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Governo de Pernambuco atrai novo investimento de mais de R$ 70 milhões para Goiana

Nova fábrica da Interlândia vai gerar 600 empregos e ampliar produção de produtos de limpeza no estado O município de Goiana receberá uma nova unidade industrial da Interlândia, fabricante dos produtos de limpeza da marca Dragão, com investimento que supera os R$ 70 milhões. A fábrica já está em construção e deve iniciar sua fase de testes no final de 2026, entrando em operação plena até 2028. POSTOS DE TRABALHO E PRODUÇÃO Com previsão de gerar 150 empregos diretos e outros 450 indiretos, a unidade dará prioridade à contratação de mão de obra local em parceria com instituições de qualificação profissional. A produção será voltada para água sanitária, desinfetantes em diferentes volumes, multi alvejante e um novo lava-louças, atendendo especialmente à demanda do mercado nordestino. APOIO DO GOVERNO DO ESTADO PARA ATRAÇÃO DO INVESTIMENTO O projeto conta com apoio do Governo do Estado, por meio da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), responsável por viabilizar a instalação desde a definição do local até a estruturação de incentivos fiscais. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti, destacou: “A chegada da Interlândia a Goiana mostra que Pernambuco tem todas as condições para atrair grandes indústrias para diferentes regiões. Nosso trabalho é criar o ambiente certo para que o setor privado invista, gerando empregos, renda e inovação. Esse é mais um passo para fortalecer a economia do estado de forma equilibrada e sustentável”. A diretora-presidente da Adepe, Ana Luiza Ferreira, também ressaltou a parceria entre poder público e iniciativa privada. “A consolidação deste projeto em Goiana demonstra a sinergia e a confiança que existem entre o setor público e o privado em Pernambuco. Este investimento é resultado de um trabalho estratégico da Adepe, que busca não só o crescimento econômico, mas também a sustentabilidade. A atração de investimentos estratégicos, a geração de valor e fortalecimento da nossa economia acontecem pautados no diálogo e na busca por soluções”, afirmou. Nova fábrica da Interlândia em Goiana (PE)Investimento: R$ 70 milhõesInício da fase de testes: final de 2026Operação plena: até 2028Empregos gerados: 150 diretos e 450 indiretos

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Musical “CAPIBA, pelas ruas eu vou” chega pela primeira vez a Goiana

Espetáculo celebra a vida e a obra do compositor pernambucano com música, dança e teatro. Foto: Alícia Cohim Depois de apresentações marcantes em Campina Grande e Fortaleza, o musical “CAPIBA, pelas ruas eu vou” desembarca em Goiana para duas sessões especiais nos dias 23 e 24 de agosto, no Teatro Centro Cultural Historiador Antônio Corrêa de Oliveira, no Sesc Goiana. A produção é assinada pelo projeto Aria Social e presta homenagem a Lourenço da Fonseca Barbosa, o Capiba, um dos maiores nomes da música brasileira. O espetáculo reúne 45 bailarinos-cantores e 19 músicos de câmara em cena, sob a direção da bailarina Cecília Brennand. A montagem mistura frevo, samba, maracatu, valsa e até música erudita, mostrando a versatilidade de Capiba e sua importância na cultura nordestina. Desde sua estreia, em 2022, já encantou mais de 30 mil espectadores. “Ver esse projeto chegando a uma nova cidade pernambucana é uma realização muito especial para toda a nossa equipe”, comemora Cecília Brennand. Para a diretora artística e coreógrafa Ana Emília Freire, a pesquisa sobre a personalidade do compositor foi reveladora: “Capiba é um verdadeiro Villa-Lobos pernambucano que o Brasil precisa conhecer! Apesar de sua figura tímida e melancólica, ele foi capaz de arrastar multidões nos carnavais pernambucanos, tornando-se um músico atemporal, cuja obra continua a ressoar através das décadas”. O espetáculo aposta em uma narrativa cênica que cruza música, dança, teatro, cinema e fotografia. “O tempo e o percurso musical do compositor são as chaves do espetáculo, transitando do preto e branco das velhas fotografias às cores vibrantes da bandeira pernambucana. A sua jornada é entrelaçada com a história cultural de Pernambuco, mostrando como suas composições influenciaram e foram influenciadas pelo cenário ao seu redor”, explica Ana Emília. Além da direção musical da maestrina Rosemary Oliveira, que readaptou a Missa Armorial, a produção conta ainda com figurinos de Beth Gaudêncio, inspirados nas próprias melodias de Capiba. Com direção audiovisual de Max Levay e Ana Emília Freire, luz de Cleison Ramos, som de Isabel Brito e direção teatral de Tuca Andrada, o musical transforma o palco em uma experiência sensorial e vibrante. “Quando escuto a melodia, ela já traz a cor, a textura e o volume das roupas, facilitando meu processo criativo”, revela a figurinista Beth Gaudêncio. A apresentação promete emocionar o público e reafirmar a força da obra de Capiba como patrimônio cultural de Pernambuco. Serviço:CAPIBA, pelas ruas eu vouLocal: Teatro Centro Cultural Historiador Antônio Corrêa de Oliveira – Sesc GoianaEndereço: Rua do Arame, s/n, Centro, Goiana – PEDatas e horários: 23 de agosto de 2025, às 19h | 24 de agosto de 2025, às 17hIngressos: Guichê Web

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Marisqueiras quilombolas lancam colecao de biojoias e pecas em croche hiperbolico na Fenearte 2025

Marisqueiras quilombolas de Goiana lançam coleção de biojoias e crochê hiperbólico na Fenearte 2025

Nova linha artesanal feita com conchas e fios sustentáveis une tradição, design e inovação, com expectativa de crescimento de 25% no faturamento As marisqueiras quilombolas da Povoação de São Lourenço, em Goiana, no litoral norte de Pernambuco, voltam à Fenearte com força e criatividade em 2025. Com peças que misturam crochê hiperbólico e biojoias feitas a partir de 17 espécies de conchas, o novo trabalho será lançado nesta quarta-feira (9), na abertura da maior feira de artesanato da América Latina. O coletivo espera crescer 25% em faturamento em relação ao ano passado, consolidando-se como referência em inovação artesanal, economia circular e sustentabilidade. Reconhecida como comunidade quilombola desde 2005, São Lourenço é formada por cerca de 300 famílias que vivem da pesca artesanal e da coleta de mariscos. Essas atividades, passadas entre gerações, agora também servem de inspiração para o artesanato que carrega as marcas da paisagem local — o mangue, o mar e as praias de Carne de Vaca, Atapuz e Ponta de Pedras. Com um design orgânico e sustentável, as peças evocam movimento e ancestralidade, trazendo formas curvas inspiradas na natureza e nas técnicas matemáticas do crochê hiperbólico. A coleção 2025 apresenta bolsas com ondulações que lembram o mar, brincos com design de búzios e lamparinas com estética poética. Os materiais naturais são recolhidos com responsabilidade ambiental pelas artesãs, respeitando o ciclo das marés e a biodiversidade local. “Foi nosso maior desafio e também nossa maior alegria. O crochê hiperbólico nos ensinou a pensar o fio como água, a dar movimento ao que antes era rígido”, afirma Cecília Gouveia, uma das líderes do coletivo. Em 2024, as artesãs surpreenderam o público da Fenearte com um desfile de roupas e bolsas inspiradas em redes de pesca. Agora, retornam com uma proposta ainda mais sofisticada, reafirmando o protagonismo de mulheres negras na economia criativa e sustentável de Pernambuco. As imagens da nova coleção foram clicadas pelo designer e fotógrafo Anderson George, que traduziu em imagens a força estética e simbólica do território. Serviço:Fenearte 2025 – Lançamento da nova coleção das marisqueiras quilombolas de Goiana📍 Estande da Loja MAPE – Moda Autoral de Pernambuco (Rua 5)📅 A partir de 9 de julho📍 Centro de Convenções de Pernambuco, Olinda – PE

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Jeep comemora Goiana

Uma década do polo automotivo: empregos, exportações recordes e um novo ciclo de investimentos

Qualificação da mão de obra, aumento da arrecadação, do emprego formal e das exportações estão entre os resultados da instalação da Stellantis na região de Goiana. A montadora planeja ainda investir R$ 13 bilhões até 2030. A logística continua sendo um gargalo para a competitividade do polo. *Por Rafael Dantas No solo onde floresceram séculos de atividade canavieira, há uma década iniciou-se a produção de automóveis. Esse novo ciclo produtivo passou a integrar a economia tradicional de Goiana e das cidades vizinhas a uma cadeia global da indústria automotiva com a chegada da Stellantis. Entre equipamentos de ponta e engrenagens, brotaram desse empreendimento milhares de empregos formais e um novo horizonte para a indústria pernambucana. Com R$ 13 bilhões para o novo ciclo de investimentos, os próximos anos prometem o aprofundamento dessas transformações no território. A corporação emprega atualmente 4,3 mil pessoas. Esse número refere-se apenas aos empregos diretos. Nessa primeira década de operação, o crescimento da empregabilidade foi de 70,2% na fábrica. A maioria desse quadro é composto por mão de obra local. Um dos pernambucanos que aproveitou o surgimento do polo para desenvolver sua vida laboral foi Evson Júnior, 33 anos. Natural da cidade de Paulista, ele ingressou na empresa em dezembro de 2014 como auxiliar logístico. Ao longo desse período, percorreu uma jornada que une crescimento profissional, realização pessoal e formação acadêmica. “Hoje, ao olhar para minha trajetória – cheguei praticamente com zero formação e vindo de uma família muito simples – vejo como é gratificante ter conseguido chegar à coordenação de uma equipe com mais de 50 pessoas em uma das maiores montadoras do mundo”, afirma Evson.  Filho de um barbeiro e de uma funcionária de uma ótica, ele transformou esforço e dedicação em conquistas profissionais de destaque. Na Stellantis, Evson passou por cargos operacionais, tornou-se analista e hoje é coordenador de logística. Nesse percurso, formou-se em engenharia de produção, graças, em parte, aos incentivos de desenvolvimento da empresa. “Os treinamentos internos despertaram em mim o interesse pela engenharia. Fui treinado por engenheiros experientes, que me mostraram que o conhecimento técnico pode transformar vidas”. O desenvolvimento de pessoas da região é uma das prioridades da empresa no seu processo de consolidação local, segundo Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis para a América do Sul. “O desenvolvimento das pessoas é um dos pilares centrais da nossa estratégia de longo prazo. Valorizamos nossos talentos internos e promovemos a formação contínua dos colaboradores, com foco na qualificação técnica, no crescimento profissional e na construção de uma cultura forte e integrada ao território onde atuamos. No Polo Automotivo de Goiana, temos o compromisso de fortalecer a identidade regional do time”. Na prática, esse objetivo é concretizado com programas, como o Rocket (de aceleração de carreira para desenvolver futuros líderes), o Plural Mentoring (de mentoria interna para o compartilhamento de experiências e conhecimentos) e o Corporate Leadership Development Program (a iniciativa global de desenvolvimento de liderança do grupo).  Além da formação acadêmica e do desenvolvimento pessoal, Evson também construiu uma história de amor na montadora ao se casar com a colega de trabalho Betânia Rodrigues, natural de Goiana. Ele destaca que o emprego trouxe não só crescimento profissional mas, também, bem-estar, graças ao equilíbrio entre as responsabilidades da carreira e o tempo dedicado à família. Motivado pelas conquistas, ele ainda mantém planos de crescer dentro da empresa. Nascido em Paulista, Evson Júnior ingressou na Stellantis como auxiliar logístico, tornou-se analista e hoje é coordenador de logística. Na montadora também construiu uma história de amor ao se casar com a colega de trabalho Betânia Rodrigues. A história de Evson se soma à de milhares de outros trabalhadores diretos da Stellantis, mas o impacto do Polo Automotivo é bem mais amplo. Considerando toda a cadeia produtiva, incluindo os sistemistas, o complexo responde por 18,2 mil empregos – número superior ao da população de muitas cidades pernambucanas. O impacto do polo na economia local também pode ser medido pelos dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho e Emprego. Em 2014, os empregos ligados diretamente ao Polo Automotivo representavam 12,9% dos postos formais em Goiana. Dez anos depois, esse percentual saltou para aproximadamente 43,8%, evidenciando a transformação profunda gerada pela cadeia automotiva na cidade. “Os números são bem expressivos e evidenciam como o Polo Automotivo de Goiana aumentou o dinamismo do mercado de trabalho formal, reduzindo o desemprego e a informalidade na composição da população economicamente ativa. Além disso, este impacto não ocorreu apenas no Polo Automotivo e entorno mas, também, nos demais municípios onde se instalaram os fornecedores e suas respectivas áreas de influência”, destacou o estudo publicado pela Ceplan, que teve a coordenação do economista Jorge Jatobá. Apenas entre os empregados da Stellantis, a pesquisa revelou que 19,5% residem em Goiana. A maioria das vagas, no entanto, é ocupada por pessoas vindas de cidades vizinhas, como Igarassu (15,9%) e Paulista (15,3%). Até mesmo localidades mais distantes contribuem com trabalhadores para a fábrica, como as capitais Recife (8%) e João Pessoa (4,2%), ambas situadas a cerca de 65 km. NOVO CICLO DE INVESTIMENTOS Se o impacto da fábrica já é expressivo, o novo ciclo de investimentos da Stellantis aponta para um futuro ainda mais promissor. Com os R$ 13 bilhões anunciados recentemente, a empresa inicia uma nova etapa estratégica, segundo Cappellano. Um momento que inclui a renovação do portfólio de produtos, o desenvolvimento de tecnologias nacionais e o fortalecimento da cadeia local de fornecedores. Esse movimento deve impulsionar ainda mais a geração de empregos e a inovação industrial. “Recentemente, durante a comemoração dos 10 anos do polo, foram confirmadas duas grandes novidades que integram esse novo ciclo: a chegada de uma nova marca ao portfólio da planta e o lançamento de seis novos modelos até 2030, incluindo o primeiro veículo equipado com a tecnologia Bio-Hybrid produzido em Goiana, a partir de 2026. Com isso, aceleramos rumo a um futuro promissor com novas marcas, produtos, e tecnologias híbridas”, afirmou o

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Jeep lança série especial do Renegade e celebra 10 anos de produção em Pernambuco

Modelo comemorativo com apenas 1.010 unidades destaca legado da marca e reforça protagonismo do polo automotivo de Goiana no mercado nacional A Jeep está comemorando uma década de produção no Brasil com o lançamento da série especial Renegade 10 Anos, celebrando o marco histórico da instalação da fábrica da marca em Goiana, em 2015. O SUV compacto, primeiro modelo nacional da Jeep, foi o responsável por redefinir o segmento de utilitários esportivos no país e pavimentar o caminho para outros modelos de sucesso como o Compass e o Commander. A edição especial chega ao mercado com design exclusivo, itens de série diferenciados e numeração sequencial, tornando-se um produto único para colecionadores e apaixonados pela marca. Com 1.010 unidades produzidas, o Renegade 10 Anos vem equipado com tração 4×4, rodas de 17 polegadas, pneus ATR+, adesivos comemorativos e detalhes personalizados como novos bordados nos bancos, soleiras exclusivas e logotipo alusivo à data. O modelo também conta com teto solar de série, bancos com assinatura Willys, central multimídia de 8,4” com espelhamento sem fio e quadro de instrumentos digital. O interior reforça a proposta de sofisticação aliada à robustez, já conhecida dos consumidores Jeep. A edição comemorativa chega em cinco opções de cores – Cinza Sting, Branco Polar, Preto Carbon, Cinza Granite e Azul Jazz – e está disponível por R$ 185.990,00. Como diferencial de lançamento, a Jeep ainda preparou um kit exclusivo para os compradores, em parceria com a marca Galápagos, que inclui mochila e camiseta temáticas, reforçando o espírito aventureiro e o lifestyle off-road que fazem parte do DNA da marca. “Celebrar esses 10 anos de produção e de conquistas no Brasil é motivo de grande orgulho. A Jeep é mais do que uma marca de carros: é sinônimo de aventura, liberdade, paixão e autenticidade. Em uma década, a Jeep protagonizou uma mudança no mercado nacional com SUVs que não só conquistaram as ruas e trilhas do país, como também o coração dos brasileiros. Seguimos olhando para o futuro, com boas novidades para os próximos anos, começando com uma Série Especial que celebra esse momento”, comenta Hugo Domingues, Vice-presidente da Marca Jeep para a América do Sul. Ao longo da última década, a Jeep se consolidou como líder no mercado de SUVs no Brasil, com mais de 1 milhão de unidades vendidas — número 57% superior ao da segunda colocada. O Renegade já ultrapassou as 530 mil unidades emplacadas, tornando-se o B-SUV mais vendido do país. Já o Compass, lançado em 2016, soma mais de 475 mil vendas, enquanto o Commander, desde 2021, já ultrapassa as 63 mil unidades, dominando o segmento dos D-SUVs. A produção local da Jeep também fortaleceu a indústria automotiva no Nordeste e transformou o polo de Goiana em uma referência nacional de inovação, desempenho e geração de empregos.

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Projeto valoriza patrimônio cultural em nove cidades de Pernambuco

“Viva Pernambuco: Patrimônio, Cultura e Memória” promove exposições com acervos históricos locais e fortalece papel dos institutos históricos no estado A partir de hoje (22), Pernambuco será palco de uma rica jornada cultural com o início do projeto “Viva Pernambuco: Patrimônio, Cultura e Memória”, que levará exposições a nove cidades do estado, começando por Goiana, na Zona da Mata Norte. A iniciativa destaca o papel dos institutos históricos municipais na preservação do patrimônio cultural e propõe uma imersão nas diversas expressões da identidade pernambucana. Com apoio do IPHAN, Ministério da Cultura, Governo Federal e emenda parlamentar da senadora Teresa Leitão, o projeto chega aos institutos históricos de Caruaru, Garanhuns, Goiana, Igarassu, Jaboatão dos Guararapes, Limoeiro, Olinda, Palmares e Vitória de Santo Antão, apresentando acervos distintos em cada local. O objetivo é estimular o reconhecimento, a educação patrimonial e o engajamento comunitário por meio de objetos, documentos, fotografias, pinturas e outras expressões culturais locais. A primeira mostra, no Instituto Histórico Arqueológico e Geográfico de Goiana (IHAGGO), exibirá itens que datam dos séculos XVIII ao XX, como móveis, livros, utensílios, cordéis e fotografias, ilustrando o cotidiano e a trajetória histórica de uma das cidades mais antigas do estado. “Os institutos históricos municipais são entidades de direito privado sem fins lucrativos, exercendo o dever constitucional da cidadania, onde o cidadão também é responsável pela preservação do patrimônio histórico cultural da sua cidade, do seu estado e do país”, ressalta Harlan de Albuquerque Gadêlha Filho, presidente do IHAGGO e da Rede dos Institutos Históricos de Pernambuco (RIHPE). Pernambuco lidera o país em número de institutos históricos em funcionamento, com 31 entidades ativas, e projeta a criação de novas unidades ainda em 2025, reforçando seu protagonismo na preservação da memória e da cultura brasileiras. Serviço📍 Exposição de abertura em Goiana📅 A partir de 22 de abril🏛️ Instituto Histórico Arqueológico e Geográfico de Goiana (IHAGGO)🕰️ Visitação gratuita – consulte horários no local 22 a 30 de abril e 5 a 7 de maio de 2025Horário: 8h às 12h e 14h às 16h 04 a 08 e 11 a 15 de agosto de 2025Horário: 8h às 17h 08 a 18 de setembro de 2025Horário: 9h às 17h 15 a 19 e 22 a 26 de setembro de 2025Horário: das 9h às 12h e das 14h às 17h Olinda – Instituto Histórico de Olinda 22 a 26 de setembro e 29/09 a 03 de outubroHorário: 9h às 15h 22 a 31 de outubro de 2025Horário: 9h às 16h Jaboatão – Instituto Histórico de Jaboatão 17 a 21 e 24 a 28 de novembroHorário: 9h às 17h

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“1821” revela o movimento que derrotou último governador português em Pernambuco

*Por Rafael Dantas, repórter da Algomais Entre as diversas histórias pouco conhecidas de Pernambuco, o Movimento de 1821 é um dos nobres acontecimentos quase esquecidos. Menos lembrado que as revoluções de 1817 e 1824, que integram o mesmo contexto político de enfrentamentos das forças locais e portuguesas, ele guarda fatos curiosos e relevantes que costuram esse episódio que integra um dos períodos mais dinâmicos da política pernambucana. Dentre os livros lançados pela CEPE na Coleção Pernambuco na Independência, uma das obras inéditas se volta justamente para revelar os acontecimentos que romperam em Goiana e chegaram ao Recife para derrubar o último general português que comandou o Estado. 1821 – A “revolução” liberal em Goiana e a queda do general Luís do Rego , escrita pelo historiador Josemir Camilo de Melo presenteia os amantes da história com as narrativas que se confrontam nesse movimento. Apesar da distância de tempo, já superando 200 anos, e do pouco conhecimento popular sobre esse episódio, que culminou na Convenção de Beberibe, a Revolução de 1821 tem o privilégio de ter um conjunto de documentos históricos que apresentam esse conflito por pontos de vista opostos. Entre os destaques estão de um lado, um livro deixado pelo revolucionário Felipe Mena Calado da Fonseca com suas memórias, já escrito em sua terceira idade, além do jornal Segarrega, do mesmo autor. Do outro, o próprio Luís do Rego Barreto escreve a sua Memória Justificativa, ainda em 1822 sobre sua conduta em Pernambuco, com um destaque para esse enfrentamento final que levou a sua queda. O contexto que levou a deposição do general, o passo a passo do movimento que tomou inicialmente Goiana e avançou sobre o Recife e os detalhes da Convenção de Beberibe, que elevou Gervásio Pires à condição de governador de Pernambuco. Foram vários os enfrentamentos militares entre as forças revolucionárias e portuguesas durante a revolução. A tensão das negociações do governante para evitar o conflito e o grau de articulação dos revolucionários para desmontar as ações do governante português são algumas das preciosidades deixadas pelos documentos históricos e revelados no livro. Didaticamente, o autor demarca esse movimento em três períodos: de outubro de 1820 a agosto de 1821, quando chegam ao Brasil as primeiras notícias da Revolta do Porto; o segundo de agosto de 1821 até a assinatura da Convenção de Beberibe e eleição de Gervásio Pires, período em que aconteceram os embates mais duros entre o governante português e os revolucionários; e finalmente entre outubro de 1821 e novembro de 1822, quando chegam ao Estado as notícias da Independência do Brasil. Além de apresentar a trajetória de Mena Calado e a ascenção de Gervásio Pires, o livro destaca ainda um personagem de maneira mais especial: o goianense liberal Francisco de Paula Gomes dos Santos. O historiador o descreve como um “Patriota sem ambições, modesto e nobre”. Josemir Camilo o apresenta como uma liderança que “depois de prestar serviços à independência do Brasil, e à união do império, desapareceu da cena política e morreu em sossegado retiro”. O herói goianense foi sepultado em 1845 na Matriz de Santo Antônio, no Recife. Autoritarismo do general Luís do Rego, interesses pernambucanos, imperiais e portugueses, ressentimentos das prisões de 1817, da qual Mena Calado e Gervásio Pires foram alguns dos presos, e a circulação de ideias liberais são alguns dos elementos que fomentam o contexto da revolução, que aconteceu um ano antes da Independência do Brasil. Uma leitura que merece a atenção dos pernambucanos e dos brasileiros, dada a relevância dos acontecimentos no Estado naqueles anos para o cenário nacional. O livro pode ser adquirido nas lojas da Cepe e também no site da editora. 1821: A “REVOLUÇÃO” LIBERAL EM GOIANA E A QUEDA DO GENERAL LUÍS DO REGO. Sinopse: Resultado de pesquisa inédita, o relato de Josemir Camilo situa a atuação dos liberais de Goiana no movimento libertário que levou à formação da República instituída pelos pernambucanos em 1817, e como enfrentaram a violenta repressão que se seguiu. Sobre o autor: Josemir Camilo de Melo é historiador pela Universidade Católica de Pernambuco e possui mestrado e doutorado pela Universidade Federal de Pernambuco. É estudioso de História Regional do Brasil, atuando principalmente com história econômica (ferrovias, secas, escravidão), estudos afro-brasileiros, memória, patrimônio e cultura. É autor de “Mobilidade Social no Nordeste (1850-1900)” e “Uma Família de Engenheiros Ingleses no Brasil: De Mornay Brothers”. *Rafael Dantas é jornalista, especialista em gestão pública, mestre em Extensão e Desenvolvimento Local. Na Algomais assina as colunas Pernambuco Antigamente e Gente & Negócios (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Uma década do polo automotivo de Goiana

Quais as mudanças e o que não mudou na cidade que recebeu um dos maiores investimentos industriais de Pernambuco no século? A Algomais inicia hoje a série de reportagens Uma década da chegada do polo automotivo. O projeto teve apoio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e da Meta Journalism Project, em parceria com o International Center for Journalists (ICFJ). *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com) Há 10 anos, o solo que por séculos foi destinado ao plantio da cana-de- -açúcar passou receber as obras de um conjunto de fábricas que em pouco tempo estariam produzindo veículos com tecnologia de última geração. Encabeçada pela Stellantis (fusão da Fiat Chrysler com a montadora PSA Group), o polo automotivo emprega mais de 13 mil pessoas, promovendo uma série de transformações em Goiana. Com um investimento bilionário, o empreendimento impactou também um cinturão de cidades vizinhas e mexeu até na balança comercial de Pernambuco. Os primeiros veículos só saíram da linha de produção há sete anos, mas as mudanças na economia e na rotina local começaram desde que os primeiros tijolos foram erguidos. A virada de chave da secular atividade agrícola praticada na região para dar lugar a um dos parques industriais mais avançados do mundo teve como um dos principais efeitos a mudança da perspectiva profissional dos jovens. Além da chegada de um grande player internacional, o município assistiu ao encerramento de duas grandes empregadoras do setor agro, as usinas Maravilha (no final de 2011) e Santa Tereza (2017), além da fábrica de Cimento Nassau (2017), essas duas últimas pertencentes ao Grupo João Santos. Uma mudança brusca de cenário que abriu caminho para a transição da matriz de empregos e da oferta de profissionais. Hoje, 85% dos trabalhadores que atuam na Stellantis são mão de obra local, de Goiana e de cidades vizinhas, como Igarassu e Itambé. Muitos filhos de pequenos comerciantes, agricultores ou pescadores passaram a integrar a linha de produção da empresa ou dos sistemistas, que fornecem peças e equipamentos. O polo emprega ainda profissionais das capitais do Recife e de João Pessoa. Weslley Vasconcelos (foto abaixo), 25 anos, é um dos jovens que aproveitou a oportunidade de ter uma multinacional na região para dar seus primeiros passos profissionais. Morador de Igarassu, município que fica a 30 quilômetros do polo, ele entrou aos 18 anos na fábrica. Em sete anos, foram sete promoções até sua posição atual de supervisão de logística. “Meu pai sempre trabalhou em indústrias, mas nunca teve formação. Minha mãe era camareira de um hotel. Eu saí do ensino médio direto para a planta e nesses anos eu só pude crescer. Fiz uma faculdade de administração. Sou a primeira pessoa da família com ensino superior. Hoje faço a gestão de 73 pessoas, sendo 80% delas daqui da região”, afirmou Weslley, que agora participa de um programa de desenvolvimento de jovens talentos da empresa para prepará-lo para os próximos passos na multinacional. Como morador da região, ele comenta que percebeu uma transformação forte principalmente em Goiana. “Tudo mudou na Mata Norte. Vemos hoje uma nova Goiana, com muito investimento em comércio, valorização das moradias, novos hotéis na região. Estamos num processo de transformação da capacitação também. Antigamente tudo era voltado para o setor agrícola, hoje está se voltando para a área industrial e automobilística. Há muito interesse dos jovens em investir neles mesmos, de se qualificarem para as oportunidades de emprego no polo”. Junia Morais, 21 anos, teve a oportunidade de viver uma experiência profissional no setor industrial e retornou para Goiana. Com formação técnica na área de segurança do trabalho, ela atuou em uma terceirizada do polo por um ano e três meses, antes de dar passos profissionais para fora do Estado. “Isso foi bom, me abriu um leque de oportunidades e networking. Surgiu uma oportunidade de trabalhar na Heineken em São Paulo, onde passei um tempo. Mas voltei agora para tentar um trabalho próximo de casa, da família. A principal mudança na cidade foi a movimentação, o comércio mudou bastante, temos hoje oportunidade de fazer novos cursos. Trouxe oportunidade para os goianenses”. A chegada do polo automotivo e de outros grandes empreendimentos, como a CBVP (Companhia Brasileira de Vidros Planos) e, em menor escala, a Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados), gerou empregos industriais e um efeito renda para o comércio e serviços que ampliou muito o estoque de vagas na cidade. Em 2011, último ano antes do início das obras de construção civil, eram 12.766 mil postos de trabalho registrados em Goiana. O dado mais atualizado, da Relação Anual de Informações Sociais, elaborado pela Agência Condepe-Fidem, no ano de 2020, foi de 21.733. Mesmo considerando a crise econômica, que se arrastou no Brasil a partir de 2015, o fechamento de grandes empregadores da região e a pandemia, o aumento no período foi de 70,2%. “Chegamos numa região onde não havia uma cultura automotiva. A região da cana-de-açúcar se abriu para o novo, com muita vontade de aprender e de crescer. Trabalhamos muito o desenvolvimento das pessoas para estabelecermos essa cultura automotiva, que é muito singular dentro da indústria. Hoje estamos em uma fase de consolidação, porque é um conhecimento que conseguimos formar. A gente tem a planta, mas é um polo que envolve diversas pessoas, outros produtos e tecnologias que compõem o carro. Os nossos produtos mostram a força da transformação que foi feita na região”, afirma Mateus Marchioro, o plant manager na Stellantis Goiana. Essa consolidação do polo, em paralelo às outras novas atividades que chegaram ao município, fizeram o PIB de Goiana crescer de R$ 1,2 bilhão em 2012 para R$ 10.2 bilhões em 2019. O crescimento registrado do primeiro ano das obras da fábrica em 2012 para 2019, que é o último ano com dados fechados do PIB municipal pelo IBGE, foi de 754%. “Em 2010, a participação da indústria da Mata Norte representava 4,4% do PIB industrial de Pernambuco. Em 2019, ela pulou para 19,1%. A região passou a participar com quase um quinto do valor agregado industrial. Hoje

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Hospital de referência para Covid-19 é inaugurado em Goiana

A Unidade Pernambucana de Atenção Especializada (UPAE), que vai atuar como Hospital de Referência à Covid-19, começa a funcionar nesta quarta-feira (20) em Goiana, município da Mata Norte do Estado, com 30 leitos dedicados aos pacientes suspeitos e confirmados da Covid-19, sendo três de área vermelha – com suporte respiratório destinado à estabilização dos pacientes mais graves antes da remoção para hospitais de referência. A UPAE foi construída e equipada pelo Grupo Fiat-Chrysler Automobiles (FCA), que conta com uma fábrica instalada naquela cidade. Após ter se tornado uma importante parceira do Governo de Pernambuco no desenvolvimento econômico, a FCA estende essa parceria também à saúde. Por se tratar de um equipamento novo, os leitos serão implantados de forma gradativa para que a estrutura funcione bem, com os serviços sendo integrados e o fluxo administrado de forma organizada, com segurança para a assistência à população. Quando estiver funcionando com toda a capacidade, a unidade vai abrigar um total de 100 leitos, sendo 10 de UTI. O serviço ainda vai realizar exames de raios-X e laboratoriais. “Precisamos estar preparados e apresentar respostas à Covid-19 em diversas regiões do Estado. Estamos vivenciando um momento de crescimento do número de casos em Pernambuco, demandando estratégias rápidas e precisas de vigilância e assistência à saúde”, afirmou a secretária executiva de Atenção à Saúde do Estado, Cristina Mota. Segundo ela, até o momento o Governo de Pernambuco já abriu 1.301 leitos, sendo 568 de UTI, e a partir de agora, Goiana torna-se estratégica nesse processo de assistência, por contar com esse novo equipamento de saúde para assistência aos casos suspeitos e confirmados da Covid-19. “Por isso, essa parceria com o grupo FCA, a quem publicamente agradecemos, será fundamental para a assistência à população”, completou a secretária executiva.  

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