Arquivos animação - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

animação

Patos: animação do mesmo estúdio de Minions chega ao Prime Video

Como dizia Abelardo Barbosa, nosso Chacrinha, “Nada se cria, tudo se copia”, conhecida frase inspirada em Antoine-Laurent de Lavoisier que certa vez afirmou: “Na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Isso vale para muita coisa na vida, inclusive para o audiovisual. Inspirada ou não nesse entendimento, chega ao Prime Video a animação Patos, do estúdio Illumination, o mesmo de Meu Malvado Favorito e Minions. “Pai inseguro superprotege os filhos e, com medo de que algo de ruim aconteça, impede que conheçam o mundo além de seu território”. Já viram algo parecido em algum lugar? Se pensaram em Procurando Nemo, acertaram. É o que acontece em Patos. A trama acompanha uma família de patos formada por Mack (Kumail Nanjiani), um pai superprotetor que tenta ao máximo convencer os filhos Dax (Caspar Jennings) e Gwen (Tresi Gazal) a não cruzarem a linha além do lago onde vivem. Mack é refutado por Pam (Elizabeth Banks), uma mãe cheia de coragem e com vibe de exploradora. A tranquilidade acaba quando um grupo de patos pousa na região e abre a possibilidade dos protagonistas conhecerem um mundo novo, mais especificamente a Jamaica. Dirigida por Benjamin Renner (A Raposa Má, Ernest et Célestine) e Guylo Homsy (Meu Malvado Favorito), a animação prende a atenção pelo carisma dos personagens principais e secundários e pela narrativa sempre em movimento, ora com boas piadas, ora com cenas de tensão. Coadjuvantes como a garça Erin (na versão brasileira dublada por Claudia Raia), personagem que protagonizaria tranquilamente qualquer filme de terror psicológico. Outro personagem é o Tio Dan (dublado pelo excelente Ary Fontoura), que no início dá a impressão de que será apenas um peso para os aventureiros, mas prova ser bom alívio cômico para a história. Voltando ao questionamento lá do início, ter uma sinopse parecida a de outra animação não é um problema. Até porque numa receita, o ingrediente principal pode ser trabalhado de diversas formas, o que contará no final será a criatividade. Patos é uma prova disso. É daquelas animações que merecem pedido de bis. Quem sabe, em breve, uma continuação? Patos está disponível no Amazon Prime Video.

Patos: animação do mesmo estúdio de Minions chega ao Prime Video Read More »

Crítica: Orion e o Escuro (Netflix)

O medo é uma reação espontânea a toda ameaça que surge. É um mecanismo de sobrevivência do ser humano. Porém, em excesso, perde a aura de proteção e pode causar grande sofrimento. Esse medo que se transmuta em ansiedade e paralisa a vida é tema da nova animação da Netflix, Orion e o Escuro. Orion é um garoto de medos peculiares. Medo de dar descarga e a água do vaso transbordar a ponto de alagar toda a escola, medo de levar uma picada de mosquito e perder o braço, medo de matar o valentão da escola com um soco e ser preso num reformatório. De toda a lista, nenhum supera o clássico medo de escuro.  A jornada começa quando o próprio Senhor Escuro em pessoa aparece para uma visitinha. Conforme o desenrolar da história, o jovem protagonista é apresentado a outras entidades da noite: Sono, Insônia, Silêncio, Ruídos Inexplicáveis e Bons Sonhos. A aventura será um passeio pelas profundezas de seu maior medo. Apesar de ser uma animação voltada ao público infantil, “Orion e o Escuro” trata de assuntos complexos, travestidos por uma carcaça amigável e multicolorida. Em uma das cenas, Orion discorre sobre o final da vida, opõe correntes filosóficas como Niilismo e Existencialismo. “Tento imaginar como é a morte. Cheguei à conclusão que é como nada", reflete. Em essência, o medo do escuro mascara o pavor da incerteza do nada. “Orion e o Escuro” é uma adaptação do livro infantil homônimo escrito por Emma Yarlett. O roteiro é do premiado roteirista Charlie Kaufman, conhecido por seu trabalho em “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças”, filme que lhe rendeu o Oscar de Melhor Roteiro Original. A animação é produzida pela DreamWorks, mesma produtora de sucessos como “Shrek”, “Gato de Botas”, “Kung Fu Panda” e "Madagascar”. Segue a mesma vibe de animações modernas como “Homem-Aranha no Aranhaverso” e “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas”, que combinam técnicas 2D e 3D. 

Crítica: Orion e o Escuro (Netflix) Read More »

Netflix: Pinóquio de Guillermo del Toro chega ao streaming

A morte é tema não muito frequente nas rodas de conversa. Por outro lado, o oposto dela é sonho de consumo da humanidade: a imortalidade. Há quem calcule que, com os avanços na área da nanotecnologia, daqui a poucas décadas a morte da Morte será decretada. Um problema a menos para a humanidade. Será mesmo? E se a ausência da Indesejada significasse um fardo? Tal questionamento já foi proposto no cinema como no filme "O Homem Bicentenário", protagonizado por Robin Williams. O assunto volta às telas com a estreia na Netflix de Pinóquio. A versão de Guillermo del Toro chega ao streaming três meses após o live-action da Disney, "Pinocchio", de Robert Zemeckis, que pouco acrescentou à história do famoso boneco. Diferente de Zemeckis, Del Toro surpreende ao instigar discussão e filosofar sobre a brevidade da vida. Na versão do cineasta mexicano, Pinóquio carrega consigo a sorte e o fardo da imortalidade. Sorte por possuir algo tão desejado por todos e fardo por, na caminhada, ter de presenciar a partida de cada pessoa que ama. Del Toro inova também ao contextualizar a trama na Itália de Mussollini. Em uma das cenas mais divertidas do filme, o líder fascista é ridicularizado por Pinóquio. Em tempos de avanço da extrema direita no mundo, crítica mais que benvinda. Foram necessários incríveis quinze anos até a conclusão do projeto, todo realizado em stop motion. A riqueza de detalhes dos cenários e caracterização das personagens, como também a bela cinematografia justifica cada ano gasto. O resultado é uma obra esteticamente rica e cheia de camadas. A direção é dividida com Mark Gustafson, que já trabalhou com stop motion em outras produções. O elenco que dublou às personagens tem nomes de peso como Ewan McGregor, que interpreta o grilo Criket, Cate Blanchett, que dá voz ao macaco Spazzatura e Christoph Waltz, como o vilão Count Volpe.

Netflix: Pinóquio de Guillermo del Toro chega ao streaming Read More »

Nimbus: curta de animação pernambucano é destaque em festivais

Entre os dias 8 e 13 de setembro, ocorrerá em São Paulo a 10ª edição do Cinefantasy - Festival Internacional de Cinema Fantástico. Na lista de curtas-metragens selecionados para as mostras competitivas, destaque para a animação Nimbus, do pernambucano Marcos Buccini. No mês de julho o curta já havia participado do I Festival Nacional de Curtas do Cinema da Fundação. Nimbus tem como personagem central a conhecida figura do sertanejo em prece aos céus por chuva. No entanto, o foco da história não está na oração, nem tão pouco na resposta que logo se materializa na forma de nuvens carregadas. Está em como estas nuvens são produzidas. É quando entra em cena toda a criatividade de Buccini, que propõe sua versão futurista desse, digamos, processo de produção, guiado por operários bem peculiares no céu. Processo futurista, é verdade, quando contraposto ao cenário sertanejo. Porém, com os pés muito bem fincados no passado das máquinas à vapor e do modo de produção industrial.     Longo processo até a estreia Buccini conta que o projeto surgiu há quase 20 anos. Inicialmente, seria um clipe para a música "A Tempestade", da banda "Cordel de Fogo Encantado", mas o pouco dinheiro impossibilitou o trabalho. "Nós fizemos bonecos, cenário, mas não tínhamos um bom equipamento de captura de imagem, a câmera não era boa. Era um negócio meio precário, então, não foi pra frente.” A ideia foi colocada de lado por algum tempo até Buccini decidir fazer um curta, ao invés do clipe. Submeteu o projeto ao Funcultura, e, após passar por um longo processo de produção e pós-produção, foi, enfim, lançado. Demorou dez anos para ficar pronto. A relação de Marcos Buccini com o cinema de animação não se resume ao curta. Em 2017, o cineasta, que também é professor do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, lançou o livro "História do Cinema de Animação em Pernambuco". Além de desvelar a história do gênero, como diz o título, a obra reflete sobre as particularidades de cada animação produzida no estado.

Nimbus: curta de animação pernambucano é destaque em festivais Read More »

Crítica: Frozen 2

Mais desafiador que lançar um filme que agrade crítica e público é lançar uma sequência que supere ou, ao menos, equipare-se ao primeiro. Por isso, sempre que sai um novo longa de alguma franquia surge a inevitável pergunta: será melhor que o anterior? Pois bem, a bola da vez é a animação Frozen 2, que estreia no Brasil em 2 de janeiro de 2020. Enquanto os fãs brasileiros terão de esperar um pouco mais, a animação já estreou há duas semanas nos EUA. Arrecadou na estreia US$ 130 milhões (R$ 550 milhões) e já se aproxima da marca de US$ 300 milhões. O sucesso nas bilheterias nem sempre é diretamente proporcional à qualidade de um filme. É o que acontece com Frozen 2, bem inferior ao seu antecessor.     Na trama, Elsa parte em busca de respostas sobre seu passado e a origem de seus poderes, motivada por uma história contada por seu pai, quando ainda estava vivo, sobre a época em que era príncipe de Arendelle. A nova aventura não tem a mesma pegada e imponência da primeira, tem cara de filme que costuma ser lançado diretamente em DVD e Blue-ray. Ainda assim, não deixa de exibir cenas de encher os olhos, como a do embate no mar que, inclusive, aparece no trailer oficial. Quando o assunto é Frozen, difícil não falar sobre a trilha sonora. Como esquecer de "Let It Go", ganhadora do Oscar de Melhor Canção, ou "Do You Want To Build a Snowman?"? No entanto, em Frozen 2, poucas se destacam, com exceção da música tema de Elsa, "Into the Unknown". Polêmica Frozen 2 segue fazendo sucesso nos países onde estreou, levantando também muita polêmica. A mais recente aconteceu na Coreia do Sul. De acordo com o The Hollywood Reporter, uma organização não governamental chamada Public Welfare Committee (Comitê do Bem-Estar Público) acusou a Disney de monopolizar os cinemas do país. A animação chegou à Coreia do Sul em 23 de novembro, acupando 88% das salas. A Disney ainda não se pronunciou quanto à acusação.  

Crítica: Frozen 2 Read More »

Animage faz 10 anos e traz animações do Brasil e do mundo

Faz 10 anos que Recife está diretamente conectada com a produção internacional contemporânea da arte da animação. O Animage - Festival Internacional de Animação de Pernambuco chega à sua 10ª edição atualizando o público com os melhores curtas e longas-metragens lançados no mundo a cada ano. Em 2019, as sessões estão distribuídas pela CAIXA Cultural Recife (programação gratuita), Cine São Luiz e Cinema da Fundação - Derby (preços populares), de 11 a 20 de outubro. A cada edição, a programação reforça a produção autoral e consolida uma identidade própria com ênfase na originalidade que se evidencia na Mostra Competitiva de curtas-metragens e estende pelas Mostras e Sessões Especiais de curtas e longas. "A maioria dos filmes oferecidos na programação nunca chegaria à cidade se não fosse o festival, que oferece momentos de diversão e reflexão para plateias de todas as idades, além de promover intercâmbios artísticos com oficinas e atividades de formação. Artistas consagrados e revelações, que depois se tornaram grandes nomes, passaram pelo festival ao longo de uma década. O Animage sintoniza-se com a vanguarda artística e ao mesmo tempo resgata clássicos de riqueza inesgotável", comenta Júlio Cavani, curador do festival. Grandes profissionais da animação são convidados para participar do Animage. Neste ano, estarão presentes Bruno Collet, premiado diretor e cenógrafo francês com quase 30 anos de carreira, que apresentará seu curta Mémorable na Mostra Competitiva e também a mostra especial com seus filmes. Da Alemanha, a convidada é Kiana Naghshineh, diretora formada na conceituada Escola Filmakademie Baden - Württemberg, que ministrará uma oficina e também apresentará uma mostra com seus curtas. Ambos conversam com o público após as sessões. De Pernambuco, Chia Beloto, Marila Catuária e Bruno Cabús ministrarão oficinas que serão realizadas na Caixa Cultural Recife. No link a seguir a programação completa do festival: PROGRAMAÇÃO MOSTRA COMPETITIVA - Este ano o festival recebeu mais de 800 inscrições, das quais foram selecionados 78 curtas-metragens de 30 países, com técnicas de animação variadas. Acesse aqui a lista dos filmes. Participaram da seleção Ayodê França, Chia Beloto e Ianah Maia. A Mostra Competitiva do ANIMAGE, dividida entre sessões adultas e infantis, reúne produções recentes e premia os melhores filmes nas categorias Melhor Curta-Metragem - Grande Prêmio Animage, Melhor Curta Infantil, Melhor Curta Brasileiro e Prêmio do Público. A premiação inclui também melhor Direção, Roteiro, Direção de Arte, Técnica e Som. LONGAS - Uma das importantes características do Animage é a presença expressiva de longas-metragens inéditos no Brasil em sua programação. Este ano também compõe a lista o clássico Meu Amigo Totoro, que o festival resgata após 30 anos do seu lançamento no Brasil. O longa Les Hirondelles de Kaboul, de Zabou Breitman e Eléa Gobbé-Mévellec (França, Luxemburgo, Suíça, 2019, 75'), será exibido na tradicional sessão de abertura do Animage no Cine São Luiz. Filme poético e comovente, fala sobre a ocupação de Cabul pelo Talibã, uma adaptação do romance homônimo de Yasmina Khadra. O filme participou da mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes. Ainda explorando a produção francesa, Zero Impunity, de Nicolas Blies, Stéphane Hueber-Blies e Denis Lambert (França, Luxemburgo, 2019, 90'), em linguagem documental, o filme mostra como a violência sexual é encoberta por diversos governos, principalmente em contextos de guerra. Do cinema de animação americano, este ano o Animage apresenta My Entire High School Sinking Into the Sea, de Dash Shaw (EUA, 2016, 76'), o longa mostra a técnica artesanal usada pelo diretor, consagrado quadrinista americano, que concorreu ao Leão de Ouro no Festival de Veneza e traz vozes de artistas como Susan Sarandon, Jason Schwartzman, Lena Dunham e Reggie Watts. Já Tux and Fanny, de Albert Birney (EUA, 2019, 82'), um filme que faz uma combinação entre filosofia e ironia ao contar uma história com recursos visuais minimalistas e gráficos pixelados 2D lo-fi, que lembram os jogos do videogame Atari. É o desdobramento de uma série desenvolvida no instagram por Birney. Também entre os longas, Psiconautas, Los Niños Olvidados, de Alberto Vázquez & Pedro Rivero (Espanha, 2015, 76'), é uma bela obra sobre a dor e a morte numa sociedade decadente em um mundo pós-apocalíptico. O filme foi o vencedor dos prêmios Goya e Platino de Melhor Animação em 2017. E completando a seleção, para celebrar estes 10 anos de Animage, um grande clássico do cinema da animação japonesa está presente na programação. Meu Amigo Totoro, escrito e dirigido pelo celebrado Hayao Miyazaki (Japão, 1988, 86'), será exibido em comemoração aos 30 anos de sua criação no Studio Ghibli. Um filme singelo que mistura realidade e fantasia no interior do Japão, e que facilmente encanta adultos e crianças. MOSTRAS E SESSÕES ESPECIAIS - A programação do Animage traz mostras especiais de curtas que apontam para o rico mosaico de técnicas e temas proporcionado pelo cinema de animação. Mostra Retrospectiva 10 anos Ao chegar aos seus dez anos de existência, o Animage reúne em duas sessões os curtas- metragens premiados nas categorias de Melhor Filme – Grande Prêmio Animage e Melhor Filme Infantil nas edições anteriores. Mostra Africana Pelo segundo ano consecutivo, o Animage abre um canal com a arte do cinema de animação do continente africano. Os filmes desta mostra especial contam histórias do cotidiano contemporâneo e também resgatam lendas antigas da África. Mostra Erótica Todos os anos, o Animage dedica uma sessão especial, apenas para maiores, com filmes que tratam de libido, desejo e prazer. A Mostra Erótica reúne curtas que mexem com as sensações da plateia e também oferecem reflexões. Mostra Brasil Os filmes brasileiros selecionados a cada ano são sempre reunidos em uma mostra especial na programação do Animage. A proposta é apresentá-los em conjunto para oferecer um pequeno recorte sobre a produção nacional atual, sempre crescente e marcada pela diversidade de técnicas, estilos, estéticas e ideias. Mostra Bia Desenha A série pernambucana Bia Desenha mostra a convivência e as aventuras da infância entre os primos Bia, 5 anos, e Raul, 6 anos, que moram em casas no mesmo quintal, numa periferia da região metropolitana do Recife. Mostra Chilemonos Todos

Animage faz 10 anos e traz animações do Brasil e do mundo Read More »

PCR lança animação produzida por aluno da Educação Especial na 12ª Bienal do Livro

Alisson Gabriel dos Santos Silva é estudante da rede de ensino do Recife, tem 13 anos, um livro publicado, um curta metragem de animação produzido, participa do programa de Robótica na Escola como programador, disputou o Torneio de Robótica deste ano e tem um mundo de ideias para colocar em prática. O estudante tem paralisia cerebral, mas os professores são unânimes em destacar que o cérebro dele não para e que a cada momento ele está criando novas projetos para realizar. O trabalho de Alisson será apresentado nesta terça-feira (08), às 10h40, no estande da Secretaria de Educação do Recife, na 12ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco. Na ocasião, acontecerá a estreia da animação "Ben, o super cão mutante", que tem três minutos e é baseada no livro de mesmo nome lançado no ano passado. O livro foi feito quando Alisson estudava na Escola Municipal Severina Lira, na Tamarineira, no 5º ano. Na história, o personagem encontra um osso e transforma-se em um cão com super poderes, entre eles ficar invisível e ajudar as pessoas. A história saiu do papel e foi para a tela, desta vez com Alisson no 6º ano da Escola Municipal Professora Almerinda Umbelino de Barros, no Vasco da Gama. A professora Silvana Cristina Ratis, do Atendimento Educacional Especializado, disse que todas as ideias foram do aluno: direção, cenário de material reciclado, escolha do professor que interpretará os personagens e a trilha sonora. "Ele queria a música de Batman, mas disse que não poderia usar porque seria plágio. Então, ele fez um som com a garrafinha de água e eu repassei para o maestro da nossa banda. Alisson ficou muito emocionado quando ouviu a música final", explicou a professora, acrescentando que o aluno quer fazer mais cinco livros como continuidade da história, e criar jogos que ajudem outras pessoas com paralisia. "Alisson tem muitas ideias e é muito dinâmico. Quando ele me diz 'quero falar com você' já sei que surgiu uma ideia nova. Mas eu digo a ele que é preciso concluir as etapas". Na avaliação de Priscila Dutra, responsável pela implementação do Clube de Robótica na EM Almerinda Umbelino, a parceria com os demais alunos foi fundamental no processo de aprendizagem. "Alisson faz a programação dos robôs e os meninos explicam o porquê da montagem e escolha das peças. Essa parceria e cuidado entre eles foi muito importante. Alisson é muito desenvolto, se alguém não entende o que ele fala, rapidamente ele substitui as palavras. A mente dele não pára, esse menino vai longe", disse Priscila. Dentro desta perspectiva de acolhimento, a estréia do curta metragem será prestigiada pelos colegas da sala de aula. Durante todo o dia, o estande da Secretaria terá contação de histórias com lançamento de livros produzidos pela rede de ensino, e a exposição do catálogo de aplicativos assistivos. --

PCR lança animação produzida por aluno da Educação Especial na 12ª Bienal do Livro Read More »

Crítica| Next Gen (Netflix)

A Netflix segue na missão de encher o catálogo de produções originais. Sua nova aposta é a animação Next Gen, que acompanha a jornada de uma menina e sua (improvável) amizade com um robô de última geração. Na trama, Mai sente falta do pai, ausente já há muitos anos. Sua mãe, Molly, viciada em tecnologia, vive sempre "no automático" e gasta a maior parte do tempo ao lado de um robô. No filme, eles estão em todo lugar, nas residências, ruas e escolas. É quando entra em cena o robô 7723, que com seu carisma e cuidado mudará profundamente a vida de Mai. Next Gen é uma co-produção EUA, China e Canadá e é dirigido pela dupla Kevin R. Adams e Joe Ksander. Baseado numa HQ chinesa chamada 7723, consegue estar à altura de algumas produções da Pixar, com cenários grandiosos e ricos em detalhes.   Alguns personagens são inspirados em personalidades do setor da tecnologia. O vilão, Justin Pin, é praticamente uma cópia de Steve Jobs, com direito aos trejeitos e mesma popularidade do saudoso CEO da Apple. Tem, inclusive, seu próprio Wozniacki, o Dr. Tanner, mente por trás dos projetos de Pin e criador do 7723. Nomes conhecidos do cinema emprestam suas vozes aos personagens. John Krasinski, diretor e protagonista do excelente Um Lugar Silencioso, dá voz ao robô 7723. Michael Pena, que protagonizou recentemente o longa Extinção, também da Netflix, dubla o cachorrinho Momo, alívio cômico da animação. Next Gen trata não apenas do poder da amizade, mas traz também, nas entrelinhas, forte crítica ao mau uso da tecnologia e como isso pode ser prejudicial às relações. Na ânsia por encher o catálogo de produções originais, a gigante do streaming vinha errando feio em algumas de suas apostas. Mas desta vez, parece que acertou.

Crítica| Next Gen (Netflix) Read More »

ANIMAGE apresenta os curtas selecionados para a Mostra Competitiva 2018

Festival Internacional de Animação de Pernambuco anuncia nesta segunda-feira os filmes curta-metragem selecionados para a Mostra Competitiva deste ano. Esta 9ª edição recebeu 800 inscrições e 92 curtas-metragens (de 32 países) foram selecionados para integrar a Mostra Competitiva 2018. “O número de inscrições para a Mostra Competitiva reflete muito bem o processo de consolidação do festival, um crescimento de 30% em relação ao ano passado e a cada edição aumenta”, observa Antonio Gutierrez, o idealizador do Animage. Todos os filmes em competição são exibidos durante a programação e além da avaliação feita pelo júri especializado, há também o voto do público após as sessões.  A Mostra Competitiva reúne produções recentes de todo o mundo e premia os melhores filmes selecionados nas categorias “Melhor Curta-Metragem - Grande Prêmio Animage”, “Melhor Curta Infantil”, “Melhor Curta Brasileiro” e “Prêmio do Público”, além de melhor Direção, Roteiro, Direção de Arte, Técnica e Som. A seleção deste ano recebeu filmes nacionais e internacionais realizados a partir de 2017, em técnicas de animação e com duração máxima de 30 minutos. "Os integrantes da comissão de seleção deste ano são animadores que já participaram de edições anteriores do Animage. Chia Beloto, por exemplo, venceu o festival no ano passado com o filme Fazenda Rosa. Ianah fez a arte do nosso cartaz em 2016 e Ayodê dirigiu os curtas Súbito e Abrupto. Isso foi importante porque eles conhecem bem o festival e puderam reforçar a identidade do Animage, que sempre busca privilegiar critérios principalmente artísticos na elaboração da programação. Os curtas selecionados confirmam que o cinema de animação está conectado com grandes temas contemporâneos e contemplam questões de gênero, identidade e raça. Há desde filmes explicitamente políticos até obras mais psicodélicas ou abstratas", compartilha Júlio Cavani, curador do Animage.     Conheça os selecionados deste ano: MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS Freedom, de Mircea Bobina, Vadim Tiganas (Romênia, 2018, 5') The Liquid Ladies, de Kathy Rose (Estados Unidos, 2018, 3') Business Meeting, de Guy Charnaux (RJ/Brasil, 2018, 2') Night Walks, de Lizete Upitite (Letônia, 2018, 6') Edith Piaf (Said It Better Than Me) - Sparks, de Joseph Wallace (Reino Unido, 2017, 4') Elektrika Diena, de Vladimir Leschiov (Letônia, 2018, 9') Panic Attack!, de Eileen O'Meara (Estados Unidos, 2017, 3') Cabin Pressure, de Matthew Lee (Reino Unido, 2017, 3') Cói, de Triet Le (Vietnã, 2017, 3') The Green Kay, de Badri Skhirtladze (Áustria, 2017, 15') Las Del Diente, De Ana Perez Lopez (Reino Unido, 2018, 6') 32-Rbit, de Victor Orozco Ramirez (México, 2018, 8') Inseyed, de Jess Hudak (Estados Unidos, 2018, 3') Enough, de Anna Mantzaris (Reino Unido, 2017, 3') KNUPPEL, de Reynaert Vosveld (Holanda, 2018, 5') Living Like Heta, de Bianca Caderas, Isabella Luu, Kerstin Zemp (Suíça, 2017, 6') Eatself, de Edyta Adamczak (Polônia, 2018, 14') Carlotta's Face, de Valentin Riedl, Frédéric Schuld (Alemanha, 2018, 5') Make it Soul,  de Jean-Charles Mbotti Malolo (França, 2018 15') Five Minutes To Sea, de Natalia Mirzoyan (Rússia, 2018, 7') Ta Mère Est Une Voleuse!, de Marie-Josée Saint-Pierre (Canadá, 2018, 11') La Chambre Des Filles, de Claire Brognez (Canadá, 2018, 7') Palace Of The Infinite, de Kathy Rose (Estados Unidos, 2018, 5') Kamonu, Neéhavim, de Dotan Moreno (Israel, 2018, 15') Intimity, de Elodie Dermange (Suíça, 2017, 5') RIOT, de Frank Ternier (França, 2017, 13') Le Chat Qui Pleure, de Alain Gagnol e Jean-Loup Felicioli (França, 2018, 7') Beetween Us Two, de Wei Keong Tan (Singapura, 2017, 5') Travelogue Tel Aviv, de Samuel Patthey (Suíça, 2017, 6') Big Boy, de Jonathan Phanhsay-Chamson (França, 2017, 5') Les Enfants Du Béton, de Jonathan Phanhsay-Chamson (França, 2017, 7') Muteum, de Aggie Pak-Yee Lee (Estônia, 2017, 4') So I Danced Again…, de Lottie Kingslake (Reino Unido, 2017, 5') Facing It, de Sam Gainsborough (Reino Unido, 2018, 8') Água Mole, de Laura Gonçalves e Xá - Alexandra Ramires (Portugal, 2017, 9') Surpresa, de Paulo Patrício (Portugal, 2017, 9') Cacá, de Ana Carolina Rocha (SC/Brasil, 2018, 1') Dva na Dva, de Jelena Oroz (Croácia, 2018, 8') Muzicke Traume, de Milos Tomic (Sérvia, 2018, 11') Coyote, de Lorenz Wunderle (Suíça, 2018, 10') A Sonolenta, de Marta Monteiro (Portugal, 2017, 11') OOZE, de Kilian Vilim (Suíça, 2017, 6') The Machine, de Ioanna Varsou (Grécia, 2017, 8') KL, de William Henne & Yann Bonnin (Bélgica, 2017,  4') Finity Calling, de Jasper Kuipers (Holanda, 2018, 15') Blind Mice, de Nicholas D'Agostino (Estados Unidos, 2018, 9') Cerulia, de Sofia Carrillo (México, 2017, 13') The Evolution Of Animal Genitalia, de Mette Ilene Holmriis (Dinamarca, 2017, 6') Yellow, de Ivana Sebestová (Eslováquia, 2017, 7') @Disexta, de André Catoto (SP/Brasil, 2018, 12') Flipped, de Hend Esmat & Lamiaa Diab (Reino Unido, 2018, 6') Eden, de Julie Caty (França, 2017, 6') Bloem?, de Jorn Leeuwerink (Holanda, 2017, 7') Disillusionment of 10 Point Font, de Greg Condon (Estados Unidos, 2017, 1') Sister, de Siqi Song (China, 2018, 8') Mémo, de Julien Becquer, Éléna Dupressoir, Jules Durand, Viviane Guimarães, Inès Scheiber (França, 2017, 5') Negative Space, de Max Porter & Ru Kuwahata (França, 2017, 6') La Grenouillère - Danse Exquise, de Quart Avant Poing (França, 2018, 3') Tête d'Oliv…, de Armelle Mercat (França, 2017, 12') Bloeistraat 11, de Nienke Deutz (Bélgica, Holanda, 2018, 10') Fest, de Nikita Diakur (Alemanha, 2018, 3') Garoto Transcodificado A Partir de Fosfeno, de Rodrigo Faustini (SP/Brasil, 2018, 3') An Excavation Of Us, de Shirley Bruno (França, Grécia, Haiti, 2017, 12') Agouro, de David Doutel e Vasco Sá (França, Portugal, 2018, 15') Trump Dreams, de Ruth Lingford (Estados Unidos, Reino Unido, Inglaterra, 2017, 4') Dear Basketball, de Glen Keane (Estados Unidos, 2017, 6') Neputovanja, de Ana Nedeljkovic e Nikola Majdak Jr (Sérvia, 2018, 10') Raymonde Ou L'Évasion Verticale, de Sarah Van Den Boom (França, 2018, 17') Kötü Kiz, de Ayçe Katal (França, Turquia, 2017, 8') Lueur d'Espoir, de Damien Tran (Alemanha, 2018, 2') Weekends, de Trevor Jimenez (Estados Unidos, 2017, 15')     MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS INFANTIS Krasnoludki, de Roman Burmakov (Bielorrússia, 2018, 5') KUAP, de Nils Hedinger (Suíça, 2018, 8') Breakfast in Bed, de Tobias Krebs (Austrália, 2017, 4') Nö!, de Christian Kaufmann (Alemanha,

ANIMAGE apresenta os curtas selecionados para a Mostra Competitiva 2018 Read More »

BNDES calcula em R$ 4 bilhões mercado de animação de no Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) finalizou a primeira etapa de estudo inédito que estimou em quase R$ 4 bilhões o mercado brasileiro de produções audiovisuais de animação. O valor estimado está distribuído entre os mercados de animação em TV Paga, cinema, plataformas de streaming (VOD), animações embutidas em games e animações para uso corporativo e publicidade. Os números serão apresentados nesta quinta-feira, 14, no Festival de Annecy, na França, pela gerente do Departamento de Economia da Cultura do BNDES Patrícia Zendron. Audiência – O detalhamento do estudo mostra que, em TV paga, o segmento de animação representou R$ 1,35 bilhão, ou 5,9% do valor total pago pelos assinantes da TV paga em 2016. No cinema, os valores referentes a receita com bilheteria para animações alcançaram R$ 518 milhões, ou 25% da bilheteria total em 2016. O estudo também observou as receitas geradas pelos serviços de Video on Demand. O mercado de animação em plataformas de VOD geraram R$ 73 milhões em receitas. Games e publicidade – O segmento de animação tem mercado promissor quando aplicado na produção e desenvolvimento de games. Em 2016, animações embutidas em games geraram R$ 1,22 bilhão. Animação para uso corporativo e para publicidade movimentou R$ 800 milhões, em 2016. Fontes – As estimativas foram baseadas em estudos e dados primários produzidos pela ANCINE, em parâmetros internacionais adotados por estudos como os da consultoria Digital Vector, em dados obtidos a partir de demonstrações financeiras de empresas de capital aberto e na base de dados dos projetos financiados pelo próprio BNDES. Os números acima não incluem licenciamentos de direitos de obras animadas (marcas, personagens etc.) e o de efeitos visuais, que serão objeto das etapas posteriores do estudo.

BNDES calcula em R$ 4 bilhões mercado de animação de no Brasil Read More »