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Carnaval e passeio turísticos para o final de semana

No Recife, as prévias carnavalescas estão a pleno vapor e para quem não quer esperar o reinado de Momo chegar, a Prefeitura do Recife preparou mais de 50 eventos que irão fazer a cidade ferver até o dia 21 de fevereiro. Para este final de semana, a programação inclui muito frevo no pé, além do baque dos tambores de nação de maracatu, o saudosismo dos antigos Carnavais e uma domingueira no Cais do Sertão com Caboclinho Carijós e Maracatu Estrela Brilhante. Confira a programação. Acerto de marcha em São José – Nestas quinta sexta (30 e 31) o Pátio de São Pedro sedia mais duas edições dos Acertos de Marcha dos Blocos de Pau e Corda para 2020. No total, seis encontros irão envolver 33 agremiações que saúdam a nostalgia dos carnavais saudosos. Os encontros prometem tomar conta de foliões e brincantes sempre partir das 19h. Na quinta desfilam pelo local cinco blocos de pau e corda: Bloco das Ilusões, Bloco Lírico sempre Feliz, Bloco Flor do Tamarindo, Bloco Edite no Cordão e Bloco Carnavalesco Batutas de São José, que reestreia na folia após dois anos afastado dos ensaios, desfiles e concursos Na sexta-feira (31), também a partir das 19h, desfilam seu lirismo no Pátio de São Pedro mais seis blocos: Bloco Lírico Infantil Sonho e Fantasia, Bloco Lírico Pierrot de São José, Bloco Carnavalesco Lírico Cordas e Retalhos, Bloco Carnavalesco Lírico Boêmios da Boa Vista e a noite será encerrada com o Bloco das Flores, um dos homenageados do Carnaval do Recife 2020. Sexta-feira (31) – Segundo Ensaio Coletivo de Nações para o Tumaraca A rua da Moeda será palco de mais um encontro de Nações de Maracatu e o evento visa acertar o baque para o Tumaraca, encontro de Nações que acontece dia 20 de fevereiro, no Marco Zero. No palco, os mestres das Nações Encanto do Pina, Estrela Brilhante e Xangô Alafim irão se reunir ao Coral Voz Nagô e reger os batuqueiros. Em palco, também estarão membros do coco Raízes de Arcoverde e, ao lado de Marrom Brasileiro, são os convidados especiais do espetáculo de nações deste ano. O ensaio acontece a partir das 19h. Sábado 1 de fevereiro – Tumaraca – Ensaio do Maracatu Nação Tupinambá Dando continuidade aos ensaios nas comunidades que envolvem as 13 Nações do Tumaraca, o Maracatu Nação Tupinambá reúne seus batuqueiros neste sábado (01/02), a partir das 19h, para afinar os tambores para o encontro do dia 20 de fevereiro. A apresentação é aberta ao público e contará com a presença do Coral Voz Nagô. O Nação Tupinambá fica na Rua Araripe Junior, 39, Córrego do Jenipapo Domingo (2) – Olha! Recife Para quem quiser conhecer mais a fundo a história do Carnaval do Recife a opção é conhecer o coração da folia com o Olha! Recife através de um passeio a pé. O grupo partirá da praça do Arsenal a partir das 9h e seguirá pela Rua do Bom Jesus, Rua da Guia, Avenida Rio Branco, antiga sede dos Batutas de São José, entre outros. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo http://www.olharecife.com.br/ Domingo (2) – Domingueira no Cais No próximo Domingo (2), o Carnaval toma conta do Cais do Sertão. A partir das 15h, o projeto Domingueira no Cais levará o Caboclinho Carijós do Recife e o Maracatu Estrela Brilhante do Recife para desfilar festa e tradição no Espaço Umbuzeiro, na entrada do museu. A celebração aos ritmos e à cultura pernambucana é uma articulação entre a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, e a Secretaria de Turismo e Lazer, por meio da Empetur. Durante o mês de fevereiro, o Cais do Sertão abraça programação em celebração ao Carnaval do Recife. O museu também abre alas para as atrações do Porto Musical, que acontecerá entre os dias 13 e 15 de fevereiro.

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O Tapete Voador finaliza projeto ‘Reza a Lenda’ com apresentação gratuita em Olinda

O primeiro domingo de fevereiro vai ser especial para o público infantil de Olinda: a dupla O Tapete Voador apresentará o espetáculo ‘Reza a Lenda - Lenda Cantadas e Contadas em Pernambuco’, que conta com o apoio da Funcultura, por meio do Governo do Estado de Pernambuco. Sob o comando de Mila Puntel e Bruna Peixoto, o espetáculo é gratuito e acontece no dia 02 de fevereiro, às 16h, no Teatro Fernando Santa Cruz, localizado no Mercado Eufrásio Barbosa, com uma experiência imersiva a partir de lendas regionais recitadas e cantadas. É em clima de despedida que o espetáculo ‘Reza a Lenda - Lenda Cantadas e Contadas em Pernambuco’ chegará a Olinda, afinal, é o encerramento do projeto que fez muito sucesso ao longo do ano passado, com apresentações icônicas nas principais cidades do Estado. Em sua última exibição, ‘Reza a Lenda’ promete emocionar e encantar com as histórias Encanta-moça (Pina, Recife), João Galafuz (Praia do Porto), Cumadre Florzinha (Zona da Mata Pernambucana), Palhaço do Coqueiro (Paulista) e Alamoa (Fernando de Noronha), além da narração embalada pelos ritmos de Maracatu, Ciranda, Coco de Roda, entre outros. Serviço: O Tapete Voador apresenta ‘Reza a Lenda - Lendas Cantadas e Contadas em Pernambuco’ Local: Teatro Fernando Santa Cruz (Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda) Data: 02/02/2020 Hora: 16h

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Da onde vem o fascínio das pessoas pelo Homem da Meia-Noite?

Por Yuri Euzébio É impossível ficar alheio à figura do Homem da Meia-Noite. O mais carismático boneco de Olinda possui uma legião de fãs, que veneram o calunga carnavalesco. Mesmo quem não gosta ou frequenta o Carnaval, admite fascínio e respeito pela aura mística da figura do lorde de Bonsucesso. Pouca coisa se conhece sobre as origens do misterioso calunga e isso faz parte do encantamento que exerce em todos. Mas sabe-se que o Homem foi fundado no dia de Iemanjá, 2 de fevereiro, de 1931, à meia-noite. Seis homens negros, dissidentes de outro bloco carnavalesco, o Cariri Olindense, não se sentindo contemplados, resolveram criar um bloco, segundo alguns, por rivalidade, que abriria o Carnaval de Olinda, já que o Cariri até então iniciava o festejo às cinco da manhã do domingo. O Homem da Meia-Noite passou a sair pontualmente à meia-noite do sábado. De acordo com Luiz Adolpho, atual presidente do clube, essa é apenas uma das versões. “Outros dizem que é apenas uma coincidência, porque meia-noite é a hora da mula sem cabeça, do lobisomem, talvez seja o horário mais místico do povo brasileiro”, supõe. “Acho que o que faz as pessoas se envolverem tanto com o Homem da Meia-Noite é a essência da história dele, é o que ele representa, quem cresceu em Olinda sente essa emoção desde pequeno”, assegura. “As crianças nas costas dos pais vendo aquele gigante passar, sentindo um misto de medo e emoção. Aí você cresce e o calunga invade sua casa”, disse o presidente. Como se pode notar, a história do gigante é permeada de mistérios, incertezas e versões diferentes. De acordo com Luiz, o Homem da Meia-Noite invadiu a casa das pessoas de uma forma cultural, mística e religiosa. “Há pessoas que chegam à frente do calunga e rezam, pedindo proteção, fruto dessa história da relação dele com a religiosidade”, garantiu. “Fruto também dessa vivência de quase 90 anos de trajetória, mas é muito difícil explicar o que acontece aqui, porque há também pessoas que acompanham o desfile e não acreditam em nada, então você só falar sobre as coisas é complicado”, pontuou o carnavalesco. O produtor cultural e designer Leo Antunes é um desses devotos apaixonados pelo calunga. Tudo ficou mais forte quando se mudou para o Sítio Histórico de Olinda. “O Homem da Meia-Noite existia no meu imaginário desde criança. Depois, quando eu fui morar no Bonsucesso, na mesma rua do calunga, começou todo um processo”, relembrou. “Fui sentindo como os vizinhos se preparam, existe toda uma expectativa que desemboca na noite do Sábado de Zé Pereira, então a minha paixão começou a se aprofundar”. A partir de sua vivência no bairro do calunga, Leo compreendeu toda a dimensão e densidade que o Homem tem. O boneco ganha essa aura mística a partir de sua relação com o território onde está. É o que acredita o produtor cultural. “Trabalho com cultura, já vi muita coisa acontecendo, mas realmente o Homem da Meia-Noite tem uma característica mais profunda e acho que é, principalmente, pela sua relação com a população dos bairros Bonsucesso, Amparo e Amaro Branco. São gerações e gerações de pessoas que se vinculam a esse símbolo, daí acontece a magia", afirma Leo. “Acho que é essa relação da tradição do Carnaval com a força popular”, opinou o morador de Bonsucesso. Segundo Leo, só quem participa do bloco pode sentir a energia que se dissipa na noite do desfile. Essa relação mística existe até antes do desfile. Ao trocar a sua roupa, todos os anos, o gigante passa por um sigiloso ritual simbólico dentro da sede que nunca foi relatado. “Realmente isso nunca foi mostrado, nem por imprensa, nem televisão, fotografia, nem quem está dentro pode tirar foto. Existe um grande pedido de proteção, de respeito ao que representa o Homem da Meia-Noite”, relatou um enigmático Luiz Adolpho. Segundo o presidente do clube, trata-se de uma cerimônia pessoal movida pela fé, mas sem cunho religioso específico. “Acho que o Homem da Meia-Noite é fruto de uma construção histórica. Tudo foi construído, passo a passo, ano a ano, quando ele invadia as ladeiras da cidade com aquela multidão apaixonada e, claro, o povo apaixonado de Olinda é o grande responsável por tudo isso”, reiterou. Para Luiz, se não houvesse essa multidão de apaixonados pelo Homem, ele seria mais um simples boneco como existem vários outros na cidade. A olindense Isadora Gibson, arquiteta, ilustradora e atriz, acredita que o Homem da Meia-Noite é a autoridade máxima do Carnaval da cidade e esse patamar foi conquistado a partir de uma soma de fatores. “Sou de Olinda, além de acompanhar o bloco desde nova, sempre ouvi muitas das histórias contadas por vizinhos e familiares. Vê-lo é sempre muito emocionante, de arrepiar, algo místico mesmo. Já teve ano em que acompanhei o bloco bem perto do boneco, e quando ele para, ninguém se atreve a dar mais nenhum passo à frente”, garantiu. “Para além do horário diferente, tradicionalismo e idade que o bloco tem, ele carrega a chave da cidade, entregando-a num ritual muito belo ao Cariri. Abre o Carnaval de Olinda em um processo quase religioso, como uma procissão”, comparou. Figuras ilustres da Cidade Eterna também mantêm uma forte relação com o calunga. A pintora Tereza Costa Rêgo após ficar viúva de Diógenes Arruda e ter vindo morar em Pernambuco, se instalou em Olinda e ao conhecer o Homem da Meia-Noite foi amor à primeira vista. Essa passagem está registrado em sua biografia Tereza Costa Rego: Uma mulher em três tempos, escrita pelo jornalista Bruno Albertim e editada pela Cepe. “Esse foi o momento de uma tristeza profunda. Vindo pra Pernambuco, me instalei em Olinda, nessa mesma casa em que vivo hoje. No começo, a casa não tinha janela, não tinha nada. Mas de lá de dentro, ouvi os clarins anunciando a passagem de um bloco. Corri para a calçada e quando abri a janela, ele estava sorrindo na minha frente. Nessa hora pensei: ‘perdi o marido, mas achei um namorado’. Sempre

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Frei Caneca convida Liniker para o palco do Rec-Beat

Uma das maiores revelações da música brasileira na atualidade, Liniker é a primeira (de duas atrações) confirmada no "Frei Caneca FM Convida", parceria da rádio pública municipal do Recife com o Rec-Beat para marcar os 25 anos do Festival. A artista paulista se apresenta na terça-feira (25) do Carnaval do Recife, com a sua banda, os Caramelows, no palco armado no Cais da Alfândega. Apoiado pela Prefeitura do Recife, o Rec-Beat é um dos eventos musicais mais importantes do país, com programação sempre plural e sintonizada com o espírito da época. “Se há um meio de comunicação altamente alinhado com o festival, esse é a Frei Caneca – veículo que tem muitos pontos conceituais em comum com o festival”, destaca Antonio Gutierrez, o Gutie, curador e diretor do Rec Beat. Com o “Frei Caneca FM Convida”, a rádio pública, que busca garantir o direito à comunicação, traz ao palco do Rec-Beat duas atrações que marcaram a história do festival. A escolha de Liniker é marcante também para a artista. De passagem pela capital paulista, o produtor Gutie a viu se apresentar em uma casa noturna de São Paulo. Impressionado com a performance, o produtor já de pronto a convidou para integrar a programação do Rec-Beat, em 2016. Foi a primeira vez que Liniker subia no palco de um festival. Com sua mistura de Black music e música brasileira, Liniker e os Caramelows já se apresentaram nos Estados Unidos, Europa e América Latina, em renomados festivais a exemplo do South by Southwest (SXSW), Womad, Primavera Sound e Summerstage NYC. No Rec-Beat, a cantora e sua banda apresentam canções do EP “Cru” (2015) e dos álbuns “Remonta” (2016) e “Goela Abaixo” (2019). Transmissão ao vivo A Frei Caneca vai transmitir todos os shows do Rec-Beat 2020. Localmente, os ouvintes poderão acompanhar as apresentações e entrevistas sintonizando o 101.5 FM. Pelo Brasil e mundo afora, a transmissão será veiculada via internet, no site freicanecafm.org e também pelo APP gratuito da emissora, que pode ser baixado no PlayStore. Tal ação contribui para que mais pessoas, em todo o país e no mundo, tomem contato com a pluralidade e riqueza sonoras do festival e do Carnaval do Recife.

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Shopping Patteo Olinda anuncia programação especial de Carnaval

Localizado no coração da “cidade do Carnaval”, o Shopping Patteo Olinda está preparando uma série de atrações gratuitas para aquecer os bandolins nas semanas que antecedem a folia. A partir do dia 07 de fevereiro, vários artistas locais fazem a festa na Praça de Eventos do piso térreo. Já durante os dias de Carnaval, a partir do sábado de Zé Pereira (22), as crianças e famílias poderão curtir bailinhos infantis comandados por orquestras de frevo. A banda Sambar&Love abre a programação carnavalesca da Praça de Eventos do Patteo Olinda na sexta-feira, 07 de fevereiro, às 20h. No sábado (08), é a vez do D’Breck levar o samba que embala o Carnaval de Olinda para dentro do centro de compras, a partir das 19h. E no domingo (09), a cantora Gerlane Lops apresenta seu repertório multicultural às 18h. No fim de semana seguinte, a programação de Carnaval retorna com a banda Sambar&Love na sexta (14), às 20h. O cantor e compositor Nonô Germano leva o melhor do frevo para o Patteo Olinda no sábado (15), às 19h. E no domingo (16), o músico pernambucano Rafa Cout anima o público com um repertório repleto de sucessos a partir das 18h. Quem comanda a abertura oficial do Carnaval, na sexta-feira (21), às 20h, é o grupo Sambar&Love. E a partir do sábado de Zé Pereira (22) até a terça-feira gorda (25), a Praça de Eventos se transforma em um bailinho infantil com orquestra de frevo e passistas para que as famílias curtam juntas, começando às 16h com recreação e seguindo até às 19h. Todos as atrações serão gratuitas e abertas ao público. Horário, estacionamento e Expresso Folia – Para melhor atender os foliões, turistas e moradores da cidade, o Shopping Patteo Olinda funcionará em horário especial durante o Carnaval. Compras, alimentação e lazer abrem normalmente no sábado, 22 de fevereiro, das 9h às 21h. Já nos dias 23, 24, 25 e 26 de fevereiro, o funcionamento será das 12h às 21h. Cinépolis, Smart Fit e Uninassau funcionam conforme programação. Credenciado pela Secretaria de Transportes e Trânsito do município, o Shopping Patteo Olinda será o Estacionamento Legal Norte. Para os foliões que vierem de carro dos municípios vizinhos e do Litoral Norte, as mais de 2.000 vagas do empreendimento serão um ponto de estacionamento com tarifa única, comodidade e segurança para parar seus veículos e se dirigir aos polos de folia, além de funcionar 24h. Durante os quatro dias de Carnaval – de 22 a 25 de fevereiro – a diária no estacionamento para veículos custará R$ 9,00 e para motos R$ 6,00. Além do serviço de estacionamento, o shopping também será ponto de saída e chegada do Expresso Folia, com destino a Olinda e ao Recife Antigo. O serviço de translado para os foliões será feito pela Conorte com ônibus que farão os trajetos Shopping/Olinda e Shopping/Recife Antigo, com ambas as linhas funcionando do sábado (22) até a terça-feira (25). O transporte para Olinda, com ponto final na Praça 12 de Março, será feito diariamente das 09h até às 00h com o bilhete ao custo de R$6,00 ida e volta. Já o translado para o Recife Antigo, com ponto de parada no Cais do Apolo, será oferecido no sábado (22), das 17h às 05h, e de domingo (23) a terça-feira (25), das 15h às 05h. O valor do bilhete será de R$12,00, com vendas no local a partir do dia 22/02. Este ano a novidade é que os foliões poderão fazer o pagamento com cartões de crédito e débito. O Shopping Patteo Olinda fica na Rua Carmelita Soares Muniz de Araújo, nº 225, em Casa Caiada.

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Teatro RioMar recebe Moacyr Franco

Cantor, ator, escritor, humorista e diretor, Moacyr Franco vem ao Teatro RioMar, dia 13 de março, para mostrar várias de suas facetas no palco. Acompanhado por um sexteto de músicos, celebra os mais de 60 anos de carreira em duas horas de apresentação, canta mais de 20 músicas que embalaram várias gerações e relembra histórias de momentos inesquecíveis, tornando o público seu principal cúmplice. Ingressos, a partir de R$ 60, já estão à venda. Em cena, o Moacyr humorista brinca, diverte-se e diverte a todos com suas piadas e críticas bem-humoradas. O Moacyr diretor comanda o espetáculo com maestria e faz com que a plateia participe da atração. O Moacyr showman dá um espetáculo e deixa todos com um gostinho de quero mais. O repertório traz sucessos como “Doce Amargura”, “Coração sem Juízo”, “Querida”, “Milagre da Flecha”, “Balada das Mãos”, “Distante dos Olhos”, “Cartas na Mesa”, “Suave é a Noite”, “Balada nº 7”, “Eu Te Darei Bem Mais”, “Ainda Ontem Chorei de Saudade” e “Seu Amor Ainda é Tudo”. Também o hit que trouxe Moacyr Franco para perto do público jovem, “Tudo Vira Bosta”, sucesso na voz de Rita Lee. + Fotos: http://bit.ly/middiafranco O ARTISTA – Moacyr Franco já foi apontado como o maior cantor e compositor de música sertaneja, romântica, carnavalesca e infantil do País. Tem grandes sucessos gravados por artistas como Chitãozinho & Xororó, João Paulo & Daniel, Paula Fernandes e João Mineiro & Marciano. Ganhou dezenas de Discos de Ouro, vários troféus Roquete Pinto (que era o prêmio máximo da televisão nacional) e, ao lado do filho Guto Franco, lotou os estádios do País – foram 120 mil pessoas no Maracanã. Trabalhou nas principais emissoras de TV do País como apresentador, ator, produtor e roteirista. Com o personagem Mendigo na “Praça da Alegria”, estourou com a marchinha “Me Dá Um Dinheiro Aí”, sucesso do Carnaval de 1960. Na TV Excelsior, estreou o programa “Moacyr Franco Show”, que ficou 25 anos no ar. Na TV Globo, foi o primeiro artista a ganhar um especial (“Moacyr Especial”). Na década de 90, apresentou no SBT o famoso “Concurso de Paródias” e escreveu e atuou em seriados como “Ó, Coitado”, com Gorete Milagres, e “Meu Cunhado”, com Ronald Golias. Em 2005, de volta a “A Praça é Nossa”, vira sucesso nacional com o bordão “Chique no Úrtimo”, do personagem Jeca Gay. No teatro, dividiu o palco com Procópio Ferreira e Marília Pêra na célebre peça “Como Vencer na Vida Sem Fazer Força”, em 1964. Moacyr fez sua estreia no cinema apenas em 2012, no filme “O Palhaço”, com Selton Mello – a atuação lhe rendeu o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante do Festival de Cinema de Paulínia. Em 2013, esteve em outras três produções cinematográficas: “Vitrola”, com direção de Charly Braun, exibido no Telecine da TV Cultura; “Agora Vai”, direção de João Daniel Tikhomiroff, primeira produção de dramaturgia da Sony no Brasil; e “A Grande Vitória”, direção de Stefano Capuzzi Lapietra, lançado em 2014. Em 2017, participou do filme “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, baseado no livro homônimo do humorista Danilo Gentili. Atualmente, está no elenco do seriado "Segunda Chamada", da Globo. SERVIÇO Moacyr Franco Dia 13 de março (sexta), às 21h Teatro RioMar: Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping www.teatroriomarrecife.com.br Duração: 80 minutos Classificação: Livre Ingressos: Plateia Baixa: R$ 170 e R$ 85 (meia) Plateia Alta: R$ 150 e R$ 75 (meia) Balcão Nobre: R$ 120 e R$ 60 (meia)

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Orquestra Criança Cidadã e CAIXA celebram renovação de patrocínio

O CAIXA Mais Brasil passou pelo Recife no sábado (18) e, na agenda, incluiu encontro com empresários e representantes da Construção Civil, almoço com colaboradores do banco e apresentações da Orquestra Criança Cidadã. A visita à capital pernambucana marcou, ainda, a renovação do patrocínio da CAIXA à iniciativa que atende 360 jovens carentes da Região Metropolitana do Recife (RMR), dos 07 aos 21 anos. Durante a programação no Recife, a equipe do banco foi à sede do projeto social, no 7º Depósito de Suprimento do Exército, no Cabanga, e conferiu uma apresentação musical dos instrumentistas. Na ocasião, o presidente da CAIXA assinou a renovação de patrocínio com o projeto, representado pela Associação Beneficente Criança Cidadã (ABCC). “Esse é um exemplo que nos dá orgulho e que vai continuar crescendo, porque estamos ampliando o escopo dele. Para todos nós, da CAIXA, é uma felicidade muito grande. São cidadãos brasileiros que estão evoluindo e representando muito bem o nosso país”, afirmou Pedro Guimarães. O apoio do banco já dura 11 anos e ajudou a Orquestra a transformar a realidade de vida de mais de 700 jovens. Entre eles, o violoncelista Davi Cristian Alves, 21, que vivia na rua com seu irmão antes de ser beneficiado pela ação social. Por conta da Orquestra, entrou para a universidade, conheceu diversos países e ainda tocou no Vaticano para o Papa Francisco. “Tenho dois primos que chegaram a entrar na Orquestra, mas saíram e foram por outro caminho: um está preso e o outro foi morto. Este apoio da CAIXA é fundamental para tirar as crianças e jovens da rua. Na Orquestra, todos têm uma oportunidade de vida”, salienta Davi Cristian. Até o momento, o músico de maior destaque que passou pela Orquestra foi Antonino Tertuliano, contrabaixista e aluno da Academia Buchmann-Mehta, em Israel. Ele teve como um dos professores o maestro Zubin Mehta. Diante desse e de outros exemplos de superação entre os alunos do projeto, o idealizador e coordenador-geral da Orquestra, o juiz João Targino, mantém o foco na cidadania: “O papel da CAIXA tem sido imprescindível para alcançar as metas que traçamos ao longo desse tempo. Eu não tenho nem como agradecer pelos benefícios que nos proporcionou. Sem ela, o projeto jamais teria atingido o patamar de dignidade que atingiu”. O coordenador musical e diretor artístico da Orquestra, maestro Lanfranco Marcelletti, sensibiliza-se ao lembrar da parceria de longa data com a CAIXA. “Agradeço muitíssimo por todo esse apoio e por todos esses anos. Não é só manter o projeto, é fazer com que os sonhos de muitos jovens possam renascer, crescer”, diz Lanfranco, que ficou à frente da Orquestra Sinfônica da Xalapa, do estado de Veracruz, no México, por oito anos, e que acaba de voltar para o projeto pernambucano. Histórico Criada em julho de 2006, a Orquestra Criança Cidadã realiza um trabalho de profissionalização musical e inclusão social de jovens carentes do Coque, no Recife; em Igarassu e no distrito de Camela, em Ipojuca. O dia a dia dos músicos no projeto inclui aulas de instrumentos musicais, reforço escolar e informática, três refeições diárias, além de acompanhamento médico, psicossocial e dentário. Através de parcerias, os alunos concorrem a bolsas de estudos e intercâmbios. A Orquestra já enviou músicos para estudar na Alemanha, Canadá, Espanha, Polônia, Áustria, República Tcheca e México. A instituição faz parte da Rede de Escolas Associadas da UNESCO e contabiliza mais de 30 condecorações nacionais e internacionais, entre elas, o Prêmio CAIXA Melhores Práticas em Gestão Local. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, com incentivo do Ministério da Cidadania, via Lei de Incentivo à Cultura, e conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal

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Sinspire em agonias de carnaval recebe Seu Pereira e Coletivo 401 neste sábado

O Sinspire, charmoso casarão Recifense, abre suas portas neste sábado (01), para receber um dos principais expoentes da música pernambucana, o grupo Seu Pereira e Coletivo 401. A apresentação faz parte do projeto Sinspire em Agonias de Carnaval, que traz uma programação musical diversas durante os finais de semana que antecedem os festejos de momo. O show começa às 21h e terá o DJ Mau Lopes, no comando da discotecagem. Criado na Paraíba em 2009, através da união de amigos que tinham o transporte coletivo em comum, o Seu Pereira e Coletivo 401 é sinônimo de apresentações animadas e sempre cheias. Formado por Jonathas Pereira Falcão (vocal e guitarra), Chico Correa (guitarra), Thiago Sombra (baixo) e Victor Rama (bateria), o Seu Pereira já passou por grandes festivais de música do Brasil, à exemplo do Rasgadinho 2016 (Sergipe), Dosol 2017 (Rio Grande do Norte), Festival de Inverno de Garanhuns 2017, Rec-Beat 2017 (Pernambuco), Virada Cultural de São Paulo 2014 e o Web Fest Valda 2014 (Rio de Janeiro). Neste último, realizado no Circo Voador, o grupo conquistou o terceiro lugar da competição. A banda também chegou a cruzar as fronteiras do país, com performances na África e na Europa. O destaque lá fora aconteceu especialmente após o lançamento do EP Canções de Verão. Os ingressos para o Seu Pereira e Coletivo 401, no Sinspire custam R$ 25,00. Disponíveis através do Sympla e na bilheteria do evento. VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=lGToE7a9dgA SERVIÇO: SINSPIRE EM AGONIAS DE CARNAVAL RECEBE SEU PEREIRA E COLETIVO 401 Neste sábado (01), a partir das 21h, no Sinspire, Praça do Arsenal Ingressos: R$ 25,00 Informações: (81) 9 9993.6266 Assessoria de Imprensa: Luma Araujo – (81) 9 8532.6635

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Baile dos Bailarinos celebra 4 anos no Dia do Frevo

Em 2017 surgia uma nova opção de prévia carnavalesca no Recife – passistas que trabalhavam durante a folia de Momo ganharam um instante de diversão com a primeira edição do Baile dos Bailarinos. Em quatro anos, a festa cresceu e já se fixa no calendário de prévias do Recife. A edição 2020 acontece em data especial – o Dia do Frevo – exaltando o ritmo pernambucano em música e dança. O Baile dos Bailarinos acontece no Clube das Pás, no próximo 9 de fevereiro, reunindo grandes atrações musicais – o frevo toma conta com shows de Gustavo Travassos, Marrom Brasileiro, Nena Queiroga, Nonô Germano e Léo Júnior, além das Orquestras das Pás e Seraphins. A festa traz ainda o Sambão dos Donzelos e o Maracatu Várzea do Capibaribe para fechar um dia inteiro de programação, começando às 14h. A realização do Baile é assinada pelo jornalista Diego Gondim e pelo bailarino Júnior Viegas, abrindo espaço para uma verdadeira congregação de artistas de Dança e Artes Cênicas do Recife. Além da música, o público confere performances de bailarinos do Studio Viegas de Dança, um autêntico show visual que remonta o clima dos antigos bailes e a alegria do Carnaval pernambucano. Como de costume, o Baile dos Bailarinos presta homenagens a ícones culturais que ajudam a manter viva a tradição cultural. Em 2019, o festejo entregou honraria ao Galo da Madrugada. Este ano, os homenageados são a atriz Leda Alves, secretária de Cultura do Recife, e o bailarino Wilson Aguiar, pernambucano com mais de 30 anos de trajetória cultural, que recebem a homenagem no palco do baile. “O que era uma confraternização de bailarinos no princípio se tornou uma festa democrática e irreverente, voltada a todos os que amam o Carnaval”, comenta o produtor do evento, Diego Gondim. O Baile dos Bailarinos é realizado pela VG Produções com apoio da Prefeitura da Cidade do Recife, Romilson Cell, Tampa, Dom Fermento Pizzaria e Sushi dos Amigos. SERVIÇO: Baile dos Bailarinos – Ano 4 Com Gustavo Travassos, Marrom Brasileiro, Nena Queiroga, Nonô Germano e muito mais Quando: domingo, 9 de fevereiro de 2020 Onde: Clube das Pás (Rua Odorico Mendes, 263 – Campo Grande) Horário: A partir das 14h Ingressos: R$ 25 + 1kg de alimento não perecível (antecipado no Sympla ou nos pontos de venda – Paço do Frevo e Escola de Frevo do Recife) / R$ 30 (na porta do evento) / Camarote: R$ 120 (para 4 pessoas). Mais informações: http://bit.ly/bailedosbailarinos2020

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João Alberto: 50 anos de muitas histórias

Quando João Alberto assinou sua primeira coluna social no Diario de Pernambuco, o Brasil e o Estado viviam um cenário completamente diferente. O País estava sob o comando da ditadura militar. No esporte, a seleção de futebol se preparava ainda para o tricampeonato mundial. O Porto de Suape, uma das âncoras da nossa economia atual, nem estava no papel. Enquanto isso, no jornalismo, era o mais antigo impresso da América Latina quem estava inovando. O jovem repórter, que começou a escrever no Jornal da AABB e passou na redação do Diario pelas mais variadas coberturas, começava a se posicionar no colunismo social com o destaque que carrega por 50 anos. Nesse jubileu de ouro da sua atividade profissional, ele coleciona boas histórias. Responsável por uma das mais antigas colunas na imprensa brasileira, João Alberto começou a escrever um tanto por acaso, quando ainda era aluno da Escola de Cadetes no Ceará. Com facilidade nas disciplinas exatas, após um desentendimento com um professor, ele o desafiou: "o senhor ainda me dará uma nota 10 em redação". O professor topou o desafio. Sua turma se mobilizou para ajudar o “caçulinha” (era o mais novo do grupo) a atingir a meta. Ele foi aprovado com a nota máxima. Essa brincadeira na escola rendeu outros frutos, como o emprego no Banco do Brasil. Sim, João Alberto foi bancário por alguns anos. No concurso que ele prestou, o tema da redação foi o mesmo do desafio sobre a frase “Ordem e Progresso”. Aprovado, veio para o Recife, onde criou um jornal da classe, produzido com um mimeógrafo. Em um período que a AABB (clube dos funcionários do banco) tinha uma alta atividade social, João Alberto levava aquelas publicações para as grandes redações da cidade. Da circulação dos jornais na redação, surgiu o convite para um estágio no Diario e os primeiros passos da nova carreira. Por anos, dividiu a atividade jornalística com a de bancário. “Não tinha repórter setorizado. Eu fazia polícia, economia, corpo consular, muito aeroporto, onde entrevistávamos as pessoas importantes que desciam no Recife”, conta João Alberto. Aos 18 anos, chegou a ser preso numa pauta no terminal aéreo dos Guararapes, por furar um bloqueio estabelecido pela política aeronáutica. “O jornalismo na minha época era muito diferente. Havia muita gente nas redações. As matérias eram batidas na máquina de escrever, em uns papéis pautados. Era um jornalismo muito artesanal. Tudo mudou rapidamente com as novas tecnologias. Fui o primeiro jornalista a usar o computador em Pernambuco. Na época era uma coisa horrorosa! Um amigo prometeu me ensinar. Fiz um curso com ele e isso mudou muito nosso trabalho”, relatou. Antes da Era WhatsApp, ele chegou a fazer mais de 40 ligações por dia para fechar sua coluna. “E era uma dificuldade para conseguir linha para fazer um telefonema. Às vezes esperávamos até 15 minutos. Por isso, muito do nosso trabalho era ainda de um jornalismo pé no chão. Circulávamos pela cidade caminhando ou pelo Jeep do jornal”. Desse tempo, ele afirma sentir falta da convivência com as equipes. “Tinha mais calor humano.” Uma das pautas que ele não esquece foi quando colocou na cabeça que queria ganhar o Prêmio Esso. Ele reportou uma viagem de caminhão de uma transportadora do Recife até São Paulo levando cargas. “Foram 10 dias. Uma miséria, o caminhão atolava, não tinha onde dormir. Era uma verdadeira aventura. A reportagem foi bonita. Mas recebeu uma mísera menção honrosa (risos). Na época eram muitas menções honrosas”. Ele conviveu muito tempo também com a censura. Um major acompanhava a redação, que não permitia nenhuma publicação relacionada a Dom Helder Camara, por exemplo. Um período cheio de tensões, mas também de "causos". João Alberto conta que certa vez um fotógrafo colocou esporas, feitas com papel fotográfico, na bota do militar. “Esse major foi para o Cinema São Luiz sem perceber. À noite chegou decidido a prender o autor da brincadeira. Mas ninguém entregou”, contou entre risos. Também conta de forma humorada que os maiores problemas, quando editava um suplemento do Diario, eram os artigos de Ricardo Noblat, . “Noblat colocava nas entrelinhas tudo que era safadeza e toda segunda-feira eu ia para a Polícia Federal me explicar. Fui várias vezes graças a ele”, recordou. Se tem repórter que é resistente a novidades, João Alberto diz que sempre procurou ficar antenado com as tendências do que acontecia na comunicação. Sempre que viajava, comprava jornais, mesmo quando não conhecia o idioma. O objetivo era conhecer os formatos que estavam sendo testados mundo à fora. “Estou sempre me atualizando.” Além do jornal impresso e colunista da Algomais, ele buscou uma atuação multimídia. Escreve o blog, está nas redes sociais e na TV. Para o futuro, João Alberto revela que não tem mais sonhos. Realizado, ele diz que já cumpriu tudo o que sonhava para sua carreira. Ouça a nossa conversa com João Alberto, repleta de histórias engraçadas (uma inédita sobre um ex-governador do Estado), no primeiro episódio de 2020 do Pernambucast, o podcast da Revista Algomais.

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