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SENAI-PE abre 103 vagas gratuitas para cinco cursos técnicos

Inscrições já estão abertas e vão até o dia 12 de maio O SENAI Pernambuco tem101 vagas gratuitas para cinco cursos técnicos. As inscrições vão até o dia 12 de maio, com previsão de início das aulas entre 28 de maio e 5 de julho. As capacitações são oferecidas em duas modalidades: presencial e Ensino à Distância (EaD), divididas nas unidades de Areias, Cabo, Petrolina e Santo Amaro. Os cursos disponíveis são os seguintes: automação industrial (Areias), eletromecânica e mecânica (Cabo); manutenção automotiva (Petrolina); eletrotécnica (Santo Amaro). Para eletromecânica e automação industrial também está disponível o formato a distância. Mesmo assim, é necessário que o aluno resida próximo às escolas, já que a grade curricular prevê aulas presenciais aos sábados. Para se candidatar, o aluno tem que ter idade mínima de 17 anos e estar matriculado ou ter concluído o Ensino Médio ou equivalente EJA. Também é necessário preencher o documento de autodeclaração de baixa renda. O critério para classificação é a ordem de inscrição e a documentação exigida. O resultado será divulgado no site do SENAI (pe.senai.br/editais). Esse resultado é a consolidação do processo de matrícula. Após a confirmação, o aluno só precisa comparecer às aulas. Confira o edital: https://encurtador.com.br/4v84h

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"O Quinteto Violado não tem medo d'e misturar os sons do Nordeste com a música do mundo"

Integrantes do grupo que inovou a canção nordestina, com arranjos sofisticados e fusão de ritmos, Dudu Alves e Roberto Medeiros contam como ele foi formado, a participação de Gilberto Gil na sua projeção, o sucesso nos palcos internacionais e o inusitado episódio em que tiveram que substituir Wesley Safadão num show no São João de Caruaru. Também comentam sobre o mercado musical em tempos de streamings. O jornalista e crítico musical José Teles equipara a importância do Quinteto Violado aos expoentes do movimento mangue beat, Chico Science & Nação Zumbi, por ter levado para fora de Pernambuco ritmos como caboclinho, cavalo-marinho e ciranda. Teles também ressalta que o Quinteto renovou a música carnavalesca pernambucana ao gravar frevos com uma instrumentação que incluía flauta e viola. Inovar e misturar ritmos, sem perder as raízes nordestinas, na verdade, sempre foi uma característica do grupo, a ponto de levar Gilberto Gil a definir o som da banda pernambucana como free nordestino. Em tom de brincadeira, Dudu Alves, tecladista e arranjador do grupo, afirma que o pai, Toinho Alves, fundador do Quinteto, era químico, portanto afeito a fazer misturas, e adaptou a atividade à música. Nesse ritmo descontraído e bem-humorado, Dudu e Roberto Medeiros, (percussionista) conversaram com Cláudia Santos e Rivaldo Neto sobre a trajetória do grupo que completa 54 anos em outubro, quando farão um show no Recife. Neste sábado (26/04) fazem um outro show da Casa Estação da Luz. Eles relembram episódios, como a primeira vez que Luiz Gonzaga ouviu a versão que fizeram de Asa Branca e que levou o Rei do Baião às lágrimas, e a acalorada receptividade que tiveram da plateia na antiga Iugoslávia e na Coreia. Comentam como têm se adaptado às plataformas, como Spotify, e contam um acontecimento inusitado em que Wesley Safadão não pôde participar do São João em Caruaru e eles tiveram que substitui-lo e cantar para um grande público que desconhecia a música do grupo. Como surgiu o Quinteto Violado? Dudu Alves – Em 1971, Toinho Alves, meu pai, tinha vontade de ter um grupo que tocasse músicas do Nordeste numa junção com a música instrumental. Ele era químico, então gostava de fazer essas misturas (risos).  Ele já tinha um grupo que se apresentava na TV Universitária. Marcelo Melo, que chegou da Europa, onde fazia um curso de agronomia, se juntou ao grupo. Existe a versão bonita de que o Quinteto Violado nasceu nas pedras de Nova Jerusalém, mas não foi nada disso. Como assim? Roberto Medeiros – O Quinteto nasceu nos banheiros da TV Universitária (risos), se chamava Bossa Norte e tocava num programa da emissora. O tempo era curto para ensaiar e o banheiro era o local que se tinha para passar o som, além de ter uma acústica legal. Toinho e Marcelo chamaram para integrar o grupo Fernando Filizola, um guitarrista exemplar, que tocava no Silver Jets, a banda de Reginaldo Rossi. Mas aí Toinho disse, “você vai tocar viola” e ele começou a estudar o instrumento e transformou-se num grande violeiro. Havia também Luciano Pimentel, que era baterista, um cara virtuoso, e o Sando, flautista, que era um menino, tinha 13, 14 anos. Ai, o grupo se tornou Quinteto.  E como surgiu o nome Quinteto Violado? Dudu – Antes o nome era só Quinteto. Mas após uma apresentação num festival em Nova Jerusalém, havia uns meninos brincando ali naquele momento e disseram, “oh, lá vem os violados!”, porque estávamos com violas e instrumentos de cordas e tal. Foi quando meu pai olhou para Marcelo e disse, “tá aí, batizado: Quinteto Violado”. Como o grupo ganhou projeção?  Roberto – Um dos primeiros trabalhos foi um álbum, gravado no Recife, com toda a discografia de músicas do Nordeste – maracatu, ciranda etc. O grupo pegava o som original e incluía a sua sonoridade, com viola, flauta, violão. Na época Marcos Pereira montou esse projeto, que tornou o Quinteto conhecido. Foram quatro LPs com ritmos Nordestinos. Daí, houve o interesse das grandes gravadoras, e o grupo foi ganhando projeção.  Além disso, coincidiu com a época em que Gilberto Gil, voltando do exílio, parou no Recife e, numa roda de música na casa de Hermilo Borba Filho, conheceu o grupo e ficou encantado. Quando chegou no Rio de Janeiro, a imprensa lhe perguntou o que “achou de novo no Brasil?”. Ele respondeu “o Quinteto Violado, lá no Recife”. E quando perguntavam o que o Quinteto tocava, se era baião, Carnaval, xote... Gil respondeu “Eles fazem um free nordestino”. Na época, era o auge do Free Jazz. Ou seja, a gente faz o tema, rola uns improvisos, temos a liberdade de pegar a música de fora, sem perder as raízes do Nordeste.  Dudu – O Quinteto Violado também teve uma influência do Quarteto Novo (composto por Theo de Barros, no contrabaixo e violão; Heraldo do Monte,viola e guitarra; Airton Moreira, bateria e percussão; e Hermeto Pascoal, na flauta). Era um grupo que tocava jazz mas conseguiu trazer a música popular, com os arranjos que foram montados. Além do jazz, fazemos outras misturas interessantes, como a música clássica. O Quinteto se apresenta muito com orquestras sinfônicas. Também agregamos a música nordestina a outras vertentes. Trouxemos da Galícia uma sanfona galega e a colocamos numa música nossa.  Roberto – Fomos à Síria, trouxemos tambores que usamos no show e em músicas que montamos. O Quinteto não tem medo de misturar os sons do Nordeste com a música do mundo. É verdade que Luiz Gonzaga adorou o arranjo que vocês fizeram de Asa Branca? Roberto – Foi a irmã, Chiquinha Gonzaga, que contou. Ela colocou a faixa Asa Branca do nosso disco na vitrola para ele ouvir. Quando acabou a música, ele estava aos prantos e disse “preciso conhecer esses meninos para agradecer porque, quando gravei essa música pela primeira vez, a gravadora disse que ela não ia acontecer. E a música aconteceu comigo tocando e agora com o Quinteto, que fez um arranjo belíssimo, e nunca essa música vai morrer”. Asa Branca teve milhares de gravações,

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Como anda a Transnordestina em Pernambuco?

Com obras previstas até 2029, o trecho Salgueiro-Suape da ferrovia volta à pauta como prioridade federal, mas enfrenta incertezas orçamentárias, desconfiança política e mobilizações locais por mais abrangência e integração. *Por Rafael Dantas A construção do trecho entre Salgueiro e Suape da ferrovia Transnordestina deu sinais mais claros de retomada. Após ser retirado do empreendimento em 2022, no Governo Bolsonaro, a linha pernambucana que corta do sertão ao litoral foi assumida pela estatal Infra SA que anunciou neste mês um calendário para as licitações e obras. Há, porém, preocupações quanto ao financiamento e ao longo prazo para ser concluído, pois a entrega está prevista apenas para 2029, cerca de dois anos após a linha cearense ser inaugurada. Representantes da Infra SA e da Secretaria Nacional do Transporte Ferroviário participaram de eventos promovidos pela Fiepe (Federação das Indústrias de Pernambuco) e pela Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste) neste mês, quando apresentaram o cronograma das obras e algumas informações sobre os primeiros editais. A linha entre Salgueiro e Suape foi dividida em nove lotes. Desde que assumiu o empreendimento, a Infra SA contratou a elaboração dos projetos básicos de 365 quilômetros entre Custódia e Suape e os estudos de levantamento da situação das obras já executadas entre Salgueiro e Custódia. Outra frente é a gestão fundiária e as desapropriações que já contam com empresa contratada. A estatal iniciou ainda os estudos e o licenciamento ambiental da ferrovia e está nas tratativas com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), o Ministério dos Transportes e o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes) para formalizar a delegação da execução das obras. Depois de uma década sem obras, a Infra SA concluiu os estudos iniciais e informou que serão contratadas, ainda neste semestre, as obras para os lotes 4 e 7. O edital deve ser apresentado em agosto e o início dos trabalhos está previsto para o primeiro semestre de 2026. Esses trechos são respectivamente os 73 quilômetros entre Custódia e Arcoverde (que já tem 37% das obras realizadas) e os 53 quilômetros entre Cachoeirinha e Belém de Maria. As estimativas indicam que o custo total da obra em Pernambuco seria entre R$ 3,5 bilhões e R$ 4 bilhões para ficar pronto. O investimento entre Custódia e Arcoverde é de R$ 600 milhões. O lote entre Cachoeirinha e Belém de Maria tem perspectiva de aportes na ordem de R$ 620 milhões. Os demais lotes devem ter editais lançados apenas em 2026. Essa estratégia de divisão da linha por lotes permite que várias dessas obras possam ser feitas de forma simultânea, o que acelera o processo. Porém, aguardar mais quatro anos, em um cenário de crise econômica e de uma eleição presidencial no meio desse prazo, ligam um sinal de alerta na classe política e empresarial local. SENTIMENTOS CONFLITANTES Desde que a linha Salgueiro-Suape foi retirada da Transnordestina, entidades técnicas e empresariais como o Crea-PE (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco) e a Fiepe se tornaram vozes ativas para reversão desse cenário. Os recentes anúncios e os compromissos assumidos pelo Governo Federal e pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, foram um alívio para a preocupação da exclusão do Estado da malha ferroviária da região. Ou seja, um fato a comemorar. Mas ainda existe uma desconfiança sobre o avanço das obras devido ao panorama político e econômico do País. O presidente da Fiepe, Bruno Veloso, considera que a sinalização de retomada da Transnordestina é animadora: “O presidente da Infra trouxe essa notícia de que no segundo semestre vai haver licitações e a ideia é que se iniciem as obras ainda neste ano. Isso nos deixa felizes, otimistas, porque estamos vendo que vai caminhar. Mas temos preocupações. Primeiro, por ser uma obra que deve beirar os R$ 4 bilhões. Precisamos que esses recursos estejam disponíveis para que a obra seja executada e sabemos que a dificuldade de caixa no País é grande. É necessário que as classes política e empresarial continuem lutando juntas, senão essa obra não sai”. O prazo de 2029 é considerado também longo, visto que são pelo menos mais quatro anos que os setores produtivos de Pernambuco seguirão dependendo de outras soluções logísticas de transporte rodoviário, que são mais caras. “Esse prazo longo atrapalha no sentido da urgência da obra, estamos há muitos anos aguardando-a e temos que ter em mente esse sentimento de urgência. Temos muitos setores esperando uma ligação do interior até Suape para escoar a sua produção. Temos também muitas cargas de retorno possíveis”, destacou Veloso. Um sentimento semelhante de preocupação orçamentária foi compartilhado pelo deputado estadual João Paulo, presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Ferrovia Transnordestina em Pernambuco. “Estamos preocupados com o orçamento nacional, com as emendas parlamentares de R$ 50 bilhões, isso compromete os investimentos estratégicos regionais”, alertou. Ele faz a conta de que apenas 10% do que é destinado a emendas parlamentares em um ano seria mais que suficiente para executar todos os investimentos necessários da linha Salgueiro-Suape. João Paulo se mostra menos preocupado com o horizonte de 2029, mas considera que a luta dos agentes locais deve ser para que, ao menos, se cumpra esse cronograma. “Quatro anos passam num instante, como dizia Arraes. Mas precisamos garantir que essa meta seja cumprida. O cenário econômico internacional preocupa, assim como a limitação orçamentária do Governo Federal.” Em encontro promovido pela Sudene, o consultor em gestão pública Laércio Queiroz alertou para a necessidade de haver um esforço coletivo no Estado para que sejam garantidos os investimentos dessa obra. “Em nenhum momento se falou que o dinheiro (para execução das obras em Pernambuco) está garantido. E o dinheiro não está garantido. A gente precisa brigar e ajudar o Governo Federal e do Estado. Senão o trecho do Ceará funcionará em 2027 e nós só vamos ter a Transnordestina aqui em 2035 ou 2040.” O Ministério dos Transportes, que é liderado pelo ministro Renan Filho, informou por meio da sua assessoria de imprensa, que dos 544 quilômetros de extensão da linha pernambucana, 38% já foram executados.

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Paulo Leminski ganha mostra imersiva em Porto no ano de seu centenário

Exposição gratuita “Múltiplo Leminski” revela as diversas facetas do multiartista brasileiro com acervo inédito e ambientações sensoriais O Instituto Pernambuco Porto Brasil recebe, até 23 de maio, a exposição Múltiplo Leminski, que marca os 80 anos de nascimento de um dos artistas mais inventivos do Brasil. Com entrada gratuita, a mostra apresenta uma imersão sensorial na vida e na obra de Paulo Leminski (1944–1989), poeta, compositor, crítico e pensador cultural que atravessou linguagens com originalidade e lirismo. Após passar por mais de 15 cidades, incluindo Lisboa, Braga e Roma, a exposição chega a Porto com novo fôlego, reafirmando a força contemporânea do autor. Dividida em ambientações interativas, a exposição reúne manuscritos, documentos pessoais, fotografias, vídeos, trilhas sonoras e instalações cênicas. O visitante é convidado a caminhar por um percurso sensorial que revela tanto a trajetória artística quanto os aspectos íntimos de Leminski, num convite ao mergulho poético. A proposta é apresentar a multiplicidade de um criador que soube unir crítica e sensibilidade em uma linguagem profundamente brasileira e universal. “Receber essa exposição em Portugal é mais do que celebrar um nome fundamental da cultura brasileira. É afirmar pontes culturais entre países irmãos e permitir que o público português conheça mais de perto a inventividade de Leminski", afirma Marina Buarque, coordenadora do Instituto Pernambuco Porto Brasil. A mostra reforça o intercâmbio entre Brasil e Portugal em um momento especial: Leminski será o autor homenageado da Flip 2025, que acontece em julho na cidade de Paraty. Com curadoria dinâmica e linguagem acessível, Múltiplo Leminski reforça o legado de um artista que influenciou gerações e permanece atual. A iniciativa é uma realização do Instituto Paulo Leminski, com apoio de instituições culturais no Brasil e em Portugal, consolidando-se como referência em exposições sobre literatura e memória cultural. ServiçoExposição Múltiplo Leminski📍 Instituto Pernambuco Porto Brasil – Rua das Estrelas, 143. Campo Alegre – Porto/PT. C.P. 4150-762📅 24 de abril a 23 de maio de 2025🕒 Segunda a sexta: 10h30 às 13h e 14h às 18h (fechado aos fins de semana e feriados)📞 +351 226 008 224 / +55 41 99674-0243📲 @institutopernambucoporto / @pauloleminskioficial🌐 institutopernambucoporto.pt | multiploleminski.com.br🎟 Entrada gratuita

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Festival Recife Coffee movimenta economia criativa e impulsiona mercado de cafés especiais em Pernambuco

Comemorando 10 anos, evento reúne 39 cafeterias e espera atrair mais de 200 mil pessoas, fortalecendo negócios locais e cadeias produtivas sustentáveis. Foto: Filipe Ramos Com uma década de história, o Recife Coffee chega à sua 10ª edição consolidado como um dos maiores festivais de cafés especiais do Brasil e uma vitrine potente para o setor de economia criativa em Pernambuco. Este ano, o evento acontece de 4 de maio a 8 de junho, reunindo 39 cafeterias autorais do Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Taquaritinga do Norte e Gravatá — cidades que vêm se destacando na cena do café especial no Nordeste. Durante o circuito, todas as cafeterias participantes oferecem a “sugestão do barista”, que inclui café especial, salgado e sobremesa, por R$ 41,90 — mesmo valor do ano passado, apesar da alta dos insumos. A decisão é estratégica e simbólica: manter o preço é garantir o acesso do público e preservar a essência do festival. “A ideia é ampliar o alcance, ‘furando a bolha’ e levando o universo do café especial para todos”, afirma Lidiane Santos, presidente da Associação de Cafeterias de Especialidades de Pernambuco (ASCAPE), organizadora do evento. O impacto econômico é significativo. A expectativa da ASCAPE é de um crescimento de 15% no número de visitantes em relação a 2024, com mais de 200 mil pessoas circulando pelas cafeterias. Além disso, o setor de cafés especiais em Pernambuco deve crescer cerca de 10% este ano, impulsionado por eventos como o Recife Coffee, que fortalece negócios locais e promove práticas sustentáveis na produção de grãos com rastreabilidade e alto padrão sensorial. A abertura do festival será marcada pelo evento “Café na Rua”, no dia 3 de maio, na Avenida Rio Branco, no Recife Antigo, com degustações gratuitas, feira de artesanato, palestras, shows e concurso de latte art — tudo gratuito e aberto ao público. “O Recife Coffee, além de ter como objetivo divulgar o café especial, é também uma oportunidade da cafeteria se tornar mais conhecida e aumentar sua receita, consequentemente”, destaca Ane Wink, vice-presidente da ASCAPE. Serviço | Recife Coffee 2025📅 Abertura: 03/05, das 9h às 17h, na Av. Rio Branco (Recife Antigo)📆 Festival: 04/05 a 08/06/2025💰 Valor da sugestão do barista: R$ 41,90 (café + salgado + sobremesa)🔎 Mais informações: @recifecoffeeoficial CAFETERIAS PARTICIPANTES (e as Sugestões dos Baristas) GRAVATÁ Arte Café Sugestão do barista: Latte - café espresso com leite vaporizado; Croque Monsieur -camadas de pão recheado com peito de peru e queijo parmesão, coberto com molho bechamel; e Choux cream - massa francesa de crosta fina, recheada com creme de baunilha e finalizada com mousse de caramelo salgado. Serviço: Rua Cleto Campelo, 210 – Gravatá. Seg, das 14h às 22h, e qua a dom, das 14h às 22h. Contato: 81 3533.3452 e @artecafe_oficial JABOATÃO DOS GUARARAPES Fridda Café Sugestão do barista: capuccino com Tulla Café, variedade Geisha, com notas de caramelo, melaço, chocolate e acidez cítrica; Autêntica Muffuletta de New Orleans - Pão American Bread com muçarela, presunto, provolone e peito de peru defumado, abraçados por uma Relish com azeitonas pretas e verdes, pimentões vermelhos, pepino em conserva, pimenta do reino, suco de limão siciliano e azeite extra virgem; e coleção de quatro mini brownies, com coberturas de pistache, floresta negra, limão e Kit Kat. Serviço: Rua Antônio Ferreira Campos, 4366, Candeias. Seg a sex, das 10h às 21h, sáb, das 9h às 21h, e dom, das 8h às 20h. Contato: 81 98204.0237 e @friddacafe Nouve Sugestão do barista:  capuccino italiano; docaccia da casa recheada com pesto de tomate seco, muçarela fresca, copa, mortadela italiana, basílico e azeite; e bolo intenso de chocolate nobre meio amargo, acompanhado de crumble de paçoca, ganache de chocolate meio amargo e finalizado com flor de sal. Serviço: Av. Bernardo Vieira de Melo, 3310, Piedade. Ter a sáb, das 14h30 às 20h, e dom, das 16h30 às 20h. Contato: 81 99735.8176 e @nouve.cafe RECIFE 81 Coffee co.  Sugestão do barista: Iced Cookie Latte - leite cremoso, saborizado com xarope de cookies e um duplo shot de espresso; Crispy Chicken Toast - tosta de focaccia com pesto de salsa, rúcula fresca, frango empanado na Panko, queijo mussarela maçaricado e tomates assados; e Cheesecake Brownie - base de brownie com cacau black com cobertura de cheesecake. Serviço: Rua das Creoulas, 55 A – Graças. Ter a Sex, das 12h às 20h, e sáb e dom, das 9h às 20h. Contato: 81 99236-0808 e @81coffeeco A Vida é Bela Café Sugestão do barista: Mocha chocolate branco - leite vaporizado, dose de espresso e gotinhas de chocolate branco no fundo da xícara; Pão de alho do Consulado - pão caseiro com recheio de creme de queijo adocicado, manteiga de alho e pedacinhos de bacon; e cupcake pistache - bolinho fofo com pistache, recheio de chocolate branco e cobertura de brigadeiro de pistache. Serviço: Rua Francisco Lacerda, 394 – Várzea. Ter a sex, das 14h às 20h, e sáb e dom, das 13h às 20h. Contato: 81 97334.2024 e @avidaebela.cafe Aurora Café Sugestão do barista: cappuccino clássico italiano; sanduíche de lombo canadense -Pão Recife generosamente recheado com lombo canadense, maionese de hortelã, geleia de abacaxi e rúcula; e cheesecake de abacaxi. Serviço: Praça do Arsenal da Marinha, 91 – Museu Paço do Frevo, Recife Antigo. Ter a sex, das 10h às 18h30, e sáb e dom, das 11h às 19h. Contato: @auroracafe.recife Borsoi Café Sugestão do barista: Café filtrado Brasilidade - doce e tropical, direto de Piatã (BA); Ciabatta recheada com mortadela, pesto de Pistache e creme de alho poró; e bolo de chocolate molhadinho com calda de chocolate 70% e mousse de queijo. Serviço: Rua Artur Muniz, 82 – Loja 5, Boa Viagem (Edf. Califórnia). Ter a dom, das 8h às 20h. Contato: 81 3071.6834 e @borsoicafe Café com dengo Sugestão do barista: café filtrado no Koar com notas sensoriais de frutas cítricas, caramelo e chocolate; Sanduíche Pururuca - pão francês com crosta crocante de queijo parmesão recheado com fraldinha na chapa, queijo muçarela, maionese da casa, cebola crispy e rúcula; e Bolinho de Tangerina - três camadas de massa de tangerina, intercaladas com brigadeiro branco e um delicioso curd de tangerina, além

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Adepe busca atrair novos investimentos para Pernambuco nas feiras Intermodal e Automec em São Paulo

Agência participa de eventos estratégicos para fortalecer cadeias logísticas e automotiva com foco em inovação e sustentabilidade. Na foto, Bruno Lira e Brena Castela Branco na edição 2024 da Intermodal South América A Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (Adepe) participa esta semana de dois dos maiores eventos econômicos do país: a Intermodal South America e a Automec, realizados simultaneamente em São Paulo. A presença nas feiras reforça o compromisso do estado em atrair investimentos estratégicos, expandir cadeias produtivas e fomentar uma economia mais sustentável e inovadora. Na Intermodal, o estande do Complexo Industrial e Portuário de Suape destaca os projetos de expansão e infraestrutura com foco em tecnologia e sustentabilidade. Considerada a principal feira de logística e comércio exterior da América Latina, o evento reúne mais de 550 expositores e é uma vitrine internacional para negócios do setor. Já na Automec, que ocorre até o dia 26, a Adepe promove conexões com empresas do setor automotivo. Pernambuco tem se consolidado como um polo estratégico com incentivos como o Prodeauto e o Fundo Inovar PE. O estado abriga o parque industrial da Stellantis, com 38 fornecedores, além da tradicional fábrica da Moura, em Belo Jardim, fortalecendo a desconcentração da indústria automotiva brasileira. De acordo com Brena Castelo Branco, diretora-geral de Atração de Investimentos da Adepe, a meta é impulsionar o desenvolvimento tecnológico e ampliar a cadeia de fornecedores. “Participar dessas feiras é uma forma de mostrar o potencial do nosso estado e estimular uma economia mais verde, por meio de políticas públicas e apoio à inovação”, afirma. A comitiva da Adepe conta ainda com Bruno Lira, diretor-executivo de Incentivos Fiscais e Financeiros; Andréa de Paula, gerente-geral de Atração de Investimentos; e Tony Kuo, head do escritório da agência em São Paulo. Desde o início de 2024, a Adepe já realizou mais de 20 missões em diferentes estados do Brasil para promover o potencial econômico de Pernambuco.

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Abate de bovinos cresce quase 50% em Pernambuco no fim de 2024

Produção de ovos também dispara e estado se destaca como líder regional no setor de proteína animal A produção de proteína animal em Pernambuco teve um avanço expressivo no último trimestre de 2024. Segundo dados do IBGE analisados pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), foram abatidas 84.400 cabeças de gado entre outubro e dezembro, número 48% superior ao registrado no mesmo período de 2023. O estado respondeu por 9,4% de todo o abate bovino do Nordeste, que totalizou 894.528 cabeças. No acumulado do ano, o número de bovinos abatidos em Pernambuco ultrapassou 264 mil, o que representa uma alta de 18,8% em relação ao ano anterior. A performance reforça a consolidação do estado como um polo emergente na pecuária regional. Outro destaque do setor foi a produção de ovos, que chegou a quase 80 milhões de dúzias no quarto trimestre de 2024 — um crescimento de 34% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No ano inteiro, o volume produzido chegou a quase 300 milhões de dúzias, um aumento de 30% em relação a 2023. Pernambuco é responsável por cerca de 36% de toda a produção de ovos do Nordeste. O bom desempenho é impulsionado, em parte, pela expansão do crédito rural. Em 2024, o Banco do Nordeste (BNB) destinou R$ 1,2 bilhão para a pecuária pernambucana — 41% a mais que no ano anterior. Segundo o superintendente do BNB no estado, Hugo Luiz de Queiroz, as contratações para o setor crescem entre 10% e 40% ao ano desde 2019, acumulando uma alta de 200%. “Tanto o Banco está olhando com atenção para a pecuária quanto os empresários estão aproveitando essa vocação que Pernambuco possui”, destaca Queiroz. O cenário favorável indica uma tendência de fortalecimento do setor agropecuário no estado, com impactos positivos na geração de renda, emprego e abastecimento alimentar na região.

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Projeto valoriza patrimônio cultural em nove cidades de Pernambuco

“Viva Pernambuco: Patrimônio, Cultura e Memória” promove exposições com acervos históricos locais e fortalece papel dos institutos históricos no estado A partir de hoje (22), Pernambuco será palco de uma rica jornada cultural com o início do projeto “Viva Pernambuco: Patrimônio, Cultura e Memória”, que levará exposições a nove cidades do estado, começando por Goiana, na Zona da Mata Norte. A iniciativa destaca o papel dos institutos históricos municipais na preservação do patrimônio cultural e propõe uma imersão nas diversas expressões da identidade pernambucana. Com apoio do IPHAN, Ministério da Cultura, Governo Federal e emenda parlamentar da senadora Teresa Leitão, o projeto chega aos institutos históricos de Caruaru, Garanhuns, Goiana, Igarassu, Jaboatão dos Guararapes, Limoeiro, Olinda, Palmares e Vitória de Santo Antão, apresentando acervos distintos em cada local. O objetivo é estimular o reconhecimento, a educação patrimonial e o engajamento comunitário por meio de objetos, documentos, fotografias, pinturas e outras expressões culturais locais. A primeira mostra, no Instituto Histórico Arqueológico e Geográfico de Goiana (IHAGGO), exibirá itens que datam dos séculos XVIII ao XX, como móveis, livros, utensílios, cordéis e fotografias, ilustrando o cotidiano e a trajetória histórica de uma das cidades mais antigas do estado. “Os institutos históricos municipais são entidades de direito privado sem fins lucrativos, exercendo o dever constitucional da cidadania, onde o cidadão também é responsável pela preservação do patrimônio histórico cultural da sua cidade, do seu estado e do país”, ressalta Harlan de Albuquerque Gadêlha Filho, presidente do IHAGGO e da Rede dos Institutos Históricos de Pernambuco (RIHPE). Pernambuco lidera o país em número de institutos históricos em funcionamento, com 31 entidades ativas, e projeta a criação de novas unidades ainda em 2025, reforçando seu protagonismo na preservação da memória e da cultura brasileiras. Serviço📍 Exposição de abertura em Goiana📅 A partir de 22 de abril🏛️ Instituto Histórico Arqueológico e Geográfico de Goiana (IHAGGO)🕰️ Visitação gratuita – consulte horários no local 22 a 30 de abril e 5 a 7 de maio de 2025Horário: 8h às 12h e 14h às 16h 04 a 08 e 11 a 15 de agosto de 2025Horário: 8h às 17h 08 a 18 de setembro de 2025Horário: 9h às 17h 15 a 19 e 22 a 26 de setembro de 2025Horário: das 9h às 12h e das 14h às 17h Olinda - Instituto Histórico de Olinda 22 a 26 de setembro e 29/09 a 03 de outubroHorário: 9h às 15h 22 a 31 de outubro de 2025Horário: 9h às 16h Jaboatão - Instituto Histórico de Jaboatão 17 a 21 e 24 a 28 de novembroHorário: 9h às 17h

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Palacio Governo Foto Janaina Pepeu Secom

Governo de Pernambuco decreta luto oficial de sete dias pelo falecimento do Papa Francisco

(Do Governo de Pernambuco - Foto: Janaína Pepeu) A governadora Raquel Lyra decretou luto oficial de sete dias em todo o Estado pelo falecimento de Sua Santidade, o Papa Francisco, aos 88 anos, nesta segunda-feira (21). Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, conduzia a Igreja Católica desde 2013, sendo uma grande referência religiosa e humanitária. O luto foi oficializado em edição extra do Diário Oficial do Estado nesta segunda. "Hoje é um dia muito triste para a comunidade católica e para todas as pessoas que acreditam no amor e na fraternidade como forças que movem nosso mundo. O falecimento do Papa Francisco nos deixa um vazio imenso. O mundo perde uma voz ativa na busca por igualdade social e na defesa dos diretos humanos. Certamente ele agora está nos braços do Pai, ao lado de nosso senhor Jesus Cristo", declarou a governadora Raquel Lyra. Primeiro pontífice latino-americano da história, escolhido com o nome inspirado no santo dos pobres, Francisco sempre esteve a serviço dos mais necessitados, sendo uma voz incansável em busca da justiça, da igualdade e da reconciliação, independentemente de credo e de divergências de qualquer natureza. Entre as marcas do seu pontificado, estão humildade, misericórdia e diálogo.Foto: Janaína Pepeu/Secom

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divida 2023

Endividamento recua no Recife, mas inadimplência segue alta entre famílias de baixa renda

PEIC aponta redução no total de lares com dívidas e alerta para impacto do crédito consignado no orçamento das famílias A mais recente edição da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) com recorte local feito pela Fecomércio-PE, revela que o endividamento das famílias recifenses caiu para 81,2% em março de 2025 — uma retração de 2,2 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Por outro lado, a inadimplência registrou leve alta, atingindo 27,1% das famílias, 0,1 ponto percentual acima do observado em fevereiro. Entre os destaques da pesquisa, chama atenção a desigualdade no impacto financeiro entre as faixas de renda: entre os lares com rendimento de até 10 salários mínimos, o índice de inadimplência chega a 35,7%. Já nas famílias com renda acima desse patamar, a taxa é bem menor, de 8,9%. Em uma sinalização positiva, o percentual de famílias que declararam não ter condições de quitar suas dívidas no mês seguinte recuou para 12,2%, indicando um avanço na organização orçamentária. A pesquisa também mostra que o cartão de crédito, principal fonte de endividamento das famílias, apresentou redução na participação: de 94,4% em março de 2024 para 88% este ano. O presidente da Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto, ressalta que o cenário sinaliza recuperação, impulsionada pela geração de empregos formais. “O fortalecimento do mercado de trabalho, com saldo positivo de 7.588 novos postos em fevereiro segundo o Caged, contribui para a melhora dos indicadores. Mas ainda há desafios significativos, especialmente para os grupos de menor renda”, afirma. Para o economista Rafael Lima, da Fecomércio-PE, é necessário cautela com o avanço do crédito consignado ao trabalhador. “Apesar de facilitar o acesso ao crédito, essa modalidade pode comprometer uma parcela significativa da renda familiar, elevando os riscos de inadimplência no médio prazo”, alerta.

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