Arquivos Z_Exclusivas - Página 91 De 363 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Roche e Hapvida investem R$ 46 milhões na construção de polo de medicina diagnóstica

A Roche e Sistema Hapvida anunciaram um investimento conjunto, estimado em R$ 46 milhões, para construção de um polo de medicina diagnóstica com gestão de inteligência. O Núcleo Técnico Operacional (NTO), será localizado em Recifee tem inauguração prevista para outubro de 2020. Com a novidade, o Hapvida se tornará um dos cinco maiores clientes da Roche Diagnóstica no Brasil. O local contará com uma central inteligente de controle e gestão de produção e qualidade integrado e processará com eficiência 95% dos exames realizados mensalmente pela rede - cerca de 2,6 milhões de análises. A escala, abrangência nacional e a eficiência das operações permitirão à rede processar um amplo e sofisticado portfólio de exames em todo o Brasil aproveitando o modelo de negócio verticalizado da rede. Serão mais de 1.200 tipos de exames especializados disponíveis para cerca de 3,5 milhões de beneficiários distribuídos nas cinco regiões do país. Do ponto de vista operacional, segundo o Sistema Hapvida, a flexibilidade para verticalizar tanto a demanda atual trazida por carteiras recentemente adquiridas quanto a proveniente de futuras aquisições representam ganhos também em sustentabilidade com tecnologia que reduz a geração de resíduos e consome menos energia e água. As novas instalações, altamente automatizadas, irão reduzir custos e integrar os resultados dos testes com o sistema de registros médicos eletrônicos proprietário do Hapvida. “Isso significa menor custo fixo por exame, com tecnologia de ponta, agilidade e segurança nos exames de urgência e emergência aos beneficiários. O NTO poderá processar rapidamente tanto testes mais simples quanto os mais complexos, inclusive processando exames que hoje são enviados para laboratórios terceirizados, aumentando o nível de verticalização de exames laboratoriais e otimizando a utilização de nossa capacidade produtiva, sem qualquer intervenção humana, aumentando a confiabilidade dos resultados”, afirma Jorge Pinheiro, CEO do Hapvida. “Esta parceria permitirá fortalecer a colaboração entre as empresas não só na parte de diagnóstico como também no acompanhamento da saúde dos usuários da rede, colocando a Roche cada vez mais perto dos pacientes”, comenta Antonio Vergara, presidente da Roche Diagnóstica Brasil. “É um grande avanço para a saúde no Brasil e estamos muito orgulhosos em poder ampliar o acesso da população a este tipo de inovação, que proporciona o olhar integrado e mais eficiente dos cuidados com a saúde”.

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#Alive: filme sul-coreano de zumbi é o novo sucesso da Netflix

Fonte de inspiração para roteiristas e de lucro para grandes estúdios, os zumbis não perderam força, nem público. A prova disso é o sucesso da série The Walking Dead (desconsidere os últimos anos) e de filmes como Invasão Zumbi e a comédia Zumbilandia. O mais novo representante do subgênero estreou recentemente no catálogo da Netflix, o sul-coreano #Alive. Ele está atualmente entre as dez produções mais vistas do serviço de streaming. O longa acompanha Joon-woo, interpretado por Yoo Ah-In ("Em Chamas"), um gamer que tem a rotina virada ao avesso quando, sozinho em casa, descobre pela TV que um vírus está se espalhando rapidamente por sua cidade. Da janela do seu apartamento vê centenas de pessoas fora de controle, destruindo o condomínio onde mora. Isolado e com pouca comida, terá de lutar para manter-se vivo, nem que seja por mais algumas horas. Tudo acontece muito rápido em #Alive, não dá tempo do espectador se apegar a Joon-woo. Pouco se sabe sobre seu passado e família, no máximo alguns retratos e mensagens deixadas por seus pais. Essa falha na construção do personagem enfraquece a narrativa que na maior parte do tempo busca sustento na ação. A premissa inicial de um jovem sozinho em seu apartamento lutando pela vida enquanto o mundo lá fora se acaba em um apocalipse zumbi, abriria um leque de possibilidades. Joon-woo poderia encarnar o papel de um náufrago em seu apartamento-ilha e os zumbis serviriam de pano de fundo à trama. Mas logo a proposta se esvai ao serem introduzidos novos personagens à história, como a vizinha de condomínio Kim Yoo-bin (Park Shin-hye). O filme passa, então, a ser mais um entre tantos outros de zumbis. #Alive foca na ação vazia, desprovida de qualquer significado e mensagem. Bem diferente do que fez George A. Romero no clássico Noite dos Mortos Vivos e do também sul-coreano Invasão Zumbi, que por trás da superfície do terror propõem forte crítica social. A nova aposta da Netflix segue o grande fluxo de produções genéricas ligadas ao tema. Vale como bom passatempo ao público menos exigente. Apenas isso.

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Indústria de papéis anuncia investimento de R$ 70 milhões e 262 novos empregos

A empresa baiana OL Indústria de Papéis anunciou que montará em Pombos, no Agreste, uma filial para produção de fraldas descartáveis, papel higiênico e papel toalha, com o aporte de R$ 70 milhões. O governador Paulo Câmara e os sócios do empreendimento, juntamente com o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, selaram o anúncio da nova planta ontem (14), em reunião no Palácio do Campo das Princesas. Devem ser gerados 262 empregos diretos no empreendimento. A OL Papéis, que tem sede em Feira de Santana, é dona de 6 marcas próprias, entre papéis e fraldas descartáveis: a Familiar Soft, a Familiar Supremo, a VeludVip, a Absoluto, a Absoluto Decor e a Fofura Baby. O investimento em Pernambuco contribui para garantir maior competitividade a empresa, com redução do custo logístico. A fábrica ocupará uma área de 4,18 hectares. “É uma notícia importante diante de um cenário de tantos desafios. Pernambuco continua a manter o ritmo do crescimento atraindo indústrias. A empresa vai gerar centenas de empregos com um investimento de R$ 70 milhões, ajudando na consolidação, não apenas do município de Pombos, mas também de toda aquela região do Agreste. Como polo indutor do desenvolvimento, o Governo de Pernambuco avança nessa pauta de interiorizar as indústrias que chegam aqui ao Estado”, destacou o governador Paulo Câmara no lançamento. No atuação de atração do investimento, o Governo de Pernambuco deve conceder, até 2032, o incentivo fiscal de crédito presumido do ICMS, de até 90%. "A gente tem feito um trabalho muito proativo em busca de investimentos para todas as regiões de Pernambuco, indo em busca de empresas e empreendedores, mostrando as oportunidades que o Estado pode oferecer, não só de incentivos fiscais, mas também de mão de obra de infraestrutura", enfatizou o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach. Além disso, produz, sob encomenda, para as grandes redes varejistas, como Grupo Big, Sendas (Assaí), Carrefour (Atacadão) e Cencosud (GBarbosa). Em relação aos pontos de venda, a empresa atua junto a supermercados de rede, mercados de bairro, atacadistas e estabelecimentos do tipo “cash andcarry”. "A instalação da unidade em Pernambuco foi por uma questão estratégica de mercado. O Estado é hoje nosso segundo mercado de vendas, após a Bahia. Pernambuco é um mercado muito forte, tem tudo para superar as vendas de lá.Ficamos muito felizes que conseguimos todos os incentivos necessários para a implantação da indústria e com isso a gente consegue entrar bem competitivo com os produtos dos demais concorrentes", ressaltou o sócio-diretor da OL Papéis, Valdecir Roberto Bechel.

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"As crianças têm demonstrado cansaço, ansiedade e desânimo com as obrigações online".

O isolamento social, em especial para crianças e adolescentes, já atravessa mais de um semestre. Com a mudança para as aulas online, as privações de várias atividades de lazer e dos contatos presenciais, os estudantes de diferentes idades vivem um fenômeno semelhante ao dos adultos que estão no home office: sensação de cansaço, fadiga, ansiedade e desânimo. Conversamos com a psicóloga do Colégio Equipe, Suzi Moura, sobre os efeitos colaterais da maior exposição das telas no desenvolvimento e no aprendizado das crianças e adolescentes. Como essa vida mais digital pode afetar a saúde e a qualidade de vida das crianças e adolescentes? Ela pode afetar de várias maneiras, mas, quando substitui as relações do mundo presencial pelo virtual, isso se torna mais grave. Precisamos considerar questões fundamentais no desenvolvimento das crianças e dos adolescentes que envolvem o uso da tecnologia. Uma delas refere-se à educação digital, que ajudará as famílias a lidar com essa realidade que está posta, que é real e em que todos estamos imersos, que é o mundo digital. Todavia, tem outros fatores para os quais precisamos atentar, como, por exemplo, a relação da criança com o brincar, fator estruturante para seu desenvolvimento. A partir do momento em que as crianças substituem esse tempo de brincar para ficar por um período muito longo expostas às telas, elas perdem um tempo que é importantíssimo no mundo real e concreto, onde conseguem, por meio da brincadeira, transitar para o mundo da imaginação, e construir suas fantasias e significados para o seu viver. Do ponto de vista psíquico, essa experiência pode ajudar na prevenção de transtornos mentais futuros. Quando se retira isso e se coloca apenas a experiência digital, torna-se complicado, pois a criança vai deixando de adquirir habilidades estruturantes e socioemocionais. Para os adolescentes isso também é problemático? Sim. Quando o tempo é demasiado e o adolescente não consegue permanecer distante das telas, poderá haver risco quanto à dependência tecnológica, comprometendo a qualidade de vida e a saúde física e mental. Temos visto muitos adolescentes com dificuldade de estabelecer relações interpessoais e para fazer amigos presenciais, bem como aumento de sintomas de ansiedade e de fobias sociais. Hoje, vemos o "desligamento de pessoas" acontecendo de forma corriqueira no mundo digital. Existe um mundo muito aberto, há muitas oportunidades, tem muitas coisas boas, mas muitas inapropriadas para determinadas faixas etárias. O acompanhamento dos pais é imprescindível nesse cenário. As referências identificatórias para os adolescentes, tão importantes nessa fase, precisam acontecer no mundo real, com pessoas reais, pois no mundo virtual há facilidade das coisas acontecerem de forma instantânea e serem desfeitas com a mesma velocidade. Muitos adultos tem reclamado de muito cansaço e de maior carga de trabalho no home office. Na experiência escolar, os estudantes têm demonstrado a fadiga diante de tantas vídeoconferências e obrigações online? Sim, eles têm demonstrado fadiga, cansaço, ansiedade, desânimo e muita falta do contato físico, do olho no olho e da interação com professores e colegas. Antes pensávamos que o tempo de distanciamento social seria menor, mas já estamos com 6 meses de aulas em casa e on-line, e isso tudo contribui para um esforço cada vez maior para se manterem ativos e atentos. Fica mais difícil para eles corresponderem, uma vez que estão expostos às aulas remotas por um longo período. O corpo se movimenta menos, as pessoas estão no mesmo espaço fazendo tudo ao mesmo tempo, os intervalos ou pausas das atividades se tornam menores. Se estabelece uma relação limítrofe entre o tempo que se dispõe e o que precisa ser feito. Sendo assim, é necessário se organizar, criar uma rotina para que as coisas funcionem melhor. Quanto mais estruturado e organizado for, melhor será esse processo. Como é possível atender as necessidades temporárias desse novo normal (antes da volta completa das aulas) de uma maneira mais saudável e menos dolorosa? Incluir na rotina atividades relaxantes, que não sejam necessariamente produtivas, mas que sejam reestuturadoras, é muito importante, bem como se abrir espaço para se fazer o que se gosta, mesmo que esse tempo seja um pouco menor. Também se deve atentar para o tempo e a qualidade do sono. Sabemos que o sono fica mais difícil e artificial porque o corpo se movimenta menos. É o movimento do corpo, a atividade física, que dá aquele sono mais gostoso, mais profundo. Dessa forma, para administrar esse período de turbulências com menos prejuízo, torna-se necessário reconhecer e expressar os sentimentos, falando das angústias, dos medos, das perdas e da dor. A desatenção às atividades virtuais e o desempenho dos alunos são fatores que preocupam os sistemas de educação? Com certeza. Já é possível é perceber algumas vunerabilidades na construção do conhecimento e no desenvolvimento sociemocional dos nossos estudantes. Desse modo, serão necessárias atividades de avaliação diagnóstica para identificar as lacunas de aprendizagem e construir estratégias que ajudem a superá-las, assim como promover um tempo de acolhimento e acompanhamento voltados para as questões do cuidado com a saúde mental de toda comunidade escolar.

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Uma membrana para salvar o Recife - Por Mila Montezuma

De acordo com o Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), o Recife é a 16ª cidade global e a 1ª capital brasileira mais vulnerável ao fenômeno do aquecimento global, em especial no que diz respeito à elevação do nível do mar. Diversos estudos já realizados apontam para o alarmante fato de que a nossa cidade pode, simplesmente, submergir até 2100. Ou seja, dentro de no máximo 80 anos, boa parte do Recife pode “sumir” da paisagem, inundada definitivamente pelo avanço do oceano. Boa viagem atual e simulação de cenários futuros de alagamentos para, respectivamente, variação positiva de +1ºC, 2.5ºC e 4ºC. Para cada um desses cenários nível d’água aumenta, respectivamente, 1.00m, 4.70m e 8.90m. Fonte: Simulação da Autora sob modelagem do Google Earth. Diante desse cenário, a pergunta que se coloca para quem é recifense e trabalha com planejamento urbano é: como proteger a capital mais antiga do País, a primeira a completar 500 anos em 2037, e evitar que ela vá parar literalmente debaixo d’água? Procurando responder a essa pergunta e transformar o problema global em oportunidade local para requalificar urbanisticamente o Recife, tive oportunidade de participar do desenvolvimento de uma pesquisa aplicada na Universidade Federal de Pernambuco, cruzando conhecimentos locais com os de outras instituições, como a AA - Architectural Association (Inglaterra), MIT - Massachusetts Institute of Technology (EUA), Université de Toulouse (FRA) e IHE/Delft – Institute for Water Education da UNESCO (Holanda), com o objetivo de projetar soluções inovadoras, adaptativas e mitigadoras de efeitos climáticos tão adversos quando os estimados para o Recife. Sob a urgência de reconsiderar a premissa de estabilidade e construir uma visão de futuro sustentável, nasceu da pesquisa o conceito de uma “membrana anfíbia” capaz de proteger a interface direta da cidade com o Oceano Atlântico. Essa “membrana anfíbia” se materializaria num grande Parque Ecossistêmico na frente oceânica da cidade, ou seja, no mar. Procurando ir além de uma infraestrutura de contenção puramente técnica, a ideia é que seja uma linha ecossistêmica sensível – sociocultural e ambiental – tal qual é o arrecife, berçário natural de onde se originou a cidade. A membrana se acomodaria no relevo marinho e seria formada a partir de processos antrópicos (de intervenção humana) mas, também, naturais (a exemplo das correntes marinhas que naturalmente ajudarão a moldar o novo território). A membrana foi pensada para se desdobrar num sistema de três parques articulados. O primeiro é o Parque Tecnológico-Energético, situado entre 1.000 a 1.500 metros da costa, voltado à geração de energias renováveis: maremotriz, eólica e fotovoltaica. Um objetivo também relevante desta primeira “camada” de proteção é contribuir para a viabilidade econômica da iniciativa. O segundo é um Parque de Ilhas Flutuantes, localizado entre 500 a 1.000 metros da praia, cuja principal função é a de amortecimento do principal intemperismo físico do sistema: a erosão direta provocada pelo impacto das ondas marinhas (“turbinadas”, inclusive, pela elevação do nível do oceano). É uma região que tem o papel de resguardo e regeneração da vida selvagem, com restabelecimento de restingas e coqueirais. Um objetivo relevante, portanto, desta segunda “camada” de proteção é o resgate da biodiversidade. O terceiro é um Parque de Piscinas Filtrantes, a até 500 metros da costa – raio de influência da mobilidade ativa a pé. Seus principais objetivos são a criação de espaço público de qualidade e a purificação das águas, temperando diretamente sua qualidade e controlando o nível das marés. Haverá neste parque específico o restabelecimento da vegetação de restinga, ecossistema hoje ameaçado na cidade, dando início ao ecossistema de transição restinga-mangue, além de canais e coqueirais. É justamente neste parque das piscinas filtrantes que seria locado o indispensável sistema de eclusas (pontos de passagem entre desníveis), válvulas e interfaces sensíveis tecnológicas (a serem desenvolvidas) para controlar a variação das águas em termos de nível, salinidade, e pH, permitindo, inclusive, a circulação de espécies. Um objetivo, portanto, relevante desta terceira “camada” de proteção é a conciliação de estágios simbióticos, humanos e naturais, com a criação de espaços públicos de alta performance e baixo impacto ambiental. No continente, o estuário expandido do Recife pode ser compreendido como a extensão desta membrana anfíbia, lugar de suporte direto da vida continental – humana e dos demais seres vivos – que articularia os três principais corredores ecológicos naturais do estuário ampliado previstos no Projeto Parque Capibaribe, convênio da Prefeitura do Recife com a UFPE por intermédio do INCITI (as bacias hidrográficas dos rios Capibaribe, Beberibe e Tejipió) com as demais membranas, buscando a continuidade dos fragmentos de Mata Atlântica e manguezais, ainda existentes no território recifense e de sua influência ambiental direta. Uma vez articuladas as ideias básicas, o conceito da “membrana anfíbia” procura ser um manifesto. A partir dos novos paradigmas, seriam lançadas as bases de um processo participativo com a população em todas as fases, transdisciplinar e construído no tempo. Tudo considerando que o Recife foi “inventado” a partir dos arrecifes que, inclusive, lhe deram o nome de batismo. Em sendo assim, uma parte importante da sua necessária “reinvenção”, face às enormes ameaças que se apresentam pela frente, deveria valer-se deste mesmo “código genético” marinho para criar um parque salvador no horizonte do mar que ajude a cidade a continuar mantendo-se acima do nível da água. Uma membrana anfíbia, portanto, para impedir o Recife de submergir. Mila Avellar Montezuma é arquiteta e urbanista pela UFPE.

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Plastamp investe R$ 11 milhões em ampliação na fábrica de Suape

Do Complexo de Suape A Plastamp, fábrica de embalagens plásticas para bebidas, alimentos, cosméticos e farmacêuticos, localizada no Complexo Industrial Portuário de Suape, adquiriu, neste mês, terreno próprio para ampliar suas instalações. Há 16 anos em espaço alugado, a empresa está investindo R$ 11 milhões entre aquisição da nova planta e reformas no local, com área de cinco hectares. A fábrica, cuja matriz está localizada em Itupeva, em São Paulo, conta com a filial de Suape para atender as demandas do Norte e Nordeste. Com a ampliação, a Plastamp manteve os 146 postos de trabalho e gerou 18 novos empregos. Com a novidade, a capacidade produtiva da planta em Suape passará das atuais 4.500 toneladas por ano para 6.500 toneladas por ano. A perspectiva da empresa é de investir os recursos até 2025 na área adquirida e em novos maquinários, como injetoras modernas e montadoras. As novas aquisições vão garantir mais agilidade e eficiência nas entregas, além de aumentar a produtividade da fábrica. “A compra da área própria da Plastamp no Complexo Industrial Portuário de Suape mostra a confiança em investir em Pernambuco, fixando raízes no território para produção de embalagens plásticas. É uma grata satisfação ver o crescimento dos negócios no território, somando novos empreendimentos ao nosso polo de pré-forma plástica”, afirma Luiz Alberto Barros, diretor de Desenvolvimento de Negócios de Suape. “A localização estratégica da fábrica em Suape nos dá a possibilidade de atender de maneira rápida e eficiente os nossos clientes. A Plastamp tem 36 anos no mercado nacional e está há 16 anos no Complexo Industrial Portuário de Suape. A empresa vem reforçando seu atendimento no Norte e Nordeste, com aumento de tecnologia e de produção”, afirma o gerente da planta da Plastamp em Suape, Antônio Castilho.

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Comércio varejista de PE cresce 18,9% e setor apresenta 3º melhor desempenho do País

Da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco A flexibilização que tem proporcionado a retomada da economia em Pernambuco já mostra resultados positivos para o volume de vendas do comércio varejista. Com o menor impacto do isolamento social imposto pela Covid-19, a taxa média do varejo do Estado cresceu 18,9% em julho, no comparativo com junho deste ano, ficando em segundo lugar no ranking nordestino e em terceira posição do país na Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado mensal divulgado nesta quinta-feira (10) também mostra alta de 9% no volume de vendas do varejo estadual em relação a julho de 2019, quando o país experimentava condições pré-pandemia. Importante destacar que o IBGE destacou ontem o crescimento expressivo da produção industrial do Estado (17%) no mesmo mês, o que reflete as medidas implementadas pelo Governo do Estado para não paralisar as atividades durante a pandemia, incluindo o fortalecimento da cadeia de distribuição e o direcionamento de parte da atividade para novas demandas. “A necessidade de manter a população em quarentena nos meses mais críticos de combate ao coronavírus influenciou no resultado dos últimos 12 meses encerrados em julho, que ainda está negativo em Pernambuco (-3,1%). Mas essa situação deve se reverter a partir da análise de agosto. Atualmente temos 97% dos setores econômicos com suas atividades retomadas, o que só foi possível graças ao planejamento adotado pelo Estado para assegurar a eficácia do Plano de Convivência”, pontuou a secretária executiva de Desenvolvimento Econômico do Estado, Maíra Fischer. O Plano de Convivência das Atividades Econômicas com a Covid-19, lançado pelo Governo do Estado no dia 1º de junho, é um cronograma dinâmico, dividido em 11 etapas, que evolui regionalmente e avança de acordo com os dados epidemiológicos sobre o coronavírus. A situação de todos os municípios pernambucanos pode ser avaliada no site www.pecontracoronavirus.pe.gov.br ou www.sdec.pe.gov.br. De junho para julho, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista mostrou aumento de 5,2%, com predomínio de resultados positivos em 21 das 27 Unidades da Federação. Conforme análise do IBGE, a injeção de recursos do auxílio emergencial, que foi maior para os domicílios de baixa renda, está entre os principais fatores de estímulo para este aquecimento do setor. DEZ SEGMENTOS - Já o comércio varejista ampliado, entre junho e julho, cresceu 7,2%, com predomínio de resultados positivos em 25 das 27 Unidades da Federação. Esta sondagem avalia o volume de vendas de dez segmentos, incluindo o comércio de veículos e motos e materiais de construção. Os destaques ficaram para Amapá (35,0%), Paraíba (21,0%) e Pernambuco (15,8%). Por outro lado, com variações negativas, figuram duas das 27 Unidades da Federação: Mato Grosso do Sul (-0,7%) e Piauí (-0,1%). ALTA PARA SETE ATIVIDADES - Na série com ajuste sazonal, na passagem de junho para julho de 2020, no comércio varejista, houve alta em sete das oito atividades em todo o Brasil: Livros, jornais, revistas e papelaria (26,1%), Tecidos, vestuário e calçados (25,2%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (11,4%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,1%), Combustíveis e lubrificantes (6,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,0%) e Móveis e eletrodomésticos (4,5%). A única atividade que não teve crescimento no volume de vendas na passagem de junho para julho de 2020 foi Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,0%).

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BNDES lança segunda edição de programa de aceleração de startups

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou nesta semana o edital da segunda edição do BNDES Garagem — seu programa de desenvolvimento de startups nacionais. Nesta fase inicial será feita a seleção da aceleradora que dará apoio à iniciativa. Esta edição terá como o foco a criação e tração de pequenos negócios inovadores que gerem impacto socioambiental, em linha com o propósito do BNDES de transformar a vida de gerações de brasileiros promovendo o desenvolvimento sustentável. O programa contempla a realização de três ciclos de aceleração, sendo que o primeiro terá como foco prioritário empreendedores que estão desenvolvendo soluções para saúde, educação, sustentabilidade, inovação na gestão pública (govtech) e cidades sustentáveis. O diretor de Participações, Mercado de Capitais e de Crédito Indireto do Banco, Bruno Laskowski, destaca o foco no impacto socioambiental como um aprimoramento do programa. “A segunda edição do BNDES Garagem vem para ser ainda melhor que a primeira. Apoiaremos a inovação com propósito, ou seja, empreendedores que busquem desenvolver soluções rentáveis e escaláveis para os problemas sociais e ambientais do nosso País”. Esta edição do programa também reforça o papel do BNDES de articulador e promotor da agenda ASG (Ambiental, Social e de Governança), conectando parceiros institucionais, empresas, governos e pequenas empresas inovadoras. Em live realizada no canal do BNDES no Youtube, foi lançado, com a participação do presidente, Gustavo Montezano o edital para seleção da aceleradora que será responsável por dar suporte à criação e ao crescimento dos empreendimentos participantes do programa. Ela acompanhará o desenvolvimento dos negócios, prestando aconselhamento técnico, jurídico e mercadológico, além de promover a aproximação dos empreendedores com investidores e potenciais clientes. A aceleradora também realizará, em conjunto com o BNDES, as seleções de empreendedores de todo o Brasil interessados em participar do programa. Programa Esta edição do BNDES Garagem contará com três ciclos de aceleração. Cada um com até 45 participantes e duração de três a quatro meses. Ao todo, a segunda edição terá duração de 30 meses (contados a partir da contratação da aceleradora) e selecionará até 135 participantes. O programa, gratuito para os participantes, contará com dois módulos: 1) Tração: voltado a startups de impacto com faturamento inferior a R$ 16 milhões e que já possuam um produto ofertado no mercado. 2) Criação: direcionado a pessoas físicas ou startups de impacto com propostas de negócios inovadores buscando apoio para criação ou aprimoramento de um produto mínimo viável. Durante a permanência no BNDES Garagem, os empreendedores receberão orientações e participarão de atividades que ajudem no desenvolvimento de seus negócios. Ao fim de cada ciclo, será realizado um Demo Day no BNDES, onde os trabalhos desenvolvidos serão apresentados a potenciais investidores e outros públicos de interesse. A contrapartida dos participantes será o desenvolvimento de suas soluções e o BNDES não exigirá participação acionária nos negócios. “No BNDES Garagem queremos plantar diversas sementes de startups para, quem sabe, daqui a alguns anos, ver que algumas deram fruto e se tornaram big techs ou unicórnios voltados para a resolução de desafios sociais ou ambientais do Brasil”, disse Laskowski. “O BNDES quer agir como fomentador de empresas que atuam de forma a promover externalidades positivas para a sociedade e para o mercado”. Por conta da pandemia de COVID-19 , o primeiro ciclo será semipresencial, com algumas atividades desenvolvidas em espaço a ser fornecido pelo BNDES. A intenção é que os próximos sejam integralmente presenciais, a depender do cenário da pandemia. A convivência dos participantes em um mesmo ambiente estimula o intercâmbio de informações e o estabelecimento de parcerias que podem ajudar no desenvolvimento dos negócios. A etapa presencial deverá ser realizada na sede do BNDES, no Rio de Janeiro. A seleção dos participantes de cada ciclo levará em conta, além da qualidade dos negócios, critérios de diversidade, como gênero, etnia e localização geográfica. De forma a estimular a presença de empreendimentos de todo o Brasil, o BNDES oferecerá ajuda de custo de deslocamento e hospedagem para participantes de outras localidades. Seleção da aceleradora Aceleradoras ou consórcios interessados em participar do processo seletivo devem se inscrever até o dia 23 de outubro por meio de envio de proposta conforme roteiro disponível no site do BNDES, onde está publicado o edital de seleção. O resultado final será divulgado em janeiro. BNDES Garagem 2018-2019 A primeira edição do programa teve mais de 5 mil startups inscritas e contou com 79 participantes, sendo que 74 concluíram o ciclo. Das 30 startups que participaram do módulo de tração, a maioria teve crescimento de receita. Foram realizadas cerca de 50 conexões com investidores. Com 44 participantes, o módulo de criação resultou no surgimentos de 16 novos CNPJs, sendo que 43% desses já geravam receitas ao final do programa. A taxa geral de recomendação do programa por parte das startups foi de 95%, indicando alto grau de satisfação dos empreendedores. A primeira edição contou também com ampla participação dos empregados do BNDES como mentores das startups, contribuindo para a renovação da cultura corporativa e na adoção de práticas mais inovadoras e ágeis. Por conta da grande procura por parte dos empreendedores, foi criada a Rede BNDES Garagem. Não restrita aos participantes do programa, ela procura disseminar a cultura da inovação e promover a conexão entre empreendedores e investidores por meio de iniciativas como divulgação de conteúdo educativo e promoção de eventos.

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Pesquisa: Recife é a cidade mais inteligente e conectada do Norte e Nordeste

Da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife Recife manteve a liderança no conceito de cidade mais inteligente e conectada do Nordeste e ainda saltou oito posições, saindo do 23º para o 15º lugar entre os municípios brasileiros. Estes dados fazem parte da 6ª edição do Ranking Connected Smart Cities, estudo anual que foi divulgado nesta semana durante o evento nacional Connected Smart Cities Digital Xperience. Levando em conta os impactos econômico, social e ambiental, e dividindo a pesquisa em eixos como Tecnologia e Inovação, Empreendedorismo e Mobilidade, o ranking mapeia todos os 673 municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes destacando bons exemplos no desenvolvimento de uma cidade mais moderna, empreendedora, sustentável e melhor para a vida das pessoas. “Saímos da 23ª para a 15ª colocação no ranking nacional, um salto importante que determina e verifica a melhora nos indicadores da cidade do Recife pelas ações desenvolvidas na prefeitura e através das parcerias com diversos órgãos e entidades da iniciativa privada, principalmente com os ligados às áreas de pesquisa, tecnologia e inovação”, comenta Guila Calheiros, secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife. Entre os eixos nos quais Recife se destacou estão o de Empreendedorismo, no qual ocupa a 8ª colocação nacional, Tecnologia e Inovação, conquistando o 11º lugar no ranking, Mobilidade e Acessibilidade, em 9º lugar, e Saúde, 12º. O eixo de Tecnologia e Inovação cita o grande número de espaços para o desenvolvimento de inovação, sendo 13 incubadoras de empresas e o Porto Digital, e as 43 ligações de internet para cada 100 habitantes como pontos que impulsionaram a boa qualificação no estudo. Recife também foi a única de todo o Norte e Nordeste a figurar no top 20 do estudo realizado pela consultoria Urban System em parceria com a Necta, idealizadora da plataforma Connected Smart Cities. A Urban System é responsável por pesquisas como a “Melhores Cidades para Negócios” da revista Exame. Este ano, as cidades consideradas as mais inteligentes e conectadas no ranking Connected Smart Cities foram São Paulo (SP), em primeiro lugar, Florianópolis (SC), em segundo, e Curitiba (PR), em terceiro. Fazendo o recorte nordestino da pesquisa, após o Recife temos Salvador (BA) e Fortaleza (CE), que aparecem em 27º e 29º, respectivamente. O secretário Guila Calheiros participa do Connected Smart Cities Digital Xperience na próxima quinta-feira (10), ao lado de outros gestores municipais do Brasil, em um painel sobre a promoção do empreendedorismo nas cidades. Os indicadores do Ranking Connected Smart Cities 2020 estão disponíveis no site: http://ranking.connectedsmartcities.com.br/.

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Indústria de PE tem maior crescimento do Brasil em julho

Da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco A produção industrial de Pernambuco confirma o direcionamento para atravessar a pandemia e segue apresentando números robustos. O Estado apresentou o melhor resultado do Brasil em julho, com alta de 17% ante o mesmo mês de 2019. Consolidando as medidas implementadas pelo Governo do Estado para não paralisar as atividades industriais durante a pandemia, incluindo o fortalecimento da cadeia de distribuição e o direcionamento de parte da atividade para novas demandas, o Estado registrou o terceiro mês de crescimento consecutivo no mês em análise, segundo a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ontem (09). Quando se compara o desempenho de julho ante o mês anterior, a alta marcou 9,5%, a sexta maior entre todos os estados pesquisados. Em junho, por sinal, Pernambuco já havia apresentado o melhor resultado do Nordeste e o segundo maior crescimento da produção industrial do Brasil, no comparativo com o mesmo mês do ano passado. No tocante ao acumulado dos primeiros sete meses de 2020, houve estabilidade (-0,7%), o que pôs Pernambuco em primeiro lugar no Nordeste e com o terceiro melhor resultado do País para o período. Julho também marca a recuperação efetiva da produção da indústria local, colocando Pernambuco em primeiro lugar na lista de estados que já recuperam o nível de produção ao patamar pré-pandemia. Além de Pernambuco, Amazonas, Goiás e Minas Gerais completam a lista de estados que já estão produzindo em níveis anteriores à crise gerada pelo coronavírus. Para se ter ideia, o Estado já está com volume de produção 4% acima dos níveis pré-pandemia, enquanto o Brasil ainda está 6% abaixo dos índices anteriores. “Como forma de direcionar as ações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico para realizar o que a indústria precisava para atravessar a fase que estava por vir, o diálogo com o setor foi intensificado assim que a pandemia se instalou. Diferentemente de outros estados do Nordeste, evitamos a paralisação do segmento em Pernambuco. Isso fez o nosso Estado, inclusive, se tornar hub para a Região em subsetores da indústria. Também criamos um Comitê Especial de Abastecimento, para garantir a distribuição de itens essenciais para os pernambucanos nos pontos de venda e que favoreceu os segmentos de alimentação e de itens de higiene”, destacou o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach. ALIMENTOS - O setor de Alimentos se manteve em destaque, repetindo em julho o maior crescimento do Brasil no acumulado do ano. De janeiro a julho, a alta marcou 18,3%. Outros segmentos também ganharam protagonismo e assumiram a liderança nacional em crescimento. O setor de Bebidas, por exemplo, cresceu 41,1% em julho. Com o índice, Pernambuco assumiu a primeira posição nacional no ano (crescimento de 0,6%), única unidade da federação com desempenho positivo no setor. Fabricação de Borracha e Material Plástico também cravou maior crescimento do País em julho (27,7%) e no ano (5,5%). A secretária executiva de Políticas de Desenvolvimento Econômico, Maíra Fischer, pontua que o Governo de Pernambuco realizou um trabalho de atração de investimentos que formou uma base sólida e diversificada de indústrias. “Além da estrutura montada, o diálogo permanente com o segmento permite ações em conjunto para formação de cadeia de fornecedores, direcionar novos investimentos para áreas que promovam maior impacto social, além de medidas pontuais de ajuste na produção para que o setor tenha novas possibilidades”, pontuou. ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS - A competitiva política de atração de investimentos do Governo de Pernambuco continua a gerar bons negócios para o Estado, apesar da crise global desencadeada pelo coronavírus. Nos 18 meses encerrados em julho, foram aprovados 180 novos projetos de implantação ou expansão de indústrias, centrais de distribuição e importadoras em solo pernambucano. Todos os empreendimentos passaram pelo crivo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico ou do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic). Ao todo, foram 130 novos projetos anunciados em 2019 e 50 neste ano, totalizando mais de R$ 2 bilhões em investimentos previstos em 2020. O anúncio da implantação do Terminal de Gás Natural Liquefeito, no Porto de Suape, pela Golar Power Brasil, foi o destaque do 1º semestre. A empresa, que é uma joint venture formada entre a norueguesa Golar LNG e o fundo Stonepeak Infrastructure Partners, é um dos principais grupos de logística de gás natural liquefeito do mundo e tem planos de investimento de R$ 1,8 bilhão. O empreendimento deve gerar cerca de 300 empregos diretos. Para o Recife, mais precisamente no Cais de Santa Rita, foi anunciado o início das obras do Complexo Multiuso Porto Novo Recife, que será composto por centro de convenções, hotel e marina. O investimento total é de R$ 140 milhões e a previsão é de gerar 1.430 empregos diretos. Em Goiana, o Grupo Sada anunciou a ampliação do terminal logístico e a construção de uma usina solar para geração fotovoltaica. A empresa vai investir R$ 110 milhões e gerar 300 empregos diretos com o novo empreendimento. Em Bonito, a Yazaki, fornecedora japonesa de chicotes automotivos da Jeep/FCA, está investindo R$ 60 milhões na implantação da fábrica que vai criar 1,6 mil empregos. Já na 110ª reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic), realizada em julho, foram aprovados 46 projetos, sendo 18 de indústrias, 18 de importadoras e dez de centrais de distribuição. Os investimentos industriais ficaram na ordem de R$ 41 milhões, com previsão de gerar 612 empregos diretos.

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