Arquivos livros - Página 2 de 2 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Plaza Shopping e JA Pernambuco estimulam público a comprar livros sem dinheiro

Para incentivar a leitura, promover a cidadania, a sustentabilidade e o consumo consciente por meio de uma proposta inovadora, o Plaza Shopping sedia, pela primeira vez, o projeto “1010 Maneiras de Comprar um Livro Sem Dinheiro”. Mais de 1.600 obras de literatura infantil, infantojuvenil, adulta, brasileira e estrangeira foram arrecadadas ao longo do mês de agosto e serão “vendidas” nos dias 15 e 16 de setembro, no Piso L3, das 12h às 18h. Mas não será preciso desembolsar nenhum centavo para levar uma publicação para casa. A ação é promovida pela Junior Achievement (JA Pernambuco), por meio do Núcleo de Ex-achievers (Nexa-PE), parceira do Plaza na área de Responsabilidade Socioambiental. O Nexa-PE é formado por jovens que participaram do Programa Miniempresa da JA Pernambuco. Durante dois dias, o público poderá escolher entre mais de 400 ideias de boas ações e trocá-las por um dos livros. A proposta é “comprar” a publicação “pagando” com uma moeda simbólica, como abraçar um desconhecido, dizer que ama alguém importante, dançar uma música, declamar uma poesia, tornar-se um doador de órgãos, entre outras. Alguns exemplares serão intencionalmente esquecidos no mobiliário do mall para incentivar a leitura, o reaproveitamento de livros e gerar cada vez mais ações positivas na vida dos clientes do estabelecimento. Nesses dois dias, integrantes do Nexa-PE vão interagir com o público para divulgar a importância da campanha, indicando o local de “compra” dos livros. O 1010 Maneiras de Comprar um Livro Sem Dinheiro foi criado há mais de 90 anos na Espanha (Catalunha) e instituído mundialmente pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Na Europa, a ação costuma ser realizada com ofertas e descontos em livrarias. Em Pernambuco, ela é realizada nesse formato pela JA Pernambuco. A ação do Plaza contou com a parceria dos colégios Apoio e Casa Forte, e das Escolas de Referência Silva Jardim e José Vilela. Mais informações: (81) 3421.2277 e www.jape.org.br. SERVIÇO: O que: 1010 Maneiras de Comprar um Livro Sem Dinheiro Quando: 15 e 16 de setembro Onde: Piso L3, do Plaza Shopping, das 12h às 18h

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Fliporto de volta às origens em sua 12ª edição

A Feira Literária Internacional de Pernambuco - Fliporto, promove sua 12ª edição de 09 a 12 de agosto com duas novidades: o retorno para Porto de Galinhas, praia que recebeu a realização da primeira festa literária em 2005, e sediou o evento até 2009; e o espaço inédito da Fliporto Geek, que chega com uma programação voltada à cultura pop, trazendo universo geek e nerd, com as histórias em quadrinhos (HQs), oficinas, desfile e concurso de cosplays. Com o tema “Diálogos no Contemporâneo”, a feira traz uma programação plural, gratuita e conectada com os temas que estão sendo debatidos na atualidade. A curadoria da Fliporto é assinada pelo advogado e escritor Antônio Campos e pelo produtor cultural Eduardo Côrtes, com produção executiva da Promundo e realização da Editora Fliporto, Cia do Lazer, Grupo Nativo e Andelivros. A Prefeitura de Ipojuca é patrocinadora do evento. Após uma temporada na cidade de Olinda, a Fliporto volta ao seu lugar de origem, onde irá ocupar vários espaços no centro do balneário, dedicados aos polos do evento. O homenageado do Congresso Literário desta edição é o escritor Marcus Accioly, poeta e membro da Academia Pernambucana de Letras que faleceu no final de 2017, e que, por mais de uma vez, esteve na Fliporto, honrando o evento com a sua presença e vasto conhecimento literário. Nomes como a poeta portuguesa Maria João Cantinho, Raimundo Carrero, Nelson Motta e o cantor e poeta ipojucano Nando Cordel estarão presentes na feira. A expectativa para esta edição é de receber cerca de 10 mil visitantes durante os 4 dias de evento. Hotéis, pousadas, restaurantes, flats, casa alugadas, táxis, lojas, comércios nas praias e até vendedores ambulantes, devem somar movimentação financeira de até 5 milhões para o município. A Fliporto também conta com os patrocínios do Convention Bureau & Visitors de Porto de Galinhas, da Cerveja Sol, Real Hospital Português e da Associação de Hotéis de Porto de Galinhas. Juntamente aos principais eventos da feira, haverão programações paralelas nos polos da Fliporto Galerinha, Fliporto Cult, o novo polo Fliporto Geek, Tribuna Livre, Fliporto Musical, EcoFliporto, Fliporto Gastrô, Fliporto Artes Plásticas e a Feira do Livro.   PROGRAMAÇÃO Atrações fixas:    Projeto do “Livro de Coração” - (FUNDAJ) Distribuição de 1000 Livros.  Chuva de Livros: Distribuição de livros nas praças e polos do evento.  Performance itinerante “O Sonho de Quinzinho” - Francis de Souza (FUNDAJ). Dia 10 de agosto, sexta-feira  10:00   A força dos Quadrinhos na literatura de hoje. Com Felipe Folgosi (Ator, escritor, roteirista e apresentador) 11:00  Tereza Costa Rego - A biografia de uma mulher em três tempos. Palestra de Bruno Albertim. 14:00 Bate papo Ilustrado (Fliporto Geek) Com os ilustradores Sandro Marcelo e Helton Azevêdo, com mediação de Patrícia Guedes (Coordenadora do Polo Fliporto Geek). 15:00 A saga literária ao longo da história. Com Cássio Cavalcante e Maria de Lourdes Hortas. 16:00  Literatura e internet Bate papo com Natanael Lima, Ney Anderson e Frederico Spencer. 17:30  Abertura oficial com a prefeita Célia Sales 18:00  Meu Ipojuca querido Romero Sales, Arnaud Mattoso e Rui Ferreira; 19:00  Empoderamento feminino: O papel da mulher no mundo de hoje Com Jô Mazzarolo, Maria de Lourdes Hortas e Célia Sales. 20:00  Diálogos sobre o turismo em Pernambuco. Com Mário Pilar, Otaviano Maroja, Alberto Feitosa e Bráulio Moura. Dia 11 de agosto, sábado 9h30   Imprensa e mulheres pernambucanas Com Luzilá Gonçalves e Nelly Carvalho. 10h30 O mundo contemporâneo recomeça no Recife Palestra de Luciano Porto, debatedor Cássio Cavalcante. 11h30 Influências Africanas na Literatura Brasileira Com Paulo Roberto Corino e Carlos Santos. 14:00 Palestra sobre o filme Recife Assombrado (Fliporto Geek) Com  Bruno Antônio e Gustavo Correia. 15h00   Bate papo com ilustradora vencedora do prêmio Jabuti. Com Anabella López (Argentina). 16:00 Brasil e Portugal na poesia contemporânea Com a poeta Maria João Cantinho (Portuguesa), Maria de Lourdes Hortas e Cássio Cavalcante como moderador. 17:00  Um olhar sobre o contemporâneo Palestra de Antônio Campos. 18:00  Literatura, teatro e cinema. Com Maria Zilda, Claudia Alencar e Katia Mesel como moderadora. 19:00  Literatura e música Nelson Motta, provocações do jornalista AD Luna (JC) 20h00 Ficção em Pernambuco Bate papo com Raimundo Carrero e Luzilá Gonçalves. Dia 12 de agosto, domingo 10:00  Vida e obra de Marcus Accioly Palestra de Alvacir Raposo. 11:00  Talk show musical Nando Cordel entrevistado por José Teles (JC)   SERVIÇO Feira Literária Internacional de Pernambuco - Fliporto 2018 Data: 10 a 12 de agosto 2018 Local: Espaço Muru-Muru / Itaoca - Porto de Galinhas, Ipojuca-PE Tema: Diálogos do Contemporâneo Homenageado: Marcus Accioly   Confira a programação completa da Fliporto 2018.

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Abertas as inscrições para o 16º Festival Recifense de Literatura - A Letra e a Voz

Agosto é o mês dos livros no Recife. E não é só por causa da volta às aulas. Entre os próximos dias 24, 25 e 26, será realizado o 16º Festival Recifense de Literatura - A Letra e a Voz, no Recife Antigo. Aos autores locais e nacionais, livreiros, editoras, sebos ou vendedores de livros autônomos que desejam participar do evento, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, abriu ontem (1º) inscrições para a exposição, comercialização de livros e outras atividades literárias. Os interessados têm até o próximo dia 10 para apresentar documentação e proposta para concorrer a um dos 12 estandes que serão montados dentro da área do evento, que voltará a ser realizado na Avenida Rio Branco nesta próxima edição. As propostas deverão ser encaminhadas à Gerência Operacional de Literatura e Editoração (GOLE), no mezanino do Teatro Barreto Junior, no Pina, no expediente da manhã (8h às 12h) ou da tarde (13h às 17h), de segunda a sexta-feira. Entre os esclarecimentos que precisam ser prestados, o proponente deverá informar os títulos que irão compor o acervo a ser comercializado, com, no mínimo, 50 livros diferentes. O formulário de inscrição e a convocatória estão disponíveis no site da Prefeitura do Recife (http://www2.recife.pe.gov.br/pagina/secretaria-de-cultura).

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Cepe dedica três lançamentos ao teatro pernambucano

Teatrólogo, dramaturgo, escritor, crítico literário, jornalista… Hermilo Borba Filho (1917-1976) foi tantos que as comemorações pelo centenário de seu nascimento - completado ano passado - ainda acontecem, um ano depois, para dar conta das homenagens! Uma delas, preparada pela Cepe Editora, é o lançamento de três publicações que se debruçam sobre a vida e a obra do teatrólogo de Palmares. Destaque para o inédito ensaio 'Teatro Popular do Nordeste, o palco e o mundo de Hermilo Borba Filho', de Luís Reis. Também serão reeditados o romance 'Sol das Almas' e o álbum de contos 'Dez Histórias do Nordeste sobre dez desenhos de José Cláudio', ambos escritos por Hermilo, tendo sido a segunda publicação ilustrada pelo artista pernambucano. O evento de lançamento ocorre dia 17 de julho, no Museu do Estado, às 19h. No ensaio de Luís Reis, o leitor conhece a trajetória do Teatro Popular do Nordeste (TPN), que se mistura com a do próprio Hermilo, um de seus fundadores e líderes, assim como do  Movimento de Cultura Popular (MCP), e integrante do Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP). Para mostrar tudo isso, a obra de Reis traz, a cada início de capítulo, cartas dirigidas a atores e, ao final, fotografias das peças encenadas no palco, além de croquis de figurinos, distribuídos em 232 páginas. É a partir dos registros do teatrólogo, portanto, que Reis baseia sua narrativa sobre o TPN, que estreou em 1958 no palco do democrático Teatro do Parque com a peça A pena e a lei, de Ariano Suassuna. O autor armorial foi o grande parceiro de criação de Borba no TPN, como também a esposa e atriz Leda Alves. “O teatro é mais do que uma arte de comunidade, é uma arte de comunhão”, disse certa vez Hermilo, natural de Palmares, município da Mata Sul de Pernambuco. Com o objetivo de tornar o teatro uma cultura popular no sentido de feita para o povo, o grupo realiza montagens inspiradas em autores ocidentais clássicos como Molière, Gil Vicente, Goldoni, Schiller e Goethe, e também nas encenações dramáticas e espontâneas nordestinas como o bumba meu boi e o mamulengo. A ideia, como diz o autor, é “tentar levar toda essa cultura teatral ao povo, a fim de instruí-lo, de aprimorá-lo como consumidor de arte”. Se nos palcos a proposta do teatrólogo era usar a arte como ferramenta crítica da realidade, na literatura ele se entrega à “liberdade imaginativa encontrada nas fábulas do povo nordestino. Diferentemente de suas encenações, seus contos e seus romances trazem uma extravagante presença do erotismo, da sexualidade”, define Reis. O contraponto do sexo com a religião também é muito presente no romance Sol das Almas (272 páginas), cuja primeira edição foi publicada em 1964. Nesta versão editada pela Cepe, a obra ganha prefácio do escritor Raimundo Carrero, que a define como ‘divina e transcendental’. “Sol das almas se caracteriza, sobretudo, pela força da linguagem, pela densidade psicológica e pela caracterização do personagem”, derrete-se o premiado escritor. Hermilo dá voz ao narrador Jó, um pastor protestante que vive o conflito do ‘pecado da carne’. “(...) sempre tive a certeza de que era um libidinoso. E o que é mais: um hipócrita”, confessa o protagonista ao leitor. Casado com Estela, ele a deseja mas a religião só permite sexo com fins de procriação. Após deparar-se com um livro a descrever atos sexuais, Jó não se conteve. “É a luta eterna entre Deus e o diabo, sendo o coração humano o campo de batalha”, resumiu Carrero.   Arte e Literatura Geralmente é a partir do texto que se cria a  ilustração. No caso de Dez histórias do Nordeste sobre dez desenhos de José Cláudio (60 páginas), essa lógica foi invertida. Nos anos 1970, o já grande amigo de Zé, Hermilo, foi desafiado a escrever contos a partir dos desenhos do artista:  “eu desenho e você ilustra escrevendo”. Assim disse o artista ao escritor, como conta o prefácio da curadora Clarissa Diniz. Publicados pela primeira vez em 1976, os contos de Hermilo não acompanharam as ilustrações de Zé. Como explica o editor da Cepe, Wellington Melo, na apresentação desta nova edição, os tais contos foram anteriormente batizados de Dez histórias da Zona da Mata dentro do livro As Meninas do Sobrado, acrescido de mais 21 contos. “O fato acabou por privar os leitores de um dado importante sobre o conjunto aqui publicado, qual seja, sua gênese a partir do diálogo com os desenhos de José Cláudio”, diz Wellington. A compreensão dos originais agora se faz completa graças à recuperação dos desenhos de José, guardados por Leda Alves durante anos, e depois devolvidos ao artista.  “É na materialidade do texto final que se revela a alquimia, e o gênio de Hermilo se coloca na roda de capoeira com o gênio de José Cláudio”, define Wellington. O álbum ganha edição especial, em formato de pôster, com os desenhos ao lado dos contos.   Mais homenagens Ainda dentro da comemorações do centenário de Hermilo, acontece no dia 18 de julho, no Arquivo Público, uma exposição das crônicas originais publicadas pelo escritor nas páginas de opinião do jornal Diário de Pernambuco, com apoio da Cepe Editora. De 19 a 22 de julho, o Teatro Hermilo Borba Filho contará com programação dedicada ao teatrólogo. Por lá estarão também os livros lançados pela Cepe. E em Palmares, de 24 a 29 do mesmo mês, uma programação de exibição de filmes e palestras ocupará a Fundação da Casa da Cultura Hermilo Borba Filho. Aliás, essa é a primeira fundação de cultura criada no Interior do Estado, em 1983.   Serviço Lançamento dos livros Teatro Popular do Nordeste (TPN), o palco e o mundo de Hermilo Borba Filho (Luís Reis), Sol das Almas (Hermilo Borba Filho), e Dez Histórias do Nordeste sobre dez desenhos de José Cláudio (Hermilo Borba Filho e José Cláudio) Quando: 17 de julho, às 19h Onde: Museu do Estado (Avenida Rui Barbosa, 960, Graças)   Preços: TPN - R$ 50 (livro impresso)/ R$ 20 (E-Book) Sol das Almas - R$

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Maestro Duda e Getúlio Cavalcanti ganham livros dentro da Coleção Frevo, Memória Viva

Dois nomes referenciais da música pernambucana, maestro Duda e Getúlio Cavalcanti, têm suas histórias de vida e obra artística destacadas em livros que serão lançados pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), no dia 25 de fevereiro (domingo), às 15h, no Paço do Frevo, Bairro do Recife. Os títulos integram a Coleção Frevo, Memória Viva - selo criado para evidenciar o legado daqueles que contribuíram (e vem contribuindo) com a mais pernambucana das expressões culturais. A tarde de autógrafos contará, ainda, com apresentação musical dos biografados. Os livros foram escritos pelo jornalista, crítico musical e pesquisador Carlos Eduardo Amaral, que também assina o título inaugural da coleção (Maestro Formiga: Frevo na tempestade, R$ 21, 00). “Os livros desta coleção não são uma biografia ou um inventário, mas, sobretudo, livros-reportagens que abordam seus personagens centrais junto com problemáticas e aspectos que envolvem o frevo em sua essência musical, cultural e sociológica. São livros que possuem capítulos para leigos, para músicos, para curiosos e para estudiosos”, destaca. Maestro Duda, uma visão nordestina destaca, em 163 páginas, distribuídas em 13 capítulos, aquele que é considerado um dos maiores arranjadores da música instrumental brasileira do século XX e que, aos 82 anos de idade, encontra-se em plena produção criativa. Regente, compositor, arranjador, instrumentista, Patrimônio Vivo de Pernambuco (2010), membro da Academia Pernambucana de Música, Duda nasceu no município de Goiana, em 23 de dezembro de 1934, tendo como nome de batismo José Ursicino da Silva. Sem formação acadêmica, iniciou sua história musical na infância, na Saboeira (Sociedade Musical 12 de outubro), tendo como atribuição inicial carregar as partituras da banda. Aos 12 anos, compôs o primeiro frevo (Furacão), revelando precocemente o talento que o colocaria, ao longo das décadas, como um dos mais influentes músicos pernambucanos. Para Carlos Eduardo Amaral, os livros da coleção cumprem papel de bússola, ajudando a orientar pesquisadores em estudos mais aprofundados sobre o universo do frevo e seus atores. No caso de Duda, a obra é esteio importante. Aborda a formação musical do maestro, a relação com outros ícones - Capiba Guerra Peixe, Clóvis Pereira, entre muitos -, a passagem pela Rádio e TV Jornal, a formação de bandas, o ingresso na Orquestra Sinfônica do Recife e o trabalho como regente na TV Bandeirantes (SP). Fala sobre envolvimento de sua família (três gerações) com a música, seus causos, a produção para cinema e até dados pouco conhecidos - como o teste para cantor e a atuação como professor de música da cantora Vanusa. Getúlio Cavalcanti - Maestro Duda exerceu papel importante na carreira de inúmeros músicos, entre eles, o compositor e cantor Getúlio Cavalcanti, terceiro retratado pela Coleção Frevo, Memória Viva. Autor de mais de uma centena (músicas catalogadas) de frevos de bloco, frevo-canção, entre outros gêneros, como o samba, maracatu, bolero, Getúlio contou com o apoio de Duda para que seu frevo O Bom Sebastião fosse gravado. A música, inscrita Concurso de Música Carnavalesca da Prefeitura (1976) foi aclamada pelo júri e definitivamente abriu as portas para a fama. Com 160 páginas, 14 capítulos, incluindo tabela de canções, discografia e iconografia, Getúlio Cavalcanti, o último regresso percorre e revela fatos importantes dos 57 anos de carreira do autor do frevo Último regresso(1981) “o mais cantado, gravado e conhecido de um compositor vivo, rivalizando, no cânone do gênero, com Madeira que cupim nao roi, Evocação, o HIno do Batutas de São José e Valores do passado, ou seja, com Capiba, Nelson Ferreira, João Santiago e Edgard Moraes”, destaca o autor. Getúlio de Souza Cavalcanti nasceu no dia 10 de fevereiro de 1942, em Camutanga. Iniciou a carreira em 1962, integrando o cast de cantores da Rádio Clube e da TV Tupi, gravando naquele ano seu primeiro frevo-canção (Você gostou de mim). Para manter a família, dividiu a paixão pela música com outras atividades (trabalhou no Diario de Pernambuco, foi representante comercial da Arno, IBM), fato que o obrigou a morar em outros estados, como Pará, Sergipe e São Paulo. “No caso de Getúlio, seus frevos-canção, frevos de bloco (e até eventualmente, marchas e sambas), além de regalos, configuram um vasto inventário que pode ser organizado parte como um mapa, parte como uma linha do tempo e parte como um memorial que transcende o aspecto afetivo do seu criador e se transmuta em uma mini enciclopédia do carnaval pernambucano”, atesta Carlos Eduardo Amaral. Serviço: Lançamento da Coleção Frevo, Memória Viva Data: 25.02.18, domingo Horário: A partir das 15h Onde: Paço do Frevo (Rua da Guia, s/n, Bairro do Recife) Valores dos livros: R$ 30,00 (livro físico) e R$ 9,00 (E-book) (Governo do Estado de Pernambuco)

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Uma lista incrível de livros escritos por mulheres

*Por Beatriz Braga Faltam duas semanas para 2017 acabar e percebo que ao caminhar em direção ao novo ano que bate na porta, carrego comigo as leituras fortes que fiz de mulheres poderosas nos últimos 12 meses. Suas palavras me colocaram para frente e me causaram pequenas e grandes revoluções pessoais. Com o suporte delas, fiz as pazes com meu corpo; com minhas celulites e “imperfeições”; aprendi a aceitar a minha biologia; tenho entendido que existe ganhos em ver o tempo se esvair das minhas mãos; e estou tentando reconhecer as origens e raízes machistas que me circundam, sendo esse o primeiro passo para transformá-las. Busco inspiração em livros escritos por mulheres e acredito que o ano que chega será melhor pelos frutos que colhi desses encontros. Deixo aqui, pois, a minha lista de obras que li e revisitei em 2017 e levarei na bagagem para um novo ciclo mais empoderado. Aproveitando o timing do fim de ano para, quem sabe, inspirar algum presente legal por aí. 1) PERDAS E GANHOS | Lya Luft A minha frase preferida do livro é essa aqui: “A felicidade é assim: cada um, a cada dia, aceita a que o mercado lhe oferece… ou determina a sua”. A citação fica mais poderosa depois da leitura que nos traz a sugestão deliciosa de receber a passagem do tempo de forma mais tranquila e sábia. Entender que a vida, a cada ano que passa, apesar das perdas, também significa uma sucessão de vantagens. A felicidade, para Lya, é possível quando aceitamos que ela também contempla a dor, a  crueldade e  a maldade ao nosso redor. Uma passagem autobiográfica, de reflexões, desabafos e conselhos. 2) LUA VERMELHA | Miranda Gray Me indicaram esse livro na Benção do Útero e é uma ótima fonte de autoconhecimento. Somos também o que acontece dentro de nós, sangue, ciclo e natureza. O livro nos ajuda a desmistificar os estigmas que recebemos ao longo da vida sobre nós mesmas: histéricas; a menstruação vista como tabu; vergonha, pudor e etc. Miranda Gray, a criadora da Benção - movimento que acontece durante a lua cheia no mundo inteiro - explora arquétipos do ciclo menstrual e nos oferece uma visão mais plena para enxergarmos a nós e outras mulheres. Aquela sábia conclusão de que uma mulher que se conhece é imbatível. 3) TOMATES VERDES FRITOS | Fannie Flagg Esse romance clássico foi meu grande companheiro em 2017. Leve, inspirador e uma delícia de ler. O livro conta a história do encontro de Evelyn, uma dona de casa frustrada, e Ninny, uma senhora falante que mora num lar para idosos. Juntas, elas vão revivendo histórias do passado de Ninny, que giram em volta da vida de uma casal de mulheres,  Idgie e Ruth, e o café do qual são proprietárias. O livro trata, com doses de leveza e melancolia, questões pesadas, como assédio, racismo, machismo e família. Daquelas leituras de dar saudade e uma ótima fonte de inspiração para avançar por cima dos padrões impostos pelo mundo. 4) A SHORT HISTORY OF WOMEN | Kate Walbert Comprei esse livro em uma viagem aos Estados Unidos e não encontrei indicações da versão traduzida para português na internet. “A short history of women” traz crônicas sobre cinco gerações de mulheres da mesma família, levando em conta os diferentes cenários que cada uma se encontrava, desde do ano de 1914 até o começo dos anos 2000. Amei a narrativa, pois me deu mais uma noção do que venho me deparando nas conversas feministas que tenho por aí: o poder da nossa ancestralidade. Somos também o legado das mulheres que vieram antes de nós, seus traumas, dores e conquistas. O livro começa com a história de uma mulher que morreu após fazer greve de fome em nome da causa sufragista e vai mostrando o quanto o eco de suas escolhas influenciaram a vida das mulheres da sua linhagem. Mãe e filhas, esse poderoso vínculo de fortaleza. 5) O SEGUNDO SEXO | Simone de Beauvoir Se você é mulher, em algum momento sente ou entende que o seu lugar do mundo é definido pela forma que o homem enxerga a sociedade. Somos julgadas e vistas através do olhar masculino sobre o que é feminilidade, poder e mundo. Entender, estudar e buscar as pistas dessa relação da mulher com a vida ao seu redor é munição necessária para começarmos a mudar o cenário. É exatamente o que esse livro de Simone de Beauvoir é: necessário. 6) VAGINA, UMA BIOGRAFIA| Naomi Wolf O livro Vagina, de Naomi Wolf, foi alvo de muitas polêmicas quando foi lançado. O objetivo principal da obra é reformular a forma pela qual a vagina é entendida na sociedade machista. Cérebro e vagina estão plenamente conectados no corpo da mulher e é preciso levar isso em conta, uma vez que a vagina tem importância fundamental na consciência feminina. A obra é baseada em estudos científicos e na própria vida da autora.  Além disso, outros assuntos entram em jogo como a pornografia e suas consequências, sexo tântrico, estupro e etc. Vale muito a pena ler e fazer uma viagem (sem volta) para dentro. 7) MONÓLOGOS DA VAGINA | Eve Ensler Um livro leve que você vai devorar em uma semana. A obra super reproduzida nos teatros do mundo inteiro traz crônicas baseadas em histórias reais emocionantes, trágicas, hilárias e simplesmente femininas. Dar voz às mulheres em suas diferentes peles e sensações. A vagina ocupa papel de origem e central na narrativa que nos leva a refletir sobre a maneira como ela é vista e tratada no mundo inteiro. Divertido, instigante e comovente. 8) UM TETO TODO SEU Virginia Woolf buscou entender porque as bibliotecas estavam abarrotadas de livros escritos por homens e a visão da mulher sobre o mundo era escassa. Neste livro, baseado em suas palestras em universidades, Virginia discorre sobre o quanto a posição das mulheres no mundo influencia na sua capacidade de trabalhar e escrever. Uma das comparações famosas que ela faz na obra é o que

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marcelino freire

Meus textos são gritos

Escritor sertanejo, radicado em São Paulo, Marcelino Freire é dono de um texto forte e enxuto, que tem sido reverenciado pelo público e crítica. Em 2006 ganhou o Prêmio Jabuti com Contos Negreiros. Na entrevista concedida a Cláudia Santos e Rafael Dantas, regada a risos e reflexões, ele fala sobre sua trajetória e critica a glamourização da literatura. Como foi sua infância no Sertão? Sou de Sertânia. Tem 26 anos que moro em São Paulo. Recentemente comecei a pensar de novo na saída da minha família do Sertão de Pernambuco para ir morar em Paulo Afonso, na Bahia. Quase me torno cidadão baiano. Quando eu tinha 8 anos de idade a família veio para o Recife. Minha mãe teve 14 gestações. Dessas, 9 vingaram e eu sou o caçula. Essas mudanças foram motivadas por trabalho? Foi a procura por melhores condições. Agora vocês viram que Sertânia foi manchete nacional, em função da Transposição do Rio São Francisco. Estou agora com 50 anos. Eu estaria esperando água até agora se estivesse na cidade, estaria pulando e fazendo festa naquele lago artificial como meus conterrâneos estão fazendo agora. (risos). Curiosamente, apesar de ter saído muito jovem, Sertânia não saiu de mim. Indiretamente eu peguei essa herança de meu pai. Ele tinha muito receio de que a gente, chegando no Recife, disesse que era do Recife. Acontece muito isso, quando você chega na capital, vindo do interior, você não é de Sertânia, de Cabrobó, você é já do Recife. Eu cheguei com 8 anos e fiquei até os 24. Fiz faculdade na Unicap, não terminei o curso de letras. Depois tive esse chamamento para São Paulo, deixei faculdade, deixei tudo. Lá todo mundo me perguntava de onde eu era, porque eu falava diferente. E eu afirmava com todas as letras: Sou de Ser-tâ-nia. Levei essa herança para São Paulo e estou lá até hoje. Como a literatura entrou na sua vida? Dessa necessidade de ler, de aprender logo. De ganhar uma profissão. Minha mãe insistia que a gente estudasse. Então muito novinho, uns 7 anos, eu já lia. Em um momento, com uns 8 ou 9 anos de idade, a poesia de Manuel Bandeira atravessou o meu caminho. Uma poesia que eu vi em uma gramática de um irmão mais velho. A poesia se chamava “O Bicho”. A partir dessa leitura eu quis ser aquele poeta. Eu gostei daquilo que ele falou para mim. Eu não sabia que existia um homem catando comida na minha rua. Eu via, mas não enxergava. Eu pensei: se ele diz uma coisa que eu não sei, ele deve ter outras coisas que eu não sei para me dizer. Fui atrás do livro do Manuel Bandeira, de outras poesias dele, numa casa que ninguém lia. Não havia biblioteca, daí uma professora sabendo desse meu encantamento, me deu uma antologia do Manuel Bandeira. Eu quis ser poeta a partir dessa contaminação que Manuel Bandeira exerceu em mim. Aí fui atrás de outras poesias e fiquei um menino melancólico. Um menino que achava que iria morrer tuberculoso. Manuel Bandeira tinha tuberculose, fui descobrir outros poetas com a mesma doença, Castro Alves, Augusto dos Anjos. Eu achava que iria morrer cedo. Eu tinha muita melancolia. Nunca fui de exercitar os músculos do corpo. Nunca fui bom de futebol ou de educação física. Eu era bom de escrever e ler poesia. Eu exercitava os músculos da alma. Qual foi a reação de sua mãe ao saber que você queria ser poeta? Nunca vi uma mãe criar um filho e querer que seja poeta quando crescer, mas dessas profissões que você sabe as funções que ela tem. Você sabe para que serve um médico, um engenheiro. Mas para que serve um poeta? Agora, curiosamente, o primeiro lugar que fui respeitado como escritor foi na minha casa, porque eu não era bom para exercitar esses músculos cotidianos. Levantar uma pedra, carregar um balde, fazer uma feira. Era péssimo. Agora me colocasse para escrever! Eu escrevia as cartas da casa. Lia as bulas de remédio da família inteira. Lia a Bíblia para minha mãe. Aí ela dizia: não mande Marcelino fazer isso, mande ele escrever. Eita menino que escreve bonito!. Porque o grande momento meu da criação era quando ela mandava eu escrever as cartas para as comadres dela. Eu escrevia aquelas cartas muito bonitas a partir do que ela noticiava para mim. Eu enfeitava e no final eu lia. E ela se emocionava. Na leitura da Bíblia, lembro que eu inventava milagres. Ela estava acompanhando a leitura, aí ela dizia: Jesus fez isso? Eu dizia: fez. (risos)! Nunca tive muita disposição para as coisas práticas, mas eu lia bastante. Lendo romances, contos, poesias, fui percebendo o poder da leitura. Ora, eu operava milagres (risos)! Eu emocionava pessoas escrevendo uma carta. Eu lia as bulas de remédio da família inteira. Se eu lesse uma bula errada eu matava todo mundo. Desconfie daquele que você julga o mais fraco da casa. (risos). Como foi participar das oficinas de Raimundo Carrero? A partir da leitura de Bandeira comecei a escrever poesia, participando de grupos de poesia já aqui no Recife. Participei de um grupo chamado Poetas Humanos. Paralelo a isso eu trabalhava em um banco. Fui office boy, escriturário e revisor de textos, no finado Banorte. Estava muito cansado do banco, eu ia ser chefe de seção. Quando me vi chefe de seção, eu disse: vou fechar a bodega, minha trajetória não vai por aí não. Cheguei em casa dizendo que fiz um acordo lá e deixei o trabalho. Meus pais disseram: meu filho, o que você vai fazer? Eu disse: vou dar o dinheiro da indenização para vocês e vou passar um tempo conhecendo os escritores dessa cidade. Olha que coisa, no final dos anos 80, deixei o banco numa semana, na outra eu vi um anúncio no jornal dizendo que o Carrero, que eu conhecia de livros, estava criando a primeira turma de criação literária no Recife. Eu disse: é isso! Me escrevi. Acontecia

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Livros que ensinam a escrever - Parte 2 - (Por Paulo Caldas)

Na apresentação de “Escrever ficção não é bicho-papão”, o escritor Ney Anderson, editor do site Angústia Criadora, pergunta: “De onde vem a ficção?”. E acrescenta: “Essas perguntas não são fáceis de responder. Geralmente se cai no clichê barato da inspiração, onde tudo aparece como um passe de mágica”, afirma. E continua seu questionamento: “Mas de onde surge essa primeira chama para a concepção literária?”. E responde mais adiante: “As ideias podem aparecer através de cenas do cotidiano, da música, de uma conversa no ônibus e de muitas outras formas”. Há quem defenda que a chama surge da eclosão, da ideia, “e a partir daí é escrever, escrever, escrever”, aconselha o mestre Raimundo Carrero. Para David Lodge, autor de “A arte da ficção”, cada autor tem o seu estilo. “A maioria dos autores faz algum trabalho preliminar, ainda que de cabeça. Muitos se preparam por semanas ou meses, enchendo cadernos de anotações: fazendo esquemas da trama, compilando dados para os personagens, criando situações de diálogo e imaginando cenários para a composição do texto”, detalha. O que dizem os escritores: “Você pode aprender a escrever fazendo uso de publicações editadas com essa finalidade. É claro, que a simples leitura não o tornará escritor. O uso desses livros não dispensará o hábito da leitura de bons autores, dos clássicos, além de muito exercício literário. Escrever, rasgar, escrever, rasgar, reescrever, tornar a escrever. Já foi dito que o maior amigo do escritor é o cesto do lixo. Não existe inspiração, aquela musa ectoplasmática, que traz emanações quase mediúnicas e proporciona a feitura de contos, romances e poemas. Na verdade a criação literária é fruto do trabalho, da transpiração. Assim ensinam os mestres, dentre eles, Raimundo Carrero e Paulo Caldas. Li vários autores dessa linha de literatura: ‘A arte da ficção’ de John Gardner; ‘Os segredos da ficção’ e ‘A preparação do escritor’, ambos de Raimundo Carrero; ‘Como funciona a ficção de James Wood’; ‘Aspectos do romance’ de Edward M. Forster, um dos principais desse segmento. Não descarto a utilidade deles no aprendizado do ofício, mas não defendo que sejam únicas fontes. No meu caso, busco na consulta a esses manuais, o esclarecimento, quando tenho dúvida, sobre determinado assunto. Creio que essa é a principal contribuição dessas publicações”. Márcio de Mello. “Todo mundo sabe que o escritor é a continuação do leitor. Não aprendemos nada com os livros. Isso, entretanto, não os torna menos importantes. Sua função é estimular. Árdua tarefa. Aprendemos, sim, fazendo, escrevendo, tomando tempo para colocar no papel (ou na tela do computador) uma mentira tão bem contada que suspenda a descrença do leitor. Aqui o gerúndio é indispensável. Livros que pretendem ensinar a escrever ficção não fogem a essa regra. Escritores reconhecidos não conseguem explicar de forma satisfatória sobre seu processo criativo ou sobre a internalização das técnicas estilísticas. E mesmo se pudessem nos decepcionaríamos com o fato de que isso não nos tornaria mais criativos. Nem por isso deixamos de ler ‘Confissões de um jovem romancista (Umberto Eco)’, ‘A Arte da Ficção (David Lodge)’, ‘A Arte da Ficção (John Gardner)’, ‘Como Funciona a Ficção (James Wood)’, ‘Sobre a Escrita (Stephen King)’, ‘Os segredos da Ficção (Raimundo Carrero)’ etc. Comece a escrever”. Cesar Sampaio.   “No desenvolvimento da escrita de autores iniciantes, os livros contribuem no encurtamento da estrada do tempo de amadurecimento e revelam técnicas que ajudam a vestir suas histórias com franjas de seda para encanto do leitor. Dos que li, todos poderiam ser mais sucintos. Hoje, mantenho na escrivaninha, James Wood em ‘Como funciona a ficção’ e ‘Cartas a um jovem poeta’ de Rainer Maria Rilke”. Ed Arruda. “Em ‘Lições de literatura’, Vladimir Nabokov disseca o conteúdo dos grandes romances, na medida em que seus escritores (Jane Austen, Dickens, Flaubert, Kafka, Joyce, Proust e Stevenson) conceberam os cenários, cenas, diálogos e, sobretudo a construção de personagens emblemáticos do universo da literatura. Sílvia Adela Kohan participa da coleção ‘Guias do escritor’(Editora Gutemberg), com ‘Os segredos da criatividade’, com técnicas para desenvolver a imaginação, evitar bloqueios e expressar ideias, onde recomenda dentre outras dicas que o autor escreva sobre as coisas que o apaixonam, mesmo que outras pessoas considerem absurdas”. Paulo Caldas.

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Recife recebe evento '1.010 maneiras de comprar um livro sem dinheiro'

A Junior Achievement de Pernambuco, através do Nexa PE, núcleo de jovens empreendedores realiza, pela primeira vez no Recife, o 1.010 Maneiras de Comprar um Livro Sem Dinheiro. O evento já foi realizado em diversas cidades do Brasil e do mundo. Na capital pernambucana, a ação será realizada no Recife Antigo, na Av. Rio Branco, nos dias 31 de julho e 28 de agosto, das 8h às 17h. O 1.010 Maneiras de Comprar um Livro Sem Dinheiro tem como objetivo incentivar a leitura e o consumo consciente, através da venda de livros, em que o preço é a realização de uma atividade. Para cada obra é estipulada uma atividade que simbolize boas práticas e atitudes positivas. Para levar o livro para casa, o comprador deve abraçar um desconhecido, declamar uma poesia, doar sangue, plantar uma árvore, entre outras ações. Em Recife, cerca de 20 voluntários estarão atuando nos dias do evento, que acontece concomitantemente com o Recife Antigo de Coração. Com surgimento na Espanha, a ação já foi realizada em diversas partes do mundo. No Brasil, aconteceu pela primeira vez há dois anos. Ao longo do tempo, o projeto foi se expandindo por várias cidades do país impactando mais de 10 mil pessoas. Para a realização da ação no Recife, a Junior Achievement de Pernambuco, instituição que atua há mais de 12 anos no estado oferecendo educação empreendedora, está arrecadando livros de todos os tipos de categorias que serão disponibilizados no evento. As pessoas que quiserem doar e contribuir com a causa podem entregar os exemplares na sede da Junior Achievement, localizada na Rua do Riachuelo, número 105, salas 903 e 905, Edf. Círculo Católico, o mesmo da CDL Recife. As doações serão recebidas de segunda a sexta, de 9 às 12h e das 13h30 às 17h.

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