Arquivos Z_Exclusivas - Página 85 De 363 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Shopping Recife conta com estação de recarga para carros elétricos

O Shopping Recife agora conta com uma estação de recarga para carros elétricos. A tecnologia será disponibilizada em uma parceria com a montadora alemã Audi e a ENGIE, empresa referência mundial em serviços de energia e baixo carbono. O carregador fica localizado no Edifício-Garagem B1, próximo ao Coco Bambu. A novidade está disponível de forma gratuita para os clientes do mall que poderão recarregar seu veículo enquanto fazem as suas compras. O ponto conta com um plugue do tipo 2 (padrão europeu), permitindo que qualquer veículo com o mesmo tipo possa utilizar o equipamento. Os carregadores são do tipo AC, com 22kW, sendo os mais potentes já instalados por uma montadora no Brasil. “O Shopping Recife está sempre atento às necessidades dos nossos clientes e buscando novidades para o nosso mix. Este é, com certeza, mais um serviço de relevante procura que estamos oferecendo aos nossos visitantes”, destaca a gerente de Marketing do Shopping Recife, Renata Cavalcanti. Os carros elétricos são uma tendência cada vez mais forte no mundo todo. Países como França, Alemanha, Reino Unido já estipularam planos para substituir gradualmente a frota de carros a combustão pelos elétricos, como forma de diminuir a poluição em suas cidades. Até o final de 2018, o Brasil contava com mais de 10 mil veículos elétricos e híbridos circulando por suas ruas e avenidas. Até 2030, a expectativa é de que os veículos elétricos representem 5% da frota nacional, com uma estimativa de 2 milhões de carros.  

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Moacyr Araújo: “Doenças como a Covid-19 têm relação direta com a degradação ambiental.”

A emissão de gases de efeito estufa produz consequências que vão muito além do que tornar o ar que respiramos mais poluído. Repercute no surgimento de pandemias, de crises hídricas e econômicas e até na inundação de boa parte do Recife num futuro próximo. Nesta entrevista a Cláudia Santos, o professor e pesquisador do Departamento de Oceanografia da UFPE, Moacyr Araújo, que também é vice-reitor da universidade, explica como a economia baseada no consumo do carbono provoca uma série de catástrofes, como a Covid-19, além de ampliar as desigualdades sociais. Araújo, que coordena ainda a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede CLIMA), aponta que a saída para o planeta está nos princípios da Agenda 2030, dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas e do chamado Green New Deal. Como a devastação ambiental pode interferir no surgimento de pandemias como a Covid-19? Estudos que vêm sendo compilados no âmbito do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) apontavam, já em 2016, que mais de 30 novos patógenos humanos foram detectados nas últimas três décadas, o que significa, em média, mais de 10 novas ameaças à saúde da espécie humana em cada década. Um número muito elevado! Esses estudos indicam ainda que aproximadamente 75% de todas as doenças infecciosas emergentes em humanos provêm de animais, as chamadas zoonoses. Os exemplos mais conhecidos são o ébola, a gripe aviária, a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS), o vírus nipah, a febre do Vale Rift, a síndrome respiratória aguda grave (SARS), a febre do Nilo Ocidental, o zikavírus e, agora, o coronavírus. Qual a relação dessas doenças com a degradação ambiental? A relação é direta. Essas zoonoses se dão, sobretudo, pelas transformações impostas ao meio ambiente, em grande medida resultado das atividades humanas, que vão desde as alterações no uso da terra (como as queimadas no Pantanal, na Amazônia e em outros biomas brasileiros) até a alteração climática. Essas intervenções impõem mudanças mais ou menos aceleradas nos hospedeiros animais e humanos, forçando os patógenos, em constante evolução, a explorarem novos hospedeiros. A relação entre a degradação ambiental promovida pela ação humana e o surgimento de novas zoonoses é tão direta que um recente estudo publicado pela Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES) registra que “existe apenas uma espécie animal responsável pela pandemia do Covid-19, os seres humanos”. Especificamente em relação às mudanças climáticas, como elas podem estimular uma pandemia? Elas alteram os ecossistemas de diversas formas, sejam eles terrestres ou aquáticos. Aumentos de temperatura, por exemplo, podem induzir alterações ambientais que provoquem mudanças comportamentais em diversas espécies animais, como a procura por novos habitats de temperatura mais amena etc., o que pode induzir uma eventual maior aproximação física com os seres humanos, que até então não existia. As doenças associadas aos morcegos, por exemplo, surgiram, em grande medida, devido à perda e/ou modificação de seu habitat natural. Esse movimento de mudança de habitat não induz apenas os morcegos a  procurarem novos locais de vida. Os seres humanos também se veem diante da necessidade de se mudarem. A crise hídrica, por exemplo, decorrente da variação do clima, faz com que se observe hoje em dia uma intensificação de processos migratórios em diferentes locais do planeta. Vejamos o que ocorre hoje na África, onde populações inteiras, que já tinham características nômades, e mesmos aquelas até então sedentárias, se veem obrigadas a percorrer distâncias cada vez maiores em busca de sobrevivência alimentar, resultando, muitas vezes, no aumento do contato dessas populações com novas espécies de animais silvestres. Qual a probabilidade de enfrentarmos outra pandemia, caso persista a degradação ambiental? Ela pode surgir no Brasil? Apesar da impossibilidade de prevermos com exatidão onde ou quando virá o próximo surto, a comunidade científica é unânime em concordar que a probabilidade de termos novas pandemias é elevada. Temos cada vez mais evidências sugerindo que esses surtos ou epidemias podem se tornar mais frequentes à medida que o clima continua a mudar. Quanto à possibilidade de ela surgir no Brasil, eu confesso que isto me parece estar cada vez próximo da realidade, o que tem sido alertado e enfatizado mais recentemente por cientistas nacionais e internacionais. Muito desta inquietação vem do nível de degradação ambiental que os recursos naturais brasileiros já vêm sofrendo historicamente, processo que foi fortemente acelerado nos últimos quatro anos. Dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) indicam que tivemos 25% a mais de desmatamento da Amazônia no primeiro semestre de 2020 quando comparado ao primeiro semestre de 2019. A destruição que observamos neste exato momento em nossos biomas é sem precedentes históricos. Até agosto deste ano, o fogo já havia atingido mais de 12% de nosso Pantanal (maior planície interior inundada do mundo). No nosso Cerrado, onde existe a savana mais biodiversa do mundo, já foram registrados mais de 38 mil focos de calor até setembro deste ano e, na Amazônia, os números de queimadas e incêndios florestais são ainda mais assustadores. Isto, com certeza, terá consequências ainda imprevisíveis para os seres humanos, e a possibilidade de uma nova pandemia faz parte, sim, dos prognósticos. LEIA A ENTREVISTA COMPLETA NA EDIÇÃO 175.3 DA REVISTA ALGOMAIS

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Empreendedor desde pequeno

As micro e pequenas empresas do Brasil são responsáveis por gerar 54% dos empregos formais do País e quase um terço do nosso PIB, de acordo com dados do Sebrae. Diante da importância desses negócios, a nossa coluna vai destarcar mensalmente a história de um empreendedor. Afinal, por trás de todo esse sucesso de movimentação da economia brasileira estão pessoas com histórias de superação e de muita criatividade. O primeiro deles será o recifense Douglas Travassos, que ao lado da esposa Camylla Travassos, ele administra o Temaki do Biu, restaurante especializado em comida oriental, e a Doglândia, um pequeno hotel para pets. Com a infância na Comunidade do Bode, na zona sul do Recife, Douglas começou a trabalhar muito cedo, entre 9 e 10 anos. O seu primeiro "negócio" era ir para o centro da cidade comprar material nas épocas de festa para vender na comunidade. "No carnaval eu comprava a cartela de tatuagens de adesivo recortava e vendia a unidade, chapa de vampiro, máscara de papel, colar havaiano. Depois no São João, pegava caixote de madeira e fazia uma casinha revestida com papel crepom, nela revendia fogos e no final de ano passava de porta em porta oferecendo cartão de natal, o mais vendido era o musical", lembra. Na sua trajetória ainda infantil, a necessidade familiar o levou a vender picolé na praia, carregar frete nos mercadinhos em carrinhos de madeira que ele mesmo construía, consertar bicicleta e já adolescente começou a revitalizar prancha de surf com um amigo. Mesmo quando começou a trabalhar numa fábrica de pilhas, aos 16 anos, ele não parou de empreender. Até montar uma pequena mercearia no seu bairro, ele vendeu camarão na porta da fábrica, fez montagem e manutenção de computadores, entre outros pequenos negócios. "Em 2012 junto com um amigo abrimos uma confecção, fabricávamos camisas e bermudas voltadas para surfistas, após acabar a sociedade, comprei o maquinário e comecei a produzir camisas em casa sob demanda. Aprendi a cortar sozinho e minha mãe costurava. Já com minha esposa tivemos uma linda loja em Boa Viagem de roupas e acessórios para bebe, vedemos roupas porta porta, tivemos uma self service de açaí e sorvete, uma cafeteria, restaurante de comida natural e, por último, uma temakeria e um hotel para cachorro, que são os nossos negócios atuais", conta Douglas Travassos. Na pandemia, o e-commerce ganhou uma força a mais nos seus negócios. "Até o ano passado nunca tinha usado o e-commerce, mas quando estudante (2004-2008) o curso todo os professores falavam sobre essa modalidade de vendas. Inclusive desenvolvíamos ferramentas e trabalhos. Fui consultor Jr e trabalhávamos muito com e-commerce, mas após conclusão do curso tinha descartado qualquer possibilidade de trabalhar com as vendas digitais. Em 2019 escolhi repassar um pouco de minhas experiências através de palestras e mentorias, como estratégia e para gerar mais autoridade. Comecei a ensinar na graduação e pós na área de negócios, aqui lancei cursos online e palestras sobre Mindset do dinheiro e ministrei cursos sobre investimentos para iniciantes. Em paralelo fiz um curso de vendas pela internet e comecei o delivery de forma planejada e estratégica inclusive experimentando o tráfego pago para promoção e vendas dos produtos". Antes da pandemia, Douglas tinha criado um restaurante de comida natural que dependia exclusivamente das vendas presencial e de um público muito limitado, em que 90% dos clientes eram funcionários públicos que trabalham no seu entorno. Ele conta que o negócio já estava nas plataformas de vendas online, entretanto ele só representava menos de 10% do faturamento. Com a chegada do coronavírus e o fechamento presencial do restaurante tudo começou a mudar. "Com o restaurante quase fechando e com dívidas, no meio da pandemia decidimos abrir uma temakeria no espaço ao lado que antes servia como depósito. Iríamos ficar com os dois tipos de cozinha e fazer um espaço com dois ambientes, não poderia deixar a comida natural de lado, pois já tínhamos um público fidelizado e que matinha os custos do negócio funcionando. Os restaurantes estavam proibidos de ateder presencialmente, mas as vendas online estavam acontecendo. Em maio decidimos criar um perfil no Instagram novo e pedimos para nossos amigos compartilharem. Em junho, no primeiro dia do novo negócio, apenas com as divulgações no Instagram e WhatsApp, as vendas online faturaram o dobro do restaurante que tínhamos há dois anos. No fim da noite eu pensei que esse era o negócio certo e imediatamente decidir fechar o restaurante de comida natural e ampliar a temakeria. Hoje revertemos o quadro anterior e as vendas online representa 93% do faturamento", relata. "Hoje revertemos o quadro anterior e as vendas online representa 93% do faturamento" Hoje o restaurante adotou um atendimento direto através do whatsApp. "Acredito que é mais humano, gosto do contato com o cliente para entender sua necessidade, acolher suas reclamações e responder de forma imediata sem qualquer ruído posterior. Já a partir do segundo contato passamos a chamar o cliente pelo nome, no seu cadastro sabemos o dia de seu aniversário e parabenizamos com palavras sinceras e mensagens feitas exclusivamente para ele". Além da temakeria com cozinha japonesa e chinesa, o casal dirige um hotelzinho para pets com serviços veterinários, petshop, banho e tosa e parceria com adestradores. E Douglas ainda mantém um pé em um dos seus primeiros negócios, pois segue produzindo camisas em quantidade sob demanda. Perguntamos para ele que aprendizado dos seus primeiros empreendimentos ele traz para o atual? "Quando criança comecei a empreender para comprar coisas que suprissem minhas necessidades imediatas, então eu vendia os objetos para lanchar, brincar, sair, comprar roupas, prancha, chuteiras etc. Isso gerou em mim um espirito empreendedor, mas por outro lado alguém totalmente desorganizado, sem planejamento, controle ou metas. Eu não empreendia visando o crescimento, nunca olhei para o longo prazo, por isso nunca me importei em estar em vários negócios, tudo que eu queria era o momento. Caso eu tivesse instrução quando criança, educação financeira ou qualquer tipo de orientação poderia estar em um patamar muito maior, mas na comunidade a realidade é

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Gramado Parks aposta em parque aquático e resort na Praia de Carneiros

Responsável por atrações turísticas inovadoras como o Snowland em Gramado (RS), primeiro e único parque de neve no Brasil, e a maior roda-gigante da América Latina, a Rio Star (RJ), a Gramado Parks está expandindo seus projetos de hospitalidade e entretenimento e fincou os pés em Pernambuco. Trata-se de um investimento de peso nessas duas frentes de negócio. Como parte de sua estratégia de crescimento no âmbito nacional, a empresa promoveu ontem (15) o evento de lançamento da pedra fundamental de um grande empreendimento que contemplará um parque aquático temático e um resort, na Praia de Carneiros, município pernambucano de Tamandaré.     O parque será construído em uma área total de 159,5 mil metros quadrados e começará a funcionar em 2022, com expectativa de receber mais de 286 mil visitantes em seu primeiro ano e chegando a quase triplicar este número até 2029. Nomeado de Acquaventura, a atração terá personagens próprios e storytelling baseado em elementos históricos de Pernambuco, além de apelo ecológico inspirado em atividades ligadas ao rio, ao mar e à mata da região. Haverá atividades para todos os gostos e públicos em meio a uma natureza exuberante e tudo acontecerá ao redor de um elemento central de destaque – a Árvore da Vida – que poderá ser vista à distância. De acordo com a Gramado Parks, o novo parque vai gerar mais de 250 empregos diretos e 750 indiretos ao longo de sua construção, priorizando a contratação de mão de obra local. “Nossa empresa se destaca por desenvolver os destinos onde se instala e promover o crescimento sustentável, além de ser reconhecida pela sua excelência no atendimento”, ressalta o presidente da Gramado Parks, Anderson Caliari. “Com a Praia de Carneiros não será diferente e estamos muito felizes em poder fazer parte da história de um lugar tão especial e paradisíaco”, complementa Caliari. Junto ao parque, a empresa também prepara a construção de um resort que ocupará um terreno de aproximadamente 88 mil metros quadrados, gerando mais de 300 empregos diretos e outros 300 indiretos, considerando o funcionamento em sua plenitude. O projeto tem inspiração arquitetônica na Polinésia e será executado em duas fases, sendo a primeira com 414 apartamentos, lançamento em dezembro deste ano e previsão de entrega em dezembro de 2024. Já na segunda fase serão mais 414 apartamentos e a entrega ocorrerá em dezembro de 2025. O luxuoso resort será construído de frente para o mar, todos os apartamentos terão vista privilegiada e o paisagismo será aplicado com predominância de vegetações regionais e nativas da região. Assim como o Parque Acquaventura, o resort seguirá as premissas de empreendedorismo consciente da Gramado Parks, considerando em seu projeto a preservação de uma área ambiental de mais de 9 mil metros quadrados, reuso de água de chuva, utilização de energia fotovoltaica, iluminação com lâmpadas LED e áreas permeáveis. Além disso, o empreendimento terá a certificação LEED - Green Building, que atesta a construção sustentável com redução de consumo de energia e água, geração de resíduos e impactos no meio ambiente. Também está prevista a construção de um centro de eventos, que permitirá realizar congressos e convenções em uma área de tranquilidade e em meio a uma paisagem paradisíaca.

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Nova pesquisa do Ibope confirma polarização e liderança de João Campos

Os dados recém divulgados pelo Ibope, encomendados pela TV Globo e pelo Jornal do Commércio, apontam para um aumento da liderança do candidato à Prefeitura do PSB, João Campos. Nessa pesquisa, que é a primeira depois do início do guia eleitoral, o deputado federal aparece com 33% das intenções de voto, enquanto que na rodada anterior o percentual era de 23%. Na segunda posição aparece o ex-ministro da educação e ex-governador Mendonça Filho, do DEM. Ele ficou com 18%. Na edição anterior do estudo ele tinha 19% das intenções de voto. Líder em várias pesquisas antes do início oficial da campanha, a petista Marília Arraes aparece em terceiro no levantamento do Ibope. Ela segue de perto da candidatura do DEM, com 14%. Nesse intervalo de 15 dias não houve mudança percentual da candidata. Em quarto lugar segue a Delegada Patrícia (Podemos), que aparece agora com 13% dos votos, tinha 11% na anterior. Cláudia Ribeiro, Alberto Feitosa, Marco Aurélio e Carlos Andrade Lima marcaram 1% das intenções de votos. Os demais candidatos não atingiram 1% das intenções de votos. Foram ouvidos 1.001 eleitores, entre os dias 13 e 15 de outubro, com margem de erro de 3%. O resultado da pesquisa confirma uma polarização entre os campos de esquerda (João Campos e Marília Arraes) e direita (Mendonça Filho e Delegada Patrícia), com dois candidatos fortes em cada lado.

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Nêuton Magalhães: “Quando as emoções não estão bem, a dor se intensifica.”

Imprevisibilidade, confinamento, medo de se contaminar pela Covid-19 e trabalhar em home office sem as condições ergométricas adequadas. Eis um conjunto de fatores causados pela pandemia que tem influência no surgimento de um quadro de dor ou até no agravamento de dores crônicas. Nesta entrevista a Cláudia Santos, o neurocirurgião Nêuton Magalhães comenta como a crise desencadeada pela disseminação do novo coronavírus tem provocado sintomas dolorosos nos pernambucanos. Magalhães, que é sócio-fundador da Clínica Neurodor (especializada em dor de difícil controle, localizada no Hospital Jayme da Fonte), explica como o estado emocional pode contribuir para manifestação desse sintoma e orienta como ele pode ser prevenido. Quais as principais queixas de dor que têm chegado aos consultórios durante a pandemia? Dor na coluna. O sedentarismo a que muitos se submeteram nesta pandemia pode ser uma das origens das queixas da dor? Por que a falta de exercício provoca dores? Sim, sem dúvida, o sedentarismo contribui muito para o surgimento de dores de origem muscular. Com a falta de exercício, cria-se um cenário para desenvolvimento de vários fatores perpetuantes de dores na coluna como, por exemplo, obesidade e atrofia muscular. Além disso, problemas emocionais como ansiedade e depressão se acentuaram durante a pandemia e isso contribui para aumentar as dores. A pandemia tem levado as pessoas com sintomas de dor a se automedicarem ainda mais e protelar a ida a uma consulta médica? Qual a consequência disso? Sim, muitas pessoas e alguns médicos não se adaptaram aos meios digitais (teleconsultas) e isso levou à automedicação em muitas situações. As consequências disso podem ser danosas para nosso organismo. O uso crônico de analgésicos simples pode levar a problemas gástricos e renais sérios ou irreversíveis. No geral, em casos de dor na coluna, não devemos tomar analgésicos mais que 15 dias, no máximo 30 dias, se houver necessidade e, preferencialmente, sob prescrição médica. A dor de cabeça ou pelo corpo pode ser um sintoma de Covid-19. Como diferenciá-la dos demais tipos de dor? A dor de cabeça decorrente da Covid-19 geralmente vem acompanhada de sintomas no corpo inteiro e febre (sintomas gripais). Dores nas articulações também podem ocorrer, além de outros sintomas como perda ou diminuição do olfato. LEIA A ENTREVISTA COMPLETA NA EDIÇÃO 175.2 DA REVISTA ALGOMAIS

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Recife tem setembro com menos roubos dos últimos 15 anos

Da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco Com 1.279 Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVP) anotados no nono mês de 2020, -37,58% em relação ao mesmo período do ano passado, a capital pernambucana atinge o menor índice desde 2005, quando se iniciou a série histórica de estatísticas. Já o Estado como um todo teve queda de 39,7% e chegou ao 37º mês consecutivo de recuo nas mais de diversas formas de subtração ilegal de bens Desde o início da série histórica estatística de crimes patrimoniais em Pernambuco, cujo primeiro ano é 2005, o Recife não tinha anotado um patamar tão baixo de roubos em um único mês como em setembro de 2020. Ao todo, registraram-se 1.279 boletins de ocorrência por CVPs no nono mês deste ano. Foram 247 crimes a menos do que a menor marca de setembro até então, que pertencia a 2013, com 1.526 casos. Assim, a capital pernambucana obteve -37,58% crimes violentos contra o patrimônio em setembro último, comparando-se com setembro de 2019, quando haviam sido notificados 2.049. Tendo em conta as estatísticas consolidadas dos nove meses já finalizados este ano, o Recife atingiu a retração mais significativa entre as regiões: -40,75%, pois recuou de 22.764 para 13.488. Em Pernambuco como um todo, setembro de 2020 teve queda de 39,7% nos Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs) em relação a setembro de 2019. De 5.958, passou para 3.591 ocorrências. É o 37º mês seguido em que as estatísticas mensais reduzem em comparação com o mesmo mês do ano anterior, a maior sequência de queda de toda a série histórica. Ao confrontar esse intervalo com os 37 meses imediatamente anteriores, tem-se que 68.248 roubos foram evitados. O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Antonio de Pádua, destaca que a integração entre Estado e município no combate aos CVPs tem contribuído para os bons resultados na Capital. "Assim trabalhamos no Pacto pela Vida: com planejamento, técnica, dedicação e integração. No Recife, uma mostra dessa conjunção de esforços é a troca de informações sobre a vulnerabilidade de áreas para crimes violentos contra o patrimônio, fornecidas pela SDS, e sua importância para as ações de iluminação pública que o município desenvolve. O que estamos conseguindo com isso é evitar a criação de ambientes propícios para a ação de criminosos", explica. AGRESTE E MATA LIDERAM REDUÇÃO NAS REGIÕES - O Agreste baixou a praticamente a metade os roubos em setembro deste ano, comparando com o do ano passado. De 1.291 crimes, caiu para 654 (-49,35%). No acumulado de janeiro a setembro, teve o segundo melhor resultado entre as regiões, com -32,41%, ao sair de 11.392 para 7.700 ocorrências. Desempenho similar ao da Zona da Mata, que também se aproximou dos 50% de retração em setembro. Essa região alcançou -46,54%, pois os roubos passaram de 520 no mês em 2019 para 278 em 2020. O total desde janeiro deste ano ficou em 4.007, -31,49% em relação aos 5.849 do mesmo intervalo no ano antecedente. Da mesma forma, Sertão e Região Metropolitana apresentaram redução em uma proporção semelhante. Observando-se exclusivamente setembro deste ano, os municípios sertanejos contaram 208 CVPs, contra os 321 do mês correlato no ano anterior (-35,2%). Ampliando os dados para todos os meses consolidados em 2020 e o mesmo período de 2019, o Sertão computou diminuição de 28,2%, dado que saiu de 3.085 para 2.215 roubos. Por fim, a RMR verificou -34,05% casos de roubo em setembro último em relação ao de 2019 (de 1.777 para 1.172), enquanto no acumulado do ano teve -31,15% (de 18.892 para 13.007). AIS DE NAZARÉ, CARUARU E SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE TÊM MELHOR SETEMBRO EM ANOS - Entre as 26 Áreas Integradas de Segurança (AIS) do Estado, a AIS-11 (sede em Nazaré da Mata) chegou ao mais baixo patamar mensal de roubos na série histórica, com 124 ocorrências. Já as AIS-14 (Caruaru) e 17 (Santa Cruz do Capibaribe), ambas no Agreste, alcançaram o menor número mensal em quase dez anos. Com 229 roubos notificados em setembro deste ano, a AIS-14 só não superou fevereiro de 2011, com 179. E a AIS-17 somou 93 ocorrências no mês passado, acima somente de março de 2011, quando houve 74 roubos. ROUBO DE VEÍCULOS CAI QUASE 50% - Setembro deste ano teve quase a metade das ocorrências de roubo de veículos que o seu equivalente ano passado no Estado. Se no nono mês de 2019 as forças de segurança pública contabilizaram 1.137 crimes dessa modalidade, no de 2020 foram 578. Um recuo de 49,16%. Levando em conta todos os nove meses já com estatísticas fechadas, Pernambuco teve -27,22% ocorrências de veículos subtraídos de forma violenta de 2019 para 2020: de 10.033 para 7.302, cerca de 3 mil investidas a menos. MAIS DE 6 MIL CELULARES RECUPERADOS NO ANO - O combate aos roubos de celulares em Pernambuco segue dando resultado, culminando com uma redução de 28,1% entre janeiro e setembro deste ano em relação a 2019. Em dados absolutos, a diferença foi de 24.622 para 17.705. Apenas no mês passado, registraram-se 1.720 aparelhos subtraídos, -25,7% na comparação com seu correspondente em 2019, quando houve 2.315 ocorrências. Com a ajuda do programa Alerta Celular, da SDS, as forças de segurança têm ampliado a apreensão de telefones roubados. Entre janeiro e setembro deste ano, recuperaram 6.207 aparelhos. A população pode ajudar as Polícias Civil e Militar a devolver esses equipamentos: basta se cadastrar no Alerta Celular, pelo site www.sds.pe.gov.br. Ao registrar o IMEI do telefone e suas informações de contato, quem for vítima de roubo pode ter o aparelho de volta, caso policiais consigam recuperá-lo em abordagem ou operação. SETEMBRO TEM MENOS DE UM ROUBO A COLETIVO POR DIA - A média diária de assaltos a ônibus no Estado ficou em 0,97 em setembro deste ano. Ao todo, realizaram-se 29 boletins de ocorrência por esse tipo de crime no mês. Isso significa -56,06% no confronto com setembro de 2019, que tinha registrado 66, numa média de 2,2 investidas por dia. No acumulado dos nove meses, a queda chegou a 24,38%,

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Pesquisa ABED: 25,8% dos alunos usam internet de terceiros para estudar

A pandemia de covid-19 causou um impacto muito grande em diversos setores da economia no mundo inteiro. A Educação foi um dos setores que sofreu bastante com a crise, tendo que se adequar à nova realidade apresentada às instituições de ensino, gestores, professores, alunos e seus pais e responsáveis com a suspensão das aulas presenciais. No caso da Educação Básica tais efeitos foram devastadores e para ter uma visão ampla do que aconteceu nesse período, a Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) promoveu uma pesquisa inédita e completa sobre as atividades remotas na Educação Básica em 2020, que acaba de ser lançada. O estudo conta com uma amostra de 5.580 participações, entre estudantes, professores, pais e/ou responsáveis e dirigentes de instituições de ensino públicas e privadas do país. O período de apuração deste levantamento aconteceu entre 24 de agosto e 15 de setembro e mostra os impactos da pandemia na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Os dados já esperados e que foram constatados pela pesquisa são: abandono escolar, migração de estudantes de escolas privadas para escolas públicas, abalo emocional de professores, familiares e estudantes e prejuízo às aprendizagens. Do ponto de vista do estudante, quando perguntado sobre quais situações afetam seus estudos e aprendizagem durante a pandemia, 67,07% atribuem à dificuldade em estabelecer e organizar a rotina diária, seguido de 58,32% que acreditam que as escolas mandam muitos materiais e por isso não dão conta. Já em relação aos dispositivos eletrônicos, em sua quase unanimidade (91,95%), dizem possuir smartphone. Quando se trata do acesso à internet, 63,53% responderam ter banda larga ilimitada e 25,80% utilizam de terceiros. No que se refere às atividades remotas, 60,50% afirmam terem participado de quase todas as atividades do gênero em sua escola, porém 72,61% consideram que piorou se comparada às aulas presenciais. O estudo mostra ainda que 68,11% dos alunos só querem retomar às aulas presenciais quando tiver uma vacina disponível. De acordo com o diretor da ABED George Bento Catunda, que foi também o responsável pela coordenação dessa pesquisa, é importante destacar que o levantamento trouxe novos dados e mais completos até o momento sobre um cenário que muito se especulava e que no entanto não se dispunha informações tão abrangentes como estas sobre os reflexos da pandemia de covid-19 na Educação Básica. “Um dado interesse se refere à adoção de tecnologias educacionais utilizadas no ensino remoto, como réplica de práticas e rotinas da sala de aula e escolas se mostrou eficaz por muito pouco tempo. Porém, podemos dizer que o grande desafio no momento é o engajamento”, afirma George Catunda. O que os professores dizem? Quando questionados sobre o seu papel, 94,83% dos educadores consideram que é interagir virtualmente com os estudantes a fim de manter o processo de ensino e aprendizagem. Já sobre sua saúde mental, 52,52% dizem se sentir um pouco abatidos, tristes e desanimados nesse período, enquanto 34,80% afirmam se sentirem normal. No que se refere às atividades realizadas em suas rotinas, 77,81% dos professores se ocupam com filmes, livros e TV; 48,71% praticam exercícios físicos e 9,25% fazem Yoga e Meditação. A pesquisa mostra também que as instituições de ensino em que lecionam, em sua maioria (94,89%) adotaram atividades remotas emergenciais. E que 61,98% das escolas que adotaram Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) utilizam Google Classroom e somente 4,34 não utilizam AVA. Outras ferramentas que são utilizadas pelos professores na distribuição de conteúdo e interação com os alunos são: Whatsapp (87,77%), Google Meet (75,10%), e-mail (45,02%), Zoom (27,81%) e Instagram (21,35%). E os pais e responsáveis... 62,21% dos pais e responsáveis respondentes ao estudo têm seus filhos estudando no Ensino Médio e destes, 77,47% são oriundos de escola pública estadual. A maioria deles (87,84%) sempre participava da vida escolar do estudante pelo qual é responsável. Quando comparadas as aulas remotas e presenciais, 51,53% consideram que piorou, já 41,08% acham que manteve a mesma qualidade. ... E os dirigentes? Este levantamento realizado pela ABED compreendeu 90,03% dirigentes de escola pública estadual e 3,32% de escola privada. Quando perguntado sobre a sua própria saúde mental nesse período, 43,53% afirmam se sentirem normal e 45,92% consideram se sentirem um pouco abatido, triste e desanimado. Dos dirigentes entrevistados, 92,15% dizem que as escolas nas quais atuam realizaram atividades remotas regulares. Das instituições que adotaram alguma estratégia para atender os estudantes sem acesso à internet, 62,12% dos dirigentes afirmam que sim, disponibilizando materiais impressos a serem retirados pelos estudantes ou responsável.

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Lia Glaz: "O professor começou a encarar a tecnologia como aliada"

*Por Rafael Dantas Os novos desafios postos diante dos professores durante a pandemia foram o tema da edição 175.2 da Revista Algomais, publicada na semana passada. Uma das pesquisas que apresentou os principais problemas enfrentados e observados pelos docentes, que citamos na reportagem, foi desenvolvida pelo Instituto Península, uma organização social fundada pela família Abilio Diniz em 2010, que tem como foco a melhoria da qualidade da educação brasileira. Conversamos com Lia Glaz, gerente de projetos do Instituto Península, sobre os principais resultados desse estudo e sobre as possíveis soluções para os atuais dilemas do trabalho desenvolvido pelas escolas. Confira abaixo! Quais as principais dificuldades que têm levado os professores a aumentarem seu estado de ansiedade e de cansaço? A maior preocupação dos professores nesta quarentena (75%) é em relação à saúde emocional dos alunos, à frente até mesmo da sua própria saúde mental (54%). Na fase anterior a maior preocupação deles era em relação a saúde de seus familiares. Outro fator que preocupa os docentes é o retorno às escolas (Em uma escala de 0 a 5, na qual 0 indicava “nada confortável” e 5 “muito confortável” com o retorno ao ensino presencial, a média dos respondentes foi de 1,07) e o principal motivo, para 86%, é o receio de contaminação e de implementação dos protocolos sanitários. . . Quais os caminhos ou soluções para resolver essas questões? É necessário apoiar e acolher o professor, além de manter uma comunicação frequente e transparente acerca do retorno, dando visibilidade à adequação das escolas e treinamento para a implementação dos protocolos. A perspectiva sanitária, no entanto, não é suficiente. Como a retomada das aulas presenciais é algo que preocupa os docentes, o IP elaborou um documento de apoio à ação de Secretarias de Educação e unidades escolares na retomada das aulas, dentro de uma perspectiva integral de Educação e inspirados na Política de Humanização do SUS. A partir das informações levantadas com os dados dos questionários é possível pensar em um plano de ação que seja sensível às necessidades dos educadores de cada escola e dar início a rodas de acolhimento, um convite para compartilhar acontecimentos e sentimentos marcantes na vivência de cada um durante a pandemia. O passo seguinte é definir espaços individuais de escuta, ambientes de pensamento, duplas de suporte, realização de rituais e criação de grupos restaurativos. Muitos dos professores afirmam ser necessário ter conhecimento de novas ferramentas para fazer uma aula online, não basta transpor o conteúdo de uma aula presencial para a internet. Como ter essa competência? Os educadores se fazem ainda mais relevantes em um cenário de dados e informações em abundância, atuando como verdadeiros mediadores de conhecimento durante a aprendizagem. Por isso, são fundamentais políticas públicas voltadas à formação e capacitação dos docentes para os novos desafios. O interessante é que em abril e maio, na segunda fase da pesquisa, 83% dos professores afirmaram que não estavam preparados para o ensino virtual. Após a prática ter sido imposta pela pandemia, agora esse percentual é de 49% afirmando que a falta de formação é um desafio para ensinar remotamente. Como consequência, 94% dos professores indicaram que agora enxergam a tecnologia como muito ou completamente importante no processo de aprendizagem dos alunos. Antes, apenas 57% tinham essa percepção. . . A apatia dos alunos é outro fator que acaba por desmotivar também os professores. Quais os caminhos para transpor essa apatia? Realmente, constatamos que 64% dos professores relataram dificuldade para manter o engajamento de seus alunos e 41% deles teve a percepção de que poucos deles aprenderam o esperado nas atividades avaliativas. Um caminho para transpor essa questão é colocar o aluno no centro do processo de aprendizagem, buscando formas de personalizar o ensino, tendo a percepção da necessidade de cada aluno. Nesse quesito, alguns dos legados da pandemia levantados pelos professores foram a importância de estratégias pedagógicas com recursos de acessibilidade e estratégias de reforço/recuperação para alunos com dificuldade de aprendizagem. . . Com o retorno das aulas presenciais de forma gradual, há uma perspectiva de que o ensino híbrido se torne uma realidade no Brasil. Que novos desafios são colocados para os docentes em um cenário de convivência da educação presencial e remota? A terceira etapa da pesquisa mostrou que o próprio professor começou a encarar a tecnologia como uma aliada, sendo que ela é capaz de ampliar sua capacidade de ensino. Além disso, precisamos considerar os recursos educacionais digitais como parte essencial do processo educacional. Um grande desafio enfrentado pelos professores hoje, nessa situação de ensino remoto, é a barreira da conectividade, nem todos seus alunos possuem, internet ou um computador. Precisamos democratizar esse acesso para podermos realmente avançar na questão do ensino híbrido. *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.pe@gmail.com)       . LEIA TAMBÉM Patrícia Smith: “O cenário aponta para uma perspectiva híbrida: ensino presencial e remoto” Live Algomais discute se é hora de voltar às aulas   Educação que Transforma  

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Muhne e Engenho Massangana promovem semana dedicada às crianças

A Coordenação de Ações Educativas e Comunitárias do Museu do Homem do Nordeste (Muhne) e Engenho Massangana iniciou os preparativos para a Semana das Crianças, evento que integra o calendário de atividades dos equipamentos culturais da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Excepcionalmente este ano, o encontro com a criançada ocorrerá virtualmente, nos perfis do Instagram do Muhne (@museudohomemdonordeste) e do Engenho Massangana (@engenhomassangana), de 15 a 18 de outubro. Todo material produzido pela equipe do Educativo será publicado no feed (IGTV) de ambas as contas no Instagram e no YouTube da Fundaj. Dentro da programação da Semana das Crianças está a 2ª edição virtual do Domingo dos Pequenos, ação voltada para o público infantil que, antes da pandemia, ocorria de forma presencial no terceiro domingo do mês. O Domingo dos Pequenos acontecerá no dia 18 de outubro, das 10h às 13h, com publicações de oficinas – confecção de bola de meia, confecção de cavalo de pau e livrinho Pop-up. “Nesta edição do Domingo dos Pequenos, o fio condutor será brinquedos e brincadeiras populares, buscando assim introduzir a temática da próxima exposição do Muhne e do Engenho Massangana para o público de ambos espaços”, disse a coordenadora de Ações Educativas do Muhne, Edna Silva. Com a criançada de 4 a 12 anos como público principal, a Semana das Crianças terá uma variedade de atividades educativas, entre elas oficinas de confecção de tintas naturais, de origami e de pulseiras de lã/artesanato, além da dinâmica de construção de jogo da memória. Nas ações, o acervo do Muhne e do Engenho Massagana será explorado para o conhecimento do público e a valorização das peças. “Nossa ideia é reavivar e resgatar o brincar, ressaltando sempre a sua importância. Vamos trazer questões como a ludicidade e a brincadeira enquanto processo educativo e criativo. Usamos o mês dedicado às crianças para trazer referências por meio de atividades e brincadeiras”, destacou a educadora do Muhne, Jamille Barros. A equipe do Engenho Massangana, formada por monitores/as e educadores/as, dá uma atenção especial às crianças e aos adolescentes que moram na comunidade do entorno do Engenho por meio de ações educativas. As atividades estimulam a criatividade, a interação e o aprendizado da criançada, que é parte do equipamento cultural. Durante a Semana das Crianças, fotos de jovens brincando no espaço cultural e de brincadeiras populares com a participação das escolas serão postadas na rede social. Serviço Evento: Semana das Crianças Data: 15 a 18 de outubro de 2020 Plataforma: perfis do Instagram do Museu do Homem do Nordeste (@museudohomemdonordeste) e do Engenho Massangana (@engenhomassangana) – Feed (IGTV) Programação do Muhne 15/10: oficina Brincando no MuHNE: Vai e Vem de Material Reciclado 16/10: oficina Fantoches de Vareta; Brincando no MuHNE: carrinhos de material reciclado 17/10: oficina Brincando no MuHNE: Peteca; Teatro de sombras! A Cumadre Fulozinha e o imaginário popular 18/10 (Domingo dos Pequenos): oficina de confecção de bola de meia; oficina de confecção de cavalo de pau; oficina Livrinho Pop-up Programação do Engenho Massangana 15/10: oficina de confecção de tintas naturais 16/10: oficina de origami 17/10: oficina de confecção de pulseiras de lã/artesanato 19/10: oficina de construção de jogo da memória

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