Arquivos Saúde - Página 5 De 52 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Ministério da Saúde compra mais 54 milhões de doses da Coronavac

Da Agência Brasil O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (16), em Brasília, ter garantido mais 54 milhões de doses da vacina CoronaVac contra a covid-19. Acrescentou ter assinado novo contrato com o Instituto Butantan, que desenvolve o imunizante em parceria com o laboratório Sinovac. A previsão, considerando os 46 milhões de doses já contratadas, é distribuir aos estados 100 milhões da vacina até setembro. Segundo o ministério, além da CoronaVac, o Brasil receberá mais 42,5 milhões de doses de vacinas fornecidas pelo Consórcio Covax Facility até dezembro. Também foram contratadas mais 222,4 milhões de doses de vacina contra covid-19 em produção pela Fundação Oswaldo Cruz, e parte desses imunizantes já começou a ser entregue mês passado. A previsão do Ministério da Saúde é assinar, nos próximos dias, contratos de compra com a União Química. Entre os meses de março e maio, o laboratório deve entregar dez milhões de doses da vacina Sputnik V. O ministério também espera contratar da Precisa Medicamentos mais 30 milhões de doses da Covaxin, também entre março a maio. Como será Confira o cronograma de entregas de vacinas: Consórcio Covax Facility Entregas de 42,5 milhões de doses: Março: 2,65 milhões de doses da AstraZeneca Até Junho: 7,95 milhões de doses da AstraZeneca O consórcio, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), funciona como um centro de distribuição internacional de vacinas. O Brasil receberá, ainda, aproximadamente mais 32 milhões de vacinas contra a covid-19 produzidas por laboratórios de sua escolha até o final do ano, conforme cronogramas estabelecidos exclusivamente por esse consórcio. Fundação Butantan – Corodonavac/Sinovac Entregas de 100 milhões de doses: Janeiro: 8,7 milhões - entregues Fevereiro: 9,3 milhões Março: 18,1 milhões Abril: 15,93 milhões Maio: 6,03 milhões Junho: 6,03 milhões Julho: 13,55 milhões Agosto:13,55 milhões Setembro: 8,8 milhões Fundação Oswaldo Cruz – Oxford/Astrazeneca Entregas de 222,4 milhões de doses: Janeiro: 2 milhões - entregues Fevereiro: 4 milhões Março: 20,7 milhões Abril: 27,3 milhões Maio: 28,6 milhões Junho: 28,6 milhões Julho: 1,2 milhões A partir da incorporação da tecnologia da produção do IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), a Fiocruz deverá produzir e entregar mais 110 milhões de doses no segundo semestre de 2021. União Química - Sputnik V/Instituto Gamaleya Entrega de 10 milhões de doses (importadas da Rússia) – Previsão de assinatura de contrato esta semana. Março: 800 mil entregues 15 dias após a assinatura do contrato Abril: 2 milhões entregues 45 dias após a assinatura do contrato Maio: 7,6 milhões entregues 60 dias após a assinatura do contrato A partir da incorporação da tecnologia da produção do IFA, a União Química deverá passar a produzir mais oito milhões de doses por mês. Precisa Medicamentos – Covaxin/Bharat Biotech Entrega de 20 milhões de doses importadas da Índia – Previsão de assinatura de contrato esta semana. Março: 8 milhões - 4 milhões mais 4 milhões de doses entregues entre 20 e 30 dias após a assinatura do contrato Abril: 8 milhões - 4 milhões mais 4 milhões de doses entregues entre 45 e 60 dias após a assinatura do contrato Maio: 4 milhões entregues 70 dias após a assinatura do contrato

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Vacina, vacina, vacina! (por Francisco Cunha)

Na situação em que a pandemia chegou, de escalada de casos e mortes, só há uma alternativa para enfrentá-la com possibilidade de êxito, tanto do ponto de vista sanitário quanto econômico: cobertura vacinal ampla da população. Ou seja, “imunização de rebanho” com a vacina (e ainda bem que as vacinas foram desenvolvidas com a eficiência necessária, numa corrida científica notável, menos de um ano depois do aparecimento do vírus). Pelo fato de várias dessas vacinas, felizmente, terem mostrado, pelo mundo afora, níveis de eficiência adequados, embora com diferenças entre eles, muita gente está, no momento, fazendo a pergunta: qual a melhor vacina a tomar? A resposta, infelizmente, é uma só: a melhor vacina é a que podemos ter! Ou seja, como diz o médico Marcio Bittencourt, pesquisador da USP: “A melhor vacina é a que eu possa tomar logo, a pior é a que demore para chegar. A melhor estratégia é tomar o quanto antes a primeira vacina a que a gente tiver acesso, desde que aprovada pela agência reguladora”. E, aí, temos que considerar dois condicionantes muito importantes. O primeiro deles, desfavorável, é que as vacinas mais avançadas do mundo, as que acusam eficiência acima de 90%  (feitas com o chamado RNA mensageiro, da BioNTech e da Moderna) são inalcançáveis para nós (tecnologia nova, temperatura de armazenamento muito baixa, pouca capacidade de fabricação, produção já vendida aos países desenvolvidos). O segundo condicionante, favorável, é que o Brasil tem duas instituições públicas de excelência na produção vacinal (Fiocruz e Butantan) que fizeram parcerias com organizações de pesquisa, duas inglesas (Oxford/AstraZeneca) e outra chinesa (Sinovac), e conseguiram desenvolver duas vacinas eficazes para produção local em escala. Moral da história: não podemos sonhar com as vacinas que não temos e temos que usar aquelas que estão à mão, o mais rápido possível, sem atrasos desnecessários! Portanto, a nossa prioridade, seja como pessoas físicas seja como pessoas jurídicas, deve ser só uma: vacina, vacina, vacina! Sem elas, só nos resta esperar pelo pior na saúde e na economia. *Francisco Cunha é sócio da TGI e da Revista Algomais. Esse artigo foi publicado na coluna Última Página, da Revista Algomais, publicada no dia 15 de janeiro de 2021.

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Ansiedade pode causar sintomas que se assemelham aos do infarto

Dor no peito, palpitação, falta de ar, tontura. Os sintomas comuns às crises de ansiedade também podem ser um aviso de que a saúde do coração não está bem. O Brasil é o país mais ansioso do mundo segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). São cerca de 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) que convivem com o transtorno. Da mesma forma, as doenças cardiovasculares também são muito comuns no país, causando o dobro de mortes que aquelas relacionadas a todos os tipos de câncer juntos, conforme aponta a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Com incidências tão altas, não é incomum que pacientes cheguem ao pronto-socorro acreditando que estão sofrendo um infarto mesmo sem nenhum problema do coração. “É importante lembrar que a ansiedade deve ser um diagnóstico de exclusão. Por isso, apenas um cardiologista, por meio da anamnese, exame físico e exames complementares, poderá descartar que o paciente realmente não está infartando”, alerta o médico. Geralmente a dor causada pelo infarto começa no meio do peito e pode irradiar para outros locais como braço esquerdo e mandíbula, gerando sensação de aperto ou queimação. Enquanto nas crises de ansiedade, a dor tende a se concentrar no centro do peito, geralmente se iniciando após estresse ou nervosismo. Lembrando novamente que cada caso é um caso e existem situações em que o paciente está infartando e a dor no peito pode não estar presente. Por isso a avaliação rápida e precisa do cardiologista se faz necessária. Além da ansiedade, outros quadros como a esofagite, por exemplo, podem gerar dores no peito. Por isso, em caso de dúvida, o ideal é procurar um cardiologista e realizar toda a triagem e exames para descartar doenças cardiovasculares, aconselha o Dr. Roberto Yano.

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Conheça mitos e verdades sobre o câncer de pele

A proximidade do verão, período que marca a alta nas temperaturas em todo o país, acende um importante alerta: a exposição prolongada ao sol sem proteção adequada pode levar a consequências importantes à saúde. Além de causar o envelhecimento precoce, o contato direto com raios nocivos aumentam em até 10x o risco de câncer de pele, o mais incidente entre os brasileiros, correspondendo a um total que ultrapassa a marca de 185 mil novos casos a cada ano - cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). E apesar de uma considerável parcela da população acreditar que sabe lidar com o sol por viver em um país tropical, campanhas de conscientização como o Dezembro Laranja são essenciais para que informações precisas sejam transmitidas e assim seja possível reduzir os índices deste tipo de câncer, evitável na maioria das situações. “Já são décadas de campanhas alertando sobre a necessidade de proteger a pele da exposição aos raios ultravioletas do sol – UVA e UVB – com filtro solar e com barreiras físicas, como roupas e chapéus, por exemplo. Mas ainda precisamos superar as barreiras da desinformação, especialmente sobre mitos em relação ao câncer, como, por exemplo, achar que apenas pessoas de pele clara têm risco aumentado de desenvolver a doença ou que o uso de protetor solar só é necessário em momentos de lazer, quando na verdade essa deveria ser parte da nossa rotina essencial diária”, diz o oncologista Bruno Ferrari, fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Oncoclínicas. E mesmo com os avanços da ciência e da medicina que garantem qualidade de vida e bem estar aos pacientes, o médico é categórico em afirmar que a melhor forma de combater o câncer de pele é a vigilância ativa para identificação de possíveis sinais de alerta e o foco na prevenção. Por isso, o Instituto Oncoclínicas - iniciativa do corpo clínico do Grupo Oncoclínicas para promoção à saúde, educação médica continuada e pesquisa - realiza neste mês uma série de ativações nas redes sociais para alertar sobre a importância dos cuidados com a pele como forma efetiva de achatar os índices de ocorrência da doença. Com o mote “A melhor dica é viver bem”, a ação é direcionada à sociedade em geral, e ressalta uma importante informação: proteja sempre a pele contra os raios solares e busque aconselhamento especializado para que o diagnóstico aconteça o quanto antes. Nem todo câncer de pele é igual O oncologista Sergio Jobim Azevedo, líder do grupo de pele da Oncoclínicas, explica que existem dois tipos de câncer de pele: o melanoma e o não melanoma (o mais comum deles). Entre os sintomas do câncer de pele não-melanoma estão a presença de lesões cutâneas com crescimento rápido, feridas que não cicatrizam e que podem estar associadas a sangramento, coceira e algumas vezes dor. Esses sinais geralmente surgem em partes do corpo que costumam ficar mais expostas ao Sol, tais como rosto, pescoço e braços. Já os indícios do câncer de pele do tipo melanoma - cuja incidência representa apenas 3% dos casos dos tumores de pele, mas com um grau elevado de agressividade, o que eleva suas chances de letalidade - costumam se manifestar através de pintas escuras que apresentam modificações ao longo do tempo. “Esse tipo de tumor pode aparecer na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. Feita pela própria pessoa ou pelo profissional de saúde, a observação regular das pintas do nosso corpo permite identificar novos sinais ou mudanças previamente não existentes. Isto deve ser levado à atenção do médico para que, havendo necessidade, sejam realizados exames mais complexos e, assim, obter o diagnóstico necessário”, reforça Sergio Azevedo. Pessoas com histórico familiar de melanoma e/ou que tenham um volume maior que 50 pintas pelo corpo também devem manter a vigilância ativa para controle dos riscos de desenvolver a doença. As alterações avaliadas como suspeitas são classificadas como “ABCDE” - Assimetria, Bordas irregulares, Cor, Diâmetro, Evolução. “Quando descoberta em fase inicial, a indicação é que seja realizada a ressecção cirúrgica das lesões por especialista habilitado para adequada abordagem das margens ao redor do tumor. E isso vale tanto para os casos de câncer de pele melanoma como para os não-melanoma. A cirurgia de fato é capaz de resolver a maioria dos casos, fazendo com que quaisquer outros tratamentos complementares sejam raramente necessários”, reforça Sergio Azevedo. Dependendo do subtipo, estágio e extensão da doença, o especialista conta que outras condutas de tratamentos podem ser empregadas. Em casos mais avançados e com metástase, especificamente de melanoma, a imunoterapia - uma medicação que ativa o sistema imunológico para que ele se torne capaz de combater as células malignas - tem provado ser uma alternativa com bons resultados para a qualidade de vida e bem estar dos pacientes. Outro tipo de intervenção nestes cenários avançados, para um número limitado de pacientes cujo melanoma apresenta uma mutação nos gene BRAF, é o uso de medicamentos orais que inibem a proliferação celular anormal. Para esclarecer as dúvidas mais comuns sobre o câncer de pele, o oncologista da Oncoclínicas Sergio Azevedo comenta 12 mitos e verdades relacionados à doença: 1 – É preciso usar protetor em dias nublados. Verdade. Os raios ultravioleta, principalmente o UVA, estão presentes na mesma intensidade em dias nublados, portanto, o uso de protetor solar é imprescindível. 2 – O risco é maior no verão. Verdade. O que determina maior risco de incidência de câncer de pele é o índice ultravioleta (IUV), que mede o nível de radiação solar na superfície da Terra. Quanto mais alto, maior o risco de danos à pele. Esse índice é mais alto no verão, porém pode ser alto em outras épocas do ano. 3 – Existe exposição ao sol 100% segura. Mito. É preciso evitar excessos e sempre tomar sol com moderação. E os cuidados devem ser seguidos o ano inteiro e vale intensificá-los no verão. Isso inclui evitar ao máximo se expor diretamente

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Governo de Pernambuco proíbe festas e shows

Do Blog do Governo de Pernambco O Governo de Pernambuco, após análise do Gabinete de Enfrentamento à Covid-19, anunciou a proibição de shows, festas e similares, com ou sem cobrança de ingresso, independente do número de participantes. Casamentos, formaturas e eventos sociais semelhantes são exceções, e poderão ser realizados, desde que cumpram os protocolos. A medida, que teve como base o atual momento epidemiológico, vale para todo o Estado, e inclui a proibição de shows e festas em comemoração ao Natal e Réveillon, realizados em espaços públicos ou privados, como condomínios, clubes, hotéis e estabelecimentos afins, com ou sem cobrança de ingresso. O decreto entrou em vigor a partir desta terça-feira (08.12). De acordo com o secretário estadual de Saúde, André Longo, Pernambuco fechou a semana epidemiológica (SE) 49, no último sábado (05.12), com alta nos indicadores de solicitações de UTI, casos de SRAG, além de aumento nas taxas de ocupação dos leitos, o que configurou a semana como a 3ª seguida com aumento dos patamares epidemiológicos. Na SE 49, houve aumento de 5,6% nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, suspeitos para a Covid-19, na comparação com a SE 48, e de 18% em relação à SE 47. “Intensificamos a fiscalização no último fim de semana e constatamos o descumprimento dos protocolos em alguns bares, restaurantes e clubes que promoveram festas e shows. A fiscalização, a partir de hoje, será ainda mais intensa, para coibir as situações de descumprimento dos protocolos e também para conscientizar a população”, explicou o secretário. No último final de semana, o PROCON Estadual, em ação conjunta com a Polícia Militar, Bombeiros e Brigada Ambiental, vistoriou 16 estabelecimentos, chegando a interditar ou notificar sete deles. “Se continuarmos a ver a recorrência do descumprimento de protocolos, ações mais duras poderão ser adotadas nestes setores de lazer e entretenimento”, advertiu Longo. O secretário de Saúde lembrou ainda que, diante do aumento das taxas de ocupação, o Governo do Estado vem trabalhando para abrir novos leitos. “Em menos de um mês, já reativamos 150 leitos – os últimos 20, inclusive, foram abertos nesta segunda-feira na Maternidade Brites de Albuquerque”, concluiu.  

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Pernambucano é quem mais consome refrigerantes e ultraprocessados no NE

Os pernambucanos são os maiores consumidores de refrigerantes e alimentos ultraprocessados do Nordeste e mantém uma rotina de  atividades físicas no lazer abaixo da média nacional. Entre as doenças crônicas não-transmissíveis que atingem os habitantes do estado, a mais comum é a hipertensão. Essas são algumas das informações que constam no quarto volume da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019: Percepção do estado de saúde, estilos de vida, doenças crônicas e saúde bucal. O levantamento foi realizado pelo IBGE, em convênio com o Ministério da Saúde, entre 26 de agosto de 2019 e 13 de março de 2020. Em 2019, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), Pernambuco tinha 4 milhões e 191 mil pessoas com 18 anos ou mais de idade e 59% avaliaram a própria saúde como boa ou muito boa, proporção abaixo da média nacional, que foi de 66,1%. Este também foi o oitavo percentual mais baixo do País, mas, ainda assim, o estado está acima da Região Nordeste, com 56,7%. Entre os homens, 65,2% classificaram sua saúde como boa ou muito boa, contra 54,1% das mulheres. Além disso, pouco menos da metade (45,8%) das pessoas sem instrução e com o fundamental incompleto avaliaram sua saúde dessa forma, frente a 75,2% dos pernambucanos com ensino superior completo. Das pessoas autodeclaradas negras, 51,9% alegaram ter boas condições de saúde, contra 62,8% dos brancos e 58,3% dos pardos. Já no Recife, o percentual de pessoas que julgam sua própria saúde como boa ou muito boa foi maior do que a média estadual, chegando a 62,8%. No entanto, este é o quarto pior resultado do Brasil entre as capitais, em empate com Teresina e à frente apenas de São Luís, Maceió e Macapá. A média das capitais foi de 71,1%. Em Pernambuco, 9,8% das pessoas consumiam ao menos 25 porções de frutas e hortaliças, incluindo sucos, por semana, taxa acima da média nordestina (9%), mas abaixo da média nacional, de 13%. A frequência de mulheres (11,3%) com esse padrão de consumo, recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), era maior que a dos homens (8%). O consumo de frutas aumenta com a idade e com o grau de escolaridade. Enquanto entre as pessoas de 18 a 24 anos de idade 7,7% tinham o consumo recomendado, para as pessoas de 60 anos ou mais de idade, o percentual foi de 13,3%. O maior percentual registrado foi entre as pessoas com ensino superior completo (17,9%), contra 7,7% das pessoas sem instrução ou com fundamental incompleto. O feijão, por outro lado, é mais popular entre os pernambucanos: 72,9% o consomem regularmente, ou seja, cinco ou mais dias por semana. Entre os homens, o percentual era ainda maior: 79,4%, contra 67,6% entre as mulheres. No Recife, a proporção é inferior: 56,7%. Quanto ao consumo de peixes, 58,2% de pernambucanos o fazem ao menos uma vez por semana. Pernambuco é o estado do Nordeste onde há maior consumo de refrigerantes: 7,3% da população tomavam a bebida cinco ou mais vezes por semana, contra 5,2% da média regional. No Brasil, o índice é ainda mais alto: 9,2%. Já os sucos de caixinha, em lata ou em pó são utilizados por 6,8% da população, mesma média da região. No Nordeste, os pernambucanos são os que mais comem alimentos ultraprocessados. Esse hábito alimentar não recomendado é adotado por 11,9% da população, contra 8,8% da média regional. O percentual sobre entre os jovens de 18 a 24 anos é de 23%. Além disso, 10,7% dos habitantes de PE relataram consumo excessivo de sal. Outro hábito de alimentação pesquisado pela PNS e considerado não saudável é o consumo regular de alimentos doces, como bolos, tortas, chocolates, gelatinas, balas, biscoitos ou bolachas recheadas em cinco dias ou mais na semana. No estado, 13,9% dos habitantes se enquadravam nessa situação, acima da média nordestina (11,8%), mas abaixo do Brasil (14,8%). Quanto mais jovem a faixa de idade, maior a compra de guloseimas: 24,5% dos pernambucanos de 18 a 24 anos comiam frequentemente ao menos um desses produtos, contra 9,6% dos idosos. O Recife, por sua vez, é a terceira capital brasileira com os maiores índices (18,8%), atrás apenas de Porto Alegre e São Paulo.   Pernambuco é um dos estados cujos habitantes praticam menos atividade física no lazer A prática do nível recomendado de atividade física no lazer foi informada por 27,5% dos adultos pernambucanos, sendo 31,1% dos homens e 24,5% das mulheres. É o segundo pior índice do Nordeste e o sexto mais baixo do país. Esse indicador tende a crescer com o nível de instrução e a diminuir para as idades mais elevadas. Já a proporção de pessoas insuficientemente ativas, que não praticaram atividade física ou se exercitaram por menos de 150 minutos por semana, chegou a quase metade da população (46,3%) e foi a quarta maior média do país. Indivíduos fisicamente ativos no trabalho são aqueles que andam a pé, fazem faxina pesada, carregam peso ou fazem esforço físico intenso, durante 150 minutos ou mais na semana. No estado, 38,2% dos adultos estavam nessa condição, sexta menor porcentagem do Brasil. Por outro lado, Pernambuco fica em 8º lugar no país quando se considera a atividade física no deslocamento para atividades habituais, como trabalho, escola ou curso. Segundo a pesquisa, 31,8% dos habitantes do estado chegam até esses lugares de bicicleta ou caminhando, por pelo menos 30 minutos diários. O percentual é praticamente o mesmo entre homens e mulheres. Quando se trata da realização específica de esforço físico nas atividades domésticas, 15,1% dos pernambucanos são fisicamente ativos, a nona maior proporção do país, mas a porcentagem muda de acordo com o gênero, com maior predominância de mulheres (19,7%) do que homens (9,3%). 19,1% dos pernambucanos ingerem bebidas alcóolicas ao menos uma vez por semana Na população pernambucana com 18 anos ou mais de idade, 22,2% costumam consumir bebida alcóolica ao menos uma vez por mês e 19,1%, no mínimo uma vez por semana, abaixo da média nacional, de 26,4%. No Recife, esses percentuais crescem para 34,2% e 28,5%, respectivamente.

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Femina Salutem lança espaço especializado na saúde da mulher

Um novo espaço voltado para a saúde da mulher já está funcionando no MedHall Consultórios Inteligentes, em Boa Viagem. O Femina Salum tem à frente as enfermeiras Danielle Nunes, Emanuela Rozeno e Rafaela Nunes, com experiência no atendimento ao público feminino; e conta com uma equipe de parceiros formada por psicóloga, doulas, ginecologista, colposcopista para atendimento completo à mulher. De exame pré-nupcial, ao planejamento da gravidez, com acompanhamentos ao longo da gestação e orientações sobre amamentação. “A gente é mais que uma triagem. Conseguimos avaliar a mulher nos aspectos físico e mental de forma geral e com um acompanhamento mais humanizado”, explica uma das sócias, a enfermeira Danielle Nunes. Segundo Danielle, o Femina Salutem já planeja novos investimentos em programa específico para gestantes, um plano único de pré-natal completo e multiprofissional – incluído exames laboratoriais, nutricionista, psicologia, ultrassonografia, doula no parto e visita pós-parto para orientações sobre amamentação.

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5 plantas medicinais que auxiliam na ansiedade e insônia

O stress desencadeado pelas multitarefas da nossa rotina, pode desencadear na ansiedade, que muitas vezes leva a uma noite mal dormida, e, até mesmo a insônia, que é um distúrbio caracterizado pela dificuldade de começar a dormir, manter-se dormindo ou acordar antes do horário desejado. As plantas medicinais são recursos naturais, muito utilizadas pela população por apresentarem efeitos terapêuticos, praticidade e até mesmo pelo uso tradicional, ou seja, aquele que passa de pais para os filhos. O ditado popular “se é natural, não faz mal” traz uma sensação de que essas plantas são isentas de toxicidade, porém sabe-se que não é verdade. Muitas delas, se mal utilizadas, podem trazer problemas graves à saúde humana. Em relação a ansiedade e insônia, o uso de algumas plantas medicinais pode trazer reais benefícios para esses transtornos. Abaixo listamos 5 plantas que se utilizadas corretamente na forma de chá, colaboram com os sintomas causados pelo stress. ⋅ Camomila, uma das plantas mais conhecidas e mais utilizadas na rotina, possui ação sobre a ansiedade e pode colaborar com a insônia, além de ajudar no sistema digestivo. Recomenda-se 2 colheres de chá da flor seca em 250 ml de água, de 3 a 4 vezes durante o dia para ansiedade. ⋅  Capim limão ou Capim Santo é uma planta com aroma bem característico, e sua utilização na forma de chá, além de muito saborosa pode reduzir a ansiedade e colaborar com a insônia, recomenda-se utilizar até 4 vezes ao dia. ⋅  Maçã é uma fruta muita apetitosa, quando seca pode auxiliar nos transtornos da ansiedade, colaborando com a saciedade, ou seja, diminuído a vontade de comer. ⋅  Maracujá ou Passiflora, conhecida principalmente pelo seu suco, os benefícios terapêuticos do maracujá são provenientes das folhas, para uso nos sintomas de ansiedade e insônia recomenda-se 1 a 2 gramas até 4 vezes ao dia. ⋅  Melissa é uma planta medicinal que além de ter efeito relaxante, colabora com os sintomas da ansiedade e insônia. Recomenda-se 1 colher de chá das folhas secas em 250 ml de água. O uso correto das plantas medicinais pode trazer diversos benefícios a nossa saúde, porém, vale ressaltar que deve ser realizado de forma moderada e nunca substituindo a ingestão de água por chás. Por Vinícius Bednarczuk de Oliveira, farmacêutico, coordenador dos Cursos de Farmácia e Práticas Integrativas e Complementares do Centro Universitário Internacional Uninter.

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Poluição e avanço urbano ameaçam manguezais no Brasil

Caracterizados como um ecossistema costeiro e de transição entre ambiente terrestre e marinho, os manguezais são constantemente ameaçados pelas fortes pressões ocasionadas pela poluição e degradação ambiental. O avanço urbano desordenado sobre essas áreas provoca a contaminação por esgoto e lixo, além da supressão de áreas com aterros e retirada da vegetação. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a coleta de esgoto no Brasil alcança apenas 53% dos domicílios e, desse total, somente 46% recebe tratamento. Os dados divulgados em julho deste ano mostram que quase 40% dos municípios não contam com nenhuma coleta de esgoto. Tudo o que não é coletado ou tratado, é descartado nos rios e mares, sendo que parte disso se deposita nos manguezais. Além da poluição, outro problema que preocupa os especialistas é o desmatamento e o avanço da urbanização irregular em regiões ocupadas pelo ecossistema. “Mesmo com status de Área de Preservação Permanente, continuamos tendo perdas nos manguezais por conta das ocupações irregulares de áreas domiciliares, portuárias e industriais”, afirma Ronaldo Christofoletti, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza e professor do Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Christofoletti alerta que a poluição dos manguezais resulta em um ciclo perigoso para a saúde pública. “A maioria dos resíduos, lixos domésticos e esgotos que chegam ao manguezal são absorvidos pelas plantas. Em cadeia, por meio da alimentação, as plantas contaminam os animais, que podem contaminar o ser humano. Quando falamos de poluição nos manguezais, falamos também de riscos à saúde pública”, ressalta. Resiliência Localizados em regiões tropicais e subtropicais, estima-se que os manguezais ocupem mais de 10 mil quilômetros de extensão em regiões litorâneas do Brasil, território que se estende do Amapá a Santa Catarina, formando uma das maiores extensões do ecossistema no mundo. Contudo, este número já foi bem maior. Estima-se que, desde o começo do século 20, cerca de 25% dos manguezais no país tenham sido destruídos. Dados divulgados recentemente pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) mostram que, no Nordeste e Sudeste, 40% das extensões contínuas dos manguezais foram suprimidas. Considerado um berçário marinho, o manguezal disponibiliza um ambiente com condições mais tranquilas e rico em nutrientes para a reprodução e alimentação de inúmeras espécies de moluscos, crustáceos, peixes, aves e mamíferos. Para o coordenador de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Robson Capretz, a saúde dos manguezais influencia diretamente na conservação de espécies de animais e plantas, no fortalecimento da economia local, na manutenção cultural de comunidades tradicionais e na resiliência de cidades litorâneas. Alguns caminhos interessantes para proteger os manguezais são ações de saneamento básico em municípios costeiros, tratamento de efluentes e planejamento territorial. “Os berçários marinhos são componentes essenciais para a manutenção dos benefícios que a natureza nos dá, além de proporcionarem benefícios sociais e econômicos para a sociedade. Os manguezais ajudam a conter a força de tempestades e das marés, garantindo maior segurança a comunidades costeiras. Diante desse contexto, a proteção desses ambientes deve ser encarada como uma prioridade”, destaca Capretz. Da assessoria da  Fundação Grupo Boticário

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André Longo é eleito vice-presidente do Conselho de Secretários de Saúde

O secretário Estadual de Saúde de Pernambuco, André Longo, foi eleito vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) para a Região Nordeste durante a 5ª Assembleia do Conass, realizada no último sábado (04.07). A instituição reúne todos os 27 secretários estaduais de Saúde do Brasil. A eleição do chefe da pasta da Saúde de Pernambuco para o cargo de vice-presidente foi realizada de forma unânime por todos os representantes do Nordeste. Segundo André Longo, o desafio é unificar as estratégias dos nove Estados do Nordeste para garantir unidade no momento mais desafiador da Saúde Pública mundial nos últimos anos. “É muito gratificante compor a diretoria do Conass, órgão que tem uma relevância ímpar para o SUS no país. Ao mesmo tempo, é um grande desafio pelo momento que estamos vivendo, que exige de todos, muita determinação em defesa de uma assistência digna para a população. A partir do diálogo, vamos continuar o trabalho desenvolvido pelo colega Carlos Lula de estabelecer unidade entre os Estados do Nordeste”, ressaltou Longo.

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