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RIO CAIBARIBE

"Quando percebi, o Rio Capibaribe não estava morto"

*Por Francisco Cunha Como natural do Recife, nascido e criado em bairros que não eram contíguos ao Rio Capibaribe (Prado e Espinheiro), minha relação com o principal curso d’água da cidade sempre foi meio protocolar, admirando-o desde o Cais da Jaqueira, do Centro da Cidade ou de cima das pontes, praticamente os únicos locais de onde poderia ser visto à distância. Isso porque, ao longo do seu percurso de quase 15 quilômetros dentro do Recife, ele estava oculto no fundo dos lotes e das quadras, passando quase imperceptível para quem trafegava pelas ruas e avenidas da cidade. Claro que havia uma exceção: quando das chamadas “cheias”, o rio saia do seu leito e invadia a planície do Recife, transformando a área inundada numa grande lagoa cheia de prédios meio submersos. Uma espécie de Veneza em tempo de super maré. Mas, então, já não era mais o Capibaribe senão uma versão superinflacionada e irreconhecível. Quando comecei a me interessar pela história da cidade, não conseguia entender o porquê deste percurso oculto já que, durante uma boa parte da existência do Recife, a crônica histórica dava conta de que o rio tinha sido a sua principal via, restando às estradas de terra (de João de Barros, do Encanamento, das Ubaias, de Dois Irmãos, do Arraial e várias outras) o papel secundário para o trânsito de animais e pessoas a pé ou, eventualmente, puxando carroças. Depois, me aprofundando mais ainda no estudo da história, entendi que essa dinâmica começou a mudar com a chegada dos trilhos à cidade, na segunda metade do Século 19, com o pioneiro trem urbano a vapor, a Maxambomba (corruptela da expressão inglesa machine punp). Com o trem passando pelas principais vias da cidade, em seguida, com os bondes (inicialmente puxados a burro, depois elétricos) e, mais em seguida ainda, com a chegada dos carros e do calçamento, o principal ponto de atração passou a ser o antigo “fundos” dos imóveis onde, agora, passavam os bondes e os veículos automotores, com os pedestres relegados às bordas da via (as “calçadas”). Com isso, o Rio, como antiga via, passou para os fundos dos lotes e “desapareceu” da cidade. E como todo desaparecido, foi virando progressivamente local do indesejável, de onde se colocar esgoto e lixo, sem “ser visto”. O resultado foi que, ao longo do Século 20, o Capibaribe foi ficando cada vez mais invisibilizado e “sujo”, a ponto de se implantar o entendimento de que o Capibaribe estava “morto”, sufocado pela poluição de todo tipo. Pois bem, tinha essa ideia formada na minha cabeça quando, há quase duas décadas, comecei a fazer caminhadas sistemáticas pela cidade. E dentre as inúmeras revelações que tive, sem dúvida a principal foi a redescoberta do Capibaribe. Fui encontrando com ele no fim das ruas e no fundo das quadras, sem conseguir passar para o outro lado. Então, com uma diferença de antes: encontrei as margens vegetadas pelo mangue, coisa que não existia antes quando elas eram completamente “nuas”, sem qualquer vegetação. Mas, para todos os efeitos, o rio estava “morto”, cheio de esgoto e lixo, uma vez que nem as capivaras tinham aparecido ainda. Com as caminhadas, uma das descobertas que eu tinha feito foi a do Baobá de Ponte D’Uchoa, encurralado por um muro na beira do Rio, um monumento vegetal que não entendia porque ainda não tinha sido incorporado à cidade, já que muito pouca gente sabia de sua existência. Por conta disso, toda as vezes que passava pela Avenida Rui Barbosa, fazia questão de visitá-lo e apresentá-lo a quem estava comigo. Numa dessas vezes, cedo da manhã, chegando perto da beira do Rio, vimos, no final da rua sem calçamento, o que nos pareceu ser uma tartaruga, com certeza fugida de algum quintal das redondezas. Mas, qual não foi a surpresa, com a nossa aproximação e com as fotos que fizemos, o bicho se espantou e “correu” para a margem, em busca do Rio, despencou do barranco que existe no local e ficou de cabeça para baixo. Descemos, viramos a tartaruga que, quando se viu novamente sobre as quatro patas, partiu célere e mergulhou no Rio, justamente no local de onde existia um cano jogando esgoto em profusão. Voltamos um tanto espantados com o ocorrido e encontramos no lugar, onde o bicho estava, um buraco que deu a impressão de ter sido feito para colocação de ovos. Depois, consultado especialistas descobrimos que não se tratava de uma tartaruga mas de um cágado d’água que tinha escolhido o local para fazer sua desova. Mas, mais importante do que tudo, tivemos uma prova concreta de que o Rio não estava “morto”. Pesquisando um pouco mais descobrimos que o fato de a água salgada do mar entrar, quando da maré cheia, duas vezes ao dia na planície, indo até o bairro da Várzea, isso promove uma espécie de “tratamento” da água do Rio, diminuindo a poluição e aumentando a oxigenação. Isso torna o Rio “vivo” na planície recifense. De fato, depois desta descoberta, começamos a perceber que a vegetação das margens tinha criado uma espécie de “corredor ecológico” desde a floresta do oeste até a foz no leste. E começamos a “ver” capivaras, pássaros estranhos, peixes, jacarés e, até, uma jiboia como citado na reportagem de capa desta edição da revista Algomais. Essa “descoberta” turbinada pelo estudo realizado pela pesquisa Parque Capibaribe e pela ocupação urbanizada das margens (como o Jardim do Baobá, a Praça Otávio de Freitas no Derby, o Parque das Graças, o Cais da Vila Vintém), propiciou a ampliação da visão e da pertinência do Capibaribe na vida dos recifenses. Falta agora uma ampla campanha para despoluir o Rio, retirando o esgoto e o lixo dele para que a sua vida seja potencializada e, quem sabe, até o aniversário de 500 anos do Recife em 2037, possamos voltar a tomar banho nele, como os recifenses faziam até quando os veículos sobre trilhos e motorizados começaram a passar no fundo dos lotes... *Francisco Cunha é consultor e sócio da TGI

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Recife redescobre sua fauna às margens do Rio Capibaribe

Parques urbanos e educação ambiental aproximam moradores do rio, revelando capivaras, jacarés, aves e até jiboias, e reforçando a necessidade de conviver com respeito e segurança com os animais silvestres *Por Rafael Dantas O Rio Capibaribe é das Capivaras, mas não só delas. A população do Recife tem visto com mais frequência também as suas aves, répteis e anfíbios… A recente fotografia de uma jiboia, feita pelo cineasta Kleber Mendonça Filho, rodou o mundo mostrando um pouco desse novo momento da capital pernambucana um pouco mais conectada com seus animais. Esses bichos sempre habitaram o rio, mas passaram a passear mais pelas margens e aos olhos dos outros moradores da cidade. Um fenômeno que aconteceu após o avanço dos parques urbanos que abrem janelas para às águas.  Com a experiência da primeira etapa do Parque Capibaribe, representada pelo Jardim do Baobá, os recifenses passaram a se reconectar com as áreas verdes e a contemplar o rio. O movimento rompe com uma tendência histórica marcada pela modernização urbana, que fez com que casas e prédios voltassem as costas ao curso d’água. Uma mudança que levou a população a contemplar com mais frequência a fauna que vivia nas águas ou embrenhada nos mangues que ninguém observava. O empresário Fernando Carvalho, 43 anos, é um dos recifenses que teve uma grande mudança de rotina e de contato com a fauna local após a inauguração do Parque das Graças. Morador do bairro há 10 anos, ele nunca imaginou ver uma jiboia ou contemplar tantas capivaras. “Antes da existência do parque, nunca tinha conseguido acessar aquela área do rio. Só tínhamos acesso ao mangue na outra margem do Capibaribe. Sempre escutamos pássaros e víamos alguns animais, mas após o surgimento do parque passamos a ver muitos outros, que não conhecíamos".  Sempre víamos alguns animais, mas após o surgimento do parque passamos a ver muitos outros, que não conhecíamos. A relação com a natureza dos moradores e de quem frequenta é muito bacana. Não imaginava que eu teria essa relação com a cidade na minha vida." Fernando Carvalho Ele conta que mais prazeroso é ver as famílias de capivaras circulando na beira do rio ou no gramado do parque. Além desse xodó dos recifenses, Fernando também relata perceber também uma presença muito maior de pássaros fazendo revoada na região. “A relação com a natureza dos moradores e de quem frequenta é muito bacana. Sempre que posso, vou com minha filha adolescente, com uma sensação de segurança. Sempre que posso caminho lá. Não imaginava que teria essa relação com a cidade na minha vida”. Mas, afinal, aumentou a população de animais ao longo do Capibaribe após a inauguração dos parques? Embora não haja uma resposta definitiva, há algumas hipóteses que explicam por que os moradores passaram a visualizar mais cobras, jacarés e capivaras. Segundo o pesquisador Rafael Barboza, pós-doutorando pela Facepe no Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), a maior percepção da população em relação aos animais silvestres ao longo do Rio Capibaribe está ligada a vários fatores. O primeiro é justamente pelo fato de que a requalificação urbana aproximou a cidade do rio. Isso levou os recifenses a contemplarem sua área verde. “Nós ficamos de costas para o rio durante muito tempo. Agora, com obras como a da Beira Rio, começamos a olhar de frente para ele e a enxergar o meio ambiente que ainda resta na cidade.” Ficamos de costas para o rio durante muito tempo. Com obras como a da Beira Rio, começamos a olhar de frente para ele e a enxergar o meio ambiente da cidade. [E, na pandemia,] enquanto ficamos em casa, os animais foram reocupando espaços que eram deles." Rafael Barboza Um fator tecnológico que contribui para a percepção popular da vida animal é a popularização dos celulares com câmeras e das redes sociais. Ainda que esses animais fossem contemplados por alguns moradores anos atrás, a capacidade de circulação dessas imagens era muito menor.  Mas as hipóteses não estão apenas na maior percepção. Há alguns motivos que nos induzem a acreditar que há, de fato, uma maior população desses animais. Um deles está relacionado à experiência do isolamento na crise sanitária da Covid-19, quando parte da fauna voltou a ocupar a região do rio, é uma outra hipótese considerada pelo biólogo. “Enquanto ficamos em casa, os animais foram reocupando espaços que eram deles.” Com o avanço da estruturação desses espaços de lazer, especialmente com a abertura do Parque das Graças, algumas intervenções contribuíram para a atração desses bichos aos olhos da população. “As gramíneas e plantas ornamentais do Parque das Graças atraíram as capivaras para perto da população. A contemplação da fauna é maravilhosa e tem um valor educativo enorme.” Segundo Leonardo Melo, analista ambiental da Semas (Secretaria Estadual de Meio Ambiente) lotado no Parque Estadual de Dois Irmãos, o reencontro do recifense com o Capibaribe tem favorecido a presença de mais animais nas margens do rio. Ele explica que a maior circulação de pessoas gera uma vigilância ampliada dos órgãos ambientais e consequentemente a redução das práticas de violência contra a fauna. “As capivaras, mais avistáveis, sentem mais segurança. No início havia muitos relatos de animais mortos a pauladas. Hoje isso acontece numa frequência muito menor. O visitante se depara e se encanta com as capivaras, organismo animal que tem tudo a ver com o Capibaribe.”  Essa vigilância e encantamento da população permite um ambiente mais seguro, com alimento e abrigo suficientes para que espécies se reproduzam. “O fato de as pessoas estarem avistando mais, significa dizer que os animais estão encontrando alimento, segurança e condição adequada para procriar. Podem aumentar em número, mas ainda é insuficiente para ser taxativo [que de fato aumentou a quantidade de animais]. Seria preciso chegar mais junto para ter diagnóstico e estudos”, explicou Leonardo Melo. AMPLA VIDA ANIMAL JÁ ERA CONHECIDA PELOS PESQUISADORES No início das pesquisas do Parque Capibaribe, uma das etapas foi justamente a realização de um inventário da fauna. Leonardo participava do projeto nessa época

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Foto do Mini Capibaribe Festival

Capibaribe Festival 2025 conecta Sertão e Litoral em movimento pela sustentabilidade

Evento gratuito acontece de 14 de setembro a 8 de novembro no Recife e em Serra Talhada, com conferências, feira criativa, shows e ações ambientais O Capibaribe Festival chega à sua quarta edição com o tema “Do Sertão ao Mar”, ampliando sua atuação entre a capital e o sertão pernambucano. De 14 de setembro a 8 de novembro, o evento promove uma agenda gratuita de atividades no Recife e em Serra Talhada, consolidando-se como o maior movimento socioambiental do estado. A programação inclui conferências, pedalada sustentável, feira de economia criativa, exposição de artes visuais, shows, plantio de mudas e o Mini Capibaribe, voltado para crianças e famílias. Criado em 2022 pela engenheira civil Duda Carvalho e pelo produtor cultural Anderson Pierre, o festival já impactou milhares de pessoas e este ano expande sua atuação para o Sertão do Pajeú. “O Capibaribe Festival chega esse ano expandindo seus horizontes indo até Serra Talhada, no Sertão do Estado. Isso mostra que o Capibaribe quer também debater com outras comunidades sobre como podemos melhorar a vida dos bens naturais do nosso Estado”, afirma Pierre. Além das novas ações, o compromisso com a preservação segue como pilar, com destaque para a limpeza do Rio Capibaribe, que já retirou mais de 2.175 quilos de resíduos desde a primeira edição. Entre os destaques de 2025 está a IV Conferência Água+, que acontece de 24 a 26 de setembro, no Museu Cais do Sertão, reunindo especialistas, gestores e movimentos sociais para debater mudanças climáticas, transição energética e governança ambiental. Também em setembro será realizado o Ideathon Capibaribe Sustentável, em parceria com o Porto Digital, mobilizando jovens e empreendedores na busca por soluções criativas para o meio ambiente. A cultura também marca presença no festival com a Feira de Economia Circular, no Bairro do Recife, e shows gratuitos no dia 4 de outubro. Em Serra Talhada, o plantio de mudas está marcado para 10 de outubro. O encerramento será em 8 de novembro, com o Mini Capibaribe, encontro voltado ao público infantil, no espaço Nosso Quintal, na Várzea, incluindo oficinas e o bloco fluvial FLOCO. ServiçoCapibaribe Festival 2025 – “Do Sertão ao Mar”📍 Recife e Serra Talhada📅 14 de setembro a 8 de novembro✅ Conferências, pedalada sustentável, feira criativa, shows, oficinas e ações ambientais🔗 Programação completa e inscrições: www.capibaribefestival.com📱 Instagram: @capibaribefestival

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As moças nuas do Capibaribe...

Capibaribe — Capiberibe Lá longe o Sertãozinho de Caxangá Banheiros de palha Um dia eu vi uma moça nuinha no banho Fiquei parado o coração batendo Ela se riu... Foi o meu primeiro alumbramento Manuel Bandeira. Ao adentrar-se na planície do Recife, o Rio Capibaribe, continua o seu caminho de viajante preguiçoso, sem qualquer pressa do chegar, dormitando pelos remanços e barreiros, entrando pelo canavial e açudes, em contato direto com engenhos de fogo morto e usinas de açúcar. Ingressa por entre as barreiras dos engenhos São João e São Cosmo, na Várzea, fazendo uma grande curva, cheia de meandros pelo Sertãozinho de Caxangá, onde provocou o primeiro alumbramento do poeta Manuel Bandeira e as observações do poeta João Cabral. Preguiçosamente, em longas curvas, ainda sem qualquer pressa, o “cão sem plumas” passa por Dois Irmãos, Apipucos – onde o sociólogo Gilberto Freyre produziu grande parte de sua obra –, seguindo em direção ao Monteiro, Barbalho, Bom Gosto, Caldeireiro e Poço da Panela, de onde tantas vezes transportou os escravos que buscavam a liberdade em barcaças de capim, cuidadosamente fretadas por José Mariano Carneiro da Cunha e tripuladas pelos destemidos “cupins”. Essas localidades, de Apipucos a Madalena, foram outrora destinadas aos “passadores de festas”, apreciadores dos “banhos medicinais”, frequentadores dos banheiros de palha, assim descritos por Louis François de Tollenare, em suas Notas Dominicais, escritas em 1817: "É nas margens do Capibaribe que cumpre ver famílias inteiras mergulhando no rio e nele passando parte do dia, abrigadas do sol sob pequenos telheiros de folhas de palmeira; cada casa tem o seu, perto do qual há um pequeno biombo de folhagem para se vestir e despir. As senhoras da classe mais elevada banham-se nuas, assim como as mulheres de cor e os homens. À aproximação de alguma canoa mergulham até o queixo, por decência; mas o véu é demasiado transparente! Vi neste banho a mãe amamentando o filho, a avó mergulhando ao lado dos netos, e as moças da casa, traquinando no meio dos seus negros, lançarem-se com presteza e atravessar o rio a nado. A posição do corpo requerida por este exercício não deixa ver a quem passa, nem o seio nem parte alguma da frente do corpo, de sorte que elas consideram o pudor resguardado; mas, há outras formas não menos sedutoras que o olhar pode contemplar à vontade. Confesso que fiquei tão surpreendido quanto encantado ao encontrar um dia, neste estado de náiades (figura mitológica) sem véus, as senhoritas N. filhas de um dos primeiros negociantes da praça... É raro encontrar margens mais risonhas do que as do Capibaribe, quando se sobe em canoa até o Povoado do Poço da Panela". O rio, na época dos nossos avós, não este que conhecemos e de que nos fala o poeta João Cabral ou seu “cão sem plumas” – [...] “o outro rio/ de aquoso pano sujo/ dos olhos de um cão” –, era o rio das águas límpidas, que permitia ver o fundo de areia branca, cercado de árvores, “cujos ramos superiores se encontravam ou estão ligados por cipós floridos, pendentes em guirlandas”, habitadas por “mil pássaros adornados de brilhantes plumagens”. Era o rio das capivaras, como bem deduz o próprio vocábulo, habitado por peixes das mais variadas espécies e moluscos diversos, em nada se parecendo ao rio que conhecemos e estamos a legar aos nossos netos.

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Mamam promove a oficina “Arte Urbana no Mangue”

O Museu de Arte Contemporânea Aloisio Magalhães (Mamam) promove a oficina “Arte Urbana no Mangue”, com o grafiteiro e educador popular José Clayton, mais conhecido como Carbonel. A atividade tem como proposta apresentar a ligação do Rio Capibaribe com as pontes do Recife. Serão quatro encontros com aula prática e visitação, por meio de embarcações, ao Centro Cultural das Artes e Atelier MangueCrew, localizado debaixo de pontes da cidade e às margens do Capibaribe - local onde Carbonel vem produzindo suas obras. Os encontros ocorrem nos dias 20 e 27 de outubro, 03 e 10 de novembro. O curso custa R$ 132 e as inscrições podem ser feitas por meio do link: http://bit.ly/2VxZ7Bb "No primeiro encontro, vou falar um pouco da minha história e da técnica do grafite; no segundo, vamos dar um passeio pela rua da Aurora e captar algumas imagens. O terceiro e quarto momentos vão ser dedicados à produção de um painel. No último dia, também teremos um mutirão de grafite, com a presença de outros artistas urbanos" Carbonel é artista de rua, grafiteiro, com 18 anos de carreira. Ele colore muros, casas inteiras e objetos variados com a mistura de cores quentes e imagens alegres. Seus grafites freestyle já foram exibidos em cidades do Brasil e de países como Alemanha, Itália, Holanda e Bélgica. O curso “Arte Urbana no Mangue” oferece dois tipos de bolsas via formulário, abertos até dia 11 de outubro de 2019. Após o período de análise, os(as) candidatos(as) selecionados(as) receberão a confirmação de participação por e-mail: Autodeclaração para candidatas(os) negras(os) e indígenas: https://forms.gle/1DWP1TxtMeKR6fb98 Bolsa social: https://forms.gle/ouXp2aBfFCPjn4TR8 O curso precisa atingir o número mínimo de inscritos para acontecer. Serviço Artes urbanas no mangue, com Carbonel Quando: 20 e 27 de outubro, 03 e 10 de novembro de 2019 Horário: 9h às 12h Público-alvo: Jovens e adultos a partir de 14 anos Valor: R$ 132 Inscrições: http://bit.ly/2VxZ7Bb 1º Encontro no Museu 2º Encontro - Rio Capibaribe 3º Encontro - pontes do Recife 4º Encontro - Centro Cultural das Artes e Atelier Manguecrew

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Olha! Recife deste sábado terá passeio pelo Rio Capibaribe

- Neste sábado o Olha Recife fará um passeio pelo rio Capibaribe. Saindo do Cais das Cinco Pontas, percorrerá a região central oferecendo visão das ilhas que formam o centro da cidade, o conjunto arquitetônico e paisagístico que margeia o principal rio do Recife, passará por pontes, monumentos, manguezais e pela região portuária, possibilitando a vista do encontro do rio com o mar, a barreira de arrecifes que protege o porto e a transformação por que vem passando o bairro e os armazéns, dando lugar a espaços de cultura, gastronomia e lazer. As inscrições iniciam às 09 horas da sexta-feira (13), pelo site www.olharecife.com.br. A pé - No domingo, os participantes do Olha!Recife a pé terão a oportunidade de realizar um tour guiado dentro do Teatro de Santa Isabel. Construído no governo do Conde da Boa Vista e projetado pelo engenheiro francês Louis Léger Vauthier, o Teatro de Santa Isabel é um dos 14 teatros-monumento reconhecido como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, além de ser uma referência na história política, social e cultural do país. As inscrições iniciam às 09 horas da sexta-feira (13), pelo site www.olharecife.com.br. Próxima semana - Já na quarta-feira, o Olha!Recife a pé terá em sua programação uma visita ao Museu Militar do Forte do Brum e ao Memorial da Justiça de Pernambuco. O primeiro fica instalado dentro de uma fortificação secular e guarda um acervo voltado para a participação do exército na história de Pernambuco e do Brasil. O segundo, por sua vez, tem como função principal guardar, preservar, organizar e divulgar a documentação histórica da justiça pernambucana, mas também funciona como espaço cultural do Poder Judiciário pernambucano na medida em que tem local reservado para exposições de arte e eventos relacionados com cultura. As inscrições iniciam às 09 horas da sexta-feira (13), pelo site www.olharecife.com.br. Olha! Recife no Rio (Sábado) 14/04/2018 - 09h. Volta à Ilha Saída: Bar do catamarã (Cais das cinco pontas) - Pedimos a cada participante que leve um quilo de alimento não perecível. Inscrições a partir de 13/04/2018 às 09h, pelo site www.olharecife.com.br.   Olha! Recife a Pé (Domingo) 15/04/2018 - 14:30 Teatro de Santa Isabel Saída: Praça do Arsenal da Marinha (Posto de Informações Turísticas) - Pedimos a cada participante que leve um quilo de alimento não perecível. Inscrições a partir de 13/04/2018 às 09h, pelo site www.olharecife.com.br.   Olha! Recife a Pé (Quarta) 18/04/2018 - 14h. Forte do Brum e Memorial da Justiça Saída: Praça do Arsenal da Marinha (Posto de Informações Turísticas) - Pedimos a cada participante que leve um quilo de alimento não perecível. Inscrições a partir de 13/04/2018 às 09h, pelo site www.olharecife.com.br.

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Bloco de Rio leva frevo as águas do Capibaribe

Consagrado no calendário das prévias carnavalescas de pernambuco, o Bloco de Rio vai ganhar as águas do Rio Capibaribe pelo 4o ano consecutivo. Promovido pela empresa de passeios náuticos, a Catamaran Tours, a troça acontece no sábado (27) em um passeio regado a muito frevo no Rio Capibaribe. A festa tem concentração marcada as 15h, seguindo às 16h para o embarque. A bordo, uma orquestra de frevo irá animar os foliões, levando além de muito frevo, as tradicionais marchinhas de carnaval amadas pelo público. Além disso, passistas ficarão encarregados de mostrar a cultura do ritmo, que é consagrado patrimônio imaterial da humanidade. Os participantes também poderão contar com o serviço de bar opcional durante o bloco, que vai estar disponível durante todo o trajeto. De acordo com Juliana Britto, diretora da empresa, o intuito de levar frevo as embarcações no Bloco de Rio é propagar ainda mais a cultura local entre turistas e pernambucanos que aproveitam a época do ano para conhecer o Carnaval da Cidade. “Queremos despertar o público, tornando-os conscientes da importância que esse tipo de manifestação cultural tem em nossas raízes”, explica. A troça carnavalesca fica a bordo durante aproximadamente 1h30 e os ingressos já estão à venda. Os interessados podem entrar em contato com a Catamaran Tours através do site http://www.catamarantours.com.br/ ou pelo número 81. 3424.2845. As entradas custam R$ R$ 60,00. Crianças de 6 a 10 anos pagam R$ 30 e as menores de 5 anos têm entrada gratuita. A capacidade é de 120 pessoas. Serviço – Bloco de Rio 2018 Onde: Cais Santa Rita, S/N, Recife/PE Quando: 27 de fevereiro, sábado Concentração: 15h Embarque: 16h Preço: R$ 60,00 para adultos e R$ 30,00 para crianças de 6 a 10 anos Vendas: www.catamarantours.com.br/ Informações: 81. 3424.2845 Facebook: www.facebook.com/catamarantourspe Estacionamento gratuito  

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Beirando o Capibaribe aporta na Zona Norte do Recife

A primeira edição da festa Beirando o Capibaribe acontece no domingo (17) e promete agitar a cena cultural da Zona Norte da cidade. Às margens do rio, o evento tem o intuito de propagar o cenário autoral independente do Estado, trazendo novos nomes do pop alternativo, já conhecidos pelos admiradores da música pernambucana, para embalar a festa ao ar livre, em um sunset com vista para o Rio Capibaribe, no Capibar. O recifense Cauê Castro, é uma das atrações confirmadas para a festa. Nova promessa do gênero musical, ele apresenta seu projeto Momentos, em um show mais intimista e próximo do público. Cauê já é conhecido entre os pubs e festas alternativas do Recife. Se apresentam ainda Rubico e JV The Groove. Os ingressos custam R$ 15 ou 10 + 2kg de alimento. Parte da verba será revertida para o projeto Recapibaribe. Serviço: Beirando o capibaribe dia 17 entrada: R$ 15,00 ou R$ 10,00 + kg de alimento

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