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Nas ruas de Olinda, tambores resistem: documentário celebra 20 anos do Batadoní

Filme "Tambor Louvado por Todos" resgata a memória do grupo percussivo e será exibido gratuitamente no Mercado Eufrásio Barbosa A cultura popular pulsa mais forte nas ladeiras de Olinda com a pré-estreia do documentário Tambor Louvado por Todos, que acontece no próximo domingo, 1º de junho, às 16h, no Teatro Fernando Santa Cruz, no Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa. Dirigido por Sara Brito, o filme registra os 20 anos de trajetória do grupo percussivo Batadoní, símbolo de resistência e expressão coletiva da musicalidade afro-latino-americana em Pernambuco. A sessão é gratuita, com retirada de ingressos a partir das 15h no local, e será seguida por debate com a equipe do filme. Formado a partir de encontros entre amigos e influenciado por mestres da cultura popular e pelos tambores cubanos, o Batadoní se consolidou como um coletivo autônomo que ocupa espaços públicos e fomenta vivências musicais em diversas cidades do estado. O documentário mescla entrevistas, imagens de arquivo e animações para contar essa caminhada — desde as primeiras rodas de percussão ao surgimento do Festival Segura o Bode e do Batadoninho, atividade dedicada a crianças, além das parcerias com maracatus e os desafios enfrentados durante a pandemia. Para a diretora Sara Brito, também integrante do grupo, o filme é um ato de resistência. “Registrar a memória de grupos como o Batadoní é uma forma de garantir sua permanência e visibilidade. Apesar da falta de apoio institucional, seguimos produzindo, educando e nos fortalecendo enquanto coletivo", afirma. Já para Vanessa Lorega, também do grupo, o Batadoní é "um espaço de pertencimento e construção coletiva, feito com identidade e organização". O filme foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo e contou com apoio do Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura, com recursos do Ministério da Cultura. A pré-estreia também tem apoio do Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa e da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco. ServiçoPré-estreia do documentário Tambor Louvado por Todos📅 Domingo, 1º de junho | ⏰ 16h (retirada de ingressos gratuitos a partir das 15h)📍 Teatro Fernando Santa Cruz – Mercado Eufrásio Barbosa, Largo do Varadouro, Olinda – PE🎟️ Entrada gratuita e aberta ao público

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Sindnei Tendler

"A exposição Deolinda vi o Recife acontece em junho na Bélgica"

Sidnei Tendler: Artista plástico carioca, que morou no Recife nos anos 1990, quando abriu o restaurante Mafuá do Malungo, organiza uma mostra em Bruxelas inspirada na capital pernambucana e em Olinda. Ele fala da sua trajetória internacional – iniciada a partir de uma oportunidade quando estava em Pernambuco – do seu processo criativo e do mercado de artes no Brasil. Em 1990, o artista plástico carioca Sidnei Tendler e sua mulher Carla, que é de Pernambuco, decidem mudar-se para o Recife para que as filhas cresçam sob o convívio caloroso da grande família pernambucana materna. Um dia, passeando pelo bairro das Graças, onde morava o sogro, Tendler deparou-se com um belo sobrado antigo, que ostentava a placa: nesta casa nasceu o poeta Manuel Bandeira. “Aí, eu falei: Vamos alugar! não sabia nem o que faria com a casa”, relembra o artista. Não demorou muito para que o casal com o cunhado e sua mulher abrissem o restaurante Mafuá do Malungo que, durante 10 anos, foi um point balado da cidade, frequentado por intelectuais, artistas e políticos.   A decoração da casa contava com um grande painel criado por Tendler, denominado A Cinza das Horas, nome de um conhecido poema de Bandeira. Numa ocasião, um cliente belga viu o quadro, achou-o interessante e convidou Sidnei para uma exposição na Bélgica. O ano era 1993 e, desde então, o artista realiza uma profícua carreira internacional até o ponto de se mudar com a família para Bruxelas.  Depois de todos esses anos, Sidnei Tendler volta-se para um projeto cujo tema é a terra onde surgiu a oportunidade de atuar no exterior. Com o bem-humorado título Deolinda vi o Recife, ele prepara uma exposição que será inaugurada em junho na Bélgica. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ele fala do seu fascínio pelas cidades – talvez por influência de sua formação em arquitetura – da sua preocupação ambiental, que também impacta na sua criação, e sobre o mercado brasileiro de artes. Muitos dos seus trabalhos, como artista plástico, têm como tema as cidades. Qual o motivo desse seu fascínio por elas? Sou arquiteto de formação e sempre gostei de urbanismo, meu trabalho de conclusão de curso, inclusive, foi sobre o bairro do Catete, no Rio de Janeiro, e ganhou uma menção honrosa na União Internacional dos Arquitetos na Polônia. Sempre me interessei por filosofia, pela temática do homem e das suas facetas.  Depois que terminei arquitetura, pensei em fazer antropologia urbana, mas decidi fazer um curso de pós-graduação em design, que liga todos os meus interesses.  Minha produção artística começa com a fotografia e a fotografia que eu fazia, na época, remetia aos lugares por onde passei, era essa coisa do flâneur, que viaja, das paisagens, da arquitetura.  Como é essa relação entre a fotografia e as artes plásticas no seu trabalho? A fotografia foi o despertar do meu lado artístico com a poesia porque eu também escrevia e era assim que liberava o artista em mim, mas nunca havia relacionado a fotografia com a literatura. Fiz arquitetura, continuei fotografando, mas sem maiores pretensões, e levei esse lado da fotografia despretensiosa para a pintura.  Quando comecei a fazer os projetos das cidades e outros, passei a usar a fotografia como elemento do meu processo criativo. Eu começo fotografando, passeando pelas cidades, depois faço aquarelas e, em seguida, parto para a tela, que é um percurso que chamo de “o que eu vejo para o que eu sinto”. Assim, ia evoluindo no meu trabalho, sempre buscando referências para dar conteúdo escrito aos meus projetos.  Antes eu mostrava apenas o final dos trabalhos, que eram as telas, mas acho que é interessante as pessoas conhecerem o processo. Então, comecei a mostrar fotografias, nas exposições, além das aquarelas. Há uns três anos, uma curadora de fotógrafos olhou meu trabalho e disse que eu deveria mostrar mais fotos para expor o processo e sugeriu que eu fizesse uma exposição só com as fotografias, já que representavam meu trabalho como artista. Então, comecei a levar mais a sério essa ideia de mostrar também as fotos. Em que consiste esse projeto das cidades?  A ideia surgiu de outro projeto, um livro chamado 365, Um Diário Visual, em que, durante um ano, ao final de cada dia, eu fazia uma aquarela. Eu já morava na Bélgica, e quando fazia viagens, fotografava e, nesse livro, mostrei as 365 aquarelas e algumas fotos. Assim, comecei a perceber a existência da fotografia nas minhas telas, nas minhas viagens, nos meus passeios e resolvi tentar ver o que muda na minha pintura, quando muda a geografia.  Então, escolhi seis cidades de seis continentes para passar 10 dias em cada uma delas fotografando e pintando no próprio local. As cidades escolhidas foram: Rio de Janeiro (América do Sul), Los Angeles (América do Norte), Bruxelas (Europa), Sidney (Oceania), Cidade do Cabo (África) e Tóquio (Ásia). Assim, escolhi essas cidades e vi que era interessante, que a geografia realmente muda meu trabalho, muda as cores, muda tudo.  Foi um projeto muito legal, resultou num livro e, então, parti para a segunda ideia de fazer seis religiões, que foi bacana também, pois a religião não é marcada geograficamente, há países com várias religiões, como o Brasil, por exemplo. Então, no segundo projeto, viajei a alguns lugares, estudei, fui, por exemplo, a um congresso com o Dalai Lama na Suíça, para ver o budismo, passeei pela Índia, fui a dois centros iorubá, um em Salvador e outro no Rio de Janeiro, passei por igrejas europeias, fui a Palestina, Jerusalém, rodei o mundo e fiz o 6 Religiões, que também se tornou um livro.  E aí foi legal porque eu fiz essas seis religiões, depois eu fiz as seis cidades e em seguida fiz seis monumentos. E passei a chamar o conjunto desses trabalhos de trilogia.  E foi interessante porque, embora em todos os trabalhos, a pintura final seja abstrata, eles partiram de algo concreto como um monumento ou uma cidade.  Sua estadia no Recife é um episódio interessante na sua trajetória.

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Chico Chico leva turnê “Estopim” para Olinda com show intimista e potente

Apresentação acontece na Casa Estação da Luz e reúne repertório autoral e releituras de clássicos da música brasileira e internacional O cantor e compositor Chico Chico desembarca em Olinda com a turnê “Estopim”, no domingo, 27 de abril, na Casa Estação da Luz. O espetáculo, que marca a terceira participação do artista no Rock in Rio, promove uma experiência visceral, marcada por sua presença intensa no palco e uma voz que ecoa força e identidade. Com produção musical de Pedro Fonseca, o show carrega influências do universo rural e urbano que moldam a trajetória do artista carioca. No palco, Chico se apresenta de forma crua e autêntica, acompanhado apenas do próprio violão. O repertório mistura faixas do álbum Estopim, lançado pela Deckdisc em agosto de 2024, com composições anteriores e versões surpreendentes de artistas como Chico César, Rita Lee, Maglore, Zé Ramalho, Bob Dylan, Bob Marley, João Bosco e Beatles. A proposta é levar o público a uma jornada sonora entre o pop urbano e os ritmos da cultura popular brasileira, como maracatu, baião, galope e pagodão. Com passagens por importantes palcos do país — de festivais como Planeta Brasil e Universo Paralello a casas de referência como Circo Voador e Casa Natura —, Chico Chico reafirma seu espaço na nova MPB. O espetáculo une profundidade lírica, versatilidade musical e conexão com plateias diversas, do teatro às multidões de grandes eventos. SERVIÇO – CHICO CHICO NA CASA ESTAÇÃO DA LUZ📍 Data: Domingo, 27 de abril⏰ Horários: Abertura da casa às 16h | Show às 17h30 | Encerramento às 22h📌 Local: Casa Estação da Luz – Rua Prudente de Morais, 313 – Carmo, Olinda🎟️ Ingressos: R$ 80 (inteira) | R$ 40 (meia) | R$ 65 (social)

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Explorando a dor na arte: Exposição "Pequena Coleção das Dores" abre no Mercado Eufrásio Barbosa

Mostra da artista Luciana Padilha reúne mais de 200 imagens e propõe uma ressignificação poética da dor A exposição "Pequena Coleção das Dores", da artista, pesquisadora e professora Luciana Padilha, abre no Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda, hoje (28 de março), às 19h. Com curadoria de Rebeka Monita, a mostra é um desdobramento do doutorado da artista, explorando a relação entre criação e dor por meio de um inventário visual e poético. Aprovada no edital da Lei Paulo Gustavo, realizado pela Prefeitura de Olinda com recursos do Governo Federal, a exposição reúne mais de 200 imagens, divididas em núcleos temáticos, além de outras obras que dialogam com os processos criativos e afetivos da artista. O ponto central da exposição é o Inventário das Dores, composto por palavras retiradas de um dicionário que contêm a sílaba "dor", como “adorável”, “caminhador” e “adormecida”. “Eu saí recortando de um dicionário todas as palavras que continham a sílaba ou as três letras em sequência para recortar e colar. Isso virou uma obra que vai estar lá presente”, explica Luciana. Esse levantamento, que reúne mais de 1.767 palavras, não apenas reflete sobre a dor, mas sugere um novo olhar sobre ela por meio da arte. A artista transformou essas palavras em imagens capturadas com uma câmera lambe-lambe, uma técnica analógica que remete à fotografia ambulante tradicional. Esse processo artesanal resgata memórias e afetos, conectando-se com o conceito da exposição. A curadoria de Rebeka Monita organizou a mostra em diferentes núcleos, como o Grupo dos Sonhadores, que traz retratos feitos no Coreto da Praça do Carmo, e o Grupo Redor, que reflete sobre o entorno das ladeiras de Olinda, cenário afetivo da artista. Além das fotografias e do inventário, a exposição incorpora um olhar cartográfico sobre as dores humanas, mapeando territórios emocionais e subjetivos. A metodologia do projeto se inspira em referências como Gilles Deleuze, Félix Guattari e Suely Rolnik, criando um fluxo dinâmico de conexões entre palavra, imagem e memória. Durante o período da mostra, será lançada uma publicação digital (ebook) com a coleção completa de imagens e textos críticos sobre o processo criativo, incluindo contribuições da Profª Dra. Ana Karenina Arraes. 📍 Serviço:🖼 Exposição: Pequena Coleção das Dores👩‍🎨 Artista: Luciana Padilha🎨 Curadoria: Rebeka Monita📅 Abertura: 28 de março, às 19h📍 Local: Mercado Eufrásio Barbosa – Olinda/PE📆 Período: 28 de março a 15 de abril🎟 Entrada gratuita

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Recife e Olinda: cidades excelentes para o treino ao ar livre

Conexão com a natureza, sensação de liberdade, melhora da saúde mental e socialização, além de mais qualidade de vida e bem-estar. Essas são algumas das principais vantagens relatadas por quem aderiu à prática de exercícios ao ar livre. Seja na praia, em academias ao ar livre espalhadas pelo Recife, em parques ou até mesmo em estacionamentos, o treino em espaços abertos tornou-se uma opção mais prazerosa para aqueles que desejam fugir do ambiente fechado das academias ou conciliar ambas as modalidades. Em Olinda, existem as opções na praia, nas praças e corrida nas ladeiras históricas. Recife e Olinda, cidades irmãs, têm lugares incríveis para movimentar o corpo. A analista de marketing Gabriella Travassos foi uma das pessoas que optou por equilibrar o treino em academia convencional com a prática de exercícios ao ar livre. "Quando corro ou faço exercícios na rua, sinto-me livre. Minha motivação para treinar aumenta e, ao colocar os fones de ouvido, parece que estou em outro mundo. É uma sensação de prazer e relaxamento enorme. A corrida, por exemplo, me ensina sobre a capacidade de enfrentar desafios diários, e isso me fortalece, principalmente quando estou ao ar livre", afirmou Gabriella. O profissional de Educação Física do Instituto de Terapias Integradas, Expedito Magalhães, ressaltou um benefício importante do treino ao ar livre: a variedade de estímulos proporcionados pelos diferentes ambientes. Ao contrário das esteiras e dos pisos uniformes das academias, parques e praças oferecem uma diversidade de estímulos para o sistema nervoso. Bem como, o conceito de aterramento, ou grounding, demonstra que o contato com a natureza — especialmente com a terra — promove uma sensação de liberdade, reduz o estresse e renova as energias. Expedito também alertou para a importância de adotar cuidados específicos, apesar dos inúmeros benefícios dessa prática. "A prática de exercícios ao ar livre exige precauções em relação à segurança e à proteção. Desde o uso de protetor solar adequado, considerando principalmente o clima quente de nossa capital pernambucana, até a escolha de calçados apropriados para cada atividade. Além disso, antes de iniciar uma rotina de atividades físicas, é essencial contar com a avaliação de profissionais da área da saúde para evitar lesões e complicações", recomendou. A fisioterapeuta do ITI Wellness, Anna Maria Rocha, reforçou a importância de considerar o condicionamento físico de cada indivíduo. "Treinar sem acompanhamento profissional pode gerar sérios problemas à saúde, incluindo lesões musculares, sobrecarga nas articulações e complicações cardiovasculares. Por isso, é fundamental que a prática seja realizada com cautela, pois muitas vezes a pessoa não conhece seus limites ou não consegue avaliar se sua postura está correta, por exemplo", frisou. Ela ainda recomendou associar a prática a outras modalidades, como o pilates e a fisioterapia preventiva. "Quem opta por exercícios ao ar livre deve complementar seu desempenho com outras atividades, como o pilates, que fortalece a musculatura, ou a fisioterapia preventiva, que ajuda a aumentar a resistência e a performance", acrescentou Anna. Já a nutricionista do Instituto de Terapias Integradas, Ione Danielle Fernandes, também destacou outros benefícios do treino ao ar livre e alertou para alguns cuidados. "Praticar exercícios ao ar livre aumenta os níveis de serotonina e endorfina, hormônios que auxiliam no combate ao estresse e à ansiedade. Além disso, a exposição ao sol favorece a absorção da vitamina D, essencial para a saúde óssea e imunológica", afirmou. Ela ainda reforçou a necessidade de algumas precauções: "Para treinar com segurança, recomenda-se o uso de roupas leves, a ingestão regular de água e uma alimentação saudável e balanceada", finalizou. Onde treinar Recife conta com diversas opções para quem deseja praticar atividades físicas ao ar livre, incluindo as ciclovias disponibilizadas nos finais de semana e feriados. O Parque da Jaqueira, no bairro de Casa Forte, é um dos espaços mais procurados, oferecendo pistas para caminhada, equipamentos de ginástica e áreas para alongamento. Já a Orla de Boa Viagem é ideal para quem prefere correr ou pedalar à beira-mar, dispondo também de espaços para exercícios funcionais. O Parque Treze de Maio, no Centro do Recife, é outra excelente opção para corrida e caminhada, pois conta com uma ampla pista de cooper. O mesmo ocorre na Beira Rio, no bairro das Graças. Para quem deseja treinar musculação, há diversas Academias da Cidade espalhadas pelo Recife, como na Rua da Aurora e nos bairros do Totó, Água Fria, Torre, entre outros. A cidade de Olinda oferece diversos espaços ideais para a prática de exercícios ao ar livre, unindo saúde, lazer e cultura. O calçadão da orla, que se estende da Praia do Bairro Novo até Rio Doce, é um dos pontos mais frequentados por corredores, ciclistas e praticantes de caminhada, proporcionando uma bela vista para o mar. O Parque Memorial Arcoverde, próximo ao Centro de Convenções, também se destaca, com ampla área verde e equipamentos de ginástica. Para quem busca um desafio extra, as ladeiras do Sítio Histórico de Olinda são um convite para uma corrida entre amigos, passando por cenários repletos de história e cultura, como a Igreja da Sé e o Alto da Misericórdia. Além do ganho físico, o treino nas ladeiras proporciona uma experiência única, misturando esforço e contemplação, com a brisa do mar e o colorido das casas coloniais tornando cada passo ainda mais especial. Caminhada Caminhadas Domingueiras: passeios a pé contemplam a história e a arquitetura da cidade do Recife e também promovem saúde física e mental As Caminhadas Domingueiras, coordenadas pelo arquiteto e urbanista Francisco Cunha, têm se destacado como uma iniciativa que convida os recifenses a redescobrir sua cidade por meio de passeios temáticos aos domingos. Neste dia 12 de março, quando Recife celebra seu aniversário, a caminhada reforça ainda mais sua conexão com a cidade, resgatando sua história e incentivando a valorização do patrimônio urbano. Esses passeios exploram diversos estilos arquitetônicos presentes no Recife, como o colonial, barroco, neoclássico, de ferro e eclético. Além de uma experiência cultural, as Caminhadas Domingueiras são um momento inspirador para o bem-estar físico e mental dos participantes. "É uma oportunidade de conhecer o Recife de uma

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8 casas e casarões do Grande Recife Antigamente

A coluna Pernambuco Antigamente preparou uma seleção de fotos do casario do Recife, de Olinda e do Cabo de Santo Agostinho, antigamente. As imagens são da Biblioteca do IBGE. A maioria delas foi do ano de 1957, de Tibor Jablonsky. A transformação urbanística das cidades torna esses espaços, que antes eram de moradia, pouco reconhecíveis nas imagens de um tempo mais bucólico do Estado. Confira abaixo e clique nas fotos para ampliar. 1. Casas no Recife (PE), em 1957 2. Casa de João Fernandes Vieira no Recife (PE), em 1957 João Fernandes Vieira, português nascido em Funchal, senhor de engenho, foi um dos líderes da Insurreição Pernambucana e o primeiro signatário célebre do "compromisso", assumido por 18 líderes insurretos, de 23 de maio de 1645. Fernandes Vieira, comandou um dos quatro Terços do "Exército Patriota" nas duas Batalhas dos Guararapes. Em 1654, entrou triunfante no Recife liberto, recebendo as chaves da cidade. Recebendo do Exército o título de "Patriarcas da Força Terrestre". 3. Casa Navio, no Recife (PE) A Casa Navio foi uma obra de Adelmar da Costa Carvalho, empresário, industrial e ex-deputado federal de Recife. Erguida na orla da praia de Boa Viagem, A Casa Navio foi uma residência que replicava com capricho as acomodações do transatlântico Queen Elizabeth. Já teve como hóspede o ex-presidente Juscelino Kubitschek. 4. Vista interna da casa onde nasceu Joaquim Nabuco, no Recife Joaquim Nabuco, escritor e diplomata, nasceu no sobrado de nº 147, localizado na antiga Rua Aterro da Boa Vista, atual Rua da Imperatriz Tereza Cristina, esquina da Rua Bulhões Marques em Recife, PE, em 19 de agosto de 1849, e faleceu em Washington, EUA, em 17 de janeiro de 1910. 5. Casa no Bairro do Carmo em Olinda (PE), em 1957Casa em estilo mouriso, localizada na Praça Conselheiro João Alfredo, no Bairro do Carmo. 6. Casa do Engenho Massangana, no Cabo de Santo Agostinho O Engenho Massangana é um conjunto arquitetônico rural do século XIX, composto pela Casa-Grande e Capela de São Mateus em uma área de dez hectares, que está localizado no Cabo de Santo Agostinho. Seu nome, de origem africana, vem do Rio Massangana que na época do auge do açúcar, servia para o escoamento do que era produzido nos engenhos da região até o Porto do Recife. Acredita-se que Tristão de Mendonça tenha fundado o Engenho Massangana, através da doação de um pedaço de terra do município feita por Duarte Coelho, primeiro donatário da Capitania de Pernambuco. 7. Casas na Praia de Boa Viagem no Recife (PE) 8. Casas na Praia do Pina *Para enviar fotos ou sugerir pautas, mande um e-mail para rafael@algomais.com

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10 fotos de Recife e Olinda Antigamente para celebrar o aniversário das cidades-irmãs

Para celebrar o aniversário das duas cidades, que acontece hoje (dia 12), a coluna Pernambuco Antigamente de hoje reúne algumas imagens de lugares e paisagens simbólicas do Recife e de Olinda. As fotos pertencem ao banco de imagens da Fundação Joaquim Nabuco, na Villa Digital, da Biblioteca do IBGE e do Museu Aeroespacial. Clique nas fotos para ampliar. Vista para as cidades de Olinda e Recife Obras da prefeitura de Olinda entre o largo do Amparo e o Largo de São João, em 1946 Estação de Trem em Olinda Prefeitura de Olinda em dia de Carnaval Foto: Passarinho/Pref.Olinda www.olinda.pe.gov.br Seminário de Olinda Bairro do Recife Avenida Boa Viagem Praça da República Praça da Independência Praça Rio Branco, no Marco Zero. * Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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A história do primeiro frade negro

*Por Leonardo Dantas Silva Nasceu em 1609, de origem humilde, era conhecido pelo apelido de Pretinho. Com a invasão holandesa, em janeiro de 1630, logo apresentou-se ao comandante Henrique Dias (falecido em 1662), passando a integrar os exércitos nativos que, durante cinco anos fizeram parte as resistência luso-brasileira do Arraial do Bom Jesus. Durante 24 anos serviu à sua Pátria, pelejando ao lado dos guerreiros comandados pelo Governador dos Crioulos, Negros e Mulatos do Brasil, e, após a rendição de 26 de janeiro de 1654, resolveu ingressar na Ordem Franciscana dos Frades Menores no Convento de Nossa Senhora das Neves de Olinda. Não consta a data do seu ingresso no Convento Franciscano de Olinda, mas, segundo Frei Antônio de Santa Maria Jaboatão (1695- 1769) era a ele atribuída uma vida religiosa, cuidando dos serviços interiores da casa, “de muita abstinência e sumamente caritativo”. Por mais que se dedicasse aos deveres da ordem, o frei Francisco de Santo Antônio, não conseguia sua promoção ao sacerdócio por conta de sua cor, sendo debalde todos os seus pleitos junto os seus superiores. O acidente da cor, como se atribuía na época, era causa impeditiva da conquista do sacramento da ordem sacerdotal. Vendo que todos os seus esforços seriam inúteis em Pernambuco, embarcou para Portugal com o objetivo de levar o seu desejo ao conhecimento do monarca D. Pedro II (1648-1706). Depois de suportar muitas grosserias das figuras da Corte, o Frei Pretinho, como era conhecido, consegue ser recebido pelo rei e, entre lágrimas de júbilo e agradecimento, recebe a ordem real determinando o seu ingresso no Noviciado do Convento Franciscano de Olinda, em 2 de agosto de 1689, quando contava com a idade de 80 anos. Seis anos depois, em data de 1º de agosto de 1695, celebra ele a sua primeira missa, no próprio Convento Franciscano de Olinda, mas vem falecer completando seu dilatado curso de vida gozando da fama de virtuoso e de santidade. Falecera Frei Francisco de Santo Antônio, com a idade de 86 anos, tornando-se, além de herói do Terço dos Henriques, o primeiro afrodescendente admitido como irmão professo no Brasil. Comenta Francisco Augusto Pereira da Costa: “Ele suportou heroicamente toda a oposição que lhe moveram, todos os embaraços que se lhes apresentaram, mas viu coroados os seus intentos, e viu triunfar a causa da igualdade e da fraternidade, e despeito dos prejuízos da época, dessa desigualdade que se procurou manter nas ordens religiosas”

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10 praças de Pernambuco Antigamente

Selecionamos hoje imagens de praças públicas espalhadas pelo Estado de Pernambuco no passado. Dentro da base de fotografias da Biblioteca do IBGE localizamos registros dos municípios da Região Metropolitana do Recife, do Agreste e do Sertão. Confira! . Praça Agamenon Magalhães, em Paulista . Praça Doutor José Bezerra, Cabo de Santo Agostinho . Praça Dom Malan, em frente ao Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina . Praça da Abolição, em Olinda . Praça em Garanhuns . Praça no Cabo de Santo Agostinho . Praça Rio Branco, no Recife . Praça Coronel Porto, em Caruaru . Praça Padre Simão de Figueiredo, São Lourenço da Mata . Praça Maria dos Prazeres, em Inajá *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com) . LEIA TAMBÉM 9 praças do Recife no século passado 5 fotos das Praças de Burle Marx no Recife antigamente

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Fecomércio-PE promove debate com prefeituráveis de Olinda e Jaboatão

Doze candidatos à prefeitura de Olinda e Jaboatão dos Guararapes participarão, entre os dias 20 e 23 de outubro, do debate da Fecomércio-PE para as eleições de 2020. A iniciativa é uma parceria com os sindicatos Sindnorte e Sindicom Jaboatão e tem como objetivo debater os planos de cada candidato para o segmento do comércio de bens, serviços e turismo, planejamento urbano e outros setores produtivos do município. Toda a sabatina será transmitida pelo canal da Fecomércio-PE, no YouTube. “Após a capital do estado, Jaboatão dos Guararapes e Olinda são os municípios mais populosos em Pernambuco. Assim como fizemos com os prefeituráveis de Recife, o eleitor agora poderá conhecer mais a fundo as ideias e propostas dos principais candidatos dessas regiões, para cumprir de forma consciente o exercício da democracia”, afirma Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PE. O critério utilizado para escolha dos candidatos sabatinados é a representatividade do partido no Congresso Nacional. O ciclo de debates começa na terça-feira (20) com a sabatina de Marcos Freire Jr (Rede), Armando Sérgio (Avante) e Celso Muniz (MDB). Os prefeituráveis Guto Santa Cruz (PDT), João Paulo (PCdoB), Jorge Federal (PSL) e Professor Lupércio (Solidariedade) encerram os debates em Olinda, na quarta-feira. As propostas dos candidatos de Jaboatão dos Guararapes serão discutidas na quinta-feira, com Arnaldo Delmondes (PCdoB) e Anderson Ferreira (PL); e na sexta-feira, com Maíra Vilar (PDT), Belarmino Silva (Avante) e Daniel Alves (MDB). A programação começa às 15h. O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PE, Bernardo Peixoto; o presidente do Sindnorte, Milton Tavares de Melo, e o presidente do Sindicom Jaboatão, Felipe Freire, serão responsáveis pela sabatina aos candidatos. Debate com Prefeituráveis de Olinda e Jaboatão dos Guararapes 20 a 23 de outubro de 2020 Youtube da Fecomércio-PE 1º Debate com Prefeituráveis de Olinda 20/10 – 15h – Marcos Freire Jr (Rede) 20/10 – 17h – Armando Sérgio (Avante) 20/10 – 19h – Celso Muniz (MDB) 21/10 – 15 h – Guto Santa Cruz (PDT) 21/10 – 17h – João Paulo (PCdoB) 21/10 – 19h – Jorge Federal (PSL) 21/10 – 20h - Professor Lupércio (Solidariedade) 1º Debate com Prefeituráveis de Jaboatão dos Guararapes 22/10 – 15h – Arnaldo Delmondes (PCdoB) 22/10 – 19h – Anderson Ferreira (PL) 23/10 – 15h – Maíra Vilar (PDT) 23/10 – 17h – Belarmino Silva (Avante) 23/10 – 19h – Daniel Alves (MDB)

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