Arquivos Educação - Página 16 De 17 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Estados e municípios pedem mais investimento da União na educação básica

Em debate ontem (14) na comissão especial do Congresso que discute a Proposta de Emenda à Constituição que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), representantes dos estados e municípios brasileiros pediram uma maior contribuição da União com a educação básica. Para os entes, o governo federal, instância que mais arrecada, deveria destinar mais recursos para a infraestrutura das escolas, pagamento de professores e outras questões necessárias a um ensino de qualidade. Segundo o Ministério da Educação (MEC), a questão deverá ser debatida a partir de maio. "É uma oportunidade histórica de colocar uma maior contribuição da União no Fundeb", disse o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação, Idilvan Alencar, que representa os secretários estaduais de educação. O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, Alessio Costa Lima, reforçou: "A União tem o maior poder político e poder de arrecadação e, de fato, investe menos. Os recursos que mantêm a educação básica no país hoje são dos municípios e dos estados. A União banca cerca de 18%". O Fundeb - fundo composto por recursos federais, dos estados, Distrito Federal e municípios e destinado a financiar a educação básica no país - foi criado em 2006 com previsão de vigorar até 2020. Atualmente, a União oferece um complemento de 10% do fundo. Qualidade mínima Tanto os estados quanto os municípios e o MEC concordam que a discussão da manutenção do Fundeb deve estar associada a uma discussão dos parâmetros de qualidade que o país quer alcançar no ensino. O chamado parâmetro Custo Aluno-Qualidade (CAQ) deveria ter sido implementado no ano passado e está previsto no Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece metas para melhorar a educação até 2024. Entre elas, a de elevar o investimento anual em educação para, pelo menos, 10% do PIB. Atualmente, o investimento é de 5,3% do PIB. O CAQ define quanto cada aluno precisa para ter acesso a uma educação com um padrão mínimo de qualidade. Para tanto, define também o que é um ensino de qualidade e quais são os insumos necessários para ofertá-lo. Segundo o diretor de Valorização dos Profissionais de Educação da Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino do MEC, Marcos Silva Ozorio, deve ser discutido, além de um CAQ nacional, também um CAQ regional. "Minha opinião é que deve ter um CAQ nacional, essencial, e que a partir daí devemos identificar o que é diferente entre, por exemplo, Amazonas e São Paulo. O cimento, a geladeira ou outro insumo qualquer que se pense para a educação tem um custo diferente para chegar ao Amazonas do que para chegar a São Paulo. Acho que podemos identificar as várias diferenças regionais e, ao mesmo tempo, tentar, via CAQ, minimizá-las", opinou. De acordo com Ozorio, o MEC criou um grupo no final do ano passado para discutir - junto com o CAQ - a melhor maneira de pagar a conta e de coordenar o investimento de cada ente. O grupo inclui membros dos estados, municípios e entidades representativas dos secretários de Planejamento e Administração. A primeira reunião deverá ocorrer em maio. Sobre a possibilidade de ampliar o investimento da União no Fundeb, o diretor do MEC disse que a discussão está posta. “A sociedade apresenta e temos que sentar e discutir", falou. (Agência Brasil)

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Maioria das instituições de educação superior do país recebe nota acima do satisfatório

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, divulgou nesta quarta-feira, 8, os resultados dos indicadores de qualidade da educação superior de 2015. De um total de 2.109 instituições, a maior parte (67%) obteve a pontuação 3, numa escala de 1 a 5, no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC). Um dos componentes deste indicador é o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). A média é considerada satisfatória, segundo a presidente do Inep, Maria Inês Fini. “São poucos os cursos que precisam de uma ação de supervisão direta pelo MEC. Para as instituições com pontuação 1 e 2 não há punição e, sim, medidas de apoio, a fim de que possam melhorar”, explicou. A presidente do Inep, Maria Inês Fini, afirma que a média dos indicadores das instituições de educação superior no país é satisfatória: “São poucos os cursos que precisam de uma ação de supervisão direta pelo MEC” (foto: Rafael Carvalho/MEC)A instituição com pontuação abaixo de 3 será informada por portaria a ser publicada nas próximas semanas no Diário Oficial da União (DOU). Uma instrução normativa vai estabelecer as ações para cada caso. Se em dois ciclos consecutivos de avaliação for repetida a pontuação 2, a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC adotará medidas cautelares para a superação das eventuais fragilidades. Dentro dessas medidas, está a assinatura de um termo de compromisso da instituição com o MEC, para posterior avaliação in loco. “Nessa visita, conseguimos ter com precisão um diagnóstico dos problemas de implementação e de operação do curso”, destacou o secretáriode Educação Superior, Paulo Barone. O não cumprimento do termo firmado pode acarretar na suspensão da autonomia da instituição para criar novos cursos, até que tudo seja regularizado. Se o problema permanecer, é aberto um processo administrativo, que pode resultar em uma série de sanções previstas em lei, como a redução de vagas, o cancelamento do curso e até o descredenciamento da instituição. Nos últimos dois casos, os alunos já matriculados são assistidos pelo MEC para a conclusão da graduação, incluindo a transferência para outras faculdades. A instituição que consiga diagnosticar suas dificuldades, que estabeleça metas e cumpra a melhoria dos cursos permanecerá inscrita nos programas do MEC, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Universidade para Todos (ProUni). Avaliação – São três os indicadores de qualidade da educação superior: Conceito Enade, Conceito Preliminar de Curso (CPC) e Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC). Eles mantêm relação direta com o ciclo avaliativo do Enade. Em 2015, foram avaliados os bacharelados nas áreas de ciências sociais aplicadas, ciências humanas e áreas afins e os eixos tecnológicos em gestão e negócios, apoio escolar, hospitalidade e lazer, produção cultural e design. Esse universo representou um total de 8.121 cursos e 447.056 participantes. O número de concluintes regulares inscritos no Enade de 2015 foi de 549.847, mas apenas são considerados nos indicadores aqueles participantes que fazem as provas e respondem o questionário do estudante. O número de instituições que tiveram o IGC calculado foi de 2.109. Os indicadores, por curso e instituição, estão disponíveis para consulta no portal do Inep e no sistema e-MEC. (Ministério da Educação) Escute a matéria:

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Parceria Uninassau/Empetur leva qualificação as comunidades

O curso de Gastronomia da UNINASSAU – Centro Universitário Mauricio de Nassau, em parceria com a Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), lança o Projeto de Intervenção para a Comunidade. A capacitação acontece até 1 de fevereiro, em três comunidades do grande Recife, são elas: Morro da Conceição, Alto José do Pinho e em Brasília Teimosa. As oficinas gratuitas são voltadas para as áreas de alimentos, atendimento e organização de eventos. Os cursos oferecidos são: “ Boas práticas na manipulação de alimentos e aproveitamento integral de alimentos”, que será realizado no Centro Social Dom João Costa – no Alto José do Pinho; “Elaboração de drinks e coquetéis, que acontece na Associação de Moradores do Morro da Conceição, e a “Arte de servir com elegância / montagem de mesas” que sucede na Escola Mangue, na comunidade Brasília Teimosa). Todas as aulas serão ministradas pelo corpo docente da UNINASSAU. A coordenadora do curso de Gastronomia, Elza Alexandre, fala sobre a participação e a importância do curso no projeto. “Para o curso de Gastronomia é de suma importância participar deste projeto, ressaltamos que temos como um de nossos objetivos contribuir com a sociedade em sua formação”. O projeto visa a qualificação dos moradores das comunidades comtempladas, para que possa aperfeiçoar seus trabalhos. “No papel da qualidade de vida e de gerar bem-estar da população a UNINASSAU se faz preocupada com a própria população”, ressalta o vice-reitor da UNINASSAU, Antônio Neto. As inscrições podem ser feitas nos locais dos cursos. SERVIÇO Data: até 1 de fevereiro Locais: Associação de Moradores do Morro da Conceição; Centro Social Dom João Costa no Alto José do Pinho, e na Escola Mangue na comunidade de Brasília Teimosa Horário: Das 14 às 18h Mais informações: (81) 3441-2726

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UFRPE abre seleção de 32 programas de mestrado

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação lançou, nesta segunda-feira 03/10, o edital de seleção dos Programas de Pós-Graduação da UFRPE. São oferecidas um total de 424 vagas de Mestrado entre os programas de Administração e Desenvolvimento Rural, Biociência Animal, Biodiversidade e Conservação, Biometria e Estatística Aplicada, Ciência Animal Tropical, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Ciências do Solo, Ciências Florestais, Consumo, Cotidiano e Desenvolvimento Social, Controladoria, Ecologia, Educação, Cultura e Identidades, Engenharia Agrícola, Engenharia Ambiental, Ensino de Ciências, Entomologia Agrícola, Etnobiologia e Conservação da Natureza, Extensão Rural e Desenvolvimento Local, Física Aplicada, Fitopatologia, Informática Aplicada, Medicina Veterinária, Melhoramento Genético de Plantas, Produção Agrícola, Produção Vegetal, Química, Recursos Pesqueiros e Aquicultura, Sanidade e Reprodução de Ruminantes, Tecnologia e Gestão em Educação à Distância e Zootecnia, sendo 28 destas vagas destinadas aos servidores da UFRPE. Além disso, são oferecidas 162 vagas de Doutorado entre os programas de Biociência Animal, Biometria e Estatística Aplicada, Biotecnologia, Ciência Animal Tropical, Ciências do Solo, Ciências Florestais, Engenharia Agrícola, Entomologia Agrícola, Etnobiologia e Conservação da Natureza, Fitopatologia, Medicina Veterinária, Melhoramento Genético de Plantas, Química, Recursos Pesqueiros e Aquicultura e Zootecnia, sendo 16 destas vagas destinadas aos servidores da UFRPE. As inscrições seguem até o dia 31 de outubro e devem ser realizadas através da página de editais www.editais.prppg.ufrpe.br. A taxa de inscrição custa R$50,00. Confira o link direto dos editais.

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Recife recebe Pavilhão do Canadá em feira de intercâmbio

O governo do Canadá participa da Eduexpo, a maior feira de intercâmbio do mundo, com um pavilhão próprio, reunindo instituições de ensino do país que oferecem várias opções de intercâmbio e estudo para os brasileiros. O evento acontece na próxima quinta-feira (29), no RioMar Shopping, das 16h às 21h. A entrada é gratuita e as inscrições podem ser feitas antecipadamente pelo site: www.feiraeducanada.com. Os visitantes do Pavilhão do Canadá na Eduexpo poderão falar com instituições de ensino que oferecem programas de idiomas (inglês e francês), ensino fundamental e médio; cursos técnicos; e graduação, pós-graduação e especialização. O governo do Canadá terá representantes na feira para tirar dúvidas e falar sobre questões gerais. A programação conta ainda com uma palestra, às 20h30, "Canadá um mundo de possibilidades/Visto Canadá" que abordará a estrutura educacional do país e a obtenção do visto. Mais de 220 mil brasileiros fizeram intercâmbio de acordo com a Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais (Belta). O Canadá é o destino mais procurado pelos brasileiros há doze anos consecutivos segundo pesquisas realizadas pela mesma associação. Esse resultado é reflexo de diversos fatores, como segurança, qualidade de vida, experiência multicultural, ótimo custo-benefício, além da qualidade das instituições de ensino canadenses. De acordo com Riccardo Savone, embaixador do Canadá no Brasil, "o Pavilhão do Canadá é uma excelente oportunidade para os estudantes e seus pais conhecerem e falarem diretamente com as escolas canadenses e nossa equipe de educação aqui no Brasil". Segundo ele, o grande diferencial do país é o povo multicultural e hospitaleiro, que recebe bem e faz com que o estrangeiro se sinta em casa. "Queremos receber cada vez mais brasileiros para que possam vivenciar tudo isso. O Brasil é uma prioridade para o Canadá e trabalhamos muito para fortalecer essa parceria com o país para ampliar, cada vez mais, essa relação".

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UFPE: 70 anos de grandes desafios

O pedagogo Paulo Freire, o dramaturgo Ariano Suassuna, a pesquisadora Naíde Teodósio, o químico Ricardo Ferreira, o escritor Manuel Correia de Andrade e o cineasta Kleber Mendonça Filho. O que esses nomes têm em comum além do excepcional destaque que ganharam no País e no mundo por meio de suas obras? A resposta é: todos eles integraram, como alunos ou professores, a comunidade que construiu e constrói a memória da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) nos seus 70 anos de história. O corpo acadêmico deverá respirar, nos próximos 12 meses, ares de festa na instituição, que completou sete décadas no último dia 11 de agosto. A Faculdade de Direito do Recife (FDR), a mais antiga do Brasil, também celebrou seu 189º aniversário na mesma ocasião. Além disso, a data ainda marcou os 10 anos de interiorização da universidade, com a implantação dos campi em Caruaru, no Agreste do Estado, e em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata. A ideia é comemorar promovendo debates, espetáculos, exposições e intervenções culturais abertos ao público. Sob a alcunha de “Tempos Transversos”, o ano festivo será dividido em três fases: passado, presente e futuro, com atividades voltadas para o resgate da história, a avaliação dos atuais resultados e o reforço dos próximos projetos. “O tema é uma criação do professor Lourival Holanda, que aborda a transversalidade do conhecimento, colocando as novas gerações em contato direto com as gerações que as antecederam”, explicou o presidente da Comissão dos 70 anos, Sílvio Romero Marques. De acordo com ele, as comemorações só se encerrarão no dia 11 de agosto de 2017. “O ciclo de festividades será concluído com a publicação de livros, revistas e artigos sobre as sete décadas da entidade”, detalhou. Segundo o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, o objetivo é conectar, cada vez mais, saberes acadêmicos e sociais. “Neste marco, é essencial que a comunidade e seus familiares e amigos desenvolvam o sentimento de pertencimento e de orgulho para com a universidade. Essa é a condição básica e indispensável para que ela se projete para o futuro como uma instituição aberta ao diálogo, à diversidade, ao respeito às diferenças e que tenha como missão a formação qualificada de seus estudantes para o País”, ressaltou. Considerada a melhor instituição de ensino superior do Norte e Nordeste pela pesquisa britânica QS University Ranking 2016, a UFPE tem se destacado nas últimas avaliações do segmento. Segundo o Ranking Universitário Folha, ela é a 10ª melhor universidade do País e o Times Higher Education a apontou como a 21ª melhor da América Latina. Apesar dos resultados positivos, a instituição ainda tem muitos desafios à frente. O reitor diz que a meta é alcançar o sétimo lugar nos rankings brasileiros. “A boa posição da UFPE nas avaliações é resultado da qualidade de seus estudantes, docentes e técnicos, além das pesquisas de ponta que realiza em ambientes de cooperação internacional com as melhores universidades do mundo. Num contexto de grandes assimetrias regionais, é uma posição a comemorar, mas estamos trabalhando duro para estarmos entre as sete primeiras do País”, planeja o reitor. “Para tal, precisamos nos fortalecer junto às empresas e aos nossos egressos. E uma boa política de comunicação é essencial, por isso criamos a nova Pró­Reitoria de Comunicação, Informação e Tecnologia da Informação (Procit), para divulgar, junto com a assessoria de comunicação, os resultados das pesquisas e seus impactos para a melhoria da vida das pessoas”, revelou Anísio Brasileiro. Para o professor do Núcleo de Teoria e História da Educação Edilson Fernandes, a maior dificuldade enfrentada é a diminuição dos recursos públicos voltados ao setor. “A questão é um debate nacional. Há preocupação com o financiamento de vários projetos importantes, como o programa de intercâmbio estudantil Ciências Sem Fronteiras”, disse Fernandes, que também apontou problemas nas áreas de segurança e acessibilidade. “Embora seja um local de produção do conhecimento, em que temos professores e especialistas em diversas áreas, a UFPE passa por dificuldades de planejamento, com destaque para a segurança dos campi. Em Caruaru e em Vitória de Santo Antão, o agravante é a acessibilidade das pessoas”, ressaltou o professor. No entanto, segundo ele, a universidade se destaca nacionalmente devido ao alto nível dos profissionais que atuam na instituição. “São nossos professores, pesquisadores, técnicos e alunos que fazem da UFPE o que ela é hoje”. No Plano Estratégico Institucional da universidade, elaborado no primeiro ano desta gestão, questões como sustentabilidade e acessibilidade são listadas como obstáculos a serem superados até 2027, ano do bicentenário da FDR. Apesar dos problemas em programas como o Ciências Sem Fronteiras (não serão concedidas novas bolsas de intercâmbio para estudantes de graduação), a reitoria, segundo Anísio Brasileiro, se compromete com o fortalecimento da internacionalização da universidade, e também das cooperações com empresas públicas e privadas e das pesquisas em áreas estratégicas para o País. “Articular novos projetos e parcerias com governos e empresas dentro de uma visão empreendedora, capaz de captar recursos para pesquisas junto a entidades nacionais e internacionais, e participar de forma competitiva em editais públicos serão nossas prioridades. Para isso, é necessário manter o padrão de excelência dos nossos cursos de graduação e pós­-graduação, favorecendo a presença de gestores nas principais agendas internacionais, com intenso programa de mobilidade estudantil para importantes universidades do exterior”, explicou Anísio Brasileiro. O reitor também garantiu a modernização do modelo de governança institucional, com a conclusão do Estatuto da UFPE ainda este ano, além da oferta de serviços universitários de qualidade à comunidade, a exemplo da recuperação do Centro de Convenções (Cecon) e da Concha Acústica. "Esperamos concluir as obras na Concha em 2017. Já a recuperação completa do Cecon deverá ser entregue em 2019, e será realizada em três etapas. Na primeira, com prazo avaliado em um ano, esperamos concluir as obras do hall, do cinema e das salas para serviços. Em paralelo, iniciamos a segunda etapa, relativa à equipagem dos auditórios. A terceira fase é a recuperação do teatro", especificou. A UFPE descende da Universidade do Recife, criada em 1946, a partir

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Educação: 922 projetos no Congresso

O setor de educação tem pelo menos 922 projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, apenas para mudanças referentes a escolas, do ensino infantil ao ensino médio. O levantamento foi feito pelo movimento Todos pela Educação e incluiu os projetos propostos nos últimos dez anos, desde 2006. Mudanças no currículo e financiamento lideram os temas abordados. "Nos últimos anos, houve uma movimentação muito intensa, uma demanda da sociedade por políticas melhores e leis melhores relativas à educação. O Parlamento enxergou que se envolver em educação tem um apelo eleitoral", analisa a presidenta executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz. "Viram que educação facilita ou cria e melhora a imagem para a eleição". As propostas de mudanças curriculares lideram os projetos analisados, que são 138. A intenção é a inclusão de disciplinas e conteúdos. Entre os assuntos que os parlamentares acreditam que devem ser abordados em sala de aula estão: envelhecimento; educação no trânsito; cidadania; ética e moral, ciência política; noções de direito; prevenção de drogas; esperanto (idioma universal); educação alimentar; educação ambiental; empreendedorismo e educação financeira; Língua Brasileira de Sinais (Libras); cultura de paz; pedagogia e segurança. "Não é competência do Congresso Nacional legislar sobre isso. Demandaria um pensamento mais estruturado", diz Priscila Cruz, que explica que a inclusão de disciplinas no currículo não é competência do Legislativo, mas do Conselho Nacional de Educação (CNE). Atualmente, está em dicussão a Base Nacional Comum Curricular, que definirá o que deve ser ensinado em cada etapa de ensino. Após consulta pública, a segunda versão do documento está sendo discutida em seminários estaduais e municipais. Além dos projetos ligados ao currículo, há 113 propostas de financiamento. De acordo com o levantamento, o destaque é o grande número de projetos que tentam ampliar o financiamento para a educação nos municípios ou normatizar estratégias que, em última análise, permitem que as prefeituras driblem as atuais imposições orçamentárias. Há ainda 98 projetos voltados aos professores, que tratam tanto da formação quanto do piso salarial - que aparece em 20 matérias. Os demais tratam de isenção fiscal e impostos com serviços de educação (52), infraestrutura (49), saúde (48), transporte escolar (42), acesso, escolarização e matrícula (38), educação inclusiva e educação especial (37) e outros temas, como diversidade, gênero, liberdade religiosa e cultura de paz (20). Para o presidente da Frente Parlamentar Mista da Educação, deputado Alex Canziani (PTB-PR), a grande quantidade de matérias que tratam de educação mostra o interesse dos parlamentares no assunto. "Cada deputado tem a possibilidade de apresentar as mais variadas ideias que acredita necessárias à educação. Existe, no entanto, um filtro nas comissões de Educação, como existe em outras, há o veto do presidente, então não necessariamente os projetos viram leis", diz. Em relação às matérias que tratam do currículo, o deputado explica que nas comissões de Educação, tanto na Câmara quanto no Senado, é praxe arquivar as matérias que tratam da inclusão de novas disciplinas. "Não há como colocar mais matérias [no currículo], ainda mais do ensino médio". Atualmente, a etapa que vai do 1º ao 3º ano do ensino médio conta com 13 disciplinas obrigatórias. O levantamento considerou os projetos de lei (PL), projetos de lei complementar (PLC), as propostas de emenda à Constituição (PEC) e os projetos de decreto legislativo (PDC). As matérias legislativas foram consultadas nos sites da Câmara dos Deputados e no Senado, por meio dos mecanismos de busca neles oferecidos. Foram consultados os 2.552 resultados de busca pela palavra “educação" e separados os que têm relevância para a educação básica. (Agência Brasil)

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MEC libera R$ 298,1 milhões para pagamento de bolsas no Brasil e exterior

O Ministério da Educação liberou R$ 298,1 milhões para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Os valores serão aplicados no pagamento de bolsas concedidas para estudo no país e no exterior. “A maior parte dos recursos, R$ 176 milhões, será destinada a ações relacionadas a bolsas de estudo em vigência no Brasil”, explicou o ministro Mendonça Filho. Serão beneficiados, segundo ele, 89,4 mil bolsistas nas modalidades: mestrado, doutorado, pós-doutorado, professor visitante sênior, iniciação científica, supervisão; além de professores, coordenadores pedagógicos e coordenadores-gerais do programa Idiomas sem Fronteiras. O ministro disse ainda que o valor de R$ 21 milhões será destinado ao custeio de 150 programas de pós-graduação apoiados por meio do Programa de Excelência Acadêmica (Proex), e dos programas de pós-graduação em 70 instituições de ensino superior apoiados pelo Programa de Apoio à Pós-graduação (Proap). Além disso, R$ 6,6 milhões serão destinados para o programa Ciência sem Fronteiras, beneficiando 620 bolsistas com pagamento de bolsas e taxas acadêmicas. Já programas tradicionais de cooperação internacional da Capes receberão R$ 1,4 milhão para pagamento de 599 bolsas e taxas acadêmicas. Na educação a distância, o MEC repassará R$ 24,5 milhões para o pagamento de 17 mil bolsistas da Universidade Aberta do Brasil (UAB), além de beneficiar outros 160 mil estudantes de 56 instituições federais e estaduais de ensino superior. O MEC também repassará R$ 48,1 milhões para educação básica. Os recursos são destinados ao pagamento de 73 mil bolsas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), 6 mil do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) e 1,1 mil bolsas do Programa Observatório da Educação (Obeduc). Os demais R$ 20,5 milhões serão aplicados em diversos programas e ações voltados para o acesso à informação científica e tecnológica; fomento às ações de graduação, pós-graduação, ensino, pesquisa e extensão; avaliação da pós-graduação, entre outros.

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Encontro estimula participação juvenil na defesa de direitos

Momentos de encontro, incentivo, partilha de experiências e uma juventude bem decidida a praticar a Justiça e a defesa de direitos sem abrir mão de sua fé, a partir dos seus espaços de atuação. Esta é apenas uma amostra do que foi construído no Encontro Interterritorial Proclamando Justiça, realizado no último fim de semana (3 a 5) no Centro Pastoral Diocesano Stella Maris, na cidade de Triunfo (PE). O encontro, realizado pela Diaconia com o apoio da Igreja da Suécia, reuniu 25 jovens de Igrejas e projetos apoiados na Região Metropolitana do Recife (RMR), Agreste e Sertão do Pajeú. Com o tema “Juventude, Qual é a Sua? Fé, Gênero e Defesa de Direitos”, a formação traçou inicialmente uma linha do tempo dos movimentos sociais de mulheres ao longo da história, e de como estes movimentos têm conseguido se inserir nos espaços dentro das igrejas, um desafio que se acentua diante de uma conjuntura de desconhecimento e até oposição às discussões sobre relações de gênero, sexualidade, violência, direitos humanos, dentre outros. Facilitando esta discussão, estiveram presentes a assessora político-pedagógica Risoneide Lima e a missionária Cristiane Sales, integrante do Fórum de Mulheres Cristãs e Políticas Públicas. Dentre as participações do público presente, os/as jovens se reuniram em grupos e construíram propostas concretas de ação em suas regiões, como oficinas em escolas e igrejas, formação de grupos de estudo, peças teatrais e outras iniciativas. Experiências também serviram de inspiração, como a do Coletivo Vozes Marias, grupo de mulheres cristãs da RMR que discutem os direitos da mulher na comunidade eclesiástica e sociedade em geral. O grupo contou com a garantia de apoio por parte da Diaconia para a realização das ações, e deverá apresentar os primeiros resultados já no próximo intercâmbio de experiências, no mês de agosto. Fortaleza - O encontro prossegue nos próximos dias 17 a 19, reunindo as juventudes da região metropolitana de Fortaleza e do Oeste Potiguar no Hotel Palácio Hebrom, na praia de Iguape (Aquiraz/CE). Durante a formação, o grupo contará com a parceria do Instituto Negra do Ceará (INEGRA) e Centro de Estudos Bíblicos (CEBI), além das Coordenadorias da Mulher do Estado do Ceará e do Município de Fortaleza. Confira alguns depoimentos: “O que estimulamos aqui é a resposta à pergunta: na prática, como nós podemos utilizar a força da juventude para lutar e defender direitos? Nosso objetivo é de que esse potencial de criatividade, determinação e inquietação saia do campo dos desejos e vá para além da igreja, na participação político-social.” Joselito Costa, assessor político-pedagógico “Pra mim, o encontro foi libertador. Participo de discussões como essas desde o início da faculdade, e às vezes a gente se sente muito só, sem outras pessoas que tenham as mesmas preocupações e a mesma visão de Reino que você. E quando participamos de um espaço como este, vivenciamos a visão da Igreja além das quatro paredes.” Bruna Coelho, da 1ª Igreja Batista do Recife “Se a gente deixar as situações nos abaterem, vamos nos sentindo sem condições de vencer. Acho que o jovem tem essa capacidade de superar dificuldades e mostrar a si próprio que é capaz. Foi muito proveitoso encontrar pessoas que têm uma bagagem interessante, e assim a gente consegue se engajar e trazer ideias novas pra nossa comunidade.” Iraquitan, da Igreja Luterana em Gravatá * Carlos Henrique Silva é assessor de comunicação da Diaconia.

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