos de várias feiras, mudamos de endereço e com o espaço físico as vendas aumentaram 40%. Neste mês a Vitalina abriu uma loja temporária no shopping RioMar. "O objetivo é divulgar a marca e trazer o público da Zona Sul para conhecer a loja de Casa Amarela", explica Carol. A Opa, porém, foi criada neste ano, em plena da crise e tem conseguido comercializar 400 peças por mês. “Tivemos uma aceitação muito grande e, em novembro, inauguramos mais uma loja, a Capitolina, no Espinheiro”, comemora Chris. Existe, na verdade, um mercado para a produção artesanal, formado por um público que valoriza o trabalho manual. "É uma produção mais personalizada e as pessoas buscam cada vez mais informações sobre o que estão consumindo e a forma como os objetos são produzidos. Isso abre portas para corajosos empreendedores e produtores independentes criarem o próprio negócio”, avalia Carol. A Fenearte, segundo Helena, tem a sua parcela de contribuição. “Depois que a feira surgiu houve um crescimento tanto de pessoas interessadas em consumir, quanto de artesãos que perceberam a possibilidade de empreender nesse meio”, avalia. Quem também tem contribuído são os designers, que produzem e assessoram os artesãos. “Tem-se investido mais na formação desse profissional e com isso, o resultado do trabalho oferece um melhor acabamento e um produto mais criativo”, justifica Chris. O trabalho do laboratório O Imaginário ilustra bem essa contribuição. Surgida em 2000 como um projeto de pesquisa e extensão da UFPE, a instituição ajuda artesãos a serem mais sustentáveis, levando em conta o design associado à produção, mas também a comunicação, a gestão e o mercado. Sem, contudo, perder o espírito da tradição artesanal. No Cabo de Santo Agostinho, por exemplo, o laboratório, a pedido do Sebrae e da prefeitura local, ajudou os artesãos de cerâmica que desejam utilizar a técnica que proporciona um efeito de vitrificação no barro. Mas eles foram além do design. “Depois que entendemos quais eram as angústias daquela comunidade, começamos um trabalho de orientação para que pudessem aperfeiçoar os produtos que ofereciam, sem interferir na sua essência. Oferecemos oficinas que atendessem a necessidade de organizar o espaço, definir o preço justo da peça, do lucro, o que deveria ser investido em matéria-prima e destinado ao próprio artesão”, explica a coordenadora de O Imaginário, Ana Maria Andrade. Um ano após o fim desse trabalho, as vendas dos artesãos na Fenearte aumentaram 185%. “De lá para cá, o Centro de Artesanato Arquiteto Wilson Campos Junior, espaço onde as peças são produzidas e comercializadas, manteve o volume da comercialização”, comemora Ana. Serviço: Opa Design: Shopping Plaza, piso 3

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Uma lista incrível de livros escritos por mulheres

*Por Beatriz Braga Faltam duas semanas para 2017 acabar e percebo que ao caminhar em direção ao novo ano que bate na porta, carrego comigo as leituras fortes que fiz de mulheres poderosas nos últimos 12 meses. Suas palavras me colocaram para frente e me causaram pequenas e grandes revoluções pessoais. Com o suporte delas, fiz as pazes com meu corpo; com minhas celulites e “imperfeições”; aprendi a aceitar a minha biologia; tenho entendido que existe ganhos em ver o tempo se esvair das minhas mãos; e estou tentando reconhecer as origens e raízes machistas que me circundam, sendo esse o primeiro passo para transformá-las. Busco inspiração em livros escritos por mulheres e acredito que o ano que chega será melhor pelos frutos que colhi desses encontros. Deixo aqui, pois, a minha lista de obras que li e revisitei em 2017 e levarei na bagagem para um novo ciclo mais empoderado. Aproveitando o timing do fim de ano para, quem sabe, inspirar algum presente legal por aí. 1) PERDAS E GANHOS | Lya Luft A minha frase preferida do livro é essa aqui: “A felicidade é assim: cada um, a cada dia, aceita a que o mercado lhe oferece… ou determina a sua”. A citação fica mais poderosa depois da leitura que nos traz a sugestão deliciosa de receber a passagem do tempo de forma mais tranquila e sábia. Entender que a vida, a cada ano que passa, apesar das perdas, também significa uma sucessão de vantagens. A felicidade, para Lya, é possível quando aceitamos que ela também contempla a dor, a  crueldade e  a maldade ao nosso redor. Uma passagem autobiográfica, de reflexões, desabafos e conselhos. 2) LUA VERMELHA | Miranda Gray Me indicaram esse livro na Benção do Útero e é uma ótima fonte de autoconhecimento. Somos também o que acontece dentro de nós, sangue, ciclo e natureza. O livro nos ajuda a desmistificar os estigmas que recebemos ao longo da vida sobre nós mesmas: histéricas; a menstruação vista como tabu; vergonha, pudor e etc. Miranda Gray, a criadora da Benção - movimento que acontece durante a lua cheia no mundo inteiro - explora arquétipos do ciclo menstrual e nos oferece uma visão mais plena para enxergarmos a nós e outras mulheres. Aquela sábia conclusão de que uma mulher que se conhece é imbatível. 3) TOMATES VERDES FRITOS | Fannie Flagg Esse romance clássico foi meu grande companheiro em 2017. Leve, inspirador e uma delícia de ler. O livro conta a história do encontro de Evelyn, uma dona de casa frustrada, e Ninny, uma senhora falante que mora num lar para idosos. Juntas, elas vão revivendo histórias do passado de Ninny, que giram em volta da vida de uma casal de mulheres,  Idgie e Ruth, e o café do qual são proprietárias. O livro trata, com doses de leveza e melancolia, questões pesadas, como assédio, racismo, machismo e família. Daquelas leituras de dar saudade e uma ótima fonte de inspiração para avançar por cima dos padrões impostos pelo mundo. 4) A SHORT HISTORY OF WOMEN | Kate Walbert Comprei esse livro em uma viagem aos Estados Unidos e não encontrei indicações da versão traduzida para português na internet. “A short history of women” traz crônicas sobre cinco gerações de mulheres da mesma família, levando em conta os diferentes cenários que cada uma se encontrava, desde do ano de 1914 até o começo dos anos 2000. Amei a narrativa, pois me deu mais uma noção do que venho me deparando nas conversas feministas que tenho por aí: o poder da nossa ancestralidade. Somos também o legado das mulheres que vieram antes de nós, seus traumas, dores e conquistas. O livro começa com a história de uma mulher que morreu após fazer greve de fome em nome da causa sufragista e vai mostrando o quanto o eco de suas escolhas influenciaram a vida das mulheres da sua linhagem. Mãe e filhas, esse poderoso vínculo de fortaleza. 5) O SEGUNDO SEXO | Simone de Beauvoir Se você é mulher, em algum momento sente ou entende que o seu lugar do mundo é definido pela forma que o homem enxerga a sociedade. Somos julgadas e vistas através do olhar masculino sobre o que é feminilidade, poder e mundo. Entender, estudar e buscar as pistas dessa relação da mulher com a vida ao seu redor é munição necessária para começarmos a mudar o cenário. É exatamente o que esse livro de Simone de Beauvoir é: necessário. 6) VAGINA, UMA BIOGRAFIA| Naomi Wolf O livro Vagina, de Naomi Wolf, foi alvo de muitas polêmicas quando foi lançado. O objetivo principal da obra é reformular a forma pela qual a vagina é entendida na sociedade machista. Cérebro e vagina estão plenamente conectados no corpo da mulher e é preciso levar isso em conta, uma vez que a vagina tem importância fundamental na consciência feminina. A obra é baseada em estudos científicos e na própria vida da autora.  Além disso, outros assuntos entram em jogo como a pornografia e suas consequências, sexo tântrico, estupro e etc. Vale muito a pena ler e fazer uma viagem (sem volta) para dentro. 7) MONÓLOGOS DA VAGINA | Eve Ensler Um livro leve que você vai devorar em uma semana. A obra super reproduzida nos teatros do mundo inteiro traz crônicas baseadas em histórias reais emocionantes, trágicas, hilárias e simplesmente femininas. Dar voz às mulheres em suas diferentes peles e sensações. A vagina ocupa papel de origem e central na narrativa que nos leva a refletir sobre a maneira como ela é vista e tratada no mundo inteiro. Divertido, instigante e comovente. 8) UM TETO TODO SEU Virginia Woolf buscou entender porque as bibliotecas estavam abarrotadas de livros escritos por homens e a visão da mulher sobre o mundo era escassa. Neste livro, baseado em suas palestras em universidades, Virginia discorre sobre o quanto a posição das mulheres no mundo influencia na sua capacidade de trabalhar e escrever. Uma das comparações famosas que ela faz na obra é o que

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Air Europa inaugura voo da rota Madri-Recife

A Air Europa, divisão aérea do grupo Globalia, acaba de inaugurar, hoje, 20/12, sua nova rota Madri-Recife, se tornando a única companhia aérea a oferecer conexão direta entre Madri e a capital mais antiga do Brasil. Com duas frequências semanais, a companhia cumpre o que foi anunciado em setembro desse ano, em Madri, com a presença do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e do CEO do Grupo Globalia, Javier Hidalgo. Com a presença do presidente do Grupo Juan José Hidalgo, do Prefeito de Recife, Geraldo Júlio, do secretário de Turismo do Estado, Felipe Carreras, da diretora do aeroporto de Barajas, Elena Mayoral, e da secretária de Turismo do Município, Ana Paula Vilaça, o voo saiu de Madri com mais de 250 passageiros, o que representa uma ocupação de mais de 85%. Na chegada em Recife, prevista para as 20h10, horário local, os passageiros serão recepcionados com dois marcos da cultura local: a orquestra de frevo e bolo de rolo, doce típico de Pernambuco. O voo Recife-Madri, de número UX048 sai às 22h45 (horário local), chegando em Madrid às 10h40 (horário local). Os voos da nova rota serão sempre às quartas e sextas-feiras. A companhia, em sua estratégia de crescer e consolidar ainda mais seu posicionamento no Nordeste brasileiro, onde opera, desde 2003 com voos de Salvador (BA), passa a ofertar mais de 62 mil assentos e prevê registrar ocupação média de 90% em seus mais de 200 voos anuais. Com a nova rota, a ser operada por um Airbus 330-200, a Air Europa abre uma nova porta para o turismo europeu no Brasil, através de seu hub em Madri, de onde a companhia oferece diversas opções de conexão com mais de 30 destinos europeus. Os novos voos à capital de Pernambuco reforçam a presença da companhia aérea no Brasil – além dos três voos semanais partindo de Salvador, a Air Europa também opera um voo diário de São Paulo desde novembro de 2013. “A efetivação desta operação em tão pouco tempo revela a importância da performance do Brasil e o potencial do mercado nacional para nossa companhia”, diz o diretor-geral Brasil da companhia, Enrique Martín-Ambrosio. Com Recife, a Air Europa soma um total de 20 destinos no continente americano e segue se fortalecendo como a alternativa de voo mais sólida para conectar América e Europa. O avião, que serve a nova rota para Recife, está equipado com os serviços de Wifi e Streaming, garantindo aos passageiros uma melhor conectividade e entretenimento a bordo.

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