Arquivos Cultura - Página 8 De 70 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Prefeitura do Recife retoma Sistema de Incentivo à Cultura

Depois de ter seu calendário interrompido pela pandemia, o Sistema de Incentivo à Cultura (SIC) terá tratativas retomadas pela Prefeitura do Recife neste mês de agosto, para assegurar fôlego e voz aos artistas e manifestações artísticas, que representam uma das cadeias produtivas mais impactadas pelo distanciamento social. Ao todo, o SIC destinará R$ 5,6 milhões para fomentar a produção artística, em suas mais variadas linguagens e desdobramentos. A partir do próximo dia 24, a seleção dos projetos inscritos será iniciada, com previsão de divulgação dos resultados em outubro. Ao todo, serão injetados R$ 5,6 milhões para fomentar a produção artística, com foco em música, artes cênicas, audiovisual, fotografia, literatura, artes visuais, artesanato, cultura popular e patrimônio artístico e cultural Depois de ter seu calendário interrompido pela pandemia, o Sistema de Incentivo à Cultura (SIC) terá tratativas retomadas pela Prefeitura do Recife neste mês de agosto, para assegurar fôlego e voz aos artistas e manifestações artísticas, que representam uma das cadeias produtivas mais impactadas pelo distanciamento social. Ao todo, o SIC destinará R$ 5,6 milhões para fomentar a produção artística, em suas mais variadas linguagens e desdobramentos. A partir do próximo dia 24 de agosto, a Comissão Deliberativa do SIC, formada por representantes do poder municipal, da secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura, e por representantes do Conselho Municipal de Cultura, analisará os mais de 200 projetos válidos inscritos, com foco em música, artes cênicas, audiovisual, fotografia, literatura, artes visuais, artesanato, cultura popular e patrimônio artístico e cultural. O resultado da seleção será anunciado no próximo dia 3 de outubro. Outra mudança implementada em função da pandemia será a ampliação do prazo para execução dos projetos, que passará a ser de um ano, a contar da data de assinatura de cada contrato. “Entendemos que o desafiador contexto histórico que estamos vivendo dificulta o trabalho dos artistas, da captação à execução dos projetos. Mas é justamente para que possamos superar este momento tão duro com a ajuda da arte e de mãos dadas com os artistas que estamos retomando o SIC, mesmo diante do maior desafio de saúde, fiscal e de todas as ordens que os poderes públicos de todo o mundo tiveram que enfrentar na história recente da humanidade”, diz Diego Rocha, presidente da Fundação de Cultura da Cidade do Recife. Inscritos - O Mecenato, que prevê a captação dos artistas junto à iniciativa privada após a aprovação dos projetos, foi o mecanismo que registrou maior procura, totalizando 127 inscrições válidas. Audiovisual e a Música foram as linguagens que concentraram a maior parte da demanda, com 35 projetos inscritos em cada. Artes Cênicas ficaram em terceiro lugar, com 26 projetos. O Fundo de Incentivo à Cultura, que contará com investimento direto do poder municipal, contabilizou 78 inscrições. Novamente Música e Cultura Popular foram as linguagens que registraram mais inscritos, com 24 e 23 projetos, respectivamente. Audiovisual e Artes Cênicas tiveram a terceira e a quarta maiores demandas, tendo registrado 14 e 11 projetos inscritos. MECENATO DE INCENTIVO À CULTURA Para o mecenato, os valores por linguagens são: AUDIOVISUAL: R$ 700.000,00 MÚSICA: R$ 200.000,00 TEATRO: R$ 200.000,00 DANÇA: R$ 150.000,00 CIRCO: R$ 100.000,00 CULTURA POPULAR: R$ 200.000,00 PATRIMÔNIO: R$ 150.000,00 FOTOGRAFIA: R$ 100.000,00 LITERATURA: R$ 100.000,00 ARTES VISUAIS: R$ 100.000,00 ARTESANATO: R$ 100.000,00 FUNDO DE INCENTIVO À CULTURA Os R$ 3,5 milhões que serão dedicados a eventos e projetos culturais promovidos pela sociedade civil serão assim distribuídos entre os diferentes mercados e manifestações: AUDIOVISUAL: R$ 500.000,00 MÚSICA: R$ 960.000,00 ARTES CÊNICAS: R$ 1.070.000,00 FOTOGRAFIA: R$ 50.000,00 CULTURA POPULAR: R$ 820.000,00 ARTESANATO: R$ 100.00,00

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Massangana sedia celebração virtual do aniversário do Cabo de Santo Agostinho

Município do Estado de Pernambuco, o Cabo de Santo Agostinho completa 143 anos de história nesta quinta-feira, 9 de julho de 2020. Para celebrar a data da cidade localizada na Região Metropolitana do Recife, a prefeitura local fez uma parceria com a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), que cedeu o Engenho Massangana à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo para a comemoração virtual, de 9 até o próximo domingo (12), a partir das 19h nas redes sociais da prefeitura (Facebook, Instagram e YouTube). Entre as atividades estão apresentações musicais, entrevistas e divulgação do turismo do Cabo. "O Engenho Massangana tem uma representação histórica e cultural de grande relevância para a cidade do Cabo de Santo Agostinho. Esse foi o principal motivo para buscarmos a parceria com a Fundação Joaquim Nabuco na comemoração dos 143 anos de aniversário da cidade", declarou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Moshe Caminha. Equipamento cultural vinculado à Fundaj, o Engenho Massangana foi o lugar onde Joaquim Nabuco viveu parte da sua infância. No local, ele construiu a base de seus ideais abolicionistas. O conjunto arquitetônico rural do século XIX é tombado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) como Parque Nacional da Abolição Engenho Massangana desde a década de 1990. "O engenho foi escolhido pela Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho justamente por ser um dos lugares mais lindos e representativos da região. O lugar tem história, importância cultural e está aberto para ações que fortalecem as relações com a comunidade cabense", ressaltou a coordenadora de Ações Educativas do Museu do Homem do Nordeste, Edna Silva, acrescentando que os idealizadores do evento se comprometeram com os cuidados em relação à pandemia. Não haverá público e as lives terão o mínimo de pessoas envolvidas, além dos cuidados de higienização e uso de máscaras. Serviço Lives do aniversário de 143 anos do Cabo de Santo Agostinho/PE Data: de 9 a 12 de julho Horário: a partir das 19h Transmissão: Facebook (https://bit.ly/31YPFMq), Instagram (https://bit.ly/3ea9tip) e YouTube (https://bit.ly/3fn7SXG)

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Nova banda no Recife lança o seu primeiro single

Apesar do momento difícil que atravessamos, a música pernambucana não para de produzir novidades e nos surpreender com lançamentos incríveis de novos artistas e bandas da cena local. Em meio a uma das maiores crises sanitárias do século XXI, a música serve como um oásis, um bálsamo de calmaria e aconchego ou simplesmente como um desafogo pra tanta notícia pesada que estamos recebendo diariamente. A pandemia vem servindo, inclusive, como inspiração para as bandas locais, como é o caso d’O Quartinho, que lançou o seu primeiro single nas plataformas digitais recentemente. Intitulada Sem Pressa, a canção fala de um tempo e de uma cidade que não existem mais. Baseada na nova rotina pandêmica que nos rodeia, a música exala a saudade de momentos juntos daqueles que amamos, e de explorar os lugares e as sensações fora de casa. Mas também nos ensina a perceber os detalhes e o lado fantástico de vivenciar nosso lar por tanto tempo. A faixa resgata na memória os momentos ensolarados de outrora, por meio de uma combinação de gêneros característicos da cidade, como o swingado do bailinho e o rock alternativo, com uma aura indie-rock misturado com elementos característicos daqui de Pernambuco. O Quartinho inicia sua trajetória na cena musical alternativa bebendo da fonte dos ritmos mais populares da cidade do Recife. A banda procura não taxar um único gênero para definir  seu estilo, mas é notório que tem como destaque forte influência da sua identidade sonora a base rítmica do Brega recifense. O conjunto evidencia nas suas canções tudo o que eles respiram dentro da capital pernambucana. Com o típico gingado do recifense, e um toque romântico e nostálgico, eles contam histórias individuais, compostas a partir da observação dos acontecimentos e como dialogam sobre eles. Um grande diferencial do conjunto está no fato dos integrantes se apropriarem cada vez mais das tecnicidades da produção musical, sendo eles próprios os produtores da faixa, feita em casa mesmo. Eles entregam um material repleto de identidade, criatividade e planejamento aos ouvintes. Um nome pra ficar de olho. Evoé!   O Quartinho é: Carlos Eduardo (Cadu) - Voz, guitarra e teclado Pedro Vilela - Voz, guitarra e teclado Lucas Bezerra - Voz e baixo Manoel Malaquias - Voz e bateria   Siga a banda nas redes sociais: Instagram: @oqu4rtinho Twitter: @oqu4rtinho

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Quadrinhos na luta contra o Racismo

*Por Eduardo Martins “Todos os crimes, que a imaginação pode conceber, desde o lançamento ao mar de centenas de homens vivos até a morte, tudo cai como uma responsabilidade enorme de sangue sobre nossa cabeça. Eis por que hoje quando queremos livrar-nos sem abalo desse mal, não o podemos. Ele tem a idade de nosso país: nascemos com ele, vivemos dele. Foi como um vírus que se embebeu longos séculos em nosso sangue.” A citação foi retirada do primeiro capítulo do livro “A Escravidão”, do pernambucano Joaquim Nabuco, que ele começou a escrever quando retornou ao Recife em 1869, com seus vinte anos ainda incompletos. Ainda hoje, 151 anos depois do que foi escrito pelo célebre abolicionista, o vírus do preconceito racial continua vivo e encarangado em nossa sociedade. Infelizmente, os fatos mais recentes contribuem para isso. Nos EUA, o ex-segurança norte-americano George Floyd, homem negro de 46 anos, morreu asfixiado em 25 de maio de 2020, depois que Derek Chauvin, então policial de Minneapolis, ajoelhou-se no pescoço dele por pelo menos sete minutos. Aqui, no Brasil, o menino Miguel Otávio, de 5 anos, morreu após cair do 9º andar de um prédio de luxo no Centro do Recife na última terça-feira (2). O endereço é onde a criança, filho da empregada doméstica Mirtes Renata Santana de Souza, morreu depois de ser enviado sozinho de elevador pela patroa da mãe, Sarí Côrte Real, a um andar mais alto e cair de uma altura de 35 metros enquanto a procurava.  Autuada por homicídio culposo, a patroa pagou 20 mil reais de fiança para responder o processo em liberdade. A cor da pele não deveria nos diferenciar uns dos outros, mas casos como estes nos mostram exatamente o contrário. Milhares de pessoas foram às ruas nas duas últimas semanas, no mundo inteiro, e ainda continuam indo, para lutar contra o preconceito racial e atrocidades cometidas por alguns policiais. #BlackLivesMatter ou #VidasNegrasImportam se tornaram o nosso lema atual. Mesmo passando por um dos piores momentos da nossa história recente, por conta da Pandemia da Covid-19, não podemos baixar a cabeça contra o racismo, que ainda ruge nos quatro cantos do planeta. Além dos protestos*, o saber, o aprendizado e a informação correta pode mudar toda uma cultura. Toda uma sociedade. E, inserido no mesmo cenário, as histórias em quadrinhos tornam-se um poderoso instrumento de educação e de transformação social. Contudo, assim como em outras formas de expressão artística – principalmente no cinema feito em Hollywood – os quadrinhos também possuem obras pejorativas e carregadas de preconceitos que mancharam um período passado de sua história. Desde dos primórdios da arte sequencial, pessoas negras vêm sendo retratadas de forma equivocada. Nos quadrinhos norte-americanos de super-heróis, a integração de personagens negros sempre foi motivo de controvérsia. Homens e mulheres negras foram durante décadas relegados a meros coadjuvantes, impregnados de estereótipos, as vezes na selva, outras na periferia. Inverter a ordem do protagonismo do herói nos quadrinhos americanos mainstream aconteceu com mais vigor no final dos anos 60 e ao longo da década de 70, quando explodiu nos Estados Unidos o movimento cinematográfico conhecido como Blaxploitation. Influenciando uma geração inteira, não apenas no cinema, mas também no campo da música, pintura, teatro e literatura, o movimento também acertou em cheio o universo dos quadrinhos. Em junho de 1972, Luke Cage faz sua primeira aparição em “Luke Cage - Hero for Hire #1”, se tornando o primeiro super-herói negro como protagonista a ter um título próprio com o nome estampado na capa. Criado durante o auge da blaxploitation, Luke Cage é um ex-presidiário preso por um crime que não cometeu. Após ser submetido voluntariamente a um procedimento experimental, ele adquire uma força sobre-humana e sua pele se torna inquebrável. Livre da prisão, ele se torna o “Herói de Aluguel” da Marvel Comics, combatendo o crime nas ruas de Nova Iorque. Já a editora DC Comics também surge com seu primeiro super-herói negro e protagonizando seu próprio quadrinho: John Stewart, O Lanterna-Verde, co-estrelado pelo Arqueiro-Verde. O preconceito racial, o tráfico de drogas e a violência urbana transformam o arquiteto John Stewart no paladino no combate às injustiças acometidas ao povo afro-americano. O movimento Blaxploitation surgiu para confrontar o modelo de cinema Hollywoodiano da época, porém não deixou de ser tema de discussão sobre como os seus protagonistas ainda carregavam alguns estereótipos raciais. O que nos leva a outro super-herói da Marvel, O Pantera Negra. Um personagem que não é ajudante e não tem sua origem preconcebida em preceitos de cor ou raça. Criado em 1966, um pouco antes da Blaxploitation, o Pantera foi o primeiro herói negro que conquistou o público jovem e na direção certa quando se discute a representação do negro na narrativa gráfica de super-heróis. A história do Pantera Negra é essencialmente ambientada em Wakanda, um reino africano fictício – altamente rico e com tecnologia avançada, livre dos clichês associados aos personagens negros daquela época – que eventualmente apareciam em guetos escuros, sujos ou em cenários urbanos degradados. Além de invocar poderes místicos ancestrais, o Pantera conseguiu unir inteligência acima da média e habilidade física fora do comum para combater seus inimigos. Saindo um pouco do campo dos quadrinhos de super-heróis, existem diversas obras mais realistas e/ou biográficas, que mostram como o racismo sujou e continua sujando a história da humanidade até os dias atuais. Uma graphic novel em particular, merece menção: A Marcha, Livro 1: John Lewis e Martin Luther King em uma história de luta pela liberdade. Lançada no Brasil em 2018 pela editora Nemo. Este quadrinho surgiu depois que o assessor Andrew Aydin descobriu que seu chefe, o parlamentar John Lewis, um ícone nos Estados Unidos e uma das principais figuras do movimento pelos direitos civis, foi influenciado pelo quadrinho de 16 páginas conhecido como “Martin Luther King & The montgomery story”, de 1950. A partir disso, ele ajudou o próprio John Lewis a escrever a trilogia A Marcha. O quadrinho retrata a longa batalha de Lewis pelos direitos humanos e civis,

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The Raulis e Felipe S. lançam single hoje

Documentar um momento histórico em forma de música. Foi com essa proposta que os Raulis, trio pernambucano de sufcumbia instrumental, convidou o conterrâneo Felipe S., que é vocalista do Mombojó, para uma parceria inédita. O desafio era construir, produzir e gravar uma música à distância, devido ao novo cenário de pandemia. E deu certo, a faixa "Distante Desejo" vem com o balanço inconfundível do surfcumbia dos Raulis e a composição certeira de Felipe S.. O resultado já está nas plataformas digitais para esquentar os corações. Distante Desejo vem refletir sobre esse atual momento de forma descontraída, usando e abusando da tecnologia para amenizar saudades e fazer música. A faixa, que faz parte da sequência de lançamentos da banda para o ano de 2020, vem de forma dançante, divertida e poética fazer um apelo à quarentena, ao distanciamento social, trazendo a mensagem de acalanto e esquentando os corações dos saudosos. Seguindo a estética sonora da Mixtape "Raulis apresenta o SURFCUMBIA", lançada em fevereiro deste ano, a música vem com a presença de fortes elementos eletrônicos, beats ousados e reefs ardidos. A influência da cúmbia, dos ritmos latinos como o brega e seus desdobramentos, o reggaeton e o surfmusic fazem o single cumprir os requisitos do surfcumbia, que é influenciar o balanço dos corpos a cada batida. O som quente, colorido e muito dançante é fruto de uma profunda pesquisa e experimentos dos integrantes durante os oito anos de existência da banda. Produzindo à Distância Sem a possibilidade de realizar shows e lives, a banda agora aponta para um caminho de criação e novos lançamentos. Para isso, The Raulis segue experimentando novas texturas musicais, se debruçando em novas pesquisas estéticas e também tecnológicas, que permitam a criação e a produção de uma faixa à distância, cada um de sua casa. "Foi uma experiência completamente nova. Primeiro tivemos que encontrar a tecnologia adequada e depois encaixar em uma dinâmica de grupo. Mas, o resultado foi bem interessante porque trouxe novas possibilidades de produção", explicou o DJ Rauli, Gabriel Izidoro. A parceria dos integrantes dos Raulis e Felipe S. já é antiga, mas é a primeira vez que compõem juntos para uma produção da banda. Juntou-se a admiração pelo artista e amigo, com a importância de dar uma voz para essas batidas e nasceu "Distante Desejo", uma história emocionante de saudade e o uso de tecnologias para amenizá-las. Ação de Lançamento Para incrementar esse lançamento, a marca Raulis se juntou em uma collab com a Big Car Crew e a Cervejaria Central para desenvolver a "Distante Desejo". A Cerveja é um estilo Saison para agradar todos os gostos, com toque refrescante, moderadamente amarga, com um final seco e frutado de malte suave. A ação, vem acompanhada do apelo de presentear a sua maior saudade com a música em primeira mão e uma boa cerveja gelada para brindar pelas telas. Sobre The Raulis A banda nasceu em Recife/PE há oito anos e soma o EP The Raulis 2015, o Disco The Raulis 2017, single "Sem Querer Sonhar", uma parceria com Samuel Samuca, em 2019 e Mixtape "Raulis Apresenta o Surfcumbia", em fevereiro de 2020. Radicada em São Paulo desde 2016, a banda hoje conta com o mascarado, Arthur Dossa na guitarra, o DJ Rauli, Gabriel Izidoro nos teclados, guitarra e samples e o Dj Rauli Arquétipo Rafa na bateria eletrônica e Synths. Os Raulis já passaram por importantes festivais como Coquetel Motolov, Festival de Inverno de Garanhuns, Jack Daniel's Festival, Piknic, Forró da Lua Cheia, Timbre Instrumental, show case da Porto Musical e outros, como também em Unidades Sescs como Belezinho (SP), Bom Retiro (SP), Campinas (SP) e São José dos Campos (SP).

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Projeto Mulungu lança seu primeiro single

Mesmo nesse período difícil de pandemia, a música pernambucana não para. O Projeto Mulungu, formado pelos pernambucanos Jáder e Guilherme Assis com o potiguar Ian Medeiros e uma das melhores novidades da cena musical recifense, lançou ontem (29/05) o clipe do single No Ar. AO faixa incorpora elementos tropicais e leves, marcados pela voz suave com um sotaque sutil e charmoso do vocalista. A música faz parte do projeto O Que Há Lá, gravado entre 2018 e 2020 pelo grupo e tem participações especiais de Henrique Albino (Sax), além do coro formado por Uma, Felipe Castro e Sofia Freire. O clipe traz uma colagem de vários posts de redes sociais, memes, lembranças e gifs – tudo entrecortado por uma performance artística intensa e visceral realizada pelo vocalista da banda. No Ar é um presente do grupo aos amantes da boa música e das artes, um alento em meio à escuridão desses tempos. Uma verdadeira flor no deserto. Com lançamento previsto ainda para esse ano, o disco do grupo já vem cercado de boas expectativas e tem tudo para ser uma das grandes produções da música local. Dê uma chance e veja essa pérola. Não vai haver arrependimento!!

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Tagore lança "Drama" com participação do Boogarins

Por Yuri Euzébio Há algum tempo atrás fomos surpreendido com o lançamento do álbum de estreia da Tagore, "Movido a Vapor", misturando rock com ritmos regionais e muita psicodelia, o som do grupo se mostrava original e diferente de tudo o que existia até então. A junção de baião com rock psicodélico fez a cabeça de muita gente naquele 2014 e o forte sotaque do cantor marcou os ouvidos de quem ouviu. O álbum foi eleito um dos melhores daquele ano segundo a crítica especializada. Dois anos depois, o conjunto continuou sua trajetória com Pineal (2016) e rodou o Brasil, participando de festivais de música alternativa. Caso você ainda não conheça essa joia fina da nova geração da música pernambucana, aí vai um aperitivo: Pois bem este ano o artista pernambucano lançará seu novo álbum, já apontado como um divisor de águas de sua carreira mesmo antes de seu lançamento. "Maya" conta com a produção de Pupillo - que já produziu Edgar, Céu, Otto e diversos outros artistas - e trará novas texturas sonoras para o inventivo rock psicodélico do Tagore. O disco tem previsão de lançamento para o segundo semestre, mas, antes disso, Tagore apresenta uma música inédita. A faixa não fará parte do repertório do álbum, no entanto dá uma boa pista do que vem por aí. "Drama", já disponível em todos os aplicativos de música, foi composta por ele em parceria com Fernando "Dinho" Almeida, do Boogarins. “Drama é um grito no espelho, um pedido de ajuda ao seu próprio reflexo em busca de forças para encarar as desventuras da existência, entre elas, os desamores" - conta Tagore. O single foi gravado no estúdio Space Blues por Tagore (voz, violão e guitarra), João Cavalcanti (baixo e synth) e Pupillo Oliveira (bateria e percussão). Fernando "Dinho" Oliveira é convidado especial nos vocais e guitarra.

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Macunamassa antecipa lançamento do single "Carol Carambola"

A banda escadense Macunamassa lança neste dia 30 de abril, via Bandcamp, o single “Carol Carambola”, uma das músicas de trabalho que irão integrar seu novo álbum “Abrasileirada”, com lançamento previsto para o segundo semestre deste ano. A liberação do single foi antecipada em função do cenário de isolamento social pela pandemia de COVID-19 e o áudio vai estar disponível no link: https://macunamassa.bandcamp.com/. O single, que vem sendo apresentado no repertório ao vivo da banda, tem fortes características do Stoner Rock e Desert Rock, com influências da musicalidade brasileira. “As misturas de sonoridades e as composições majoritariamente instrumentais são nossa marca, e trazemos influências do que a gente consome, individualmente, que passa pela música brasileira, pelo metal e nomes como ZZ Top, Queens of the Stone Age, Macaco Bong e Nação Zumbi”, destaca João Marinho Chinaski, baterista e designer responsável pela comunicação visual da banda. O fomento à produção local e a promoção da visibilidade da cena da Mata Sul, geralmente apagada da cobertura musical no Estado, também são característica marcante do trabalho da banda que se reflete no processo de produção do single. “Carol Carombola” foi inteiramente gravada, mixada e masterizada no HS Studio, no município de Escada, envolvendo profissionais da cidade. Com Tomás Azevedo na guitarra (e na autoria e declamação dos versos que finalizam a faixa), Thiago Tardelli no contrabaixo e João Marinho Chinaski na bateria, “Carol Carambola” conta com o reforço das guitarras de Magno Leão como músico convidado. São 4 minutos que alternam riffs enérgicos com passagens cadenciadas em uma viagem que promete agradar os fãs do stoner rock e que faz jus ao slogan da banda de “rock instrumental etcetera e tal”. FICHA TÉCNICA CAROL CARAMBOLA – Single Duração: 4:02 Tomás Azevedo (guitarra e voz/declamação) Thiago Tardelli (contrabaixo) João Marinho Chinaski (bateria) Composição: Tomás Azevedo, Thiago Tardelli, João Marinho Chinaski Músico convidado: Magno Leão Produção: Hilquias Souza e Macunamassa Mixagem e Masterização: Hilquias Souza Gravado no HS Studio - Escada/PE MACUNAMASSA É: Tomás Azevedo (guitarras e voz/declamação) Thiago Tardelli (contrabaixo) João Marinho Chinaski (bateria e percussão)

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Adeus a Moraes Moreira, um baiano de Pernambuco

Por Yuri Euzébio Nessa altura do campeonato todo brasileiro vivo deve saber que morreu na última segunda-feira (13/04) um dos gênios da Música Popular Brasileira, Moraes Moreira, e não podia tratar de outro assunto essa semana. O baiano ficou conhecido após formar o conjunto Novos Baianos ao lado de Luiz Galvão, Paulinho Boca de Cantor, Pepeu Gomes e Baby do Brasil (Baby Consuelo na época). Após a estreia em 1970 com “É Ferro na Boneca”, um bom disco de rock, mas a grande obra do grupo seria o segundo disco “Acabou Chorare” de 1972, O trabalho congregava samba, rock, bossa nova, frevo, choro e baião e representou a modernidade, um novo passo na música brasileira. Já é célebre a história da visita de João Gilberto, o pai da bossa-nova, ao apartamento que o conjunto dividia no Rio de Janeiro e como ele mudou a história da banda. Reconhecido como clássico e como um dos melhores, senão o melhor, álbum de música pop brasileira, o cd foi redescoberto nos anos 90 e depois nos anos 2010 e influenciou um sem número de jovens que, assim como eu, se encantaram com aquela mistura genuinamente brasileira. Moraes entrou cedo na minha vida, tenho um tio que é fissurado pelo cantor e passava o dia ouvindo ou cantarolando suas músicas, foi ele que, após me apresentar os Novos Baianos, me introduziu também a bem-sucedida obra solo do artista baiano, isso mesmo, engana-se quem pensa que o cantor ficou marcado apenas pela trajetória com o grupo. Não consigo mensurar quantas vezes ouvi clássicos como “Chão da Praça”, “Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira”, “Pombo Correio”, “Sempre Cantando” e outras. Recentemente fomos juntos, eu e o meu tio, pra um show dos Novos Baianos aqui e ele estava lá com seu violão a mesma força e potência no palco de sempre. Moraes Moreira conseguia reunir ritmos diferentes e enfeitá-los com uma brasilidade própria e um jeito único e ritmado de tocar o violão. Era um representante legítimo do Nordeste e tinha uma relação singular com o carnaval, foi um dos artistas que melhor representou a folia de momo. Mudou completamente o carnaval baiano ao ser o primeiro cantor de trio elétrico, participando ao lado de Dodô e Osmar no carro que até então só se prestava a música instrumental, já pensou como seria a festa baiana hoje sem a ousadia de Moraes Moreira? Tinha uma relação especial com Pernambuco, sempre guardava espaço para um frevo nos compactos que gravava e foi um dos poucos de fora do Estado a participar do carnaval daqui e não parecer um intruso, absorvia a energia da festa se juntando aos foliões. Foi com muita tristeza que recebi a notícia de seu falecimento, Moraes Moreira partiu cedo e deixou uma legião de fãs famosos e anônimos órfãos de sua ginga e da sua música. Meu tio me ligou aos prantos afirmando que nunca mais vamos ter outro igual a Moraes e tem certa razão no seu pranto. Eu mesmo demorei um pouco pra absorver tudo e consegui escrever aqui uma singela homenagem. Ainda estou digerindo tudo isso. A música pernambucana e brasileira devem muito a ele e eu também, fica aqui o agradecimento e o reconhecimento da sua importância. A saudade é enorme, mas a música ajuda a diminuir.

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As lives da pandemia

Por Yuri Euzébio Recentemente escrevi aqui que uma boa dica para se distrair nesse isolamento social era acompanhar os shows que os artistas promoviam em suas casas, as famosas lives do instagram. Não imaginava, contudo, que rapidamente esse virasse a principal expressão de uma classe artística e que fosse causar tanta polêmica. As lives começaram de forma despretensiosa e simples, com os artistas em casa acompanhados de um violão filmadas do celular mesmo, sem microfone, cantando suas músicas numa proposta bem caseira e pessoal. De repente, e sobretudo no mundo Sertanejo, houve uma mudança de estilo. Gusttavo Lima acabou, sem intenção acredito, sendo o marco de um novo formato. Ao investir em uma transmissão elaborada de seu show com cinco horas de duração, câmeras profissionais e patrocínio incluso, o cantor puxou uma fila inesperada e elevou o patamar das lives, pelo menos no mundo sertanejo. Logo em sequência disso, outros artistas do mundo sertanejo fizeram suas próprias superproduções, algumas cercadas de polêmicas com o uso de uma grande equipe rompendo o isolamento social, e logo bateram o recorde imposto por Gusttavo Lima. Agora há uma expectativa do público quanto a novas produções desse estilo. Recebi por e-mail uma chamada para a live de Luan Santana no dia 26 de abril. Analisar o mundo sertanejo não é a intenção desse colunista que vos escreve, até porque o conhecimento é muito raso e superficial para qualquer discussão, não vou esconder que esse novo sertanejo que domina as rádios atuais não me apetece, embora reconheça a força e o poder de engajamento do meio. O ponto aqui é que ao mesmo tempo que os sertanejos podem ter descoberto uma nova tendência no mercado musical diante do cenário de pandemia, podem ter perdido a essência do que eram as lives e iniciado uma competição sobre números envolvidos. Importante deixar claro que em todos esse shows, levantaram-se fundos e doações para o combate ao Coronavírus e auxílio dos mais vulneráveis, há também a preocupação em ajudar quem está precisando nesse momento tão difícil. A Nação Zumbi publicou em seu perfil no instagram uma nota a respeito das lives, informando que são uma banda e que seria muito perigoso para os músicos e para a equipe técnica romper o protocolo de isolamento social para oferecer o que a banda tem de melhor. Outros artistas como o grande Zeca Pagodinho, não fazem live porque não sabem tocar e não tem ninguém para acompanha-los. Outros permanecem numa estrutura modesta, caseira, voz e violão como muitos daqui de Pernambuco. Toda a nova geração do Reverbo participou do Pernambuco.som, projeto da Tv Pernambuco que promove encontros de artistas pernambucanos com transmissão semanal no youtube e nos canais da Tv, outros como Juvenil Silva tão mandando brasa dentro de casa com participações por videoconferência. Enfim, opções não faltam por aqui. Acredito que as transmissões de shows dos artistas em casa são uma grande opção de entretenimento para esse momento em que vivemos, além de manterem a cultura viva. Ainda que em alguns casos tenha virado competição de acessos e com produção rebuscada, como no mundo sertanejo, servem para aproximar os artistas do público de forma natural e espontânea e ainda ajudam quem está precisando. Particularmente, só assisti duas lives nessa quarentena, de Rodrigo Amarante e de Tim Bernardes e ambas me deixaram muito satisfeito. O formato foi voz e violão, na sala de suas casas, e para mim basta isso. No fim das contas, o que importa é ouvir boa música. Então aproveitem a temporada de lives dos seus artistas preferidos, cada um dentro de sua casa e não esqueçam de lavar as mãos sempre que necessário. P.S - Mais uma dica do que fazer no isolamento, assistam o Roda Viva com Jorge Ben Jor de 1995 com direito a Chico Science no time de entrevistadores. É sempre bom ouvir as histórias do morador mais famoso do Copacabana Palace.

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