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Queiroz Filho: “A ampla não cabe mais num escritório.”

Na última sexta-feira, dia 2, o mercado publicitário de Pernambuco foi surpreendido com um anúncio imobiliário colocando a sede da Ampla, no Recife, para alugar. Detalhe: o anúncio foi feito pela própria Ampla. Essa foi a maneira bem-humorada criada pela agência para divulgar a revolução que está passando. Afinal, o moderno prédio de 900 m² situado na Madalena era um sonho conquistado pelo fundador, Seu Queiroz, e uma referência no bairro. Mas a pandemia acabou acelerando um processo da forma como a empresa tem evoluído e atuado nos últimos anos e que foi chancelado com o sucesso do home office. Hoje, todos os seus funcionários estão trabalhando de suas casas e assim vão permanecer. E eles podem residir em qualquer lugar do mundo, no Recife, em Lisboa ou Moçambique. Nesta entrevista a Cláudia Santos, o CEO da Ampla, Queiroz Filho, detalha toda essa reviravolta, fala dos planos da agência e de como a pandemia e a internet impactaram o mercado publicitário. Como surgiu a ideia de implantar o home office permanente na Ampla? Vou tentar resgatar um pouco o início da Ampla, que nasceu em 1976, fundada por Seu Queiroz, que era arrimo de família, filho de empregada doméstica. Papai era um vendedor nato, trabalhava como balconista da Primavera (Magazine Primavera que vestia as famílias tradicionais do Recife) e foi cooptado por Mário Leão Ramos, que tinha uma agência muito famosa chamada Abaeté e uma gráfica. Ele era cliente da Primavera e ficou impressionado com a capacidade de venda de Seu Queiroz e o convidou para trabalhar na gráfica dele que estava quebrada. Papai revolucionou a gráfica. Depois ele colocou papai na agência. Terminou que Ramos acabou indo pro Rio de Janeiro e colocou papai para gerenciar a Abaeté. Ele disse que ninguém sabia administrar a agência, porque lá só tinha intelectual. Papai cuidou da empresa dele até 1976, época em que saiu da agência para ser representante comercial que era o sonho dele, olha só! (risos). Quando foi avisar aos clientes que sairia da Abaeté, mas continuaria fazendo as visitas para eles para vender veículos, a Pitú, a Icopervil e o Açúcar Estrela não aceitaram. Disseram que ele iria montar uma agência e eles sairiam da Abaeté para continuar sendo atendidos por papai. Montar a Ampla não foi um sonho para seu Queiroz, foi um acaso que virou um sonho. De 1976 a 1992, a gente pulou muito de casa, o negócio foi crescendo e uma hora ele disse: “tenho que ter minha casa própria”. Esse sonho foi realizado em 1992 com a sede no bairro da Madalena. E lá estamos até hoje. São 28 anos. Ele tinha muito orgulho de dizer que o prédio não era uma casa como a das outras agências que se adaptaram para escritório. O da Ampla foi projetado para ser uma agência de publicidade. A sede tem cerca de 900 m² de área, o prédio é lindo, é imponente e é um patrimônio da família Queiroz. De um tempo pra cá, a gente vem se questionando se a melhor alternativa para a Ampla é continuar no prédio, mas a amarra sentimental é muito forte. Fizemos em 2017 uma fusão com a Massapê, de Gabriel Freire, Anselmo Albuquerque e Henrique Pereira. Quando esses meninos chegaram na agência, a intenção era pra mexer com um bando de velhos, como eu. Era pra chutar o pau da barraca. Nessa discussão sadia, a gente chegou a pensar, em 2018, num projeto no Bairro do Recife, no shopping Alfândega, que transformou o último andar num coworking. Aquela coisa moderna, sem paredes, integração de várias empresas de tecnologias que se confunde com o nosso negócio. Mas faltou coragem pra sair, havia o elo emocional da família Queiroz. A coisa não aconteceu, mas a chama não apagou. Todos concordávamos que estava chegando a hora de tomar essa decisão difícil, mas que ia nos fazer mais felizes. Aí, em 2020, chega a pandemia. O home office veio com uma imposição, mas as empresas do nosso segmento aprenderam e se saíram muito bem. Um dia, conversando com minha irmã e meu sobrinho, decidimos que era a hora perfeita de tomar a decisão de implantarmos o home office e colocar o prédio para alugar. A gente sabia que seria o melhor para a empresa, não o melhor para a família, que é a dona do prédio e ter um cliente que paga aluguel religiosamente todo mês, como a Ampla é muito bom. Nesses tempos de pandemia teremos uma dificuldade enorme de alugar, mas temos que colocar a empresa na frente de tudo, como seu Queiroz colocou. Tinha gente que não entendia e dizia: você tem uma família linda, é o cara mais família que conheço e bota a empresa em primeiro lugar? Ele dizia: “eu tenho essa família linda por causa do trabalho”. Então seguimos o DNA de seu Queiroz. E os funcionários gostam da ideia de trabalhar em home office? Todos fomos trabalhar em casa em 16 de março. Quando chegou no final de junho, fizemos uma pesquisa interna com os colaboradores para saber como estavam aqueles quase 90 dias de home office. A pesquisa mostrou um alto percentual de aceitação, mesmo com as dificuldades. Elencamos, então, essas dificuldades e resolvemos o que podíamos resolver. O mais comum era não ter mesa e cadeira adequadas para trabalhar. Mandamos para as casas deles as mesas e cadeiras em que trabalhavam na Ampla. A pesquisa também mostrou o aumento do gasto de energia na residência. Criamos, então, um voucher pra todos os colaboradores de R$ 100. O que os funcionários acharam de positivo no home office? A convivência familiar, a presença deles em casa. Além disso, hoje, um dos principais ativos é o tempo, e como eles não se deslocam mais para ir ao trabalho, podem gastar esse tempo livre com o que quiserem. Outro formato fundamental é a flexibilidade. Muitos funcionários deixaram de fazer um curso ou de ter uma experiência na Europa porque não queriam perder o emprego na Ampla. Agora

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Porto de Suape ganha nova rota de cabotagem

Do Complexo Industrial e Portuário de Suape O Porto de Suape acaba de ganhar uma rota de cabotagem do novo serviço oferecido pela Mercosul Line, parte do Grupo CMA CGM, líder global em navegação e logística. A linha Nexco - Northeast Express Connection está operando na costa brasileira, com escala nos portos de Suape, Salvador, Itaguaí e Santos. A primeira parada do navio CMA CGM Aristote em águas pernambucanas ocorreu hoje. O navio, C.C Aristote, tem capacidade de 1.700 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) e saiu do Porto de Santos no dia 30 de setembro, iniciando a rota. O Nexco oferecerá a direção northbound, iniciando sua rota no Porto de Santos, seguindo para Salvador e chegando a Suape, e a direção southbound, que sai de Suape, segue para Itaguaí e depois retorna ao Porto de Santos. Com uma rotação de dez dias e meio, o NEXCO oferece um melhor lead time, grande eficiência multimodal e redução da emissão de CO2 comparado a outros modais. “A Mercosul Line tem ambição de crescer e continuar atendendo os clientes que estão em busca de eficiência, segurança e sustentabilidade. O volume de cargas transportado via cabotagem no Brasil ainda está muito abaixo de seu potencial.”, explica Luiza Bublitz, CEO da Mercosul Line. “Seguimos com nosso compromisso na geração de empregos e criação de oportunidades no Brasil” completa. “O Porto de Suape possui uma posição estratégica na região Nordeste e o novo serviço da Mercosul Line consolida nossa condição como hub regional. O Nexco será muito vantajoso para empresas que possuem matriz no Sul e Sudeste do país e centros de distribuição no Nordeste, podendo utilizar essa logística de distribuição para todas as regiões com um tempo muito mais reduzido se comparado ao transporte rodoviário”, comenta Leonardo Cerquinho, presidente de Suape. Suape é líder nacional na cabotagem entre os portos públicos brasileiros e concluiu o primeiro semestre de 2020 com 7.965.066 toneladas movimentadas neste tipo de navegação, alcançando um incremento de 13% em relação aos seis primeiros meses de 2019. O Porto de Suape é o maior operador de contêineres da região Nordeste. De janeiro a junho deste ano, houve crescimento de 2,4% no volume deste tipo de carga, somando 230.504 TEUs. Mercosul Line A Mercosul Line é um armador de cabotagem e provedor de logística multimodal, e uma das líderes no mercado de cabotagem brasileiro. Fundada em 1996, é uma empresa especializada no transporte de cargas em contêineres, e oferece ampla cobertura entre os principais portos do Brasil, Argentina e Uruguai. Desde dezembro de 2017, é parte do Grupo francês CMA CGM, um líder global em navegação e logística. No Porto de Suape, a Mercosul Line opera outras duas rotas de cabotagem, a Braco, com parada nos portos de Santos, Paranaguá, Itajaí, Itaguaí, Pecém e Manaus e a Plata, escalando os portos de Buenos Aires, Montevideo, Rio Grande, Itajaí, Santos, Pecém e Salvador.

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Número de parlamentares no Brasil deveria ser reduzido?

*Por Maurício Costa Romão A Itália acaba de aprovar (21/set/2020), via referendo, a redução do número de cadeiras no Parlamento em 1/3, a partir das próximas eleições de 2023. Dessa forma, o número de senadores diminui de 315 para 200 e o de deputados de 630 para 400. Assim como aconteceu quando o então recém-eleito presidente francês Emmanuel Macron propôs a redução também de 1/3 no número de parlamentares no país (de 577 deputados para 385 e de 348 senadores para 232), como parte das reformas que intentava levar a cabo no seu mandato, a decisão do povo italiano encontrou imediato eco na população brasileira que passou a almejar medida semelhante por aqui. Não sem razão. A crise do coronavírus se superpõe um notório desencanto da população com o “establishment”, principalmente com a classe política e com o Legislativo. Na verdade, o assunto vem sendo tratado no Congresso Nacional já há algum tempo. Com efeito, pelo menos quatro Propostas de Emenda Constitucional (PEC) têm tramitado recentemente, objetivando reduzir o quantum de parlamentares. Todavia, relativamente à sua dimensão territorial e populacional, o número de deputados federais do Brasil está de bom tamanho, do ponto de vista quantitativo. De fato, numa comparação com dez países democráticos importantes o deputado brasileiro só perde para o congênere dos Estados Unidos em termos do contingente populacional que representa (vide tabela abaixo). Com efeito, enquanto cada deputado americano representa 762 mil habitantes, o parlamentar brasileiro é responsável por uma média de 415 mil representados. Em compensação, a média brasileira é maior do que a dos demais países selecionados e do que a de muitos outros no mundo contemporâneo. Em cotejo com a Itália, por exemplo, depois do referendo, a relação população/deputado naquele país aumentou de 96 mil para 151 mil. Pelos padrões de “eficiência” do parlamentar brasileiro, todavia, a Itália só precisaria ter 186 parlamentares, ao invés de 400. Enfim, o número de deputados federais no Brasil, contrario sensu, é adequado à dimensão continental e populacional do país. O que realmente destoa de muitas nações é o aspecto financeiro, quando se observa o salário e as vantagens que o deputado brasileiro recebe. A tabela seguinte desfila os benefícios recebidos pelos deputados federais no Brasil. Note-se, de início, que o custo total de um deputado é 5,5 vezes maior do que seu salário, por conta dos auxílios complementares que lhe são pagos. No todo, cada deputado recebe cerca de R$ 183,9 mil por mês, o que equivale a R$ 2,2 milhões por ano. Somados os 513 parlamentares, o custo anual chega a mais de R$ 1,1 bilhão. Estudos relativamente recentes (The Economist, ONU, Transparência Brasil, entre outros) mostram que os salários e vantagens do parlamentar brasileiro (juntando deputado federal e senador) estão entre os maiores do mundo, muito acima dos de congressistas de países ricos. À guisa de exemplo: vigorasse a PEC 106 (tramitação arquivada) a diminuição proposta no número de deputados federais (128) reduziria os gastos com parlamentares em R$ 282,5 milhões/ano. Registre-se, por oportuno, que o número de deputados estaduais é função do quantitativo de deputados federais. Com a diminuição destes, os Legislativos das unidades da federação sofreriam redução proporcional, com menos despesas para o erário. A partir de dados brutos coletados com muita dificuldade pela Transparência Brasil junto às nada transparentes Assembléias Legislativas*, é possível compor a seguinte configuração de valores. Considerando os salários dos deputados estaduais (até 75% do salário do deputado federal) acrescidos dos benefícios (verba indenizatória, verba de gabinete, etc.), um parlamentar estadual recebe, em média, R$ 141.367,00 por mês, cerca de R$ 1,7 milhão por ano. Como o total de deputados estaduais é de 1059, nos 26 estados e mais Distrito Federal, tem-se que a despesa mensal com os legisladores das unidades da federação é da ordem de R$ 149,7 milhões. Em 12 meses o gasto chega a R$1,8 bilhão. Pela aludida PEC 106 os deputados estaduais se reduziriam a 794, gerando uma economia anual para o país de R$ 449,5 milhões. A tabela abaixo sintetiza os gastos do erário público com salários e benefícios dos parlamentares federais e estaduais no Brasil. Note-se que a PEC 106 traria uma economia anual da ordem de R$ 732,0 milhões. Naturalmente que a importância do Legislativo como instituição imprescindível do Estado Democrático de Direito não pode ser avaliada e medida apenas por meros demonstrativos e comparativos de custos financeiros. Muito menos ainda se deve atrelar o mérito da atividade parlamentar somente à mensuração de despesas que o exercício do mister congressual acarreta aos cofres públicos. Num e noutro caso, há que se ter outros parâmetros que levem em conta a relevância do Poder Legislativo e a importância das funções e atribuições de seus membros. Entretanto, os injustificáveis excessos financeiros concedidos aos parlamentares e os vultosos gastos administrativos praticados no Congresso Nacional (e também, com raras exceções, nos Legislativos estaduais e municipais) chamam a atenção da sociedade, que passa a atribuir mais importância ao custo de manutenção dessas instituições e de seus legisladores do que ao seu papel representativo no regime democrático. ---------------------------------------------------------- Maurício Costa Romão, é Ph.D. em economia pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos. mauricio-romao@uol.com.br *"Estados e municípios mais pobres gastam mais em verbas e auxílios parlamentares”. Juliana Sakai & Bianca Berti. Transparência Brasil, 2015.

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"O comércio tradicional não acabará, mas pode se reinventar"

Maurício Salvador, presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), fala com a Algomais sobre os horizontes do comércio eletrônico diante da volta das atividades econômicas. Ele avalia que o e-commerce não concorre com o varejo tradicional, mas é um importante canal de vendas. Confira a entrevista abaixo. Observamos o crescimento exponencial do e-commerce no início da pandemia. Hoje aquele volume de compras se arrefeceu? Quais as perspectivas para esse último trimestre do segmento? As expectativas é que o comércio eletrônico cresça 30% em 2020, antes da pandemia nossa expectativa era de 18%, mas tivemos um boom que elevou o número. As vendas não estão caindo, o que oscila são as categorias que mais crescem mês a mês, porém o número continua alto, uma vez que a pandemia ainda se estende e pessoas que compraram por essa modalidade e se sentiram seguras e confortáveis, continuam comprando da mesma forma. Muitas lojas físicas e até shoppings criaram suas estruturas de venda digital nesse período. Como você avaliou essa experiência?  O e-commerce é um canal adicional de vendas e de alcance da empresa, então, a pandemia mostrou do pior jeito e comprovou, que as empresas que realizam vendas e não possuem e-commerce, não entraram nesse novo século e estão atrasadas. E isso vale para empresas de todos os portes, independente do segmento, produto e setor, devido todos os consumidores e públicos-alvo estarem comprando pela internet diversos produtos. Então, o e-commerce é válido para microempresários, empreendedores e para grandes indústrias e corporações. A pandemia pegou todo mundo de surpresa, mas a adaptação foi rápida, o que aconteceu foi que muitas lojas virtuais em função das transportadoras, tiveram que aumentar o prazo de entrega. As lojas virtuais têm atendido bem, o número de reclamações com atraso não aumentou significativamente, proporcional ao aumento das vendas. Então a logística no e-commerce brasileiro tem funcionado bem. Você destacaria alguma inovação no segmento do comércio que despontou na pandemia? Talvez só as novas formas de logística, como contratação de outras empresas além dos correios, por exemplo. Quais as principais tendências para o comércio eletrônico para os próximos anos? Como deve ser o convívio com as lojas físicas? O comércio tradicional não acabará, mas pode se reinventar. Possivelmente, em um futuro próximo, as lojas físicas serão vistas mais como um show room e um espaço para experiência e experimentação do que propriamente como venda de produtos. Quais hoje os principais desafios e gargalos para o segmento? A logística é o principal? Um bom atendimento é um valor agregado. As lojas que oferecem um bom atendimento podem se diferenciar de seus concernentes, que oferecem os mesmos produtos e serviços. O bom atendimento não é encantar, é fazer um básico bem feito, é atender bem seu cliente, tirar suas dúvidas e dar um bom tratamento. Um bom atendimento vai fazer o consumidor voltar para a sua empresa. Sobre a logística de entrega, as lojas precisam comunicar muito claramente no site que o prazo de entrega vai ser em tantos dias e isso vai ser feito com muita clareza e enviar e-mail para o consumidor, dizer que o pagamento está sendo processado, pedido está em trânsito, pedido foi entregue a transportadora... quanto mais pontos de contato a loja virtual tiver com o consumidor, menor a probabilidade dele reclamar, pois ele vai saber que o pedido dele está em andamento, então temos recomendado as lojas virtuais para serem bem claras e transparentes nesse período com o processamento e andamento do pedido até chegar na casa do consumidor.

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Crítica| O Dilema das Redes (Netflix)

Saia um pouco das suas redes sociais. Vá até a janela. Percebeu como está lindo o dia? Por que gastar, então, tanto tempo postando fotos ou conferindo o número de curtidas? Explico: difícil encarar a internet e as redes da mesma forma após assistir ao documentário O Dilema das Redes. É disso que fala a nova produção original Netflix. O doc aponta a internet como grande responsável pela polarização que vem tomando o mundo, principalmente na política. Fruto da personalização dos conteúdos que nos são apresentados conforme nosso histórico de busca, criando uma espécie de bolha. Entre os entrevistados, executivos e engenheiros que trabalharam nas gigantes da internet e redes sociais, como Tristan Harris, especialista em ética de design e ex-funcionário do Google e Tim Kendall, ex-diretor financeiro do Facebook. Revelam que sequer permitem aos filhos acessar as redes. Alguns, inclusive, confessam estar viciados nas próprias criações.     Intercalando os depoimentos, são introduzidas cenas do cotidiano de uma família fictícia que passa por uma crise em função do uso excessivo das redes sociais. Se por um lado o recurso ajuda no sentido de ilustrar o assunto tratado, por outro, quebra o ritmo da narrativa. Faltou ao longa apontar caminhos concretos e eficientes para uma possível solução do problema. Apenas frisar que é preciso excluir as redes sociais é o mesmo que limitar-se a aconselhar um dependente químico a largar o vício. O Dilema das Redes é dirigido por Jeff Orlowski, que tem no currículo outro documentário disponível na Netflix, Em Busca dos Corais, ganhador do prêmio de melhor documentário no Festival de Sundance em 2017.

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Farinha sempre farinha

Entre as muitas formas de se comer mandioca, há um caso exemplar e verdadeiramente nacional que se dá com a farinha, a farinha de mandioca. Pode-se dizer que o brasileiro é um “comedor de farinha”, um grande apreciador da farinha de mandioca, e com esse ingrediente ele cria e retoma as memórias milenares das civilizações americanas; e faz cardápios que nos identificam e nos singularizam como povo. Pode-se adicionar farinha de mandioca em quase tudo: nas frutas, nas leguminosas, nos molhos; na pimenta amassada, no ovo, nos peixes; nas aves, nas carnes; no mel, melado; no leite, no açúcar; ou simplesmente pura; saborosamente pura. Farinha para se sentir o “bouquet”, a textura; a qualidade que caracteriza a sua procedência, o lugar, “terroir”, que determina a técnica e o estilo. A farinha acompanha o brasileiro no seu cotidiano, e também no tempo da festa. Farofas especiais, feitas com ingredientes também especiais, e por isso sendo chamada por muita gente de “farofa-rica”; e aonde também se aproveitam os “miúdos” da galinha, que será assada; assim são ampliados os sabores, juntamente com ovos, manteiga, cebola entre tantas outras possibilidades de ingredientes. Também, vê-se o uso da farinha de mandioca como recheio para peixes inteiros, e assados. Muitos são recheados com a farofa de ovos, e com outros temperos. Geralmente essas farofas fazem parte da categoria “molhada”, quando a farinha de mandioca absorve bem seus complementos, e ganha um valor tão significativo quanto o do “prato principal”. Um dos usos consagrados da farinha de mandioca é o para cobrir a comida no prato. A farinha é colocada generosamente sobre o feijão, o arroz, o macarrão. Há uma fantástica liberdade no uso da farinha, e isso compõe as nossas “identidades” gastronômicas. Muito comum, ainda, é o emprego da farinha de mandioca como uma verdadeira “liga” entre tudo que está no prato. Se a comida é mole, uma quiabada, por exemplo, a farinha dá uma consistência especial, pois quando é bem misturada ao prato ela acrescenta novos e especiais sabores. Exemplo sobre a etnografia da “liga”: no prato está o feijão, o arroz, o macarrão – espaguete –, e um pedaço de carne guisada. Então, inicia-se o ritual. Após o reconhecimento da comida com uma faca, o macarrão é picadinho e começa a se revolver tudo até que chega o momento especial de se colocar a farinha de mandioca. Nesse momento de culminância existem alguns princípios. A farinha pode ser pulverizada sobre tudo em várias camadas até se conseguir a textura desejada; ou então a farinha é colocada em grandes quantidades, e com o uso do garfo vai-se amassando geral. Também para a clássica receita do arroz com feijão há essa orientação na formulação do prato, isso passa a ser quase uma regra que é seguida por milhares de brasileiros. Primeiro coloca-se no prato o feijão, nesse caso geralmente o feijão preto; depois farinha, a gosto, é colocada sobre o feijão; e, assim, juntos são amassados, revolvidos, e conforme o desejo do criador da refeição, sobre essa “massa” de feijão e farinha, o arroz. Essas experiências gastronômicas marcam exemplos da boa comida, sem os rótulos exógenos de ser “alta” ou “baixa” gastronomia, que são conceitos estranhos para o meu entendimento sobre o que é uma boa comida.  

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Gente & Negócios: Confiança empresarial volta ao patamar pré-pandemia

De acordo com a FGV, o Índice de Confiança Empresarial subiu 3,0 pontos em setembro, alcançando o patamar de 97,5 pontos. Esse indicador é 1,5 ponto acima do nível de fevereiro, último mês antes da forte crise impulsionada pela chegada do novo coronavírus no País. A pesquisa consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pelo FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O Índice de Situação Atual Empresarial subiu 4,4 pontos, para 93,0 pontos, nível também superior ao de fevereiro (92,5 pts). O Índice de Expectativas subiu 4,9 pontos, para 101,0 pontos, recuperando 97% das perdas de março-abril e atingindo o que o instituto considera como zona de neutralidade, em torno de 100 pontos. . NOTAS RÁPIDAS TIM aposta em ação no metrô do Recife Operadora envelopou quatro vagões da linha Centro com ofertas do TIM Pré Top e do novo app TIM + Vantagens. Trem azul segue até o dia 15 de dezembro. A mídia pode ser conferida por quem trafega pela linha Centro (linhas vermelha e laranja), que cobre 19 estações da capital. “Queremos chegar ainda mais perto dos nossos clientes e fazer parte das suas atividades cotidianas. A ideia é sair da mídia estática e levar de forma criativa novidades em ofertas e benefícios que a TIM tem desenvolvido para atender às suas expectativas. Com a ação do metrô, aqui no Recife, estamos alcançando cerca de 30 mil pessoas/dia que passam pelas estações e vamos continuar buscando surpreender nosso público-alvo”, conta Fábio Reis, diretor de Vendas da TIM Nordeste. Além da plotagem dos vagões, a marca está presente com outros formatos de mídia nas principais estações do Grande Recife. O projeto foi idealizado e executado pela equipe de Trade Marketing a TIM Nordeste, com apoio da Casa Comunicação. No Metrô do Recife e nos demais sistemas metroviários da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) no País, a gestão dos espaços publicitários é da Kallas Mídia OOH, especializado em mídia Out of Home. . . Mercado de Vinhos Conhecida no mercado de distribuição de alimentos e bebidas há mais de 20 anos, a Dia Distribuição agora reforça seu braço voltado para o segmento de vinhos com o portal Dia Wine. São mais de 200 rótulos cadastrados, passando por vinhos da França, Itália, Portugal, Espanha, Chile, Argentina, entre outros. O grande diferencial da empresa é já ter a experiencia em distribuição e garantir a entrega da compra para o cliente em no máximo 24 horas. A expectativa é fechar 2021 com 40% de crescimento neste segmento. . . Grupo BIG inaugura nova geração de supermercados no Recife Depois de concluir a transformação de 100 hipermercados no país, o Grupo BIG lança o projeto Super Nova Geração, que prevê a revitalização de todas as lojas do formato de supermercados. Com a iniciativa, as unidades que levam a bandeira Super Bompreço, no Nordeste, serão reformuladas, com novo layout e sortimento estratégico de produtos perecíveis. Em Pernambuco, a unidade de Casa Amarela, a mais antiga da rede no Recife, foi a primeira a receber o novo conceito, esta semana. A capital pernambucana, junto com Salvador (BA) e Bento Gonçalves (RS), são as primeiras cidades brasileiras que levam o formato. “Nosso maior desafio é garantir que o consumidor perceba as mudanças efetivas operação do formato”, afirma Paulo Drago, diretor-executivo de Supermercados do Grupo BIG.

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Senac abre 1583 vagas em cursos gratuitos de qualificação

O Senac lança edital com 1583 vagas em mais de 30 cursos gratuitos de qualificação, aperfeiçoamento profissional e cursos técnicos dentro do Programa Senac de Gratuidade (PSG). As vagas são para os segmentos de Saúde, Beleza, Gastronomia, Hospitalidade, Comércio, Idiomas, Design, Gestão, Tecnologia e Artes. As aulas podem ser nas modalidades presencial ou flexível, de acordo com o curso pretendido, devendo o aluno residir próximo do local de realização das programações. As inscrições podem ser realizadas até o próximo domingo (4), pelo site do Senac (www.pe.senac.br). Para ter acesso a cada curso, os interessados deverão atender aos requisitos do PSG. Entre eles, estão possuir renda familiar de até dois salários mínimos por pessoa e satisfazer os pré-requisitos do curso escolhido. Com cargas-horárias de 20h a 1200h/a, as formações são direcionadas a candidatos de todo o estado, com opções nas cidades do Recife, Paulista, Moreno, Rio Formoso, Sirinhaém, Vitória de Santo Antão, Pombos, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Serra Talhada e Petrolina. O resultado dos alunos contemplados pelo edital será divulgado no dia 5, e as matrículas podem ser realizadas de 5 e 6 de outubro, presencialmente, nas unidades do Senac ou nos locais constantes no edital para as cidades que não possuem unidades do Senac. As aulas acontecem a partir do mês de outubro. O edital com a lista completa de cursos disponíveis, número de vagas e locais de realização dos encontros presenciais pode ser consultado no endereço do PSG, no site do Senac (www.pe.senac.br). Programa Senac de Gratuidade – O PSG tem o objetivo de garantir o acesso à educação profissional de qualidade a pessoas com renda familiar per capta de até dois salários mínimos. O programa integra um acordo firmado em 2008 com o Governo Federal e representa um compromisso do Senac com a sociedade para promover a inclusão social por meio da educação profissional. Serviço: Cursos gratuitos | Senac Pernambuco Calendário: - Inscrições: até 4 de outubro; - Resultado dos aprovados: 5 de outubro; - Matrículas: 5 e 6 de outubro; - Início das aulas: durante o mês de outubro (variam de acordo com o curso); Edital completo e Inscrições: www.pe.senac.br Mais informações: 0800 081 1688 Lista de cursos disponíveis: Recife: Artes: Pintor Artístico Gastronomia: Aperfeiçoamento para Garçom Auxiliar de Cozinha Bartender Cake Design Confeiteiro Garçom Métodos de Preparo de Cafés Mixologia: Criatividade e Tendência Preparo de Alimentos Congelados Preparo de Massas Frescas e Recheadas Gestão: Assistente Administrativo Técnico em Finanças Hospitalidade: Camareira em Meios de Hospedagem Recepcionista em Meios de Hospedagem Saúde: Cuidador Infantil Cuidados com Idosos com Demência Cuidados com Pessoas com Deficiência NR 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde Técnico em Segurança do Trabalho Técnico em Massoterapia Tecnologia: Banco de Dados Técnico em Informática Paulista: Assistente Administrativo Assistente de Recursos Humanos Basic English Flebotomia Garçom Legislação de Planos de Saúde Operador de Telemarketing Salgadeiro Caruaru: Assistência de Enfermagem em Oncologia Novas Tendências de Coloração Garanhuns: Assistência de Enfermagem Domiciliar Auxiliar de Cozinha Camareira em Meios de Hospedagem Cuidador Infantil Ferramentas de Marketing Digital Gestão do Trabalho e Biossegurança Recreador Segurança da Informação Vendedor Petrolina: Gestão: Assistente de Serviços em Comércio Exterior Treinamento e Desenvolvimento de Equipes Qualidade nas Relações Interpessoais e no Atendimento ao Cliente Gastronomia: Atendente de Lanchonete Auxiliar de Cozinha Bartender Boas Práticas na Manipulação de Alimentos Confeitaria para Restaurantes Confeiteiro Cozinha Industrial: Técnicas e Características Pizzaiolo Preparo de Pizzas sem Glúten e sem Lactose Preparo de Sushis e Sashimis Sistemas de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle Comércio: E-Commerce: Vendendo no Comércio Eletrônico Inovação de Formato e Canais de Venda Inteligência Emocional em Vendas Procedimentos para Exportação Procedimentos para Importação Saúde: Assistência de Enfermagem em Oncologia Atendente de Farmácia Cuidador de Idoso Flebotomia Procedimentos Técnicos em Sala de Vacina - Tecnologias e Inovações Qualidade no Atendimento em Serviço de Saúde Shiatsu Tecnologia: Produção de Arte 3D para Jogos Digitais Vitória de Santo Antão: Atendimento Humanizado em Serviços de Saúde Garçom Inteligência Emocional em Vendas Photoshop Web Designer Serra Talhada: Agente de Limpeza e Conservação Assistente Administrativo Assistente de Logística Cabeleireiro Assistente Cuidador de Idoso Estoquista Operador de Caixa Recepcionista Recepcionista em Serviços de Saúde Vendedor Arcoverde: Auxiliar de Cozinha Rio Formoso: Recepcionista em Meios de Hospedagem Sirinhaém: Qualidade no Atendimento ao Turista Moreno: Garçom Pombos: Planejamento de Marketing para Gestores

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9 museus de Pernambuco Antigamente

Em homenagem aos museus pernambucanos, que estão sendo reabertos gradualmente após um longo período fechados pelo isolamento social, a coluna Pernambuco Antigamente traz uma série de imagens dos prédios desses espaços em décadas atrás. Alguns deles tiveram outros usos, como casas, engenhos, estações de trem e até fortificações. Clique nas imagens para ampliar. Forte das Cinco Pontas, atual Museu da Cidade do Recife (Da Biblioteca do IBGE) . Estação Central do Recife, atual Museu do Trem (Da Villa Digital, da Fundaj) . Museu do Homem do Nordeste, Fundaj (Da Fundação Joaquim Nabuco) . Oficina Francisco Brennand (Do site da Oficina Francisco Brennand) . Museu do Estado de Pernambuco (Da página Recife de Antigamente) . Grande Sobrado da Madalena, atual Museu da Abolição (Página Recife Antigamente) . Antigo prédio do Banco de Londres e da Bolsa de Valores, atual Caixa Cultural Recife (Da Fundaj, 1917) . Antiga Estação Ferroviária de Garanhuns, prédio do Centro Cultural Alfredo Leite desde o ano de 1979 . Engenho Massangana, que hoje é um dos museus da Fundaj . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.pe@gmail.com)

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Governo de PE anuncia investimento de R$ 2,5 milhões para Arranjos Produtivos Locais

Do Governo do Estado de Pernambuco O governador Paulo Câmara lançou o terceiro chamamento público do Programa de Fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais em Pernambuco, o Força Local. A iniciativa é uma das principais apostas da administração para promover ações de interiorização e crescimento em prol dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) e outros segmentos econômicos de relevância para o Estado. Na 3ª edição, serão injetados R$ 2,5 milhões na economia dos municípios, com foco na Região de Desenvolvimento do Sertão do Araripe, com destaque para o polo gesseiro. “É a terceira edição de um programa que busca dar condições de aperfeiçoamento de cadeias produtivas com grande potencial em Pernambuco, mas que muitas vezes ficaram esquecidas, sem políticas públicas que dessem um olhar diferenciado. Muitas vezes é pouca coisa, mas faz uma diferença enorme em comunidades, em arranjos produtivos e cadeias produtivas que podem atingir metas e mercados com apenas um pequeno incentivo do Estado”, disse Paulo Câmara. O governador destacou, ainda, o incentivo das prefeituras no processo, além da disposição do programa de dar sustentação a vários arranjos após um período tão difícil como este, de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. O programa é liderado pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico. Serão selecionados até 28 projetos e a divulgação provisória dos contemplados será anunciada em 19 de novembro. As propostas precisam ser enviadas até 3 de novembro. Todo o recurso aportado é destinado à capacitação das equipes, compra de equipamentos, reforma de espaços e desenvolvimento de negócios. Entre as cadeias produtivas beneficiadas estão confecções, mel, fruticultura irrigada (manga e uva), fruticultura de sequeiro (com potencial econômico), laticínios ou produção de leite, caprino e ovinocultura, avicultura de postura e corte, aquicultura, café, mandioca e gesso com foco na melhoria de processos ou inovação e no desenvolvimento econômico e social do Estado de Pernambuco. Até 2022, serão R$ 20 milhões aplicados por meio do programa. “Tivemos a oportunidade de fazer dois chamamentos no ano passado que, juntos, somaram R$ 4,5 milhões. Com as contrapartidas dos parceiros que apresentaram seus projetos, já conseguimos ter o impacto de R$ 8 milhões na economia desses arranjos produtivos. Agora, temos o terceiro chamamento, de mais R$ 2,5 milhões. Estava previsto para o primeiro semestre, mas infelizmente, com a chegada da pandemia, adiamos”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach. Podem participar do chamamento organizações sem fins lucrativos, associações, entidades e organizações sociais, que precisam pleitear ao Governo do Estado recursos para desenvolver seus projetos e criar um mercado de desenvolvimento. O edital está disponível no site da AD Diper, no endereço www.addiper.pe.gov.br. MÃO DE OBRA FEMININA – O Força Local também terá interface com o programa Pernambuco com Elas, instituído pelo decreto nº 47.386/2019. Os chamamentos públicos trarão um recorte específico para estimular e contemplar uma maior participação das mulheres nas políticas públicas de trabalho e renda. Os casos que contarem com 80% de mulheres entre os beneficiários ganham pontuação extra de 10%. O presidente da AD Diper, Roberto Abreu e Lima, reforçou o apoio do governo, principalmente no momento atual de pandemia. “O programa vem se tornando um forte símbolo do governo para o fortalecimento de pequenos negócios. Nossa intenção é organizar as cooperativas para dar um tratamento de mercado a produtos produzidos em pequena escala”, destacou.

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