Arquivos Z_Exclusivas - Página 59 De 363 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Novas regras para Imposto de Renda

Foi anunciado pela Receita Federal, na última quarta-feira (24), as mudanças para a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) em 2021. Uma das principais novidades é que três milhões de beneficiários do auxílio emergencial terão de enviar a declaração neste ano e a versão pré-preenchida do documento chegará a mais contribuintes, como destaca a professora de contabilidade do Centro Universitário UniFBV, Ana Paula Ferreira. Segundo a professora as principais mudanças elencadas pelo Ministério da Economia e a Secretaria da Receita Federal estão respaldas pelo art. 2° da Lei n. 13.982/20, que determina que todos aqueles que receberam Auxílio Emergencial em 2020 deverão declarar imposto de renda, desde que o valor somatório ultrapasse R$ 22.847,76, juntamente com suas demais rendas. Caso os valores recebidos excedam este limite, a quantia deverá ser devolvida à União, através de DARF (Documento de Arrecadação Federal) gerado pelo programa. Para aqueles que não receberam auxílio emergencial, o limite de renda anual permanece em R$ 28.558,70”. A docente também ressalta outras novidades expostas para o exercício 2021, que abrangem investidores em moeda virtual, além de mais possibilidades de assinaturas na declaração preenchida, antes disponível apenas para quem possuía certificado digital. “Outra novidade são os campos para os investidores em criptomoedas com códigos específicos para tais lançamentos. Mais novidades concentram-se na Declaração Preenchida que foi criada em 2014, porém só estava disponível para quem possua certificado digital e com a Lei 14.063/2020 foram disponibilizados três tipos de assinaturas para o cidadão, através do gov.br, utilizando CPF, senha mais duplo do fator de autenticação ou o próprio Certificado Digital. Ressalta-se que só serão acessíveis do próprio contribuinte, mas caso ele possua uma procuração poderá acessar os dados dos seus dependentes”, reforça Ana Paula. Os demais limites obrigatórios e tabelas progressivas não foram alterados, e ocorrerá em programação habitual de 1º de março a 30 de abril de 2021, até às 23h59, os downloads estarão liberados no site da Receita Federal e nas plataformas IOS e Android para smartphones, ou a versão on-line “meu imposto de renda”, que disponibiliza a Declaração Pré-Preenchida. Espera-se mais de 60% de restituições para este ano, as quais deverão iniciar em 30 de maio para o primeiro lote. De acordo com informações passadas na Live da Coletiva de Divulgação das Novas Regras para Entrega do IRPF 2021, a Receita estima receber 32.619.749 declarações de Imposto de Renda em 2021, 639.603 a mais do que no ano passado. A expectativa é de que 60% dos contribuintes tenham imposto a restituir, 19% impostos a pagar e 21% nem a pagar nem a restituir.

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Fiocruz prevê produção de 1 milhão de vacinas por dia até final do mês

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) espera produzir um milhão de doses da vacina contra a covid-19 por dia até o final de março. A estimativa foi divulgada durante a visita técnica do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, quando foi anunciado o início da produção em larga escala. Durante o encontro, representantes da Fiocruz previram a entrega de 3,8 milhões de doses para o mês de março. A produção dos lotes de pré-validação e validação foram finalizadas no último domingo (7), com testes de consistência e estabilidade dentro dos parâmetros desejados. Esses lotes poderão ser incorporados ao Programa Nacional de Imunização (PNI), mediante aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com o início da operação dessa primeira linha nesta segunda-feira, a Fiocruz iniciará o escalonamento gradual da produção. “A primeira linha em funcionamento hoje está produzindo cerca de 300 mil doses por dia. Ainda esta semana, caso a produção ocorra dentro do previsto, uma segunda linha de produção deverá entrar em operação para aumentar a capacidade produtiva. A expectativa é chegar, até o final de março, com as duas linhas em funcionamento, com uma produção de cerca de um milhão de doses por dia”, informou a Fiocruz em nota publicada em sua página na internet.

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Leucemia: pacientes são mais suscetíveis à Covid-19

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a leucemia é o 9º câncer mais comum no sexo masculino e o 11º no feminino. Ele ataca os glóbulos brancos e se inicia pela infiltração das células leucêmicas na medula óssea, caracterizando-se pela quebra do equilíbrio da produção dos elementos do sangue, causada pela proliferação descontrolada de célula malignas. É um dos tipos de câncer que teve mais pacientes em 2019, com cerca de 3.116 casos. Em 2020, foram 2.632 casos contabilizados, de acordo com o portal Radar do Câncer. "Para o diagnóstico, é necessário fazer uma análise do paciente, verificando se está pálido, se há a presença de manchas roxas pelo corpo, aumento dos linfonodos e do baço, febre sem explicação e dor óssea, por exemplo. Um hemograma poderá detectar essas alterações. Depois é feito o exame de medula óssea e de outros testes que comprovarão o diagnóstico. O tratamento para essa doença geralmente consiste em quimioterapia. Em certos tipos de leucemia, e em casos com mau prognóstico, pode ser indicado um transplante de medula óssea", explica o hematologista Aderson Araújo, da Multihemo Oncoclínicas. Pesquisa de médicos brasileiros da Oncoclínicas, publicada pelo Journal of Clinical Oncology (JCO), mostra que pacientes com leucemia e outros tumores hematológicos se mostram mais suscetíveis à infecção pelo coronavírus, principalmente os transplantados, porque a imunossupressão é mais intensa. Por isso, os pacientes que fazem quimioterapia ou que estão na fase pós-tratamento precisam aumentar os cuidados habituais (lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel), além de usar máscaras e evitar aglomerações. Como se tornar um doador de medula óssea? Para se tornar doador, é necessário realizar um cadastro no órgão que busca doadores no Brasil e nos registros estrangeiros, o chamado Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). Também é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade, estar com a saúde em bom estado geral, não ter doença infecciosa ou incapacitante, não possuir diagnóstico oncológico, doenças hematológicas ou do sistema imunológico.

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SBPC e as mulheres nos seus espaços de poder e decisão

*Por Maria do Rosário Andrade Leitão e Maria do Carmo F. Soares A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) foi fundada em 8 de julho de 1948, na sede da Associação Paulista de Medicina, com aprovação do seu primeiro estatuto. A primeira Reunião Anual da SBPC, sob a presidência dos Professores Jorge Americano e Henrique da Rocha Lima, realizou-se em Campinas, SP, de 11 a 15 de outubro de 1948, no formato de Conferências e Simpósios, sendo um dos instrumentos de fortalecimento da sociedade pelo seu aspecto de contemplar trabalhos acadêmicos de todas as áreas do conhecimento. O objetivo da reunião foi o de tentar, pela primeira vez no Brasil e, talvez na América do Sul, a integração de todas as atividades científicas, em conjunto homogêneo, de maneira a facilitar troca de visitas, discussões e sugestões entre cientistas. A partir de então, a Reunião Anual, foi sendo construída de forma coletiva e se tornou o maior evento da SBPC, realizada de forma ininterrupta, desde 1949 a 2021, embora a 72a edição tenha sido realizada de forma virtual e remota, devido a Covid-19, mas prestando e trazendo muitos esclarecimentos científicos em todas as áreas do conhecimento científico. A trajetória da SBPC, uma instituição sólida, conhecida e respeitada no âmbito científico, vai ser aqui abordada a partir da inserção das mulheres, enquanto Presidentes e Secretárias, e mais particularmente sua participação na Regional de Pernambuco rumo aos seus 70 anos de existência. Para entender o processo de inserção e visibilidade das mulheres, na educação e na ciência, é necessário debruçar-se sobre a literatura fundamentada na epistemologia feminista, que vem sendo elaborada e publicada há algumas décadas, na qual as autoras vêm teorizando sobre o lugar das mulheres, nas ciências, nas profissões, nos espaços de poder e decisão, temas que tem sido objeto de pesquisa no Núcleo de Pesquisa-Ação Mulher e Ciência – NPAMC/UFRPE desde 2014, do qual as autoras são membros. Núcleo que se propôs a contribuir no resgate da história das mulheres, relacionar a educação superior às relações de gênero, aportar dados a um campo temático no qual a literatura ainda é insuficiente sobre as mulheres na academia, na ciência e nas sociedades científicas. Neste contexto, vale pontuar dados sobre o espaço ocupado pelas mulheres no prêmio Nobel: Física - total 216, sendo 212 homens e 4 mulheres; Química - total 186, sendo 180 homens e 6 mulheres; Fisiologia total 222, sendo 210 homens e 12 mulheres; Literatura - total 117, sendo 101 homens e 16 mulheres; Paz - total 135, sendo 121 homens e 14 mulheres. É importante também explicitar que há ações afirmativas desenvolvidas no Brasil, para visibilizar as mulheres na ciência, entre elas: 1) O Programa Mulher e Ciência, uma política pública criada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -CNPq para “estimular a produção científica e a reflexão acerca das relações de gênero, mulheres e feminismos no País; promover a participação das mulheres no campo das ciências e carreiras acadêmicas e, 2) O Prêmio Carolina Bori Ciência e Mulher, criado em 2015 com os objetivos de fomentar a inclusão das mulheres na ciência e contribuir no aumento da participação das novas gerações de cientistas. Essas ações afirmativas, foram historicamente reivindicadas em pautas de inclusão das mulheres em todo o tecido social, um exemplo é o movimento sufragista, explicitado pela historiadora, Mônica Karawejczyk em sua tese de doutorado “A Igreja Católica e o voto feminino no Rio Grande do Sul (1891-1935)”; foi em 25 de outubro de 1927, que o movimento sufragista no Brasil alcançou sua primeira vitória: o reconhecimento do alistamento eleitoral feminino no estado do Rio Grande do Norte e tal vitória contou com a participação ativa da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF). Portanto, o voto feminino no Brasil tardou, mas veio com luta e pressão, que deram resultado, uma vez que as restrições ao voto feminino foram retiradas, quando da publicação do código eleitoral em 24 de fevereiro de 1932 e, foram então instituídos o voto secreto e o voto feminino eleitoral. O movimento sufragista surgiu como uma resposta à exclusão das mulheres na política. Portanto, muitas desigualdades legais, econômicas, educacionais e cientificas precisaram ir sendo vencidas paulatinamente e de forma contínua numa construção coletiva. Assim, ao longo da segunda metade do século XX foram configuradas outras pautas de lutas, nas quais a sociedade é questionada sobre papeis sociais dos homens e mulheres, é sobre este período que trata o texto escrito por Hildete Melo e Ligia Rodrigues (2006) e publicado inicialmente pela SBPC, o qual dá visibilidade a participação das mulheres na ciência, por meio da publicação “Pioneiras da Ciência no Brasil”. Posteriormente, foi divulgado no site do CNPq, cuja apresentação da obra chama a atenção sobre a legitimação das cientistas brasileiras, o reconhecimento de suas contribuições para o avanço da ciência, realizado por estas pioneiras que visibilizaram em suas contribuições à sociedade as conquistas das mulheres no que concerne ao acesso ao saber e ao poder Nesse contexto, baseando-se no Projeto Memória da SBPC e nas Estatísticas da Base de Currículos da Plataforma Lattes, o texto “As Relações de Gênero na presidência e diretorias da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência”, de autoria das docentes/pesquisadoras Maria do Carmo F. Soares, Juliana S. Lima e Mª do Rosário de F. Andrade Leitão, publicado em 2016 nos anais do 19º Encontro da Rede Feminista Norte e Nordeste de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher e Relações de Gênero – REDOR, buscou apresentar subsídios para uma reflexão, a partir do conceito de relações sociais de gênero, na trajetória histórica dessa sociedade científica e no painel de doutores/as do país. Constatou-se a sub-representação das mulheres nos espaços de ciências, no caso, na SBPC, foi identificado nos dados que explicitaram num total de 34 gestões da SBPC, 6 (seis) foram presididas por um quantitativo de 3 (três) mulheres que ocuparam o cargo de presidente da SBPC. E dentre elas, uma reconduziu o mandato por mais uma gestão e, a última mulher presidente, por 3 (três) gestões consecutivas. A

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“Ter mulheres ocupando posições de liderança não é uma opção, é uma necessidade.”

Empresas que planejam o futuro dos seus negócios devem pensar seriamente na posição que as mulheres ocupam no seu time de funcionários. Estudo da McKinsey & Company apontou que dos nove traços identificados como essenciais para as lideranças enfrentarem os desafios que estão por vir, elas se saem melhor em cinco e empatam com os homens em dois – estímulo intelectual e comunicação eficiente. “A favor das mulheres estão a capacidade de inspirar e servir como modelo de conduta, a participação ativa nas decisões, o equilíbrio entre expectativas e recompensas e o desenvolvimento de pessoas”, especifica Pollyanna Cavalcanti, diretora de pessoas, cultura e performance da empresa Avantia. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Pollyanna analisa por que, mesmo com todas essas vantagens, mulheres em cargos de liderança ainda são exceções no Brasil e no mundo. Entretanto, existem saídas. Pollyanna aponta algumas delas, como implantar políticas afirmativas nas empresas que estimulem uma cultura inclusiva. Ela também ressalta a importância dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU – que inclui a igualdade de gênero – do papel do RH nesse processo e do entendimento de que a maternidade não seja vista como uma pausa ou uma perda no período produtivo da mulher. Quais as vantagens que as empresas podem ter ao contarem com mulheres no seu time e em cargos de liderança? Melinda Gates disse recentemente que “se você quer elevar a humanidade, empodere as mulheres. É o investimento mais amplo, universal e com maior potencial de alavancagem que podemos fazer pelo bem do ser humano”. Eu acredito que esse empoderamento se faz necessário para que as organizações possam, de fato, exercitar a diversidade de pensamentos e ideias e, consequentemente, promover ambientes mais inovadores e sustentáveis. Em um estudo da McKinsey & Company, dos nove traços identificados como essenciais para as lideranças enfrentarem os desafios futuros, as mulheres se saem melhor em cinco e empatam com os homens em dois – estímulo intelectual e comunicação eficiente. A favor das mulheres estão a capacidade de inspirar e servir como modelo de conduta, a participação ativa nas decisões, o equilíbrio entre expectativas e recompensas e o desenvolvimento de pessoas. Logo, na minha opinião, ter mulheres ocupando posições de liderança não é uma opção. É uma necessidade. Por que as mulheres no Brasil ocupam hoje apenas 34% dos cargos de liderança sênior nas empresas, segundo mostram alguns estudos? Corroborando sua pergunta, a Mckinsey publicou um estudo em 2020 que trazia uma fotografia semelhante: a cada 100 homens promovidos para posições de gestão, apenas 85 mulheres eram promovidas. Esse gap aumenta ainda mais quando falamos de mulheres negras. Quando paramos para avaliar as justificativas, vemos inúmeros fatores, tais como: processos seletivos que não garantem amostras equivalentes de candidatos (internos/externos) para as vagas em questão; ausência de políticas afirmativas nas organizações que estimulem uma cultura mais inclusiva e apoiem as mulheres em novas posições; ausência de programas de capacitação e mentorias para mulheres em posições de liderança. Além desses pontos, os desafios gerados pela crise da Covid-19 também trazem um grande alerta: muitas mulheres foram desligadas ou consideram deixar seus empregos por não conseguir conciliar suas atividades do trabalho com os cuidados do lar e criação dos filhos. Ou seja, com essa baixa de mulheres no mercado, a tendência é ter cada vez menos mulheres em posições de liderança atuais e futuras. . Pesquisas também mostram que mulheres em posição de liderança ganham em média 25% a menos que os homens. Como alcançar a igualdade? Nenhuma empresa declaradamente remunera homens e mulheres de maneira diferente. Porém, vários estudos comprovam que a diferença existe, sim. Então, para se alcançar a igualdade, várias medidas precisam ser adotadas em ambos os lados. Nas empresas, considero importante que: o espaço para negociação de remuneração (tanto nas contratações, quanto nas promoções) seja ampliado, tanto pela área de RH quanto pelos próprios líderes; a maternidade não seja vista como uma pausa ou uma perda no período produtivo da mulher; contratações, promoções ou indicações para assumir novas posições não sejam repensadas pelo fato da mulher ser mãe. As mulheres por sua vez, precisam aprender a negociar melhor suas condições de remuneração, buscar seu espaço de fala e, também, a dizer não para cenários que não sejam favoráveis. O caminho é longo, mas não impossível. As escolhas que fizermos hoje, certamente irão nortear o ritmo das mudanças e alcance da igualdade em nossos ambientes de trabalho. O que você acha da iniciativa da ONU de incluir entre os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas? Importantíssima. Na Avantia, nós aderimos ao WEPS (Women’s Empowerment Principles) em março de 2019. Fomos a primeira empresa de tecnologia do Porto Digital a fazer parte do movimento. Na época, poucas empresas locais estavam trabalhando esta pauta de maneira mais ativa. Em dezembro de 2019, tínhamos 18% de mulheres em nossa área de desenvolvimento. Hoje, esse número aumentou para 27%. Resolvemos todas as nossas questões relacionadas ao assunto? Não, mas consideramos que cada passo já é um avanço. Ter assumido o compromisso nos fez parar para planejar nossa atuação, sensibilizar e capacitar nossas lideranças para a temática, implementar políticas mais atrativas para as mulheres, envolver os homens na pauta e mensurar números que antes não eram vistos. Leia a entrevista completa na edição 180.1 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Mulheres em busca do seu protagonismo

Yelitza Flores e Keila Ramirez são duas mulheres venezuelanas que saíram de seu país de origem para tentar uma vida melhor no Brasil. Após passar por diversas dificuldades neste novo país, dormirem na rua e terem dias de não ter o que comer, elas tiveram a chance de se reconstruírem. Por meio do Projeto Reinventar, promovido pela BRK Ambiental, elas puderam se reencontrar com suas famílias e se reinserirem socialmente, além de terem acesso a uma formação como encanadoras. Ambas encontraram no curso, uma oportunidade de mudar de vida e investir em uma nova profissão. Ao fim da capacitação, as duas foram contratadas pela BRK Ambiental, empresa que desenvolve um trabalho de inclusão social para pessoas em situação de vulnerabilidade, como é o caso das refugiadas venezuelanas. Abandonando a antiga vida, Yelitza e Keila, tiveram a chance de recomeçar, e o melhor, junto com as suas famílias. “Chegamos no Brasil há dois anos, pela fronteira de Roraima. A crise na Venezuela estava muito grande, mas por muito pouco não retornamos para lá, pois também foram muitas as dificuldades encontradas no Brasil. Fiquei cinco meses morando na rua e comendo quando dava. Não era essa vida que eu queria nem para mim e nem para meu neto ”, explica Yelitza, que era cozinheira em seu país de origem. Yelitza e Keila seguem com um emprego fixo, melhor qualidade de vida e a família por perto e, muito em breve, mais venezuelanas formadas pelo Projeto Reinventar devem se juntar à família BRK. Elas são exemplos de força e superação, como o de tantos outros imigrantes que lutam por uma vida digna, um futuro melhor, trazendo à tona a esperança de um mundo mais diverso, inclusivo e justo. Para a gerente de operações, Renata Samuel, foi muito impactante saber que mulheres com filhos e famílias estavam vivendo em situações tão adversas. “A história de vida dessas mulheres foi muito impactante para todos nós. É um exemplo inspirador para outras mulheres que desejam encontrar seu protagonismo”. Dentro da BRK, na nossa cidade, no nosso país e no mundo, existem diversas mulheres com histórias inspiradoras. As mulheres são a força do mundo. Mulher é grandeza. É distinção. É realmente um ser ímpar. Ser mulher é fazer parte de uma história de luta e de conquista.

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Mês da mulher celebra conquistas, mas aponta um abismo de desigualdades

*Por Lu Bazante Estamos começando março, o mês em que se comemora o dia das mulheres. Apesar de muitas conquistas, a mulher ainda tem uma longa maratona de conquistas pela frente. Desigualdade salarial, machismo, diferença na cobrança dos afazeres domésticos, menor possibilidade de ascensão hierárquica...são apenas alguns dos obstáculos que a profissional do sexo feminino precisa driblar em meio a essa corrida. O machismo, aliás, é a raiz desses obstáculos e é um tipo de preconceito, que expresso por opiniões e atitudes, favorece os direitos do gênero masculino em detrimento ao feminino. Na prática, ele pode passar por julgar a mulher como inferior ao homem em aspectos físicos, intelectuais e sociais, mesmo que inconscientemente. E por que inconscientemente? É que o pensamento machista está estruturado em nossa cultura e faz relativamente pouco tempo que tem sido discutido. Com o passar das décadas e as mudanças sociais, as mulheres tiveram mais oportunidades de escolhas. Aquela que antes se detinha aos afazeres domésticos, casamento e filhos, passou a ter um número maior de opções em sua vida. Não se trata de uma mulher querer o lugar de um homem, mas de que essa mulher tenha igualdade de acesso a esse lugar que escolher. Até hoje, algumas pessoas pensam que as mulheres não podem assumir atividades que antes eram consideradas apenas masculinas, mesmo que não expressem verbalmente. Mas o cenário que vivemos comprova esse pensamento: Quantas mulheres caminhoneiras você já viu ou quantas mulheres são diretoras de grandes organizações? Agora, compare esse número com a quantidade de homens que já viu nas mesmas atividades. Percebe? A sociedade em que vivemos ainda é, em sua estrutura, machista, o que é possível comprovar observando as desigualdades de direitos entre homens e mulheres, seja nos altos índices de assédio, violência, estupro, objetificação da figura da mulher, diferença salarial, entre outros exemplos. É importante aproveitar todas as oportunidades para conversar e promover o diálogo respeitoso sobre o tema, entendendo que é importante dar voz àquelas que são oprimidas por esse preconceito e tanto têm a dizer. Também é importante igualmente discutir esse tema na formação dos lares e sistema educacional, além de construir na mulher a percepção sobre sua própria capacidade. De tanto escutar que as mulheres não são apropriadas para certas atividades, os pais acabam repetindo esse discurso para as próximas gerações. De tanto escutar que não podem assumir certas atividades, algumas mulheres acabam se conformando com aquilo que a sociedade julga que é melhor para elas e, muitas vezes, se vê apenas na condição de pessoa frágil e sem opções. Que possamos cada vez mais construir esses espaços de diálogo e desconstrução do machismo, proporcionando igualdade de direitos e, acima de tudo, vidas saudáveis e felizes para as mulheres. Que, igualmente, possamos construir espaços para que essas mulheres entendam que podem fortalecer a sua mente, de maneira a alcançar seus objetivos. Existem métodos diversos que podem ajudá-las a conhecer sobre si, fortalecer a sua mentalidade a aprender a traçar seus objetivos, aliando processos terapêuticos, como terapia convencional, psicanálise ou hipnoterapia, com apoio profissional em paralelo para melhorar o seu desempenho, usando mentorias ou processos de coaching. É possível, mas precisamos manter o tema em pauta. Feliz mês das mulheres! *Lu Bazante é coach e palestrante, especialista em Gestão da Qualidade e Produtividade, Auditora-líder em ISO 9001, practioner em PNL.

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7 fotos dos lugares da Revolução de 1817 antigamente

A Data Magna de Pernambuco, 6 de março, é uma homenagem à Revolução de 1817. A coluna Pernambuco Antigamente publica hoje uma série de fotos antigas de lugares onde aconteceram fatos importantes do movimento que separou temporariamente o Estado do Brasil. As imagens não são da época, mas do início ou meados do século 20, do acervo da Villa Digital e da Biblioteca do IBGE. A atual Praça da República, local onde está o Palácio do Governo, abrigava em 1817 o Erário Público, que foi tomado pelos revolucionários. Foi nesta praça também onde foram expostos os corpos dos líderes do movimento após a sua queda, como do padre João Ribeiro Pessoa. (Foto do Acervo Josebias Bandeira, Fundaj, datada de 1911) . O Forte das Cinco Pontas é o local onde foram presos 150 homens nos dias da Revolução. De acordo com informações no site do Museu da Cidade do Recife "No ano de 1817, o forte passou a abrigar a sede do quartel General Militar. Na revolução republicana de Pernambuco, 150 homens foram presos no forte e em 1825 ao lado do forte foi arcabuzado por ordem de D. Pedro I, imperador do Brasil, o frade carmelita Frei Joaquim do Amor Divino Caneca, mártir e herói da Confederação do Equador".  (Biblioteca do IBGE) .  O Forte do Brum foi o local onde o então governador de Pernambuco, Caetano Pinto, se refugiou para resistir à Revolução de 1817. Sem condições de resistir, ele deixou o local e foi forçado a embarcar para o Rio de Janeiro. (Acervo da Biblioteca do IBGE, foto de 1957) . Na foto abaixo o Seminário e Igreja de Nossa Senhora da Graça, o Seminário de Olinda, que foi fundamental para formação dos ideiais da revolução. De acordo com Leonardo Dantas "Em todas as revoluções liberais, particularmente nas de 1817 e 1824, a voz do clero de Olinda se fez presente, como observa Oliveira Lima nos comentários ao livro do monsenhor Muniz Tavares: A revolução de 1817 pode quase dizer-se que foi uma revolução de padres, pelo menos constituíram o seu melhor elemento, o que mais provas deu de sinceridade, de isenção, e de devotamento, aqueles onde se recrutaram com poucas exceções, seus dirigentes”. (Imagem da Biblioteca do IBGE) . O nome da Praça Dezessete é uma homenagem à Revolução de 1817. No local estava o antigo Palácio do Governo em 1817, na época sob o comando de Caetano Pinto.  . A Ponte Maurício de Nassau era a única travessia construída em 1817 que ligada o Bairro do Recife ao Bairro de São José. Houve uma tentativa de destruí-la na ocasião para isolar os revolucionários. . A Capela de Nossa Senhora da Conceição, na Praça da Jaqueira (Foto da Fundaj), foi o local onde se casou um dos líderes da revolução Domingos Afonso Ferreira com Maria Teodora, filha do comerciante Bento José da Costa. . Confira também um vídeo que a Algomais produziu na ocasião do Bicentenário da Revolução de 1817, sobre uma Caminhada Domingueira temática.   *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Frei Caneca: Morte e vida de um herói e mártir

Naquele 13 de janeiro um herói pernambucano inscreveria seu nome na história do Brasil. Desde cedo estava armado o triste espetáculo da demonstração de força pela forca. O cadafalso estava em frente ao Forte das Cinco Pontas, escancarado, para que todos o vissem. O condenado era um religioso despojado dos seus trajes sacerdotais. Era um tempo de poder incontrastável mas, mesmo assim, três carrascos, homens acostumados a exterminar outros, se recusaram a enforcá-lo. Os militares, então, diante da desobediência dos verdugos, ordenaram que fosse formado um pelotão de arcabuzamento. Só para lembrar aos mais esquecidos, arcabuz era, digamos, o equivalente ao fuzil de hoje. Teria ocorrido ao comandante da execução que, ao fim, o espetáculo teria mais impacto, já que haveria a tenebrosa sonoplastia dos disparos? O fato é que cessados os estampidos, o corpo foi colocado à porta de um templo carmelita existente no centro do Recife, em seguida recolhido pelos religiosos e enterrado em local até hoje e talvez para sempre, desconhecido.O muro onde ele foi arcabuzado, no entanto, testemunha insensível daquele momento, continua lá, fazendo companhia a um busto do herói. A descrição do próprio condenado mostra como ocorriam as coisas no Brasil colonial. “No dia 20 fui eu conduzido perante o assassino tribunal da comissão de que eram membros o general Francisco de Lima e Silva, presidente (viria a ser o pai do Duque de Caxias); juiz relator Tomás Xavier Garcia de Almeida; e vogais, o coronel de engenharia Salvador José Maciel, o tenente-coronel de caçadores Francisco Vicente Souto; o coronel de caçadores Manuel Antônio Leitão Bandeira; o conde de Escragnolle, que foi o meu interrogante.” Nascido a 20 de agosto de 1779, naquele 13 de janeiro de 1825 a vida de Joaquim da Silva Rabello ou Frei Joaquim do Amor Divino Caneca, ou ainda Frei Caneca, como passou ao panteão dos grandes heróis brasileiros, chegara ao fim. Veja-se, porém, como ele viveu. Frei Caneca foi um religioso, político, professor e jornalista implicado em movimentos em sua maioria para libertação do jugo português. Para atingir seu objetivo, ele empenhou sua inteligência e seu destemor, constituindo-se um dos principais líderes da Revolução Pernambucana (1817), que proclamou uma República e organizou o primeiro governo independente na região; e da Confederação do Equador (1824), isto sem falar de sua atuação destemida à frente do combativo jornal ”Typhis Pernambucano”, o que lhe valeu, nos autos do processo, a classificação de “escritor de papéis incendiários”. O primeiro número do jornal circulou em 25 de dezembro de 1823, denunciando o despotismo do poder central e conclamando os pernambucanos à revolta. Tornou-se a trincheira de Frei Caneca até à liquidação da Confederação. De grande erudição, ele foi também professor de retórica, geometria e filosofia racional e moral. Além disso, foi conselheiro do exército republicano do sul, e com a derrota do movimento foi preso e transferido para Salvador, Bahia, onde passou quatro anos preso, tempo em que se dedicou à redação de uma gramática da língua portuguesa. De volta ao Recife, esteve implicado no chamado movimento de Goiana, uma sedição emancipacionista com o apoio dos principais proprietários da Mata Norte e algodoeira da província. Naqueles dias, um exército de milícias rurais e da tropa de primeira linha marchou contra o Recife, porém sem ocupar a cidade. Não foi só. Apoiou a formação da primeira Junta Governativa de Pernambuco, presidida pelo comerciante Gervásio Pires Ferreira e depois participou da Junta dos Matutos, que substituiu a junta gervasiana, tempo em que se deu o seu efetivo ingresso na liça ideológica, mas foi na Confederação do Equador que se revelou uma das suas mais marcantes atuações. Nos primórdios não podia ser considerado separatista, já que buscava a preservação do “status” conquistado pelo Brasil no interior do império lusitano. No Nordeste, contudo, onde a Independência já começara com uma disputa entre colônia e metrópole com a diferença de que esta última já não estava em Lisboa mas no Rio de Janeiro, a situação exigia soluções diferentes. Então, com Cipriano Barata, também um dos líderes, deu uma feição claramente definida à Confederação, como um movimento republicano e separatista, ressaltando que seus argumentos para tal não se dirigiam ao imperador, mas contra o que considerava a vocação autoritária de José Bonifácio. Após o Sete de Setembro, o acirramento da luta entre José Bonifácio e os liberais da Corte havia levado à censura da imprensa, com o fechamento de jornais e o atentado contra o diretor da “Malagueta”, e à prisão de mais de 300 indivíduos, os mesmos que se haviam batido pela independência desde a partida de D. João VI. Havia outras razões de insatisfação, tais como as exigências do erário fluminense, o projeto de Constituição divulgado pelo Correio Braziliense em setembro de 1822, a criação do batalhão de suíços, a fundação do Apostolado, a instituição da Imperial Ordem do Cruzeiro, esta vista como o clube dos aristocratas servis, prossegue o historiador Evaldo Cabral de Melo. Com seu descortino, partilhava suas ideias republicanas e frequentava a Academia do Paraíso, um dos centros de reunião daqueles que, influenciados pela Revolução Francesa e pela Independência dos Estados Unidos, conspiravam contra o colonizador. A respeito de Frei Caneca disse o já citado historiador: “O homem que, na história do Brasil, encarnará por excelência o sentimento nativista era curiosamente um lusitano “jus sanguinis” ou, em outras palavras, era considerado cidadão português, já que vigia um preceito de nacionalidade que atribuía a uma pessoa a mesma cidadania dos seus pais, que eram portugueses. Seria, além de tudo, crime de traição? Permita uma divagação: você sabe por que o nome Caneca? Uns dizem que era homenagem ao seu pai, que fabricava vasilhames e, obviamente canecas, enquanto outros afirmam que se deve ao fato de que, de família muito pobre, quando menino vendia canecas pelas ruas do Recife. No livro Cem anos de solidão, o coronel Aureliano Buendía promoveu 32 revoluções armadas e perdeu todas, absolutamente todas. Diferentemente do personagem da ficção de Gabriel Garcia Márquez, na realidade, apesar de imolado Frei Caneca foi vencedor.

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Cachaça, limão e saúde

A nossa tão celebrada branquinha, purinha, ‘água que passarinho não bebe’, integra os melhores momentos de comensalidade enquanto abrideira de refeições, e ao mesmo tampo abre as relações sociais, aproxima as pessoas, e possibilita momentos para serem disfrutados nos rituais da alimentação. Refiro-me a nossa cachaça, que certamente faz parte de um dos hábitos mais brasileiros à mesa, seja em casa, no balcão de bar ou de botequim, numa banca de feira ou de mercado, quando se vive a tão gostosa ‘talagada’, aquele gole inteiro e único dessa bebida que nasce da cana-de-açúcar. A cachaça, quase sempre, é servida pura, em copos pequenos, dose simples ou dupla, de opções de cachaças novas e brancas; ou envelhecidas em barris, quando ganham um buquê especial que revela um amplo universo de cores, sabores e perfumes, que proporcionam um encontro com o bem beber. Pura, com um pedaço de limão, com uma colher de mel, ou na mistura com vermute, um tipo de traçado, o popular ‘rabo de galo’, são algumas das muitas opções de se relacionar com a cachaça. É uma bebida que aproxima as pessoas e as aproxima dos sentimentos sagrados. Porque as bebidas fortes, em mutas tradições religiosas, têm a propriedade de criar alianças com os deuses e os ancestrais. Por exemplo, Exu, para os Ioruba, é o orixá inaugurador do mundo, aquele que tudo come, e que tem preferência pelas bebidas alcóolicas. No nosso caso brasileiro, é a cachaça; no caso nigeriano, é o gin; e em Cuba, é o rum. Também, essa relação da bebida com a religiosidade é comum nos sistemas de fé por marcar um sentido masculino e sexual, que estão representados nessas bebidas fortes, além das suas muitas conexões com a vida. Ainda, nas tradições populares, a cachaça é uma boa amiga, porque funciona para celebrar, cultuar; e manter hábitos terapêuticos, como: para passar nas picadas de insetos; para prevenir e curar resfriados adiciona-se sumo de limão e uma colher de mel à cachaça. Há muitos outros usos considerados funcionais no cotidiano e integrados aos momentos de sociabilidades. Nesses cenários tão amplos, e de permanências culturais, outro uso social da cachaça é de uma mistura consagrada nacionalmente como caipirinha. Uma mistura clássica que nasceu, provavelmente, das receitas do uso da cachaça para curar os resfriados, nesse caso, substituiu-se o mel por açúcar. Assim, a partir do hábito cotidiano de misturar cachaça e limão surge a nossa patrimonializada caipirinha. Um verdadeiro símbolo de bebida nacional. Entretanto, a glamorização da caipirinha faz com que seja preciso estabelecer uma data, o dia e a hora do certificado de nascimento. É mais uma busca por apropriação do mercado de consumo. E trazer, neste atual momento da pandemia, a caipirinha como a recuperação de uma invenção de cura para a gripe espanhola, início do Século 20, é mais um casuísmo, visto que a tradição de utilizar a cachaça com limão para  constipações já está arraigada no imaginário popular. E com tantas qualidades dessa bebida nativa, a nossa cachaça tem mostrado novos estilos, marcas, técnicas e assinaturas de fabricação; e entrou no mercado globalizado. Esse vinho de borras, vinho da terra, a cachaça brasileira é o resultado da cana sacarina oriunda do sudoeste asiático que vem marcar uma verdadeira ‘Civilização do Açúcar’ no Brasil. É uma busca pelo espírito da cana-de-açúcar. Ela não necessita de defesa e sim de compreensão da gastronomia, pois ela já está integrada à vida e aos símbolos da cultura há muito tempo. A cachaça é uma bebida que está acima do bem e do mal.

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