Arquivos Recife - Página 12 De 98 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Qual a saída para o Metrô do Recife?

*Por Cláudia Santos O Metrô do Recife perdeu 50% dos seus passageiros nos últimos três anos. A queda abrupta aconteceu no ano da pandemia, mas não foi mais normalizada. No entanto, desde 2016, o sistema metroviário vinha observando ano a ano a fuga dos usuários. A redução da qualidade do serviço, fruto de recursos para custeio e investimentos muito aquém dos requisitados pela companhia, e o aumento abrupto do preço das passagens no governo Bolsonaro (de R$ 1,60, em 2019, para R$ 4,25, em 2021) são dois fatores que contribuíram para o cenário atual. Os caminhos para reverter essa rota de colisão estiveram em debate numa audiência pública nesta semana no Senado Federal. No ano de 2015, quando Dilma Rousseff ainda era presidente, o Metrô do Recife transportava por mês 9,3 milhões de passageiros. Desde então, a quantidade de usuários vem em queda. Em 2022, esse número foi de 4,3 milhões, com uma leve recuperação do pior desempenho que foi em 2021, com média de 4 milhões de usuários por mês. A quantidade de falhas que afetam o metrô atualmente e que afugentam passageiros contrasta com o passado desse sistema. “Nosso metrô já foi considerado o melhor na América Latina e no mundo em limpeza e atendimento, nos anos 1990. Mesmo nos anos 2000, vivemos uma expansão durante o primeiro governo Lula até Camaragibe e com a abertura da Linha Sul, além do ramal do VLT até o Cabo. Com o advento da Copa do Mundo de 2014, recebemos novos metrôs, VLTs e máquinas especiais”, destacou o presidente do Sindmetro-PE, Luis Soares, relembrando os últimos ciclos de investimento do sistema. Os últimos investimentos mais robustos na empresa aconteceram poucos anos antes da queda do número de passageiros, com a chegada de 15 trens elétricos novos (2013) e 9 veículos leves sobre trilhos (2012). De acordo com o Metrô do Recife, cada novo trem elétrico, por exemplo, custou R$ 58 milhões e cada VLT foi adquirido por R$ 35 milhões. Em contraste com o aumento da frota daquele ciclo de investimentos, no ano passado parte das composições foi leiloada e adquirida pela empresa Açonorte. Por obsolescência dos trens e frente à necessidade de altos custos de reforma, parte dos trens virou sucata. Aproximando-se dos seus 40 anos de operações, o sistema demanda outros investimentos, além de novas composições, como nos trilhos e na rede aérea elétrica. Muitas estações também carecem de melhorias e de novos telhados. Apesar desse cenário, que demandava mais recursos, entre 2016 e 2020, os investimentos no Metrô caíram paulatinamente de R$ 26,5 milhões para R$ 500 mil em 2020. Em 2021 e 2022, os aportes voltaram a crescer, respectivamente para R$ 3,3 milhões e R$ 18,3 milhões. Nas verbas de custeio, referente a gastos com despesas correntes, os valores executados na maioria dos anos foram muito inferiores aos solicitados pela empresa. Em 2019, por exemplo, o Metrô do Recife solicitou R$ 282,7 milhões, tendo sido executados apenas R$ 94,6 milhões. Em outras palavras, o sistema funcionou um ano com apenas 33,4% da receita demandada. O único ano em que a receita solicitada foi menor que a executada foi no ano passado, em meio a um cenário muito degradado da operação. “Na área operacional, da antiga frota de 40 trens, hoje temos 16. Os intervalos que chegavam a um pico em torno de 5 minutos, estamos indo para 10 minutos e com risco porque os equipamentos estão quebrando. Com os sistemas desatualizados, com as estações degradadas, com a manutenção com muita dificuldade de peças, a verdade nua e crua é que o metrô vem funcionando graças ao empenho e à diligência dos funcionários. Esse pessoal tem se virado no mês para tirar uma peça de um trem e colocar no outro, para varar a madrugada. Antigamente havia manutenção preventiva, hoje praticamente é corretiva porque já não se dispõem das condições para isso”, expôs o senador Fernando Dueire na audiência pública realizada pela CAS (Comissão de Assuntos Sociais) do Senado Federal. DEBATE DO FINANCIAMENTO DO TRANSPORTE Para Rafael Calábria, coordenador de Mobilidade Urbana do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), o financiamento do sistema de transporte é uma questão-chave para garantir a qualidade na oferta de serviços à população. “Uma questão central para todo sistema de transporte é que os governos precisam entender que é um serviço público e precisa de investimento público. O Governo Federal tem acompanhado a crise do setor. Os órgãos de gestão precisam entender que não podem depender da tarifa, esse subsídio é necessário. Basear-se na tarifa é um estímulo à lotação”. É esse cenário crônico de custeio e investimentos, aquém do padrão de qualidade esperado pelos passageiros e agravado nos últimos anos, que provocou o sucateamento do sistema, na análise de Luis Soares. “O sistema começou a ter uma degradação forte. Não avançamos em recursos para manutenção, recebendo sempre valores entre 30% e 50% abaixo dos solicitados, que não cobriam as necessidades do sistema. Nos últimos quatro anos, com a redução da segurança contratada, aumentaram os roubos de cabos e a insegurança nas estações. Chegamos a essa terra arrasada que é o sistema sucateado que temos hoje”, lamentou. De acordo com o Metrô do Recife, o valor estimado para recuperação do sistema é de R$ 1,2 bilhão. Até o ano passado, o então secretário-executivo de Parcerias e Estratégias da Secretaria de Planejamento do Governo do Estado, Marcelo Bruto, falava em um aporte de R$ 2,4 bilhões para investimentos, mais R$ 1,4 bilhão guardados para garantir o equilíbrio financeiro do sistema. O projeto em discussão pela então secretaria, no entanto, era bem mais amplo, com R$ 8,4 bilhões, diluídos em 30 anos. Durante a audiência no Senado, o senador Fernando Dueire destacou que o cálculo sobre o montante de recursos necessários ainda não está bem definido. “São recursos que precisam estar postos e disponíveis dentro de um ou dois anos. A CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) tem competência para esses investimentos. Poderíamos começar os investimentos e depois entrar no tema do modelo (se

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Marília Parente se apresenta no Recife nesta sexta (2)

Compositora pernambucana apresenta espetáculo autoral no bairro da Várzea, na Zona Oeste doRecife A cantora e compositora Marília Parente se prepara para apresentar show autoral a partir das 21h da próxima sexta-feira (2). No evento, marcado para acontecer no Adupé Café, no bairro da Várzea, Recife, a artista artistas revisita referências do passado para propor novas possibilidades estéticas para a música nordestina. "Minha pesquisa musical sempre foi norteada por expressões como o coco, o xote, o xaxado, o baião, o galope e o aboio. Acredito que o que me conecta a Juba nesse show são esses interesses em comum. Além de ter trabalhado com alguns desses ritmos no meu primeiro disco, 'Meu Céu, Meu Ar, Meu Chão e Seus Cacos de Vidro', também tenho me dedicado às composições para um novo trabalho, que aliam esse universo da canção brasileira às músicas pop e oriental, com as quais a música nordestina tem dialogado de forma mais intensa desde os anos 1960", comenta Marília Parente, que canta e toca violão, com o acompanhamento de Rodrigo Padrão na guitarra. No show, a artista apresenta canções autorais já conhecidas do público e outras ainda inéditas, que farão parte do novo trabalho da artista. O espetáculo conta as participações especiais do violonista Lucas Oliveira, do coco Raízes do Capibaribe, primeiro projeto coletivo de Marília no Recife, bem como da flautista Aline Borba. Os ingressos já estão disponíveis no Sympla, por preços promocionais de R$ 20. Serviço//Marília Parente no Recife Onde: Adupé Café. Rua Amaro Gomes Poroca, 267, Várzea, Recife-PEQuando: Quinta-feira (11/05), às 21hIngressos: R$ 20 (antecipado no Sympla) Para linkar: https://www.sympla.com.br/evento/noite-autoral-com-marilia-parente/2000565

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Lirinha: "Construir emoções e histórias por meio dos sons"

O artista fala do seu mais recente disco solo, uma criação experimental, dentro de uma estética onírica, que teve influência do slam, a competição de poesia falada da cultura hip hop. Também comenta como o trabalho com o Cordel do Fogo Encantado contribui para popularizar a poesia. (Foto: Thaís Taverna) A partir de um desejo de experimentação, de imaginar e inventar coisas novas, José Paes de Lira, o Lirinha, produziu MÊIKE RÁS FÂN, um disco em que esse experimentalismo é elaborado de forma intimista, numa atmosfera onírica que também nos remete ao cosmos. Não por acaso ele menciona Glauber Rocha, nesta entrevista concedida a Cláudia Santos por videoconferência, em São Paulo, onde reside. O cineasta baiano recorreu a uma “estética do sonho” para encontrar saídas para o surrealismo da realidade brasileira. Lirinha fez o mesmo para abrir as possibilidades da criação. Nessa empreitada, o músico, escritor, cantor e compositor de Arcoverde se encantou pela voz e pelos sons. Um encantamento que o levou à ideia de conceber o novo trabalho a partir de uma fictícia rádio cósmica que recebe o já reportado nome de MÊIKE RÁS FÂN. Talvez nem tão fictícia assim já que, no segundo semestre, Lirinha planeja lançar um podcast. Nesta entrevista, ele fala das concepções desse novo disco, da experiência de usar uma ferramenta de inteligência artificial numa das faixas e de como seu trabalho com o Cordel do Fogo Encantado tem descartado a concepção de que brasileiro não gosta de literatura. Isto porque em seus shows uma multidão costuma declamar com ele poemas de Zé da Luz ou João Cabral de Melo Neto. Quando a gente ouve seu novo disco, a impressão que temos é de uma atmosfera cósmica, um tanto onírica. De onde vem essa inspiração? Esse disco nasce de um desejo de experimentação com essa atmosfera da invenção, desde o próprio título do disco que são palavras que não existem: MÊIKE RÁS FÂN, um nome inventado para uma também fictícia rádio cósmica, interplanetária. A ideia da rádio é para construir emoções e histórias por meio dos sons, do áudio. E esse é um poder que a rádio tem. Então o disco segue dessa forma, quase todas as canções indicam essa ligação com a imaginação, com o sonho, talvez com a influência da estética do sonho que é algo que eu conheci por meio de Glauber Rocha. Mas o próprio Glauber Rocha já cita outras influências para esse conceito da estética dos sonhos. Há uma música do disco que diz que “tem palavras pra inventar” que é a música Oyê e é isso que conduz, vamos assim dizer, a narrativa do disco: o sonho, a imaginação, o entendimento dessa metáfora do universo como uma realidade aberta que ainda está sendo criada, desenvolvida. Outra coisa que chama atenção no disco é que assim como outros trabalhos que você fez, você declama muita poesia. Só que antes você recitava e depois cantava. Desta vez a fala permeia a música, você quase não canta. O material de divulgação do disco, afirma que você está investigando o som, a voz. Isso está relacionado com esse processo? Tem a ver com esse processo, tem a ver com isso da primeira pergunta que eu te disse sobre a rádio. A ideia da rádio é exatamente essa experimentação que eu trago de um determinado estudo desses últimos anos da rádio arte, que é muito ligado à voz, ao grão da voz, ao corpo da voz. Também tive inspiração nos movimentos de declamação, de récita, aqui na periferia de São Paulo, através do slam, do gênero que hoje está muito forte dentro do universo do hip hop. As experiências do rap com as vozes é algo que também me interessa porque eu comecei como declamador, a minha primeira função artística, meu primeiro envolvimento com a música foi com a poesia falada dita em voz alta. Como dizia João Cabral de Melo Neto: “poesia para a voz alta”, dita, declamada. Comecei a desenvolver o meu trabalho com música, mas a canção era uma coisa, a poesia era outra, entendia como movimentos separados. Esse disco é o momento que eu tento fazer com que essas duas coisas se fundam e que a minha interpretação passe a ser entre essas duas expressões: música e poesia. Considero que é o meu trabalho em que eu mais consegui unir esses dois elementos. São construções harmônicas, em alguns casos complexos, com muitos instrumentistas, mas a interpretação é mais ligada à fala. A gente pode definir como um canto falado — que é um exercício de outros artistas também — e que eu acho que, de alguma forma, com esse disco, contribuo com essa discografia do canto falado. Você usou um recurso de inteligência artificial numa das faixas. Como foi essa experiência? Foi na música Antes de Você Dormir. Ela fala desse momento que precede o sono, o mergulho no adormecer. Eu já tinha pensado algumas coisas sobre isso, que nesse momento nós experimentamos algumas coisas sobre-humanas, vamos dizer assim, temos a capacidade de teletransporte, temos o poder de modificar nossa massa física, tudo através do sonho. Essa ferramenta é bem comum hoje, é um programa que transforma texto em fala, a gente escreve um texto e uma voz traduz esse texto, fala. Mas o que há de interessante para mim é que esse corpo não existe, essa voz ganha uma materialidade, mas ela é feita por inteligência artificial. Porém, ela ganha expressividade também, faz uma entonação de declamação. Eu deixei a voz um pouco confusa propositalmente, pois meu interesse não era que entendessem, mas era a sua textura mesmo. É uma voz em inglês falando sobre um momento de lançamento de um foguete, que está prestes a alçar voo. Achei muito curioso que existia essa ferramenta e trouxe para o disco mais uma textura de voz. Existem várias texturas no disco, várias participações e de várias formas. Tem uma música chamada Bebe, que Nash Laila, que é uma atriz, gravou num rádio intercomunicador mesmo, não é um plugin

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"Não se pode, em hipótese alguma, excluir o trecho até Suape da Transnordestina"

Adriano Lucena, presidente do Crea-PE, fala das articulações para mobilizar setores de Pernambuco em defesa da manutenção do ramal que conecta Suape à Transnordestina. Ele explica os motivos que embasam a manutenção do trecho que liga o porto à ferrovia e afirma estar esperançoso de que o problema será solucionado. D esde que assumiu a gestão do Crea-PE (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco), a nova direção da entidade decidiu voltar-se para os problemas que afligem a sociedade, destacando o papel social dos engenheiros. Questões como moradia, mobilidade, prejuízos provocados pelas enchentes têm sido alvo de ações da entidade. E foi dentro dessa linha de atuação que o Crea-PE se engajou na defesa da manutenção do ramal do Porto de Suape da Transnordestina. O trecho de Salgueiro até o porto pernambucano foi excluído num aditivo de contrato assinado entre a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e a empresa TLSA (para compreender detalhes desse tema confira a matéria de capa da edição anterior da Algomais). Nesta entrevista de Cláudia Santos com o presidente do conselho Adriano Lucena, ele fala sobre as conversas que tem mantido com outras entidades como o Sistema S, sindicatos, políticos e universidades, para construir uma mobilização em prol do porto pernambucano. Também tem mantido conversas com as secretarias estaduais, mas ressalva que precisam “avançar mais com a participação efetiva do gabinete da governadora”. O presidente do Crea-PE ressalta as razões técnicas que conferem a Suape ter a conexão com a ferrovia e se diz esperançoso com o surgimento de uma solução por parte da gestão do presidente Lula. “Nós estamos falando do aditivo assinado no governo passado. Nós mudamos essa página. Hoje, quem está no governo é quem idealizou a ferrovia em 2006”, analisa Lucena. Confira a seguir a entrevista: Qual é a posição do Crea-PE sobre o aditivo que foi assinado entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres e a empresa TLSA que exclui o ramal da Transnordestina para Suape? Foi um equívoco a assinatura desse aditivo. Não se pode, em hipótese alguma, excluir o trecho de Salgueiro a Suape. Esse trecho, como bem colocado na reportagem da Algomais, tem uma extensão menor em comparação à Pecém, e abrange o maior porto do Nordeste que é o Porto de Suape. Então, não tem o menor sentido esse aditivo. Precisamos da mobilização da sociedade organizada em Pernambuco. Não só do Crea, mas do CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), dos diversos conselhos, do Sistema S, dos políticos, para que possamos mostrar à sociedade brasileira uma forma eficiente de utilizar esses recursos que são dos brasileiros. E uma forma eficiente de realizar essa entrega é fazer o percurso até Suape. Que tipo de mobilização o Crea-PE tem feito nesse sentido? O Crea tem buscado debater esse assunto com o Sistema S, com Bernardo [Peixoto, presidente] da Fecomércio, com o Sinduscon-PE (Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pernambuco), com o Sinaenco (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva). Temos buscado conversar com o mundo empresarial e também com universidades. Inclusive, sexta-feira passada (dia 10), estivemos em Petrolina conversando com o reitor da Univasf para que pudéssemos ter uma ação de forma organizada e programada, com uma cronologia para que possamos ter ações imediatas. Estava conosco em Petrolina o deputado Lucas Ramos. Essa ação tem que envolver todos os pernambucanos, em todas as frentes para que Pernambuco não seja prejudicado e não é só Pernambuco não, para que o Nordeste não seja prejudicado, porque a construção do ramal para Suape será muito boa não só para Pernambuco, mas para toda a região. Como vão as articulações do Crea com o governo estadual para uma mobilização em favor da construção do ramal da ferrovia para Suape? Conversamos com as secretarias afins ao tema, como Desenvolvimento Econômico, Mobilidade e Infraestrutura. Entendemos que precisamos avançar mais com a participação efetiva do gabinete da governadora. E quais são os próximos passos? Vamos fazer seminários, promover debates, para mostrar que do ponto de vista técnico e econômico temos o melhor traçado, e o melhor porto para que a ferrovia possa chegar. Também não pode ser um debate ou ações de palavras jogadas ao vento, precisamos ter ações concretas para mostrar a importância de concluir o traçado até Suape, mostrarmos por que temos o melhor traçado, porque ele é mais eficiente do ponto de vista econômico, ambiental e social. Essas ações têm que estar juntas, ligadas, como uma corrente, com cada peça conectada para que a gente possa tornar isso cada vez mais forte. O senhor conhece o embasamento técnico que levou a esse aditivo? Do ponto de vista técnico, o que a gente tem conhecimento, até o momento, é que o traçado até Suape, é mais vantajoso por oferecer um percurso mais curto em 100 km. Numa viagem de ida e volta, a redução é de 200 km. Além disso, Suape hoje é o melhor porto do Nordeste. Então nós não conseguimos identificar o porquê de não utilizar o traçado de Suape do ponto de vista técnico, econômico e social. A TLSA e a ANTT anunciaram que embasaram o aditivo num estudo da consultoria Mckinsey… Até o momento eu não conheço alguém que tenha conhecimento desse estudo e em todas as abordagens levamos em consideração os elementos postos no mundo técnico que mostram que o traçado até Suape é muito mais eficiente do que qualquer outro porto. A TLSA construiu a ferrovia de Eliseu Martins, no Piauí, até Salgueiro e pretende construir o restante do trajeto até Pecém. A Bemisa mostrou interesse em completar o percurso de até Suape. Qual a melhor solução para realizar o transporte de carga das duas empresas? Se a Bemisa ficar responsável para concluir o traçado até Suape, o ideal seria que ela utilize o percurso da TLSA até Salgueiro. Eu vejo como uma coisa muito ignorante do ponto de vista da modernidade fazer uma ferrovia duplicada, paralela a uma já existente. Então, a Bemisa utilizando

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3ª Mostra Rosa dos Ventres celebra produção artística de mulheres

Programação acontece entre os dias 1° de março a 03 de abril com performances, apresentações artísticas, oficinas, debates, lançamento de disco, entre outras atividades voltadas para o protagonismo da mulher na sociedade (Foto: Erika Gonçalves) É com a missão de ocupar cada vez mais espaços de protagonismo, equidade de gênero e independência da mulher que a “3ª Mostra Teatral Rosa dos Ventres – Autônomas e Diversas” abre as manifestações do Dia Internacional da Mulher com apresentações artísticas, debates e oficinas gratuitas que acontecem entre os dias 1° de março e 3 de abril. Nesta edição, as apresentações serão realizadas no Recife, Olinda e em outras cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR), seguindo ainda pelo Agreste e Sertão pernambucano e, de forma digital, incluindo a participação de artistas e ativistas de outros estados brasileiros e outros países. A Mostra foi idealizada pela atriz, diretora de teatro e psicóloga, Hilda Torres, que é fundadora do Grupo Cria do Palco – realizador do evento – e que tem o músico e produtor cultural, Márcio Santos, como sócio e cofundador, contando ainda com a parceria de Áurea Luna, Anny Rafaella Ferli e Tiago Melo. Em 2019, 3.737 mulheres foram assassinadas no Brasil, segundo o Atlas da Violência de 2021, o mais atualizado. Contudo, esse mesmo estudo realizado em anos anteriores expôs um dado ainda mais chocante: a cada uma hora e meia uma mulher era morta no país. Chamando a atenção para esses números alarmantes, a abertura da Mostra acontecerá no dia 1° de março, das 7h às 20h30, com as performances intituladas “A cada 1h30 uma mulher reage no mundo”. As apresentações artísticas, compostas exclusivamente por mulheres, acontecerão a cada uma hora e meia, em diversos locais de Pernambuco. Ao final das intervenções, teremos ainda a leitura do manifesto intitulado “Autônomas e Diversas”, desenvolvido pela escritora e professora, Odailta Alves, contando com o apoio de várias mulheres, dos mais variados recortes. O manifesto também será lido ao longo de toda a Mostra, por mulheres de outros estados do Brasil e em outros países, como estratégia para ampliar o alcance do debate sobre a violência contra a mulher e a importância do protagonismo feminino em todos os espaços, através da arte. “A situação é grave e esses dados são inaceitáveis, totalmente revoltantes. Contudo, nutrimos a certeza de que podemos colaborar, através da arte, com essa bandeira que já teve tantos avanços e que ainda apresenta tantos desafios. Reconhecendo, honrando e continuando a colaboração das companheiras que vieram antes da nossa geração, seguimos. Acreditamos ser fundamental garantir cada vez mais espaços de protagonismo, equidade e independência da mulher em nossa sociedade. Enfrentar e avançar contra as estruturas opressoras, construídas através dos séculos, é um grande desafio, mas precisa ser uma ação contínua e coletiva, sempre com o compromisso da reparação histórica, compreendendo os processos em tempo e espaço, mas com posicionamentos firmes", ressalta Hilda Torres, idealizadora da Mostra. Nesta 3ª edição, a programação acontecerá de forma descentralizada, com atividades na Escola Pernambucana de Circo (Macaxeira), no Centro Cultural Grupo Bongar Nação Xambá (Peixinhos), no Sesc São Lourenço da Mata, no Sesc Santa Rita, no Espaço O Poste Soluções Luminosas (área central do Recife), no Território Xukuru (Pesqueira), na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, na Cooperativa Ecovida Palha de Arroz – Associação de Catadoras de Resíduos Sólidos, no Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo, no Terra Café Bar, nas ruas e nos teatros Fernando Santa Cruz, Apolo e Hermilo Borba Filho. No total, serão apresentados ao público 25 espetáculos, dez performances artísticas, cinco oficinas, 01 lançamento de disco e 2 debates com temas específicos. Buscando incentivar um espaço de partilha através de vivências artísticas, a Mostra realizará cinco oficinas gratuitas para mulheres de todos os recortes. São elas: “Interpretação para Cinema”, com Clébia Sousa, no Sesc Santa Rita; “Iluminação Cênica para Mulheres”, com Natalie Revorêdo, no espaço cultural Daruê Malungo; “Teatro para Mulheres”, com Hilda Torres, no Sesc Santa Rita e na Cooperativa Ecovida Palha de Arroz; e “Palhaçaria para Mulheres”, com Anny Rafaella Ferli, na Colônia Penal Feminina Bom Pastor. PROGRAMAÇÃO COMPLETA: Performances “A cada 1h30 uma mulher reage no mundo”Data: 01/03/2023 (quarta-feira)Local: ruas do mundoHorários: 7h às 20hh307h – Mulheres do MST – Movimento Sem Terra Autônomas e Diversas, recitam na Normandia Caruaru – PE;8h30 – Mulheres do Sertão Autônomas e Diversas, performam em Arcoverde – PE;10h – Mulheres Palhaças Autônomas e Diversas, performam na Praça do Livramento, Recife – PE;11h30 – Mulheres gordas Autônomas e Diversas, performam na Praça do Diário, Recife – PE;13h – Mulheres trans Autônomas e Diversas, performam na Praça do Derby, Recife – PE;14h30 – Mulheres idosas Autônomas e Diversas, recitam no Mercado São José;16h – Mulheres combatentes da ditadura militar no Brasil Autônomas e Diversas, estarão presentes no Monumento Tortura Nunca Mais, Recife – PE;17h30 – Mulheres com deficiência física Autônomas e Diversas sambam nas rodas no Marco Zero;19h – Mulheres pretas Autônomas e Diversas ecoam poesias e cantos na Praça Chora Menino, Recife – PE;20h30 – Mulheres da roda de teatro Autônomas e Diversas performam no Pátio Santa Cruz;Observação: o manifesto “Autônomas e Diversas" será lido em cada intervenção citada acima, no dia 1º de março. Durante a programação, a produção da mostra receberá vídeos da leitura do manifesto de companheiras de outros Estados do Brasil e de outros países. 1º Espetáculo "Clamor Negro" (Recife-PE)Data: 02/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 19h Homenagem a Beta Galdino, Agrinez Melo, Kátia Virgínia, Sharlene Esse e TrianaData: 02/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 20h  2º Espetáculo "Ser Rizoma" (Recife-PE)Data: 03/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 19h 3º Espetáculo "Um Tango Entre Elas" (Recife-PE)Data: 04/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 16h e 18h 4º Espetáculo "BruxaRria - entre o Lírio e o Delírio" (Recife-PE)Data: 05/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 16h e 18h 1ª Oficina (Teatro para Mulheres com Hilda Torres)Data: 06/03/2023Local: Cooperativa Ecovida Palha de ArrozHorário: das 8h às 12h Lançamento do Disco "Retinta" de Riáh (Caruaru-PE)Data: 07/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 19h 5º Espetáculo "Foria" (Recife-PE)Data: 08/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 18h 6º Espetáculo "Soledad - a terra é fogo sob nossos pés" (Recife-PE)Data: 08/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 20h 7º Espetáculo "Cara de Pau" (Recife-PE)Data: 09/03/2023Local: Sesc São Lourenço da MataHorário: 19h 8º Espetáculo "Ombela" (Recife-PE)Data: 10/03/2023Local: O Poste Soluções LuminosasHorário: 19h 2ª

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Silvério Pessoa: "A cultura está dentro do grande guarda-chuva da economia criativa"

Secretário de Cultura de Pernambuco, empossado há menos de dois meses, o músico Silvério Pessoa celebra nos próximos dias o seu primeiro carnaval como gestor público. Os desafios são maiores que apenas apoiar a retomada do ciclo cultural, mas está também no campo da reestruturação do setor, que sofreu por anos com a pandemia e com toda desarrumação das políticas públicas nacionais, após a dissolução do Ministério da Cultura. "Acreditamos que a cultura tem um valor e uma importância tal e qual a saúde, a educação e a segurança. Isso está dentro de um grande guarda-chuva que se chama a economia criativa. O artista deve ser protagonista do seu negócio, gerenciar sua carreira, desenvolver atitudes de autonomia diante do mercado, dos negócios da cultura. Isso pode ser no artesanato, na moda, no cinema, no teatro, na dança na música, na literatura, em todas as linguagens, possibilitando o artista de inserir sua prática no mundo de forma sustentável". Em síntese, Silvério Pessoa defende que o artista viva da sua própria arte e saiba conduzir a carreira. Além da Pandemia, Silvério destacou que a classe artística sofreu com o desmanche das políticas culturais nacionais nos últimos quatro anos. "O carnaval vem de uma parada abrupta, mas os nossos problemas não vieram só pelo coronavírus. Agora com a volta do Minc (Ministéro da Cultura), há uma esperança. Essa retomada exigirá de nós paciência, colaboração, espírito de coletividade". Acerca da sua gestão da secretaria de cultura, Silvério defendeu que o foco principal será no fomento da arte das periferias e subúrbios, não só da Região Metropolitana do Recife, mas da Zona da Mata, do Agreste e do Sertão. "Quando liberamos recurso para um mestre ou um artista, há todo um giro financeiro. Vocês não imaginam como um show de um artista, seja destacado nacionalmente ou não, faz circular recursos financeiros. Seja o maracatu, a escola de samba, a cirandeira, a costureira, até na montagem do palco dos festivais". Além do alcance de vários profissionais e artistas, festividades como o Carnaval têm também uma distribuição bem abrangente pelo território pernambucano. "O foco principal do Carnaval é o Recife e Olinda, mas posso declinar um pouco esse olhar. Em Triunfo, os caretas têm uma circulação destacável. Arcoverde hoje movimenta um espaço significativo no Carnaval pernambucano. Bezerros está retornando com um dos carnavais mais destacados com papangus. Nazaré da Mata promove o encontro com o Maracatu Rural, sem falar nos bois, orquestras. Diria, inclusive, usando linguagem jovial, que o barato é sair do centro e procurar esses outros carnavais, não diria alternativos, mas que revelam a essência mais próxima da cultura do povo. Isso só se encontra no interior". Na entrevista, questionei o secretário acerca do pagamento dos artistas, visto que há uma reclamação quase histórica da demora para recebimento de cachês dos shows e eventos. Silvério explicou que como músico, ele conhece de perto essa realidade e enfrentar essa burocracia é uma das metas do governo para acelerar os pagamentos, mas pediu paciência. "Estou na secretaria primeiramente como músico, como artista. Isso pode me ajudar a desenvolver ideias e ações para facilitar a vida do artista principal e dos instrumentistas. Mas não temos nem 60 dias de gestão ainda. Estamos herdando uma estrutura pensada há 16 anos, que vinha tocando a cultura. É nosso pensamento e particularmente a minha sensibilidade de resolver essa questão porque passei por isso. Já passei um ano para receber um cachê. Já passei 6 meses. Sei de uma forma vivencial dessa dificuldade. Não era fácil. Às vezes fazia um caixa, um saldo de giro para remunerar os músicos até receber da instituição para saldar o serviço. Agora no interior da estrutura, dentro da máquina, é que se percebe como é difícil e complexa essa dinâmica para girar essa questão financeira de cachês.O desejo e vontade é imediata, mas o caminho não é tão fácil. Exige do artista estar devidamente formal, constituído dentro da burocracia, com suas certidões. Confesso que é muito complexo, mas temos ideias e vamos tentar viabilizar os pagamentos dos artistas. Serão remunerados da forma mais imediata possível. Não é um desejo distante, mas a gente precisa ter tempo, colaboração e crédito da classe artística", finalizou Silvério Pessoa.

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doceria eduarda

Baima’s Sweets inaugura loja em Boa Viagem

As empresárias Eduarda e Michelle Baima inauguram para o público neste sábado (11) a terceira loja da rede de docerias Baima’s Sweets. Com unidades em operação nas Graças e no Parnamirim, a marca inaugura agora a primeira unidade na zona sul, localizada em Boa Viagem. A casa é inspirada nas cafeterias londrinas. A unidade, em Boa Viagem (Av. Conselheiro Aguiar, 2994), tem 300 metros quadrados, decoração assinada pelo arquiteto Filipo Madeira, e emprega cerca de 15 profissionais. Eduarda explica que o novo espaço terá um cardápio vasto, assinado por diversos chefs, com destaque para os doces, salgados e drinks. “Criamos as ‘monoporções’ que são porções únicas, em miniatura, para que o a pessoa possa saborear na loja ou presentear alguém especial. Temos ainda as nossas famosas taças, fatias de torta de diversos sabores, e as sobremesas empratadas”.

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zoo 1904 acude

7 imagens do Horto de Dois Irmãos antigamente

Com a período de férias, preparamos uma série especial de fotografias do Horto de Dois Irmãos. As imagens são da Villa Digital, da Fundação Joaquim Nabuco. De acordo com Semira Adler Vainsencher, pesquisadora da Fundaj, o local onde funciona o Jardim Zoo-Botânico de Dois Irmãos era denominado no passado de Pedra Mole, onde há alguns séculos haveria uma reduzida povoação nas proximidades do lago do Prata, que hoje é conhecido como Açude do Prata. "Durante o governo do general Dantas Barreto, em 1916, o Jardim Zoo-Botânico de Dois Irmãos foi inaugurado em plena Mata Atlântica, nas terras de Pedra Mole e do Riacho da Prata. Próximo à entrada do Horto, inaugurou-se, em 1973, o Museu de Ciências Naturais, que contém mais de 2.000 peças sobre os mamíferos, répteis, artrópodes, insetos, aves, conchas, minerais e fósseis", afirmou Semira Adler Vainsencher no artigo Dois Irmãos (Bairro do Recife). 1. Açude do Prata (1904) - Autor Ramiro M. Costa, dentro do Acervo Josebias Bandeira 2. Açude Dois Irmãos - Biblioteca do IBGE 3. Aquários do Horto de Dois Irmãos   4. Parque Horto de Dois Irmãos, zoo-botânico 5. Barcos no açude de Dois Irmãos 6. Dois Irmãos em 1946 7. Anta caminhando nas margens do açude em Dois Irmãos   *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Almerio Foto Ana Stewart

Almério faz show tributo a Cazuza no Recife

A poesia atemporal de Cazuza e a visceralidade de Almério se encontram no palco do Teatro do Parque, no Recife, nesta quarta-feira (18/01), às 19h. O show "Tudo é Amor: Almério canta Cazuza" está de volta ao Recife, com única apresentação dentro da programação do 29º Janeiro de Grandes Espetáculos (JGE). Com direção geral de André Brasileiro, direção artística de Marcus Preto e direção musical Juliano Holanda, "Tudo é Amor" traz Almério interpretando 18 canções do repertório de Cazuza, abraçando hits dos anos 1980 e músicas lado B. O resultado é uma potente performance de palco que prega liberdade e empatia, e reaviva a memória de Cazuza para novas gerações através de canções que marcaram época, como "Brasil", "Exagerado" e "Nosso amor a gente inventa". O show é orientado pelo repertório do disco homônimo lançado em 2021, um projeto idealizado por Ione Costa, empresária da instituição sociocultural Parças do Bem. “Eu queria gravar Cazuza com um nordestino e tinha certeza de que essa voz tinha que ser a do Almério”, comenta ela. SERVIÇO: Show “Tudo é Amor: Almério canta Cazuza” no 29º JGE Quarta-feira, 18 de janeiro de 2023, às 19h Teatro do Parque (Rua do Hospício, 81 - Boa Vista) Ingressos: R$ 60 inteira / R$ 30 meia. Venda antecipada: Mais informações: https://www.instagram.com/almerioficial/ 

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thales castro iperid

Thales Castro é eleito novo presidente do Iperid

O cientista político e cônsul de Malta, Thales Castro, foi eleito como novo presidente do Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia (Iperid). O vice-presidente para a nova gestão é João Canto, que é um dos primeiros fellows do think tank. Rainier Michael, cônsul da Eslovênia e presidente fundador do Iperid, foi nomeado também como presidente de honra do instituto. "Os novos desafios desse período são realizar um evento internacional forte junto ao Japão no dia 2 de março, aumentar a base de fellows e ampliar a perspectiva do Iperid como entidade que vai consolidar seus quatro pilares: público-político-estatal, diplomático, do mercado privado e o acadêmico. Além disso, pretendemos também lançar o Iperid para o Futuro. Essas são as bases da nossa gestão", afirmou Thales Castro. Thales Castro é cônsul de Malta em Recife. Foi presidente da Sociedade Consular de Pernambuco entre 2010-2019. É doutor em ciência política e professor da UNICAP, coordenando o curso de Ciência Política. Foi eleito presidente do IPERID para o biênio, 2023-2024, em 16/01/2023. João Canto é internacionalista, especialista em logística e em inovação. Possui mais de 10 anos de experiência na área de comércio internacional, na iniciativa pública (Agência de Desenvolvimento Econômico-ADEPE e Complexo Industrial Portuário de Suape) e privada (Netuno, Fiepe e FCA). Atualmente é Consultor de Negócios de Exportação na Acumuladores Moura. Foi eleito vice-presidente do IPERID para o biênio, 2023-2024, em 16/01/2023.

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