Arquivos gastronomia - Página 4 de 6 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Estudo indica que azeite previne Alzheimer e ajuda a memória

Descoberta aponta que o azeite de oliva extravirgem tem efeito protetor sobre os trabalhos proteicos do organismo, fazendo com que o alimento contribua para tratamento e prevenção do Alzheimer. Os pesquisadores apontam que o produto ativa um processo de autofagia, que remove toxinas e outras substâncias degenerativas associadas à doença. No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer, mais de 1 milhão de pessoas sofrem com a demência. Já o Ministério da Saúde afirma que 11,5% das pessoas acima de 65 anos sofrem do mal. Por isso, o desafio agora é encontrar o ponto certo de consumo para ajudar a impedir a degeneração do cérebro. Além de ajudar no combate ao Alzheimer, como mostra a pesquisa, o azeite auxilia na dieta alimentar. Para o nutricionista Lucas Oliveira, “para termos uma alimentação saudável, a recomendação é consumir nas refeições as gorduras insaturadas, presentes por exemplo no azeite, no abacate, nas oleaginosas, e também o consumo de ômega 3, que é um tipo de gordura insaturada e está presente em alimentos como atum, salmão, chia e linhaça”. O azeite ainda é hábil na remoção de colesterol dos vasos e evita a oxidação da versão LDL, conhecido como “colesterol ruim” do organismo. A engenheira de alimentos da Broto Legal Alimentos, Lívia Pereira afirma: “O azeite é uma boa fonte de vitaminas e polifenóis, que são conhecidos por sua ação antioxidante, o que ajuda na defesa do HDL, garantindo uma boa ação”. O alimento é melhor que frutas e vegetais sozinhos, dado que a gordura vegetal monoinsaturada é mais saudável que gorduras animais saturadas. E por que o extravirgem? Porque quanto mais puro o azeite, maior será a quantidade de componentes benéficos a saúde.

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Música, dança, circo e moda na Feirinha da Torre

Muita música, apresentação de danças urbanas e arte cênica para quem quer entretenimento de qualidade e gratuito. Amanhã (13), na Praça José Sales Filho, não faltará motivos para o público curtir atrações das mais variadas. A programação faz parte da 7ª edição da Feirinha da Torre e contará com a presença de artistas locais de diversas áreas. Para início das apresentações o grupo Q-RISO promete prender a atenção do público de todas as idades com seu teatro de bonecos. Em seguida o grupo Kings On The Beats coordenado por Felipe Alexandre, dará um show de danças urbanas. A programação segue com a banda Dona Chica, formada no Centro de Educação Musical de Olinda (CEMO), traz um repertório eclético nas vozes das cantoras Andreza Pontes, Kyara Muniz e Jullyanne Santos, além dos músicos Guilherme de Araújo, Anny Barreto, Júlio da Cunha e Romário Thomaz, contando, ainda, com a participação de Thiago Torres. Para fechar as apresentações do palco cultural, a banda RAIZ DE VENTO descortina a noite com a poesia de sua música, levando ao público o som marcante e singular de seu trabalho autoral. Também à tarde, o evento contará com a presença de Ana Peroba que irá conversar sobre moda e estilo. A atividade ajudará o público com dicas sobre as novas tendências e como montar seu look de forma prática e econômica, aproveitando, inclusive, aquelas peças que foram retiradas do uso ou deixadas temporariamente de lado e que, facilmente, encontramos nos brechós da Feirinha. A presença de mais de 70 expositores garante a satisfação de quem já está se acostumando com o evento a cada segundo sábado do mês! Os moradores do bairro da Torre elogiam a iniciativa que contribui com o meio ambiente, com a ciência, o artesanato e a diversidade cultural pernambucana e a consciência ambiental promovida pela Economia Circular. A Feirinha se reinventa a todo o momento e conquista o público pela qualidade e variedade. A Praça José Sales Filho fica na Av. Beira Rio, esquina com a Rua Conde de Irajá. À sua frente o Rio Capibaribe contribui para uma das mais agradáveis vistas da Cidade. Segundo os organizadores, a Feirinha visa contribuir com a valorização do espaço, estimulando a convivência e incentivando a preservação do local. Na próxima edição acontece ainda a oficina de construção de brinquedos com material reciclável e um acervo de brinquedos e livros infantis estará disponível para as crianças se divertirem. O ‘Ciência na Praça’, projeto criado pela pesquisadora Roberta Leme, continuará proporcionando as pessoas conhecimento científico nas mais variadas áreas do saber. Para a 7ª edição, a Universidade Federal Rural de Pernambuco, que segue em parceria com o projeto, trará professores que irão levar ao público informações sobre zoonoses (doenças infecciosas de animais, capazes de ser naturalmente transmitidas para o ser humano). A Feirinha da Torre começa às 10h e as atrações estão marcadas para ter início às 16h. A entrada é gratuita e o evento encerra às 20h. SERVIÇO: O quê? Feirinha da Torre Quando? Dia 13 de julho de 2019, das 10h às 20h. Onde? Praça José Sales Filho (Esquina da Av. Beira Rio com Rua Benjamin Constant, bairro da Torre, Recife.) Quanto custa? Gratuito

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Pirão: água, farinha, tempero & arte

“Nunca no Brasil se pintou um quadro nem se escreveu um poema que nem se plasmou uma estátua nem se compôs uma sinfonia que igualassem sugestões de beleza a um prato de pirão” . Gilberto Freyre in “O pirão glória do Brasil” jornal Diário de Pernambuco, anos 1920. Certamente o brasileiro se encontra e se reconhece na mandioca. São produtos para comer, e para outros usos na casa e no trabalho. O produto mais geral, comum, nacional, é a farinha, a farinha de mandioca de tantos tipos, nomes, texturas, cores, sabores, e principalmente no uso em receitas, cobrindo todo o nosso território. Farinha pura, farinha com água, um tipo de bebida engrossada, mata-fome geral, na Amazônia chamada de chibé ou caribé. Embucha, dá aquela sensação de barriga cheia, só sensação, pois o corpo necessita de mais nutrientes e de variedades de alimentos para funcionar. É essa fornalha, a barriga, que está sempre a processar, sempre a consumir comida. Contudo, as farinhas, desde a mais comum, seca, chamada afetivamente de farinha de pau ou de guerra é a do dia-a-dia, base para forrar o prato, cama do feijão, de molhos, assados, guisados, ou mesmo na tão celebrada farofa. Aliás, considero a farofa uma das mais notáveis invenções da mesa brasileira. Farofa que já vem pronta da cozinha, onde se pode misturar de um tudo ou aquela que nasce no prato, para engrossar e aumentar, naquele momento em que o gosto está mais apurado, quando a refeição está quase concluída e a comida começa, então, a ser mais ainda desejada. Aí se reescreve a farinha, num texto gastronômico cujo reconhecimento imediato é o Brasil. É o molho que ficou; um pedaço de carne; uma cebola que está encharcada de gordura; tudo é tema, motivo, inspiração, para ali no prato, na hora, fazer uma farofinha gloriosa, culminância, clímax que a boca tanto quer e o espírito também. O mesmo se dá com o pirão, outra fantástica descoberta gastronômica genialmente brasileira. Viva o pirão! Essa mistura mole, com mais água, caldo, ingredientes vários poderá se apresentar mais líquida ou mais sólida. Isso ocorre em função do acompanhamento, se é peixe, se é carne ou, então, se é o cozido. Se for cozido o pirão é variadíssimo em sabor, pois se misturam todos os caldos: legumes, carnes frescas, carne seca, embutidos, banana, carne de frango se a receita for mais lusitana. Travessas magníficas cobertas de folhas de couve, folhas protetoras dos muitos gostos ali guardados nesse prato plural que alimenta e principalmente é convite para os rituais de comensalidade. Pirão é para ser comido em prato fundo. Nasce de farinha de mandioca da bem fininha acrescida de generoso caldo, e pode também ser farinha grossa, granulada, exalando ainda o tucupi que muitas vezes também colore a matéria, tudo bem misturado, com ingredientes que vão do caldo do peixe, as pimentas, os cheiros verdes, e tanto mais que se queira adicionar. Deve ser comido com a colher de sopa, muito, sem medo, pois pirão e um bom incentivo à gula. Prepara-se então pirão a gosto, mais duro, mais mole, e se quiser, o mesmo caldo da mistura poderá ser servido junto com a abrideira da refeição, uma boa branquinha. Ainda, o azeite de oliva é um ótimo acréscimo a esse pirão que já se pode chamar de rico, ou seja, pirão com adubos especiais. Entre os muitos chamados de rico destaco o tradicionalíssimo feito de peixe. É pirão que acompanha a Peixada, e assim, o caldo do peixe e legumes faz a base desse complemento. O enriquecimento se dá com peixe desfiado, e recentemente comi um a base de Dourado. Realmente uma delícia. O ritual aconteceu vendo-se as pontes do Recife, suas Igrejas destacadas nas torres, lembrando minaretes, formando um cenário ungido no encontro do rio com o mar. Assim, fez-se mais essa experiência gastronômica. Aliás, antes da peixada, camarões bem escolhidos prepararam a boca e principalmente o espírito para comer tudo: cenário, cheiros, luminosidade, e o Recife.

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As delícias portuguesas do Moinho de Tâmega, no Recife

Os amantes dos doces portugueses não precisam mais esperar a Fenearte ou viajar para a terrinha. O motivo é simples e bem saboroso: há pouco menos de oito meses, foi inaugurada a confeitaria Moinho do Tâmega, que está fazendo sucesso pelas bandas da Zona Norte do Recife. Localizado em um belo casarão no coração do Poço da Panela, o aconchegante estabelecimento é um ótimo espaço para quem deseja conhecer um pouco mais sobre a culinária lusitana. A porta de entrada para o cardápio da doceria não poderia ser diferente. Ou menos portuguesa. Feitos de maneira artesanal, o folhado de doce de ovos (R$ 10,90) é uma das especialidades da casa e a primeira opção daqueles que ali frequentam. Logo em seguida está o pastel de nata (R$ 10), o bolo de nozes à moda do Tâmega (R$ 13,90) e o toucinho do céu (R$ 13). “Sem dúvida, são os que mais saem”, revelou o proprietário Manuel Costa, português que mora no Brasil há 37 anos. Conhecido ao norte de Portugal como barriga de freira, o papo de anjo (R$ 8,90) também se mostra uma ótima pedida para aqueles que querem conhecer um pouco mais sobre a tradição culinária de Amarante, cidade onde nasceu Manuel. A casa também oferece outros doces já conhecidos do paladar dos pernambucanos. “Servimos brownie, bolo de brigadeiro, bem-casado e maracujá, mas não são tão consumidos quanto as nossas especialidades”, compara Manuel. Mais conhecido pela produção de doces, o Moinho de Tâmega também oferece opções de salgados e por um preço em conta. “São feitos na hora. Preferimos demorar um pouco mais que o normal e servir um produto novo e de qualidade”, justifica Manuel. Quinze minutos é o tempo aproximado de espera. O queijo do reino é presença garantida em quiches, empadas e coxinhas. No entanto, segundo o proprietário, é uma outra combinação que anda fazendo o maior sucesso: “Temos clientes que passam horas tomando cervejas e vinhos portugueses e comendo sanduíches. O de pernil, por exemplo, acompanha muito bem uma Super Bock (marca de cerveja portuguesa)”. Os salgados, no momento, são servidos apenas de quinta-feira a domingo. . O ambiente aconchegante é uma estratégia para que o cliente sinta-se à vontade. “A ideia é que a pessoa vivencie um ambiente familiar e que se sinta em casa”, comentou Manuel. A decoração com peças que fazem referência a Portugal é uma forma que o proprietário encontrou de tornar o estabelecimento um pouco mais lusitano. “Apostamos em uma decoração portuguesa, onde deixamos expostas várias louças importadas e de bastante tradição”. Há 17 anos, o português é casado com Teresa Costa, que também é proprietária. Juntos, eles são os responsáveis por tudo o que é produzido no local. O segredo do sucesso que os quitutes fazem entre a clientela, segundo Manuel, é seguir religiosamente tudo o que está determinado em cada uma das receitas. “Eu faço tudo exatamente como está estabelecido. É seguir o passo a passo corretamente”, revelou. Passo a passo este ensinado pela tia Emília Barbosa, que há 20 anos tem uma confeitaria em Amarante. “Precisei viajar para Portugal para entender melhor sobre modelo de negócio, processo de produção e as individualidades de cada uma das receitas”. O nome da doceria, por sinal, baseia-se na história dos seus antepassados. “Eu quis ser enfático na homenagem à minha região”, revelou o português. Tudo teve início no moinho que seu avô José Barbosa construiu, onde havia uma pequena fábrica de farinha de trigo. Manuel explica que homenageou esta história introduzindo a palavra moinho na marca da doceria. Já Tâmega é o nome do rio que corta a cidade de Amarante . Segundo Manuel, a ideia inicial fugia um pouco da doceria, mas acabou seguindo o conselho dado por sua mãe Liseta e sua esposa Teresa. “Eu queria montar um bar com petiscos portugueses, mas elas me atentaram para a oportunidade”. Mas Manuel não desistiu do antigo sonho. “Estamos nos organizando para abrir um bar no primeiro andar. Vamos trazer para o público muitos petiscos típicos que contemplam o bacalhau e o porco”, planeja, revelando que muitos clientes já demonstram o interesse. Só resta aguardar. Serviço Moinho do Tâmega: Av. 17 de Agosto, 1465, loja 6, entrada pela Rua Real do Poço. Tel. 3266-9278. *Por: Marcelo Bandeira

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Raul Lody lança obra sobre pimentas e analisa seu papel na gastronomia

Vermelhas, amarelas, verdes, de várias formas e sabores, as pimentas são ingredientes muito presentes na gastronomia e detentoras de muito sabor, simbolismo e importância cultural. Características que sempre interessaram ao museólogo e antropólogo carioca e radicado no Recife, Raul Lody. Sua paixão por essa especiaria conhecida pela ardência o levou a publicar o livro Pimentas: histórias, cores, formas e sabores, em parceria com a Companhia Editora Nacional. “Há mais de 40 anos venho pesquisando sobre a alimentação e os ingredientes e os temperos culturais como a pimenta”, afirma o especialista, que é e curador do Museu da Gastronomia Baiana (MGBA) e colunista do site Algomais.com. A obra foi lançada no Senac Pelourinho, em Salvador (BA) e reúne 19 artigos sobre as mais variadas pimentas do Brasil e também de outras regiões do mundo. Trata-se de uma longa imersão sobre receitas, significados, tradições gastronômicas e até mesmo simbolismos que o ingrediente detém no imaginário brasileiro. Segundo Lody, as pimentas nativas do País são usadas há muito tempo. Povos indígenas já as utilizavam há milhares de anos, não apenas para o uso culinário, mas também para rituais espirituais. “Entre os muitos tipos que se usam em todo o mundo, as pimentas têm um destaque muito especial como ingrediente e tempero em várias culinárias. Buscamos mostrá-la sob diferentes aspectos, até mesmo como componente religioso”, revelou Lody. A classificação da pujança das ardidas aborda questões – até mesmo – de superstição e proteção. Quem nunca ouviu algum familiar mais antigo falar sobre o poder que a pimenta tem em afastar mau-olhado? “Em muitos países, por exemplo, o ingrediente surge como amuleto de defesa”, afirmou o escritor, indicando que a pimenta, em muitas culturas, tem representatividade mágica. “Temos os nossos símbolos subjetivos e pessoais, além dos símbolos culturais e religiosos. As pimentas têm uma ação muito imediata e a grande maioria delas tem uma forma fálica. Talvez por isso exista todo o imaginário por trás delas. Sua cor representa o sangue, a fertilidade e elementos interpretados como proteção”, explica o antropólogo. A pesquisa foi muito ampla e contou com olhares e conceitos de várias culturas do mundo. “Temos um retrato bastante contemporâneo. A gastronomia é sem dúvida um dos grandes temas do Século 21. É algo bem atual. Eu vejo que os ingredientes e os temperos estão cada vez mais valorizados em suas mais diversas variedades”, pontuou. MULHERES DE TEJUCUPAPO Na obra, Raul Lody apresenta de forma pontual o percurso histórico das pimentas. Inclusive, separando um capítulo especialmente para a Terra dos Altos Coqueiros, o qual leva o nome de Pernambuco: as mulheres de Tejucupapo. O conteúdo consiste em uma batalha entre as mulheres do município de Goiana, litoral do estado pernambucano, durante a invasão holandesa. Em 1646, os holandeses já haviam perdido quase que totalmente os domínios nas terras do Estado e resolveram ocupar o distrito goianense – área tradicional do cultivo de mandioca. Os invasores, então, escolheram um dia de domingo para penetrarem, durante a ausência da maioria dos homens do vilarejo. Os poucos que permanecerem foram alvo de balas, enquanto as mulheres phttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam a água para ferver, acrescentando pimenta em tachos. Escondidas em trincheiras, atacavam os holandeses com a mistura. O resultado da ação foi a expulsão e até mesmo a morte de alguns deles. “A batalha de Tejucupapo é um exemplo muito interessante de como mulheres usaram a pimenta como forma de defesa”, acrescentou Lody. Serviço: Pimentas: histórias, cores, formas e sabores. Editora: Companhia Editora Nacional, 112 páginas. Por enquanto, as vendas estão sendo feitas online por meio da Amazon (www.amazon.com).

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Gelato italiano do Recife

Os recifenses que são apaixonados por sorvetes receberam neste ano duas unidades da sofisticada marca Bacio di Latte. A rede de gelato tipo italiano inaugurou em abril uma loja do Shopping Recife e em agosto estreou no Shopping RioMar. As lojas da marca dispõem normalmente de 20 sabores a disposição dos clientes. Cremosos e com ingredientes refinados, os sorvetes são produzidos diariamente nas próprias unidades. “Espero que essa segunda loja sirva para ótimos encontros e reencontros. Do nosso lado, trabalhamos cada vez mais para oferecer o melhor gelato e a experiência mais agradável possível para os nossos clientes”, afirma Edoardo Tonolli, sócio da Bacio di Latte. O carro chefe da casa leva o mesmo nome da marca, o Bacio di Latte, que é produzido à base de leite e creme de leite. O Pistacchio é outro sucesso entre os consumidores, sendo apontado como um dos melhores sorvetes de pistache italiano tostado do mundo. Sabores como o 3 Cioccolati (três chocolates de cacaus de origem africana), Cioccolato Belga (à base de cacau africano processado na Bélgica), Lilla (iogurte de frutas vermelhas) e Nocciola (gelato de avelãs) são outras opções da casa. Na compra, o cliente pode escolher até três sabores em cada copinho: pequeno (R$ 12), médio (R$ 14) ou grande (R$ 17). Há ainda a opção de levar o copo massimo (R$ 25) para quatro sabores. Potes de meio quilo (R$ 50) e de 1 kg (R$ 87) também são comercializados pela casa. A empresa, que já possui mais de 100 pontos de venda no País e que já inaugurou uma loja em Beverly Hills, nos Estados Unidos, teve a sua primeira loja aberta apenas em 2011, em São Paulo. Trazer para o Brasil o tradicional gelato artesanal que conheceram na infância, em Milão, foi a motivação dos sócios fundadores, que são italianos. Serviço: A Bacio di Latte possui unidades no RioMar e no Shopping Recife. Mais informações no site: www.baciodilatte.com.br

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Festival Gastrô-Retrô resgata sabores e boemia dos anos 90 e 2000

Em meio ao turbilhão de informações e obrigações dos tempos atuais, que tal uma pausa para matar as saudades de tempos carinhosamente marcados na história de Pernambuco? Relembrando os anos 90 e 2000, entrará em cena, no Recife, o Festival Gastro-Retrô #PQFO. O evento reunirá bares e restaurantes tradicionais da cidade, entre os dias 4 de outubro e 4 de novembro, com reedições e releituras de pratos e petiscos que caíram no gosto do povo durante os happy hours das décadas passadas. A programação desse mês de saborosas homenagens terá início no dia 3 de outubro, com coquetel de abertura para convidados e imprensa. Vale adiantar também que, após o período de saudosismo, o encerramento também será em clima de festa, no buffet Rose Beltrão, numa confraternização embalada pelos ritmos das bandas Papaninfa e Pagunça, além de atrações surpresa que serão confirmadas no decorrer dos encontros. Sempre mirando aquele ritmo agradável, que traga boas lembranças dos tempos de casas e eventos como Fun House, Recifolia, Planeta Maluco, entre outros. O conceito central do Festival Gastro-Retrô é reviver, de forma divertida e prazerosa, as clássicas noitadas da capital pernambucana daqueles tempos, quando os happy hours serviam de esquenta para os principais eventos e boates da cidade. Com a ideia em mente, a criatividade tomará conta de todos os restaurantes integrantes do evento, em que cada um terá espaço para agraciar o público com opções de cardápio que remontem, através da gastronomia, a memória afetiva dos recifenses.  

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Pacha Mamma: um irresistível sabor natural

O ambiente aconchegante e os cafés especiais são alguns dos atrativos da Pacha Mama. Mas são seus pães artesanais que ganharam o paladar dos consumidores da Zona Norte que já conheceram a casa. Feitos com um processo de fermentação natural e com ingredientes em sua maioria orgânicos, os produtos apresentam um sabor diferenciado do das padarias convencionais. Diariamente saem da linha de produção da casa baguettes, focaccia, chiabatta de nozes, pães italianos, entre muitos outros. São 32 variedades de pães no cardápio. Um dos destaques da casa são os brioches, com massa tão fina que parecem pão de ló. Os clientes sabem as horas das fornadas pelas redes sociais, o que faz com que vários desses produtos demorem pouco tempo em exposição nas prateleiras. Muito além de uma padaria, a Pacha Mama (que prefere ser conhecida como uma casa de pães e cafés) tem um cardápio com algumas opções de lanches, como sanduíches, bruschettas, croissants, cartolas, entre outos produtos que são feitos na própria casa. Doces refinados e bolos especiais também fazem parte dos quitutes oferecidos à clientela. Um dos segredos do sabor dos pães é o fato de serem produzidos em um processo de longa fermentação. "Eles descansam de um dia para o outro, garantindo um diferencial no sabor. Respeitamos o tempo correto. E isso torna o pão muito mais digestivo, reduz o índice glicêmico e ele fica mais saudável. Além disso trabalhamos com farinhas integrais e sementes, que deixam o produto bastante nutritivo", explica o empreendedor Pedro Stor, que dirige a casa ao lado da sócia Thais Stor. Foi, inclusive, a procura de produtos saudáveis que levou Pedro, que é advogado e que não comia pães, a empreender na área. Sempre que possível, a casa dá prioridade a produtos orgânicos e de pequenos produtores. "Valorizamos esse fato de conhecer a origem dos alimentos. Buscar produtos orgânicos e regionais são algumas das nossas metas", afirma. "Nossos pães são feitos com muito cuidado, utilizando a matéria-prima que a mãe terra nos oferece", explica Thaís. Daí, a origem do nome da casa: Pacha Mama, significa mãe terra na cultura andina. Apesar do estabelecimento ter sido aberto há pouco tempo, há uma marca de criatividade na sua cozinha. Quem decidir frequentar o espaço, vai se deparar vez ou outra com produtos novos. "Brincamos muito com a criatividade. Criamos alguns pães com amêndoas, introduzimos novos ingredientes. Gostamos de experimentar", afirma Thais. Ousada, a casa decidiu não oferecer o tradicional pão francês no início da sua operação. "Muitos chegam procurando o francês. Mas decidimos não trabalhar com ele agora para dar chance das pessoas provarem outros tipos. Há tantas variedades, muito mais gostosas até, que são menos comuns aqui no Recife. É uma chance de levar o público a experimentá-las", explica Pedro. Outra proposta do espaço é a comercialização de produtos como manteigas, geleias e queijos dentro de um perfil gourmet e, sempre que possível, orgânico. "Nossa ideia é que o cliente que deseja fazer uma reunião social em casa e chamar amigos, possa encontrar aqui o pão especial, mas também os queijos e outros produtos para harmonizar", diz Pedro. Em breve pizzas, vinhos e cervejas artesanais entrarão na oferta dos produtos da casa. Outra novidade que está no radar da Pacha Mama é a realização de pequenos eventos. "Queremos oferecer ações como a quinta-feira da pizza, minifeira de trocas de livros, ações em parcerias de harmonização dos pães com vinhos ou cervejas. Eventos para novos clientes para movimentar a casa e conhecer nossos produtos", planeja Thais. Serviço A Pacha Mama fica localizada na Rua Santo Elias, 261, no Espinheiro. O estabelecimento abre de terça a sábado, das 11h, às 20h. E no domingo de 9h às 13h.   *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Walmart traz, pela primeira vez ao Nordeste, evento de queijos e vinhos

O Walmart realiza, pela primeira vez no Nordeste a Feira Sabores de Inverno. O evento acontece  até dia 15 de julho, no estacionamento da loja de Casa Forte, no Recife. Com entrada gratuita e uma programação nova a cada dia, a Feira apresentará aos frequentadores as novidades do mercado de produtos típicos da estação. A região Nordeste é a região de maior crescimento em vendas de vinhos importados ao longo do ano e Pernambuco tem se destacado ao promover festivais inverno. O consumidor recifense já é uma referência mundial em consumo de whiskies e tem demonstrado interesse em novas experiências de consumo, especialmente vinhos e correlatos, que é o foco da feira. Os mais vendidos na região são os tintos, apesar do crescimento de rosés, brancos e espumantes. As vendas são lideradas pelos vinhos brasileiros, seguidos de chilenos, portugueses e argentinos. Para compor a agenda de degustações e harmonizações, o Walmart preparou uma seleção especial com nomes de destaque da gastronomia: são enólogos, sommeliers, mestres queijeiros e chefs que irão conduzir e comentar de forma descomplicada tudo sobre vinhos, espumantes, pães especiais e azeites para que o consumidor viva uma experiência rica em conhecimento, sensações e sabores. O evento segue até o dia 15 de julho: de terça a sábado das 14h às 22h, e aos domingos, das 14h às 21h. Programação de Cursos Cursos 3/7 – 20h – SALTON – Falando em Vinhos com Leonardo Feitosa 4/7 – 20h – VIÑA LUIS FELIPE EDWARD (CHILE) com Eugênio Echeverria 5/7 – 20h – AZEITE ANDORINHA – Do Plantio à sua mesa com Paula Guedes 6/7 – 20h – INTERBEVERAGES- Vinhos, o saboro inverno com Lana Ruff 10/7 – 20h – RIO SOL – Terroir do Vale do São Francisco com Mary Dubeux 11/7 – 20h – CACHAÇARIA CARVALHEIRA – História, Tipos e Harmonização de Cachaça com Vinícius Rodrigues E Margareth Rezende 12/7 – 19h – RIO SOL – Terroir do Vale do São Francisco com Mary Dubeux

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Música, exposição de fotografias e gastronomia na XepaCult

A XepaCult - Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente realiza mais um encontro em torno da cozinha de tradição afro-indígena, da música e da fotografia neste sábado (09/06), a partir das 13h, no espaço Maumau. No evento, as mestras cozinheiras Roseane Gomes e Esmeralda Torres, do Povo Indígena Kapinawá (Vale do Catimbau, Buíque, Agreste), irão preparar receitas que compõem seu repertório culinário com ingredientes trazidos de seu território e com a xepa da feira de orgânicos do Sítio Trindade. As receitas não são reveladas antes do evento, estimulando a curiosidade do público. No quintal verde da Maumau, os visitantes poderão degustar os pratos e, assim, conhecer um pouco mais do patrimônio gastronômico dos povos indígenas pernambucanos. Enquanto as panelas de barro estão no fogo, é possível conferir a exposição fotográfica “Comida é memória afetiva”, de Dani Neves, e a apresentação musical “O Som do Barro” com Mestre Nado e seu grupo. O evento será realizado neste sábado (09/06) das 13h às 17h. A entrada e a degustação gastronômica são gratuitas. Haverá intérprete de Libras para garantir a acessibilidade comunicacional para pessoas surdas. O espaço também recebe pessoas com mobilidade reduzida. A galeria Maumau fica na Rua Nicarágua, 173, Espinheiro, Recife. O projeto XepaCult é realizado pela produtora cultural e pesquisadora do campo da comida, memória e patrimônio, Mônica Jácome e tem o incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) / Fundarpe / Secretaria de Cultura / Governo do Estado de Pernambuco. A XepaCult se inspira nos princípios do movimento Slow Food que defende sociobiodiversidade alimentar e a valorização da agricultura familiar, prezando pela comida de verdade, boa, limpa e justa para todos. Enquanto as panelas de barro estão no fogo, é possível conferir a exposição fotográfica “Comida é memória afetiva”, a fotógrafa Dani Neves. O ensaio fotográfico retrata a comida enquanto memória afetiva e cultural. “As fotografias mexem com nossa construção - do que faz parte da gente: do cultivo ao alimento, da feira à mesa posta, da comida como poesia. E poesia não só para encher a boca, mas para aquecer a alma”, destaca a fotógrafa que também se dedica ao projeto Leve a Felicidade para Casa. A XepaCult conta ainda com a apresentação “O Som do Barro”, com Mestre Nado de Olinda e seu grupo musical, uma aula-espetáculo sobre o ofício de trabalhar o barro, transformando-o em objetos utilitários e instrumentos musicais como a ocarina. Em seguida, o Mestre Nado e os músicos Micael Cordeiro (percussão) e Talis Ribeiro (voz e violão) cantam e tocam repertório diversificado, inclui samba-canção, baião, ciranda, coco, valsa e bolero. PROJETO - A proposta XepaCult é estimular o consumo consciente, a partir da valorização do patrimônio gastronômico de comunidades quilombolas e povos indígenas de Pernambuco. Ao cozinhar com ingredientes locais e com a xepa da feira de orgânicos, o projeto defende a agroecologia, a agricultura familiar e alerta sobre o uso de agrotóxicos e o combate ao desperdício de alimentos. De acordo com Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) um terço de todo alimento produzido no mundo é desperdiçado a cada ano. A XepaCult teve início em agosto deste ano de 2017. A cada evento, duas mestras cozinheiras quilombolas ou indígenas preparam pratos tradicionais, utilizando ingredientes da região onde moram e a xepa da feira de orgânicos. Já foram preparados caldeirada, sopa de raízes e talos, xerém com feijão verde e carne de porco, purê de jerimum, xerém com galinha, munguzá salgado, rubacão e beiju feito na pedra, entre outros. Em maio deste ano, a XepaCult contou com cozinheiras do Povo Indígena Pankará. O último evento da primeira edição do projeto será no dia 14 de julho, com mestras do Quilombo Chã dos Negros (Passira), exposição de fotografias de Magda Silva e o lançamento do livro “Memórias temperadas do Quilombo Chã dos Negros”, de Mônica Jácome e Magda Silva. Em 2017, participaram da XepaCult mestras cozinheiras dos Quilombos Onze Negras (Cabo de Santo Agostinho), Engenho Siqueira (Rio Formoso), Conceição das Crioulas (Salgueiro) e dos povos indígenas Pankararu (Tacaratu) e Xukuru (Pesqueira). Sobre Mônica Jácome Coordenadora e pesquisadora do projeto "Pratos de Resistência: contribuições ao estudo do patrimônio gastronômico afro-indígena de Pernambuco”. Autora do livro “Cardápio de Histórias - Memórias e Receitas de um grupo de mulheres da Zona da Mata de Pernambuco”. Integrante da 1ª turma de Eco-Gastronomia da Faculdade Arthur de Sá Erp (FASE), de Petrópolis/RJ (2014). Aluna de disciplinas isoladas dos cursos de Chef de Cozinha (2012 – 2013) e de Padaria-Confeitaria (2013 -2014) do Senac-Rio. Integrante da Rede Internacional Slow-Food, desde 2014. Reside e trabalha há mais de 30 anos em Pernambuco, atuando como educadora popular e produtora cultural elaborando, produzindo e coordenando projetos culturais com jovens e mulheres, do meio rural e do meio urbano. Sobre Dani Neves Formada em Jornalismo na UNINASSAU do Recife. Iniciou seus estudos em fotografia em 2009, no curso de Design da Universidade Federal de Pernambuco, em Caruaru, e no curso de Fotografia do SENAC Recife. Foi repórter fotográfica do Sistema de Comunicação Jornal do Commercio. Em 2015 realizou sua primeira exposição: Pausas Reveladas, na galeria Bike Fit Café (Olinda). Atualmente trabalha como fotógrafa freelancer com foco em food & lifestyle (@daninevesfoto) e também se dedica ao seu projeto Leve a Felicidade para Casa (@leveafelicidadeparacasa). Serviço XepaCult - Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente Degustação gastronômica, apresentação musical com Mestre Nado e abertura da exposição fotográfica “Comida é memória afetiva”, de Dani Neves. Data: 09 de junho (sábado), das 13h às 17h Local: Maumau - Rua Nicarágua, 173, Espinheiro, Recife - Pernambuco. Entrada e degustação gratuitas

Música, exposição de fotografias e gastronomia na XepaCult Read More »