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Livro de José Luiz Mota Menezes destaca patrimônio de Olinda

Publicação póstuma revisita a história da cidade tombada pelo Iphan e reconhecida pela Unesco Nesta sexta-feira (5), às 16h, será lançado no Instituto Histórico de Olinda o livro “Olinda nos seus diversos momentos”, de autoria do arquiteto, professor e pesquisador José Luiz Mota Menezes (in memoriam). Reconhecido pelo compromisso com a preservação da memória e do patrimônio cultural de Pernambuco, o autor recebe mais uma homenagem com a publicação, em evento aberto ao público e com acessibilidade garantida por intérprete de Libras. A obra apresenta um olhar detalhado sobre a formação urbana, os aspectos artísticos e os diferentes períodos da história de Olinda, desde o século XVI até sua consolidação como sítio histórico. O livro reforça a importância da cidade, que foi tombada pelo Iphan em 1968 e declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco em 1982. Entre os destaques, estão exemplares da arquitetura religiosa dos séculos XVI e XVII, como o Convento e a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, além do Convento de Nossa Senhora das Neves, que integra o conjunto franciscano. A harmonia entre o casario, largos, igrejas, o mar e a vegetação compõe uma paisagem única, que ao longo dos séculos tornou Olinda um espaço singular na história e na cultura brasileira. O projeto foi realizado com incentivo do Funcultura e garantiu a impressão de mil exemplares, sendo 250 distribuídos gratuitamente em escolas, bibliotecas e instituições voltadas a pessoas com deficiência visual. A versão digital conta com audiodescrição das imagens, acessível por QR Code. As fotos são de Josivan Rodrigues, e os exemplares destinados à venda estarão disponíveis por R$ 40. “Mais do que um registro histórico, a publicação reafirma o legado de José Luiz Mota Menezes como pesquisador incansável da cultura pernambucana, que sempre buscou democratizar o acesso ao conhecimento e estimular a valorização da identidade e da memória coletiva do estado”, ressalta a produtora do projeto, Clarisse Fraga. ServiçoLançamento do livro “Olinda nos seus diversos momentos”Local: Instituto Histórico de Olinda – Av. Liberdade, 214, CarmoData: 5 de setembro (sexta-feira)Horário: 16hEntrada gratuitaValor do livro: R$ 40

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Fotografas Ciranda Por FernandoFigueiroa

Livro revela história da fotografia no Recife sob olhar feminino

Obra reúne memórias, desafios e perspectivas de mulheres fotógrafas em quatro décadas de trajetória. Foto: Fernando Figueiroa A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) lança no próximo domingo (31), às 15h, o livro Fotógrafas (Uma Ciranda no Recife), de Isabella Valle. A publicação apresenta um panorama inédito sobre a história da fotografia na capital pernambucana a partir da experiência das mulheres, abordando questões como gênero, maternidade, sexualidade, preconceito e redes de solidariedade. Ao longo de 344 páginas, a autora percorre gerações que atuaram do final dos anos 1970 até a década de 2010. Resultado de uma pesquisa acadêmica iniciada no doutorado da autora, a obra é construída como uma grande reportagem e reúne relatos de quase 50 profissionais que atuaram em áreas diversas, como fotojornalismo, cinema, publicidade e artes visuais. “O propósito aqui é mover as mulheres e suas questões enquanto fotógrafas do apagamento e das violências sistêmicas que operam no meio, e reverberar algumas vidas e obras, com a força da levada de uma ciranda”, afirma Isabella Valle. O livro também traz depoimentos marcantes sobre a inserção feminina em um meio historicamente masculino. “Do jornalismo, com certeza, eu fui a primeira fotógrafa mulher no Recife. Era uma profissão para homem. (...) Quando cheguei no Recife, eu fui procurar trabalho no jornal. Tinham dez homens na fotografia. Eu fui a primeira mulher a trabalhar na fotografia no Diario de Pernambuco”, relata Gleide Selma, representante da geração de 1970. A publicação inclui ainda um fotolivro com 52 retratos e autorretratos de 26 fotógrafas, compondo uma ciranda visual. Com edição da jornalista Fabiana Moraes e produção de Olga Wanderley, o projeto tem prefácio da fotógrafa paulista Nair Benedicto e apoio do Funcultura. “Fotógrafas (Uma Ciranda no Recife) tem a importância de rever a história da fotografia na capital pernambucana - e no mundo - a partir de uma perspectiva feminista, observando a participação das mulheres e os desafios, barreiras e preconceitos enfrentados por elas”, afirma Diogo Guedes, editor da Cepe. Serviço📖 O que: Lançamento do livro Fotógrafas (Uma Ciranda no Recife), com bate-papo, performance poética e discotecagem📍 Onde: Instituto Casa Astral – Rua Joaquim Xavier de Andrade, 104, Poço da Panela, Recife📅 Quando: 31 de agosto (domingo), das 15h às 17h💰 Preço: R$ 60 (impresso)

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“A literatura é a arte do incômodo”. Ney Anderson lança Apocalipse Todo Dia

Novo livro do autor pernambucano retrata fissuras emocionais e sociais do Recife contemporâneo e já recebeu elogios de grandes nomes da literatura brasileira O escritor pernambucano Ney Anderson apresenta ao público Apocalipse Todo Dia (Editora Patuá), uma antologia de contos curtos que mergulha nas tensões invisíveis — e sempre à espreita — da vida urbana. Ambientada principalmente em um Recife caótico, solar e brutal, a obra revela personagens marcados por traumas, fé, desejo e violência cotidiana. Após o lançamento na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), o autor prepara sessão especial em Olinda, na Casa Estação da Luz, amanhã, dia 29 de agosto, às 19h. Com apresentação de Marcelino Freire, que define os textos como “contos curtinhos repletos de assassinatos, almas penadas e vizinhos suspeitos”, o livro reafirma a força literária de Anderson. O autor radicaliza o estilo que já havia mostrado em O Espetáculo da Ausência, também da Patuá, apostando em narrativas enxutas, tensas e carregadas de silêncios. “Tudo é matar ou morrer”, resume Freire. “Ney pinta e borda. Sem dó. Com graça (e desgraça).” A recepção crítica confirma o impacto da obra. Para Ana Paula Maia, trata-se de “um memorial para se lembrar de que o amor é eterno”. Raimundo Carrero enxerga “um amadurecimento radical de estilo”, enquanto Paulo Scott considera o livro “uma obra que merece ser relida, aplaudida, que nos prende e pede revisitas”. Santiago Nazarian destaca o humor ácido do autor; Marcela Dantés vê “uma notável coleção de personagens com aquilo que têm de mais humano”; já Tito Leite afirma que Anderson “abre os pulmões de uma Recife, e quem respira são os leitores”. Mais do que cenário, Recife é quase um personagem da coletânea, com suas ruas históricas, casarões em ruínas e dramas urbanos. Mas os contos ultrapassam fronteiras e poderiam se passar em qualquer capital brasileira. Violento, intenso e visceral, Apocalipse Todo Dia é um retrato fragmentado do presente — uma arqueologia emocional que expõe as contradições do nosso cotidiano. CONFIRA ABAIXO NOSSA CONVERSA COM O AUTOR “A literatura é a arte do incômodo” O que te inspirou a escrever "Apocalipse todo dia"? O meu trabalho é muito focado na observação diária do cotidiano. Gosto de anotar ideias, frases, situações que eu vejo no dia a dia, diálogos etc. Mas sempre com a cabeça do autor. O que me interessa é tentar captar algo ficcional por trás das coisas reais. Explico. Eu não copio a realidade e transponho para os meus contos. Não. Não sou um cronista no termo técnico da palavra. Ou um repórter escrevendo matérias. É outro universo. Quando eu observo alguma situação interessante, tento fabular algo maior, um drama, uma história que sirva à literatura. Algo que não existe nessa “realidade” que observo. Isso a partir das coisas mais simples, do corriqueiro, do que ninguém parece ver. Eu gosto de determinados climas e sensações. Agora, a minha criação não é cem por cento assim. Necessariamente, sinto a necessidade de estar sempre escrevendo, criando, pensando, tentando resolver questões. E vem tudo junto. “Apocalipse Todo Dia” nasceu dessa forma. Eu quis escrever um livro com contos curtos e cortantes, alguns chocantes. Não apenas para assustar ou causar repulsa, mas para fazer o leitor sair do lugar comum, tirá-lo da zona de conforto. Nesse sentido, Apocalipse Todo Dia é feito dos assombros cotidianos. Muito deles podem até passar despercebidos, pois quase sempre a urgência dos dias é tão frenética, que parece nos envolver numa espécie de armadura. A impressão é que ninguém se choca com mais nada, tudo caminha com uma certa normalidade, mesmo quando alguma coisa grotesca acontece. O exemplo clássico é a morte de alguém num estabelecimento, onde as pessoas nem ligam e seguem a soa rotina com tranquilidade, quase passando por cima do corpo da pessoa estendida esperando o carro do IML.   Quando está no seu momento criativo ou na edição do material, você pensa nos efeitos que ele vai ter nos leitores? O primeiro leitor que tento agradar sou eu mesmo. Se não prestar para mim, não vai prestar para mais ninguém. Eu sou a primeira pessoa que precisa ficar satisfeita com o texto que acabou de ser escrito. Embora, para o texto ficar pronto mesmo, demora bastante. Às vezes dias, semanas, meses e até anos. Pode ser o menor dos contos. Agora, eu sempre faço um exercício após a conclusão. Ler determinado texto para pessoas com gostos variados. Faço isso para ver a reação delas. Dos leitores/ouvintes beta. Se a pessoa ouve e não esboça nenhuma reação, o objetivo não foi atingido. Agora, se eu conseguir incomodá-los de alguma forma, aí, sim, consegui o que queria. Não um incômodo gratuito, mas aquele que faz o leitor parar para refletir sobre tantas camadas que existem nas entrelinhas dos contos. O sorriso nervoso. A literatura é a arte do incômodo. Não um simples passatempo. No entanto, mesmo com certos temas aparentemente pesados, existe um “divertimento” na leitura. Pois o leitor compreende que está lendo uma história de ficção. Todo leitor buscar se entreter. Ele procura, no final das contas, um livro bem escrito e que prenda a sua atenção.  Você disse que o Recife é esse lugar onde suas obras são ambientadas e é quase um personagem do texto. Mas a cidade é feita por muitas. Como é a sua relação com o Recife e qual é a cidade que você convive, te inspira e está presente nas suas obras? A minha lupa vai sempre para os dramas humanos. Dessa rotina estafante que as pessoas e os personagens precisam conviver diariamente. Gosto das coisas inconclusas, das lutas, da sobrevivência. Não a cidade cartão-postal das propagandas turísticas. Eu sou um ficcionista que pensa o Recife, de fato, como uma personagem dentro das histórias. Os seus becos, as suas figuras sombrias, as conversas nas mesas de bar, os ônibus lotados, a euforia do carnaval etc. Os meus textos mostram esses pedacinhos do Recife que se complementam como um enorme quebra-cabeça. Tem até, aqui e ali, algo mais solar, claro. Porque o

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Jô Mazzarolo lança “Mude o Conceito”, livro sobre inovação e bastidores da TV no Nordeste

A obra resgata histórias de pioneirismo, desafios de liderança e a integração das emissoras da Globo na região. A jornalista Jô Mazzarolo estreia no mercado literário com o lançamento do livro “Mude o Conceito – Quando inovar não era opção”, que chega ao público no hoje, 25 de agosto, no Coffee Cub, na Jaqueira, a partir das 18h. A obra revisita histórias de inovação no telejornalismo, refletindo sobre desafios humanos e técnicos que marcaram duas décadas de mudanças na televisão nordestina. Sem seguir uma ordem cronológica, o livro apresenta relatos de bastidores, da concepção de ideias à execução de projetos que se tornaram marcos. Jô valoriza tanto os profissionais que construíram esse percurso dentro da TV quanto o público telespectador, considerado o grande protagonista. A autora também aborda a importância da escuta nas lideranças, a coragem diante das resistências às mudanças e a humildade necessária para recuar quando algo não dá certo. "O livro conta histórias de pioneirismo de uma equipe que ousou e inventou e cresceu pessoal e profissionalmente. Mostra desafios técnicos e humanos e como convencer uma equipe a inovar. É um convite à reflexão sobre nossas práticas em qualquer ambiente: em casa, no trabalho, na vida e também uma celebração às conquistas de uma equipe", conta a autora. Entre as experiências narradas estão a integração das emissoras da Globo no Nordeste, iniciativas culturais e educacionais que mobilizaram milhares de pessoas e a criação de projetos que permanecem no ar até hoje. A linguagem acessível e a forte presença da oralidade transformam a leitura em uma conversa direta com o leitor. DESAFIOS PARA INOVAR Jô Mazzarolo conta que inovar normalmente provoca uma reação inicial negativa. "Com a mudança ficamos mais vulneráveis, mais expostos, corremos riscos. Fazer todos os dias tudo do mesmo jeito, não era o foco. E, é preciso também ter humildade para recuar, caso não tenha dado certo. Isso precisa fazer parte de quem está na gestão de times." 📌 Serviço Lançamento do livro “Mude o Conceito – Quando inovar não era opção”Autora: Jô Mazzarolo📍 Coffee Cub – Jaqueira, Recife📅 25 de agosto, às 18h

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Renda Renascença em livro: tradição do Agreste ganha registro histórico e manual ilustrado

Obra de Ana Flávia Mendonça preserva a memória têxtil pernambucana e será lançada em Pesqueira e Recife A delicada arte da Renda Renascença, patrimônio cultural do Agreste pernambucano, ganha novo fôlego com o lançamento do livro “Renda Renascença: passo a passo com linha e agulha”, da artista e pesquisadora Ana Flávia Mendonça. O trabalho, fruto de sua dissertação de mestrado, transforma em páginas a tradição oral passada de geração em geração em Poção, município considerado berço da técnica em Pernambuco. A iniciativa busca valorizar o ofício das rendeiras e preservar a memória desse saber artesanal. Com três capítulos, a obra percorre desde o resgate da história de Dona Odete Primo Cavalcanti, integrante do primeiro grupo produtivo de renascença no estado, até os resultados de uma pesquisa de campo com 69 rendeiras de Poção, que revelou tanto os desafios quanto as potências da cadeia produtiva. Além disso, o livro apresenta uma representação visual inédita do passo a passo de 16 pontos da renda, tornando-se ao mesmo tempo registro histórico e guia prático para novos aprendizados. A publicação conta ainda com o prefácio da Profª Drª Maria Alice Vasconcelos Rocha, do departamento de Design da UFPE, que destaca: “A renda renascença encanta à primeira vista, mas só revela toda sua profundidade quando entendemos o tempo, a paciência e o afeto investidos em cada ponto”. Com diagramação da designer Isabela Loepert, o livro alia técnica e sensibilidade, reafirmando a resistência silenciosa das mulheres que seguem tecendo tradição no Agreste. SERVIÇOLançamento do livro “Renda Renascença: passo a passo com linha e agulha”📍 PESQUEIRA – 19/08, às 10h | Biblioteca Municipal📍 RECIFE – 20/08, às 9h | Faculdade SENAC – auditório (22º andar) | Durante a 18ª Semana Estadual do Patrimônio Cultural🎟 Evento gratuito | Classificação: livre

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Livro “A Potência do Cinema Pernambucano” estreia no Festival de Gramado após pré-lançamento em Cannes

Obra de Diego Medeiros analisa trajetória e conquistas do audiovisual de Pernambuco, com depoimentos de grandes nomes do cinema. Foto: Soraya Ursine O fenômeno do cinema pernambucano, responsável por algumas das maiores conquistas internacionais do audiovisual brasileiro em 2025, é o tema central do livro A Potência do Cinema Pernambucano, escrito por Diego Medeiros, advogado especializado em Direito Audiovisual. Após o prestigiado pré-lançamento no Festival de Cannes, a obra chega ao Brasil com lançamento oficial no Festival de Cinema de Gramado, no dia 16 de agosto, às 11h, logo após a coletiva de imprensa do longa O Último Azul. O evento contará com a presença do fotógrafo Victor Jucá, responsável pelas imagens da publicação e por registros de filmes como Bacurau, Aquarius e O Agente Secreto. A publicação traça uma análise abrangente da produção de longas-metragens em Pernambuco, desde Baile Perfumado até o cenário atual, marcado pelos premiados O Último Azul, de Gabriel Mascaro, e O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho. Diego Medeiros examina fatores históricos, culturais, artísticos, socioeconômicos e políticos que consolidaram o estado como referência no cinema nacional e internacional. O livro reúne entrevistas com cineastas como Marcelo Gomes e Hilton Lacerda, além das produtoras Emilie Lesclaux e Rachel Ellis, compondo um panorama plural das formas de fazer cinema no estado. Para o autor, a publicação representa uma síntese de anos de pesquisa e experiência prática no setor. “O cinema pernambucano é de resistência, persistência e pioneirismo e o livro retrata esse ecossistema fértil, expansivo, múltiplo e vencedor de prêmios e reconhecimento — um case de sucesso a ser conhecido e estudado”, afirma Medeiros. Hilton Lacerda reforça a relevância da obra ao defini-la como “um livro muito importante, que salvaguarda a memória do cinema a partir de uma outra plataforma, o texto”. O lançamento acontece em um momento de alta visibilidade para o cinema brasileiro, marcado pelo Oscar de Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, pelo Urso de Prata de O Último Azul e pelas quatro premiações de O Agente Secreto em Cannes. “Estou muito feliz com o lançamento do livro no Festival de Cinema de Gramado, que é um dos mais importantes festivais de cinema do Brasil e lançar o livro neste templo do cinema é incrível. O livro será lançado junto da coletiva de imprensa de ‘O Último Azul’, que é um filme lindo, profundo e potente de Gabriel Mascaro, que é um diretor extraordinário e que conquistou o Urso de Prata no Festival de Berlim. É uma honra para mim participar desse momento único do cinema Brasileiro e ainda mais sendo o filme de abertura do festival”, afirma Diego Medeiros. Serviço:Lançamento do livro A Potência do Cinema Pernambucano📅 16 de agosto de 2025, às 11h📍 Festival de Cinema de Gramado – após coletiva de imprensa de O Último Azul

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“Mentira”

*Paulo Caldas Qual o fiel sentido da vida? Esta questão se impõe século após século. Neste “Mentira”, o tema recebe o olhar inquisidor de David F. D. de Miranda. No conteúdo, o livro traz o desafio: o real e a fantasia no vivenciar humano, visto por um viés espiritual, permeado de simbologias e citações. A simetria, aspecto pouco considerado por outros autores, aqui, no entanto, revela-se presente em sílabas e caracteres. Um painel com matizes de natureza histórica, ilustra o texto com escritos de notável erudição. Considere-se ainda momentos intimistas, quando realçam tópicos do perfil psicológico e do comportamento cotidiano do autor. Cenas que se desenrolam nas paisagens encantadoras de João Pessoa, bênção concedida ao escritor. É interessante observar, por exemplo, digressões que abraçam, aqui e ali, tópicos diversos, dentre eles a filosofia.  “Mentira” possui a concepção do design gráfico e a revisão de texto do próprio Davi S.D. Miranda. A aquisição dos exemplares pode ser realizada pelo contato davidfdmiranda@gmail.com. *Paulo Caldas é escritor 

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Mistério do Globo da Morte

*Paulo Caldas Quando o Gran Circo Afro-Latino chegou a Mata Grande trouxe mais do que alegria. Junto com ele, veio uma nuvem de sombras que encobriu a cidade durante alguns meses, envolvendo paixões secretas, um misterioso assassinato, o inexplicável desaparecimento de Léo, o leão do circo e, como se não fosse o bastante, um inusitado lobisomem para agitar ainda mais o sossego daquela gente. Como decifrar tais fenômenos? Por certo o leitor vai descobrir no conteúdo de o “Mistério do Globo da Morte”, livro de José Teles, autor de publicações literárias destinadas aos públicos adulto e infantojuvenil, inseridos nos segmentos dos paradidáticos e dentre os apreciadores do universo musical. Detentor de uma verve invejável, o autor, conceituado jornalista e renomado crítico, ainda produziu outros lançamentos tantos de títulos biográficos, quanto no universo do humor refinado. Mistério do Globo da Morte tem o selo da Editora Bagaço, com concepção de capa de Daise Teixeira, revisão de Carla Vanessa Sales. Os exemplares são vendidos na própria editora, Rua Luiz de Camões, 263, Poço da Panela, CEP52061160. WWWeditorabagaco.com.br, fone 981918546. *Paulo Caldas é Escritor

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O Hoje do ontem de Augusta e Lia 

*Paulo Caldas Como possível seria conter o caminhar inexorável do último ciclo da vida? Nesse arranjo ficcional, onde o tempo rege a partitura, Clarice Freire instrumentaliza a execução, em ritmo plural e bom tom, o cotidiano com memórias de dores e conflitos contidas neste “Para não acabar tão cedo”.  O texto revela, com absoluta intimidade, os hábitos de Augusta repetidos em compassos mecânicos: abrir a janela para a vida das manhãs, umedecer flores, afagar o bichano... nesta composição, o talento da autora concede o andamento do destino de Augusta ante o espelho, que destaca o semblante rabiscado de traços distantes do agora. À irmã protagonista, Lia, que antes exibia cabelos cacheados em fios castanhos dourados, coube, punida pelo longo viver, uma cadeira de rodas e o tornar-se cativa dos cuidados da irmã.   Com destreza, ao seguir Gustave Flaubert, autora guarda a convicção de que o cenário fala, e na composição dos ambientes, revela o perfil das protagonistas: um apartamento feito de antiguidades. Coisas adormecidas que são detalhes certificadores do dia a dia: - móveis de madeira escura, plantas, livros, pratos e cristais, xícaras, taças e inúmeras fotos em porta-retratos que não combinam entre si, além da imagem do rosto de Jesus crucificado. A publicação traz a orelha da escritora Michelliny Verunchk, os cuidados gráficos da renomada Editora Record e concepção de capa da própria Clarice.  Os exemplares estão nas livrarias de todo o Brasil, on-line em sites como a Amazon e afins. *Paulo Caldas é escritor

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Sertão exuberante ganha livro que celebra cultura e resistência do Nordeste

Obra histórica será lançada no Recife com foco em identidade, memória e beleza do semiárido, longe dos clichês da fome e da miséria Um sertão vasto, vivo e profundamente simbólico é o que propõe o livro SERTÃO – O imaginário das grandes imensidões, que será lançado no próximo sábado, 31 de maio, às 15h, no Recife Expo Center. A obra, com fotografia de Adriano Mendes e produção do jornalista e documentarista Anselmo Alves, é mais que um livro: é um manifesto visual e poético contra os estereótipos que reduzem o semiárido nordestino a paisagens de escassez. Com 300 páginas de imagens, literatura e memória, o projeto percorre diversas regiões — do Agreste pernambucano à cidade paraibana de Princesa Isabel — revelando um sertão que se reinventa em cultura, fé e cor. “A gente não colocou o sertão da miséria, da fome. Mostramos o sertão da superação, do circo, do pastoril, um sertão em movimento, de grandes imensidões...”, pontua Anselmo Alves. O livro ainda dialoga com versos de poetas como Maciel Melo, Xico Bezerra, Jessier Quirino e Elis Almeida, tecendo uma narrativa afetiva e coletiva. O olhar sobre o sertão não é apenas geográfico, mas também simbólico. Referências históricas e culturais como Lampião, Luiz Gonzaga e Padre Cícero aparecem como marcos de um território onde a resistência é celebrada em imagens, vestes e adornos. “O sertão é exagerado. É como a gente dizia quando via alguém muito enfeitado: ‘Tá mais enfeitado que jumento de cigano’”, brinca o produtor, ao destacar o valor estético e identitário da cultura sertaneja. A publicação tem patrocínio das Baterias Moura, empresa nascida em Belo Jardim, e reforça o paralelo entre a trajetória da marca e a do próprio sertão: ambos saíram do interior para ganhar o mundo. “Fiz questão de que o livro fosse patrocinado por uma empresa empreendedora, que sai de Belo Jardim, bem perto do Sertão, para conquistar o mundo. Assim como Luiz Gonzaga saiu de Exu para conquistar o mundo”, afirma Anselmo. “SERTÃO – O imaginário das grandes imensidões” é um convite à imersão em uma terra de afetos, lutas e símbolos — um chamado para reconhecer o sertão como centro de uma cultura pulsante e urgente. ServiçoLançamento do livro “SERTÃO – O imaginário das grandes imensidões”📅 Data: 31 de maio (sábado)📍 Local: Recife Expo Center – Cais de Santa Rita, 156, Bairro de São José⏰ Horário: 15h

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