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Tesouro Direto investe R$ 4,5 milhões em startups com foco em inclusão e educação financeira

Seleção prioriza empresas que atuam com inteligência artificial, educação pública e uso social do Tesouro Direto Garantia O Tesouro Direto vai destinar R$ 4,5 milhões para até 14 startups com soluções voltadas à educação financeira e inclusão social. A iniciativa faz parte da segunda edição do programa Tesouro Direto Impacta e busca apoiar negócios inovadores que enfrentem desafios estruturais nas áreas de educação, tecnologia e finanças acessíveis. As inscrições vão até 28 de junho, pelo site www.tdimpacta.com.br. Com apoio da Artemisia, organização referência em aceleração de negócios de impacto, o programa selecionará empresas em estágio de tração ou escala, com faturamento mínimo de R$ 1 milhão nos últimos 12 meses e potencial de atuação em grande escala. Além dos recursos financeiros, as startups receberão capacitação online gratuita para desenvolver e adaptar suas soluções a desafios específicos. Entre os desafios propostos estão: formar professores de escolas públicas em educação financeira; criar assistentes educacionais com uso de inteligência artificial; e ampliar o uso social do Tesouro Direto Garantia em áreas como habitação e microcrédito. As empresas deverão propor Provas de Conceito (POC) ou parcerias estruturadas, com foco na personalização e escalabilidade das soluções. Os recursos para o TD Impacta vêm da taxa de custódia de 0,2% ao ano paga pelos investidores do Tesouro Direto à B3. Pelo contrato vigente, 20% da arrecadação anual com essa taxa – limitada a R$ 50 milhões – deve ser revertida para projetos sociais e sustentáveis. Na primeira edição do programa, R$ 5,2 milhões foram destinados a 40 startups. Serviço📌 Inscrições para o Tesouro Direto Impacta🗓 Até 28 de junho de 2025🌐 www.tdimpacta.com.br💼 Público-alvo: startups com impacto social e foco em educação financeira

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Pernambuco lidera número de startups no Nordeste, aponta levantamento nacional do Sebrae

Estado soma 690 startups mapeadas e insere Recife entre as cinco cidades com maior concentração de negócios inovadores no Brasil (Do Sebrae-PE) Pernambuco é o estado com o maior número de startups mapeadas no Nordeste, segundo o Startup Reports Brasil 2024, levantamento elaborado pelo Observatório Sebrae Startups. São 690 empresas inovadoras registradas no ecossistema local, o que coloca o estado na liderança regional, à frente dos estados do Ceará (638) e Rio Grande do Norte (558). O destaque pernambucano também se reflete entre as capitais: Recife aparece em quinto lugar entre as cidades com maior quantidade de startups no país, com 438 negócios identificados. O estudo revela que o Nordeste tem se consolidado como um polo crescente de inovação no país, com 4.248 startups mapeadas — número que coloca a região atrás apenas do Sudeste em termos absolutos. Na comparação nacional, o resultado é significativo: quatro capitais da região estão entre as dez cidades brasileiras com mais startups: além do Recife, figuram Fortaleza (406), Teresina (369) e Natal (361). O Top 10 é liderado por São Paulo, com 1.911 startups, seguida por Florianópolis (780) e Rio de Janeiro (581). Murilo Guerra, superintendente do Sebrae/PE, destaca que o avanço do Nordeste no cenário nacional de startups é fruto de uma estratégia bem estruturada. “Em 2022, a região concentrava 13,1% desses negócios no Brasil. Hoje, já somos mais de 23%, com Pernambuco desempenhando um papel importante nesse crescimento. Isso é resultado de uma estratégia capitaneada pelo programa Startup NE, iniciativa do Sebrae que busca incrementar a matriz produtiva regional com produtos e serviços de alto valor agregado”, afirma. Ele ressalta que o Sebrae/PE tem contribuído para essa evolução desenvolvendo ações que respondem às novas demandas das startups que integram o ecossistema. “Há cinco anos, nosso foco estava em programas voltados à ideação. Hoje, oferecemos soluções que apoiam as startups em todas as etapas, da concepção ao preparo para receber investimentos. Por trás disso, está a força do nosso ambiente de inovação. Nosso compromisso é seguir com esses negócios inovadores nessa jornada, com olhar atento ao presente e foco no futuro”, conclui. BRASILO relatório do Sebrae revela ainda um avanço significativo no número de startups no Brasil: foram mapeadas 18.056 empresas em 2024, com um crescimento de 59% em relação ao ano anterior — mais de 6,7 mil novas startups entraram no radar da instituição. A maior parte dos negócios mapeados ainda está em fase de desenvolvimento: 33,45% em validação, 27,47% em tração e 22,03% em ideação. Quase 40% das startups brasileiras (37,45%) já completaram cinco anos de atuação, um indicativo de amadurecimento do ecossistema. Os segmentos mais representativos continuam sendo Tecnologia da Informação (13,74%), Saúde e Bem-Estar (11,16%) e Educação (8,81%). O modelo de negócios B2B segue como o mais adotado no país, presente em mais da metade dos empreendimentos (50,9%).

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Agreste se consolida como centro de inovação e tecnologia em Pernambuco

Caruaru, Garanhuns e Belo Jardim se destacam em Desenvolvimento Tecnológico e Econômico O Agreste de Pernambuco, tradicionalmente reconhecido por sua pecuária, agricultura e confecções, está emergindo como um centro de inovação e tecnologia. Municípios como Caruaru, Garanhuns e Belo Jardim estão formando um ecossistema robusto que promove o avanço do setor, alterando a dinâmica econômica da região. O Sebrae/PE desempenha um papel crucial nesse desenvolvimento. Em Caruaru, o Armazém da Criatividade, uma extensão do renomado Porto Digital do Recife, lidera o progresso no setor de tecnologia. A cidade abriga 12 instituições de ensino superior com cursos em Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). “Caruaru possui uma grande importância na cadeia tecnológica do interior do estado. Atualmente, a cidade conta com pelo menos 12 instituições de ensino superior que ofertam cursos de graduação nas áreas de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Entre esses cursos estão: análise e desenvolvimento de sistemas, gestão da tecnologia da informação, sistemas de informação, e ciências da computação e jogos digitais”, diz Pamela Dias, gestora do Armazém da Criatividade. Os setores de serviços digitais, sustentabilidade, inteligência de dados, fintechs e desenvolvimento de software estão se destacando. “Diante desse cenário, a relação entre economia criativa, tecnologia e inovação em Caruaru se fortalece como um motor de desenvolvimento sustentável e competitivo, apontando para um futuro promissor. A crescente digitalização dos negócios, aliada ao avanço de startups e iniciativas tecnológicas voltadas para a cultura e o empreendedorismo, impulsiona a cidade a se consolidar como um polo inovador no Nordeste”, afirma Pamela Dias. Diego Jaques, analista do Sebrae/PE, complementa: “O Agreste realmente vem crescendo bastante em relação à parte de inovação. Quando a gente olha para Caruaru, Garanhuns e outras cidades vizinhas, como Belo Jardim, onde também existe um movimento importante acontecendo, a gente vê que o Agreste realmente está se destacando como um novo polo de inovação. A região está em crescimento nesse setor e com o apoio do Sebrae, que fomenta essa cultura da inovação”. O Sebrae/PE visa fortalecer o ecossistema local, promovendo a autossustentabilidade entre governo, startups, organizações e instituições educacionais. Garanhuns se Destaca em Educação e Inovação Garanhuns, conhecida por seu clima ameno e turismo, também está avançando em tecnologia e inovação. A analista Ana Paula Santos destaca a infraestrutura educacional como vital para o crescimento tecnológico. “Temos aqui universidades e cursos técnicos, como a UPE, com curso de Computação e Engenharia de Software, e mestrado e doutorado em Engenharia da Computação. Temos a Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE), com curso de Ciência da Computação. Temos o IFPE, com Análise e Desenvolvimento de Sistemas, e a ETE, com curso técnico em Desenvolvimento de Sistemas”. O 1º Festival de Inovação e Negócios de Garanhuns (FING) promoveu discussões sobre inovação, reunindo cerca de 1.500 inscritos. O Sebrae/PE mapeou 38 startups na cidade, com forte presença nos setores de agronegócio, educação, saúde e tecnologia da informação. Ana Paula ressalta que Garanhuns apresenta um ambiente propício para novos investimentos em inovação, beneficiando-se de mão de obra qualificada. A Comunidade Sete Colinas, que conecta empreendedores e instituições, também contribui para o avanço tecnológico. Emanoel Rodrigues, um dos líderes da comunidade, menciona a Sauter como um exemplo de sucesso: “A instalação da empresa na cidade já resultou na geração de mais de 60 empregos para jovens da região, fortalecendo a economia local e mostrando como um ecossistema bem estruturado pode atrair e reter negócios de base tecnológica”. Belo Jardim e a Expansão do Setor Tecnológico Belo Jardim se destaca na região do Agreste pernambucano como um polo emergente de inovação e tecnologia, impulsionada pela presença da fábrica de baterias Moura e por instituições educacionais renomadas, como o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE), que oferece não apenas cursos técnicos, mas também bacharelado em Engenharia de Software; a Escola Técnica Estadual Edson Mororó Moura; e a unidade acadêmica da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que disponibiliza cursos nas áreas de Engenharia da Computação, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia Hídrica e Engenharia Química. Em novembro, o IFPE, em parceria com a Fundação Bitury e com o apoio do Sebrae e outras instituições, promoveu a segunda edição do Jardim Digital, considerado o maior festival de inovação e empreendedorismo do Agreste, que contou com um espaço dedicado a startups, onde foram mapeadas 21 iniciativas locais, destacando-se as áreas de vendas diretas, com 28%, e soluções por assinatura (SaaS), com 23%, conforme relata Diego Jaques. Participe do Startup Day 2025 No dia 22 de março, o Startup Day 2025 reunirá os principais protagonistas do ecossistema de inovação do Agreste. O evento ocorrerá em 200 cidades do Brasil, incluindo Caruaru e Garanhuns, e espera atrair cerca de três mil participantes em Pernambuco. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site sebrae.com.br/pernambuco. “O Startup Day tem um papel importante na interiorização da inovação e no fortalecimento dos ecossistemas regionais. Além disso, a participação ativa de empreendedores, grandes empresas locais e investidores tem gerado novas parcerias e negócios”, explica Rafael Velôzo, analista do Sebrae/PE. O tema deste ano é "Conectando inovação do Litoral ao Sertão".

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Inovação promete beneficiar produção de queijo coalho no Estado

Nascida entre as pesquisas acadêmicas e a escuta das dores do setor de produção de laticínios de Pernambuco, a startup Lactoquito desenvolveu um produto que promete beneficiar a produção de queijo coalho em Pernambuco. A inovação aumentará a competitividade dos produtores do setor, ampliando em mais de três vezes o tempo de vida útil dos queijos nas prateleiras. A Lactoquito desenvolveu uma tecnologia inovadora que utiliza um conservante natural na produção de queijos, oferecendo uma solução técnica para os desafios relacionados à matéria-prima. A startup utiliza subprodutos provenientes do processamento industrial do camarão para obter esse conservante natural, que possui funcionalidades, como a conservação de queijos e outros derivados lácteos, atividade antimicrobiana, redução do tempo de coagulação do leite e propriedades antioxidantes. Além de prolongar a vida útil dos produtos lácteos, a tecnologia garante uma maior durabilidade e qualidade durante o armazenamento. Além disso, a startup vem gerando novos produtos, como o queijo com cor e sabor camarão, agregando valor a este produto que possui alta procura pelo consumidor da região. De acordo com o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), o estado atualmente produz cerca de dois milhões de litros de leite por dia. Dessa quantidade, aproximadamente 60% são utilizados pelas queijarias artesanais, enquanto 300 mil litros são direcionados aos grandes laticínios locais. Os estabelecimentos de médio e pequeno porte recebem outros 350 mil litros de leite diariamente. LEIA TAMBÉM A startup é conduzida pela Dra. Elizabel Oliveira Silva de Melo, pesquisadora na área de prospecção de biomoléculas e aproveitamento de resíduos agroindustriais no Labez (Laboratório de Enzimologia) da UFPE. A empresa já faz parte do sistema de incubação do Lócus Pescado 4.0, é parceira do ITCBio e está pré-incubada no Polotec - Polo Tecnológico da UFPE. “A produção de queijos no Agreste é grande mas os produtores não conseguiam manter a qualidade deste produto. Um desafio desse setor é manter o produto com qualidade no mercado por mais tempo. Mesmo seguindo todas as boas práticas de produção, hoje o tempo de prateleira desse queijo de leite cru é de 12 a 15 dias. Minha solução é trazer para o mercado um produto com vida de prateleira mais elevada. Dentro da minha pesquisa consegui 50 dias com qualidade, com o padrão de sabor e visual e todos os aspectos que podem ser liberados pelas agências que fiscalizam isso”, afirma a pesquisadora e coordenadora da Lactoquito Elizabel Melo. Com sua biofábrica em desenvolvimento na cidade de Garanhuns, o berço dessa inovação, a empresa tem como objetivo inicialmente atender 50 produtores, produzindo mensalmente 100 quilos do componente. A Dra. Elizabel tem expectativas de ampliar o alcance do produto, atendendo até 100 produtores até o final do ano. Através da biofábrica, a empresa será capaz de receber as cascas e carapaças de camarão, realizar a extração, processá-la e fornecer diretamente aos produtores o conservante natural. Além de vender esse produto, a Lactoquito pretende colaborar com essas fábricas, oferecendo orientação até que obtenham o registro do produto. Com o registro, muitas dessas empresas, que atualmente operam na informalidade ou possuem acesso apenas a um mercado local limitado, poderão expandir sua clientela, inclusive para outros estados. Embora o queijo seja o primeiro produto testado pela Lactoquito, essa inovação tem potencial para atender outros segmentos da indústria de laticínios.

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Ecossistema de inovação precisa dos olhares da periferia e do interior

*Por Rafael Dantas Inovação virou palavra de ordem nos últimos anos, um motor para o crescimento econômico e para transformações sociais. É a semente dos novos negócios para resolver problemas do mundo real. Porém, para conhecer as dores de um grupo mais amplo de pessoas e enxergar soluções a partir de outras lentes, nasce nos ecossistemas que fomentam as startups uma atenção maior aos inovadores que vêm das periferias ou de fora dos grandes centros urbanos. O caminho nessa cena da inovação para quem nasceu nos subúrbios ou no interior ainda não é fácil. De acordo com pesquisa realizada pela FGV, os negócios sociais estabelecidos fora da periferia apresentam um capital inicial médio 37 vezes maior do que os empreendimentos iniciados dentro dela. “Isso é um dado muito alarmante no sentido de gerar oportunidades ou mesmo de sobrevivência dos negócios. Porém, por outro lado, temos na periferia uma coisa que é fundamental, principalmente em inovação, que é ter conhecimento e vivência dentro do problema que você tenta resolver”, destaca Philippe Magno, diretor da FOZ, o Centro de Inovação em Saúde e Educação da FPS e do Imip. Apesar desse cenário nacional, estão surgindo em Pernambuco iniciativas importantes com essa proposta de valorizar as outras vozes que estão se propondo a protagonizar mudanças na sociedade. Dentro desse perfil, a recém-inaugurada no Recife Startupbootcamp, terceira maior aceleradora do mundo, iniciou sua operação com uma promessa bem clara: “Vamos priorizar negócios com pessoas pretas, periféricas e do interior”, declarou o head da empresa no Brasil, Edgar Andrade, em entrevista à Algomais. Também de Pernambuco, o ITCBIO (Instituto Tecnológico das Cadeias Biossustentáveis) tem trabalhado com vários negócios inovadores dos diversos territórios pelo Agreste, Sertão e Zona da Mata, como o Lactoquito. A própria FOZ, também apoia iniciativas que vêm das periferias da cidade, a exemplo do Prol Educa. Philippe Magno considera que as periferias do Brasil tem muito a ensinar aos negócios tradicionais sobre as verdadeiras faces do Brasil. “Cada cantinho do Brasil, cada interior, cada periferia têm realidades distintas. Neles temos um laboratório cheio de oportunidades. Onde tem problema, tem oportunidade de inovação. Essas pessoas são um capital humano muito rico, repleto de inteligência para inovar. A vivência delas é um laboratório constante de criatividade e de soluções. Como em uma startup de saúde, a presença de um profissional do setor é fundamental, entendo que para resolvermos problemas sociais a vivência de quem sofre esse problema é fundamental. Quem sofre com as dores tende a conhecer muito mais sobre as formas de solucionar esses problemas”, declarou Philippe. ABRINDO PORTAS NA EDUCAÇÃO Dentro da FOZ está um dos negócios com esse perfil, construído por gente que sofreu a dor da dificuldade de acesso à educação, o Prol Educa. Em sete anos de atividades, a startup já beneficiou mais de 20 mil famílias, conectando estudantes de baixa renda a escolas privadas com vagas ociosas. As crianças e adolescentes cadastrados, dentro do perfil alvo do projeto, recebem bolsas de estudo ou têm acesso a preços menores das mensalidades. “Sou morador da Mustardinha, fui aluno de escola pública e ganhei bolsa de estudo na melhor escola do meu bairro. Depois estudei logística, mas minha grande formação foi o empreendedorismo social. A Prol Educa é um trabalho de inclusão social, empoderamento, enfrentamento da desigualdade e acesso à educação para famílias de classe C e D que não poderiam pagar mensalidades integrais. Trazer a tecnologia junto à educação que transforma a vida nos motiva a cada dia. A favela é potência, não é carência”, afirma Pettrus Nascimento, COO (diretor de operações) da Prol Educa. Estão também à frente da startup Petrus Vieira e Manuella Nascimento, que são do Conjunto Muribeca, onde o projeto deu os primeiros passos. Já são mais de mil instituições parceiras da Prol Educa, que foi criado por esses jovens que tiveram a oportunidade também de serem beneficiados com bolsas no seu período escolar. A maioria das parcerias é com escolas (80%), mas a startup também oferta vagas em cursos técnicos (10%), de idiomas (5%) e graduações (5%). Com as mensalidades e matrículas dos alunos envolvidos no projeto, mais de R$ 8 milhões entraram no caixa dessas escolas. Além de ser incubada na FOZ, a Prol Educa recebeu investimentos do Anjos do Brasil, da GVAngels, do Investe Favela e da Google Black Founders Fund. Após um período difícil de travessia na pandemia, com os sistemas educacionais em grave crise, a startup está avançando na região Nordeste em 2023 e mira um voo nacional nos próximos anos. UM HUB PARA INOVAÇÕES DA PERIFERIA O ecossistema de inovação do Porto Digital passa a contar com o HUB.Periférico. Instalado em um prédio cedido pela Santa Casa de Misericórdia, no Porto Digital, o espaço se propõe a ser uma aceleradora dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável nas favelas e periferias. Liderado por Daniel Paixão, 22 anos, que iniciou sua trajetória de empreendedorismo social em Maranguape I, em Paulista, o empreendimento tem como principal foco ser um hub de alta performance periférica, atuando com educação, tecnologia, empreendedorismo e desenvolvimento de soluções sustentáveis, para transformar as vulnerabilidades desses territórios em oportunidades dignas. “O Recife Antigo era ocupado com prostituição, usuário de drogas e, no passado, com escravização. Quando unimos pessoas negras e de periferia para construir o HUB.Periférico, entendemos que estamos construindo um processo de reparação histórica, política e de ocupação de um espaço aonde a gente também está para desenvolver as nossas próprias resoluções a partir do que a gente acredita”, declarou Daniel Paixão, que é universitário de jornalismo. O insight dessa iniciativa foi ainda em Paulista, antes da pandemia. Mas sem adesão e apoio, Daniel e outros jovens envolvidos no projeto apostaram no Recife. Na prática, o HUB.Periférico vai desenvolver no Porto Digital programas de educação laboratorial, programas de inovação periférica, hackathons e apoiar outros projetos pilotos com raízes nas periferias urbanas de Pernambuco e do Brasil. O jovem empreendedor acredita nos valores que nascem nas periferias, mas avalia que ainda há um processo em amadurecimento do Estado e dos

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FindUP dobra o tamanho da equipe e prevê crescimento em 2021

A chamada economia do compartilhamento tem cases mundiais de sucesso, como o Airbnb e o BlaBlaCar. Na Algomais, produzimos uma reportagem há 4 anos sobre como esse modelo era uma tendência de negócios forte também no Recife. Na ocasião, destacamos uma empresa pernambucana, a FindUP.  Focada no segmento de Field Service (gerenciamento de serviço de campo), a startup foi apontada recentemente como uma das 7 empresas do pólo tecnológico pernambucano que devem deslanchar neste ano, de acordo com a Sondagem das Empresas mais Promissoras do Porto Digital em 2021. “Somos uma startup de tecnologia baseada em economia compartilhada que possibilita o gerenciamento e a solicitação de serviços de TI. Nossa solução recorre a tecnologias como Geolocalização, Machine Learning e Big Data, para oferecer a melhor experiência no atendimento e facilitar o gerenciamento da área dentro das companhias. Por meio de nossa plataforma, nós oferecemos um atendimento especializado em tempo recorde de até 3h, devido a nossa rede com profissionais presentes em mais de 790 cidades", explica o CEO Fábio Freire. Confira abaixo o post sobre a pesquisa: Sondagem aponta as 7 empresas mais promissoras do Porto Digital em 2021 Resgatamos também a reportagem sobre o avanço da economia compartilhada no Recife: Economia compartilhada cresce no Recife . Se você já quebrou a cabeça para consertar algum bug do seu computador ou já se deparou com a necessidade de uma manutenção inesperada na impressora ou em outro equipamento do seu PC, sabe a dor de cabeça que uma falha dessas pode trazer. Imagine uma empresa com atuação nacional, com milhares de lojas e cada unidade com suas dezenas de aparelhos? Esse é o principal cliente da FindUP, que atende alguns gigantes como a Riachuelo, a Centauro, a Magazine Luiza, a Azul, além de alguns bancos. Para atender essa imensidão de serviços, a startup pernambucana conta com uma plataforma que já possui 12.800 técnicos cadastrados. No ano passado, a empresa recebeu um investimento da gestora de venture capital DOMO Invest, através do fundo DOMO Enterprise, de R$ 5 milhões. O time interno da FindUP também dobrou em 2020, alcançando o número de 42 colaboradores. A empresa prevê em 2021 a contratação de 15 engenheiros de software no Recife para fortalecer seus produtos. Fábio afirma que os principais desafios para os próximos anos da empresa estão na promoção de crescimento estruturado, na contração de mão de obra e na criação de novos produtos.

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Aena abre chamada para aceleração de startups

A Aena, criou um programa de aceleração de startups, a Aena Ventures. Como primeira iniciativa, serão selecionadas 5 startups de qualquer parte do mundo que apresentem projetos com soluções para desafios atuais e futuros enfrentados pelo setor de transporte aéreo. Os grupos terão um financiamento de até 50 mil euros para a implementação das ideias. A companhia procura iniciativas que permitam utilizar tecnologia, novos modelos de negócios em infraestrutura aeroportuária e desenvolvimento de sistemas inteligentes que possam melhorar a experiência do cliente. O processo de aceleração contará com a mentoria de especialistas do setor aeroportuário que irão ajudar a orientar os projetos, além de apoio em instalações físicas e o financiamento no valor de 50 mil euros para a implementação das soluções desenvolvidas. Os grupos com mais destaque poderão, ainda, ter a oportunidade de firmar contrato com a Aena no valor de até 2 milhões de euros para o desenvolvimento e implantação do projeto em aeroportos selecionados. Para participar, os projetos precisam se enquadrar em um dos cinco eixos propostos: Agilidade nos procedimentos e viagens ao aeroporto Experiência do passageiro Comunicação com o passageiro Sustentabilidade Bagagem em geral Em todo o mundo, as startups têm até o dia 14 de setembro para apresentar os projetos à Aena Ventures, que deverá iniciar o processo de aceleração ainda neste ano de 2020. Os grupos interessados podem se registrar através do site: www.aenaventures.com.

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Startup recifense lança app para monitorar colaboradores na retomada aos escritórios

A fim de possibilitar a retomada das atividades corporativas de forma segura, a startup recifense Salvus acaba de lançar a plataforma A Salvus. Voltado para empresas e instituições públicas e privadas, a solução permite que os gestores realizem o monitoramento em tempo real da saúde dos colaboradores e, com isso, possam planejar um retorno gradativo às atividades presenciais. Para isso, todos os dias, os próprios integrantes da organização precisam informar o seu estado de saúde por meio de um breve questionário no aplicativo. Os funcionários poderão também informar as condições de saúde dos familiares que vivem na mesma residência, se desejarem. De acordo com Maristone Gomes, CEO da Salvus, o app disponível nos sistemas iOS e Android foi idealizado para ser o mais simples e rápido possível, uma vez que o usuário faz seu check list diário no próprio smartphone e o gestor responsável acompanha o dashboard no sistema web. “Cada pessoa torna-se responsável pelo fornecimento do seu status de saúde, contribuindo para evitar uma nova onda de contágio da Covid-19 no retorno ao trabalho presencial. Dessa forma, o controle tem maiores possibilidades de ser verdadeiramente eficaz”, explica. Com os dados fornecidos pelos colaboradores, o aplicativo A Salvus consegue filtrar ao gestor os casos e setores mais críticos por meio da Inteligência Artificial (IA). A análise também é feita com base em geolocalização e pelas informações inseridas no check list diário. Com o cruzamento dos dados, a solução indica as áreas e operações que merecem maior atenção. Além de informar seu estado de saúde, o colaborador consegue também realizar pelo app o check list comportamental sobre o ponto de vista operacional e sanitário, receber alertas diários de realização de exames, cadastrar e realizar exames em seus familiares, dispor de recomendações médicas após o resultado dos exames, visualizar estatísticas geradas a partir dos dados fornecidos, acompanhar estatísticas de toda a empresa e acessar canais de notícias confiáveis. Desenvolvida há dois meses, a plataforma A Salvus já conta com aproximadamente 12 mil usuários em nove estados brasileiros. Neste período, parceiros institucionais como a Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) e do Grupo CENE, uma das maiores organizações especializadas em home care do Brasil, utilizaram o aplicativo em caráter experimental. A partir de agora, com todos os ajustes finalizados, qualquer tipo de empresa pode contratar o serviço. Os planos iniciam a partir de R$ 99,00 e variam a depender do número de colaboradores. “O objetivo é ter uma solução eficiente, acessível a todas companhias nesse momento de dificuldade”, conclui o CEO da Salvus. Mais informações podem ser consultadas por meio do site: https://salvus.me/asalvus/.

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Startup cria máscara reutilizável com maior proteção contra coronavírus

A startup paulista Nanox desenvolveu em parceria com a indústria de plásticos Elka uma máscara reutilizável que promete conferir maior nível de proteção contra a contaminação pelo novo coronavírus, o SARS-CoV-2.  A máscara é feita com um polímero flexível – semelhante a uma borracha –, moldável aos contornos do rosto e com micropartículas à base de sílica e prata incorporadas à superfície do material. Desenvolvidas por meio de projetos apoiados pelo Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), as partículas têm propriedades antimicrobianas. “As micropartículas de prata e sílica aumentam o nível de proteção ao impedir a presença na máscara de fungos e bactérias, que podem facilitar a adesão do novo coronavírus na superfície de materiais”, diz à Agência FAPESP Luiz Gustavo Pagotto Simões, diretor da Nanox. A fim de garantir a proteção contra o SARS-CoV-2, a máscara é totalmente esterilizável por meio da lavagem com água e sabão antes e após o uso. Para proteger as vias respiratórias, o equipamento de proteção individual possui dois filtros descartáveis do tipo PFF2, similares ao do tipo N95 presente nas máscaras usadas hoje pelos profissionais de saúde. Os filtros são inseridos em respiradores nas laterais da máscara e protegidos por tampas, que impedem o contato físico e a contaminação pelo toque direto com as mãos. A quantidade de material necessário para produzir os filtros também é muito inferior à utilizada para produção das máscaras convencionais, compara Simões. “O tempo para substituição dos filtros precisará ser estabelecido pelos serviços de saúde”, pondera. De acordo com Simões, os filtros da máscara atendem aos requisitos para fornecedores de matérias-primas presentes em produtos absorventes descartáveis de uso externo, estabelecidos na RDC 142 do Ministério da Saúde. O material também passou por testes de eficiência de filtragem bacteriológica (BFE, na sigla em inglês) – que determinam a eficiência da filtração bacteriana de um produto –, alcançando o valor mínimo de 95% requerido pela regulamentação técnica para máscaras respiratórias do tipo N95. “A meta é obter posteriormente a certificação do material como PFF2, equivalente a N95. Mas o produto já pode ser comercializado porque, em razão da pandemia do novo coronavírus, a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] flexibilizou as normas para fabricação de alguns produtos voltados ao combate da COVID-19. Isso possibilitou que a Elka fabricasse as máscaras”, explica Simões. Inicialmente serão produzidas 200 mil máscaras, cujo custo unitário é estimado entre R$ 20 e R$ 30. As primeiras unidades estão previstas para serem entregues no início de maio. A Elka pretende doar até 10% da produção para instituições de saúde. “Recebemos seis pedidos antes do lançamento oficial do produto. A ideia é atender inicialmente o mercado nacional e que a máscara possa ser utilizada não só por profissionais de saúde que estão na linha de frente de atendimento de pacientes com COVID-19, mas pela população em geral”, afirma Simões. O pesquisador ressalva que, apesar de já demonstrado que as micropartículas de prata e sílica que produzem têm ação contra alguns tipos de vírus, ainda não há comprovação de que elas são capazes de eliminar diretamente o novo coronavírus. “As micropartículas têm potencial para atuar contra o coronavírus. Mas pretendemos realizar testes para comprovar essa hipótese”, afirma. Conexão internacional A Nanox e a Elka se conheceram no International Entrepreneurship Center (IEC) – uma aceleradora de negócios situada em Boston, nos Estados Unidos, onde a Nanox tem uma filial. Fabricante de brinquedos, a Elka buscava uma forma de utilizar parte ociosa de seu parque de injetoras para desenvolver um produto voltado a auxiliar no combate à COVID-19 e soube pelo IEC sobre as soluções desenvolvidas pela Nanox. Spin-off do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF ), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID), da FAPESP, localizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Nanox foi criada em 2004. No ano seguinte, a empresa submeteu o primeiro projeto ao PIPE-FAPESP para desenvolver tecnologia de deposição de nanopartículas de prata em filmes cerâmicos e em materiais metálicos, conferindo-lhes propriedades antiabrasivas e bactericidas. Em 2011, com o produto pronto para o mercado, a empresa obteve recursos do Programa PAPPE/PIPE – uma parceria entre a FAPESP e a Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep) – para escalonar a produção das partículas antimicrobianas nanoestruturadas. Em 2015, o PIPE-FAPESP apoiou um novo projeto da empresa, o de desenvolvimento de aplicação de materiais fungicidas nanoestruturados. Nessa trajetória, a Nanox recebeu aporte de recursos do Fundo Novarum (Jardim Botânico Partners), venceu o prêmio Finep de Inovação Tecnológica em 2007 e conquistou clientes como a Taiff – fabricante de secadores e chapas para cabelo –, Tapetes São Carlos, Dabi Atlante, entre outros. No final de 2019, a Nanox foi uma das 15 startups escolhidas entre 1.000 empresas de todo o mundo para participar do programa de aceleração de negócios da Plug and Play, plataforma global de inovação com sede no Vale do Silício, nos Estados Unidos. Já participaram dos programas de aceleração da Plug and Play empresas como a Dropbox, PayPal, Danger, Lending Club, entre outras. “O apoio do PIPE-FAPESP foi fundamental na nossa trajetória”, afirma Simões. Para mais informações sobre o produto acesse: https://www.otomask.com.br/ . Elton Alisson | Agência FAPESP

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