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Festival Pernambuco Meu País movimenta R$ 200 milhões e reúne mais de 1 milhão de pessoas no interior

Evento percorreu dez cidades do Sertão e Agreste, valorizando artistas locais e impulsionando o turismo. Foto: Janaína Pepeu - Secom Entre 25 de julho e 7 de setembro, o Festival Pernambuco Meu País realizou sua segunda edição, consolidando-se como uma das maiores iniciativas culturais do Estado. Promovido pelo Governo de Pernambuco, por meio da Secult, Fundarpe e Empetur, o evento percorreu dez cidades do Sertão e Agreste, impactando mais de um milhão de pessoas e movimentando mais de R$ 200 milhões na economia local. A rede hoteleira registrou taxa média de 93% de ocupação, reforçando o efeito positivo do festival no turismo e nos serviços. Foram mais de mil contratações artísticas em 45 dias, reunindo cerca de 7.800 artistas em apresentações de música, teatro, circo, literatura, dança, audiovisual e gastronomia, com 87% das atrações formadas por artistas pernambucanos. “A segunda edição do Festival Pernambuco Meu País consolidou nossa política pública de levar cultura para todas as regiões do Estado, movimentando o turismo e a economia e garantindo mais emprego e renda para nosso povo”, declarou a governadora Raquel Lyra. O festival registrou aprovação de 98,4% do público, que classificou o evento como ótimo ou bom, além de 91,6% de avaliação positiva para a segurança. Ao todo, foram percorridos mais de 1.300 quilômetros com a caravana que passou por municípios como Caruaru, Triunfo, Arcoverde e Salgueiro. Para a secretária de Cultura, Cacau de Paula, “esse festival nasce de um grande desejo coletivo de valorização e difusão da cultura. Ele se consolidou como uma política pública que garante a circulação de artistas e expressões culturais por todo o Estado, gerando oportunidades e fortalecendo a identidade cultural pernambucana”. A Secretaria de Defesa Social mobilizou 4.054 profissionais para garantir a tranquilidade do público nas dez cidades. Foram registradas 207 ocorrências, 75% delas de furto, e utilizadas tecnologias como reconhecimento facial e drones. “A segurança do Festival Pernambuco Meu País foi garantida graças ao trabalho integrado das nossas operativas, aliado ao uso de tecnologias como reconhecimento facial, drones e o suporte aéreo do GTA, através da Operação Drones”, destacou o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho. O encerramento aconteceu em Caruaru, no dia 7 de setembro, reafirmando o papel do festival como referência de interiorização cultural no Brasil.

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Patrimônio ameaçado: desafios e estratégias para preservar o Centro Histórico de Olinda

Degradada e sob pressão urbana, a cidade enfrenta uma tendência de esvaziamento populacional no seu centro histórico e a maior necessidade de fiscalização. Em paralelo, iniciativas de restauração e propostas de gestão federal buscam proteger seu patrimônio arquitetônico e cultural. *Por Rafael Dantas “O Sítio Histórico de Olinda tem passado por um processo de degradação acelerada”, alerta o presidente do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, George Cabral. Declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1982, a cidade reúne um acervo arquitetônico e paisagístico singular, marcado por igrejas e conventos dos séculos 16 e 17, além do casario colonial. No entanto, ela convive com dinâmicas urbanas e mesmo culturais incompatíveis com a sua identidade e com a necessidade de preservação. Apesar de o Centro Histórico de Olinda reunir 1,2 km² tombados, com paisagens marcantes, rica vegetação e a vantagem de estar próximo ao litoral, o turismo local não alcança a mesma vitalidade observada em outros patrimônios da Unesco, como as cidades mineiras de Ouro Preto e Diamantina. Somam-se a isso problemas de violência urbana e poluição sonora, que não apenas afastam visitantes mas, também, comprometem a permanência dos próprios moradores. “Quando a Unesco tombou a Olinda, uma coisa que ficou bem clara na declaração: havia uma conjunção muito interessante do patrimônio construído, do patrimônio vegetal e da população que residia ali, como fazedora de cultura, como gente que animava aquele centro histórico. Mas esses moradores têm sido sistematicamente afastados, porque hoje é praticamente impossível você viver em sossego na cidade”, observa o historiador. George Cabral ressalta que os moradores estão abandonando Olinda em busca de tranquilidade. Eles se queixam da falta de regulação das atividades dos espaços de show que se instalam nos casarões, das prévias carnavalescas que se estendem ao longo de metade do ano e dos roubos. As queixas são relativas à falta de regulação das atividades dos espaços de show que se instalam nos casarões, das prévias carnavalescas que se estendem ao longo de metade do ano, dos roubos, inclusive de cabos de cobre que se conectam às residências. Situações de controle urbano, combinadas com o relaxamento das normas de preservação. Esse conjunto de problemas e a consequente tendência de esvaziamento de moradores amplia as dificuldades de gerir uma cidade centenária, que naturalmente já teria os desafios de captar financiamento para a manutenção dos principais ícones arquitetônicos ou de induzir a conservação dos imóveis pelos seus proprietários. A chefe do Escritório Técnico de Olinda do Iphan-PE, Ana Paula Lins, alerta que qualquer intervenção em imóveis tombados ou no entorno precisa de anuência do instituto, devido à proteção federal na região. Apesar de não tratar o cenário como alarmante, ela considera que há dificuldades em diversas frentes. Ana Paula lista, por exemplo, a falta de uma educação patrimonial dos moradores, a necessidade de definir regras para proteger ruas, igrejas e casario das grandes festas, a exemplo do Carnaval, bem como do reforço da fiscalização. Especialistas alertam para a falta de uma educação patrimonial por parte dos moradores, e para a necessidade de definir regras para proteger ruas, igrejas e casario das grandes festas, a exemplo, do Carnaval, bem como do reforço da fiscalização. “O número de intervenções irregulares cresce numa perspectiva muito maior do que os próprios órgãos podem dar conta, porque o número de funcionários e de técnicos não é suficiente para fiscalizar tudo o que vem acontecendo no Sítio Histórico”, justifica  Ana Paula. A folia do Carnaval e todo o seu ciclo de prévias fazem parte da identidade da cidade, isso é inegável. Porém, o tamanho que a festa alcançou também tem preocupado tanto em relação à preservação do patrimônio da cidade, como à própria integridade física dos brincantes. O assunto já chegou, inclusive, ao Conselho de Preservação dos Sítios Históricos de Olinda. DESAFIOS NA ÓTICA DO PODER MUNICIPAL A Prefeitura de Olinda explica que os principais desafios da gestão desse Sítio Histórico estão relacionados à alta complexidade técnica e financeira. “Muitas obras exigem recursos humanos especializados, materiais específicos e licitações complexas. Há também situações emergenciais, como no caso da Casa 28, interditada, e do Palácio dos Governadores, que demandam intervenções urgentes de coberta, fachadas e instalações”, relata Marília Banholzer, secretária de Patrimônio e Cultura de Olinda. Além da preservação direta dos imóveis, o poder municipal reconhece a dificuldade de lidar com as pressões urbanas da dinâmica local. Ou seja, equilibrar a necessidade de preservação com as demandas cotidianas da cidade, viva e habitada, e que também recebe atividades de massa, como o maior Carnaval de rua do mundo. “Mas estamos enfrentando esses desafios com planejamento, articulações para o uso do Fundo de Preservação, parcerias e até avaliando possibilidades de PPP (parceria público privada) em equipamentos. Isso nos permite avançar apesar das limitações”, explicou a secretária. A Prefeitura de Olinda explica que os principais desafios da gestão do Sítio Histórico estão relacionados à alta complexidade técnica e financeira. Muitas obras exigem recursos humanos especializados, materiais específicos e licitações complexas. A Prefeitura de Olinda informou que estão em andamento um conjunto de ações que envolvem tanto a zeladoria quanto a restauração de imóveis tombados. Entre as iniciativas, estão a recuperação da Praça Laura Nigro, a manutenção do Observatório do Alto da Sé – em parceria com o Governo do Estado –, a instalação de novas placas de sinalização turística e patrimonial, além das tratativas para a colocação de placas maiores. Também estão em fase de licitação e atualização de orçamentos projetos, como o Mercado da Ribeira e o Cine Olinda. A secretária afirma que o patrimônio e a cultura da cidade seguem sendo um importante motor econômico de Olinda, visto que movimenta as pousadas, os restaurantes, os bares, o transporte, bem como o artesanato e toda cadeia da economia criativa. “Cada restauração concluída não é apenas uma vitória da preservação mas, também, uma oportunidade de gerar novos fluxos turísticos, valorizar o comércio local e fortalecer a imagem da cidade no cenário nacional e internacional”, destacou Marília.  INVESTIMENTOS FEDERAIS NA CIDADE Mesmo com as preocupações, há investimentos externos em

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O cego guiou o caminho

*Por Paulo Caldas É como se o fracasso fosse confortável para alguns; sempre encontram razões que o justifiquem, culpando o destino, o karma ou algo semelhante. Contudo, há quem abrace o desafio e transforme a queda em oportunidade. “O cego guiou o caminho” narra a jornada de Seu Augusto, que, aos vinte e oito anos, começou a perder a visão. E, não obstante possuir uma prole considerável, reiniciou a vida. Não venceu a cegueira, mas determinado, dominou a adversidade. Desse modo, com os ensinamentos transmitidos pela pedagogia do cotidiano, guiou os filhos a cultivar virtudes e repassá-las aos descendentes. No texto, o autor, João Carlos Barros, décimo sexto filho de Augusto e Júlia, além de homenageá-los, resgata a epopeia vivida pela família. Embora não siga o viés de autoajuda, pelos exemplos que apresenta, o livro pode auxiliar o leitor a buscar caminhos. Afinal, nos seus longos silêncios, o protagonista ensinou: “vencer é tirar as pedras do caminho: há uma luz que nos espera a cada curva do destino’’. A publicação traz o selo da Editora Nova Presença. Capa de Fabrício Oliveira. Revisão de Fernanda Caldas. Projeto Gráfico de Bel Caldas. Imagens do acervo do autor. Os exemplares podem ser adquiridos nas livrarias Jaqueira. *Paulo Caldas é escritor

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Pernambuco na rota da inovação e da tecnologia

Com startups em expansão, ecossistema fortalecido e soluções sustentáveis, o Estado se consolida como polo estratégico do Nordeste, mas ainda enfrenta desafios de escala e inserção no mercado nacional. *Por Rafael Dantas A inovação tornou-se palavra de ordem no planejamento estratégico das empresas, nos debates sobre gestão pública e, também, na busca por respostas aos novos desafios de um mundo cada vez mais tecnológico e marcado pelas mudanças climáticas. Impulsionados pelo Porto Digital, pelos investimentos privados e pelas universidades, os empreendimentos de base tecnológica pernambucanos – verdadeiras pontas de lança dessa engrenagem – vêm ganhando força em atividades produtivas de grande relevância para a economia local. O Estado lidera o número de startups no Nordeste, com 780 em operação, segundo pesquisa do Sebrae. Na semana passada, parte desse ecossistema marcou presença em um dos maiores eventos do setor no País, o Startup Summit, levando para Santa Catarina insights e soluções made in PE. O ecossistema local já movimenta cifras relevantes. Segundo pesquisa da Caravela a partir de dados da Neoway, o faturamento do setor de tecnologia – que tem 14.858 empresas no Estado – em 2024 foi de R$ 13,8 bilhões, 5,9% superior ao registrado em 2023. O movimento é crescente nos últimos anos. Em 2018, por exemplo, o faturamento total foi de R$ 9,2 bilhões.  Porém, quando a lupa se volta para a participação da economia pernambucana, o setor responde por 4,79% do PIB de Pernambuco. Além disso, o Estado ocupa a 10ª posição nacional no ranking de maior protagonismo do setor na economia estadual, que é liderado pelo Amazonas (14,9%), por São Paulo (10,5%) e por Santa Catarina (7,7%).  Quando analisada a parcela de contribuição de Pernambuco na produção nacional, o Estado responde por apenas 1,69% do faturamento do setor no Brasil. Uma participação ainda tímida, mesmo com todo crescimento do Porto Digital nos últimos anos. Pernambuco tem vantagens claras em serviços de tecnologia, saúde, mas também sobre o bioma da Caatinga e na economia azul. São segmentos com grande potencial de inovação e mercado". Evelyne Labanca POTENCIAIS LOCAIS Os estudos empreendidos pelo ecossistema de inovação do Sebrae no Estado revelam alguns diferenciais competitivos. Na pesquisa Startups Sebrae Report 2025, 14,75% dessas empresas são da tecnologia da informação. Na sequência já aparece o segmento de saúde e bem-estar, com 12,82% de representação.  “O Estado tem vantagens claras em serviços de tecnologia, saúde, mas também sobre o bioma da Caatinga e na economia azul (modelo econômico focado no uso sustentável dos recursos oceânicos e costeiros para promover o desenvolvimento). São segmentos com grande potencial de inovação e mercado”, destaca Evelyne Labanca, gerente de Negócios Inovadores do Sebrae-PE. Dois exemplos ajudam a ilustrar esse potencial: a Gumlife, que aposta no bioma da Caatinga ao desenvolver insumos sustentáveis para cosméticos a partir da resina do cajueiro, e a AICury, que inova na saúde com inteligência artificial para monitorar pacientes no pós-operatório. Ambas foram destaques no Startup Summit e mostram como ciência e empreendedorismo podem se transformar em impacto econômico e social. Com um olhar na Caatinga, tanto na pesquisa quanto no mercado, a Gumlife nasceu dentro da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Ela apresentou ao País soluções inovadoras a partir da resina do cajueiro, que é adquirida diretamente de agricultores familiares, criando uma nova fonte de renda no campo.  Incubada no Parque.TeC UFPE, a empresa surgiu em 2020 a partir de pesquisas acadêmicas de estudantes de farmácia, biomedicina e medicina, consolidando-se como empresa em 2022. O objetivo é claro: transformar ciência em impacto real. “A gente sentia a necessidade de trazer algo para o mercado. A sociedade cobra muito: ‘o que é que vocês trazem de volta para a gente?’”, destaca a CEO Joandra Leite. O principal produto desenvolvido pela Gumlife é uma goma purificada, obtida da resina extraída do cajueiro, que  pode ser aplicada nas indústrias cosméticas, alimentícias e farmacêuticas. O insumo natural traz propriedades hidratantes, anti-inflamatórias e estimulantes da síntese de colágeno para o rejuvenescimento facial. Além dele, a empresa desenvolve um suplemento prebiótico voltado para a saúde intestinal. Segundo Joandra, a proposta é entregar soluções veganas e sustentáveis, reforçando a inovação nordestina. “Além de ser natural, nosso cosmético é vegano e traz propriedades de rejuvenescimento e saúde para a pele”, explica. O modelo de negócio da Gumlife combina a venda de insumos para outras empresas (B2B) e o desenvolvimento de produtos próprios. A startup mostra em feiras os cosméticos, enquanto aguarda o registro da Anvisa para lançar sua primeira linha de dermocosméticos ao consumidor, prevista para dezembro de 2025. Já o suplemento prebiótico deve chegar ao mercado ao longo de 2026. Várias inovações ancoradas no semiárido estão despontando nos eventos de mercado e científicos. Essas novas tecnologias partem de centros de pesquisa acadêmicos, como também de instituições estatais como Embrapa e IPA (Instituto Agronômico de Pernambuco), além de empresas que já descobriram os potenciais da Caatinga.   INOVAÇÃO QUE RIMA COM SAÚDE, IA E WHATSAPP No campo da saúde, o Recife desponta como o segundo polo médico no País. É nesse contexto que nasceu a AICury, startup recifense incubada também no Parque.Tec da UFPE. Ela desenvolveu uma tecnologia pioneira que utiliza inteligência artificial para acompanhar pacientes no período pós-operatório, diretamente pelo WhatsApp.  Criada há dois anos, a solução garante assistência remota por até 30 dias após a alta hospitalar, permitindo que complicações sejam detectadas mais cedo e os pacientes retornem ao hospital com menor risco. “Conseguimos identificar com 99% de acurácia uma infecção pós-cirúrgica mais cedo, o que melhora a qualidade de vida do paciente e reduz custos para os hospitais”, explica José Willian Nascimento, diretor de produtos da AICury. Conseguimos identificar com 99% de acurácia uma infecção pós- cirúrgica mais cedo. O objetivo é garantir qualidade de vida ao paciente e gerar economia de recursos, especialmente para o setor público. José William do Nascimento Batizada de Lucy, a IA conversa com pacientes de diferentes faixas etárias e níveis de escolaridade, analisando padrões de resposta para identificar sinais de alerta. Caso seja detectado risco de complicação, o sistema aciona

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Turismo no Nordeste gera 433 mil empregos formais e supera nível pré-pandemia

Setor representa 9,8% do PIB regional e registra crescimento na chegada de turistas estrangeiros, aponta boletim da Sudene O turismo no Nordeste alcançou, em 2024, o maior número de empregos formais dos últimos seis anos, totalizando 433,3 mil trabalhadores. O resultado supera o patamar pré-pandemia e corresponde a 18,6% das vagas formais do setor no Brasil, segundo boletim temático inédito divulgado pela Sudene. A publicação analisa os principais indicadores econômicos e sociais do turismo regional, destacando avanços expressivos e desafios estruturais. De acordo com o levantamento, a atividade já responde por 9,8% do PIB do Nordeste, a maior participação entre todas as regiões do país. Embora o turismo de sol e praia continue em destaque, segmentos como negócios, cultura, religião e ecoturismo vêm ampliando sua relevância. A análise mostra também desigualdades no mercado de trabalho. Bahia, Ceará e Pernambuco concentram quase dois terços dos empregos, com destaque para o setor de alimentação, que reúne mais de 247 mil vagas, mas com a menor remuneração média (R$ 1.549). Já o transporte aéreo, com menor número de trabalhadores, oferece salários até três vezes maiores. O tempo médio de permanência no emprego foi de 40 meses, ligeiramente acima da média nacional, enquanto a participação feminina no turismo formal nordestino (45,6%) segue abaixo da média do país (49,9%). O fluxo internacional também cresceu de forma expressiva. Em 2024, os aeroportos do Nordeste receberam 337 mil turistas estrangeiros, alta de 36,7% frente ao ano anterior – mais do que o dobro da média nacional (14,6%). A Bahia liderou em chegadas (143,6 mil), seguida por Ceará (96,8 mil), Pernambuco (70,6 mil) e Rio Grande do Norte (25,9 mil). Salvador, Recife e Fortaleza concentraram 87% dos pousos internacionais no primeiro semestre de 2025, consolidando-se como hubs de conexão. O boletim integra a série de estudos da Sudene que oferecem dados estratégicos para apoiar políticas públicas e investimentos privados. Além do turismo, já estão disponíveis análises sobre desertificação, emprego e rendimento, comércio exterior e outros temas. Os documentos podem ser acessados em: www.gov.br/sudene/pt-br/assuntos/boletins-tematicos.

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Entre o esgotamento do modelo e as novas oportunidades globais para a economia de Pernambuco

Economistas apontam que Estado precisa repensar sua estratégia de desenvolvimento diante do fim dos incentivos fiscais, da precariedade da infraestrutura e das transformações climática, tecnológicas e geopolíticas *Por Rafael Dantas O mundo está em uma rápida transição movido pelas mudanças climáticas e pela crise do multilateralismo. O Brasil faz um esforço para se industrializar – se conectar à economia sustentável e de baixo carbono – e o Estado precisa de um novo projeto de desenvolvimento para se inserir nessas mudanças. Esse foi o recado dos economistas da Ceplan (Consultoria Econômica e Planejamento), Tânia Bacelar e Paulo Guimarães, no evento Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo, projeto promovido pela Rede Gestão e pela Revista Algomais. Entre os aspectos críticos a serem superados estão a infraestrutura precária e a perspectiva de médio prazo do fim dos incentivos fiscais para atração de novos empreendimentos. Duas ameaças que podem se tornar oportunidades para os atores locais. “As escolhas estratégicas que fizemos olharam muito mais para o Século 20; precisamos agora pensar o Século 21 com os pés no chão”, alertou Tânia Bacelar, sugerindo uma análise da herança da qual o Estado parte em 2025 para projetar o novo caminho para as próximas décadas. Francisco Cunha, sócio da TGI, analisa que o ciclo de desenvolvimento traçado na década de 1950 pelo padre Joseph Lebret se esgotou e que é necessário repensar o novo horizonte estratégico para o Estado. Após tantos empreendimentos terem se consolidado, como o Porto de Suape e a Refinaria Abreu e Lima, praticamente o único projeto estratégico que não vingou foi a Transnordestina, destacou o consultor. “O redesenho do modelo exige a articulação da sociedade, do governo e da academia. O desafio não é apenas superar a crise, mas construir um novo paradigma de desenvolvimento para as próximas décadas”, sentenciou Francisco Cunha. GRANDES TRANSFORMAÇÕES GLOBAIS A economista Tânia Bacelar destacou que o Brasil e Pernambuco precisam se adaptar a quatro grandes transformações globais que já moldam o presente e definirão o futuro: um novo padrão de relação com a natureza, diante da crise climática; a mudança nos padrões técnicos, marcada pelo avanço da era digital, da biotecnologia e da genética; a reconfiguração geopolítica, com a transição de um mundo unipolar para um cenário multipolar; e a mudança demográfica, expressa no envelhecimento da população e na queda da fecundidade. Diante desse cenário internacional, a economista ressalta que o Brasil enfrenta desafios centrais, como adequar seus padrões de produção e consumo a modelos de menor impacto ambiental, construir estratégias eficazes de interação entre múltiplos atores globais e adaptar negócios e políticas públicas às mudanças demográficas em curso. Além disso, o País precisa superar entraves estruturais como a elevada concentração de renda, a baixa produtividade, a polarização política e a dependência excessiva do crédito. Ao mesmo tempo, ela ressalta que as transformações abrem oportunidades para o Brasil se reposicionar no cenário mundial, aproveitando sua biodiversidade, sua matriz energética relativamente limpa, seu potencial agrícola e a força de seu mercado interno para construir um desenvolvimento mais sustentável e inclusivo. Todas as lições e desafios que servem também para repensar o futuro de Pernambuco. “O Brasil é parte da solução da crise climática mundial; não podemos esquecer que somos o único país com o bioma Caatinga”, ressaltou Tânia Bacelar. Acerca do avanço dos empreendimentos em energias renováveis, que é uma das grandes transformações globais, Paulo Guimarães destacou que já existem investimentos fortes no Nordeste, que é o grande player do Brasil neste novo momento energético. “O Nordeste já instalou mais de três usinas de Itaipu em energia renovável e Pernambuco está nesse contexto.” CRITICIDADE DA INFRAESTRUTURA E OPORTUNIDADES Ao mesmo tempo que há todo esse potencial energético e da bioeconomia, o desenvolvimento de ambos demanda infraestruturas de distribuição – como as linhas de transmissão – e de logística, a exemplo de estradas e ferrovias. Dois fatores que se inscrevem como crônicos para o Estado. “Infraestrutura em Pernambuco é o nosso calcanhar de Aquiles. Fizemos um porto, mas a infraestrutura econômica de Pernambuco é muito ruim”, lamenta Paulo Guimarães. Além das conexões com o Sertão e o Agreste – que ainda não receberam a duplicação da BR-232 após São Caetano – e do déficit secular de ferrovias, mesmo os deslocamentos dentro da RMR (Região Metropolitana do Recife) e para o Litoral são críticos. Na palestra, Tânia Bacelar exemplificou a dificuldade de levar os turistas para Porto de Galinhas, que é um dos principais balneários do País. A ausência de infraestrutura hídrica limita o crescimento do polo de confecções no Agreste, a falta da ferrovia compromete o desenvolvimento do polo gesseiro no Araripe, reduz a competitividade do potente polo avícola e encarece toda a logística do Polo Automotivo de Goiana. São apenas alguns exemplos de como esse entrave, que está conectado às demandas do século passado, limita a conexão do Estado com as oportunidades do futuro. Ao mesmo tempo que se trata de um desafio, a possibilidade de atração de investimentos nas estradas, nas linhas de transmissão, na ferrovia e nas grandes obras hídricas são simultaneamente oportunidades. Esses empreendimentos além de serem estruturadores, ampliando a competitividade nos territórios beneficiados, geram empregos no curto prazo nas regiões com economia menos dinâmica do Estado. A atração desses investimentos seria fundamental para haver uma reversão no cenário do mercado de trabalho local. Pernambuco continua liderando o ranking nacional de desemprego, com taxa de 10,8% em 2024, quase o dobro da média brasileira, segundo dados do IBGE. Apesar disso, o Estado vem apresentando uma trajetória de queda: em 2023, o índice era de 13,4% e, em 2022, chegava a 15,9%. Ainda assim, a situação permanece distante de realidades como a de Santa Catarina, que registra apenas 2,2% de desocupação. “Pernambuco tem 5% da população e 2,5% do PIB. Então, está faltando PIB para botar a população [para trabalhar] também. Um dos grandes problemas de Pernambuco é a dinâmica do mercado de trabalho”, afirmou Tânia Bacelar. Além da redução de oportunidades, há uma concentração de empregos e do PIB no Litoral

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Governo de Pernambuco inicia dragagem do canal interno do Porto de Suape

Obra de R$ 217 milhões vai ampliar capacidade operacional e reforçar competitividade internacional do porto A governadora Raquel Lyra autorizou, na última sexta-feira (29), o início da dragagem do canal interno do Porto de Suape, em cerimônia ao lado do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Com investimentos de R$ 217 milhões — sendo R$ 117 milhões do Governo de Pernambuco e R$ 100 milhões do Governo Federal, via PAC3 —, a obra terá duração de seis meses e prevê a remoção de 3,8 milhões de metros cúbicos de sedimentos, aprofundando o canal para 16,2 metros. “Com essa dragagem, estamos garantindo que o Porto de Suape tenha a capacidade de trazer navios de maior porte, assim, eles podem vir repletos com a sua real potência. Isso é um compromisso de Pernambuco há pelo menos 10 anos. Ano passado, a movimentação de cargas em Suape foi a segunda melhor da nossa história e a gente tem garantido, desde o início do nosso mandato, investimentos importantes para permitir que o porto continue a crescer. Concluímos a dragagem do canal externo, hoje damos ordem de serviço para a dragagem do canal interno, e além disso, existem investimentos privados. Estamos permitindo que Suape se coloque no jogo de melhor porto para investimentos no Brasil”, destacou a governadora Raquel Lyra. A primeira etapa da dragagem vai permitir a atracação de porta-contêineres de até 366 metros de comprimento, além de embarcações de classe mundial. Já a segunda etapa prevê o aprofundamento da bacia de evolução e dos Píeres de Granéis Líquidos 3A e 3B para 18,5 metros, garantindo ao porto o maior calado operacional para navios de contêineres entre os portos públicos do Brasil e o segundo maior para granéis líquidos. O material dragado será destinado a uma área de bota-fora licenciada pela CPRH. De acordo com o ministro Silvio Costa Filho, a intervenção vai inserir Pernambuco em uma nova rota de competitividade. “Com isso, vamos poder ampliar as exportações e importações no Estado, colocando Pernambuco, mais uma vez, na rota da competitividade internacional do escoamento da produção dos portos brasileiros. Hoje, o Porto de Suape é um dos que mais cresce no país”, afirmou. Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti, ressaltou que a obra aumentará em mais de 20% a capacidade operacional, permitindo que navios de grande porte entrem carregados em sua totalidade, reduzindo custos logísticos. Com localização estratégica e infraestrutura robusta, Suape atende a padrões internacionais de segurança e legislação ambiental, consolidando-se como um dos principais portos do país. Para Armando Monteiro Bisneto, gestor da estatal portuária, “Suape é um porto de águas abrigadas, tem localização estratégica e infraestrutura adequada para estimular a atração de novas rotas marítimas e atracação das maiores categorias de navios em operação com capacidade máxima de carga”.

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Aria Social promove recital na Academia Pernambucana de Letras

Eventoarrecadará recursos para a participação do barítono Rodrigo Lins no Teatro Nacional São Carlos, em Lisboa O barítono pernambucano Rodrigo Lins apresenta um recital beneficente nos dias 30 e 31 de agosto, às 17h, na Academia Pernambucana de Letras (APL), no bairro das Graças, Recife. A iniciativa, promovida pelo projeto Aria Social, tem como objetivo arrecadar fundos para custear a viagem e estadia do artista em Lisboa, onde fará sua estreia no renomado Teatro Nacional São Carlos. Os ingressos já estão disponíveis para compra pelo Sympla. Com acompanhamento do pianista Ednaldo Neves, o repertório do recital inclui 18 obras que marcaram a trajetória de Rodrigo, passando por árias de ópera, canções de câmara e trechos de musicais. Entre as peças estão “Avant de Quitter ces Lieux”, da ópera Faust (Charles Gounod), “Resta Immobile”, da ópera William Tell (Gioacchino Rossini), e “Se Vuol Ballare”, da ópera Le Nozze di Figaro (Wolfgang Amadeus Mozart). A apresentação também prestará homenagem à pianista e professora Elyanna Caldas, falecida em junho deste ano. Rodrigo explica que sua classificação vocal ocupa posição intermediária no canto lírico: “É uma voz versátil, grave, mas poderosa, comumente encontrada na música clássica e em corais. Na ópera, interpretamos papéis viris, confiantes e até vilanescos”, detalha o cantor. Formado em canto pela Universidade Federal de Pernambuco em 2024, Rodrigo iniciou seus estudos no Conservatório Pernambucano de Música, em 2017, e consolidou sua carreira com passagens pelo projeto Aria Social, onde também atua como preparador vocal. Reconhecido por sua atuação em óperas como Carmen (G. Bizet), Madama Butterfly (G. Puccini) e La Molinara (G. Paisiello), além de concertos como Magnificat (J. S. Bach) e Requiem (W. A. Mozart), o artista dá um novo passo rumo ao cenário internacional. O recital no Recife é uma oportunidade para o público prestigiar seu trabalho e contribuir com essa conquista. Serviço:Recital beneficente do Barítono Rodrigo Lins – Um voo do Aria Social para o teatro de Lisboa📅 Quando: 30 e 31 de agosto de 2025📍 Onde: Academia Pernambucana de Letras – Av. Rui Barbosa, 1596, Graças, Recife🕐 Horário: 17h🎟 Ingressos: Sympla

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Maracatu Estrela de Ouro de Alianca Hans Von Manteuffel

Maracatu Estrela de Ouro retorna a Pernambuco com oficinas e apresentações gratuitas

Caravana cultural percorre Aliança, Nazaré da Mata, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca entre 29 de agosto e 6 de setembro. Foto: Hans Von Manteuffel O Maracatu Estrela de Ouro de Aliança, Patrimônio Vivo de Pernambuco, retorna ao estado nesta sexta-feira (29) como parte do Projeto Caminhos do Brasil Rural, contemplado pelo programa Transpetro em Movimento. A iniciativa já passou por seis estados e promove apresentações, oficinas e intercâmbios culturais, reforçando a valorização da cultura popular, quilombola e ribeirinha. Em Pernambuco, a programação começa no Ponto de Cultura Estrela de Ouro, no Sítio Chã de Camará, em Aliança, com Oficina de Maracatu Rural nesta sexta (29), das 8h às 11h. No sábado (30), acontece a Festa Caminhos do Brasil Rural, a partir das 21h, no Parque dos Lanceiros, em Nazaré da Mata, com apresentações de Cavalo Marinho Mestre Batista, Ciranda Bela Rosa do Mestre Bi e o próprio Maracatu Estrela de Ouro. A caravana segue para o Cabo de Santo Agostinho no dia 4 de setembro, com oficina de maracatu na Escola Municipal Prefeito Vicente Mendes, na comunidade Engenho Tiriri, das 9h às 12h. À tarde, às 14h, haverá apresentação do Mamulengo do Mestre Bibiu, seguida do Maracatu Estrela de Ouro às 15h. Em Ipojuca, as atividades chegam ao Quilombo Ilha de Mercês. Na sexta (5), ocorre oficina de maracatu na Escola Nossa Senhora das Mercês, das 9h às 12h. No sábado (6), a Festa Caminhos do Brasil Rural começa às 14h, com Mamulengo do Mestre Bibiu e apresentação do Maracatu Estrela de Ouro às 15h. O projeto, idealizado pelo produtor cultural Afonso Oliveira, promove a circulação da tradição do maracatu rural, além de oficinas que ensinam a história, os trajes e os passos básicos da dança. “Nosso objetivo é manter viva a cultura e fortalecer o diálogo com outras manifestações populares”, afirma Afonso. ✅ Programação em Pernambuco📍 Aliança 📍 Cabo de Santo Agostinho 📍 Ipojuca 🎟 Todas as atividades são gratuitas.

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Logistica Reversa 5

Pernambuco atrai gigantes do e-commerce e se consolida como hub logístico do Nordeste

Localização estratégica, Porto de Suape em expansão e incentivos fiscais transformam Pernambuco em polo logístico do Nordeste e atraem gigantes do e-commerce. Pernambuco vem ganhando destaque no cenário logístico nacional e internacional. Com uma combinação de localização geográfica privilegiada, investimentos contínuos em infraestrutura e políticas agressivas de incentivo fiscal, o estado tem atraído grandes empresas como Amazon, Shopee e Mercado Livre — consolidando-se como um dos principais hubsde distribuição do Nordeste e impulsionando fortemente a economia local. No centro dessa transformação está o Porto de Suape, em Ipojuca, que se firmou como um dos pilares logísticos mais importantes do país. Em 2024, o complexo portuário atingiu o segundo melhor desempenho de sua história, movimentando 24,8 milhões de toneladas de carga — um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior. A movimentação de contêineres teve alta expressiva de 23,4%, totalizando 646.804 TEUs, com 1.628 embarcações atracadas, incluindo navios da classe New Panamax. “Suape é um exemplo dos robustos atrativos logísticos de Pernambuco. Sua expressiva movimentação de cargas é referência no Nordeste e no Brasil, especialmente nos segmentos de contêineres, combustíveis e granéis”, afirma Gustavo Delgado, professor de Logística e coordenador dos cursos de Gestão do Centro Universitário UniFBV Wyden. A posição geográfica estratégica, aliada à malha rodoviária que conecta o estado ao restante do país, transforma Pernambuco em um hub logístico natural para exportações, importações e distribuição no território nacional. Cidades como Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho têm se destacado com a instalação de centros logísticos e terminais de carga, gerando empregos e dinamizando a economia local. “Do ponto de vista do emprego, os números são expressivos. Apenas com o avanço da movimentação logística e da expansão de centros de distribuição, Pernambuco registrou um crescimento de 17% em áreas dedicadas a condomínios logísticos entre 2023 e 2025, superando a média nacional”, aponta Gustavo. Outro diferencial que tem impulsionado o setor é o Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (PRODEPE), que oferece redução de ICMS e outros incentivos fiscais. De acordo com a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), entre 2023 e março de 2025 foram aprovados 52 novos projetos para implantação de centrais de distribuição, além de 62 projetos de ampliação das operações existentes — totalizando 114 operações voltadas ao setor.  “Grandes players, como Shopee, Amazon e Mercado Livre, além de diversas outras empresas, têm percebido o potencial logístico de Pernambuco. Nossa posição geográfica estratégica, aliada ao desenvolvimento do Porto de Suape e aos incentivos fiscais oferecidos pelo PRODEPE, tem impulsionado o estado a se destacar como um polo logístico no Nordeste. Não é à toa que Pernambuco se tornou o segundo estado que mais recebe investimentos na área de logística na região”, destaca a diretora de Marketing e PCS do Grupo Trino, Jéssica Couto. Mais do que movimentar cargas, o avanço da logística em Pernambuco provoca uma reação em cadeia positiva na economia. “A logística provoca uma reação em cadeia na economia: gera empregos diretos nos armazéns e centros de distribuição, atrai fornecedores de serviços, empresas de tecnologia e consultoria, e facilita tanto a distribuição regional quanto o acesso aos mercados internacionais”, frisa Jéssica. Com uma estrutura logística em constante evolução, Pernambuco fortalece sua posição estratégica e se consolida como referência nacional em conectividade, inovação e eficiência no setor — pilares fundamentais para o desenvolvimento econômico sustentável.

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