Arquivos Cultura - Página 10 De 72 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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The Raulis e Felipe S. lançam single hoje

Documentar um momento histórico em forma de música. Foi com essa proposta que os Raulis, trio pernambucano de sufcumbia instrumental, convidou o conterrâneo Felipe S., que é vocalista do Mombojó, para uma parceria inédita. O desafio era construir, produzir e gravar uma música à distância, devido ao novo cenário de pandemia. E deu certo, a faixa "Distante Desejo" vem com o balanço inconfundível do surfcumbia dos Raulis e a composição certeira de Felipe S.. O resultado já está nas plataformas digitais para esquentar os corações. Distante Desejo vem refletir sobre esse atual momento de forma descontraída, usando e abusando da tecnologia para amenizar saudades e fazer música. A faixa, que faz parte da sequência de lançamentos da banda para o ano de 2020, vem de forma dançante, divertida e poética fazer um apelo à quarentena, ao distanciamento social, trazendo a mensagem de acalanto e esquentando os corações dos saudosos. Seguindo a estética sonora da Mixtape "Raulis apresenta o SURFCUMBIA", lançada em fevereiro deste ano, a música vem com a presença de fortes elementos eletrônicos, beats ousados e reefs ardidos. A influência da cúmbia, dos ritmos latinos como o brega e seus desdobramentos, o reggaeton e o surfmusic fazem o single cumprir os requisitos do surfcumbia, que é influenciar o balanço dos corpos a cada batida. O som quente, colorido e muito dançante é fruto de uma profunda pesquisa e experimentos dos integrantes durante os oito anos de existência da banda. Produzindo à Distância Sem a possibilidade de realizar shows e lives, a banda agora aponta para um caminho de criação e novos lançamentos. Para isso, The Raulis segue experimentando novas texturas musicais, se debruçando em novas pesquisas estéticas e também tecnológicas, que permitam a criação e a produção de uma faixa à distância, cada um de sua casa. "Foi uma experiência completamente nova. Primeiro tivemos que encontrar a tecnologia adequada e depois encaixar em uma dinâmica de grupo. Mas, o resultado foi bem interessante porque trouxe novas possibilidades de produção", explicou o DJ Rauli, Gabriel Izidoro. A parceria dos integrantes dos Raulis e Felipe S. já é antiga, mas é a primeira vez que compõem juntos para uma produção da banda. Juntou-se a admiração pelo artista e amigo, com a importância de dar uma voz para essas batidas e nasceu "Distante Desejo", uma história emocionante de saudade e o uso de tecnologias para amenizá-las. Ação de Lançamento Para incrementar esse lançamento, a marca Raulis se juntou em uma collab com a Big Car Crew e a Cervejaria Central para desenvolver a "Distante Desejo". A Cerveja é um estilo Saison para agradar todos os gostos, com toque refrescante, moderadamente amarga, com um final seco e frutado de malte suave. A ação, vem acompanhada do apelo de presentear a sua maior saudade com a música em primeira mão e uma boa cerveja gelada para brindar pelas telas. Sobre The Raulis A banda nasceu em Recife/PE há oito anos e soma o EP The Raulis 2015, o Disco The Raulis 2017, single "Sem Querer Sonhar", uma parceria com Samuel Samuca, em 2019 e Mixtape "Raulis Apresenta o Surfcumbia", em fevereiro de 2020. Radicada em São Paulo desde 2016, a banda hoje conta com o mascarado, Arthur Dossa na guitarra, o DJ Rauli, Gabriel Izidoro nos teclados, guitarra e samples e o Dj Rauli Arquétipo Rafa na bateria eletrônica e Synths. Os Raulis já passaram por importantes festivais como Coquetel Motolov, Festival de Inverno de Garanhuns, Jack Daniel's Festival, Piknic, Forró da Lua Cheia, Timbre Instrumental, show case da Porto Musical e outros, como também em Unidades Sescs como Belezinho (SP), Bom Retiro (SP), Campinas (SP) e São José dos Campos (SP).

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Projeto Mulungu lança seu primeiro single

Mesmo nesse período difícil de pandemia, a música pernambucana não para. O Projeto Mulungu, formado pelos pernambucanos Jáder e Guilherme Assis com o potiguar Ian Medeiros e uma das melhores novidades da cena musical recifense, lançou ontem (29/05) o clipe do single No Ar. AO faixa incorpora elementos tropicais e leves, marcados pela voz suave com um sotaque sutil e charmoso do vocalista. A música faz parte do projeto O Que Há Lá, gravado entre 2018 e 2020 pelo grupo e tem participações especiais de Henrique Albino (Sax), além do coro formado por Uma, Felipe Castro e Sofia Freire. O clipe traz uma colagem de vários posts de redes sociais, memes, lembranças e gifs – tudo entrecortado por uma performance artística intensa e visceral realizada pelo vocalista da banda. No Ar é um presente do grupo aos amantes da boa música e das artes, um alento em meio à escuridão desses tempos. Uma verdadeira flor no deserto. Com lançamento previsto ainda para esse ano, o disco do grupo já vem cercado de boas expectativas e tem tudo para ser uma das grandes produções da música local. Dê uma chance e veja essa pérola. Não vai haver arrependimento!!

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Tagore lança "Drama" com participação do Boogarins

Por Yuri Euzébio Há algum tempo atrás fomos surpreendido com o lançamento do álbum de estreia da Tagore, "Movido a Vapor", misturando rock com ritmos regionais e muita psicodelia, o som do grupo se mostrava original e diferente de tudo o que existia até então. A junção de baião com rock psicodélico fez a cabeça de muita gente naquele 2014 e o forte sotaque do cantor marcou os ouvidos de quem ouviu. O álbum foi eleito um dos melhores daquele ano segundo a crítica especializada. Dois anos depois, o conjunto continuou sua trajetória com Pineal (2016) e rodou o Brasil, participando de festivais de música alternativa. Caso você ainda não conheça essa joia fina da nova geração da música pernambucana, aí vai um aperitivo: Pois bem este ano o artista pernambucano lançará seu novo álbum, já apontado como um divisor de águas de sua carreira mesmo antes de seu lançamento. "Maya" conta com a produção de Pupillo - que já produziu Edgar, Céu, Otto e diversos outros artistas - e trará novas texturas sonoras para o inventivo rock psicodélico do Tagore. O disco tem previsão de lançamento para o segundo semestre, mas, antes disso, Tagore apresenta uma música inédita. A faixa não fará parte do repertório do álbum, no entanto dá uma boa pista do que vem por aí. "Drama", já disponível em todos os aplicativos de música, foi composta por ele em parceria com Fernando "Dinho" Almeida, do Boogarins. “Drama é um grito no espelho, um pedido de ajuda ao seu próprio reflexo em busca de forças para encarar as desventuras da existência, entre elas, os desamores" - conta Tagore. O single foi gravado no estúdio Space Blues por Tagore (voz, violão e guitarra), João Cavalcanti (baixo e synth) e Pupillo Oliveira (bateria e percussão). Fernando "Dinho" Oliveira é convidado especial nos vocais e guitarra.

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Macunamassa antecipa lançamento do single "Carol Carambola"

A banda escadense Macunamassa lança neste dia 30 de abril, via Bandcamp, o single “Carol Carambola”, uma das músicas de trabalho que irão integrar seu novo álbum “Abrasileirada”, com lançamento previsto para o segundo semestre deste ano. A liberação do single foi antecipada em função do cenário de isolamento social pela pandemia de COVID-19 e o áudio vai estar disponível no link: https://macunamassa.bandcamp.com/. O single, que vem sendo apresentado no repertório ao vivo da banda, tem fortes características do Stoner Rock e Desert Rock, com influências da musicalidade brasileira. “As misturas de sonoridades e as composições majoritariamente instrumentais são nossa marca, e trazemos influências do que a gente consome, individualmente, que passa pela música brasileira, pelo metal e nomes como ZZ Top, Queens of the Stone Age, Macaco Bong e Nação Zumbi”, destaca João Marinho Chinaski, baterista e designer responsável pela comunicação visual da banda. O fomento à produção local e a promoção da visibilidade da cena da Mata Sul, geralmente apagada da cobertura musical no Estado, também são característica marcante do trabalho da banda que se reflete no processo de produção do single. “Carol Carombola” foi inteiramente gravada, mixada e masterizada no HS Studio, no município de Escada, envolvendo profissionais da cidade. Com Tomás Azevedo na guitarra (e na autoria e declamação dos versos que finalizam a faixa), Thiago Tardelli no contrabaixo e João Marinho Chinaski na bateria, “Carol Carambola” conta com o reforço das guitarras de Magno Leão como músico convidado. São 4 minutos que alternam riffs enérgicos com passagens cadenciadas em uma viagem que promete agradar os fãs do stoner rock e que faz jus ao slogan da banda de “rock instrumental etcetera e tal”. FICHA TÉCNICA CAROL CARAMBOLA – Single Duração: 4:02 Tomás Azevedo (guitarra e voz/declamação) Thiago Tardelli (contrabaixo) João Marinho Chinaski (bateria) Composição: Tomás Azevedo, Thiago Tardelli, João Marinho Chinaski Músico convidado: Magno Leão Produção: Hilquias Souza e Macunamassa Mixagem e Masterização: Hilquias Souza Gravado no HS Studio - Escada/PE MACUNAMASSA É: Tomás Azevedo (guitarras e voz/declamação) Thiago Tardelli (contrabaixo) João Marinho Chinaski (bateria e percussão)

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Adeus a Moraes Moreira, um baiano de Pernambuco

Por Yuri Euzébio Nessa altura do campeonato todo brasileiro vivo deve saber que morreu na última segunda-feira (13/04) um dos gênios da Música Popular Brasileira, Moraes Moreira, e não podia tratar de outro assunto essa semana. O baiano ficou conhecido após formar o conjunto Novos Baianos ao lado de Luiz Galvão, Paulinho Boca de Cantor, Pepeu Gomes e Baby do Brasil (Baby Consuelo na época). Após a estreia em 1970 com “É Ferro na Boneca”, um bom disco de rock, mas a grande obra do grupo seria o segundo disco “Acabou Chorare” de 1972, O trabalho congregava samba, rock, bossa nova, frevo, choro e baião e representou a modernidade, um novo passo na música brasileira. Já é célebre a história da visita de João Gilberto, o pai da bossa-nova, ao apartamento que o conjunto dividia no Rio de Janeiro e como ele mudou a história da banda. Reconhecido como clássico e como um dos melhores, senão o melhor, álbum de música pop brasileira, o cd foi redescoberto nos anos 90 e depois nos anos 2010 e influenciou um sem número de jovens que, assim como eu, se encantaram com aquela mistura genuinamente brasileira. Moraes entrou cedo na minha vida, tenho um tio que é fissurado pelo cantor e passava o dia ouvindo ou cantarolando suas músicas, foi ele que, após me apresentar os Novos Baianos, me introduziu também a bem-sucedida obra solo do artista baiano, isso mesmo, engana-se quem pensa que o cantor ficou marcado apenas pela trajetória com o grupo. Não consigo mensurar quantas vezes ouvi clássicos como “Chão da Praça”, “Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira”, “Pombo Correio”, “Sempre Cantando” e outras. Recentemente fomos juntos, eu e o meu tio, pra um show dos Novos Baianos aqui e ele estava lá com seu violão a mesma força e potência no palco de sempre. Moraes Moreira conseguia reunir ritmos diferentes e enfeitá-los com uma brasilidade própria e um jeito único e ritmado de tocar o violão. Era um representante legítimo do Nordeste e tinha uma relação singular com o carnaval, foi um dos artistas que melhor representou a folia de momo. Mudou completamente o carnaval baiano ao ser o primeiro cantor de trio elétrico, participando ao lado de Dodô e Osmar no carro que até então só se prestava a música instrumental, já pensou como seria a festa baiana hoje sem a ousadia de Moraes Moreira? Tinha uma relação especial com Pernambuco, sempre guardava espaço para um frevo nos compactos que gravava e foi um dos poucos de fora do Estado a participar do carnaval daqui e não parecer um intruso, absorvia a energia da festa se juntando aos foliões. Foi com muita tristeza que recebi a notícia de seu falecimento, Moraes Moreira partiu cedo e deixou uma legião de fãs famosos e anônimos órfãos de sua ginga e da sua música. Meu tio me ligou aos prantos afirmando que nunca mais vamos ter outro igual a Moraes e tem certa razão no seu pranto. Eu mesmo demorei um pouco pra absorver tudo e consegui escrever aqui uma singela homenagem. Ainda estou digerindo tudo isso. A música pernambucana e brasileira devem muito a ele e eu também, fica aqui o agradecimento e o reconhecimento da sua importância. A saudade é enorme, mas a música ajuda a diminuir.

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As lives da pandemia

Por Yuri Euzébio Recentemente escrevi aqui que uma boa dica para se distrair nesse isolamento social era acompanhar os shows que os artistas promoviam em suas casas, as famosas lives do instagram. Não imaginava, contudo, que rapidamente esse virasse a principal expressão de uma classe artística e que fosse causar tanta polêmica. As lives começaram de forma despretensiosa e simples, com os artistas em casa acompanhados de um violão filmadas do celular mesmo, sem microfone, cantando suas músicas numa proposta bem caseira e pessoal. De repente, e sobretudo no mundo Sertanejo, houve uma mudança de estilo. Gusttavo Lima acabou, sem intenção acredito, sendo o marco de um novo formato. Ao investir em uma transmissão elaborada de seu show com cinco horas de duração, câmeras profissionais e patrocínio incluso, o cantor puxou uma fila inesperada e elevou o patamar das lives, pelo menos no mundo sertanejo. Logo em sequência disso, outros artistas do mundo sertanejo fizeram suas próprias superproduções, algumas cercadas de polêmicas com o uso de uma grande equipe rompendo o isolamento social, e logo bateram o recorde imposto por Gusttavo Lima. Agora há uma expectativa do público quanto a novas produções desse estilo. Recebi por e-mail uma chamada para a live de Luan Santana no dia 26 de abril. Analisar o mundo sertanejo não é a intenção desse colunista que vos escreve, até porque o conhecimento é muito raso e superficial para qualquer discussão, não vou esconder que esse novo sertanejo que domina as rádios atuais não me apetece, embora reconheça a força e o poder de engajamento do meio. O ponto aqui é que ao mesmo tempo que os sertanejos podem ter descoberto uma nova tendência no mercado musical diante do cenário de pandemia, podem ter perdido a essência do que eram as lives e iniciado uma competição sobre números envolvidos. Importante deixar claro que em todos esse shows, levantaram-se fundos e doações para o combate ao Coronavírus e auxílio dos mais vulneráveis, há também a preocupação em ajudar quem está precisando nesse momento tão difícil. A Nação Zumbi publicou em seu perfil no instagram uma nota a respeito das lives, informando que são uma banda e que seria muito perigoso para os músicos e para a equipe técnica romper o protocolo de isolamento social para oferecer o que a banda tem de melhor. Outros artistas como o grande Zeca Pagodinho, não fazem live porque não sabem tocar e não tem ninguém para acompanha-los. Outros permanecem numa estrutura modesta, caseira, voz e violão como muitos daqui de Pernambuco. Toda a nova geração do Reverbo participou do Pernambuco.som, projeto da Tv Pernambuco que promove encontros de artistas pernambucanos com transmissão semanal no youtube e nos canais da Tv, outros como Juvenil Silva tão mandando brasa dentro de casa com participações por videoconferência. Enfim, opções não faltam por aqui. Acredito que as transmissões de shows dos artistas em casa são uma grande opção de entretenimento para esse momento em que vivemos, além de manterem a cultura viva. Ainda que em alguns casos tenha virado competição de acessos e com produção rebuscada, como no mundo sertanejo, servem para aproximar os artistas do público de forma natural e espontânea e ainda ajudam quem está precisando. Particularmente, só assisti duas lives nessa quarentena, de Rodrigo Amarante e de Tim Bernardes e ambas me deixaram muito satisfeito. O formato foi voz e violão, na sala de suas casas, e para mim basta isso. No fim das contas, o que importa é ouvir boa música. Então aproveitem a temporada de lives dos seus artistas preferidos, cada um dentro de sua casa e não esqueçam de lavar as mãos sempre que necessário. P.S - Mais uma dica do que fazer no isolamento, assistam o Roda Viva com Jorge Ben Jor de 1995 com direito a Chico Science no time de entrevistadores. É sempre bom ouvir as histórias do morador mais famoso do Copacabana Palace.

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6 fotos dos cinemas do Recife Antigamente

Em período de isolamento ou quarentena devido ao Covid-19, uma das dicas mais recorrentes para ocupar o tempo é assistir filmes ou séries. Se hoje estamos confinados na telinha do celular ou na TV, num passado bem recente eram as salas de cinema o lugar para apreciar as novidades da sétima arte. O Recife, por sinal, tinha uma série delas espalhadas pelos bairros, como o Rivoli, em Casa Amarela, e o da Torre. O Centro da cidade era o espaço que abrigava a maior quantidade de salas. Preparamos hoje uma série de imagens dos cinemas antigos da capital pernambucana. De acordo com Lúcia Gaspar, da Fundaj, o primeiro cinema do Recife foi o Pathé, na Rua Nova, inaugurado em 1909. Meses depois nasceu o Royal, na mesma via, esse durou até 1954. O Teatro Santa Isabel já funcionou como cinema também, em 1913. O mais famoso cinema Recifense, o São Luiz, só viria na década de 50. Antes disso, diversas outras salas operaram na cidade, como o Moderno, o Glória e o Ideal. "O cinema São Luiz, pertencente ao grupo de Luiz Severiano Ribeiro, foi inaugurado no térreo do Edficio Duarte Coelho, no dia 7 de setembro de 1952, com modernas e luxuosas instalações", afirmou Lúcia Gaspar, no artigo Cinemas Antigos do Recife. . Clique nas imagens para ampliar. . Cine Rivoli, em Casa Amarela, na década de 1980 . Cinema da Torre . Cinema São Luiz . Teatro do Parque, que também tinha sala de cinema (Foto: Antônio Tenório/Museu da Cidade do Recife) . Cine Art Palácio (Foto: Gustavo Maia/página do Facebook Prédios do Recife) . Cine Trianon (frame do vídeo e livro Cinemas de Rua do Recife - Ontem e Hoje, de Lucas Rigaud, com a pesquisa da arquiteta Kate Saraiva) . Confira o vídeo produzido por Lucas Rigaud, no especial O Canto do Cinema - Os 65 anos do São Luiz: . *Vídeo disponível no especial O Canto do Cinema - Os 65 anos do São Luiz, no site da Unicap. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Frei Caneca estreia entrevistas por meio de lives no Instagram

Diversificando as plataformas de distribuição de conteúdo, a Frei Caneca FM inicia um novo formato de entrevistas através de suas redes sociais. Por meio de lives no Instagram (@freicanecafm), as conversas serão, inicialmente, de segunda a sexta-feira, a partir das 15h. A novidade foi um formato encontrado pela emissora pública do Recife para ampliar a oferta de informação para o público, em meio às orientações de isolamento social como forma de prevenção à Covid-19. Nice Lima, Patricktor4 e Priscila Xavier se revezarão na condução das conversas, trazendo convidados que abarcarão temas como saúde, cultura e cidadania. Hoje (31), a partir das 15h, Nice Lima bate um papo com a psicopedagoga Jojemima Mesquita, que discute o tema “Coronavírus e o isolamento social: o que fazer em casa com a família?”. Já na quinta-feira (2), o convidado do dia é Paulo Campos, pesquisador e terapeuta, que vai falar sobre tecnologia e saúde, com enfoque no público da terceira idade. Outros nomes previstos para entrar nas entrevistas nas lives são: a pesquisadora Dani Ribas, que irá apresentar uma pesquisa sobre o impacto do coronavírus na indústria da música no Brasil; o produtor Evandro Fióti, empresário de Emicida, Rael e Drik Moraes sobre cancelamento de shows e turnês. O grupo de teatro Magiluth apresentará a estratégia de venda antecipada de ingressos para um novo espetáculo e Karina Buhr também participará das conversas, falando sobre o disco Desmanche e sua função de colunista na Revista Continente. Os entrevistados serão anunciados ao longo da programação da emissora e nas redes sociais da 101.5 FM. Estreia – A novidade começou a ser testada ontem (30), por Patricktor4, apresentador do programa Revista Difusora, que conversou com a musicista brasileira LaBaq, diretamente de Roma, sobre a quarentena, programações canceladas e shows perdidos. Para os pequenos, lazer e informação estão garantidos nas ondas do rádio, com a faixa Quarenteninha no ar. De segunda a sexta-feira, das 9h às 11h, reprises dos programas infantis Cantando e Brincando nas Ondas do Rádio, Rádio Matraquinha e Palavras no Ar convidam para um momento lúdico, com muitas informações e contação de histórias pra criançada.

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Arte sem sair de casa

Um livro de arte leva ao leitor duas formas de ler: combina narrativas visuais e verbais. A trajetória de um artista visual, de um movimento artístico; ou mesmo uma cidade, um país; ou ainda o design gráfico ou de objetos não se conhece apenas através da narração dos fatos. Por melhor que se os descreva é preciso dar ao leitor a oportunidade de captar a imagem da obra. Nesse momento de quarentena pelo Covid-19, em que o ponteiro do relógio deixou de correr e passou a flutuar, há tempo de sobra para contemplar uma imagem, uma pintura, escultura, ou fotografia, e ‘ler’ tudo o que ela possa nos dizer. No catálogo de livros de arte da Cepe Editora, o leitor encontra títulos dedicados a grandes nomes pernambucanos das artes visuais como Rodolfo Mesquita, Ypiranga Filho e Moema Cavalcanti, por exemplo. Sem falar dos títulos de coletâneas de fotografias, como o de Lula Cardoso Ayres, Fred Jordão e Alcir Lacerda. Em breve, um livro sobre a arquiteta Janete Costa (1932-2008) será acrescido ao catálogo. A obra Janete Costa - Arquitetura, Design e Arte Popular traz textos bilíngues (em inglês e português) de Adélia Borges, Julio Cavani, Lauro Cavalcanti, Marcelo Rosenbaum e Marcus Lontra, além de um amplo acervo fotográfico do trabalho da arquiteta, designer de interiores e de objetos, e montadora de exposições. Conhecida por inserir em seus sofisticados projetos de interiores a junção perfeita entre arte popular e erudita, aliada ao design modernista, Janete agregava várias épocas a um mesmo ambiente. “A edição, como os demais livros de arte da Cepe Editora, busca tanto apresentar a riqueza da criação de Janete como também trazer um conteúdo crítico sobre ela. O volume busca não só valorizar a produção de Janete Costa na arquitetura de interiores e no design, mas também refletir, mostrar os caminhos que ela percorreu e abriu. Além disso também ressalta a sua parceria com a arte e os artistas populares, em uma curadoria que ampliava o alcance e o potencial deles”, declara o editor da Cepe, Diogo Guedes. Moema Cavalcanti: Livre para voar (R$ 100) é uma coletânea de 224 páginas de trabalhos da designer pernambucana que ficou conhecida no Brasil como capista de livros e revistas. A seleção das 200 peças, entre milhares de criações, foi realizada pela própria artista. Dividido em duas partes, o livro traz uma retrospectiva da carreira de Moema ao longo de 50 anos. O segundo bloco é composto pelos chamados presentinhos de domingo, mensagens que enviava semanalmente para amigos e parentes revelando sua face de contadora de histórias. A designer gráfica é responsável pela criação de mais de 1.600 capas, além de ilustrações para a revista Veja. Em Rodolfo Mesquita - A forma custa caro (R$ 200), 300 imagens e textos também bilíngues mergulham profundamente no universo do artista que ficou conhecido por utilizar a arte como plataforma de denúncia contra as injustiças sociais. Além das preciosas imagens de suas obras, o livro traz textos assinados por artistas, curadores e professores, como João Câmara, Montez Magno, Ismael Caldas, Clarissa Diniz e Maria do Carmo Nino. Ypiranga Filho também ganhou publicação semelhante às anteriores, de luxo, capa dura, papel couchê e generosa quantidade de ilustrações coloridas. Pelas mãos do artista pernambucano Ypiranga Filho, 82 anos, a dureza do ferro se fez flexível, ressignificando o material. O trabalho com o metal foi pioneiro em Pernambuco nos anos 1960 e 1970, auge do modernismo e da predominância do figurativismo tropicalista no Estado. Daí se percebe a relevância de Ypiranga (R$ 120), que nadou contra a corrente vigente, apostando no experimentalismo característico da arte contemporânea. Subverteu as linguagens tradicionais da escultura, gravura, desenho e pintura ao criar com a fotografia, o filme, a arte xérox e a arte postal. Sua obra é considerada patrimônio fundamental da arte de Pernambuco e do Brasil. A veia fotográfica de Lula Cardoso Ayres (Lula Cardoso Ayres-Fotografias, por R$70); o Recife visto pelas lentes do fotógrafo Fred Jordão (Recife - Fotografias, por R$ 90); a coletânea de imagens de oito décadas retratando as diversas faces de Pernambuco feitas pelo mestre do preto e branco Alcir Lacerda (Alcir Lacerda - Fotografias, por R$ 90) também estão registradas em livros que podem ser encontrados na loja virtual da Cepe: https://www.cepe.com.br/lojacepe/.

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O que fazer na quarentena?

Por Yuri Euzébio A tv aberta vem trazendo uma intensa e importante cobertura acerca da pandemia do Coronavírus, mas chega um momento que é melhor se manter distante dessa programação. Pelo bem da sua saúde mental, é bom filtrar esse excesso de informação diária. Nos serviços de streaming, não faltam opções de qualidade para entreter você, querido leitor, nesse período de isolamento social. Como o negócio aqui é música, tomei a liberdade de levantar algumas opções de filmes que envolvam, de alguma forma, a maravilhosa mistura entre som e ritmo.  Todos estão disponíveis para deleite na Netflix. O Barato de Iacanga - Um belíssimo documentário com os bastidores do Festival de Águas Claras, o mais lendário festival alternativo dedicado à música brasileira. Fazendo sucesso entre a década de 1970 e de 1980, ficou conhecido como o "Woodstock do Brasil". Vínicius de Morais - Um doc drama que mistura diversas liguagens cinematográficas para falar sobre a vida do poetinha. A partir da realização de um pocket show em homenagem a Vinicius de Moraes e conduzidos por dois atores (Camila Morgado e Ricardo Blat) se dá início da reconstrução da carreira do cantor e compositor. Nascido em 1913 no Rio de Janeiro, Vinícius de Moraes testemunhou e foi personagem de uma série de transformações na cidade, tendo criado para si um dos percursos mais relevantes da cultura brasileira no século XX. Vale a pena assistir. Raul: O início, o fim e o meio -  A vida e a obra de um dos maiores artistas brasileiros. Expoente do rock nacional, Raulzito é desvendado desde o início influenciado por Elvis Presley até seu precoce fim, com uma parceria com Marcelo Nova. Claro que passando pela Sociedade Alternativa e os anos de parceria com Paulo Coelho. A obra descortina por imagens raras de arquivo, encontro com familiares, conversas com artistas, produtores e amigos, a trajetória da lenda do Rock brasileiro. Prepara a pipoca e vai correndo! Chasing Trane - Por aqui, também gostamos de jazz e esse eu assisti ontem. Por meio de entrevistas, filmagens antigas e informações privilegiadas, a obra relata a trajetória de um dos maiores músicos do jazz norte-americano, John Coltrane. Miles Davis: Birth of the cool - Um retrospecto da carreira do, talvez, mais importante jazzista de todos os tempos. O responsável por tornar o jazz um gênero musical mais difundido e por ter levado esse estilo para a população de massa, além de revelar outros grandes nomes da música, como o próprio John Coltrane, Wayne Shorter, Ron Carter, Herbie Hancock e Chick Corea. Veja o filme e depois ouça o Kind Of Blue. La La Land: Cantando Estações - Um belíssimo musical que conta a história da aspirante a atriz Mia e do pianista Sebastian que se conhecem  e se apaixonam perdidamente. Em busca de oportunidades para suas carreiras na competitiva Los Angeles, os jovens tentam fazer o relacionamento amoroso dar certo, enquanto perseguem fama e sucesso. Tudo isso embalado por lindas canções e perfomances dignas dos melhores tempos do gênero musical em Hollywood. O mesmo diretor, Damien Chazelle, realizou o empolgante "Whiplash - Em Busca da Perfeição" que também vale a pena assistir. Ray - A turbulenta história do gênio da música Ray Charles. A audácia e o talento incomparável do músico, o transformou em um fenômeno nas turnês e nos estúdios, mas drogas, mulheres e lembranças ruins afetaram muito a sua vida pessoal. A obra aborda sua perda de visão na infância, o quanto isso o prejudicou no início da carreira e alguns traumas que dificultaram sua carreira artística. Filmaço!! Dirty Dancing - Clássico dos anos 80, conta a história de Frances "Baby" Houseman, uma jovem que se apaixona pelo instrutor de dança Johnny Castle (Patrick Swayze) durante as férias em um resort. É sempre uma boa história para se rever e com uma trilha sonora recheada de clássicos. E, convenhamos, faz tempo que não passa na Sessão da Tarde. Mamma Mia! - Uma ode ao Abba. Musical que conta a história de Donna, a proprietária de um hotel nas ilhas gregas, está preparando o casamento de sua filha com a ajuda de duas amigas. Enquanto isso, a noiva Sophie convida três ex-namorados de sua mãe na esperança de conhecer seu verdadeiro pai. Não tem perfomances musicais memoráveis, mas é difícil não se pegar cantando algum sucesso da banda sueca. Tão ruim que fica bom!! Dê uma chance P.S: Outra alternativa pra quem tá em casa nessa quarentena são as lives do Instagram. Inúmeros artistas estão promovendo shows em suas casas e transmitindo via live na rede social. Destaco aqui duas iniciativas locais desse tipo de proposta, mas existem inúmeras outras que fique bem claro. Neste final de semana, o perfil @DescubraPernambuco inaugura uma ação cultural em conjunto com artistas do Nordeste. A primeira edição do Festival Palco em Casa, reunindo grandes nomes da cena musical da região, se dá nesta sexta-feira (27), sábado (28) e domingo (29). O evento contará com a participação de nove artistas e grupos, que farão pocket shows, sempre a partir das 19hrs. Confira abaixo a programação: Sexta-feira (27) 19h – André Rio 20h30 – Elba Ramalho 22h – Luciano Magno Sábado (28) 19h – Santana, o Cantador 20h30 – Maestro Spok 22h – Nena Queiroga Domingo (29) 19h - Cezzinha 20h30 – Quinteto Violado 22h – Gerlane Lops Quem também tá investindo nesse segmento é a TV Pernambuco, todo dia às 19h30 ela promove, a partir de seu novo programa Pernambuco.som, shows ao vivo de artistas pernambucanos. Com transmissão pelo youtube e nos canais digitais da emissora. Veja a programação completa no PortalEPC.com.br, mas já adianto que é só jóia fina e já teve Juliano Holanda, Sam Silva, Gean Ramos, Pc Silva, Mazuli e muitos outros estão por vir. P.S 2: Acaba de sair nas plataformas digitais, o novo álbum da Academia da Berlinda, "Descompondo o Silêncio", então já sabe... Se nada disso te chamou a atenção, corra pra ouvir que o balanço e o suíngue da banda podem te conquistar. Vamos  enfrentar o coronavírus com arte, cultura e muita música, portanto fique em casa, lave as mãos e se

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