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7 fotos do casario do Recife na década de 1950

Voltamos à década de 50 na coluna de hoje para observar o casario e os pequenos prédios do Recife naquela época. As imagens de hoje foram garimpadas no "Acervo dos trabalhos geográficos de campo", da Biblioteca do IBGE, nos registros ou pesquisa de Tibor Jablonsky. O Bairro do Recife e as praias de Boa Viagem e do Pina foram alguns dos lugares por onde passearam as lentes do fotógrafo do IBGE. Os registros aconteceram entre os anos de 1955 e 1957.   Casario nas proximidades do Porto do Recife, em 1957. . Casario às margens do Rio Capibaribe, em 1955 (Autor: Egler, Walter Alberto, 1924-1961; Jablonsky, Tibor) . Casas e depósitos no Cais do Apolo em Recife, em 1957 . Casas na Praia de Pina em Recife, em 1957 .   Casas em Boa Viagem, em 1957 . Casa de João Fernandes Vieira, no Recife, em 1957 (João Fernandes Vieira, português, foi senhor de engenho, um dos líderes da Insurreição Pernambucana) . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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"Usinas solares e eólicas podem viabilizar desenvolvimento das áreas secas do Nordeste"

Chegou o momento das matrizes renováveis e sustentáveis assumirem o protagonismo da produção de energia no Brasil e no mundo? Sérgio Xavier, ex-secretário de meio ambiente e sustentabilidade de Pernambuco e articulador da iniciativa Governadores Pelo Clima, do Centro Brasil no Clima (CBC), avalia que as políticas anunciadas pelo presidente norteamericano Joe Biden devem acelerar essa trasição. O Brasil e o Nordeste tem grandes oportunidades a partir dessa transformação que o mundo deverá passar nos próximos anos. Sérgio foi um dos especialistas consultados na última edição da Revista Algomais. Publicamos hoje a íntegra da entrevista concedida ao repórter Rafael Dantas.   Quais as perspectivas para o avanço das energias renováveis a partir desse compromisso do Joe Biden de acelerar os investimentos no setor em um prazo tão curto? Esse movimento de lá pode incentivar o crescimento no Brasil do uso de mais fontes renováveis? As políticas anunciadas por Biden vão impulsionar rapidamente uma economia de descarbonização no mundo. O Brasil, que possui um gigantesco potencial de energias limpas, poderá se beneficiar se o Governo Federal ajustar imediatamente as políticas públicas para fortalecer as fontes renováveis, como eólica, solar e BioCombustiveis, e planejar uma transição justa e harmônica da velha matriz fóssil, que queima diesel, gasolina e carvão, para novos modelos sustentáveis. Esse processo vai ter impactos positivos inclusive na saúde. Ao contrário das fontes fósseis que, segundo a OMS, matam mais de 7 milhões de pessoas por ano com a poluição das cidades e está nos levando ao inferno climático, as fontes limpas evitam poluições e deixam ar mais puro. A carta do movimento dos Governadores pelo Clima é um esforço para se comunicar com o governo americano, frente à dificuldade do Governo Bolsonaro representar a agenda climática do País? Quais os resultados esperados desse movimento? Diante das urgências sociais e climáticas e da necessidade de aproveitar oportunidades econômicas para reduzir desigualdades, os governadores têm papel estratégico no esforço de reduzir emissões de gases-estufa e atrair investimentos para gerar empregos nos eixos promissores da economia do menos carbono. Considerando a falta de sensibilidade socioambiental e de visão estratégica do Governo Federal, o movimento dos governadores é fundamental para fortalecer compromissos do Acordo de Paris e restaurar a imagem do Brasil no exterior. A ação Governadores Pelo Clima, que iniciamos no CBC - Centro Brasil no Clima, em 2019, com Alfredo Sirkis (1950-2020), visa suprir a lacuna deixada pelo governo federal. Ela começa a gerar resultados de visibilidade internacional. A Carta, assinada por 24 governadores, sintetiza uma inédita articulação para enfrentar as mudanças climáticas, preservando todos os biomas do Brasil, valorizando as comunidades locais e criando uma nova economia sustentável. O governador Paulo Câmara participa desde o início do movimento e esteve em Nova York, na Semana do Clima, antes da pandemia, representando governadores do Nordeste. Quais as principais oportunidades que se abrem para Pernambuco e para o Nordeste com essa possível "virada de chave" da geração de energia a partir de matrizes renováveis? Regiões semiáridas têm muito sol e vento. Portanto, as usinas solares e eólicas, que são indústrias que não precisam de água, podem viabilizar o desenvolvimento inclusivo e sustentável em áreas muito pobres, secas e em processo de desertificação. Se forem planejadas com políticas públicas que interliguem atração de investimentos, capacitação de comunidades locais para empregos qualificados, programas de regeneração ambiental e gestão sustentável de água, podem impulsionar um novo modelo socioeconômico muito promissor para o nosso Sertão. Instaladas em áreas suscetíveis a desertificação, estes empreendimentos, podem criar condições financeiras, técnicas e sociais para reverter degradações ambientais e reduzir desigualdades. Podem ainda permitir que as usinas hidrelétricas fiquem como reserva, acumulando água nos reservatórios do rio São Francisco e dos frágeis rios nordestinos, garantindo maior segurança hídrica para consumo, irrigação, indústrias, navegação, pesca, turismo etc. Em fevereiro, realizamos encontro da iniciativa Governadores Pelo Clima, com representantes dos 11 estados que compõem o semiárido brasileiro (9 estados do Nordeste mais Espírito Santo e Minas Gerais) e iniciamos a construção de um plano regional, com 4 eixos interconectados: crescimento das energias renováveis; regeneração hidroambiental do rio São Francisco; oportunidades do Hidrogênio Verde e capacitação, inclusão social e geração de empregos verdes. O governador Renato Casagrande, do Espírito Santo, representou os governadores, que estão muito comprometidos em buscar uma retomada da economia, pós-pandemia, pela via de baixo carbono. Para um processo ser sustentável, precisa ser viável hoje e daqui a milênios. Investir no sol e nos ventos é um caminho viável para hoje e para o futuro distante. No Brasil temos enfatizado muito as energias solar e eólica, mas na nossa última entrevista você enfatizou o hidrogênio verde como um caminho relevante de geração de energia renovável. Alguma novidade importante dessa fonte? Os investimentos em energia solar e eólica já estão acontecendo e mudando a realidade de diversos municípios do nosso Semiárido. Mas podem ter impactos multiplicados se forem articulados com novas cadeias produtivas limpas que estão despontando no século 21. Uma dessas cadeias emergentes é a do Hidrogênio Verde, combustível que é produzido a partir de energia renovável. O Hidrogênio é abundante no planeta e pode ser uma solução para carros, ônibus, caminhões e Indústrias, eliminando a poluição nas cidades e evitando as emissões de carbono. Pode ser produzido com eletrólise, separando o H2 do oxigênio da água (H2O). E quando é usado, emite apenas vapor de água. No processo de produção verde podem ser usadas energia solar, éolica ou de biomassa, fontes sustentáveis que o Nordeste possui em grandes quantidades. Assim, é possível conectar a produção de energia renovável do semiárido com usinas de Hidrogênio Verde implantadas próximas ao litoral, onde há maior disponibilidade de água e estruturas portuárias para exportação. Pernambuco, Bahia e Ceará são estados com ótimas condições para se destacar na produção de Hidrogênio Verde. O governo de Pernambuco já criou um grupo de trabalho e começou a prospectar caminhos para acelerar esta promissora cadeia produtiva. A União Europeia lançou em 2020 um robusto plano para impulsionar o Hidrogênio Verde como fonte energética da nova economia

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"É fundamental investir em educação e requalificação profissional."

Quando os profissionais, munidos com seus notebooks e smartphones, instalaram seus ambientes de trabalho nas residências, não tinham dimensão do quanto suas rotinas iriam mudar. Passado um ano, desde que a Covid-19 levou muitas empresas a fechar seus escritórios, o futuro ainda permanece meio nebuloso. Mas nesta entrevista a Cláudia Santos, o sócio da TGI, Fábio Menezes, vislumbra alguns cenários. Fábio, que é consultor em gestão estratégica de negócios, especialista em formulação e execução de planejamento estratégico empresarial, analisa as perspectivas do home office e dos impactos da tecnologia, como o 5G, além de alertar para a necessidade ainda maior de incentivar a educação no Brasil e requalificar os profissionais. Reflexões importantes para esta semana em que celebramos o Dia do Trabalhador. A pandemia impôs a necessidade do home office para muitas empresas e chegou-se a dizer que essa seria uma modalidade de trabalho que veio para ficar. No entanto, grandes empresas, inclusive da área de tecnologia como o Google, anunciaram o retorno ao escritório, mesmo que seja de forma híbrida. Qual o futuro do home office? Acho que o home office veio para ficar, não como substituto definitivo do trabalho presencial, mas como recurso, pelo menos para boa parte das empresas. Entendo que não necessariamente precisamos colocar a equação presencial x remoto, mas presencial + remoto. As análises que estão sendo feitas agora estão usando uma base muito específica, que é a pandemia. Muitas empresas saíram do 100% presencial para o 100% remoto, muito rapidamente, sem planejamento e sem nem mesmo desejo, foram obrigadas a se modernizar. Por isso, acho ainda cedo para avaliar se o home office funciona ou não. Aposto mais no modelo complementar: físico + remoto, com as adaptações necessárias a cada segmento de negócio, função dentro das organizações, perfis dos profissionais, entre outras características específicas. De certa forma, o avanço da tecnologia nas últimas décadas já foi construindo essa condição. Quantos de nós deixamos de ter computadores fixos (desktops) e telefones fixos em casa? Na medida em que usamos notebooks e smartphones já facilitamos muito a circulação do trabalho pelos ambientes corporativos e residenciais, literalmente nos bolsos e nas bolsas. Quando podemos checar o e-mail ou responder a uma mensagem em qualquer lugar, dia ou horário, usando uma ferramenta que está sempre conosco, ao alcance das mãos, isso significa que é cada vez mais difícil separar o home do office. Assim como tantas outras questões, a pandemia acelerou o que já estava em curso. Quais as habilidades que passaram a ser necessárias no trabalho com o surgimento da pandemia? Entendo que ninguém se preparou para enfrentar uma pandemia nas proporções como estamos vivendo. Talvez só consigamos analisar bem os impactos daqui a alguns anos, depois de sairmos do meio do furacão e após vários estudos complementares. No entanto, minha impressão é que a pandemia tem sido uma espécie de “pós-graduação” em planejamento estratégico para muitos empreendedores e profissionais. De fato, estamos vivendo um tempo em que é muito difícil projetar cenários e administrar as incertezas, estamos lidando com uma variável (o vírus) ainda muito desconhecida e surpreendente. E já que está difícil vislumbrar o futuro, um efeito quase que automático é a angústia gerada pelas incertezas, sobretudo quando os impactos envolvem o risco à saúde e à sobrevivência, tanto pessoal como empresarial. Por isso, outra competência importante é a capacidade de suportar pressões e ameaças, manter o equilíbrio e conseguir decidir com pragmatismo. Como a tecnologia vai continuar impactando o trabalho? O desenvolvimento tecnológico influencia a forma como as pessoas vivem de maneira abrangente – como produzem, estudam, consomem... Portanto, a tecnologia impacta também os modelos de trabalho na medida em que traz novas possibilidades, às vezes substituindo padrões antigos, outras vezes acrescentando recursos e ferramentas novas. Por exemplo, estamos nos aproximando cada vez mais do 5G e isso deve trazer novas possibilidades que mudarão a forma como muitas pessoas trabalham atualmente. Segundo um estudo da Nokia e da consultoria Omdia, a expectativa é de mais de US$ 1 trilhão de investimento até 2035, com potencial de agregar cerca de um ponto percentual ao ano no PIB brasileiro. A implantação do 5G vai acelerar as transformações que já estão em curso como IoT (internet das coisas), big data, analytics, entre outras. Vai possibilitar a conexão não só entre computadores, tablets e celulares, como também entre outros equipamentos, como carros, eletrodomésticos, drones e máquinas. Isso tudo muda a vida das pessoas e, consequentemente, aparecem novas demandas de trabalho. Afinal, quantas pessoas hoje trabalham diretamente com internet e mídias sociais ou usam, de alguma forma, essas ferramentas nos seus negócios? Leia a entrevista completa na edição 181.5 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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"A eólica é hoje a segunda fonte de geração de energia elétrica no Brasil"

Diante do avanço da agenda global pela transição da geração de energia em direção às matrizes renováveis, entrevistamos Elbia Gannoum, Presidente da ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica), sobre como anda no País a energia movida pelos ventos. Ela destaca a participação do Nordeste neste mercado (80% dos parques eólicos estão na região) e das oportunidades para quem quer investir no setor. Qual o cenário atual da geração de energia eólica no Brasil, no Nordeste e em Pernambuco? Houve crescimento em 2020, apesar da pandemia? A eólica é hoje a segunda fonte de geração de energia elétrica no Brasil e, em dias de recorde, já chegou a atender até 17% do País durante todo o dia. É uma trajetória virtuosa de crescimento sustentável no Brasil, compatível com o desenvolvimento de uma indústria que foi criada praticamente do zero no País, o que foi o grande desafio deste período. Do ponto de vista de resultados de instalação tivemos um bom ano e terminamos 2020 com pouco mais de 17 GW. Agora em fevereiro de 2021, a eólica acaba de atingir a marca de 18 GW de capacidade instalada, em 695 parques eólicos e mais de 8.300 aerogeradores. Vale lembrar que 80% dos parques eólicos estão no Nordeste. Pernambuco tem 798 GW e 34 parques. Há exatos dez anos, em 2011, tínhamos menos de 1 GW de capacidade instalada e cá estamos nós comemorando 18 GWs no início de 2021. É um feito impressionante, fruto não apenas dos bons ventos brasileiros, mas também de uma indústria que se dedicou a construir fábricas, trazer e implantar novas tecnologias e que se tornou muito competitiva. Quais as perspectivas nacionais para o segmento eólica e para as energias renováveis de forma geral no contexto pós-pandemia? Há alguma previsão de avanço para o ano de 2021? O ano de 2020 foi muito desafiador e no que se referem à impactos da Covid-19 precisamos separar em efeitos de curto, médio e longo prazo. Num primeiro momento, o maior impacto foi a queda de demanda de energia, o que levou ao cancelamento dos leilões regulados. Para a indústria eólica, no entanto, tivemos uma boa saída que foi o mercado livre. Como o ACL já era mais importante que o ACR para eólicas desde 2018, isso nos deu uma opção para seguir fechado contratos e terminamos o ano com um bom número de novos contratos, mas todos graças ao mercado livre. No que se refere a pedidos para cadeia produtiva, não há impactos no momento. Importante entender que as fábricas estão produzindo hoje aerogeradores, pás e torres eólicas para parques que são fruto de leilões realizados ou contratos no mercado livre nos anos anteriores, para entregas nos próximos anos. Produzir equipamentos para o setor eólico é um negócio de longo prazo. Não é, por exemplo, como outras cadeias produtivas de bens de consumo que recebem o impacto de forma muito rápida com a queda no consumo. O ponto é que a crise de demanda que estamos vivendo fará com que as contratações sejam pequenas e a retomada vai depender da velocidade com que nossa economia vai se recuperar. Não existe dúvida, no entanto, de que a expansão da matriz elétrica se dará por meio de renováveis, com forte destaque para a eólica, dados seus preços competitivos. Portanto, ainda que as contratações sejam menores, entendemos que as eólicas farão parte disso. Importante entender que uma contratação de nova capacidade de energia eólica muito pequena em 2020 e 2022 vai se refletir nas fábricas daqui cerca de dois anos, mas esse efeito pode ser diluído se o mercado livre conseguir se manter num bom nível, que é o que estamos verificando. Ainda considerando o longo prazo, sabemos que os negócios seguem sendo discutidos e o mercado livre, que já vinha representando a maior parte da contratação nos últimos dois anos, pode ser um fator decisivo para que o setor de eólica não sofra impactos muito grandes da pandemia. . O recente movimento do presidente americano Joe Biden de adoção de várias metas para redução das mudanças climáticas pode influenciar o Brasil e o mundo no avanço nas energias renováveis? Decisões que significam diminuir a geração de energia por meio de combustíveis fósseis e poluentes são não apenas louváveis e bem-vindas, mas profundamente necessárias para o planeta. Há um grande esforço global de vários países para aumentar o peso das renováveis em suas matrizes energéticas e as decisões do governo Biden estão alinhadas com essa necessidade e isso é uma boa notícia. No caso do Brasil, considerando que já temos uma das matrizes elétrica mais renováveis do mundo dado nosso potencial hidrelétrico, estamos caminhando bem no que diz respeito à geração de energia por fontes renováveis, sendo que a eólica é hoje a segunda fonte da matriz e deve ser uma das principais fontes de expansão para os próximos anos. Vale sempre lembrar que o Brasil tem um enorme potencial eólico, com um dos melhores ventos do mundo, o que é uma das caraterísticas que explica a grande expansão da eólica no Brasil nos últimos anos, assim como o grande futuro que essa fonte tem pela frente em nosso país. . Quais as principais oportunidades e vantagens de se fazer uma transição para a energia eólica?  A energia produzida pelos ventos é renovável; não polui; possui baixíssimo impacto ambiental; contribui para que o Brasil cumpra o Acordo do Clima; não emite CO2 em sua operação; tem um dos melhores custos benefícios na tarifa de energia; permite que os proprietários de terras onde estão os aerogeradores tenham outras atividades na mesma terra; gera renda por meio do pagamento de arrendamentos; promove a fixação do homem no campo com desenvolvimento sustentável; gera empregos que vão desde a fábrica até as regiões mais remotas onde estão os parques e incentivam o turismo ao promover desenvolvimento regional. Além de estarmos nos destacando, ano a ano, no cenário global do mercado de energia eólica, o Brasil também está contribuindo por um futuro sustentável para nosso planeta.

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7 fotos de Belo Jardim Antigamente

O município de Belo Jardim é o destaque da coluna Pernambuco Antigamente desta semana. Resgatamos uma imagem da tradicional fábrica da Baterias Moura (cedida pela própria empresa), além de fotografias antigas da cidade que registram o centro, a antiga estação ferroviária e outros espaços na cidade. Fábrica da Baterias Moura . Antiga Fábrica de Mariola (Site da Prefeitura de Belo Jardim) . Estação Ferroviária em Belo Jardim (Do site Estações Ferroviárias do Brasil) . Estação Ferroviária em Belo Jardim (Do site Diário do Bituri) . Centro de Belo Jardim (Site da Prefeitura de Belo Jardim) . Matriz de Nossa Senhora da Conceição (Site da Prefeitura de Belo Jardim) . Antigo prédio da Prefeitura de Belo Jardim (Site da Prefeitura de Belo Jardim)

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José Graziano da Silva: "Um de cada três nordestinos está passando fome"

No ano em que o livro Geografia da Fome completa 75 anos, a insegurança alimentar disparou no País. A crise econômica que se arrasta há anos e a pandemia colocaram (ou devolveram) alguns milhões de brasileiros a não ter sequer o alimento na mesa. Outros tiveram sua alimentação comprometida em quantidade ou qualidade pela falta de recursos para adquiri-los. Para analisar o cenário em que chegamos, o jornalista Rafael Dantas entrevistou José Graziano da Silva, ex-Ministro da Segurança Alimentar e Combate à Fome (entre 2003 e 2004) e ex-diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) entre 2012 e 2019. Referência global no tema, o doutor em Ciência Econômica foi responsável por comandar a implementação do programa Fome Zero no início do Governo Lula. O quanto a pandemia agravou a situação da fome no País? E qual o cenário podemos esperar para 2021? A pandemia agravou muito a situação da fome no país. Primeiro aumentou muito o número de pessoas em situação de insegurança alimentar, diminuindo, portanto, as pessoas em segurança alimentar, as pessoas que se alimentavam bem. Os últimos dados disponíveis antes da pandemia, da Pesquisa do Orçamento Familiar (POF) de 2018, mostravam que mais de 63% da população estava em segurança alimentar, ou seja, dois de cada três brasileiros. Isso cai em 2020, segundo a pesquisa da Rede PENSSAM, para menos de 45%, ou seja, praticamente um de cada dois brasileiros não tem segurança alimentar garantida. E em termos de fome, os indicadores mais duros, mostram a insegurança alimentar grave aumentou de 5,8% em 2018 para 9%. Praticamente quase dobra. O número de insegurança alimentar moderada passa de 10% pra 11,5%. Somados os dados da insegurança alimentar moderada e mais grave passa de 16,2% em 2018 para 20,5% em 2020. Isso em dezembro de 2020, no fim do Auxílio Emergencial, ou seja, um de cada cinco brasileiros passava fome. Há algum olhar mais específico para a situação da fome Nordeste, que sempre foi a região mais vulnerável e alvo principal dos programas sociais do País? A situação do Nordeste é ainda mais grave. O Nordeste em 2018 tinha 52% da população em segurança alimentar. Praticamente um de cada os nordestinos em segurança alimentar. Isso cai para 28% em 2020. É uma queda muito forte. O número de pessoas com fome (insegurança grave) passa de 8% para 14%. Somando a alimentar grave e a moderada, nós passamos de 23% em 2018 para 31% em 2020. É um número assustador. Um de cada três nordestinos está passando fome. Só para você comparar, em uma pesquisa feita em 2018 na Venezuela, que é um país sempre apontado como tendo muita fome na América Latina, o levantamento dava 8%, que é o número do Nordeste em 2018, 8% em situação alimentar grave. Então, o Nordeste hoje é um espelho do que se passa em termos de segurança alimentar na Venezuela. Quais as principais estratégias para combater a fome no curto prazo, neste momento de intensa crise, e no médio/longo prazo? A estratégia de combater a fome hoje, no meio dessa pandemia, passa por uma transferência de renda para o mais pobre. Fortalecer o Bolsa Família e o Auxílio Emergencial, mas um auxílio emergencial de um valor muito superior. Hoje a estimativa do PROCON é de que os itens da cesta básica, que inclui alimentação e higiene, chegam perto de mil reais. Um auxílio emergencial de R$ 250 e até mesmo R$ 350 não vai livrar a situação dos mais necessitados. O auxílio emergencial precisa ser entendido como um tipo de seguro para as pessoas poderem ficar em casa sem passar fome. Senão fica aquela situação: Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come. Se ficar passa fome, se sair de casa o Covid mata. Não pode. A médio e longo prazo não há dúvida de que temos que restabelecer as políticas de segurança alimentar e nutricional como política de Estado e não como política de governo. Não pode um governo entrar e acabar com o PAA (Programa de Aquisição Alimentar), acabar com a merenda escolar, com o Consea (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional). Essas são políticas permanentes de Estado, não podem ser modificadas ao sabor do interesse desse ou daquele governo. Em todas as palestras que tenho visto, o Sr. tem dito que se reeditasse o Fome Zero hoje, incluiria também o Gordo Zero, em referência à má nutrição das populações com situação de insegurança alimentar leve. É possível fazer isso diante do custo dos alimentos mais saudáveis?  De fato, se tivéssemos que reeditar um programa tipo Fome Zero, que me parece ser a saída para enfrentar não só a fome nesse momento. Nós precisamos ter uma mobilização social. Sem dúvida quem acaba com a fome não é um governo, é a sociedade. Então, mais do que nunca, nós precisamos de uma mobilização social e não apenas uma campanha temporária, como nós estamos vendo acontecer nesse momento agudo da pandemia. Uma mobilização permanente da sociedade para implantar políticas de segurança alimentar. Mas se tivesse que reeditar, sem dúvida, um componente importante era combater a obesidade. O Brasil tem hoje um problema de subnutrição grave, com a fome, mas tem um problema de má alimentação que é muito maior. A insegurança alimentar leve atinge quase 24 milhões de pessoas no Nordeste, por exemplo. Essas pessoas comem mal, são potenciais obesos. Essas pessoas não comem produtos frescos, frutas, verduras, legumes, ovos, leite, carne. Essas pessoas com o tempo, com o consumo de muito açúcar, muita farinha, tendem ao sobrepeso e senão a obesidade. E a obesidade tem um fator agravante quando atinge crianças e mulheres. Temos que cuidar disso sobre o risco de comprometer uma geração futura de brasileiros. Como o incentivo à Agricultura Familiar e à agroecologia poderiam ser parte da solução deste problema? O incentivo a agricultura familiar é a saída pra baratear o custo da alimentação saudável e tornar esses alimentos saudáveis mais acessíveis localmente. Hoje quando a gente fala em incentivo a agricultura familiar,

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Roberto Gusmão: "Nós vamos ter a Transnordestina aqui"

O presidente de Suape Roberto Gusmão está atento à votação de dois projetos de lei que estão próximo de serem votados no Congresso. Um deles é a lei chamada BR do Mar, que incentiva a navegação de cabotagem, feita nos portos dentro do País. Atualmente, só empresas brasileiras com navios próprios podem operar o serviço no Brasil. Pela BR do Mar, o mercado seria aberto a companhias sem frota própria, que poderiam alugar embarcações estrangeiras, desde que 2/3 da tripulação seja de brasileiros. O outro projeto é a PL 261, de autoria do senador José Serra (SP), que permite a uma empresa privada concluir obras de ferrovias, como a Transnordestina. Seria a oportunidade para Pernambuco concluir o trecho de Salgueiro a Suape, que está parado há anos. Grupos, como os que detêm as jazidas de minério de ferro, no sul do Piauí, que seriam transportadas pela Transnordestina, poderiam se interessar. Nesta entrevista a Cláudia Santos, no último dia 16, Roberto Gusmão comenta como essas novas legislações podem beneficiar o porto pernambucano. Gusmão também apontou soluções para tornar a movimentação de contêineres mais competitiva, a atração de players do setor metalmecânico para o complexo e a perspectiva de o Estado se tornar o principal produtor ensavador de gás de cozinha do Nordeste. Suape obteve o aval da Capitania dos Portos para receber navios de 366 metros de comprimento. De que forma essa autorização vai estimular a movimentação do porto? Esses navios apresentam um comprimento que é fundamental para que se tenha o maior número de contêineres carregados. São navios como o que interrompeu o Canal de Suez. Eles serão o futuro. O Panamá gastou US$ 3 bilhões para fazer uma outra passagem no seu canal que contemplasse o comprimento e a largura desses navios, que não estão ainda operando no Brasil. Um dos portos que primeiro conseguiu a autorização foi o de Santos, que é o maior da América Latina. Pela nossa estratégia de médio a longo prazos, precisamos já estar habilitados para quando houver essa demanda. Além disso, conseguimos, em março, do Ministério da Justiça e da Segurança a deliberação de que o Complexo de Suape está habilitado também quanto à segurança, no grau de risco dos portos. Muitos poucos portos têm essa certificação. O senhor mencionou o Canal do Panamá, e há uma expectativa que com a sua ampliação, Suape se consolidaria como um hub portuário. Os navios cargueiros provenientes principalmente da Ásia, trafegariam pelo canal e, em Pernambuco, passariam a carga para navios menores que a distribuiriam para outras localidades. Qual a perspectiva disso se tornar realidade? É uma perspectiva muito intensa. Hoje temos absoluta certeza que somos líder no Nordeste, principalmente nessa parte de cabotagem, que é a navegação no nosso próprio litoral. Existe uma lei que está sendo estabelecida que é a BR do Mar. Ela regulamenta essa questão da cabotagem, estabelecendo-a como prioridade, inclusive com uso de embarcações internacionais, salvaguardando a questão da mão de obra. Como somos líder em cabotagem, acreditamos, não só pelo Porto do Panamá, mas mesmo nas diversas rotas que há no mundo, que estamos habilitados e em condição de ser um hub. Já somos um hub de granéis líquidos, na parte de combustível, e nos habilitamos a ser também hub em todos os tipos de carga do Nordeste, pela localização privilegiada, pela profundidade do nosso canal (que tem quase 15,60 m e chegará em 20m), pela estrutura e infraestrutura do porto e do Complexo de Suape como um todo, mas principalmente pelo mercado. Estamos rodeados por cinco grandes capitais do Nordeste com 45 milhões de consumidores, num raio de até 800 km, o que faz com que Suape seja extremamente competitivo na parte logística, tanto do transbordo como você falou – isto é, os navios vêm carregados, deixam uma parte aqui e vai distribuindo em outros portos – como também a questão da carga completa aqui em Suape e a distribuição em caminhões para pequenas distâncias. Qual a sua expectativa para a votação no Senado do projeto BR do Mar? Acredito que serão aprovados agora neste primeiro semestre não só o BR do Mar, mas também o projeto de lei do senador José Serra (PL 261), que permite a um ente privado concluir os trechos que ainda estão faltando de ferrovias, como a Transnordestina. Hoje, se a decisão da conclusão da Transnordestina for técnica, não tenho dúvida de que Suape será o beneficiado (entre os trechos da obra que estão incompletos estão: de Salgueiro a Suape, que beneficiaria o escoamento de cargas pelo porto pernambucano, e da cidade de Missão Velha ao Porto de Pecém, que favorece o porto cearense). Mas, mesmo que a decisão não for técnica, nós nos habilitaríamos a fazer o trecho que está faltando de Salgueiro até Suape, por meio da iniciativa privada, com a chamada outorga autorizativa. Um ente privado, em vez de esperar que o governo faça uma concessão e essa concessão passe por uma licitação, ele faz uma proposição ao Governo Federal para autorizar fazer aquele trecho que ainda não foi feito. Hoje a concessão da Transnordestina está se arrastando há mais de 15 anos com um grupo que não tem uma estratégia muito bem definida como negócio. Agora, estamos falando de grupos que têm diversas jazidas de minério de ferro extremamente competitivos e que precisam de ferrovia para poderem se integrar a portos no Brasil como um todo, mas que hoje precisam de uma concessão, o que demanda um prazo muito grande, e agora vão poder fazer por meio de uma outorga de autorização. Assim, vamos conseguir ter a nossa Transnordestina para que possamos fazer um escoamento de cargas não só do Piauí, que tem diversas jazidas, principalmente de minério de ferro, mas também das outras mercadorias que Pernambuco também é líder nacional, como a gipsita (o gesso do Araripe) e as frutas do São Francisco. Será que finalmente a Transnordestina será concluída? ANTT (Agência Nacional do Transporte Terrestre) e o Tribunal de Contas sugeriram a caducidade da atual concessão da

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Recife Outlet inicia inicia operação em maio

Pernambuco vai ganhar no dia 7 de maio seu primeiro outlet de categoria premium. O Recife Outlet será inaugurado às margens da BR-232, em Moreno, conta com um investimento de R$ 75 milhões e 76 operações, O empreendimento irá abrir com mais de 90% do seu mix fechado e irá gerar mais de dois mil empregos com seu funcionamento. O mall nasce já conectado com os novos comportamentos do consumidor que está preocupado com a segurança sanitária, em relação à pandemia. “As pessoas estão voltando a consumir, mas estão levando em conta, também, aspectos como ambientes ao ar livre, espaço para não gerar aglomeração e rigor nos protocolos de saúde. Em um outlet temos tudo isso”, explica Paulo Perez, sócio do Grupo BCI de Pernambuco e empreendedor do Recife Outlet. . . Shopping Patteo Olinda com novos contratos no mês de aniversário No mês em que completa seu terceiro ano de funcionamento, o Shopping Patteo Olinda comemora a assinatura de novos contratos. Abriram recentemente FunShoes (calçados infantis), Big Plush (pelúcias) e na parte de gastronomia Empadinhas Barnabé e Bello Pastel. Chegarão em breve ao mix do centro de compras as operações Chiquinho Sorvetes, The Poke e Rei do Matte. No mix geral, o Patteo receberá também as seguintes lojas: Belle Bijou, Ótica Chilli Beans, Colombo, Casa do Celular, Realeza Joalheria e Centauro. Ainda dentro das comemorações, durante todo o final de semana os clientes encontrarão no mall dois ambientes instagramáveis e no próximo domingo (25/04), dia do aniversário, o estacionamento será gratuito para todos os clientes que visitarem o empreendimento. . . Shopping Recife apresenta novidades para o Dia das Mães O Shopping Recife preparou duas novidades para comemorar o Dia das Mães. A partir do dia 24/04, quem chegar ao Shopping Recife poderá garantir o segundo presente para as mamães. Para isso, basta trocar as notas fiscais de R$ 350 em compras no mall por um kit Natura Tododia Tâmara e Canela, composto por um hidratante corporal, um creme para mãos e uma caixa com dois sabonetes. As notas são cumulativas e válidas a partir de R$ 20 para compras realizadas no período da ação ou enquanto durarem os estoques. O estande de trocas ficará localizado em frente ao Magazine Luiza. Para aqueles filhos que também gostam de homenagear suas mães de forma mais que especial, através do hotsite www.shoppingrecife.com.br/diadasmaes, será possível criar um vídeo personalizado exclusivo. A homenagem será produzida com o envio de fotos encaminhadas, relembrando momentos marcantes em família. . . Exposição fotográfica relembra a história do Shopping Tacaruna Em 29 abril de 1997, o Shopping Tacaruna abriu as portas ao público, sendo o primeiro mall da Zona Norte do Recife. Desde então, passou por expansões e revitalizações, oferecendo sempre diversas lojas e serviços dos mais variados segmentos, operações de lazer e alimentação e entretenimento, sempre com o objetivo de proporcionar o melhor aos clientes. Para comemorar o aniversário de 24 anos, o Tacaruna realiza a exposição fotográfica “Tacaruna, com você agora e sempre”, de 21 de abril a 9 de maio. Montada no segundo pavimento, próximo à praça de eventos, a mostra relembra a trajetória do empreendimento através de imagens do próprio acervo. Ao longo de 24 anos de história, o Shopping Tacaruna realizou duas expansões, em 2004 e 2014. Ao todo, o mall oferece mais de 300 operações. Nos últimos cinco anos foram realizados investimentos de aproximadamente R$35 milhões. . . Paulista Nrth Way Shopping recebe campanha do Hemope Hoje, 23, o Paulista North Way Shopping abre as portas para a nova Campanha de Doação de Sangue do Hemope, que será das 10h às 12h e das 13:30h às 16h, no piso L2, próximo aos caixas eletrônicos. Com a pandemia, os estoques de sangue do Hemope estão em nível crítico. Nos últimos três meses, a média mensal de doações foi de 6 mil, quando o mínimo necessário são 7 mil doações por mês para manter os volumes estáveis. O tipo sanguíneo mais difícil de captar é o B negativo (B-), considerado o grupo mais raro. Quem tem sangue tipo B só pode receber doações dos tipos B e O. Por isso, o Hemope apela para que a população contribua doando sangue, com uma média de 100 a 120 doadores por dia, para que as dificuldades ocorridas nesta pandemia sejam superadas. A doação dura cerca de 40 minutos e é feita sob todos os procedimentos de segurança contra a covid-19.

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Tem gente com fome, alerta Solano Trindade

O poema de Solano Trindade Nestes tempos em que a segurança alimentar voltar a assolar o Brasil, o poema Tem Gente com Fome, do pernambucano Solano Trindade passou a ser lembrado e chegou a inspirar uma campanha de arrecadação de alimentos encampada por várias entidades. Francisco Solano Trindade nasceu em 24 de julho de 1908, no bairro de São José, no Recife. Filho do sapateiro Manoel Abílio e da doméstica Emerenciana Quituteira, ele foi um multiartista: folclorista, pintor, escritor, ator, teatrólogo, cineasta. Nos anos 1930 idealizou o I Congresso Afro-Brasileiro, no Recife, e fundou o Centro Cultural Afro-Brasileiro e a Frente Negra Pernambucana. Morou também Rio de Janeiro, São Paulo e Embu das Artes. O poema “Tem gente com Fome” faz um contraponto com “Trem de Ferro”, conhecido poema de outro pernambucano Manuel Bandeira. Enquanto Bandeira mostras as paisagens de fora percorrida pelo trem e sonoramente coloca o ritmo da locomotiva nos versos “café com pão/café com pão/café com pão”, Solano Trindade alerta: “tem gente com fome/tem gente com fome/tem gente com fome”. Segundo informações do site “Falas ao Acaso”, em 1975 o poema “Tem Gente Com Fome”, foi musicado por João Ricardo, um dos integrantes do grupo Secos & Molhados. Mas não foi liberado pela censura. Entretanto, foi gravado por Ney Matogrosso em 1979, no LP Seu Tipo. Solano também foi tema da Escola de Samba Vai-Vai, em 1976.   Confira o poema e a interpretação de Ney Matogrosso Tem Gente Com Fome Trem sujo da Leopoldina correndo correndo parece dizer tem gente com fome tem gente com fome tem gente com fome Piiiiii Estação de Caxias de novo a dizer de novo a correr tem gente com fome tem gente com fome tem gente com fome Vigário Geral Lucas Cordovil Brás de Pina Penha Circular Estação da Penha Olaria Ramos Bom Sucesso Carlos Chagas Triagem, Mauá trem sujo da Leopoldina correndo correndo parece dizer tem gente com fome tem gente com fome tem gente com fome Tantas caras tristes querendo chegar em algum destino em algum lugar Trem sujo da Leopoldina correndo correndo parece dizer tem gente com fome tem gente com fome tem gente com fome Só nas estações quando vai parando lentamente começa a dizer se tem gente com fome dá de comer se tem gente com fome dá de comer se tem gente com fome dá de comer Mas o freio de ar todo autoritário manda o trem calar Psiuuuuuuuuuuu

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Pernambuco registra dia com mais óbitos em 2021

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta sexta-feira (23/04), 99 óbitos, ocorridos entre 09/07/2020 e 22/04/2021. Neste ano foi o dia com maior registro de mortes pela Covid-19. Com o balanço de hoje, o Estado totaliza 13.524 mortes pela Covid-19. Hoje foram registrados também 2.031 novos casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, 134 (6,5%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.897 (93,5%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 391.740 casos confirmados da doença, sendo 39.302 graves e 352.438 leves. Ontem (22), o governador Paulo Câmara anunciou, que os números das últimas três semanas indicavam uma estabilização de casos, internações e óbitos devido ao novo coronavírus em Pernambuco, mas com percentuais ainda em um patamar alto. O Comitê de Enfrentamento à Covid-19 no Estado decidiu, portanto, estender as atuais restrições contidas no Plano de Convivência até o dia 9 de maio, com alguns ajustes que passarão a vigorar a partir da próxima segunda-feira (26). Entre as mudanças do novo decreto, ficou autorizado o comércio de praia, de segunda à sexta-feira, das 9h às 16h, mantendo a proibição nos finais de semana. O funcionamento das atividades de maneira geral também poderá ser estendido, nos finais de semana, até às 18h, para quem iniciar às 10h. Os estabelecimentos que abrirem às 9h só poderão funcionar até às 17h. Ainda de acordo com o governador, o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 continuará analisando diariamente os números da pandemia para avaliar a necessidade de novos ajustes para o período a partir de 10 de maio. “Seguimos contando com a compreensão de toda a população pernambucana. É nosso dever manter as atitudes preventivas. Evite aglomerações, higienize as mãos e sempre use máscara”, finalizou.  

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