Arquivos Olinda - Página 2 De 7 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Olinda

9 fotos de Olinda há quase 100 anos

A cidade de Olinda é o destaque de hoje da coluna Pernambuco Antigamente. As fotos tem quase 100 anos e foram publicadas na Revista da Cidade, nas edições que circularam no Estado entre 1926 e 1929. As imagens das praias são o principal destaque dos cliques da revista, que era bastante focada na vida social dos pernambucanos. . . . . . . . . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Afoxé Alafin Oyó recebe título de guardião da Pedra de Xangô

O Afoxé Alafin Oyó em parceria com a Prefeitura de Olinda realiza transmissão online do Seminário Internacional: Pedra de Sango, Nzazi, Sogbo na Encruzilhada da Diáspora. O evento acontece nesta quinta-feira (11/06), a partir das 18h no auditório da Prefeitura. Na ocasião o Afoxé Alafin e seu local de trabalho serão reconhecidos pelos Guardiões da Pedra de Xangô como espaço de celebração ao orixá Xangô fora do continente africano. O Afoxé, fundado em 1986 na cidade Olinda, será o primeiro do País a receber tamanha honraria. A transmissão acontecerá simultaneamente na página do Facebook e Instagram do grupo e no YouTube da Prefeitura de Olinda. O seminário é um movimento ancestral diaspórico que nasce com a finalidade de unir esforços em defesa dos patrimônios afro-brasileiros. Já estão confirmados, além do Brasil, países como a Nigéria, Argentina eGuiana Francesa. Faça sua inscrição no link: https://bit.ly/3h2Y8n3. O Afoxé Alafin Oyó após mais de 30 anos de trabalho recebeu da atual gestão municipal uma sede definitiva. O espaço é utilizado para ensaios e reuniões do afoxé, além de atuar como um local de ações afirmativas dentro do calendário cultural de Olinda. A sede funciona na Rua do Sol, no Carmo, nº 284. Links de Transmissão Página do Facebook do Alafin: https://www.facebook.com/alafineusou/ Instagram Alafin: https:[//instagram.com/alafineusou?igshid=1itflqcmj02wn]//instagram.com/alafineusou?igshid=1itflqcmj02wn YouTube da Prefeitura de Olinda: https://www.youtube.com/http://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpg/PrefeituraOlinda _

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Vacinação contra a gripe é suspensa em algumas cidades

Algumas cidades de Pernambuco, como Recife, Olinda ,Jaboatão dos Guararapes e Paulista, suspenderam temporariamente a campanha de vacinação contra a gripe. O motivo foi o esgotamento dos estoques das vacinas. A situação deverá ser normalizada, segundo as prefeituras, somente após a entrega de novas doses pelo Ministério da Saúde. A primeira fase da campanha ocorre até o dia 15 de abril e é voltada a idosos e os profissionais de saúde, de acordo com as diretrizes do programa nacional. De acordo com a Secretaria de Saúde do Recife, na capital foram vacinadas 130 mil pessoas, nos três primeiros dias da campanha, o que representa a metade da população que deveria ser imunizada nessa fase. O motivo da falta de vacinas foi a procura dos idosos que excedeu todas as expectativas. As novas doses devem ser recebidas até a sexta (27) e as remanescentes do primeiro lote serão usadas para vacinar os idosos acamados.

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Igreja Matriz de São Pedro, em Olinda (PE), recebe obra de restauração

A Igreja São Pedro dos Apóstolos, também conhecida como Matriz de São Pedro, em Olinda (PE), começará a ser restaurada, por meio de ação conjunta entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Prefeitura Municipal. O início da obra será marcado pela assinatura da ordem de serviço da intervenção, que ocorre em solenidade nessa quinta-feira, dia 12 de março, data em que a cidade celebra seus 485 anos. A Matriz de São Pedro, localizada no Bairro do Carmo, foi interditada pela Defesa Civil ainda em 2015 e estava fechada desde então, devido a problemas estruturais. Com a obra, o templo, que é um importante símbolo religioso para a população da cidade, poderá ser reaberto. A intervenção receberá R$ 1,46 milhão do Governo Federal, por meio do Iphan, e será executada pela Prefeitura de Olinda. Com previsão de oito meses de duração, a restauração inclui serviços diversos, como a recuperação de esquadrias, pisos e revestimentos, revisão das instalações elétrica e hidráulica, pintura geral, recuperação total da cobertura e da escadaria da torre sineira, além de implantação das devidas condições de acessibilidade. A assinatura da ordem de serviço para o início da obra será realizada na Praça do Carmo, às 18h, em meio às festividades do aniversário da cidade. A programação inclui apresentações culturais, com cortejo de agremiações, shows diversos e a distribuição de um bolo gigante, de 485 quilos. Porta de entrada para o Centro Histórico A Igreja Matriz de São Pedro é um pequeno templo localizado na Praça João Alfredo, no bairro do Carmo, e é a porta de entrada para quem visita o Centro Histórico de Olinda. Construída na segunda metade do século XVIII e com pouco mais de 790 m² de área construída, ganha importância fundamental na memória dos moradores, que têm ali um símbolo de sua fé e marco de momentos importantes, como batizados e casamentos. Desde 1982, Olinda é reconhecida pela Unesco como Patrimônio Cultural Mundial. Seu conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico, do qual a Matriz de São Pedro faz parte, é protegido pelo tombamento do Iphan. Uma das cidades mais antigas do país, fundada ainda em 1535, ela é amplamente conhecida pela riqueza de seu núcleo urbano, emoldurado pelas belezas naturais e por abrigar uma diversa gama de manifestações culturais. A obra de restauração da Igreja de São Pedro é parte de uma série de investimentos, que já soma mais de R$ 38 milhões investidos pelo Iphan em Pernambuco. Só em Olinda, nos últimos anos, foram realizadas as obras de requalificação do adro do Convento Franciscano e restaurações da Igreja do Bonfim e das bicas do Rosário, São Pedro e Quatro Cantos. Serviço: Assinatura da ordem de serviço para restauração da Matriz de São Pedro Data: 12 de março de 2020, às 18h Local: Praça do Carmo, Centro Histórico de Olinda/PE

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Olinda ganha Feira Agroecológica e Artesanal no Mercado Eufrásio Barbosa

Os olindenses terão um novo destino para comprar frutas e verduras da melhor qualidade. O Mercado Eufrásio Barbosa, equipamento público administrado pelo Governo de Pernambuco, por meio da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, sediará, a partir da próxima quarta-feira (11/03), a Feira Agroecológica e Artesanal do Mercado. O evento acontecerá semanalmente, toda quarta-feira, das 6h30 até às 11h. Durante a abertura oficial, às 8h, contaremos com a presença do Diretor da AD Diper, Roberto Abreu e Lima, a Diretora de Promoção da Economia Criativa, Márcia Souto A iniciativa nasceu com a intenção de ofertar alimentos orgânicos e produtos artesanais ao público local, além de valorizar o trabalho de diversos pequenos produtores locais. Haverá opções de produtos artesanais, hortaliças, fitoterápicos, queijos e verduras. A Feira Agroecológica de Artesanal do Mercado Eufrásio Barbosa conta com a participação e o apoio da associação de produtores de orgânicos da Associação de Agricultores/as Agroecológicos de Bom Jardim (AGROFLOR). Entre as marcas presentes estarão a Chiviteria Padaria Artesanal; a Queijo Nobre (queijo coalho do município de Venturosa); a Condor, marca de fitoterápicos vinculada à Associação dos Manipuladores de Remédios Fitoterápicos Tradicionais Semi-Artesanais do Estado de Pernambuco (AMARFITSA) e a Cooperativa de Beneficiamento do Leite em Lajedo Carrapicho (Coobellac), com os queijos de Alagoinha. De acordo com o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), Roberto Abreu e Lima, o projeto chega para reforçar as políticas públicas do Governo de Pernambuco e da Agência para beneficiar o pequeno produtor. “O comércio de produtos orgânicos amplia o acesso a produtos de qualidade e facilita os canais de venda para o agricultor. Além disso, do ponto de vista da facilitação para os consumidores, o Mercado Eufrásio Barbosa é de fácil localização e tem uma infraestrutura excelente para receber ações como essa. Está na porta da entrada de Olinda, o local é excelente. Venham e aproveitem!”, reforça Roberto. De acordo com a diretora de Promoção da Economia Criativa, Márcia Souto, a conscientização e o consumo das pessoas por produtos sem agrotóxicos é cada vez maior, dessa forma, a necessidade de se ofertar um espaço aos produtores e à população tem sido imprescindível. “A constante ocupação de um equipamento público como o Mercado Eufrásio Barbosa segue uma linha de atividades que promovem a economia criativa, como é o caso da feira, e que agregam valor e aproximam o público ao espaço; além de movimentar os pequenos arranjos econômicos locais”, explica. Consciente das questões ambientais, a organização da feira informa que não serão disponibilizadas sacolas de plástico. Os clientes devem levar suas próprias ecobags visando à redução do descarte de plástico no meio ambiente. Realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo de Pernambuco, por meio da Diretoria de Promoção da Economia Criativa da AD Diper, no Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa; em parceria com a AGROFLOR, a feira conta também com o apoio da Prefeitura Municipal de Olinda, Secretaria de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco e a Secretaria do Meio Ambiente de Pernambuco. Feiras Orgânicas - Pernambuco conta, atualmente, com 111 feiras orgânicas cadastradas em todo o estado, segundo levantamento realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), o que representa a maior rede de espaços orgânicos do Norte e Nordeste e a segunda maior do País. Desde o lançamento do Programa Circuito Pernambuco Orgânico, da SDA, no ano passado, o número de feiras orgânicas no estado subiu de 83 espaços catalogados, para as atuais 111 feiras. Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o número de produtores orgânicos cadastrados em Pernambuco também cresceu ao longo de 2019, saltando de 849 agricultores para 1.044. Isso reflete também o crescimento da quantidade de Organizações de Controle Social (OCSs) em Pernambuco, que chega a 52 organizações – seis a mais que no início dos trabalhos do Circuito Pernambuco Orgânico. A vinculação a uma OCS é o que permite aos agricultores e agricultoras serem reconhecidos como produtores orgânicos.

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Seminário de Olinda e a República de 1817

Homem do século 16, bom cristão, temente à Deus, Duarte Coelho cedo preocupou-se com a fé do seu povo. Muito antes de sua partida para o Brasil, já contratara os serviços do Padre Mestre Pedro da Figueira, que viria a ser o primeiro vigário da igreja matriz do Salvador de Olinda, tendo este recebido o seu primeiro ordenado em 3 de junho de 1534; correspondente a um trimestre, 3$750, a razão de 15$000 ao ano. No âmbito da vila de Olinda foram logo construídas as igrejas de Nossa Senhora do Monte, já existente em 1537, a matriz do Salvador (1536) e a ermida de Nossa Senhora da Graça (1550), esta última erguida pelo próprio Duarte Coelho, sobre o outeiro mais alto da capital da Nova Lusitânia. Com a chegada dos jesuítas Manuel da Nóbrega e Antônio Pires à Olinda (1551), Duarte Coelho fez a doação da ermida de Nossa Senhora da Graça, com todas as terras ao seu redor, aos padres da Companhia de Jesus para que nela fosse fundado um colégio e iniciassem a catequização dos indígenas. Após diversos insucessos, conseguiram os jesuítas abrir o colégio de Olinda, que prestou seus bons serviços, embora não chegasse ao esplendor de outros colégios, nomeadamente o da Bahia. Pregaram missões populares na vila e pelos engenhos. Mas quanto aos índios pouco foi feito, apenas uma ou outra aldeia, durante todo Século 16 no máximo chegando a quatro, incluída a Paraíba, com pessoal muito limitado, não obstante ser a capitania mais povoada do Brasil. As atividades do Real Colégio de Olinda, construído parcialmente com subsídios da Coroa, pagos em açúcar que era comercializado pelos padres jesuítas, só vieram ter início em 1568, como escola elementar, acrescentando-se dois anos mais tarde o curso de latim. Em 1576, na presença do Bispo D. Antônio Barreiros, 3º Bispo do Brasil (1576-1600), foi instalado o curso de Teologia Moral, “em vista ao elevado número de clérigos. Nessa época chegou a contar 92 alunos, dos quais 32 no curso de humanidades e 70 no elementar. Entre seus reitores destacaram-se o padre Rodrigo de Freitas (1568-1572) e o padre Luís da Grã (1577-1589), este último o mais capaz e benemérito dos superiores jesuítas de Pernambuco. Fora das lições de casos, não houve no Colégio de Olinda outros estudos de grau superior, devendo os alunos que os quisessem continuar ir à Bahia ou ao Reino” (Arlindo Rubert, A Igreja no Brasil. v. I. Santa Maria (RS): 1981. p. 61 e 158. p. 251). A antiga ermida construída pelo primeiro donatário foi logo substituída por outra maior. Ainda no século 16, entre 1584 e 1592, os padres da Companhia de Jesus levantaram a igreja atual, de frontispício sóbrio, frontão triangular, cobertura em duas águas e nave única. A capela-mor é ladeada por duas capelas reentrantes, sendo o traçado do templo inspirado na arquitetura da igreja de São Roque de Lisboa, no Bairro Alto. Já nos primeiros anos, os padres da Companhia de Jesus também instalaram no local um Horto Botânico, a fim de aclimatar as primeiras mudas de plantas trazidas de outros continentes para o Brasil (coqueiros, bananeiras, etc.). *Por Leonardo Dantas, jornalista e historiador (Publicado em 08/04/2017)

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O Tapete Voador finaliza projeto ‘Reza a Lenda’ com apresentação gratuita em Olinda

O primeiro domingo de fevereiro vai ser especial para o público infantil de Olinda: a dupla O Tapete Voador apresentará o espetáculo ‘Reza a Lenda - Lenda Cantadas e Contadas em Pernambuco’, que conta com o apoio da Funcultura, por meio do Governo do Estado de Pernambuco. Sob o comando de Mila Puntel e Bruna Peixoto, o espetáculo é gratuito e acontece no dia 02 de fevereiro, às 16h, no Teatro Fernando Santa Cruz, localizado no Mercado Eufrásio Barbosa, com uma experiência imersiva a partir de lendas regionais recitadas e cantadas. É em clima de despedida que o espetáculo ‘Reza a Lenda - Lenda Cantadas e Contadas em Pernambuco’ chegará a Olinda, afinal, é o encerramento do projeto que fez muito sucesso ao longo do ano passado, com apresentações icônicas nas principais cidades do Estado. Em sua última exibição, ‘Reza a Lenda’ promete emocionar e encantar com as histórias Encanta-moça (Pina, Recife), João Galafuz (Praia do Porto), Cumadre Florzinha (Zona da Mata Pernambucana), Palhaço do Coqueiro (Paulista) e Alamoa (Fernando de Noronha), além da narração embalada pelos ritmos de Maracatu, Ciranda, Coco de Roda, entre outros. Serviço: O Tapete Voador apresenta ‘Reza a Lenda - Lendas Cantadas e Contadas em Pernambuco’ Local: Teatro Fernando Santa Cruz (Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda) Data: 02/02/2020 Hora: 16h

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Da onde vem o fascínio das pessoas pelo Homem da Meia-Noite?

Por Yuri Euzébio É impossível ficar alheio à figura do Homem da Meia-Noite. O mais carismático boneco de Olinda possui uma legião de fãs, que veneram o calunga carnavalesco. Mesmo quem não gosta ou frequenta o Carnaval, admite fascínio e respeito pela aura mística da figura do lorde de Bonsucesso. Pouca coisa se conhece sobre as origens do misterioso calunga e isso faz parte do encantamento que exerce em todos. Mas sabe-se que o Homem foi fundado no dia de Iemanjá, 2 de fevereiro, de 1931, à meia-noite. Seis homens negros, dissidentes de outro bloco carnavalesco, o Cariri Olindense, não se sentindo contemplados, resolveram criar um bloco, segundo alguns, por rivalidade, que abriria o Carnaval de Olinda, já que o Cariri até então iniciava o festejo às cinco da manhã do domingo. O Homem da Meia-Noite passou a sair pontualmente à meia-noite do sábado. De acordo com Luiz Adolpho, atual presidente do clube, essa é apenas uma das versões. “Outros dizem que é apenas uma coincidência, porque meia-noite é a hora da mula sem cabeça, do lobisomem, talvez seja o horário mais místico do povo brasileiro”, supõe. “Acho que o que faz as pessoas se envolverem tanto com o Homem da Meia-Noite é a essência da história dele, é o que ele representa, quem cresceu em Olinda sente essa emoção desde pequeno”, assegura. “As crianças nas costas dos pais vendo aquele gigante passar, sentindo um misto de medo e emoção. Aí você cresce e o calunga invade sua casa”, disse o presidente. Como se pode notar, a história do gigante é permeada de mistérios, incertezas e versões diferentes. De acordo com Luiz, o Homem da Meia-Noite invadiu a casa das pessoas de uma forma cultural, mística e religiosa. “Há pessoas que chegam à frente do calunga e rezam, pedindo proteção, fruto dessa história da relação dele com a religiosidade”, garantiu. “Fruto também dessa vivência de quase 90 anos de trajetória, mas é muito difícil explicar o que acontece aqui, porque há também pessoas que acompanham o desfile e não acreditam em nada, então você só falar sobre as coisas é complicado”, pontuou o carnavalesco. O produtor cultural e designer Leo Antunes é um desses devotos apaixonados pelo calunga. Tudo ficou mais forte quando se mudou para o Sítio Histórico de Olinda. “O Homem da Meia-Noite existia no meu imaginário desde criança. Depois, quando eu fui morar no Bonsucesso, na mesma rua do calunga, começou todo um processo”, relembrou. “Fui sentindo como os vizinhos se preparam, existe toda uma expectativa que desemboca na noite do Sábado de Zé Pereira, então a minha paixão começou a se aprofundar”. A partir de sua vivência no bairro do calunga, Leo compreendeu toda a dimensão e densidade que o Homem tem. O boneco ganha essa aura mística a partir de sua relação com o território onde está. É o que acredita o produtor cultural. “Trabalho com cultura, já vi muita coisa acontecendo, mas realmente o Homem da Meia-Noite tem uma característica mais profunda e acho que é, principalmente, pela sua relação com a população dos bairros Bonsucesso, Amparo e Amaro Branco. São gerações e gerações de pessoas que se vinculam a esse símbolo, daí acontece a magia", afirma Leo. “Acho que é essa relação da tradição do Carnaval com a força popular”, opinou o morador de Bonsucesso. Segundo Leo, só quem participa do bloco pode sentir a energia que se dissipa na noite do desfile. Essa relação mística existe até antes do desfile. Ao trocar a sua roupa, todos os anos, o gigante passa por um sigiloso ritual simbólico dentro da sede que nunca foi relatado. “Realmente isso nunca foi mostrado, nem por imprensa, nem televisão, fotografia, nem quem está dentro pode tirar foto. Existe um grande pedido de proteção, de respeito ao que representa o Homem da Meia-Noite”, relatou um enigmático Luiz Adolpho. Segundo o presidente do clube, trata-se de uma cerimônia pessoal movida pela fé, mas sem cunho religioso específico. “Acho que o Homem da Meia-Noite é fruto de uma construção histórica. Tudo foi construído, passo a passo, ano a ano, quando ele invadia as ladeiras da cidade com aquela multidão apaixonada e, claro, o povo apaixonado de Olinda é o grande responsável por tudo isso”, reiterou. Para Luiz, se não houvesse essa multidão de apaixonados pelo Homem, ele seria mais um simples boneco como existem vários outros na cidade. A olindense Isadora Gibson, arquiteta, ilustradora e atriz, acredita que o Homem da Meia-Noite é a autoridade máxima do Carnaval da cidade e esse patamar foi conquistado a partir de uma soma de fatores. “Sou de Olinda, além de acompanhar o bloco desde nova, sempre ouvi muitas das histórias contadas por vizinhos e familiares. Vê-lo é sempre muito emocionante, de arrepiar, algo místico mesmo. Já teve ano em que acompanhei o bloco bem perto do boneco, e quando ele para, ninguém se atreve a dar mais nenhum passo à frente”, garantiu. “Para além do horário diferente, tradicionalismo e idade que o bloco tem, ele carrega a chave da cidade, entregando-a num ritual muito belo ao Cariri. Abre o Carnaval de Olinda em um processo quase religioso, como uma procissão”, comparou. Figuras ilustres da Cidade Eterna também mantêm uma forte relação com o calunga. A pintora Tereza Costa Rêgo após ficar viúva de Diógenes Arruda e ter vindo morar em Pernambuco, se instalou em Olinda e ao conhecer o Homem da Meia-Noite foi amor à primeira vista. Essa passagem está registrado em sua biografia Tereza Costa Rego: Uma mulher em três tempos, escrita pelo jornalista Bruno Albertim e editada pela Cepe. “Esse foi o momento de uma tristeza profunda. Vindo pra Pernambuco, me instalei em Olinda, nessa mesma casa em que vivo hoje. No começo, a casa não tinha janela, não tinha nada. Mas de lá de dentro, ouvi os clarins anunciando a passagem de um bloco. Corri para a calçada e quando abri a janela, ele estava sorrindo na minha frente. Nessa hora pensei: ‘perdi o marido, mas achei um namorado’. Sempre

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Shopping Patteo Olinda anuncia programação especial de Carnaval

Localizado no coração da “cidade do Carnaval”, o Shopping Patteo Olinda está preparando uma série de atrações gratuitas para aquecer os bandolins nas semanas que antecedem a folia. A partir do dia 07 de fevereiro, vários artistas locais fazem a festa na Praça de Eventos do piso térreo. Já durante os dias de Carnaval, a partir do sábado de Zé Pereira (22), as crianças e famílias poderão curtir bailinhos infantis comandados por orquestras de frevo. A banda Sambar&Love abre a programação carnavalesca da Praça de Eventos do Patteo Olinda na sexta-feira, 07 de fevereiro, às 20h. No sábado (08), é a vez do D’Breck levar o samba que embala o Carnaval de Olinda para dentro do centro de compras, a partir das 19h. E no domingo (09), a cantora Gerlane Lops apresenta seu repertório multicultural às 18h. No fim de semana seguinte, a programação de Carnaval retorna com a banda Sambar&Love na sexta (14), às 20h. O cantor e compositor Nonô Germano leva o melhor do frevo para o Patteo Olinda no sábado (15), às 19h. E no domingo (16), o músico pernambucano Rafa Cout anima o público com um repertório repleto de sucessos a partir das 18h. Quem comanda a abertura oficial do Carnaval, na sexta-feira (21), às 20h, é o grupo Sambar&Love. E a partir do sábado de Zé Pereira (22) até a terça-feira gorda (25), a Praça de Eventos se transforma em um bailinho infantil com orquestra de frevo e passistas para que as famílias curtam juntas, começando às 16h com recreação e seguindo até às 19h. Todos as atrações serão gratuitas e abertas ao público. Horário, estacionamento e Expresso Folia – Para melhor atender os foliões, turistas e moradores da cidade, o Shopping Patteo Olinda funcionará em horário especial durante o Carnaval. Compras, alimentação e lazer abrem normalmente no sábado, 22 de fevereiro, das 9h às 21h. Já nos dias 23, 24, 25 e 26 de fevereiro, o funcionamento será das 12h às 21h. Cinépolis, Smart Fit e Uninassau funcionam conforme programação. Credenciado pela Secretaria de Transportes e Trânsito do município, o Shopping Patteo Olinda será o Estacionamento Legal Norte. Para os foliões que vierem de carro dos municípios vizinhos e do Litoral Norte, as mais de 2.000 vagas do empreendimento serão um ponto de estacionamento com tarifa única, comodidade e segurança para parar seus veículos e se dirigir aos polos de folia, além de funcionar 24h. Durante os quatro dias de Carnaval – de 22 a 25 de fevereiro – a diária no estacionamento para veículos custará R$ 9,00 e para motos R$ 6,00. Além do serviço de estacionamento, o shopping também será ponto de saída e chegada do Expresso Folia, com destino a Olinda e ao Recife Antigo. O serviço de translado para os foliões será feito pela Conorte com ônibus que farão os trajetos Shopping/Olinda e Shopping/Recife Antigo, com ambas as linhas funcionando do sábado (22) até a terça-feira (25). O transporte para Olinda, com ponto final na Praça 12 de Março, será feito diariamente das 09h até às 00h com o bilhete ao custo de R$6,00 ida e volta. Já o translado para o Recife Antigo, com ponto de parada no Cais do Apolo, será oferecido no sábado (22), das 17h às 05h, e de domingo (23) a terça-feira (25), das 15h às 05h. O valor do bilhete será de R$12,00, com vendas no local a partir do dia 22/02. Este ano a novidade é que os foliões poderão fazer o pagamento com cartões de crédito e débito. O Shopping Patteo Olinda fica na Rua Carmelita Soares Muniz de Araújo, nº 225, em Casa Caiada.

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Janeiro de espetáculos no Teatro Fernando Santa Cruz

O Teatro Fernando Santa Cruz, no Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa recebe, durante todo o mês de janeiro, uma programação de espetáculos para todos os gostos e idades; além de dança e música como o show de Fábio Trummer, com a Sonic Mambo, (com a antiga formação da Banda Eddie); e também a Orquestra Malassombro, que receberá convidados especiais como Flaira Ferro, Juliano Holanda e Martins. TEATRO - Neste final de semana, dias 10 e 11, será apresentado o monólogo “Ainda Escrevo para Elas”, que faz as apresentações, em sessões únicas, às 19h30, R$30 a inteira e R$15 a meia-entrada. Apresentado pelo grupo de Teatro Amaré, a cena conta a história de 11 mulheres de diferentes realidades sócio-econômico-culturais, sob a direção de Analice Croccia e Hilda Torres. Já entre os dias 16,17 e 18 deste mês, Hilda Torres volta à cena, só que dessa vez, no palco com o solo Soledad. A peça volta aos palcos do Teatro Fernando Santa Cruz após a apresentação que marcou a reabertura do espaço. Com sessões às 20h, e com ingressos que custam R$40, inteira; e R$20, meia entrada. O espetáculo conta a história de Soledad Barrett Viedma (1945-1973), militante paraguaia, que após ter lutado em diversos países da América Latina, veio militar no Brasil. No Recife, teve sua trajetória de lutas e idealismo interrompida brutalmente, em um dos episódios mais violentos da ditadura brasileira: o massacre da chácara São Bento. A programação teatral é encerrada com as apresentações de “Espera o outono, Alice”, que acontecem nos dias 29, 30 e 31 às 20h. A peça traz reflexões sobre as perdas que temos ao longo da vida, as mortes, saudades mas também a pulsão de viver que nos habita. No elenco, os atores se revezam em vários personagens e trazem fragmentos não-lineares da vida de Alice, uma garota com vida comum a de muitas garotas de classe média, mas que decide tomar uma decisão extrema. MÚSICA - Fábio Trummer apresenta o novo show Sonic Mambo, com os músicos da antiga formação da Banda Eddie. A apresentação acontece às 20h e custa R$20, inteira; e R$10, meia-entrada. Além disso, a Orquestra Malassombro também promete animar a programação do espaço aos domingos, 12,19 e 26 de janeiro, às 16h com apresentações musicais de frevo de bloco, com canções autorais e convidados especialíssimos como Juliano Holanda, Martins, Claudio Rabeca, Bongar e Tonfil. A entrada custa R$30 inteira e R$15 meia. DANÇA – O mês conta ainda com apresentações de dança nas terças-feiras, com o espetáculo Retomada, de poética polifônica a apresentação corporifica a sacralidade das terras indígenas e manifesta o sentimento de resistência dos povos. As apresentações acontecem nos dias 21 e 28 de mês e custam R$30 inteira e R$15 meia entrada. O espetáculo de dança Meia-noite também entra em cena no Teatro Fernando Santa Cruz, com apresentações às 20h dos dias 24 e 25, a apresentação explora a capoeira como um elemento criador e motivador do movimento. Os ingressos custam R$30 inteira e R$15 meia entrada. OCUPAÇÃO DE PAUTAS – Todos os espetáculos participaram do primeiro edital de ocupação de Pautas do Teatro Fernando Santa Cruz, que oferta a estrutura de maneira gratuita para que grupos de diversos meios artísticos ocupem o espaço para apresentações, shows e outros eventos. O segundo edital de ocupação de pautas referente a temporada de Fevereiro à Abril desse ano já está aberto e disponível em https://linktr.ee/mercadoeufrasiobarbosa. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 17 de janeiro. O Teatro Fernando Santa Cruz, bem como o Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa são equipamentos de Olinda, geridos pelo Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado. Serviço Local: Teatro Fernando Santa Cruz – Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa (Av. Joaquim Nabuco – S/N. Varadouro – Olinda) Ainda Escrevo para Elas Data: 10 e 11 de janeiro Horário: 19h30 Ingressos: R$30 (inteira)/ R$15 (meia) Orquestra Malassombro Data: 12,19 e 26 de janeiro Horário: 16h Ingressos: R$30 (inteira)/ R$15 (meia) Retomada Data: 21 e 28 de janeiro Horário: 20h Ingressos: R$30 (inteira)/ R$15 (meia) Soledad – “A terra é fogo sob os nossos pés” Data: 16, 17 e 18 de janeiro Horário: 20h Ingressos: R$40 (inteira)/ R$20 (meia) Fábio Trummer Data: 23 de janeiro Horário: 20h Ingressos: R$20 (inteira)/ R$10 (meia) Meia Noite Data: 24 e 25 de janeiro Horário: 20h Ingressos: R$30 (inteira)/ R$15 (meia) Espera o Outono, Alice Data: 29,30 e 31 de janeiro Horário: 20h Ingressos: R$30 (inteira)/ R$15 (meia)

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