Arquivos museu - Página 2 de 6 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Museu Murillo La Greca apresenta oficina de análise de imagens

O Museu Murillo La Greca, gerido pela Prefeitura do Recife, oferece a oficina "Por uma pedagogia do olhar: dissecando as imagens", que ocorre entre os dias 21 e 25 de outubro, no horário das 14h às 17h. A atividade busca analisar discursos visuais historicamente construídos e que ainda estão presentes no imaginário coletivo, sob a forma de estereótipos. A oficina será conduzida por Karla Fagundes e Kayo Ferreira, fotógrafos da exposição “Olhares Negrxs Sobre a Jurema Sagrada”, que se encontra em cartaz no Murillo La Greca. Serão discutidos os percursos da imagem e os eixos de representação e representatividade, a fim de estimular a ruptura de parâmetros imagéticos euroamericanos, como forma de descolonizar do olhar. Os interessados em participar da oficina como pagantes devem entrar em contato pelo e-mail: karla.hist@gmail.com . O valor do curso é R$ 60 pelos quatro dias. Certificado ao final do curso. O curso disponibilizará quatro bolsas com inscrições até o dia 18/10, feitas via formulário, sendo posteriormente liberadas mediante análise do educativo do museu. Link para seleção de bolsistas: https://forms.gle/fbJ3VrADzrv3eNLY6 Karla Fagundes - Historiadora, fotógrafa e realizadora audiovisual afroindígena. Seu trabalho fortalece e cria inciativas ligadas ao cinema, cultura negra, ameríndia e periférica. Sua última produção fílmica foi premiada na 7ª edição do Festival Etnográfico do Recife (2016), Prêmio Menção Honrosa 13° Mundo de Mulheres e 11° Fazendo Gênero (Florianópolis, 2017), Exibido no 14º Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe (Uruguai, 2017). Kayo Ferreira - Desde 2014, tem um trabalho fotográfico dentro dos terreiros de Candomblé e Jurema. Foi fotógrafo de três edições da Marcha da Capoeira Zumbi dos Palmares e da Rede de Povos Tradicionais. Em janeiro de 2018, foi convidado pelo Instituto Ecoar para Cidadania, para facilitar uma oficina de fotografia, mais a montagem da exposição fotográfica, através de um fundo da CPRH nas cidades de Paulista e Cabo de Santo Agostinho, pelo projeto Águas, Biodiversidade e Floresta. Serviço Oficina "Por uma pedagogia do olhar: dissecando as imagens" Carga horária: 12 horas Datas e horário: 21 a 25 de outubro, das 14h às 17h Museu Murillo La Greca Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366, Parnamirim Mais informações: educativommlg@gmail.com Fone: (81) 3355.3126 --

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Museus do Recife participam da 13ª Primavera dos Museus

Oferecendo novos motivos para os brasileiros se dedicarem à contemplação, preservação e usufruto de seu patrimônio, sua história e sua identidade cultural, começa na próxima segunda-feira (23) a 13ª Primavera dos Museus. Nesta edição, a programação, coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), reunirá 848 instituições em todo o país e contabilizará mais de 2.650 eventos até o próximo dia 29 de setembro. Com o tema “Museus por dentro, por dentro dos museus”, a programação que convida ao urgente exercício cívico da memória contará com a adesão de equipamentos geridos pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Na próxima semana, o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), o Museu da Cidade do Recife e o Paço do Frevo vão florir a programação para celebrar a Primavera. A programação completa dos 848 museus de todo o país está disponível no site: http://programacao.museus.gov.br/. Confira o que estará em cartaz nos museus da Prefeitura do Recife: MUSEU DA CIDADE DO RECIFE Uma programação especial foi preparada para receber os alunos de escolas municipais e da rede privada com visitas agendadas ao MCR. As escolas interessadas devem entrar em contato com o Educativo do Museu pelo e-mail educativomcr@gmail.com ou telefone (81) 3355.3108. Durante a semana, os estudantes irão participar das atividades sugeridas no almanaque do projeto Ligados no Ponto, lançado no mês passado com o propósito de estimular vivências didáticas e lúdicas nos museus. Entre as atividades do almanaque do Museu da Cidade do Recife, estão desafios de história e matemática e brincadeiras que dialogam com a exposição “Cinco Pontas”. Para conhecer mais sobre o projeto, acesse o site https://visit.recife.br/ligados-no-ponto/. Serviço: O Museu da Cidade do Recife fica no Forte das Cinco Pontas, Bairro de São José. Informações: (81) 3355-3108 ou museucidaderecife@gmail.com. Visitação de terça a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos, das 9h às 16h. Entrada gratuita PAÇO DO FREVO Na segunda (23), dia em que normalmente o espaço está fechado ao público, o Paço abrirá suas portas exclusivamente para uma edição especial do Observatório do Frevo, seu programa de interlocuções e pesquisas. O debate trará como tema as atividades educativas nos museus, com participação Edna Silva (Museu do Homem do Nordeste), Maria Rosa (Cais do Sertão) e Carlos Lima (Paço do Frevo). A programação se inicia às 15h e tem acesso pela lateral do museu. Nos demais dias, o Paço abrirá em seu horário normal – terças a sextas, das 9h às 17h, e sábados e domingos, das 14h às 18h –, oferecendo oficinas, vivências de dança, exibições de filmes e atividades educativas exclusivas até o dia 29. A programação especial é aberta para qualquer idade e tem acesso gratuito, bastando a declaração de interesse na recepção do espaço. OBSERVATÓRIO DO FREVO Educativos nos museus: mediações sobre culturas populares | Debate com Edna Silva (Museu do Homem do Nordeste), Maria Rosa (Cais do Sertão) e Carlos Lima (Paço do Frevo). Dia: 23/09, 15h OFICINAS Frevo da Terra | Oficina de instrumentos musicais com materiais reutilizáveis. Dias: 27/09, 10h30 e 14h30 | 28 e 29/09, 16h Recortes do Carnaval | Oficina de colagens com elementos do imaginário carnavalesco. Dias: 24/09 a 27/09, 14h ATIVIDADES EDUCATIVAS Frevo: do sonho ao povo | Contação de histórias sobre a passista Isabel Angelo. Dias: 24/09 a 29/09, 15h Aquele dado estandarte | Gincana com releitura de objetos da exposição de Estandartes e Flabelos Dias: 24/09 a 27/09, 11h30 Frevo que Transborda | Experiência sonora como ferramenta criativa para representação dos territórios geográficos do Frevo. Dias: 24/09 à 27/09, 10h O meu passo | De olhos vendados, os participantes são estimulados a descobrirem sua própria forma de dançar através da experiência sonora. Dias: 28/09 e 29/09, 16h CINEMA Frevo, Memória e Patrimônio | Exibição de documentário sobre fazedores do frevo Dias: 24/09, 11h e 15h | 28 e 29/09, 14h às 17h VIVÊNCIA Sentir e sonhar com o Frevo | Vivência de dança com professor-passista ensinando os passos básicos do frevo 24/09, 9h às 12h e 14h às 17h Serviço: O Paço do Frevo fica na Praça do Arsenal da Marinha, s/nº, Bairro do Recife. Os ingressos custam R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia). Informações: 3355-9500 ou www.pacodofrevo.org.br. MUSEU DE ARTE MODERNA ALOÍSIO MAGALHÃES (MAMAM) A programação preparada pelo MAMAM começa na segunda-feira (23), com uma atividade voltada para quem já conhece os museus bem de perto. A partir das 17h, o museu está convidando os setores educativos dos espaços expositivos da cidade para conversar sobre ações, estratégias e eventuais parcerias para sedução de públicos. A conversa é gratuita e não precisa de inscrição. No dia 25, às 14h, será oferecida a oficina Diante da Imagem: uma experiência lúdica na coleção do MAMAM, propondo um diálogo entre o público infantil e a coleção do artista Abelardo da Hora, através de uma proposta didática e teatralizada das obras. Serão oferecidas 10 vagas para crianças de 6 a 10 anos. As inscrições custam R$ 10. Informações: 3232-1586 ou acervo.mamam@gmail.com. A Primavera encerra no dia 26, com visita guiada pelas obras, instalações e histórias do MAMAM. Também serão disponibilizadas 10 vagas. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo e-mail educmamam@gmail.com. Serviço: O Mamam fica na Rua da Aurora, nº 265. Entrada também pela Rua da União, nº 88, Boa Vista. Acesso gratuito. Informações: 3355-6871 ou https://blogmamam.wordpress.com/.

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Museu da Cultura Popular Vera Galvão celebra 3 anos com o projeto De Volta às Raízes

O Museu da Cultura Popular Vera Galvão foi inaugurado em 28 de agosto de 2016, e celebrará seu 3º aniversário com o lançamento do projeto De Volta às Raízes que prevê a realização de ações educativas pelo período de um ano, abrangendo principalmente o público Camaragibense e de cidades próximas formado potencialmente por estudantes da rede pública de ensino, participantes de projetos sociais, mestres e grupos culturais, público com deficiência motora, intelectual, visual e/ou auditiva atendido por centros e associações. O Museu é gerido pelo Centro Comunitário Vivendo e Aprendendo, organização social referência nas áreas de cultura e educação popular em Camaragibe e está localizado em um prédio anexo a sede do Centro. No espaço externo do Museu é possível apreciar réplicas de bioconstruções (casa de taipa, fogão a lenha, jirau, galinheiro e moinho de cana), um roçado tradicional com plantações de alimentos, plantas medicinais e ornamentais. Além de três salas com um acervo de mais de 500 peças que retratam o cotidiano das moradias antigas, com peças ornamentais e utilitárias, todas extraídas da natureza e confeccionadas com a criatividade humana (maquinários, vestuários, brinquedos, ferramentas de trabalho, símbolos religiosos etc) e peças criadas a partir da chegada da eletricidade. Os visitantes também poderão conhecer sobre as memórias históricas e artísticas de Camaragibe e adquirir lembrancinhas na Bodega Solidária, uma exposição permanente de vendas de produtos artesanais de pessoas/grupos de Camaragibe formando uma rde de economia solidária. O projeto De Volta às Raízes irá realizar as seguintes ações: - Realização de 40 visitas mediadas ao Museu da Cultura Popular Vera Galvão, com entrada gratuita para as escolas e organizações comunitárias selecionadas. Serão disponibilizados ônibus para algumas viagens facilitando o trajeto e promovendo mais conforto e segurança para o público visitante. A visita é mediada pela organizadora do Museu, Vera Galvão e após o circuito o púbico visitante participa da oficina de jogos teatrais sobre os patrimônios de Camaragibe. A oficina de caráter prático aplica diversos jogos teatrais e de contação de histórias para apresentar a importância dos patrimônios culturais de Camaragibe. Ao término da oficina, os educadores e gestores das escolas e entidades culturais/sociais recebem a apostila contendo os jogos aplicados na oficina para replicarem em suas instituições e os participantes receberão certificado de participação. O projeto também prevê visitas mediadas com recursos de acessibilidade de Libras e Audiodescrição. - Promoção de três encontros “De Volta às Raízes” onde museus, centros culturais e/ou pontos de memória realizam intercâmbio cultural conhecendo as atividades do Museu da Cultura Popular Vera Galvão e apresentam aula-espetáculo aberta ao público de forma gratuita explanando sobre a história do seu espaço, formas de gestão e sustentabilidade dos museus, além da apresentação artística trazida pelas instituições. As entidades convidadas a realizarem o intercâmbio são: Centro de Criação Galpão das Artes (Limoeiro), Museu Poço Comprido (Vicência) e Museu do Cangaço (Serra Talhada). O lançamento do projeto acontecerá no dia 29 de agosto (quinta) com a visita da Escola Estadual Francisco de Paula Correia de Araújo do bairro do Timbi – Camaragibe no horário de 09h. A partir desta data, todas as sextas-feiras terão visitas mediadas até o mês de junho/2020. As escolas e instituições contempladas com o projeto já foram selecionadas, mas as que desejarem realizar a visita mediada em outros dias e horários poderão entrar em contato com o Centro Comunitário Vivendo e Aprendendo para agendamento. A entrada para o público em geral custa apenas R$ 2,00. Serviço Lançamento do projeto De Volta às Raízes – Museu da Cultura Popular Vera Galvão Data: 29 de agosto de 2019 (quinta-feira) Horário: 09h Endereço: Rua Fróis de Abreu, 140 – Celeiro das Alegrias Futuras – Camaragibe-PE. Informações: 3458.2211

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Paço do Frevo tem horário especial para Copa do Mundo Feminina

O Paço do Frevo anuncia que o expediente de atendimento ao público em dias de jogos do Brasil na Copa do Mundo Feminina terá horário especial para garantir que todos possam acompanhar as partidas reforçando o coro pelo protagonismo feminino. Na próxima quinta-feira, 13, dia do jogo Brasil X Austrália, o Paço abre das 9h às 12h30. E na quinta-feira, 18, o funcionamento é das 9h às 15h30. O Paço do Frevo, ao longo dos seus cinco anos, apoia a promoção da diversidade, a pluralidade identitária e o reconhecimento dos direitos humanos. Lutar por um mundo igual para mulheres e homens é preservar a mesma postura para torcer por elas como torcemos por eles na copa de 2018. Paço do Frevo O Paço do Frevo é um centro de referência de ações, projetos e atividades de documentação, transmissão, salvaguarda e valorização de uma das principais tradições culturais brasileiras, reconhecida como Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco: o frevo. Localizado na Praça do Arsenal da Marinha, no Bairro do Recife, o Paço é uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho, com realização da Prefeitura do Recife e gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). O projeto conta com o patrocínio do Grupo Globo através do Ministério da Cidadania, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. Serviço Horário especial - Copa do Mundo Feminina 13/06 - das 9h às 12h30 18/06 - das 9h às 15h30 Ingressos: R$ 10 e R$ 5 – meia. Endereço - Praça do Arsenal da Marinha, s/nº, Bairro do Recife. Informações: 3355-9500 e www.pacodofrevo.org.br/programacao

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Carnaval recifense no Museu Cais do Sertão

O Cais do Sertão recebe a partir do mês de janeiro a exposição “Quando a vida é uma euforia”. A mostra traz as obras desenvolvidas pela artista gráfica Joana Lira. O projeto, que tem a curadoria de Mamé Shimabukuro e já passou pelo Instituto Tomie Ohtake em São Paulo, é fruto do trabalho de 10 anos de participação da artista no projeto de intervenção urbana da cenografia do Carnaval do Recife. As peças demonstram como uma linguagem gráfica é capaz de transformar o espaço público a ponto de se tornar a identidade visual de uma festa tão popular. O diálogo da folia pernambucana entre a tradição e a modernidade, com as nuances dos festejos no centro e na periferia da cidade, ganharam um novo olhar na obra da artista plástica. Seu trabalho tinha a missão de dar um novo significado às ruas da cidade, complementando o brilho do Carnaval. Ao ressignificar a cenografia da festa, entre 2001 a 2011, Joana Lira apresentou uma nova identidade visual para a logomarca e estabeleceu uma nova estruturação e integração dos foliões com o Recife. A mostra ocupará o Cais do Sertão em cinco núcleos com as inspirações e o processo criativo da artista em uma síntese simbólica de vida e suas experiências, indo das memórias de Pertencimento à Manifestação do carnaval. É aqui onde uma das salas vai trazer as sensações do carnaval ao visitante através de imagens e sons, onde cada um sai do lugar de contemplação para começar a sentir a festa pulsando dentro de si. No núcleo Pertencimento, estão não apenas registros que revivem a vida da artista, como ainda textos, fotos e videos que fizeram parte de sua formação. Junto a eles estão exemplos de obras de artistas que foram homenageados nos carnavais em que Joana Lira esteve à frente do trabalho de decoração e iconografia, a exemplo dos mestres Ariano Suassuna, Lula Cardoso Ayres, Abelardo da Hora, Cícero Dias, Vicente do Rego Monteiro e Tereza Costa Rêgo. Em paralelo à exposição, “Quando a vida é uma euforia” terá ações educativas a partir da interlocução poética do carnaval e as obras de Joana Lira com experiências vivenciadas pelo público nas ruas do Bairro do Recife, onde o carnaval atinge sua apoteose. Esta é uma forma de dialogar entre a poética visual e a linguagem traduzida das manifestações populares em espaços públicos. Serviço: “Quando a vida é uma euforia” da artista Joana Lira fica em exposição entre os dias 15 de janeiro e 17 de março no Cais do Sertão – Recife Antigo.

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Toda a beleza mascate do Centro em cartaz no Murillo La Greca

Entre ruas apertadas, construções antigas, generosos tabuleiros e ruidosos comerciais de quase tudo, o centro da mascate capital pernambucana ferve, bem abaixo da inequívoca revoada de pombos. Para retratar as formas que a cidade assume em sua sina de seguir e revelar as belezas, paisagens e histórias que o cotidiano se apressa em esconder, estreiou nesta quinta-feira (13), no Museu Murillo La Greca, a exposição {Centro} o design do dia a dia, com curadoria, concepção, pesquisa, som direto e expografia do designer Arthur Braga.   A primeira mostra do artista na cidade traduz a “muvuca” do centro em artefatos, personagens, fotos e vídeos, tudo junto e misturado. “O acervo conta com 31 fotos, feitas hoje, por Jão Vicente e ontem, por Liêdo Maranhão, além de 18 placas confeccionadas por Carioca, letrista que atende os comerciantes do Centro, e dos tamboretes de Quinha, um dos muitos artistas ambulantes da cidade, que faz bancos misturando materiais descartados”, conta Arthur Braga. Recifense e fascinado pela efervescência do Centro desde que se entende por gente, Arthur também levou para dentro do museu os sons e rostos apressados, vultos das gentes que passam o dia inteiro passando por aquelas ruas, onde saberes e fazeres convergem. Na tentativa de retratar toda a riqueza que ocupa aquele entorno, captou imagens e áudios, entrevistou ambulantes, parou as pessoas e ouviu suas histórias, dando vez e voz ao que muita gente nem consegue mais enxergar.  “Ao ocupar-se da linguagem dos artefatos, a partir de uma visão antropológica, o design busca observar as distintas relações criadas entre coisas e pessoas, percebendo o cotidiano de uma população que faz arte a partir do improviso, que faz muito a partir do pouco, que faz de sua labuta diária o cenário ideal para a produção espontânea de artefatos que insistem em passar despercebidos por nós diariamente”, diz Braga, sobre a cidade invisível que se revela arte na exposição, gratuita e aberta ao público, em cartaz no Murillo La Greca. A direção de arte é de Sara Régia. A mixagem e masterização, de Fabrício Amaral. Rômulo Vieira e Rodrigo Pinheiro assinam a montagem. A impressão fotográfica é do Estudio 81. A mostra fica em cartaz até o próximo dia 11 de outubro.   Serviço Exposição: {Centro} o design do dia a dia  Visitação:14 de setembro a 11 de outubro Horário: Terça a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Sábados, das 15h às 18h Local: Museu Murillo La Greca, na rua Leonardo Bezerra Cavalcante, 366, Parnamirim Entrada Franca

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IRB recebe mais uma edição da Primavera dos Museus

Neste ano de 2018 são celebrados os 200 anos da criação do primeiro museu do Brasil e os 60 anos do primeiro documento que tratou do papel educativo dos museus. E é com foco no papel educativo desses equipamentos culturais, que o Instituto Ricardo Brennand participa mais uma vez da Primavera dos Museus, entre os dias 18 e 23 de setembro. Em sua 12ª edição, a temática será “Celebrando a Educação em Museus” e contará com uma programação especial que incluirá ações educativas, curso de gestão de acervos musicais históricos, encontro literário, apresentação musical e muito mais. A ideia é fazer com que o público perceba o dinamismo de um museu e participe, não apenas como visitantes. O Instituto Ricardo Brennand funciona de terça a domingo, das 13h às 17h e o ingresso custa R$ 30,00 (inteiro) e R$ 15,00 (meio). Informações pelo (81) 2121.0352/ 036. Confira a programação: De 18 a 23/09 - das 13h às 17h Ações educativas por meio de textos explicativos, sons, objetos e experiências sensoriais a partir do acervo do Instituto Ricardo Brennand. De 18 a 22/09 - das 8h30 às 12h30 Curso Gestão de Acervos Musicais Históricos, com o musicólogo Paulo Castagna. O curso visa ao estudo de acervos musical a partir de princípios da teoria arquivista geral. Inscrições pelo site: www.institutoricardobrennand.org.br De 18 a 20/09 - das 13h00 às 17h00 Tramas da Educação, exposição de fotos retratando as atividades realizadas durante os 16 anos da Ação Educativa do IRB. O intuito é promover reflexões sobre a educação em espaços museológicos. 19/09 - das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30 Formação de docentes de EJAI sobre Educação Patrimonial, Identidade e Pluralidade Étnica, através dos temas Coleção e Colecionismo e Cultura Indígena e Afro-brasileira. 20/09 - das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30 Formação de docentes de Artes e Bibliotecários sobre Educação Patrimonial, Identidade e Pluralidade Étnica, através dos temas Coleção e Colecionismo e Cultura Indígena e Afro-brasileira. 21/09 - das 14h00 às 17h00 Encontro Literário sobre a renomada obra “O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de la Mancha”, do escritor castelhano Miguel de Cervantes. 22/09 - das 14h30 às 17h00 118ª edição do Peça a Peça. Atividade realizada de forma transdisciplinar, a partir do diálogo entre a Educação Patrimonial e a sobre o período da ocupação holandesa. 23/09 - das 15h00 às 17h30 Performance do Duo Aracê, que apresentará composições de autores pernambucanos, editadas pelo músico e pesquisador Jardel Souza a partir de manuscritos do Acervo Pe. Jaime Diniz do acervo do IRB.

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Saiba o que guardava o Museu Nacional

O Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, como é conhecido, fica instalado no bairro imperial de São Cristovão, zona norte da cidade, e reúne mais de 20 milhões de itens, divididos em coleções de paleontologia, zoologia, botânica, antropologia, arqueologia, entre outras. O lugar já foi residência oficial da família imperial brasileira. Dom João VI inaugurou em 1818 o museu com o nome de Museu Real, que funcionou primeiramente no Campo de Santana, no centro do Rio. O diretor de Preservação do Museu Nacional do Rio de Janeiro, João Carlos Nara, afirmou que o incêndio causa um “dano irreparável” ao acervo e à pesquisa nacional, mas ainda não é possível saber o que foi destruído. Conheça alguns itens: - Um dos mais importantes itens era um fóssil humano, achado em Lagoa Santa, em Minas Gerais, em 1974. Batizado de Luzia, fazia parte da coleção de antropologia. Trata-se do fóssil de uma mulher que morreu entre 20 e 25 anos e seria a habitante mais atinga das Américas. - Outra preciosidade era o maior meteorito já encontrado no Brasil, chamado de Bendegó e pesa 5,36 toneladas. A pedra é de uma região do sistema solar entre os planetas Marte e Júpiter e tem mais de 4 bilhões de anos. O meteorito foi achado em 1784, no sertão da Bahia, na localidade de Monte Santo. Quando foi encontrado era o segundo maior do mundo. A pedra integra a coleção do Museu Nacional desde 1888. - Dom Pedro arrematou em 1826 a maior coleção de múmias egípcias da América Latina. São múmias de adultos, crianças e também de animais, como gatos e crocodilos. A maioria das peças veio da região de Tebas. História Fundado por Dom João VI em 6 de junho de 1818 sob a denominação de Museu Real, o museu foi inicialmente instalado no Campo de Santana, reunindo o acervo legado da antiga Casa de História Natural, popularmente chamada "Casa dos Pássaros", criada em 1784 pelo Vice-Rei Dom Luís de Vasconcelos e Sousa, além de outras coleções de mineralogia e zoologia. A criação do museu visava a atender aos interesses de promoção do progresso sócio-econômico do país através da difusão da educação, da cultura e da ciência. Ainda no século XIX, notabilizou-se como o mais importante museu do seu gênero na América do Sul. Foi incorporado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1946. O Museu Nacional abrigava um vasto acervo com mais de 20 milhões de itens, englobando alguns dos mais relevantes registros da história brasileira no campo das ciências naturais e antropológicas, bem como amplos e diversificados conjuntos de itens provenientes de diversas regiões do planeta, ou produzidos por povos e civilizações antigas. Formado ao longo de mais de dois séculos por meio de coletas, escavações, permutas, aquisições e doações, o acervo é subdividido em diversas coleções. É a principal base para as pesquisas desenvolvidas m todas as regiões do país e em outras partes do mundo, incluindo o continente antártico. Possui uma das maiores bibliotecas especializadas em ciências naturais do Brasil, com mais de 470.000 volumes e 2.400 obras raras. No campo da educação, o museu oferece cursos de extensão, especialização e pós-graduação em diversas áreas do conhecimento, além de exposições temporárias e atividades educacionais. Administra o Horto Botânico, ao lado do Palácio de São Cristóvão, além do campus avançado na cidade de Santa Teresa, no Espírito Santo — a Estação Biológica de Santa Lúcia, mantida em conjunto com o Museu de Biologia Professor Mello Leitão. Um terceiro espaço no município de Saquarema é utilizado como centro de apoio às pesquisas de campo. (Da Agência Brasil)

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Museu do Estado recebe projeto Solo&Cia

O Museu do Estado de Pernambuco abres suas portas todas as quintas-feiras do mês de setembro, às 20h, para receber o projeto Solo&Cia. Trata-se de uma série de concertos com solistas brasileiros tendo nesta primeira versão o premiado violonista pernambucano Caio Cezar. De volta aos palcos recifenses 8 anos após o último concerto, quando lançou o CD “Saudades de Princesa” dedicado a Canhoto da Paraíba, Cézar retorna à cidade para inaugurar o projeto e apresentar as músicas do seu próximo CD. “É uma honra retornar à minha cidade para lançar esse projeto inédito e apresentar um pouco do meu novo disco” afirma. Na primeira parte do concerto Caio traz um repertório solo de obras gravadas em seus discos, além de arranjos e composições inéditas. Já na segunda, apresenta algumas músicas do seu próximo trabalho “Bach para violão e viola caipira”. “Nosso objetivo e trazer para o universo nordestino os Prelúdios, Fugas e Invenções de Johann Sebastian Bach” explica o músico que dividirá o palco com o violeiro pernambucano Pita Cavalcanti. Semanalmente, Cezar receberá um convidado. No dia 6 de setembro sobe ao palco o bandolinista e maestro pernambucano Marco César que executará obras de sua autoria. No dia 13 de setembro é a vez do cavaquinista pernambucano João Paulo Albertim apresentar composições de Jacaré do Cavaquinho e de sua autoria. Já no dia 20 de setembro, Cezar fará um duo com o violonista e violinista Sérgio Ferraz. Eles apresentarão um repertório armorial unido ao nordestino lúdico inspirado nas cantorias, repentes e emboladas. Finalizando a programação do projeto, sobe ao palco o violoncelista Fabiano Menezes, da Orquestra Sinfônica do Recife, com quem Cezar apresentará um repertório erudito, brasileiro e universal com Beethoven e Egberto Gismonti. Os ingressos custam R$ 40 e serão vendidos no local antes das apresentações. Serviço Projeto Solo&Cia Data: 06, 13, 20 e 27 de setembro de 2018 Horário: 20h Local: Museu do Estado de Pernambuco Av. Rui Barbosa, 960 - Graças, Recife - PE Valor: R$ 40

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Rodrigo Braga inaugura Agricultura da Imagem no Museu do Estado

“O fotógrafo agricultor ara e planta uma imagem. Toda a minha fotografia é uma criação de mundo”, conta o artista visual Rodrigo Braga, que lança, na próxima quarta-feira (1) no Museu do Estado (Av. Rui Barbosa, 960, Graças), a mostra Agricultura da Imagem, com curadoria de Daniel Rangel. Nas obras apresentadas, que estão em formatos de fotografia e vídeo, é possível encontrar a lida do “fotógrafo agricultor”. Ao invés do fotógrafo caçador, que captura as imagens que encontra no mundo como se elas fossem presas, o agricultor constrói a imagem antes de fotografá-la. Há uma construção intencional no processo artístico de Rodrigo Braga. Há sete anos sem expor no Recife, o artista traz uma mostra que circulou nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza e foi vista por aproximadamente 220 mil pessoas. Em termos de quantidade de obras, trata-se da maior exposição de sua carreira artística. Como argumenta o curador Daniel Rangel, no texto A tensão orgânica de Rodrigo Braga, “segundo o renomado artista canadense Jeff Wall, o fotógrafo agricultor é aquele que constrói suas imagens a partir de ideias concebidas previamente. Conceito oposto ao do ‘fotógrafo caçador’, (...) que captura o instante que vê”. Em Agricultura da Imagem, é possível encontrar diversas obras como que “semeadas” pelo artista. Além do fotógrafo agricultor, o visitante também irá se encontrar com os trabalhos de um artista viajante. “Vemos, na exposição, um pesquisador que vai buscar suas influências durante seus percursos e deslocamentos pelo mundo”, conta Daniel Rangel. A construção das fotografias de Rodrigo Braga resulta, portanto, da trajetória do artista por vários espaços naturais. Como se vê na mostra, o processo criativo de Rodrigo Braga se faz justamente através de um jogo no qual o artista não assume o papel de uma mera testemunha do espetáculo da natureza, em um posicionamento relacional romântico que situaria a natureza como um objeto a ser apenas apreciado. Aqui, o sujeito assume o lugar ativo de participante da natureza e o que entra em cena é a relação do ser humano com o espaço no qual ele se encontra. Há uma atividade criativa na relação sujeito-natureza aqui desvelada. “Eu faço intervenções nessa natureza com a minha própria ação e tento evidenciar justamente a mimese que a natureza já faz com ela mesma. O graveto se relaciona com a veia e com os espinhos dos peixes e assim vai”, justifica o artista. No entanto, não se trata simplesmente de jogar com a natureza, brincando com as formas que ela oferece, mas também de explorar a tensão que existe entre homem e natureza. No vídeo De natureza passional (2014), por exemplo, vê-se o artista à noite em uma clareira na Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde mora há sete anos. No decorrer dos 13 minutos da obra, Rodrigo Braga pega um pedaço de madeira que está no chão e começa a bater violentamente no solo ao seu redor. Ele espanca a terra até ela ficar fofa e quente e ele ficar cansado. Só depois disso, ele deita e dorme. Ainda no vídeo, vemos o dia ficar claro. O artista, então, acorda e sente a terra que bateu com todo o seu corpo. Traz-se em questão aqui justamente a relação intensa, violenta e profunda do ser humano com a natureza. Na obra, sente-se a familiaridade do artista com o meio natural, a água, a terra e os animais. Não é tanto por acaso: Rodrigo Braga nasceu em Manaus próxima à natureza e tem pais biólogos. “A natureza me traz gosto e familiaridade, mas é óbvio que eu sou um ser urbano de grandes cidades e carrego comigo todas as contradições que as pessoas urbanas têm. O meu trabalho não mostra uma paisagem idílica, romântica, irretocável, mas é justamente a minha visão, também urbana, sobre as paisagens que transito”, detalha o artista. No Rio de Janeiro, Rodrigo Braga mantém uma relação íntima com a mata, como se vê no vídeo acima citado, uma vez que a Floresta da Tijuca é justamente a maior floresta do mundo dentro de uma cidade. Não é preciso sair do Rio de Janeiro para entrar na mata, como acontece em cidades como São Paulo ou até mesmo no Recife. Além da tensão sujeito-natureza, o fotógrafo agricultor também explora aqui o aspecto mimético próprio da natureza. Em obras como Campo de espera (2011), é possível se deparar com a imagem de peixes mortos atados por uma corda em árvores. Acima da árvore, veem-se urubus que surgem em uma relação especular com os peixes que estão pendurados abaixo da copa da árvore. Em Inventário de peixes verdes (2014), folhas ordenadas horizontalmente no tronco de uma árvore aludem à imagem de peixes. De maneira igualmente mimética, a fotografia Biomimesis (2010) mostra as relações sutis entre a estrutura esquelética de um peixe e as ranhuras de uma folha seca. A mostra também conta com obras mais recentes, criadas pelo artista nos últimos cinco anos em diferentes regiões por onde passou, como Amazônia, Baía de Guanabara, Pernambuco, França e Estados Unidos. Uma das mais recentes, intitulada Mar Interior, foi uma instalação montada em 2016 no Palais de Tokyo, na capital francesa. “‘Mar interior’ é um termo de fato existente na geologia e significa literalmente uma porção de mar que ficou aprisionada, cercada de terra dentro de um continente”, explica Rodrigo Braga. No Museu do Estado, a obra será apresentada em registros fotográficos Outra obra recente que será encontrada na mostra é Florão da América, vídeo criado em 2016 em Paquetá, no Rio de Janeiro. Mais uma vez, vê-se aqui o artista que cria e intervém diretamente na paisagem por onde passa para a realização de uma nova imagem. Ele parte do mundo real, mas logo o transforma. A exposição fica em cartaz até o dia 06 de setembro. Rodrigo Braga Nascido em Manaus em 1976, Rodrigo Braga se mudou ainda criança para o Recife, onde se graduou em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Pernambuco (2002). Atualmente vive no Rio de Janeiro. Expõe com

Rodrigo Braga inaugura Agricultura da Imagem no Museu do Estado Read More »