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Empresas Juniores movimentam R$ 5 milhões por ano na economia de Pernambuco

Mais de 40 grupos de estudantes desenvolvem projetos reais e fortalecem empreendedorismo e inovação no estado A Federação das Empresas Juniores do Estado de Pernambuco (FEJEPE) reúne hoje 41 empresas juniores federadas, responsáveis por desenvolver mais de 670 projetos para clientes reais e injetar cerca de R$ 5 milhões por ano na economia local. Formadas e geridas por estudantes universitários, essas empresas atuam sem fins lucrativos e destinam todo o recurso gerado ao fortalecimento da própria vivência empresarial. O impacto é sentido principalmente por micro e pequenas empresas, que encontram soluções criativas e de qualidade para seus desafios. As empresas juniores estão distribuídas por instituições de ensino superior de todo o estado, do litoral ao sertão, e abrangem áreas como engenharias, psicologia e design. Ao prestar serviços, desenvolver produtos e oferecer consultorias, os estudantes vivenciam na prática a gestão de negócios, adquirindo experiência profissional antes mesmo da graduação. Como se diz no movimento, os empresários juniores não saem ricos, mas saem “caros”, pela bagagem de habilidades e conhecimentos adquiridos ao longo da jornada. Com origem na França em 1967 e presença no Brasil desde 1988, o Movimento Empresa Júnior é hoje a maior força do segmento no mundo, com mais de 1.400 empresas juniores confederadas no país. Em 2024, o MEJ brasileiro realizou 18 mil projetos e movimentou cerca de R$ 70 milhões na economia nacional, mantendo como propósito formar jovens líderes capazes de transformar a realidade socioeconômica com ética, inovação e empreendedorismo. Ferreira Costa teve aumento de 25% na procura de presentes para o Dia dos Pais de 2025 Para celebração do Dia dos Pais de 2025, a Ferreira Costa registrou um crescimento de 25% na procura por presentes em relação ao ano anterior, com destaque para ferramentas, eletroportáteis, churrasqueiras, móveis para lazer, utensílios domésticos, artigos de cama, mesa e banho e produtos automotivos. Além das vendas nas lojas físicas, o e-commerce da rede também apresentou alta de 20% nos cliques em itens relacionados à data, impulsionado por promoções exclusivas, kits de presentes e embalagens personalizadas. Obra sobre consensualidade tributária será lançada no Recife durante workshop nacional No dia 14 de agosto de 2025, durante o II Workshop Nacional sobre Prevenção e Solução de Litígios Tributários, no Hotel Grand Mercure, em Boa Viagem, será lançado o livro A Consensualidade no Direito Tributário, que propõe substituir a cultura do litígio por soluções construídas de forma cooperativa entre Fisco e contribuintes. Organizada por Anelize Lenzi Ruas de Almeida, Mary Elbe Queiroz e Rita Dias Nolasco, a obra conta com prefácio do ministro Luís Roberto Barroso e reúne contribuições de juristas e especialistas da advocacia pública e privada. Dividida em três partes, a publicação aborda fundamentos teóricos, instrumentos práticos como mediação e arbitragem, além de casos concretos e propostas legislativas, reforçando a consensualidade como alternativa para reduzir o contencioso tributário, que já supera R$ 5 trilhões no país.

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Indústria de alimentos pernambucana em alta, mas com muitos desafios

Setor amplia investimentos, gera empregos e se espalha por todas as regiões do Estado, mas esbarra em gargalos logísticos, carga tributária e dificuldades de crédito *Por Rafael Dantas Catchup, cerveja, laticínios, açúcar… a produção de alimentos de Pernambuco é diversificada e está presente em praticamente todas as microrregiões do Estado. Atualmente, o setor representa 10,7% de toda a atividade industrial local. Após crescer 2,6% no ano passado, há uma nova onda de investimentos robustos chegando. Nos últimos dias, por exemplo, o Grupo Heineken concluiu a ampliação da fábrica em Igarassu, com um investimento de R$ 1,2 bilhão para triplicar a capacidade produtiva. Somente nas reuniões do Condic (Conselho Estadual de Política Industrial, Comercial e de Serviços), os recursos anunciados neste ano já totalizam R$ 485 milhões. De acordo com dados do IBGE, além do avanço de 2024, a indústria de alimentos e bebidas em Pernambuco registrou um avanço de 1,4% entre janeiro e maio deste ano. Um desempenho considerado consistente pela Fiepe (Federação das Indústrias de Pernambuco), que ressalta a forte geração de empregos e a capilaridade desse setor nos diversos territórios do Estado.  Bruno Veloso destaca a geração de vagas de trabalho na indústria de alimentos e bebidas de Pernambuco. “O setor foi responsável, em 2024, por mais de 100 mil vínculos formais, o que representa quase 30% do total de empregos industriais gerados no Estado. “O setor de alimentos e bebidas foi responsável, em 2024, por mais de 100 mil vínculos formais, o que representa quase 30% do total de empregos industriais gerados no Estado”, destacou o presidente Bruno Veloso. “A competitividade do setor é impulsionada por uma infraestrutura estratégica, com destaque para o Porto de Suape e polos industriais distribuídos por regiões como Vitória de Santo Antão, Caruaru e Petrolina”. O polo cervejeiro em Itapissuma, a Bacia Leiteira no Agreste e as indústrias avícolas em São Bento do Una são apenas alguns dos diversos exemplos de como esse setor se espraia por Pernambuco. Um tecido industrial formado tanto por multinacionais e gigantes do Brasil, interessadas no mercado do Nordeste, como por empresas familiares com raízes no Estado que consolidaram seus negócios. Entre os investimentos anunciados pelo Conselho Estadual de Política Industrial, Comercial e de Serviços (na foto acima), está a implantação da fábrica, em Brejão, da Laticínios Santa Maria, que tem sede em Minas Gerais, com aporte de R$ 220 milhões. NOVOS PLAYERS E AMPLIAÇÕES NO MERCADO LOCAL Nos anúncios realizados pelo Condic é possível medir o apetite de novos atores no tecido empresarial. Os anúncios do Proind (Programa de Estímulo à Indústria de Pernambuco) e do  Prodepe (Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco) indicam os aportes econômicos e as expectativas de geração de novos empregos.  O maior anúncio da reunião de julho, por exemplo, foi da Laticínios Santa Maria. A corporação, com sede em Minas Gerais, fará a implantação de uma unidade industrial em Brejão, com aporte de R$ 220 milhões. O projeto deve gerar 85 novos postos de trabalho. O município de destino do empreendimento integra a bacia leiteira do Estado, que já conta com outras grandes empresas nacionais e pequenas empresas locais que compõem a Rota do Queijo Artesanal, por exemplo. Outro destaque recente no Estado foi o anúncio do aporte da Mondelez que já opera em Vitória de Santo Antão. A corporação destinou R$ 111,3 milhões à expansão de sua unidade. Com a ampliação, serão gerados pelo menos 160 novos postos de trabalho. “Esses investimentos fortalecem o processo de interiorização do desenvolvimento econômico e comprovam a eficácia das políticas públicas de incentivo, como o Prodepe e o Proind”, avalia Bruno Veloso, da Fiepe. Enquanto esses investimentos estão ainda na fase de anúncio, o Estado celebrou nesta semana a inauguração da triplicação do Grupo Heineken. A cervejaria, que tem fábrica em Igarassu, realizou um aporte de R$ 1,2 bilhão. As novas linhas de produção irão permitir o aumento da capacidade produtiva principalmente das marcas Amstel e Devassa. O grupo fabrica ainda a marca Heineken e o refrigerante FYS. Ao todo, 130 novos postos de trabalho permanentes foram criados. A empresa passa agora a contar com 1,2 mil funcionários. A exemplo de outros players internacionais com as raízes fincadas no Estado, o foco é chegar de forma competitiva no Nordeste. Na inauguração, a empresa ressaltou que a fábrica pernambucana abastece mercados como do Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Alagoas, Paraíba e Sergipe, além de Pernambuco. “A nova fase da unidade de Igarassu representa nossa visão de longo prazo para equilibrar crescimento e responsabilidade. Estamos mais preparados para atender à demanda crescente do Nordeste, ao mesmo tempo em que avançamos na agenda ESG, com iniciativas e soluções que integram e atendem nossas ambições ambientais e sociais. Pernambuco é hoje o segundo maior mercado para o Grupo Heineken no Nordeste, e a unidade de Igarassu desempenha papel essencial nesse crescimento.” A menção do executivo à sustentabilidade se deve a novos investimentos também. A modernização permitirá ao grupo reduzir em 30% o consumo de água e ter um maior uso de garrafas retornáveis. A unidade passou a abrigar a maior linha de retornáveis da marca no Brasil.  Hugo Gonçalves comemora a ampliação da frota de caminhões da Tambaú, com a obtenção de 10 veículos, e a aquisição de duas envasadoras de molho e uma máquina para produzir embalagens. “Estamos construindo também um novo espaço na fábrica, com 3 mil m²”. CRESCIMENTO DE UMA GIGANTE E FAMILIAR Um dos cases mais emblemáticos é a Tambaú, que completou 62 anos. Com sua atividade industrial instalada em Custódia, em pleno Sertão, a fábrica emprega 700 pessoas com um mix de 113 produtos. O desempenho da corporação no ano passado foi na casa dos dois dígitos. A empresa registrou um aumento de receita de 12,4% e de 3,5% em toneladas. A empresa familiar realizou recentemente a ampliação de sua frota de caminhões, com a aquisição de 10 novos veículos, duas envasadoras de molho e uma máquina de sopro para produzir embalagens de catchups e molhos. “Estamos construindo também um

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Fragmentação urbana: o maior obstáculo para cidades justas e sustentáveis

*Por Mariana Pontes A urbanização desordenada e excludente se consolidou como um dos principais retratos da desigualdade social nas cidades brasileiras. A ausência de infraestrutura básica, a vulnerabilidade ambiental e o colapso dos sistemas urbanos são consequências da ausência de um planejamento integrado que, além de articular as políticas, deve integrar os desejos e necessidades da população. Segundo o Relatório de Riscos Climáticos da ONU (2022), as cidades que ignoram soluções integradas e a escuta ativa da população tendem a aprofundar suas desigualdades sociais e ambientais. Ainda assim, o Brasil insiste em repetir práticas baseadas em interesses de curto prazo, sem articulação entre setores e com pouca visão de futuro. Essa lógica reducionista, que trata o planejamento urbano como um processo técnico isolado, enfraquece a capacidade transformadora das políticas públicas. No entanto, algumas experiências demonstram que é possível fazer diferente. No Recife, por exemplo, desde 2015 o pensamento do planejamento integrado de longo prazo tem orientado políticas públicas estruturantes da cidade. O Plano Recife 500 Anos se configura como uma bússola que direciona políticas e ações para a construção do futuro desejado. Assim, antecipar esse futuro por meio de processos de criação coletiva é fundamental e urgente nas cidades. Exemplos como a implantação de espaços públicos voltados à primeira infância, que combinam urbanismo, educação e cuidado, só foram possíveis a partir de escutas comunitárias, articulação intersetorial e prototipação de soluções. Da mesma forma, projetos que utilizam infraestrutura verde para tratar águas de esgoto em áreas alagadas, como os jardins filtrantes, revelam o potencial de iniciativas que aliam sustentabilidade, requalificação urbana e educação ambiental. Essas ações, construídas a partir da inteligência coletiva e da colaboração entre diversos atores, mostram que o caminho da inovação urbana exige mais participação e menos verticalidade. Superar o ciclo de intervenções paliativas requer romper com estruturas institucionais rígidas e ineficientes. É necessário instituir processos participativos permanentes, fomentar a escuta como ferramenta de planejamento. Planejar cidades para o futuro significa transformar profundamente a forma de relacionamento dos habitantes com o espaço urbano. Isso implica reconhecer os territórios e as pessoas que os habitam como protagonistas, compreender suas dinâmicas e articular saberes diversos na construção de soluções duradouras. Não basta pensar o urbano a partir de diagnósticos frios, é preciso agir com coragem, testar novas abordagens e aprender com os erros e acertos da prática. Portanto, o Brasil só terá cidades mais justas, resilientes e sustentáveis quando a lógica do planejamento deixar de ser fragmentada e se tornar integradora, coletiva e orientada para o bem comum. É tempo de abandonar as fórmulas prontas e abraçar o desafio de reconstruir nossas cidades com escuta ativa, participação efetiva e inovação real. O futuro urbano que queremos precisa começar agora, e ele deve ser construído por muitas mãos. *Mariana Pontes é diretora-presidente da Áries

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Grupo HEINEKEN triplica produção em Igarassu e reforça presença no Nordeste

Investimento de R$ 1,2 bilhão torna unidade a maior produtora de Amstel na região e fortalece compromisso com sustentabilidade O Grupo HEINEKEN oficializou nesta quarta-feira (6) a ampliação de sua cervejaria em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. Com investimento de R$ 1,2 bilhão, a unidade teve sua capacidade produtiva triplicada, tornando-se a maior produtora de Amstel no Nordeste. A cerimônia de entrega contou com a presença da governadora Raquel Lyra, da prefeita Elcione Ramos e de executivos da companhia. A planta pernambucana também passará a atender a crescente demanda por marcas como Devassa e o refrigerante FYS. A cervejaria de Igarassu se consolida como centro estratégico de abastecimento para os principais mercados da região, como Pernambuco, Ceará, Bahia, Alagoas, Paraíba, Sergipe e Rio Grande do Norte. A expansão acompanha o forte desempenho da Amstel, que registrou crescimento de dois dígitos no primeiro semestre. Pernambuco se destaca como o segundo maior mercado do grupo no Nordeste, com presença da marca em mais de 90% dos pontos de venda relevantes. “O Nordeste é uma das regiões com maior potencial do país. Consolidar um investimento desse porte não só fortalece a presença do nosso portfólio mainstream na região como reforça o compromisso com a agenda de sustentabilidade e com desenvolvimento econômico local”, afirmou Mauro Homem, VP de Sustentabilidade e Assuntos Corporativos. O projeto também teve impacto direto na geração de empregos: foram criados 700 postos durante o pico das obras e mais de 130 novas vagas permanentes com a conclusão da expansão. A unidade incorporou tecnologias para redução de 30% no consumo de água, com tratamento avançado e menos uso de químicos. Outro destaque foi a instalação de caldeiras de biomassa, energia renovável que alimenta a planta, além do aumento de 45% na linha de garrafas retornáveis — agora a maior do Grupo HEINEKEN no Brasil. Em sintonia com a política ambiental do grupo, a expansão da fábrica integra iniciativas como o primeiro HUB de Circularidade do Vidro em Jaboatão dos Guararapes, que beneficia 300 catadores e gera 60 empregos. O grupo também investiu em microflorestas urbanas em Recife, com o plantio de mais de mil mudas da Mata Atlântica, e apoia ações sustentáveis em Fernando de Noronha, incluindo programas de coleta seletiva.

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Danilo Cabral é exonerado da Sudene, em vitória dos cearenses

Após mais de dois anos à frente da autarquia, ex-superintendente agradece confiança do governo federal e promete seguir na luta pelo desenvolvimento regional. Demissão aconteceu após tensão com interesses cearenses O ex-deputado federal Danilo Cabral foi comunicado ontem de sua exoneração do cargo de superintendente da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), função que ocupava desde junho de 2023. Em nota divulgada nas redes sociais, ele afirmou deixar o cargo “com a convicção do dever cumprido” e destacou o período como “desafiador e transformador”. “A Sudene voltou”, declarou, em tom de balanço positivo da sua gestão. Danilo agradeceu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e à equipe técnica da autarquia pelo trabalho conjunto. Ele ressaltou a importância da Sudene no enfrentamento das desigualdades regionais e reiterou seu compromisso com a agenda de desenvolvimento do Nordeste, especialmente de Pernambuco, seu estado de origem. Apesar da mensagem diplomática com o Governo Federal e do tom celebrativo do retorno da Sudene, a sua demissão representa uma derrota para Pernambuco e para a Transnordestina. Desde a semana passada circulavam rumores de uma pressão do governador do Ceará e do ministro da Casa Civil pela demissão de Danilo Cabral. No centro da disputa estaria o projeto da Ferrovia. Isso porque o trecho pernambucano é uma lenda que parece não ter fim. O agora ex-superintendente defendeu a construção da linha e mobilizou lideranças locais para o engajamento nessa causa, que há bastante tempo tem sinalizado uma vitória cearense de uma disputa que não deveria existir. A empresa Transnordestina SA enviou para a Algomais uma nota, explicando que não se tratava de uma disputa entre os Estados, mas reclamava de atrasos nos repasses da Sudene para continuidade das obras no Ceará. Publicamos a nota abaixo: NOTA À REVISTA ALGO MAIS (4/8/25) A Transnordestina Logística sempre foi e sempre será favorável à execução do trecho de Pernambuco, importantíssimo para o Nordeste e para o Brasil. O que está em pauta não é, absolutamente, uma disputa de estados, e sim a necessidade da celeridade na liberação dos recursos, que tem sofrido atrasos sistematicamente, o que é de conhecimento de diversos órgãos, dentre eles o Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério dos Transportes, Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, Casa Civil e Banco do Nordeste (BNB). – Assessoria de Imprensa da Transnordestina Logística A Algomais solicitou esclarecimentos dos referidos ministérios, do TCU e do BNB acerca desses atrasos. Até o momento, nenhum se manifestou. Na última sexta-feira, já havíamos enviado uma solicitação de esclarecimento à Casa Civil e ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional acerca das motivações pela iminente queda de Danilo Cabral. De igual modo, sem respostas. Ninguém confirmou a informação de atrasos nos repasses para o trecho cearense da Transnordestina. CRONOGRAMA DE REPASSES Mesmo com atrasos relevantes do calendário de obras (é importante lembrar que o empreendimento foi anunciado em 2006, há 19 anos), desde o retorno do presidente Lula à presidência e à ascensão de Danilo Cabral na Sudene, muitos recursos foram destravados. Isso mesmo em meio ao cenário de extremas restrições no orçamento federal. No primeiro ano da gestão de Danilo Cabral na Sudene, foram desembolsados R$ 811,4 milhões. Recursos que estavam pendentes de anos anteriores, quando o projeto da Transnordestina contemplava ainda a linha Salgueiro – Suape (que foi excluída da concessão em dezembro de 2022, nos últimos dias do Governo Bolsonaro). Em 2025, foram repassados mais R$ 1 bilhão para a empresa concessionária. Uma parcela de R$ 400 milhões em janeiro e outra de R$ 600 milhões em julho. Mais recursos estão previstos para sair dos cofres da instituição. Mas é digno de nota que em 18 anos, até 2024, a Sudene tenha liberado R$ 3,8 bilhões, sendo R$ 811,4 milhões já na gestão de Danilo Cabral. A partir da assinatura do aditivo outros R$ 3,6 bilhões entrarão no horizonte da TLSA, sendo já liberado R$ 1 bilhão. Há ainda outros R$ 816 milhões a serem repassados que são do leilão de cotas escriturais do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor), anunciados neste ano. Os números expõem uma situação difícil de falar em atrasos sistemáticos, principalmente se compararmos com o trecho pernambucano. O constrangimento recai sobre o poder público por transformar essa insatisfação em demissão. ATENÇÃO AO FUTURO DA SUDENE E DA TRANSNORDESTINA Fato é que Danilo Cabral conseguiu dar um protagonismo à Sudene que por muitos anos já não era mais vista. O volume de repasses do Governo Federal e o engajamento nas pautas estratégicas da região, junto aos governadores, deram o tempero desse ressurgimento da instituição no planejamento e na execução de grandes empreendimentos regionais. A demissão sem justificativa pelo Governo Federal liga um sinal de alerta para o Estado e especialmente para o futuro da Transnordestina. Em qualquer visita ao Estado, os ministros Waldez Góes, Renan Filho e Rui Costa deveriam ser questionados da razão da linha Salgueiro – Suape receber um volume ínfimo de recursos em comparação ao trecho cearense e das motivações da troca de comando da Sudene. Até então, ambas as pautas não têm justificativa. É digno de nota também o silêncio de algumas lideranças políticas de Pernambuco diante de uma queda de braço constrangedora com o governador do Ceará e o ministro da Casa Civil, ex-governador da Bahia. Era uma vez uma ferrovia em Pernambuco?

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Hausday: evento multiesportivo no Recife

Corrida de rua, Beach Tennis e Cross Training agitam a FPS Sports nos dias 09 e 10 de agosto com expectativa de reunir 2 mil participantes O Hausday, evento multiesportivo promovido pela marca pernambucana Hausport, chega à sua quarta edição e desembarca pela primeira vez no Recife. Nos dias 09 e 10 de agosto (sábado e domingo), a FPS Sports, na Imbiribeira, Zona Sul da capital, será palco de uma verdadeira maratona esportiva com provas de Cross Training, Beach Tennis e corrida de rua. Depois de edições em Santa Cruz do Capibaribe e Toritama, o evento promete movimentar a comunidade esportiva com programação intensa, competições simultâneas e experiências voltadas ao bem-estar. Esporte, comunidade e experiência de marca Segundo a CEO da Hausport e diretora comercial do Grupo Rota do Mar, Isabel Xavier, a proposta do Hausday vai além da competição: “O Hausday cresceu a partir da nossa marca esportiva, a Hausport. Um selo que está crescendo de forma expressiva anualmente dentro de um grupo que é tradição no segmento têxtil em Pernambuco e no Nordeste, o Rota do Mar, que atua desde 1996”, afirma. “O intuito do Hausday não é ser lucrativo e sim de experiência de marca, de trazer nossos clientes da Hausport para um momento esportivo em conjunto. Tudo para reunir pessoas que acreditam no movimento, na saúde e no bem-estar”, completa. Com o slogan de “viver o esporte com intensidade e estilo”, a iniciativa espera reunir cerca de 2.000 competidores, com idades entre 16 e 50 anos, superando a marca da edição anterior, que impactou mais de mil atletas. As modalidades e suas experiências Haus Games – Cross Training Realizado no sábado (09/08), a partir das 8h, o Haus Games vai reunir cerca de 400 atletas, em categorias que vão do iniciante ao master. A modalidade é composta por provas intensas que testam força, resistência, estratégia e espírito de equipe. Haus Play – Beach Tennis Também no sábado (09/08), a partir das 8h, o torneio de Beach Tennis reunirá atletas amadores em disputas eletrizantes. Os jogos acontecem em uma arena especialmente preparada para oferecer uma experiência praiana no coração da cidade. As categorias incluem grupos B, C, D, estreante e open. Running – Corrida de rua No domingo (10/08), a partir das 6h, é a vez dos corredores. Com percursos de 5km e 10km, a prova acolhe tanto iniciantes quanto atletas experientes em um circuito urbano, com toda a estrutura necessária: segurança, hidratação e muita energia. Inscrições e kits Os interessados em participar do Hausday devem se inscrever através do site:hausday25.com.br Lá é possível acessar o regulamento completo de cada modalidade, conferir o chaveamento, medidas das camisas e detalhes dos kits exclusivos com brindes da marca. Mais do que esporte: estilo e inclusão Além das disputas esportivas, o evento contará com uma loja da Hausport no local, trazendo as últimas novidades da marca em camisas, bermudas, shorts e acessórios. Uma oportunidade para quem deseja unir performance e estilo no mesmo look. Outro destaque é o perfil inclusivo do evento. O Hausday é aberto à participação de pessoas com deficiência (PCD’s) e contará com intérpretes de Libras, reforçando o compromisso com a acessibilidade. Parcerias que fortalecem o movimento O Hausday é realizado pela Hausport, com patrocínio da Webpic, RVB e Adar Tecidos, e conta com apoio da Jeep e da Pharmapele. Serviço:O que: evento multiesportivo HausdayQuando: nos próximos dias 09 e 10 de agosto de 2025Onde: FPS Sports – Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 4989 – Imbiribeira, Recife/PEAcesso: https://hausday25.com.br/ e @hausday_Realização: Hausport, do Grupo Rota do Mar Agenda Entrega dos kits:Quarta 06/08 – das 9h às 18h (Mega Loja Rota do Mar/Hausport – em Santa Cruz do Capibaribe)Sexta 08/08 – das 11h às 20h (FPS Sports)Sábado 09/08 – das 9h às 15h (FPS Sports) AtividadesSábado 09/08 – Haus Games (Crossfit), a partir das 7hSábado 09/08 – Haus Play (Beach Tennis), a partir das 8hDomingo, 10/08 – Running (corrida de rua), a partir das 6h @hausport Recife recebe etapa do maior circuito de corridas da América Latina A capital pernambucana está prestes a entrar no circuito do maior evento de corridas da América Latina. No dia 17 de agosto, Recife será palco da etapa local do Santander Track&Field Run Series, promovido pela TFSports – plataforma da Track&Field que integra eventos e experiências de bem-estar.Com largada prevista para as 5h, no estacionamento do Shopping RioMar Recife, a prova oferece percursos de 5km, 10km e 21km, atendendo desde os corredores iniciantes até os atletas mais experientes, que encaram o desafio da meia-maratona. Inscrições abertas e kit Os interessados podem garantir sua participação pelo aplicativo TFSports, onde também estão disponíveis informações completas sobre o circuito. Todos os atletas inscritos recebem um kit, que inclui uma camiseta Thermodry e uma Gym Bag personalizada. Ao final da corrida, todos os participantes que concluírem o trajeto recebem medalha. A retirada dos kits deve ser feita entre os dias 14 e 16 de agosto, das 9h às 22h, na Loja Track&Field do shopping RioMar Recife, localizada na Avenida República do Líbano, nº 251, no bairro do Pina. Experiência além das pistas Mais do que uma corrida, o evento promove um verdadeiro encontro com o bem-estar. A edição 2025 promete repetir o sucesso do ano anterior, quando a Run Series celebrou seus 20 anos com público recorde de mais de 200 mil atletas em todo o Brasil. “Fomos eleitos a melhor produtora de corridas do estado de São Paulo, não só pela preocupação com a segurança, mas também por promover experiências que vão além das pistas, como estações de recovery, shows e outras ativações de bem-estar”, destaca Fred Wagner, CEO da TFSports. Compromisso com o esporte e a qualidade de vida O Santander reforça seu apoio ao esporte em mais um ano do projeto, que já se consolidou como referência no calendário esportivo nacional. “O circuito mostra a popularidade da modalidade e a riqueza da nossa diversidade cultural e geográfica. Com a comunidade #SRUN, o Santander é hoje o maior patrocinador de corridas de rua do

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Os impactos do Tarifaço de Donald Trump em Pernambuco

Embora Pernambuco não seja um grande exportador para os Estados Unidos, alguns setores, como frutas e açúcar, serão fortemente atingidos pela sobretarifa imposta por Trump *Por Rafael Dantas Em poucos dias, as exportações brasileiras para os Estados Unidos terão uma sobretarifa de 50%. A barreira é considerada intransponível para o empresariado nacional e pernambucano. No entanto, após uma semana de acusações – muitas inverídicas, como o suposto déficit da balança comercial favorável ao Brasil – e declarações de afronta à soberania nacional – como a tentativa de interferência no processo na Justiça do ex-presidente Jair Bolsonaro – Donald Trump lançou uma longa lista de exceções. Um recuo de quase 700 itens que deve ser ainda maior. O anúncio foi um alívio para parte dos produtores brasileiros porém setores pernambucanos exportadores foram prejudicados pelo governo estadunidense. As frutas do Vale do São Francisco e o açúcar da Zona da Mata, por exemplo, não escaparam da tarifa imposta por Donald Trump. A boa notícia ficou por conta do coque do petróleo, produzido em Suape, que figurou na lista de exceções, como um derivado do petróleo. O novo cenário forçará uma reinvenção dos setores e um socorro emergencial. De acordo com nota técnica da Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio para o Brasil as exportações da lista de exceções representam US$ 18,4 bilhões em exportações brasileiras de 2024. O valor corresponde a 43,4% do total de US$ 42,3 bilhões exportados pelo Brasil para os EUA. “Embora essas exceções atenuem parcialmente os efeitos da tarifa, a Amcham reforça que ainda há um impacto expressivo sobre setores estratégicos da economia brasileira. Produtos que ficaram de fora da lista continuam sujeitos ao aumento tarifário, o que compromete a competitividade de empresas brasileiras e, potencialmente, cadeias globais de valor.” IMPACTO SERÁ MAIS LOCALIZADO Pernambuco é um Estado com déficit na sua balança comercial. Ou seja, importa mais que exporta. O economista Edgard Leonardo lembra que o Estado é o terceiro maior exportador do Nordeste, mas apenas o 16º do Brasil. A pauta dos produtos locais que acessam o mercado internacional no ano passado foi dominada por açúcares e melaços (21%), sendo seguida por veículos e automóveis de passageiros (19%) e frutas e nozes frescas ou secas (14%). Aparecem ainda entre os destaques os óleos combustíveis de petróleo ou minerais betuminosos, exceto os óleos brutos (11%), e veículos automotores para transporte de mercadorias e usos especiais (9,6%).  No entanto, nem todos esses produtos tinham os EUA como destino. E embora seja o segundo maior mercado dos produtos locais, ele representa apenas 9,1% das exportações, estando praticamente empatado com Singapura (9%) e bem atrás do mercado argentino (24%). Embora o país de Tio Sam não represente um percentual significativo, alguns segmentos foram fortemente atingidos. “Apesar de Pernambuco não ser economicamente superdependente do mercado americano, o tarifaço imposto pelos EUA afeta setores estratégicos, especialmente as exportações de frutas”, alertou o economista. Além das frutas, os principais produtos made in Pernambuco que chegam ao povo estadunidense são o açúcar e o coque do petróleo. O DRAMA DO SETOR DE FRUTICULTURA A imposição da tarifa causou alarme entre os produtores de frutas do Vale do São Francisco. A medida atinge em cheio o setor de exportação de mangas cuja safra destinada ao mercado norte-americano estava prestes a começar. “Estamos muito aflitos”, afirma Jailson Lira, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina. Segundo ele, 14% das mangas produzidas na região têm como destino os EUA, especialmente a variedade Tommy Atkins, que exige um rígido tratamento hidrotérmico e atende a exigências específicas desse país. A janela de exportação para os Estados Unidos vai de agosto a outubro, e a programação logística – que envolve acordos marítimos, embalagens e fiscalização – já estava em andamento. “Essa fruta passa por um processamento em água quente a 60ºC para eliminar larvas da mosca-da-fruta. É uma exigência específica e só algumas empresas da região têm capacidade para isso”, explica Lira. Apenas dez exportadores possuem a estrutura para realizar esse tratamento e toda a operação é cuidadosamente planejada com antecedência. Ele ressaltou que o impacto social e econômico pode ser grande. Jailson estimou que 120 mil trabalhadores dependem diretamente da fruticultura irrigada do Vale. Só com a manga, o prejuízo estimado é de US$ 46,8 milhões, considerando anos anteriores. A exportação de uvas, embora comece mais tarde, também corre risco. Os EUA representam  23,5% do total exportado da fruta, somando 920 contêineres e US$ 36,8 milhões. Os produtores locais buscam apoio da Abrafrutas (Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas), além de articulações com deputados, prefeitos e a governadora de Pernambuco.  Diante das especificidades exigidas pelos EUA, o preço comercializado e a perecibilidade do produto, é muito difícil o redirecionamento para outros países no curto prazo, segundo Edgard Leonardo. “Esses produtos têm características específicas que dificultam uma adaptação rápida a outros mercados, principalmente por causa da sua alta perecibilidade. Além disso, redirecionar a produção para novos destinos apresenta desafios significativos, como o cumprimento de exigências específicas, especialmente no que se refere às embalagens, que frequentemente precisam atender a requisitos rigorosos quanto a tamanho, rótulos, idioma e outras normas regulatórias”, ressaltou o economista. Somadas, as mangas e as uvas do Vale do São Francisco representam cerca de 15% das exportações do Estado, segundo o internacionalista João Canto, membro do Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Desenvolvimento). Ele destaca que a medida anunciada por Trump, caso não seja revertida, esses produtos devem ficar fora do mercado estadunidense. “O custo adicional reduz drasticamente a competitividade frente a países com acordos preferenciais com os EUA”, afirma João Canto. Mesmo com o anúncio de Donald Trump, ainda há expectativa ao menos de a manga escapar do tarifaço, a exemplo do pleito nacional pelo café. As negociações têm como foco uma brecha que é para itens não cultivados nos Estados Unidos.  IMPACTO EM SUAPE, MAS NEM TANTO A participação dos produtos enviados via Suape para os Estados Unidos é de menos de 1%, segundo o presidente do Complexo de Suape,

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Pernambuco não é capacho do Ceará

*Por Francisco Cunha A  mais recente novidade acerca do melodrama relativo ao trecho pernambucano da ferrovia Transnordestina dá conta de que o governador e a bancada parlamentar do Ceará estão fazendo enorme pressão sobre o ministro da Casa Civil, o ex-governador baiano Rui Costa, pela demissão do superintendente da Sudene, Danilo Cabral, por ele supostamente não estar “facilitando” a vida do trecho cearense da ferrovia.  Isso depois de a Sudene já ter liberado R$ 5,6 bilhões dos Fundos de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e de Investimentos do Nordeste (Finor), e de já ter assegurado até 2026 mais R$ 2,6 bilhões, praticamente a totalidade do FDNE até lá, para o trecho do Ceará. E mais: depois do trecho pernambucano (de Salgueiro a Suape) ter misteriosamente desaparecido do contrato de concessão entre o Natal e o Ano Novo de 2022. E mais ainda: depois de a concessionária da malha métrica do Nordeste Oriental (Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte), – sucessora da concessionária do trecho cearense da Transnordestina que articulava há mais de um século os portos de Maceió, Suape, João Pessoa e Natal – ameaçar abandonar a concessão desses trechos e devolver à União a malha amplamente sucateada e totalmente inoperante. Isso após longos anos de abandono e de desmonte revoltantes. A pancada foi tão grande que o trecho pernambucano da Transnordestina só voltou para o mapa por determinação do presidente Lula, passando a ser incluído no Orçamento da União e no PAC, ainda que com recursos ínfimos se comparados com os destinados ao trecho cearense (menos de 5% até agora), depois de uma ampla mobilização social, empresarial e política.  Em resumo, foram deflagradas, de caso pensado, ações diretas e indiretas perpetradas com o objetivo de minar e, no limite, impedir o desenvolvimento, não só de Pernambuco como de todo Nordeste Oriental, posto que não existe competitividade portuária e, por extensão, regional, sem o suporte de uma malha ferroviária robusta. Basta observar o que acontece com todos os portos competitivos ao redor do planeta.  Essas ações combinadas, se não forem corajosamente enfrentas e revertidas, redundarão, na prática, na exclusão do Nordeste Oriental, para sempre, da malha ferroviária nacional. Isso quando já se projeta, com apoio decisivo (financeiro e técnico) da China, a ferrovia bioceânica (Atlântico-Pacífico), saindo de Ilhéus (não por acaso na Bahia) até o porto de Chancay no Peru. Se eu fosse adepto da teoria da conspiração seria levado a acreditar que está sendo urdido um plano para golpear covardemente as perspectivas de desenvolvimento dos estados do Nordeste Oriental, deixando-os literalmente a ver navios, passando do Ceará à Bahia e vice-versa, porque nenhum deles vai ancorar em portos sem retaguarda ferroviária. Ou seja, que se está deliberadamente planejando um sanduiche perpétuo de subdesenvolvimento para toda essa região do saliente nordestino. Ainda bem que não sou paranoico… Aproveito e lanço um repto aos cearenses: vamos fazer os dois trechos da ferrovia e deixar que a competência competitiva de cada estado se exerça. Por que não? Não é isso que se advoga modernamente? Meritocracia competitiva? Muito melhor do que procedimentos politicamente mesquinhos, do que tentativas de reduzir um estado inteiro a capacho de interesses subalternos.  Afinal, só existe uma palavra para classificar tudo isto que está sendo urdido há tempos, inclusive a atual e desleal pressão pela demissão do Danilo Cabral que vem imprimindo um dinamismo há muito não visto na autarquia de desenvolvimento: simplesmente INACEITÁVEL!  Pernambuco não é capacho de nenhum estado, muito menos do Ceará! 

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Saída de Danilo Cabral da Sudene seria uma derrota para Pernambuco e para a Transnordestina

A iminente saída de Danilo Cabral da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), articulada nos bastidores pelo Governo do Ceará e com apoio da Casa Civil, segundo reportagem do Diário de Pernambuco, de Pupi Rosenthal, representa mais do que uma simples troca de comando: é uma derrota institucional para Pernambuco e um golpe na gestão estratégica dos fundos de desenvolvimento regional. Cabral é um dos principais defensores da retomada da Ferrovia Transnordestina em sua totalidade — incluindo o trecho pernambucano que já não é mais da responsabilidade da concessionária. Sob pressão política, o FDNE passou a destinar todos os seus recursos até 2026 para o trecho da Transnordestina que atende exclusivamente ao Ceará, o que já compromete projetos em áreas como energia limpa em outros estados nordestinos, além da linha entre Salgueiro e Suape. A articulação tende a enfraquecer a missão da autarquia e abre espaço para disputas federativas danosas ao desenvolvimento regional. A Algomais denunciou a exclusão do ramal pernambucano na série de reportagens Era uma vez uma ferrovia…, em 2023, e apontou os prejuízos para o Complexo de Suape e para a economia regional. Além disso, todos os argumentos técnicos apontavam para uma realidade: caso fosse necessário escolher apenas um trecho para a Transnordestina, a preferência deveria ser Suape e não Pecém. Danilo Cabral sempre defendeu que ambas as linhas deveriam ser executadas, conforme o projeto inicial, que foi amputado no final do governo Bolsonaro. Apenas para o Ceará, a Sudene já aplicou R$ 5,6 bilhões na construção da Transnordestina. O projeto, é importante ressaltar, anunciado em 2006 e entregue para a concessionária no primeiro Governo Lula, completará 20 anos em 2026 sem transportar um quilo de nenhum produto. É importante que a classe empresarial e política pernambucana se mobilize para evitar essa derrota, que não é apenas para o Estado, nem apenas para a ferrovia — que parece cada vez mais um sonho distante —, mas uma queda de braço da economia do Nordeste em detrimento de todo o equilíbrio regional. Di2win relança ExtrAIdados com IA personalizada e foco na experiência do cliente A Di2win, referência nacional em hiperautomação e embarcada no Porto Digital, acaba de lançar uma versão aprimorada do ExtrAIdados. A solução agora permite que os próprios usuários criem e configurem novos modelos de Inteligência Artificial de forma simples, sem depender de programação. A novidade também incorpora o processamento assíncrono de documentos em lote e melhorias na experiência do usuário, com personalização de layout e navegação mais intuitiva. Segundo Rômulo César, Head de Produto, o objetivo é acelerar fluxos de trabalho, reduzir custos e aumentar significativamente a produtividade com flexibilidade e eficiência. Ferreira Costa movimenta 2 milhões de m² em estoque de pisos e impulsiona setor com alta de 25% Com mais de 2 milhões de metros quadrados de pisos e cerâmicas em estoque e 1.500 modelos disponíveis para pronta entrega, a campanha “Farra de Pisos e Cerâmicas” aquece o mercado da construção civil no Nordeste, que registrou crescimento de 25% na demanda por revestimentos em 2025. A ação da empresa é impulsionada pelo aquecimento das reformas e pelo surgimento de novos empreendimentos. Um Telecom lidera entre as pernambucanas no Ranking EXAME 2025 com crescimento de 25% na receita A Um Telecom foi destaque no Ranking EXAME Negócios em Expansão 2025 ao conquistar a melhor colocação entre as empresas pernambucanas na categoria de receita entre R$ 30 e R$ 150 milhões. Com um crescimento de 25% no faturamento de 2023 para 2024, chegando a R$ 95 milhões, a empresa consolida sua posição como referência nacional em infraestrutura digital, segurança da informação e soluções para o setor público. Representada pelo CEO Rui Gomes na cerimônia em São Paulo, a Um Telecom também comemora avanços no segmento governamental, que dobrou de tamanho, e o lançamento do Recife1, data center da nova unidade Atlantic Data Centers, com investimento previsto de R$ 300 milhões. Equador Energia está entre as 5 melhores do país para trabalhar no setor de Óleo e Gás Pelo terceiro ano consecutivo, a Equador Energia, do grupo Dislub Equador, conquistou o selo Great Place to Work (GPTW) na categoria Óleo & Gás – Geração, Distribuição e Transmissão, ficando no top 5 nacional entre as 19 empresas reconhecidas em 2025. O prêmio destaca organizações que se destacam pela criação de ambientes de trabalho saudáveis, valorizando o bem-estar, a maturidade profissional e práticas inovadoras de gestão de pessoas. Ao todo, 60 empresas participaram da avaliação nesta categoria, impactando mais de 80 mil colaboradores em todo o país.

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Entidades defendem permanência de Danilo Cabral na Sudene

FIEPE e representantes do setor produtivo destacam avanços na gestão e alertam para riscos de descontinuidade A possível troca no comando da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) provocou reação entre entidades do setor produtivo de Pernambuco. Em nota pública, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), o Centro das Indústrias do Estado (CIEPE), o LIDE Pernambuco, o CREA-PE e o grupo Atitude PE manifestaram preocupação com a mudança e defenderam a permanência de Danilo Cabral à frente da autarquia. Segundo o posicionamento conjunto, a gestão de Danilo tem sido marcada pela articulação com o setor privado e pela condução de projetos estruturantes com impacto direto no desenvolvimento regional. As entidades destacam ainda a capacidade técnica e a experiência do superintendente, que vem atuando para destravar investimentos e fortalecer a atuação da Sudene em Pernambuco e nos demais estados do Nordeste. A nota reforça que a continuidade da atual gestão é fundamental para manter o ritmo de avanços conquistados nos últimos meses. “A instabilidade pode comprometer projetos estratégicos e enfraquecer uma agenda de desenvolvimento que começa a apresentar resultados concretos”, afirmam os signatários. CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA Nota de Posicionamento A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) manifesta sua profunda preocupação com a possibilidade de mudanças na gestão da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). À frente da autarquia, o superintendente Danilo Cabral vem conduzindo um trabalho de grande relevância para o fortalecimento do desenvolvimento regional, com especial atenção às demandas do Estado de Pernambuco. Com vasta experiência na gestão pública e reconhecida capacidade de diálogo com a iniciativa privada, Danilo Cabral tem se consolidado como um parceiro estratégico do setor produtivo, atuando de forma incansável para viabilizar diversos investimentos estruturadores que impactam positivamente toda a região. Diante disso, as entidades listadas abaixo reforçam a importância da manutenção de Danilo Cabral na superintendência da SUDENE, garantindo a continuidade de um trabalho que vem gerando resultados concretos para o desenvolvimento econômico e social do Nordeste. Assinam esse posicionamento: Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE);Centro das Indústrias do Estado de Pernambuco (CIEPE);Grupos Atitude PE;LIDE Pernambuco;Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE).

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