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Livro “Genealogia da Mulher Pernambucana” celebra protagonismo feminino na história do Estado

Obra de Andrea Almeida Campos será lançada nesta sexta (10), às 19h, na Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, em homenagem a Edwiges de Sá Pereira As trajetórias de mulheres que marcaram a história de Pernambuco ganham novo destaque com o lançamento do livro “Genealogia da Mulher Pernambucana — das origens à primeira metade do século 20”, da advogada, poeta e pesquisadora Andrea Almeida Campos. O evento acontece nesta sexta-feira (10), às 19h, no estande da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), durante a 15ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, no Centro de Convenções. A obra presta homenagem à educadora Edwiges de Sá Pereira, primeira mulher a ocupar uma cadeira na Academia Pernambucana de Letras, e resulta de uma pesquisa iniciada em 2010. Publicada pela Editora Conhecimento, a obra reúne perfis biográficos e verbetes sobre mais de 15 mulheres que contribuíram para a formação social e cultural do Estado. Entre elas, Dona Brites de Albuquerque, Dandara dos Palmares, Bárbara de Alencar, Hermina de Carvalho Menna da Costa e Fédora do Rêgo Monteiro. Com 120 páginas, o livro resgata trajetórias femininas que atravessaram áreas como a política, a literatura, a fotografia e a medicina. O lançamento contará ainda com a presença da professora doutora Alexandrina Sobreira, pesquisadora titular da Fundaj, como debatedora. “Esta não é uma pesquisa exaustiva, mas um ponto de partida. Uma tentativa de trazer à luz mulheres que ocuparam lugares essenciais da história de Pernambuco. A ideia é despertar novas pesquisas e inspirar outras pessoas a conhecerem e valorizarem essas trajetórias”, afirma Andrea Campos. O livro inclui também um artigo reflexivo e um texto inédito de Edwiges de Sá Pereira, que foi a primeira mulher a integrar a Associação da Imprensa de Pernambuco (AIP) e colaborou com veículos como o Diario de Pernambuco e o Jornal do Commercio. O projeto nasceu quando Andrea recebeu, em 2010, um exemplar do raro “Pernambucanas Illustres”, de Henrique Capitolino, obra dedicada à própria Edwiges. A autora conta que o encontro com o livro foi o ponto de partida para uma longa jornada de pesquisa, que ganhou novo impulso em 2015 e se consolidou durante sua estadia como pesquisadora visitante na Universidade Paris 8, em 2024. “O acervo da Fundaj me permitiu acessar documentos, registros e nomes de mulheres que estavam praticamente esquecidas. Foi um trabalho de reconstituição da presença feminina nos espaços históricos, literários e institucionais de Pernambuco”, destaca a autora. Atualmente, Andrea Almeida Campos é pesquisadora de pós-doutorado da Fundaj e professora colaboradora da Escola Superior do Ministério Público da União. Com Genealogia da Mulher Pernambucana, ela reafirma seu compromisso com a preservação da memória e a valorização da mulher como agente histórico. O lançamento integra a programação da Fundaj na Bienal, que nesta edição celebra 30 anos e tem como tema “Ler é sentir cada palavra”, destacando o protagonismo feminino e o incentivo à pesquisa sobre identidade e memória. Serviço:📚 Lançamento do livro: Genealogia da Mulher Pernambucana — das origens à primeira metade do século 20✍️ Autora: Andrea Almeida Campos📅 Quando: Sexta-feira, 10 de outubro, às 19h📍 Onde: Estande da Fundação Joaquim Nabuco — 15ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco📖 Editora: Conhecimento | 120 páginas | R$ 50

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Sete Solidões

*Por Paulo Caldas Ao conceber os protagonistas, Maurício Melo Júnior envereda pelos labirintos da ficção e, neles, identifica, tanto em pessoas comuns, quanto em figurões que povoaram a Brasília burocrática - na qual fez  moradia. E nesse percurso recorre ao clima histórico para contextualizar as andanças em cada uma das sete novelas.  O conteúdo entrelaça experiências individuais vividas com o bater do coração do crescimento urbano, compasso marcado pela riqueza exposta ante à permanente crise de um universo proletário, conforme opinião do poeta Nicolas Behr, na contracapa.  No ato de manusear os segredos da criação, característico do talento do autor e revestido de virtudes já demonstradas em outras incursões editoriais, obedece ao seu perfil perfeccionista e perpassa nuances servidas com esmero ao público leitor. Pernambucano de Catende, Melo Júnior foi precursor do Movimento Editorial Edições Bagaço, gestado e nascido em Palmares, no início dos anos 1980. Jornalista radicado na Capital Federal, é conhecido no meio literário por apresentar o programa Leituras, na TV Senado. A publicação traz o selo da Editora Caos & Letras, com projeto gráfico de Cristiano Silva concepção de capa de Eduardo Sabino. Os exemplares podem ser adquiridos na Amazon e pelo site editoracaoseletras.com.br. *Paulo Caldas é escritor  

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Livro de José Luiz Mota Menezes destaca patrimônio de Olinda

Publicação póstuma revisita a história da cidade tombada pelo Iphan e reconhecida pela Unesco Nesta sexta-feira (5), às 16h, será lançado no Instituto Histórico de Olinda o livro “Olinda nos seus diversos momentos”, de autoria do arquiteto, professor e pesquisador José Luiz Mota Menezes (in memoriam). Reconhecido pelo compromisso com a preservação da memória e do patrimônio cultural de Pernambuco, o autor recebe mais uma homenagem com a publicação, em evento aberto ao público e com acessibilidade garantida por intérprete de Libras. A obra apresenta um olhar detalhado sobre a formação urbana, os aspectos artísticos e os diferentes períodos da história de Olinda, desde o século XVI até sua consolidação como sítio histórico. O livro reforça a importância da cidade, que foi tombada pelo Iphan em 1968 e declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco em 1982. Entre os destaques, estão exemplares da arquitetura religiosa dos séculos XVI e XVII, como o Convento e a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, além do Convento de Nossa Senhora das Neves, que integra o conjunto franciscano. A harmonia entre o casario, largos, igrejas, o mar e a vegetação compõe uma paisagem única, que ao longo dos séculos tornou Olinda um espaço singular na história e na cultura brasileira. O projeto foi realizado com incentivo do Funcultura e garantiu a impressão de mil exemplares, sendo 250 distribuídos gratuitamente em escolas, bibliotecas e instituições voltadas a pessoas com deficiência visual. A versão digital conta com audiodescrição das imagens, acessível por QR Code. As fotos são de Josivan Rodrigues, e os exemplares destinados à venda estarão disponíveis por R$ 40. “Mais do que um registro histórico, a publicação reafirma o legado de José Luiz Mota Menezes como pesquisador incansável da cultura pernambucana, que sempre buscou democratizar o acesso ao conhecimento e estimular a valorização da identidade e da memória coletiva do estado”, ressalta a produtora do projeto, Clarisse Fraga. ServiçoLançamento do livro “Olinda nos seus diversos momentos”Local: Instituto Histórico de Olinda – Av. Liberdade, 214, CarmoData: 5 de setembro (sexta-feira)Horário: 16hEntrada gratuitaValor do livro: R$ 40

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Fotografas Ciranda Por FernandoFigueiroa

Livro revela história da fotografia no Recife sob olhar feminino

Obra reúne memórias, desafios e perspectivas de mulheres fotógrafas em quatro décadas de trajetória. Foto: Fernando Figueiroa A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) lança no próximo domingo (31), às 15h, o livro Fotógrafas (Uma Ciranda no Recife), de Isabella Valle. A publicação apresenta um panorama inédito sobre a história da fotografia na capital pernambucana a partir da experiência das mulheres, abordando questões como gênero, maternidade, sexualidade, preconceito e redes de solidariedade. Ao longo de 344 páginas, a autora percorre gerações que atuaram do final dos anos 1970 até a década de 2010. Resultado de uma pesquisa acadêmica iniciada no doutorado da autora, a obra é construída como uma grande reportagem e reúne relatos de quase 50 profissionais que atuaram em áreas diversas, como fotojornalismo, cinema, publicidade e artes visuais. “O propósito aqui é mover as mulheres e suas questões enquanto fotógrafas do apagamento e das violências sistêmicas que operam no meio, e reverberar algumas vidas e obras, com a força da levada de uma ciranda”, afirma Isabella Valle. O livro também traz depoimentos marcantes sobre a inserção feminina em um meio historicamente masculino. “Do jornalismo, com certeza, eu fui a primeira fotógrafa mulher no Recife. Era uma profissão para homem. (...) Quando cheguei no Recife, eu fui procurar trabalho no jornal. Tinham dez homens na fotografia. Eu fui a primeira mulher a trabalhar na fotografia no Diario de Pernambuco”, relata Gleide Selma, representante da geração de 1970. A publicação inclui ainda um fotolivro com 52 retratos e autorretratos de 26 fotógrafas, compondo uma ciranda visual. Com edição da jornalista Fabiana Moraes e produção de Olga Wanderley, o projeto tem prefácio da fotógrafa paulista Nair Benedicto e apoio do Funcultura. “Fotógrafas (Uma Ciranda no Recife) tem a importância de rever a história da fotografia na capital pernambucana - e no mundo - a partir de uma perspectiva feminista, observando a participação das mulheres e os desafios, barreiras e preconceitos enfrentados por elas”, afirma Diogo Guedes, editor da Cepe. Serviço📖 O que: Lançamento do livro Fotógrafas (Uma Ciranda no Recife), com bate-papo, performance poética e discotecagem📍 Onde: Instituto Casa Astral – Rua Joaquim Xavier de Andrade, 104, Poço da Panela, Recife📅 Quando: 31 de agosto (domingo), das 15h às 17h💰 Preço: R$ 60 (impresso)

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“A literatura é a arte do incômodo”. Ney Anderson lança Apocalipse Todo Dia

Novo livro do autor pernambucano retrata fissuras emocionais e sociais do Recife contemporâneo e já recebeu elogios de grandes nomes da literatura brasileira O escritor pernambucano Ney Anderson apresenta ao público Apocalipse Todo Dia (Editora Patuá), uma antologia de contos curtos que mergulha nas tensões invisíveis — e sempre à espreita — da vida urbana. Ambientada principalmente em um Recife caótico, solar e brutal, a obra revela personagens marcados por traumas, fé, desejo e violência cotidiana. Após o lançamento na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), o autor prepara sessão especial em Olinda, na Casa Estação da Luz, amanhã, dia 29 de agosto, às 19h. Com apresentação de Marcelino Freire, que define os textos como “contos curtinhos repletos de assassinatos, almas penadas e vizinhos suspeitos”, o livro reafirma a força literária de Anderson. O autor radicaliza o estilo que já havia mostrado em O Espetáculo da Ausência, também da Patuá, apostando em narrativas enxutas, tensas e carregadas de silêncios. “Tudo é matar ou morrer”, resume Freire. “Ney pinta e borda. Sem dó. Com graça (e desgraça).” A recepção crítica confirma o impacto da obra. Para Ana Paula Maia, trata-se de “um memorial para se lembrar de que o amor é eterno”. Raimundo Carrero enxerga “um amadurecimento radical de estilo”, enquanto Paulo Scott considera o livro “uma obra que merece ser relida, aplaudida, que nos prende e pede revisitas”. Santiago Nazarian destaca o humor ácido do autor; Marcela Dantés vê “uma notável coleção de personagens com aquilo que têm de mais humano”; já Tito Leite afirma que Anderson “abre os pulmões de uma Recife, e quem respira são os leitores”. Mais do que cenário, Recife é quase um personagem da coletânea, com suas ruas históricas, casarões em ruínas e dramas urbanos. Mas os contos ultrapassam fronteiras e poderiam se passar em qualquer capital brasileira. Violento, intenso e visceral, Apocalipse Todo Dia é um retrato fragmentado do presente — uma arqueologia emocional que expõe as contradições do nosso cotidiano. CONFIRA ABAIXO NOSSA CONVERSA COM O AUTOR “A literatura é a arte do incômodo” O que te inspirou a escrever "Apocalipse todo dia"? O meu trabalho é muito focado na observação diária do cotidiano. Gosto de anotar ideias, frases, situações que eu vejo no dia a dia, diálogos etc. Mas sempre com a cabeça do autor. O que me interessa é tentar captar algo ficcional por trás das coisas reais. Explico. Eu não copio a realidade e transponho para os meus contos. Não. Não sou um cronista no termo técnico da palavra. Ou um repórter escrevendo matérias. É outro universo. Quando eu observo alguma situação interessante, tento fabular algo maior, um drama, uma história que sirva à literatura. Algo que não existe nessa “realidade” que observo. Isso a partir das coisas mais simples, do corriqueiro, do que ninguém parece ver. Eu gosto de determinados climas e sensações. Agora, a minha criação não é cem por cento assim. Necessariamente, sinto a necessidade de estar sempre escrevendo, criando, pensando, tentando resolver questões. E vem tudo junto. “Apocalipse Todo Dia” nasceu dessa forma. Eu quis escrever um livro com contos curtos e cortantes, alguns chocantes. Não apenas para assustar ou causar repulsa, mas para fazer o leitor sair do lugar comum, tirá-lo da zona de conforto. Nesse sentido, Apocalipse Todo Dia é feito dos assombros cotidianos. Muito deles podem até passar despercebidos, pois quase sempre a urgência dos dias é tão frenética, que parece nos envolver numa espécie de armadura. A impressão é que ninguém se choca com mais nada, tudo caminha com uma certa normalidade, mesmo quando alguma coisa grotesca acontece. O exemplo clássico é a morte de alguém num estabelecimento, onde as pessoas nem ligam e seguem a soa rotina com tranquilidade, quase passando por cima do corpo da pessoa estendida esperando o carro do IML.   Quando está no seu momento criativo ou na edição do material, você pensa nos efeitos que ele vai ter nos leitores? O primeiro leitor que tento agradar sou eu mesmo. Se não prestar para mim, não vai prestar para mais ninguém. Eu sou a primeira pessoa que precisa ficar satisfeita com o texto que acabou de ser escrito. Embora, para o texto ficar pronto mesmo, demora bastante. Às vezes dias, semanas, meses e até anos. Pode ser o menor dos contos. Agora, eu sempre faço um exercício após a conclusão. Ler determinado texto para pessoas com gostos variados. Faço isso para ver a reação delas. Dos leitores/ouvintes beta. Se a pessoa ouve e não esboça nenhuma reação, o objetivo não foi atingido. Agora, se eu conseguir incomodá-los de alguma forma, aí, sim, consegui o que queria. Não um incômodo gratuito, mas aquele que faz o leitor parar para refletir sobre tantas camadas que existem nas entrelinhas dos contos. O sorriso nervoso. A literatura é a arte do incômodo. Não um simples passatempo. No entanto, mesmo com certos temas aparentemente pesados, existe um “divertimento” na leitura. Pois o leitor compreende que está lendo uma história de ficção. Todo leitor buscar se entreter. Ele procura, no final das contas, um livro bem escrito e que prenda a sua atenção.  Você disse que o Recife é esse lugar onde suas obras são ambientadas e é quase um personagem do texto. Mas a cidade é feita por muitas. Como é a sua relação com o Recife e qual é a cidade que você convive, te inspira e está presente nas suas obras? A minha lupa vai sempre para os dramas humanos. Dessa rotina estafante que as pessoas e os personagens precisam conviver diariamente. Gosto das coisas inconclusas, das lutas, da sobrevivência. Não a cidade cartão-postal das propagandas turísticas. Eu sou um ficcionista que pensa o Recife, de fato, como uma personagem dentro das histórias. Os seus becos, as suas figuras sombrias, as conversas nas mesas de bar, os ônibus lotados, a euforia do carnaval etc. Os meus textos mostram esses pedacinhos do Recife que se complementam como um enorme quebra-cabeça. Tem até, aqui e ali, algo mais solar, claro. Porque o

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Jô Mazzarolo lança “Mude o Conceito”, livro sobre inovação e bastidores da TV no Nordeste

A obra resgata histórias de pioneirismo, desafios de liderança e a integração das emissoras da Globo na região. A jornalista Jô Mazzarolo estreia no mercado literário com o lançamento do livro “Mude o Conceito – Quando inovar não era opção”, que chega ao público no hoje, 25 de agosto, no Coffee Cub, na Jaqueira, a partir das 18h. A obra revisita histórias de inovação no telejornalismo, refletindo sobre desafios humanos e técnicos que marcaram duas décadas de mudanças na televisão nordestina. Sem seguir uma ordem cronológica, o livro apresenta relatos de bastidores, da concepção de ideias à execução de projetos que se tornaram marcos. Jô valoriza tanto os profissionais que construíram esse percurso dentro da TV quanto o público telespectador, considerado o grande protagonista. A autora também aborda a importância da escuta nas lideranças, a coragem diante das resistências às mudanças e a humildade necessária para recuar quando algo não dá certo. "O livro conta histórias de pioneirismo de uma equipe que ousou e inventou e cresceu pessoal e profissionalmente. Mostra desafios técnicos e humanos e como convencer uma equipe a inovar. É um convite à reflexão sobre nossas práticas em qualquer ambiente: em casa, no trabalho, na vida e também uma celebração às conquistas de uma equipe", conta a autora. Entre as experiências narradas estão a integração das emissoras da Globo no Nordeste, iniciativas culturais e educacionais que mobilizaram milhares de pessoas e a criação de projetos que permanecem no ar até hoje. A linguagem acessível e a forte presença da oralidade transformam a leitura em uma conversa direta com o leitor. DESAFIOS PARA INOVAR Jô Mazzarolo conta que inovar normalmente provoca uma reação inicial negativa. "Com a mudança ficamos mais vulneráveis, mais expostos, corremos riscos. Fazer todos os dias tudo do mesmo jeito, não era o foco. E, é preciso também ter humildade para recuar, caso não tenha dado certo. Isso precisa fazer parte de quem está na gestão de times." 📌 Serviço Lançamento do livro “Mude o Conceito – Quando inovar não era opção”Autora: Jô Mazzarolo📍 Coffee Cub – Jaqueira, Recife📅 25 de agosto, às 18h

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Renda Renascença em livro: tradição do Agreste ganha registro histórico e manual ilustrado

Obra de Ana Flávia Mendonça preserva a memória têxtil pernambucana e será lançada em Pesqueira e Recife A delicada arte da Renda Renascença, patrimônio cultural do Agreste pernambucano, ganha novo fôlego com o lançamento do livro “Renda Renascença: passo a passo com linha e agulha”, da artista e pesquisadora Ana Flávia Mendonça. O trabalho, fruto de sua dissertação de mestrado, transforma em páginas a tradição oral passada de geração em geração em Poção, município considerado berço da técnica em Pernambuco. A iniciativa busca valorizar o ofício das rendeiras e preservar a memória desse saber artesanal. Com três capítulos, a obra percorre desde o resgate da história de Dona Odete Primo Cavalcanti, integrante do primeiro grupo produtivo de renascença no estado, até os resultados de uma pesquisa de campo com 69 rendeiras de Poção, que revelou tanto os desafios quanto as potências da cadeia produtiva. Além disso, o livro apresenta uma representação visual inédita do passo a passo de 16 pontos da renda, tornando-se ao mesmo tempo registro histórico e guia prático para novos aprendizados. A publicação conta ainda com o prefácio da Profª Drª Maria Alice Vasconcelos Rocha, do departamento de Design da UFPE, que destaca: “A renda renascença encanta à primeira vista, mas só revela toda sua profundidade quando entendemos o tempo, a paciência e o afeto investidos em cada ponto”. Com diagramação da designer Isabela Loepert, o livro alia técnica e sensibilidade, reafirmando a resistência silenciosa das mulheres que seguem tecendo tradição no Agreste. SERVIÇOLançamento do livro “Renda Renascença: passo a passo com linha e agulha”📍 PESQUEIRA – 19/08, às 10h | Biblioteca Municipal📍 RECIFE – 20/08, às 9h | Faculdade SENAC – auditório (22º andar) | Durante a 18ª Semana Estadual do Patrimônio Cultural🎟 Evento gratuito | Classificação: livre

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Livro “A Potência do Cinema Pernambucano” estreia no Festival de Gramado após pré-lançamento em Cannes

Obra de Diego Medeiros analisa trajetória e conquistas do audiovisual de Pernambuco, com depoimentos de grandes nomes do cinema. Foto: Soraya Ursine O fenômeno do cinema pernambucano, responsável por algumas das maiores conquistas internacionais do audiovisual brasileiro em 2025, é o tema central do livro A Potência do Cinema Pernambucano, escrito por Diego Medeiros, advogado especializado em Direito Audiovisual. Após o prestigiado pré-lançamento no Festival de Cannes, a obra chega ao Brasil com lançamento oficial no Festival de Cinema de Gramado, no dia 16 de agosto, às 11h, logo após a coletiva de imprensa do longa O Último Azul. O evento contará com a presença do fotógrafo Victor Jucá, responsável pelas imagens da publicação e por registros de filmes como Bacurau, Aquarius e O Agente Secreto. A publicação traça uma análise abrangente da produção de longas-metragens em Pernambuco, desde Baile Perfumado até o cenário atual, marcado pelos premiados O Último Azul, de Gabriel Mascaro, e O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho. Diego Medeiros examina fatores históricos, culturais, artísticos, socioeconômicos e políticos que consolidaram o estado como referência no cinema nacional e internacional. O livro reúne entrevistas com cineastas como Marcelo Gomes e Hilton Lacerda, além das produtoras Emilie Lesclaux e Rachel Ellis, compondo um panorama plural das formas de fazer cinema no estado. Para o autor, a publicação representa uma síntese de anos de pesquisa e experiência prática no setor. “O cinema pernambucano é de resistência, persistência e pioneirismo e o livro retrata esse ecossistema fértil, expansivo, múltiplo e vencedor de prêmios e reconhecimento — um case de sucesso a ser conhecido e estudado”, afirma Medeiros. Hilton Lacerda reforça a relevância da obra ao defini-la como “um livro muito importante, que salvaguarda a memória do cinema a partir de uma outra plataforma, o texto”. O lançamento acontece em um momento de alta visibilidade para o cinema brasileiro, marcado pelo Oscar de Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, pelo Urso de Prata de O Último Azul e pelas quatro premiações de O Agente Secreto em Cannes. “Estou muito feliz com o lançamento do livro no Festival de Cinema de Gramado, que é um dos mais importantes festivais de cinema do Brasil e lançar o livro neste templo do cinema é incrível. O livro será lançado junto da coletiva de imprensa de ‘O Último Azul’, que é um filme lindo, profundo e potente de Gabriel Mascaro, que é um diretor extraordinário e que conquistou o Urso de Prata no Festival de Berlim. É uma honra para mim participar desse momento único do cinema Brasileiro e ainda mais sendo o filme de abertura do festival”, afirma Diego Medeiros. Serviço:Lançamento do livro A Potência do Cinema Pernambucano📅 16 de agosto de 2025, às 11h📍 Festival de Cinema de Gramado – após coletiva de imprensa de O Último Azul

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“Mentira”

*Paulo Caldas Qual o fiel sentido da vida? Esta questão se impõe século após século. Neste “Mentira”, o tema recebe o olhar inquisidor de David F. D. de Miranda. No conteúdo, o livro traz o desafio: o real e a fantasia no vivenciar humano, visto por um viés espiritual, permeado de simbologias e citações. A simetria, aspecto pouco considerado por outros autores, aqui, no entanto, revela-se presente em sílabas e caracteres. Um painel com matizes de natureza histórica, ilustra o texto com escritos de notável erudição. Considere-se ainda momentos intimistas, quando realçam tópicos do perfil psicológico e do comportamento cotidiano do autor. Cenas que se desenrolam nas paisagens encantadoras de João Pessoa, bênção concedida ao escritor. É interessante observar, por exemplo, digressões que abraçam, aqui e ali, tópicos diversos, dentre eles a filosofia.  “Mentira” possui a concepção do design gráfico e a revisão de texto do próprio Davi S.D. Miranda. A aquisição dos exemplares pode ser realizada pelo contato davidfdmiranda@gmail.com. *Paulo Caldas é escritor 

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Mistério do Globo da Morte

*Paulo Caldas Quando o Gran Circo Afro-Latino chegou a Mata Grande trouxe mais do que alegria. Junto com ele, veio uma nuvem de sombras que encobriu a cidade durante alguns meses, envolvendo paixões secretas, um misterioso assassinato, o inexplicável desaparecimento de Léo, o leão do circo e, como se não fosse o bastante, um inusitado lobisomem para agitar ainda mais o sossego daquela gente. Como decifrar tais fenômenos? Por certo o leitor vai descobrir no conteúdo de o “Mistério do Globo da Morte”, livro de José Teles, autor de publicações literárias destinadas aos públicos adulto e infantojuvenil, inseridos nos segmentos dos paradidáticos e dentre os apreciadores do universo musical. Detentor de uma verve invejável, o autor, conceituado jornalista e renomado crítico, ainda produziu outros lançamentos tantos de títulos biográficos, quanto no universo do humor refinado. Mistério do Globo da Morte tem o selo da Editora Bagaço, com concepção de capa de Daise Teixeira, revisão de Carla Vanessa Sales. Os exemplares são vendidos na própria editora, Rua Luiz de Camões, 263, Poço da Panela, CEP52061160. WWWeditorabagaco.com.br, fone 981918546. *Paulo Caldas é Escritor

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