Arquivos Cultura - Página 2 De 72 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

cultura

nordeste rouanet

Rouanet Nordeste destina R$ 40 milhões para fortalecer a cultura regional

Maior edital regional desde 2023 vai contemplar ao menos 103 projetos e impulsionar o desenvolvimento cultural e econômico do Nordeste O Ministério da Cultura (MinC) lançou o Programa Rouanet Nordeste, com investimento de R$ 40 milhões e apoio de estatais como Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, Emgea, Petrobras, Serpro e Transpetro. A iniciativa busca descentralizar o acesso à Lei Rouanet, ampliar a diversidade artística e valorizar a produção cultural no Nordeste, além de atender municípios do norte de Minas Gerais e do Espírito Santo. Considerado o maior edital regional desde 2023, o programa é parte da política de “nacionalização do fomento” defendida pela ministra Margareth Menezes. Serão contemplados no mínimo 103 projetos, distribuídos em três faixas de valores — até R$ 200 mil; entre R$ 200 mil e R$ 500 mil; e até R$ 1 milhão — abrangendo artes cênicas, música, audiovisual, artes visuais e patrimônio cultural. Para ampliar o alcance, o MinC e o Sesi promoveram oficinas em capitais nordestinas, oferecendo capacitação para elaboração, inscrição e execução de propostas, facilitando o acesso de novos proponentes ao mecanismo. O impacto esperado vai além da promoção cultural. Em regiões historicamente menos atendidas pelos mecanismos de incentivo, a chegada de recursos significativos pode gerar emprego criativo, dinamizar economias locais e fortalecer o orgulho regional. Ao eliminar a necessidade de deslocamento para centros como Rio de Janeiro ou São Paulo, o Rouanet Nordeste oferece acesso direto a financiamento público, reduzindo barreiras e democratizando oportunidades. “Este investimento simboliza um marco inédito para a cultura nordestina. É a vez do talento da nossa região ganhar apoio estruturado, reconhecendo sua diversidade e sua vocação criativa. Para nós da Brada, é também um sinal forte de que a cultura pode ser vetor de desenvolvimento territorial e inovação social”, explica Vanessa Pires, CEO da Brada.

Rouanet Nordeste destina R$ 40 milhões para fortalecer a cultura regional Read More »

tulio velho barreto

Túlio Velho Barreto é destaque na Flip 2025 com prêmios e lançamentos literários

Diretor da Fundaj vence o Prêmio Off Flip de Literatura e participa de lançamentos de antologias e revistas na maior festa literária do país *Por Rafael Dantas O pesquisador, escritor e atual diretor da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca/Fundaj), Túlio Velho Barreto, é um dos destaques da 23ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip 2025), que ocorre até o dia 3 de agosto na cidade histórica do litoral fluminense. Reconhecido por sua atuação literária desde os anos 1980, o autor conquistou o 1º lugar na categoria Contos da 20ª edição do Prêmio Off Flip de Literatura, com o conto “A invenção de Fernando Pessoa”. O poema “O ovo”, de sua autoria, também foi finalista e recebeu destaque na categoria Poemas. A premiação do Selo Off Flip será realizada nesta sexta-feira, 1º de agosto, na Livraria de Paraty. O evento marcará o ainda lançamento da antologia com os textos selecionados, seguida por um bate-papo entre os vencedores e o editor do Selo, o escritor Ovídio Poli Junior. Além da honraria principal, Túlio também receberá o 2º lugar no Prêmio Terra com o poema “A terra é miragem”, durante cerimônia na Casa Ofício das Palavras. A programação inclui ainda o lançamento da antologia Casa Gueto, que reúne dois poemas do autor: “Genocídio em Gaza” e “Teerã”. Outro momento de destaque será o lançamento da 11ª edição da Revista Lira, dedicada ao poeta curitibano Paulo Leminski, homenageado da Flip 2025, que inclui o poema de Túlio intitulado “Alice Ruiz”. A Flip é reconhecida como o maior evento literário do Brasil, reunindo escritores, editoras, representantes do mercado editorial e instituições públicas, como o Ministério da Cultura. Túlio Velho Barreto soma mais essa participação a um percurso consistente: é autor de obras como Do Estar no Ainda – Haikais (2022), Versos em Cordas Primas (2023), premiado em Lisboa, e Pequeninos Animais em Haikais (2024), voltado ao público infantojuvenil. Confira abaixo um breve batepapo como autor, que está em Paraty. O que essa premiação representa para sua atividade enquanto escritor? Por se tratar de um prêmio nacional, que já tem 20 anos, e concedido por um Selo Editorial tão tradicional como o Off Flip, isso o torna bastante importante e mesmo especial para quem o conquista. Sobretudo porque são centenas de escritores e escritoras de todo o país que participam há duas décadas nas categorias de contos, crônicas e poemas. Geralmente, tenho participado de eventos que premiam poemas. Mas este ano decidi concorrer também com um conto. E terminei vencendo. Enquanto o meu poema este ano foi finalista e destaque. Penso que a premiação será também um estímulo a mais para me dedicar igualmente aos contos, além da poesia. E, claro, um prêmio nacional não deixa de chamar a atenção ainda mais para o meu trabalho como escritor.  Como se deu o seu envolvimento com a literatura e como você descreve seu perfil de escritor?  Meu envolvimento com a literatura, em particular com a poesia, é anterior mesmo ao meu interesse profissional pelas ciências sociais. Escrevo poemas desde a adolescência por influência de meu pai, que esporadicamente escrevia poemas, mas era um leitor contumaz de poetas. A primeira vez que publiquei foi ainda nos anos de 1980, em um zine organizado pelo hoje artista visual e poeta Maurício Silva. E foi também a primeira vez do amigo e poeta Miró da Muribeca. A partir dos anos de 2000 voltei a publicar em coletâneas e antologias, quase sempre de poemas, por editoras de fora do estado. Mas foi apenas durante a pandemia que passei a publicar meus livros de poemas. Então, nos últimos três anos, publiquei um livro de haikai, com o poeta e professor universitário Paulo Marcondes, e um livro de haikais voltado ao público infanto-juvenil, este ilustrado pela designer Rafa D’Oliveira, ambos pela Editora Patuá, de São Paulo. Entre um e outro, em 2023, publiquei um livro de poemas premiado pelo Festival de Poesia de Lisboa, lançado pela Helvetia, uma editora franco-brasileira. Mas tenho publicado também contos, como este premiado agora, e microcontos.  O que te inspira ou te motiva a escrever?  Sempre me interessei por literatura e sempre li muito. E, no caso da poesia ou dos contos, tudo ou quase tudo me inspira ou me leva a escrever. Pode ser uma palavra ou uma frase que leio ou que ouço em qualquer lugar e circunstância. Uma ideia à toa que anoto para voltar a lê-la e escrever algo a partir dela. Um acontecimento ou um objeto que me chama a atenção. Enfim, não há apenas uma razão ou um motivo para que eu escreva um poema, um conto ou microconto. E muitas vezes decido mesmo escrever sobre algo ou alguma coisa, um tema, sem que haja um motivo especial que me leve a fazê-lo. Trata-se de encarar como um trabalho mesmo.  Qual é o título e do que trata o conto premiado agora durante a Flip 2025?  O título do conto é “A invenção de Fernando Pessoa” e se passa em 1914, em Lisboa. Na verdade, a ideia de escrever o conto me surgiu, veja só, ainda em meados dos anos de 1980. Eu já era obcecado pelo poeta Fernando Pessoa e a sua ideia de criar heterônimos. E depois que li "O ano da morte de Ricardo Reis", do José Saramago, sendo Reis um dos heterônimos de Pessoa, a ideia consolidou-se. De lá para cá esbocei alguma coisa. Mas foi apenas agora, em 2025, pensando já na edição especial de 20 anos do Prêmio Off Flip, que dei forma final ao conto, embora ainda num formato resumido, em função de suas regras. Enfim, o conto narra um encontro dos três heterônimos de Pessoa, em Lisboa, mais precisamente no Café A Brasileira, no Chiado, que foi realmente frequentado pelo poeta no início do século passado. Desse encontro surge então a ideia que dá sentido ao conto. Mais que isso é dar spoiler. Serviço – Participações de Túlio Velho Barreto na Flip 2025 Quinta, 31/718h – Premiação e lançamento da

Túlio Velho Barreto é destaque na Flip 2025 com prêmios e lançamentos literários Read More »

IMG 20250728 WA0000 Easy Resize.com

Festival Pernambuco Meu País injeta R$ 7 milhões em Salgueiro

Com 95% da rede hoteleira ocupada e 150 empregos gerados, Festival Pernambuco Meu País impulsiona o comércio e o turismo regional A 2ª edição do Festival Pernambuco Meu País começou movimentando muito mais que a cena cultural de Salgueiro, no Sertão pernambucano. Com a presença da governadora Raquel Lyra na abertura, o evento já injeta cerca de R$ 7 milhões na economia local, fortalecendo o turismo, a rede de serviços e os pequenos negócios. Segundo a prefeitura, a ocupação hoteleira chegou a 95% com a chegada de visitantes de diferentes regiões do Estado. De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Henrique Sampaio, cerca de 150 empregos diretos e indiretos foram gerados, beneficiando desde artistas e produtores até ambulantes e prestadores de serviço temporário. “Temos a perspectiva de receber muitos visitantes das cidades vizinhas, como Arcoverde, Araripina e Petrolina, que além do festival vão aproveitar para conhecer nossos pontos turísticos”, disse. Para ele, o festival representa uma “oportunidade de vivenciar a nossa cultura, da nossa história pernambucana”. Para o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti, o evento mostra como a cultura pode ser um vetor estratégico de desenvolvimento. “Iniciativas como essa movimentam a economia local, fortalecem o turismo regional e geram oportunidades concretas para os pequenos empreendedores”. A secretária de Cultura, Cacau de Paula, reforça: “Quando a cultura se move, muita coisa se move junto, todos se fortalecendo de mãos dadas”. Com investimento total de R$ 30 milhões e mais de 900 ações previstas em todo o Estado, o Festival Pernambuco Meu País é realizado pela Secretaria de Cultura e Fundarpe. A estreia em Salgueiro reforça o compromisso com a interiorização da cultura, ampliando oportunidades e promovendo pertencimento nas regiões do interior.

Festival Pernambuco Meu País injeta R$ 7 milhões em Salgueiro Read More »

pe meu pais

Festival Pernambuco Meu País 2025 leva mais de 900 atrações culturais a 10 cidades do interior

Com investimento de R$ 30 milhões, evento promovido pelo Governo do Estado fortalece economia criativa no Agreste e Sertão entre julho e setembro De 25 de julho a 7 de setembro, o Festival Pernambuco Meu País 2025 promete movimentar o interior com arte, música, teatro e tradições populares. A nova edição, anunciada pela governadora Raquel Lyra, será realizada em 10 cidades do Agreste e Sertão, com mais de 900 atividades gratuitas que vão de shows e cortejos a oficinas e feiras. Com aporte superior a R$ 30 milhões, o festival amplia sua presença territorial e reafirma seu papel como política pública de valorização cultural e desenvolvimento regional. "Este ano vamos realizar um festival ainda maior, alcançando 10 cidades e integrando essa política pública a eventos tradicionais, como a Festa dos Estudantes de Triunfo, o Festival Café Cultural de Taquaritinga do Norte e o Festival do Frio do Vitorino, em Riacho das Almas", destacou Raquel Lyra. As atividades começam nas quintas com a Trupe Pernambuco Meu País e, às quartas, o FormaPE oferece oficinas e workshops nas cidades-sede. A secretária de Cultura, Cacau de Paula, reforçou que a curadoria respeita a identidade local, promovendo integração entre o palco estadual e as festividades municipais. A programação é multidisciplinar e inclui artes visuais, circo, gastronomia, fotografia, literatura, dança e teatro. “O Pernambuco Meu País trabalha todas as linguagens culturais. É feita uma curadoria multidisciplinar com especialistas em todas as áreas, não estamos falando apenas de música. É uma grande festa da cultura que tem desdobramentos muito importantes para a economia do estado de Pernambuco”, pontuou Renata Borba, presidente da Fundarpe. Este ano, o festival homenageia os mestres Manuel Eudócio, Severina Lopes e Salustiano. As apresentações começam por Salgueiro e Triunfo (25 a 27/7), e seguem por Buíque (1 a 3/8), Bezerros e Serra Negra (8 a 10/8), Pesqueira (15 a 17/8), Gravatá (22 a 24/8), Arcoverde e Riacho das Almas (29 a 31/8) e Caruaru (5 a 7/9). Artistas como Xanddy Harmonia, Mastruz com Leite, Luedji Luna, Jota Quest, Zeca Baleiro, Alexandre Pires, Lenine, Seu Jorge, Alcione, Criolo e Iza estão entre os destaques, além de expressões tradicionais como o Coco Raízes de Arcoverde, o Maracatu Piaba de Ouro e os Afoxés Alafin Oyó e Omim Sabá. Serviço – Festival Pernambuco Meu País 2025🗓️ De 25 de julho a 7 de setembro📍 Cidades e atrações confirmadas:Salgueiro: Kelvis Duran, Adílson Ramos, Pablo, Xande de Pilares, Limão com Mel, entre outrosTriunfo: integra com a Festa dos EstudantesBuíque: Antúlio Madureira, Mano Walter, Luedji Luna, XamãBezerros / Serra Negra: Lia de Itamaracá, Jota Quest, BaianaSystem, Cátia de França, Gaby AmarantosTaquaritinga do Norte: integra com o Festival Café CulturalPesqueira: Matuê, Nando Cordel, Zeca Baleiro, Vitor FernandesGravatá: Dorgival Dantas, Alexandre Pires, Lenine, FalcãoArcoverde: Nação Zumbi, Mart’nália, Seu Jorge, Quinteto VioladoRiacho das Almas: integra com o Festival do Frio do VitorinoCaruaru: Alcione, Tiago Iorc, Criolo, Iza, Fábio Jr., José AugustoMais informações no perfil oficial da @secultpe.fundarpe no Instagram.

Festival Pernambuco Meu País 2025 leva mais de 900 atrações culturais a 10 cidades do interior Read More »

gto maracaja

Movimento Gato-maracajá promove ato artístico em defesa da Mata Atlântica no Recife Antigo

Coletivo de músicos, poetas e performers fortalece luta ambiental com expressões culturais ligadas à natureza e aos territórios. Foto: Márcio Motta No dia 11 de julho, o Movimento Gato-maracajá realiza um grande ato cultural em defesa da Mata Atlântica, com foco especial na preservação da APA Aldeia-Beberibe. O evento acontece a partir das 17h30, no Bar Teatro Mamulengo, localizado na Rua da Guia, 211 – Praça do Arsenal, Recife Antigo. Com o lema “Muita música e poesia”, a mobilização contará com a participação de 27 artistas já confirmados, entre músicos, poetas e performers comprometidos com a causa ambiental. A iniciativa surge como uma resposta à crescente ameaça ao bioma da Região Metropolitana do Recife como a Escola de Sargentos do Exército e o Arco Metropolitano , reunindo arte e ativismo em uma só voz. O nome do movimento faz referência ao Gato-maracajá, felino ameaçado de extinção e símbolo da fauna da Mata Atlântica, destacando a importância de proteger os ecossistemas ainda remanescentes. Além das apresentações, o encontro será espaço para reflexões, denúncias e o fortalecimento de redes de resistência. Artistas confirmados: Zeh Rocha, Lucinha Guerra, Petrônio Lorena, Wilson Freire, Rodolfo Aureliano, Almir de Oliveira, Alex Mono, Breno do Guazapa, Caio Meneses, Juvenil Silva, Fred 04, Gracinha do Samba, Laura Sivini, Luísa Pérola, Riáh Xukuru, Andreia Luizza, Aldo Lins, Lola da Rabeca, Valdir Esquina, Mayra Clara, Ana Rosa Wanderley, Valdi Afonjah, Poetisa Célia Martins, Luly Queiroz, Poeta Enápio Mario, Walgrene Agra, Olívia Fancello. Entrada gratuita.Mais informações: @movimentogatomaracaja (Instagram) Serviço:📍 Movimento Gato-maracajá – Ato em Defesa da Mata Atlântica📅 11 de julho de 2025⏰ 17h30📌 Bar Teatro Mamulengo – Rua da Guia, 211, Praça do Arsenal, Recife Antigo🎤 Música, poesia e mobilização ambiental🟢 25 artistas confirmados💚 Defesa da APA Aldeia-Beberibe

Movimento Gato-maracajá promove ato artístico em defesa da Mata Atlântica no Recife Antigo Read More »

Martins por Andre sidartac

Martins retorna a Olinda com novas emoções no show “Versões”

Apresentação única na Casa Estação da Luz marca a abertura do segundo semestre da temporada 2025 Depois de lotar a Casa Estação da Luz em tempo recorde no ano passado, Martins está de volta ao emblemático palco de Olinda neste sábado (5), às 18h30, com uma nova edição do show Martins — Versões. A apresentação inaugura o segundo semestre da temporada 2025 do espaço cultural e promete ser mais uma noite memorável para o público. O artista, conhecido por sua entrega emocional e lirismo apurado, prepara releituras inéditas que se somam às já consagradas do repertório do espetáculo. Dentre as novidades desta edição, destaca-se a estreia de “Veja Margarida”, clássico de Vital Farias que será apresentado pela primeira vez na voz de Martins. A proposta do show continua sendo um mergulho pessoal em músicas que o influenciaram desde a infância, costuradas com suas composições autorais — já gravadas por nomes como Ney Matogrosso, Simone, Margareth Menezes e Daniela Mercury. Uma fusão que reforça a identidade do cantor no cenário da nova música brasileira. “Este show tem um lugar muito especial na minha história. Ele é feito das músicas que moldaram a minha trajetória, que me acompanharam desde a infância e que ainda hoje me tocam profundamente. São canções que me formaram como artista e como pessoa”, afirma Martins. “E é por isso que cada apresentação do Versões se torna tão única e emocionante para mim.” Com uma presença de palco cativante e uma voz que emociona pela simplicidade, Martins reafirma em “Versões” sua potência como intérprete e compositor. Após estrear em 2019 com álbum lançado pela gravadora Deck, ele lançou em 2023 o elogiado Interessante e Obsceno, que ampliou seu alcance nacional. ServiçoMartins — VersõesSábado, 5 de julho, às 18h30 (abertura da casa às 17h)Casa Estação da Luz – Rua Prudente de Moraes, 313, Carmo, OlindaIngressos: R$ 80 (inteira), R$ 40 (meia), R$ 65 (social)À venda pelo Sympla e no local

Martins retorna a Olinda com novas emoções no show “Versões” Read More »

Jaildo Marinho leva ancestralidade e arte monumental ao Museu do Estado de Pernambuco

Exposição inédita reúne 25 obras do escultor pernambucano radicado na França, com entrada gratuita O Museu do Estado de Pernambuco abre suas portas para a exposição “Metamorfismo”, uma das maiores mostras de Jaildo Marinho, artista natural de Santa Maria da Boa Vista e radicado na França há mais de 30 anos. Com curadoria do jornalista Mário Hélio Gomes e direção geral de Will Albuquerque, a mostra apresenta 25 obras inéditas entre pinturas e esculturas feitas em mármore, granito, madeira, couro, sebo e chifres de boi, em uma conversa entre a ancestralidade e a contemporaneidade. A exposição acontece de 10 de julho a 10 de agosto, com entrada gratuita, e é realizada pelo Porto Cultural, com apoio do Governo Federal e patrocínio da BRF. “Voltar ao Recife com uma exposição individual é muito especial para mim. É como se fechasse um ciclo e, ao mesmo tempo, abrisse novos caminhos. Essa mostra é uma celebração das minhas raízes e da minha trajetória artística. Eu saí de Recife para conhecer o mundo aos 22 anos. Agora, estou retornando e quero mostrar o meu quintal, o trabalho artesanal das minhas origens”, destaca Jaildo Marinho, que já tem obras em museus e galerias na Europa, América e Ásia. A curadoria enfatiza a força sensorial e simbólica da mostra: “Metamorfismo combina esculturas, pinturas e instalações em que a matéria fala aos sentidos, evocando a memória e o tempo passado representados no mármore, sabão e madeira. O dinamismo e a transformação da matéria refletem também o processo do artista, como uma nova forma de cristalização”, explica Mário Hélio Gomes. O público poderá conferir a riqueza dos materiais e o peso cultural das peças, que somam cinco toneladas em mármore e granito. Entre as obras, destaque para a representação do varal de roupas em granito, a homenagem à avó do artista na produção de sabão artesanal e as esculturas de agulhas gigantes em madeira de pequizeiro, árvore típica da região do Cariri. O couro e os chifres simbolizam a importância do gado para o Sertão, enquanto a cerâmica remete à arte dos índios coripós. A instalação final ressalta as cercas secas do Sertão pernambucano, formando um percurso imersivo nas memórias e na cultura local. Jaildo Marinho, conhecido como o “quebrador de pedras”, construiu uma carreira internacional sólida, com prêmios em festivais e exposições em importantes museus e bienais. Formado em Escultura pela UFPE e com especialização em Paris, ele é também fundador do Museu MADI de Artes Modernas no Ceará, contribuindo para a divulgação da arte moderna no Brasil. Serviço:Exposição “Metamorfismo” – Jaildo MarinhoPeríodo: 10 de julho a 10 de agosto de 2025Local: Museu do Estado de PernambucoEntrada gratuita

Jaildo Marinho leva ancestralidade e arte monumental ao Museu do Estado de Pernambuco Read More »

Mulher e robo em interacao

Linguagem, comunicação e cultura: A Alma Digital

Entre algoritmos e afetos, o desafio de manter a linguagem humana viva em um mundo cada vez mais mediado pela inteligência artificial *Por Rafael Toscano A linguagem é uma das expressões mais profundas da nossa humanidade. Por meio dela, construímos mundos, compartilhamos ideias, expressamos emoções. E agora, com a inteligência artificial, estamos testemunhando uma mudança sem precedentes: máquinas que compreendem, traduzem, escrevem e até conversam conosco. O que antes parecia ficção científica tornou-se parte do nosso cotidiano. Aplicativos de tradução instantânea, assistentes de voz, chatbots e modelos de linguagem como o que está escrevendo estas palavras são exemplos de como a IA está transformando a comunicação. O campo do Processamento de Linguagem Natural (PLN) tem avançado a passos largos, permitindo que sistemas digitais entendam a estrutura e o sentido da linguagem humana com uma fluidez surpreendente. No entanto, entender palavras não é o mesmo que entender pessoas. A linguagem é cheia de nuances: ironias, emoções, contextos culturais. Embora algoritmos possam identificar padrões, ainda estão longe de captar plenamente a riqueza simbólica das expressões humanas. Traduzir “ao pé da letra” é fácil; entender a alma do que está sendo dito, não. A tradução automática, por exemplo, pode ser útil para quebrar barreiras linguísticas, mas também escancara os limites da IA. Idiomas não são apenas códigos; são formas de ver o mundo. Uma palavra em uma língua pode não ter equivalente direto em outra, porque carrega valores, histórias, visões de mundo. Quando a IA traduz, ela também interpreta — e toda interpretação traz escolhas, recortes, omissões. Além disso, algoritmos treinados com grandes volumes de texto retirados da internet correm o risco de reproduzir — e até amplificar — preconceitos existentes. Já vimos casos em que sistemas de tradução atribuem profissões tradicionalmente masculinas a homens e funções domésticas a mulheres, reforçando estereótipos. A neutralidade linguística é uma ilusão se não houver cuidado com os dados e com o design dos sistemas. Outro campo em ascensão é o da geração de conteúdo por IA. Modelos como o GPT-3 são capazes de escrever artigos, roteiros, poemas e até notícias. Isso levanta questões importantes: quem é o autor? O que é originalidade? Se um texto gerado por IA é indistinguível do humano, ainda assim é arte? Ou estamos entrando em um território novo, onde autoria se torna uma colaboração entre criador humano e máquina? A desinformação é outro ponto sensível. A mesma tecnologia que gera textos coesos pode ser usada para espalhar boatos, criar notícias falsas, manipular discursos. Algoritmos podem fabricar verdades alternativas com aparência de credibilidade. Por isso, a IA também está sendo usada no combate à desinformação, com ferramentas de verificação automática de fatos. Mas aqui surge um paradoxo: confiar na IA para corrigir os desvios da própria IA. Nas redes sociais, a presença da inteligência artificial é quase invisível — mas poderosa. É ela quem escolhe o que vemos, o que deixamos de ver, com quem interagimos. Os algoritmos de recomendação moldam a nossa experiência digital, criando bolhas de conteúdo que reforçam nossos pontos de vista e podem limitar o diálogo. A pluralidade cultural corre o risco de ser filtrada por interesses comerciais e padrões de engajamento. Por outro lado, a IA também tem sido uma ferramenta importante para a preservação cultural. Projetos que digitalizam livros raros, recuperam línguas ameaçadas ou recriam sítios arqueológicos em ambientes virtuais mostram o potencial da tecnologia como aliada da memória coletiva. Mas é preciso respeitar os contextos. A tecnologia deve servir à cultura — e não domesticá-la. Outro desafio ético envolve a representação cultural nos sistemas de IA. Vozes artificiais, assistentes virtuais e personagens digitais frequentemente adotam padrões ocidentais, brancos e padronizados. A diversidade cultural precisa ser incorporada desde o design. Não basta traduzir palavras — é preciso traduzir mundos. Nesse cenário, a alfabetização digital e ética torna-se urgente. Precisamos aprender a interagir com a IA com consciência. Entender como os algoritmos funcionam, o que priorizam, que dados usam. Saber identificar quando uma notícia é fabricada, quando uma imagem foi gerada artificialmente, quando uma opinião foi moldada por uma bolha informacional. A linguagem é o que nos conecta. E, quando mediada por inteligência artificial, ela pode tanto aproximar quanto distorcer. O desafio é manter a cultura viva, plural, humana — mesmo em um ambiente digital moldado por códigos. No fim das contas, a tecnologia deve servir à nossa voz — não nos calar. A IA pode ser tradutora, escritora, curadora. Mas somos nós quem damos sentido às palavras. A linguagem é, ainda, a alma do nosso tempo. E a cultura, o coração que pulsa por trás de tudo que queremos preservar. *Rafael Toscano é escritor, pesquisador e professor na CESAR School, engenheiro na Companhia Brasileira de Trens Urbanos e ocupa o cargo de Secretário Executivo de Ciência, Tecnologia e Negócios na Secretaria de Transformação Digital, Ciência e Tecnologia (SECTI) da Prefeitura do Recife. Formado em Engenharia da Computação pela UFPE, é Mestre e Doutor pela Universidade de Pernambuco. **Esse Texto integra o livro IA Transformação das Humanidades

Linguagem, comunicação e cultura: A Alma Digital Read More »

Capa home site 3

Assustador e Maravilhoso

*Paulo Caldas Quando será o fim dos tempos e com eles a extinção da humanidade? Quantos líderes - tantos de bata e mitra, desde passadas eras especularam sobre tais acontecimentos? No romance Armagedom, título colhido no ventre das letras sagradas, o renomado escritor Alexandre Santos revisita o eterno conflito entre o bem e o mal. Para ilustrar o conteúdo, o autor registra fenômenos vivenciados nos tempos de agora; tsunami, coronavírus etc. quem sabe arautos do juízo final.  Os enigmas entre o mundo dos mortais e outros planos de existência são observados a partir deste Recife assombrado pela professora Jane Caldas, ao lado de militantes de outras áreas - desde o exorcismo passando pelo evangelho, crença afro, filosofia, psiquiatria... Os mistérios investigados do universo, com acesso pelos labirintos das épocas de antanho, remontam a Roma, quando a professora Jane se vê diante das amplas portas abertas do Vaticano.  Armagedom é uma publicação com selo das Edições Moinho, organização social da Câmara Brasileira e Desenvolvimento Cultural, tem a concepção de capa e diagramação de Luiz Oliveira. Os exemplares podem ser adquiridos nos sites de venda ou diretamente com Adelaide Rêgo, WhatsApp (81) 9657-1424. *Paulo Caldas é escritor 

Assustador e Maravilhoso Read More »

Nerd1 canva

Convenção do Orgulho Nerd-PE celebra 13ª edição com shows, cosplay e presença de ícones da cultura pop

Evento gratuito acontece entre os dias 23 e 25 de maio no Paulista North Way Shopping, com feira geek, espaços temáticos e a participação da dubladora de Naruto e do Sanfoneiro dos Otakus A cultura nerd vai dominar o litoral norte de Pernambuco com a 13ª edição da Convenção do Orgulho Nerd-PE, entre os dias 23 e 25 de maio, no Paulista North Way Shopping, das 11h às 21h. Com entrada gratuita e incentivo à doação de alimentos, o evento já se consolidou como um dos maiores do gênero no estado, reunindo atrações nacionais, feira de empreendedores geeks, espaços interativos e muita nostalgia para fãs de todas as idades. Um dos destaques da edição é o show do Sanfoneiro dos Otakus, Denilson Félix, que mistura cultura nordestina e trilhas sonoras de animes em uma apresentação única, marcada para sexta (23), às 18h. Já no sábado (24), às 14h, o público poderá rever de perto a dubladora Ursula Bezerra, voz de Naruto e Goku criança, em sua primeira aparição pública desde sua recuperação de um câncer de mama. A participação será em formato VIP, com ingresso especial. Além das atrações artísticas, o evento conta com feira geek com produtos a partir de R$ 5, desfile cosplay, talk-shows, concursos K-pop, campeonatos de games e áreas temáticas como o “Museu do Vídeo Game” e a “Cidade Gamer”. A convenção também celebra o 100º evento do selo Power Kon e integra as comemorações dos 10 anos do Paulista North Way Shopping. “Mais do que um evento, a convenção é um espaço de celebração, diversidade e resistência cultural. Uma verdadeira ponte entre gerações que compartilham o amor pela cultura pop”, destaca o produtor Kelmer Luciano. SERVIÇO 13ª Convenção do Orgulho Nerd-PE📅 23, 24 e 25 de maio de 2025 (sexta a domingo)🕚 Das 11h às 21h📍 Paulista North Way Shopping – Rodovia 15 - KM 16,5, nº 242 - Centro, Paulista - PE🎟 Entrada gratuita (colabore doando 1kg de alimento não perecível)📞 Informações: (81) 98704-5450 (Kelmer Luciano – Produtor)📲 Instagram: @powerkonrecife

Convenção do Orgulho Nerd-PE celebra 13ª edição com shows, cosplay e presença de ícones da cultura pop Read More »