Arquivos Notícias - Página 121 De 680 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Edna Granja

"Se o hábito de jogar prejudicar as relações sociais da pessoa, isso acende um sinal de alerta"

Edna Granja, psicóloga do Centro Universitário UniFBV, comenta a decisão da OMS de classificar o vício em games como um transtorno mental, informa o que pode levar uma pessoa a se tornar uma jogadora patológica e opina sobre a lei em tramitação no Congresso que legaliza jogos, como o de cassinos. D esde tempos remotos, os jogos são uma maneira lúdica de brincar e até de aprender. Com o surgimento dos games e jogos digitais, esse uso foi ampliado e hoje um grande número de adultos, adolescentes e crianças se diverte e aprende jogando em computadores. Porém, para algumas pessoas esse hábito deixou de ser mera diversão para se transformar num vício que tem preocupado especialistas em saúde mental. Estatísticas mostram que no mundo existem mais de 150 milhões de jogadores patológicos; e no Brasil, cerca de 2 milhões. O assunto ganhou um componente controverso no País com a aprovação pela Câmara dos Deputados do texto base do Projeto de Lei 442/91, que legaliza cassinos, bingos, jogo do bicho e jogos online e que agora tramita no Senado. Nesta entrevista a Cláudia Santos, a psicóloga do Centro Universitário UniFBV Edna Granja explica os motivos que levam uma pessoa a desenvolver o vício em jogos, como deve ser realizado o tratamento e como prevenir esse comportamento patológico. Edna, que tem doutorado em saúde coletiva pela Fiocruz no Rio de Janeiro, alerta que o modo de vida atual, que propicia estados de ansiedade, é também um agravante para essa situação. Qual o número de pessoas viciadas em jogos no Brasil ou no mundo? Esse número tem aumentado? Há uma estatística divulgada pelo Jornal de Psiquiatria da Austrália e da Nova Zelândia que mostra que 2% da população mundial é acometida por essa desordem. O jogo patológico é classificado como uma desordem a partir de 2018 pela Classificação Internacional das Doenças (CID) que é um documento de referência. Bem, isso significa que mais ou menos 154 milhões de pessoas são jogadoras patológicas, trata-se, então, de um universo grande, e há uma perspectiva crescente porque estamos falando de um campo ligado a uma indústria de jogos que está em crescimento. Quanto mais gira dinheiro nessa indústria, maior será a repercussão no que se refere a pessoas que consomem esse tipo de entretenimento e que podem vir a adoecer emocionalmente em função disso. No Brasil essa estatística é um pouco diferente, um estudo do Departamento de Psiquiatria da USP (Universidade de São Paulo) aponta que 1% da população brasileira deve ser acometida por esse transtorno. Aí falamos de um universo de 2 milhões de pessoas, o que também é alto. Como diferenciar uma pessoa que apenas gosta de jogar de um jogador patológico? Em relação ao jogo e à saúde mental de forma geral, existe um critério que diz respeito a prejuízos sociais. O que significa isso? Se o hábito de jogar estiver produzindo prejuízo às relações sociais daquela pessoa – com a família, com a mulher ou o marido, no trabalho, no estudo – é algo que nos acende um sinal de alerta porque podemos estar diante de um adoecimento do ponto de vista psíquico. No caso dos jogadores patológicos, consideramos esses prejuízos da vida social e também a saúde mental e física, porque algumas pessoas são acometidas de dores, o corpo vai sucumbindo, como uma lesão na coluna ou no punho, mas, ainda sim, elas não conseguem minimizar ou interromper o uso dos jogos. Ocorre uma redução da produtividade, a pessoa começa a chegar atrasada no trabalho. porque passa a noite jogando. Esse prejuízo tende a começar sutil e vai agravando. Se acontecer falta ao trabalho por exemplo, essa pessoa certamente está num grau mais elevado no que se refere ao comprometimento da desordem fruto do jogo. Mas se a pessoa está bem, consegue manter suas relações preservadas, suas funcionalidades também, o jogo não é um problema. E quantos aos chamados jogos de azar, em que a pessoa joga por dinheiro? Este é um outro componente. A competitividade, seja em função de uma recompensa, que seria o dinheiro, seja uma recompensa até afetiva, que seria o destaque em algum espaço, é um elemento que contribui com o envolvimento da pessoa com o jogo. No caso de jogos de azar que envolvem dinheiro é importante que esse hábito não prejudique a saúde financeira. Do ponto de vista da saúde mental, haverá sempre um limiar muito sutil que vai tornar algo saudável em problemático. Não sou contra o jogo, mas é algo para que, diante das características da sociedade do nosso tempo, devemos ficar atentos. Temos que reconhecer que estamos num contexto muito ansiogênico, que alimenta a nossa ansiedade e que produz lucro a partir da nossa ansiedade. Existem vários dispositivos que são criados em cima de características desse tempo. Qual a importância do fato de a OMS (Organização Mundial de Saúde) referendar a entrada do “vício em games” na sua classificação internacional de doenças, como um transtorno mental? É importante que de tempos em tempos possamos rever o CID e colocar nesse instrumento informações que são do nosso tempo. Por exemplo, quando eu era adolescente não havia computador, o máximo que havia eram videogames, como o Atari, já minha mãe, na época dela, vivia numa cidade que não dispunha de luz elétrica. Vivemos num tempo de transformação do ponto de vista tecnológico, que repercute na vida das pessoas e, consequentemente, na saúde mental delas. Por isso é de extrema importância que um documento como o CID possa contemplar os transtornos e as questões que são do nosso tempo. É essa geração de agora que está sendo acometida por esse tipo de desordem. O CID é muito importante porque tem elementos que nos ajudam a identificar quando o jogo é um problema, são orientações sobre a frequência, a intensidade do hábito de jogar e destacadamente essa ponderação sobre o prejuízo que o jogo está trazendo para a saúde mental e física. E isso nos orienta, como profissionais, a trabalhar melhor. Primeiro, nos ajuda a

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Ivo Trainee Yduqs

Grupos de educação abre processo seletivo de trainees exclusivamente para negros

Com o objetivo de ampliar a diversidade racial em seu quadro de colaboradores, a Yduqs, grupo do setor de educação nacional, abre inscrições para segunda edição do Programa Trainee 2023 exclusivo para candidatos autodeclarados pretos e pardos. Serão oferecidas vagas para diversas áreas de formação, destinadas a concluintes ou recém-formados - dezembro/2018 a dezembro/2022 - de qualquer região do Brasil, desde que tenham mobilidade e disponibilidade para viagens ao longo do programa. De 4 de julho a 31 de agosto de 2022, os interessados poderão fazer seus cadastros por meio do link: https://traineeyduqs2023.gupy.io/ . Os candidatos deverão ter formação completa em qualquer curso de graduação. O processo seletivo vai avaliar a capacidade analítica e habilidades comportamentais dos candidatos, sem a necessidade de conhecimento de Excel e inglês. O programa de Trainee 2023 da Yduqs busca desenvolver jovens talentos, que passarão por treinamento, integração, desenvolverão atividades nas unidades, e terão a oportunidade de tocar um projeto de alta relevância e impacto para a organização. A iniciativa faz parte de um projeto maior de diversidade, equidade e inclusão já em desenvolvimento pela companhia, para tornar a empresa ainda mais plural, em frentes como gênero, orientação sexual, PCD, raça, entre outras. Hoje, a organização já conta, por exemplo, com mais da metade de seu quadro de colaboradores ocupados por mulheres e suas instituições de ensino espalhadas pelo Brasil já têm um perfil e ações bem abrangentes. A busca agora é investir na formação de novos talentos e futuros líderes do setor de educação, para que profissionais pretos e pardos, por meio do programa, tenham uma aceleração em sua carreira e tenham grandes oportunidades na organização. Após a contratação, os trainees poderão ser posicionados em cargos estratégicos na organização e, além disso, também podem ganhar bolsas de estudo para MBA, além de um salário compatível com o mercado, plano de saúde e odontológico, entre outros benefícios. Segundo o IBGE, quando se avalia o mercado de trabalho, somente 30% dos pretos ou pardos conseguem ocupar cargos de analista ou especialista. Felipe Araújo, vice-presidente de Gente e Gestão da Yduqs, destaca a importância de iniciativas de inclusão nas grandes empresas. “Na primeira edição, recebemos quase dois mil e setecentas inscrições de todo o Brasil e selecionamos um timaço de 11 profissionais que estão ajudando a mudar o ensino superior no país. Eles foram muito bem recebidos e estão atuando em diversas frentes da empresa. A nossa expectativa para segunda edição do Projeto Trainee Yduqs para pretos e pardos é dobrar o número de candidatos, ampliando ainda mais essa oportunidade que é ímpar, pois para nós incluir também é transformar", afirma. A primeira turma do Programa Trainee Yduqs, exclusivamente para negros, foi um grande sucesso e selecionou candidatos de várias parte do país, como Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Sergipe, Bahia e Rio Grande do Norte. Eles estão engajados em diversos projetos, como, por exemplo, Ivo Meira Costa, 27 anos, que morava em Minas Gerais, mas pontua que é baiano com muito orgulho. O projeto dele é chamado de Governança CAPEX, que realiza uma revisão no escopo de aprovação de projetos, representando uma complexidade tanto técnica, uma vez que atua na área de finanças, quanto adaptativa. “Não queiram ser bons, queiram ser os melhores. Essa frase parece clichê, contudo a Yduqs leva isso muito a sério quando incentiva nosso crescimento tanto na jornada de trabalho, quanto também fora dela. Aproveitem essa grande oportunidade”, pontua.

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icms paulo camara

Sancionado teto de 18% do ICMS dos combustíveis, telecomunicações e energia

A Lei nº 17.898 foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira O governador Paulo Câmara sancionou a lei nº 17.898, aprovada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) que faz referência à Lei Complementar Federal 194/2022, que estabelece um teto de 18% para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis, energia elétrica e telecomunicações. A sanção foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira (15.07). A perda estimada em arrecadação do Estado de Pernambuco deve ficar em torno de aproximadamente R$ 4 bilhões, verba que iria para saúde, educação e políticas sociais. Com isso, o valor do ICMS cobrado na gasolina, por exemplo, deverá sofrer uma redução de mais de R$ 0,52.

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nova roma

Instituição abre inscrição gratuita para dez formações profissionalizantes

Programação de férias da Faculdade Nova Roma vai acontecer entre os dias 25 a 30 de julho com atividades online e presenciais. Entre os temas, estão investimentos, empregabilidade, impulsionamento de vendas e Marketing Com um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, as capacitações e atualizações continuam sendo diferenciais em processos seletivos, mesmo nas férias. Por isso, a Faculdade Nova Roma está com inscrições abertas e gratuitas para 10 cursos. A programação acontece de 25 a 30 de julho, e terá temas apresentados por professores da instituição. "Para essa edição, selecionamos temas atuais para contribuir e compartilhar as principais técnicas com a comunidade, sempre com foco na prática e aplicabilidade. Nossa perspectiva é de que os participantes tenham acesso a conteúdo das mais diversas áreas de ensino, como negócios, direito, engenharia, tecnologia da informação e licenciatura”, explica o gerente de marketing da Faculdade Nova Roma, Paulo Sedicias. As formações vão acontecer diariamente, em formato presencial e online, no Recife e em Caruaru. As inscrições são para os cursos de Marketing para Engenheiros, Análise e Ciência de Dados, Empregabilidade, Empreendendo na advocacia, Apresentação assertiva, Educação Financeira e Investimento em Renda Fixa, Sete passos para se tornar um educador nota 10, Visual Law na advocacia, Vendas de alto impacto - como vender mais e melhor, e Aprender brincando: metodologias ativas em sala de aula. Para se inscrever, as pessoas interessadas devem acessar o  http://novaroma.edu.br/cursosdeferias e escolher os temas. Em salas online fechadas, o participante receberá o link de acesso via SMS. As demais transmissões online vão acontecer pelo canal da instituição no Youtube:  https://www.youtube.com/user/FaculdadeNovaRoma. Programação:  25/07 - Marketing para engenheiros (Remoto) 26/07 - Análise e Ciência de Dados no mundo atual: data is the new oil (Remoto) 26/07 - Empregabilidade - Aumente suas chances de entrar no mercado de trabalho (Caruaru) 27/07 - Empreendendo na advocacia: como gerir o meu escritório (Recife / com transmissão) 27/07 - Apresentação assertiva: como defender sua ideia em um pitch (Recife / com transmissão) 28/07 - Educação Financeira e Investimento em Renda Fixa: como chegar do mil ao milhão. (Recife) 28/07 - 7 passos para se tornar um educador nota 10 (Caruaru) 29/07 - Visual Law: O que é, e como usar na advocacia? (Recife) 29/07 - Vendas de alto impacto - Como vender mais e melhor (Caruaru / com transmissão) 30/07 - Aprender brincando: metodologias ativas em sala de aula (Remoto) Serviço: Curso de Férias da Faculdade Nova Roma 2022.2 Data: de 25/07 a 30/07 Horários: a partir das 18h Inscrições: http://novaroma.edu.br/cursosdeferias Valor: gratuito

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Confianca dos empresarios do varejo segue em alta

Volume de serviços tem desempenho positivo no ano, mas vendas no varejo seguem em queda

O IBGE divulgou os resultados sobre o desempenho do varejo e dos serviços no estado de Pernambuco, com base nas pesquisas conjunturais dos respectivos setores. A Pesquisa Mensal dos Serviços (PMS/IBGE) aborda o resultado das vendas no setor, com base no desempenho dos segmentos de ‘serviços prestados às famílias’, ‘transportes, armazenamento e entrega’, ‘informação e comunicação’ e ‘serviços profissionais e administrativos’. Na metodologia utilizada pelo IBGE, não estão envolvidos os segmentos de saúde, educação e intermediação financeira, em função de maior regularidade no desempenho dessas atividades, suportada por instrumentos contratuais. Segundo recorte local feito pela Fecomércio-PE, em maio o setor de serviços de Pernambuco registrou queda de 3,1% na comparação com o mês imediatamente anterior. É o segundo mês de desempenho negativo no volume de serviços prestados no estado – em abril o resultado já fora de queda de 4,2%, após o IBGE atualizar os dados para o mês – refletindo um momento de recuo na demanda das famílias depois de um resultado favorável no primeiro trimestre. Na comparação com maio do ano anterior, a variação foi positiva em 8,9%. Com esse resultado, o setor acumula crescimento de 14,3% no volume de serviços prestados, de janeiro a maio com relação ao mesmo período de 2021, desempenho que é superior à média nacional, cuja variação foi de 9,4% na mesma base de comparação. Pernambuco: variação acumulada no ano do volume de serviços prestados, por segmento de atividade – maio/2022 Fonte: Pesquisa Mensal dos Serviços/IBGE. Os ‘serviços prestados às famílias’ seguem liderando o desempenho entre os segmentos do setor, apresentando crescimento de 29,0% no acumulado de janeiro a maio. Os serviços de ‘informação e comunicação’, por sua vez, seguem sendo o único segmento específico com desempenho aquém da média geral do setor, tendo avançado apenas 1,0% no ano. Isso porque, o agregado de ‘outros serviços’ – que envolve um conjunto amplo de atividades, desde de ‘saneamento’ e ‘imobiliárias’, até ‘manutenção e reparo de equipamentos e objetos pessoais’ – também ficou abaixo da média, mas ainda com um desempenho bastante favorável de +12,5%. Os resultados das vendas no comércio varejista, por sua vez, são contemplados na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), que abrange os segmentos de ‘hiper e supermercados, alimentos e bebidas’, ‘combustíveis e lubrificantes’, ‘farmácias, artigos médicos, perfumaria e cosméticos’, ‘móveis e eletrodomésticos’, ‘tecidos, vestuário e calçados’, ‘equipamentos de informática e comunicação e materiais para escritório’, ‘livrarias e papelarias’ e ‘outros artigos de uso pessoal e doméstico’ – que juntos compõem o chamado ‘varejo restrito’ –, além dos segmentos de ‘materiais de construção’ e de ‘veículos, motos, partes e peças’ – que juntamente com os primeiros compõem o denominado ‘varejo ampliado’. No varejo restrito o desempenho foi positivo em 1,6% no mês de maio com relação a abril, quando o setor havia registro primeira queda do ano. Por outro lado, cabe salientar que o IBGE revisou também os dados da variação entre março e abril: antes, a retração de abril foi calculada em 7,7%, agora o valor foi atualizado para uma queda de 2,5%. No varejo ampliado o resultado de abril foi ajustado de -1,3% para -1,2%. Em maio, o desempenho com relação ao mês anterior foi positivo, mas ainda tímido, apresentando variação de 0,7% no volume de vendas. Na comparação interanual, maio foi um mês nada favorável, tanto para o varejo restrito quanto para o varejo ampliado: as variações foram, respectivamente, -7,0% e -10,9% em relação ao mesmo mês de 2021. Com esse resultado de maio, o varejo restrito acumula queda de -5,5% e o ampliado acumula retração -4,2% no ano. Os segmentos mais afetados até o momento são os de a ‘hipermercados, supermercados, alimentos e bebidas’ (-8,5%), ‘outros artigos de uso pessoal e doméstico’ (-12,4%), ‘material de construção’ (-14,4%) e ‘móveis e eletrodomésticos’ (-24,0%). Pernambuco: variação acumulada no ano do volume de vendas do comércio varejista, por segmento do varejo – maio/2022 Fonte: Pesquisa Mensal dos Serviços/IBGE.

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Claudia Lima

Entrevista com Cláudia Lima: "A saída é a bioeconomia"

No ano passado, em entrevista a Algomais, Cláudia Lima, diretora do ITCBio (Instituto Tecnológico das Cadeias Biossustentáveis) defendeu ser possível aplacar a fome do País e ainda ganhar muito dinheiro com a biodiversidade do Brasil. E o melhor: deixando a floresta em pé. Em meio à atual crise econômica, que tem arrastado um grande contingente de brasileiros para a pobreza, Cláudia vive hoje a expectativa de o instituto começar a caminhar em direção a que ela idealiza e acredita. A organização foi selecionada em três editais para capacitar pequenas comunidades no sertão, na mata atlântica e no litoral do Nordeste para atuar na cadeia produtiva de bioinsumos. Está prevista a instalação de três biofábricas. As marisqueiras do litoral norte pernambucano também serão beneficiadas. Um dos projetos visa a implantar a qualidade no processo da pesca e lançar um novo produto no mercado para aumentar o valor agregado e a biossegurança. Exultante com as novas perspectivas, Cláudia, que também é professora da UFPE, crê na abertura de grandes oportunidades, já que a indústria brasileira importa boa parte dos bioinsumos produzidos em clima tropical. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ela detalha os projetos e as possibilidades desse mercado. Quais ações deste ano do ICTbio? A indústria brasileira importa insumos originários de climas tropicais, mas nós também podemos produzi-los. Nós desconhecemos a riqueza que temos com a biodiversidade do Brasil, que é a maior do planeta. A nossa população nordestina, tão trabalhadora, está passando fome. Mais da metade da população brasileira está abaixo do limite de pobreza, uma boa parte morando na região do semiárido nordestino. É algo muito triste e a gente pode e deve fazer alguma coisa para reverter essa situação. A saída, que a gente vem defendendo há seis anos, é a bioeconomia. Numa outra entrevista, eu disse a você que com a bioeconomia dá para aplacar a fome e ganhar dinheiro. Essa é uma frase que não são espumas ao vento, é algo concreto. Demos um primeiro passo nesse sentido com a aprovação do nosso projeto num edital da Facepe (Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco) para instalação de fábricas de bioinsumos, ou seja, insumos biológicos, originados da natureza, para fornecermos para o setor industrial, nas áreas de alimentos, cosméticos e farmacêutica. A produção será realizada por pequenas comunidades que serão capacitadas por nós para profissionalizar os seus processos, que estão em nível artesanal, e estabelecer uma cadeia produtiva. A capacitação também abrangerá a gestão desses bionegócios. Estamos comprando os equipamentos, organizando toda a infraestrutura, para capacitarmos as comunidades. No final de 2019, concorremos com um projeto em um edital de pesquisa e desenvolvimento do Banco do Nordeste, com foco na cadeira de valor de mariscos e ostras. O objetivo é apoiar pescadoras artesanais (a maioria são mulheres) no litoral norte de Pernambuco, implantar a qualidade no processo e lançar um novo produto no mercado para aumentar o valor agregado e a biossegurança. Esse projeto também foi aprovado. E acabamos de aprovar um grande projeto na Sudene para implantação de fábricas de bioinsumos em três Estados do Nordeste. Foi um edital muito concorrido, com alto nível de exigência e tenho muita satisfação de dizer que fomos os únicos aprovados. Vamos capacitar, mas a palavra seria empoderar as comunidades, propor cooperativas, realizar um diagnóstico social para mostrar as potencialidades de cada região. Ao mesmo tempo, entramos em contato com indústrias que utilizam esses insumos. Perguntamos: se você tivesse um insumo produzido no Brasil, qualificado pelo ITCbio, que fará toda a parte de controle de qualidade, você tem interesse em comprar? Claro que eles têm interesse, porque vão deixar de importar esses ativos. Onde serão localizadas essas biofábricas? Uma delas será sediada na cidade de Crateús (na foto abaixo), no sertão do Ceará, que um tem um polo de desenvolvimento tecnológico e um trabalho muito interessante na produção do mel. As outras biofábricas serão na região de Caicó, no Rio Grande do Norte, e em Carpina, em Pernambuco. Vamos contar com o apoio da Universidade Federal do Ceará, do Instituto Federal do Ceará, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, da Universidade Federal de Pernambuco e da Universidade Federal Rural de Pernambuco, que foi a nossa primeira parceira. Inclusive a biofábrica daqui do Estado vai ser instalada numa estação experimental UFRPE, em Carpina. Quais os bioinsumos que serão produzidos? Levantamos quais os insumos que a indústria está precisando. Inicialmente não vamos colocar produtos novos, mas aqueles que o setor industrial brasileiro já importa. O objetivo é fortalecer a base dessa cadeia produtiva para essas comunidades terem o retorno financeiro e, a partir daí, poderemos ampliar. Faremos um manejo racional de produtos que já são utilizados, em especial na indústria alimentícia e cosmética, e que estão sendo importados. Selecionamos três insumos da caatinga, três da mata atlântica e dois do litoral do Nordeste. Um fator importante é que o ITCbio vai fornecer um selo de origem biotecnológica. Não se trata de indicação geográfica, mas um selo desenvolvido pelo ITCBio que irá atestar a qualidade e a origem dos insumos e dos produtos acabados. Quais os insumos que serão produzidos no sertão? Um dos insumos que selecionamos é o mel produzido na caatinga. O que ele tem de tão interessante? Essa é uma região muito árida, muito agressiva para as pessoas e para as plantas. Fazendo um comparativo, podemos imaginar que ao estar num ambiente hostil, a pessoa fica preparada para se defender a qualquer momento. Na caatinga, que tem alto estresse solar, baixa quantidade de água e competitividade por nutrientes no solo, as plantas também precisam se defender. E elas se defendem produzindo compostos para que possam se manter vivas por mais tempo, para ter uma reserva nutritiva necessária para crescer. Esses compostos apresentam maior índice de oxigenação nos seus componentes. Isso significa que eles têm um potencial antioxidante fantástico contra radicais livres. O Nordeste tem esse potencial em relação às outras regiões do Brasil. Por exemplo há um estudo mostrando que a pitanga nossa

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fenearte

Fenearte 2022 faz homenagem ao Movimento Manguebeat

Entre 6 e 17 de julho, maior feira de artesanato da América Latina celebra os 30 anos do Manguebeat, movimento que revolucionou a cena artística-cultural de Pernambuco e reverbera até hoje Com um intervalo de sete meses da realização da sua última edição, a Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) volta a acontecer no seu calendário tradicional.  Com 12 dias de duração, de 06 a 17 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, o evento presta homenagem ao Manguebeat, um dos grandes acontecimentos da década de 1990 no Brasil, uma revolução cultural que eclodiu em Pernambuco e seu legado identitário reverbera até hoje. Com a imagem-símbolo de uma antena parabólica fincada na lama e outra no que acontecia ao redor do mundo, o movimento misturou o regional ao que era mais pop, articulou as manifestações culturais da periferia do Grande Recife e conseguiu conectar a cultura popular com expressões globais. , Como a principal bandeira do Manguebeat é a diversidade cultural, ao promover o diálogo entre os saberes ancestrais e as expressões do movimento, a Fenearte amplia a audiência, forma novos públicos e permite diferentes articulações e aprendizados.  Nesta edição histórica, a Feira enaltece a riqueza cultural do artesanato e o seu potencial de negócios com uma extensa programação: salões de arte, desfiles de moda, oficinas gratuitas, rodas de conversas, shows, decoração, gastronomia, atividades infantis e muito mais.  Este ano marcam presença cerca de 5 mil expositores distribuídos em 700 espaços, em uma área de 30 mil m². Com investimento de R$ 7 milhões, o evento vai gerar cerca de 2,5 mil postos de trabalho temporário e tem uma expectativa de movimentação financeira de R$ 40 milhões. Sempre muito concorrida, esta vigésima segunda edição espera atrair mais de 200 mil visitantes. A Fenearte é a maior vitrine de produção artesanal da América Latina e chega à 22ª edição com recorde de inscrições e fôlego na retomada. Atuando como importante instrumento de fomento à diversidade da economia criativa, juntamente com o Centro de Artesanato de Pernambuco - entre outras iniciativas do Governo do Estado – é a principal plataforma de geração de negócios do setor. Tem o reconhecimento do IPHAN, por meio do prêmio Rodrigo Melo Franco, como uma iniciativa de preservação do patrimônio cultural imaterial, reconhecimento importante por valorizar e difundir os saberes tradicionais. A Fenearte é uma realização do Governo do Estado, Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDEC) e da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (Adepe). PERNAMBUCO –Considerando a pluralidade da produção artesanal do Estado, a robusta participação de Pernambuco na Fenearte é de 80 %.  Esta força criativa é ressaltada na Alameda dos Mestres pelos 64 artistas provenientes de todas as regiões pernambucanas. “A Fenearte é uma das maiores feiras do País. É a retomada do desenvolvimento econômico do Estado com a realização de uma das maiores ações de política pública para o artesanato. Mas não só. É o entendimento da riqueza e dimensão cultural que temos, que envolve vários setores culturais que são estruturais para a movimentação da economia criativa. É cultura como eixo do que gera renda, emprego e movimenta a economia; assim como legitima e preserva a identidade e saberes do nosso povo”, detalhou a coordenadora da Fenearte e diretora de Economia Criativa da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), Márcia Souto. A Fenearte renova-se a cada montagem, ampliando seu escopo e alcance. Entre os destaques deste ano estão: ●   Exposição Comemorativa - Mercado Pop; ●   Programação artística com Patrimônios Vivos e apresentações de influências do Manguebeat ●    Participação do SOM na Rural apresentando o mais instigante da cena atual; ●   Restaurante da Casa dos Frios no mezanino celebrando 64 anos deste patrimônio pernambucano; ●   Cozinha Fenearte com aulas gastronômicas ministradas por 16 chefs pernambucanos; ●   Rodas de Conversas no Espaço Janete Costa e a presença de 3 artesãos de Minas Gerais; ●   130 oficinas gratuitas somando 1.300 vagas; ●   Ampla programação cultural com desfiles de moda, shows, três salões de arte e acessibilidade permeados por uma grande homenagem ao Movimento Manguebeat. Detalhamento da 22ªFenearte CENOGRAFIA- Passados 30 anos as referências do Manguebeat perpetuam sua existência e tomam conta do pavilhão do Centro de Convenções: no clima, na estética, na trilha sonora e nas metáforas propostas. Logo na entrada o público será convidado a mergulhar neste universo por meio da cenografia monumental assinada pelo arquiteto Carlos Augusto Lira e projeto visual ilustrado pelo designer André Rebouças. Um dos destaques da expografia é a reprodução de uma compilação de símbolos da linguagem Mangue aplicada na fachada do pavilhão do Centro de Convenções e na série de pórticos e lustres que acolhem e iluminam a Alameda dos Mestres. Também haverá um grande painel de LED no qual serão projetados registros da raiz efervescente do movimento e seus colaboradores. ALAMEDA DOS MESTRES – O magistral abre-alas do evento dá boas-vindas aos milhares de visitantes reunindo 64 mestres artesãos pernambucanos. Esses reconhecidos expoentes, provenientes de diversas regiões do Estado, carregam a sabedoria de transformar matérias-primas em arte, cultura e identidade. Por meio de suas habilidades passadas de geração em geração, mantêm viva a diversidade da arte popular de Pernambuco e escrevem a nossa história com as mãos cheias de talento, força e dedicação. Entre os mestres da Fenearte deste ano, estarão a rendeira Dona Odete, de 94 anos, que há mais de 70 trabalha na confecção da renda renascença e o mais jovem representante da Ala, Mestre Gilson, de 41 anos. Com os primeiros passos na arte com apenas oito anos de idade, o escultor de Lagoa Grande é conhecido como “o caba do tatu” na região onde mora. PASSARELA FENEARTE – A Feira também tem na sua programação um destaque para a produção pernambucana de moda autoral. Por meio do espaço Passarela Fenearte, que fica no mezanino do pavilhão do Centro de Convenções, estudantes de moda, estilistas locais e projetos sociais apresentam suas coleções especialmente elaboradas para esta edição do evento tendo o Manguebeat como inspiração. A agenda de desfiles começa no sábado (9), às 19h, com a caprichosa apresentação dos criativos expositores da Loja de Moda Autoral de Pernambuco. Ao longo da programação serão 15 desfiles até o dia 16/07. 09/07   10/07 11/07 12/07 13/07

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Laís Xavier: "Queremos ampliar o ecossistema de tecnologia para o interior do Estado"

Em um mercado com predominância dos homens, Laís Xavier se tornou, há um ano e meio, a primeira mulher a presidir a Assespro PE/PB (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação de Pernambuco e da Paraíba). A entidade é a segunda maior do País em número de associados no segmento de TIC. Apesar de o setor exibir um desempenho de fôlego, como a própria expansão do ecossistema do Porto Digital comprova, o momento em que Laís estreou na gestão da entidade, em janeiro de 2021, era extremamente desafiante. A pandemia forçava o mundo a se reinventar e o avanço exponencial do trabalho remoto aumentou ainda mais a grande dificuldade da área: a baixa oferta de mão de obra qualificada. Neste mês em que a associação anunciou uma parceria importante com a Prefeitura do Recife, conectando a Central de Estágios da Assespro ao Programa Embarque Digital, ela conversou com o jornalista Rafael Dantas sobre o papel da entidade e sobre os esforços de interiorização do ecossistema de tecnologia. Caruaru e Petrolina são os primeiros destinos da Assespro no Agreste e no Sertão. Atualmente com quantos associados a Assespro-PE/PB conta no Estado? Em Pernambuco e na Paraíba temos 173 empresas associadas. Houve um aumento de 13% do número de associados na atual gestão. Nós alcançamos o segundo lugar em número de associados de todo Brasil. Quais os principais segmentos representados entre os associados da Assespro-PE/PB? Os principais segmentos das empresas associadas são business intelligence, marketing & branding, educação, consultoria em TIC, e-commerce, AI (inteligência artificial), healthtech, HRtech, fintech, agrotech, lawtech, segurança, call center, data center, energia, entre outras. Como foi a sua trajetória profissional no setor de TIC até chegar à presidência da Assespro PE/PB? Sou formada em ciências da computação na UFPE. Assim que saí da faculdade, abri uma empresa e fui CEO dela durante 12 anos, a Mídias Educativas. Hoje estou no conselho dessa empresa, mas agora estou num desafio maravilhoso. Sou CTO (Chief Technology Officer ou diretora de tecnologia) e fundadora da Muda meu Mundo. Atuamos no setor agro, conectando pequenos agricultores e agricultoras familiares com empresas do setor de varejo. Mas durante esse percurso sempre participei ativamente de todas as discussões do ecossistema de tecnologia e inovação. Já fui vice-presidente da Assespro, já fui diretora e desde o começo de 2021 fui conduzida para a presidência. Como tem sido a experiência à frente da Assespro e quais os principais marcos desse período de gestão? Estou à frente da Assespro desde janeiro de 2021. Sou a primeira presidente mulher. Iniciamos o trabalho na associação em um momento difícil que foi a pandemia. Tivemos que transformar muita coisa que fazíamos de networking, que era presencial, para um formato virtual. Foram tempos difíceis no começo da gestão. Mas conseguimos evoluir muito na Central de Estágios, que é o braço de empregabilidade da Assespro. Conseguimos fazer com que os nossos associados tenham acesso a um banco de talentos muito legal. Esse foi um ponto superfavorável. Conseguimos também interiorizar parte das nossas ações. E voltamos recentemente com os almoços presenciais, num formato mais arrojado, ampliando networking e a quantidade de associados. Ainda é um momento desafiador, porque estamos na retomada da pandemia, mas tem sido muito bom. Como tem sido esse esforço de interiorização da Assespro? Estamos agora em Caruaru e em Petrolina. Estamos com presença, temos um ponto nessas cidades e alguns representantes que são embaixadores nossos nesses espaços. Que tipo de empresas estão nessas cidades? Começamos a fazer interiorização há três meses. O objetivo é que ampliemos essa ideia de ecossistema que temos na capital e no Porto Digital para o interior do Estado. Porque lá existem muitas indústrias pujantes. Temos uma indústria criativa fantástica no Agreste, em Caruaru, que precisa do suporte de tecnologia. E já existem muitas empresas de tecnologia lá. Em Petrolina temos um polo do agro muito grande e muitas empresas tecnológicas que conseguem ajudar no desenvolvimento da indústria local. Então, qual é a ideia? Ampliar a experiência que temos na capital para todo o Estado para que Pernambuco se transforme em um grande ecossistema de TIC. Leia a entrevista completa na edição 195.4 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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FICR oferece 400 bolsas de estudo gratuitas durante toda graduação

Benefício é oferecido por meio do Programa de Inclusão Educacional, com inscrições abertas até 6 de julho A Faculdade Católica Imaculada Conceição do Recife (FICR) oferta mais de 400 bolsas gratuitas de estudo, durante toda a graduação, por meio do Programa de Inclusão Educacional. O Edital do benefício já está disponível no site ficr.catolica.edu.br e os interessados podem se inscrever até o dia 6 de julho. Os participantes devem estar aprovados em um dos processos seletivos da FICR, seja pelo Vestibular Digital ou aproveitamento da nota do Enem. As bolsas são exclusivas para alunos calouros (ingressantes do primeiro período dos cursos) matriculados no segundo semestre de 2022, nas modalidades de ensino presencial e semipresencial. Para concorrer, o estudante deve atender pré-requisitos como não ser graduado mesmo que em outra instituição de ensino; não ter vínculo acadêmico ativo com instituições de ensino superior (pública ou privada); não usufruir de bolsas de estudo oriundas do Governo, além de comprovar renda familiar per capita (por pessoa do grupo familiar) de até um salário-mínimo e meio. Dentre os cursos contemplados no Programa estão Administração, Direito, Enfermagem, Psicologia, Gestão de Recursos Humanos e Sistemas para Internet. É importante salientar que a bolsa de estudos é valida para toda a graduação, desde que o estudante cumpra as exigências legais vigentes nos editais de renovação, como atingir rendimento acadêmico mínimo exigido. De acordo com o diretor da FICR, Victor Hugo D Albuquerque Lima, a pandemia causada pela Covid-19 gerou diversos impactos negativos, principalmente, na economia o que impulsionou o aumento das taxas de desemprego, sendo primordial a criação de mais oportunidades para os estudantes que estão em situação de vulnerabilidade social. “Diante deste cenário acreditamos que a educação é uma das melhores ferramentas para transformar este quadro e, por meio desse programa, podemos manter nosso compromisso e objetivo que é oferecer a esses alunos mais uma porta de acesso ao ensino superior. Ações como essas contribuem para o desenvolvimento e capacitação profissional, geram recursos humanos, abrem portas para futuras oportunidades proporcionando que essas pessoas tenham suas vidas transformadas pela educação”, afirma.

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Cachaça Matuta entre os 10 melhores destilados do mundo

Aurélio Júnior, CEO da Cachaça Matuta e Germana Freire, diretora administrativa, comemoram medalha de ouro na categoria cachaça branca no último concurso da ExpoCachaça, um dos maias importantes concurso de destilado do Brasil. Vale destacar ainda que no último Concurso Mundial de Bruxelas, em 2021, a Matuta Single Blend foi classificada entres os 10 melhores destilados do mundo, com a honraria máxima do concurso: a “Grand Gold Medal”. Atualmente a Matuta é maior do Brasil em produção de cachaça de alambique com mais de 4 milhões de litros de cachaça de alambique ano.

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