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9,4% de alta: livros se consolidam como presentes e fortalecem o setor livreiro

Crescimento nas vendas no Dia das Mães anima livrarias, que projetam novo pico no Dia dos Namorados As datas comemorativas vêm se revelando uma oportunidade estratégica para o mercado editorial, impulsionando a venda de livros como opção de presente com valor afetivo e duradouro. No Recife, a Livraria do Jardim, localizada no bairro da Boa Vista, registrou um aumento de 10% nas vendas no período que antecedeu o Dia das Mães — um reflexo do interesse crescente por presentes personalizados e culturais, tanto nas lojas físicas quanto nas plataformas digitais. A tendência reforça o potencial do setor livreiro em um cenário de retomada gradual do consumo. “A expectativa agora é de que o ritmo de crescimento se mantenha ou até mesmo se intensifique com a chegada do Dia dos Namorados, em junho”, afirma Luciana Sampaio, gerente financeiro da Livraria do Jardim. A escolha de livros como presentes demonstra a valorização de experiências mais íntimas e simbólicas por parte dos consumidores. Os dados da livraria recifense acompanham o panorama nacional. De acordo com o Painel do Varejo de Livros no Brasil, levantamento realizado pela Nielsen Book em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), o setor registrou em janeiro de 2025 um aumento de 9,49% em volume e de 6,25% em faturamento em comparação ao mesmo mês do ano anterior. O desempenho positivo tem sido puxado, em parte, pelas ações voltadas às datas comemorativas e pela revalorização do livro como objeto de desejo. Além de um item de consumo, o livro se consolida como uma forma de conexão emocional, o que favorece as livrarias independentes na fidelização do público. Para negócios como a Livraria do Jardim, que conciliam curadoria com atendimento personalizado, o calendário festivo surge como um trunfo para ampliar a base de clientes e consolidar o crescimento no setor cultural e criativo.

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Mobilidade elétrica em foco: evento gratuito em Petrolina impulsiona transição energética

O evento será nesta quarta-feira (21) e quinta-feira (22), organizado pela Associação Pernambucana de Energias Renováveis em parceria com o Conselho Regional de Técnicos Industriais (CRT-03). Empresários, engenheiros e técnicos envolvidos em negócios e projetos de sustentabilidade energética de todo o estado se encontram em Petrolina, no Sertão, nesta quarta e quinta-feira (21 e 22 de maio). A iniciativa é da Associação Pernambucana de Energias Renováveis (Aperenováveis), em parceria com o Conselho Regional de Técnicos Industriais da Terceira Região (CRT-03) - que representa Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Sergipe-, contando ainda com o apoio das regionais do SENAI e SEBRAE. Trata-se de uma oportunidade estratégica para empresários, investidores, projetistas e demais profissionais envolvidos na implantação e gestão de sistemas de energia renovável, além de ser uma chance de capacitação e aprofundamento técnico. “Sem falar, é claro, no fortalecimento do networking, para firmar possíveis parcerias e discutir os caminhos mais assertivos para o avanço da mobilidade sustentável no Semiárido pernambucano”, ratifica o presidente da Aperenováveis, Rudinei Miranda. Programação A programação começa hoje (21/05), a partir das 19h, na sede do SENAI, na Vila Eduardo, com foco no aperfeiçoamento profissional de técnicos e engenheiros. Na quinta-feira (22), na sede do SEBRAE, no Centro de Petrolina, também começando às 19h, os debates vão ser em torno das estratégias comerciais - modelos de negócio, tendências de mercado e perspectivas da Eletromobilidade. As inscrições são gratuitas e feitas pela plataforma de vendas Sympla (link na Bio do perfil @aperenovaveis). A ideia do II Encontro da Aperenováveis Regional Petrolina é fomentar o debate qualificado sobre a transformação da mobilidade urbana e interurbana, com foco na transição energética e na inovação tecnológica. “A eletromobilidade vai além dos veículos elétricos, na verdade, engloba toda a infraestrutura essencial para o seu funcionamento, como estações de recarga, sistemas inteligentes de gestão energética e a modernização da rede elétrica”, acrescenta Miranda. SERVIÇOII Encontro Regional Petrolina AperenováveisDias 21 e 22 de maio de 2025 - credenciamento a partir das 18hLocais: SENAI Petrolina (21) e SEBRAE Petrolina (22)Incrições GRATUITAS pelo Symplaou link na Bio do Instagram @aperenovaveis

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Pernambuco amplia esforços pela restauração ambiental

Estado investe em reflorestamento da Caatinga e da Mata Atlântica com parcerias público e privadas, mirando metas climáticas e socioeconômicas. *Por Rafael Dantas Nem só do combate às queimadas e ao desmatamento vive a luta pelas florestas brasileiras e pernambucanas. Além de conter os crimes ambientais que avançam sobre a flora e comprometem o habitat da fauna silvestre, há também um esforço significativo voltado à restauração ambiental. Esse movimento, cada vez mais robusto, reúne instituições com foco ecológico, empresas sensibilizadas pela pauta da sustentabilidade, o poder público e uma diversidade de organizações populares. Em Pernambuco, essas iniciativas ganham corpo nos biomas da Caatinga e da Mata Atlântica. Em meio ao debate do aquecimento global e das mudanças climáticas, a ONU convocou os países em 2021 para vivermos a Década da Restauração de Ecossistemas. No ano em que o Brasil recebe a COP-30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), é estratégico o fortalecimento das iniciativas que não apenas preservam mas agem pela regeneração do meio ambiente. E Pernambuco tem várias experiências de destaque. “Desde 2021, as ações de restauração estão se intensificando muito no Brasil inteiro. Pela primeira vez, inclusive, a gente está tendo um aporte de recursos para trabalhar a restauração no semiárido. Em 2025, temos visto bastante oportunidades de restauração aparecendo, seja por meio de edital público ou pelo ambiente privado”, afirmou Joaquim Freitas, coordenador geral no Cepan (Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste). "Pela primeira vez, a gente está tendo um aporte de recursos para trabalhar a restauração no semiárido. Em 2025, temos visto bastante oportunidades de restauração aparecendo, seja por meio de edital público ou pelo ambiente privado." Joaquim Freitas Neste semestre, por exemplo, o Governo Federal anunciou que o País contará com R$ 1,44 bilhão para promover a restauração florestal e ampliar o uso de soluções baseadas na natureza. O investimento faz parte do Plano de Investimento do Programa Natureza, Povos e Clima do Fundo de Investimento Climático. Em Pernambuco, o Governo do Estado lançou no ano passado o Edital Caatinga com aporte de R$ 16 milhões para o plantio de 500 mil espécies nativas. O projeto está em execução, com 45 mil já plantadas em seis unidades de conservação, como a APA Chapada do Araripe e o Parque Nacional do Catimbau. Outro edital foi o Plantar Juntos Manguezal, com R$ 600 mil para plantio de 10 mil mudas de mangue. Ao todo, os planos anunciados por Raquel Lyra são de 4 milhões de árvores plantadas. Além dos aportes do poder público estadual, o bioma da Caatinga teve o anúncio do investimento de R$ 8,8 milhões, do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e do Banco do Nordeste, que lançaram o edital Caatinga Viva no final de 2024. A iniciativa está apoiando projetos de restauração ecológica em até quatro áreas de no mínimo 100 hectares no bioma. A iniciativa integra o programa Floresta Viva, que deve investir R$ 60 milhões nos próximos anos. Há ainda investimentos privados, de iniciativas municipais e outros recursos internacionais no cenário de investimentos restaurativos. DESAFIOS NO HORIZONTE No Estado, Joaquim destaca que um dos principais focos de atuação está relacionado às áreas nas fronteiras de desertificação que acontecem principalmente na Caatinga. “Em Pernambuco temos mapeados focos de desertificação e também de desmatamento. As ações de restauração têm que ser voltadas para conseguir recuperar minimamente a capacidade dos ecossistemas de gerar serviços ecossistêmicos”, afirmou o coordenador geral do Cepan. “A ideia é que a gente consiga impedir esse avanço ao recuperar as áreas (de fronteira), porque uma vez que a desertificação se estabelece, a gente perde áreas agricultáveis, além de perder também água, potencialidade de solo e, principalmente, capacidade de manter os modos de vida da população”. Os núcleos de desertificação no Estado estão identificados em municípios como Cabrobó, Araripina e Exu. Mesmo em regiões próximas a Petrolina, como Belém do São Francisco, os sinais de alerta já estão ligados. O desmatamento ocorre nessas mesmas regiões mas, também, em vários outros focos espalhados pelo território pernambucano. “A gente tem um desmatamento difuso”, destacou Joaquim.  A secretária da Semas-PE (Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha de Pernambuco), Ana Luiza Ferreira, ressalta que há um olhar estratégico do Governo do Estado de restauração no PERBH (Programa Estadual de Recuperação de Bacias Hidrográficas). “Sempre refletimos muito sobre a melhor forma de alcançar o Plano de Governo de 4 milhões de árvores, para atingir o maior impacto. No PERBH (uma iniciativa liderada pela Apac, Agência Pernambucana de Águas e Clima) foi apontado o diagnóstico de cinco bacias prioritárias e o que deve ser feito para promover nelas a recuperação de 2.780 hectares dentro das reservas legais e áreas de proteção permanentes”. Ana Luiza Ferreira informa que o governo tem a meta de plantar 4 milhões de árvores e planos de recuperar 2.780 ha em cinco bacias hidrográficas dentro de reservas legais e áreas de proteção permanentes, além de ações em assentamentos rurais da agricultura familiar. A secretária destacou que nos próximos dois meses serão anunciadas muitas novidades com foco no restauro dessas bacias hidrográficas, bem como em iniciativas restaurativas em assentamentos rurais da agricultura familiar, que é outro desafio. Um estudo recente, publicado pelo Instituto Escolhas, revelou que 57% das Áreas de Preservação Permanente nos Assentamentos de Reforma Agrária de Pernambuco foram desmatadas.  O investimento na recuperação apenas dessas áreas por sistemas agroflorestais (SAFs) poderia remover 2,1 milhões toneladas de CO² da atmosfera. Esse volume representa 8% das emissões brutas dos gases de efeito estufa em Pernambuco.  Os investimentos necessários para essa recuperação nos assentamentos, porém, seriam na ordem de R$ 504 milhões nos três próximos anos. Em 30 anos, o investimento seria de R$ 1,92 bilhão. Apesar dos aportes elevados, o instituto estima que a recuperação produtiva de 20,7 mil hectares de APPs (àreas de preservação permanente) resultaria em uma receita líquida de R$ 5,91 bilhões, mais de três vezes o valor investido. Além de contribuir nesse aspecto das emissões, a recuperação dessas áreas poderia gerar

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PIB em alta: Fazenda eleva previsão de crescimento para 2,4% em 2025

Boletim Macrofiscal também ajusta estimativa de inflação para 5% e projeta desaceleração no segundo semestre O Ministério da Fazenda revisou para cima a projeção de crescimento da economia brasileira em 2025. De acordo com o Boletim Macrofiscal divulgado nesta segunda-feira (19), a estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 2,3% para 2,4%. A revisão reflete principalmente o desempenho mais robusto da agropecuária e a expectativa de avanço de 1,6% no PIB do primeiro trimestre, número que será confirmado apenas em junho. Em relação à inflação, a Secretaria de Política Econômica (SPE) também alterou a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que subiu de 4,9% para 5%. O índice permanece, portanto, acima do teto da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional, de 4,5%. A SPE aponta como fatores para esse aumento “pequenas surpresas nas variações do índice em março” e “alterações marginais nas expectativas nos próximos meses”. Setores produtivos também tiveram suas estimativas ajustadas. A agropecuária deve crescer 6,3%, ante 6% anteriormente, impulsionada pelas safras de soja, milho e arroz. Já a indústria mantém a previsão de expansão de 2,2%, e os serviços tiveram leve melhora, passando de 1,9% para 2%. Apesar dos números mais positivos, a SPE prevê perda de ritmo da economia na segunda metade do ano. Para 2026, a estimativa de crescimento permanece em 2,5%. O boletim ainda atualiza outros indicadores: o INPC, que impacta salários e benefícios previdenciários, foi ajustado de 4,8% para 4,9%, enquanto o IGP-DI, que mede preços no atacado, caiu de 5,8% para 5,6%. Esses dados subsidiam o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, que será divulgado no dia 22 de maio e orienta o governo no controle de gastos dentro do novo arcabouço fiscal.

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Desemprego volta a subir em Pernambuco e atinge 11,6%, maior do País

Pesquisa revela também desigualdades por idade, raça e gênero no mercado de trabalho A taxa de desemprego no Brasil subiu em 12 das 27 unidades da federação no primeiro trimestre de 2025, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE. Pernambuco lidera com o maior índice nacional, registrando 11,6%, acima da média brasileira de 8,8%. O Piauí teve a maior variação, saltando de 7,5% para 10,2%, seguido por Amazonas, Pará e Ceará. Por outro lado, Santa Catarina (3%) e Rondônia (3,1%) mantiveram os menores índices de desocupação, estáveis em relação ao trimestre anterior. Já na comparação anual, seis estados apresentaram queda na taxa, como Bahia, Espírito Santo e São Paulo. A taxa nacional, divulgada anteriormente, foi de 7%, a mais baixa para um primeiro trimestre desde o início da série histórica em 2012. O levantamento também mostra disparidades estruturais. Entre os jovens de 18 a 24 anos, o desemprego chega a 14,9% — o dobro da média nacional. Entre adolescentes de 14 a 17 anos, a taxa salta para 26,4%. Mulheres enfrentam mais dificuldades (8,7%) que os homens (5,7%), e pretos e pardos seguem em desvantagem frente aos brancos (8,4% e 8%, contra 5,6%, respectivamente). No quesito escolaridade, quem tem ensino médio incompleto registra o pior desempenho, com taxa de 11,4%. Já aqueles com ensino superior completo apresentam as menores taxas (3,9%). O rendimento médio real mensal cresceu apenas em três estados no trimestre, com destaque para o Rio de Janeiro (6,8%) e Santa Catarina (5,8%).

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Reforma Tributária e crise fiscal em debate no Pernambuco em Perspectiva

Projeto Pernambuco em Perspectiva recebe Décio Padilha para discutir alternativas ao modelo de desenvolvimento do Estado Diante das transformações no sistema tributário brasileiro e da persistente crise fiscal estrutural, o projeto Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo promove, no dia 19 de maio, mais uma edição de seu ciclo de debates. O convidado da vez é o auditor fiscal e ex-secretário da Fazenda de Pernambuco, Décio Padilha, uma das maiores autoridades nacionais em temas fiscais e tributários. O encontro propõe uma reflexão sobre como Pernambuco pode se reposicionar frente às novas diretrizes da Reforma Tributária e aos desafios fiscais que afetam o equilíbrio financeiro dos estados. A iniciativa, realizada pela Revista Algomais em parceria com a Rede Gestão, pretende reunir lideranças políticas, empresariais e acadêmicas para pensar soluções de longo prazo para o desenvolvimento sustentável do Estado. O evento será realizado no auditório do novo Empresarial RioMar 05, no Recife. A recepção começa às 18h30, com início da palestra às 19h. A entrada é gratuita, mas as vagas são limitadas. É preciso de inscrição prévia para garantir a participação. Serviço📌 Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo📅 19 de maio (segunda-feira)🕡 Recepção: 18h30 | 🕖 Início da palestra: 19h📍 Auditório do Empresarial RioMar 05, Recife🎟 Evento gratuito (vagas limitadas)📞 Informações e inscrições: (81) 3134.1740 | pernambuco.algomais.com

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Parque da Jaqueira recebe evento gratuito de saúde e bem-estar contra a ansiedade

Primeira edição do “Método Saúde” acontece neste domingo (18), das 7h às 9h, com programação gratuita de bem-estar no Parque da Jaqueira. Atividades incluem bioimpedância, caminhada, rodas de conversa, prática de relaxamento guiado e um café da manhã com foco na redução da ansiedade. O Parque da Jaqueira, na Zona Norte do Recife, será palco de uma manhã especial voltada ao bem-estar físico e emocional no próximo domingo (18). Promovido pela nutricionista Camylla Pedrosa em parceria com a neuropsicóloga Viviane Bantim e a profissional de educação física Fabíola Ribeiro, o primeiro encontro presencial do "Método Saúde" será gratuito e aberto ao público, com programação das 7h às 9h. O evento propõe uma experiência integrativa que conecta corpo e mente por meio de práticas acessíveis, conteúdo técnico e acolhimento. Programação A programação tem início às 7h, com boas-vindas das três especialistas. Em seguida, os participantes poderão vivenciar uma série de atividades, como análise de composição corporal por bioimpedância com controle gravitacional (serviço com vagas limitadas). A partir das 7h10, a psicóloga Viviane Bantim conduz a roda de conversa “O invisível que pesa”, com reflexões sobre o impacto das emoções acumuladas no corpo, como tensão muscular, insônia, imunidade baixa e ansiedade. Na sequência, haverá uma prática de relaxamento guiado, com foco em acalmar o sistema nervoso e fortalecer a conexão mente-corpo. Às 7h30, a professora Fabíola Ribeiro, que é especialista em Reabilitação Cardíaca e Grupos Especiais, assume a condução com o tema “O papel da atividade física em grupo na melhora da saúde física e mental”, seguido de duas voltas no parque, que poderão ser feitas com corrida ou caminhada, de acordo com o ritmo dos participantes. De volta ao ponto de encontro, a nutricionista Camylla Pedrosa falará, às 7h50, sobre os “Alimentos que curam”, trazendo sugestões práticas e acessíveis para aliviar sintomas de ansiedade através da alimentação. Café da manhã O evento se encerra com um breakfast anti-ansiedade, preparado com base nas orientações da nutricionista, e com a continuidade do serviço de bioimpedância até às 9h. As profissionais permanecerão no local para tirar dúvidas e conversar com o público. Serviço: Atenção A equipe do Método Saúde está acompanhando os alertas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) a respeito da previsão do tempo para o fim de semana. Qualquer mudança na data do evento, por conta do agravamento das chuvas, será comunicada no perfil @camylla_pedrosa no Instagram.

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Lais Duanne: "A habitação hoje é uma emergência"

Gerente de operações da TETO conta como a ONG ajuda pessoas que moram em condições precárias a terem uma casa, por meio de mutirões de voluntários e moradores. Também são construídas sedes comunitárias, banheiros públicos, além de viabilizar o acesso à água. Ela fala ainda do trabalho realizado no Recife e com vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul. Morar em condições precárias significa muito mais do que residir num local que não tenha o mínimo de conforto. Implica também em não ter um CEP que garanta o acesso a políticas públicas como poder matricular os filhos na escola. Ou, ainda, ao voltar do trabalho durante um dia de tempestades, não saber se a casa foi soterrada ou se as roupas e a cama estarão enxutas. Tudo isso provoca um nível de estresse e depressão elevado em moradores submetidos a essa instabilidade. Esse é o cenário encontrado pelas pessoas que atuam na TETO Brasil, uma ONG que, diante da emergência do problema habitacional, oferece soluções transitórias emergenciais para quem mora de forma insalubre em favelas. No seu método de trabalho, casas são erguidas em mutirão por voluntários e moradores, a partir de modelos e tecnologia desenvolvidos pela organização. Além de habitações, também são construídas sedes, lavatórios e banheiros comunitários. Mais de 25 comunidades foram impactadas no País, mais de 400 projetos de infraestrutura implantados e mais de 5 mil moradias construídas. Laís Duanne, gerente de operações da TETO Brasil, conversou com Cláudia Santos sobre a atuação da ONG, especialmente no Recife. Também abordou o impacto das mudanças climáticas no agravamento do problema habitacional no País e as ações realizadas para atender vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.  Você poderia nos contar como surgiu a TETO e quais os propósitos da organização? A TETO surgiu no Chile, em 1997, quando moradores e voluntários se juntaram para construir uma capela e perceberam que era possível também construir moradia para as pessoas que viviam no território e haviam perdido tudo. A mística da TETO é fazer encontros improváveis, juntar jovens voluntários com moradoras e moradores de territórios hipervunerabilizados para construir inicialmente moradias. Atualmente, o foco da TETO é em habitabilidade, trazendo soluções para que a existência em territórios que têm direitos negados seja possível e digna. Além de moradia, a organização também faz sedes, lavatórios e banheiros comunitários, sempre seguindo a lógica de unir moradores e voluntários gerando soluções e transformação.  Qual o perfil dos voluntários? Hoje não há restrição, o time de voluntários é diverso, atinge dos 16 a 70 anos de idade. Todos podem botar a mão na massa com a TETO, mas há predominância de jovens universitários que também buscam desenvolvimento profissional, como estudantes de engenharia e arquitetura. Eles se sentem atraídos pelo nosso trabalho porque podem usar o conhecimento técnico para transformar a realidade das comunidades em áreas vulnerabilizadas. Muitos de nossos voluntários vivem essa experiência de construir casas sem nunca terem pegado num martelo. São guiados pela nossa metodologia de estar no território e sair com outra perspectiva, querendo construir um Brasil melhor para todos.  Quais são as soluções oferecidas pela TETO? Em relação a moradias, no Brasil, atuamos hoje em soluções transitórias emergenciais. É o caso de alguma família, por exemplo, que perdeu o barraco precário onde morava em decorrência da queda de uma árvore ou vive em casas de lona e chão de terra batido. Atuamos nessas emergências constantes retirando famílias do contexto de vulnerabilidade para uma moradia digna. Temos uma cartela de soluções de moradia cuja metodologia de execução vai da mais simples a algumas mais complexas, sempre com a premissa de serem construídas por mãos voluntárias, de forma rápida. Essas Moradias de Emergência são casas mais simples, com o padrão de 18m², que construímos em maior volume geralmente num final de semana.  Os voluntários, basicamente, derrubam os barracos e constroem casas no lugar. Elas têm duração prevista de 5 a 10 anos, e a perspectiva é tirar os moradores dessa realidade de desespero inicial de moradia para que possam se preocupar com outras questões do cotidiano como procurar um emprego, a educação dos filhos, ter mais qualidade no sono para ir em busca dos seus objetivos no dia seguinte.  O outro tipo é a Moradia Semente. Ela tende a durar mais de 20 anos devido aos materiais utilizados e vem com banheiro, cozinha e uma sala. Assim, ratificamos que a moradia é a base dos outros direitos. Quando o direito à moradia é negado, há um combo de negação de outros direitos que afeta o todo da existência do cidadão. As famílias que moram em casas que não têm CEP, por exemplo, não conseguem acessar o sistema de saúde pública ou matricular os filhos na escola.  Além da moradia, temos outras soluções como a sede comunitária, que são espaços com até 72m² usados para encontros, atividades com crianças, distribuição de cestas básicas etc. Geralmente, nos territórios onde fazemos esses centros comunitários, viabilizamos o acesso à água e iluminação nas principais ruas da comunidade a partir de energia solar. Outra solução da TETO são os banheiros comunitários cuja demanda é grande nos territórios onde atuamos. Há comunidades em que poucas famílias têm banheiro em casa. Há outras iniciativas nossas como pontes, parques, praças, que vêm a partir de demandas no território.  Como é o processo para implantar as soluções e a participação das pessoas beneficiadas nas comunidades?  Nossa metodologia de trabalho tem moradoras e moradores como centro. Quando buscamos novos territórios para atuar, fazemos um mutirão de visitas para conhecer várias comunidades ao mesmo tempo, nós nos aproximamos buscando um match com o perfil dos territórios. Com muita coragem, procuramos territórios hipervulnerabilizados onde, geralmente, as casas são barracos, as famílias não têm acesso a banheiro, por exemplo. Há organizações que escolhem favelas urbanas, outras atuam junto à habitação social, mas a escolha da TETO é em cima dessa urgência.  Quando vamos conhecer as comunidades, deixamos claro que não vamos dar nada, mas construir juntos, e o relacionamento se constrói a partir

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Consul Geral Ohno e Consulesa Sra. Chie Ohno

Masami Ohno assume como novo cônsul-geral do Japão no Recife

Diplomata já atuava como cônsul-geral adjunto e reforça compromisso com a cooperação entre o Japão e o Nordeste brasileiro. Na foto, o Cônsul-Geral Ohno e Consulesa Sra. Chie Ohno O Consulado-Geral do Japão no Recife anunciou oficialmente a nomeação de Masami Ohno como novo cônsul-geral e chefe da missão diplomática na capital pernambucana. O diplomata assumiu o cargo no dia 15 de maio, consolidando uma trajetória de quase três anos dedicados ao fortalecimento das relações entre o Japão e a região Nordeste do Brasil. Antes de ser nomeado, Ohno atuou como cônsul-geral adjunto no mesmo consulado por dois anos e dez meses. Nesse período, destacou-se por contribuir significativamente para estreitar os laços bilaterais em diversas frentes, desde a diplomacia cultural até a cooperação econômica. Sua promoção reflete a intenção do governo japonês de manter uma presença ativa e engajada na região. "A nomeação pelo Governo do Japão reflete o compromisso contínuo com o aprofundamento dos laços de amizade e cooperação com esta importante região do país", informou o Consulado-Geral do Japão no Recife em nota oficial. A expectativa é que, sob a liderança de Masami Ohno, novas parcerias sejam estimuladas, especialmente em setores como comércio, educação, tecnologia e intercâmbio cultural.

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Chuvas ultrapassam 160 mm em Jaboatão, passam de 140 mm no Recife e causam transtornos na RMR

Temporal provoca alagamentos, mortes e alerta laranja em Pernambuco; veja os locais mais afetados As fortes chuvas que atingem a Região Metropolitana do Recife desde o final da tarde da quarta-feira (14) provocaram alagamentos, prejuízos e duas mortes no bairro da Imbiribeira, Zona Sul da capital. Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), Jaboatão dos Guararapes foi o município com maior volume de precipitações, acumulando mais de 166 milímetros em apenas 24 horas, conforme medição feita na estação Muribeca. O alerta laranja, que indica risco de chuvas moderadas, continua válido até a noite desta quinta-feira (15), afetando principalmente o litoral e a Zona da Mata do Estado. Em Recife, o volume registrado também foi elevado, com destaque para o bairro do Torreão, na Zona Oeste, que contabilizou mais de 143 milímetros. Outros bairros da capital, como Nova Descoberta, Campina do Barreto e Guabiraba, também aparecem entre os mais impactados. Municípios vizinhos como Olinda, Cabo de Santo Agostinho, Abreu e Lima, Igarassu, Goiana e Paulista também enfrentaram grandes volumes de chuva, superando os 100 mm em vários pontos. A situação tem provocado transtornos no trânsito, dificuldade de acesso a serviços essenciais e risco de deslizamentos em áreas de morro. A população deve redobrar a atenção, evitar áreas de risco e acompanhar as atualizações da Apac e da Defesa Civil. Em caso de emergência, o número 199 está disponível para acionamentos. A recomendação é que os moradores fiquem atentos às previsões e orientações das autoridades durante esse período de instabilidade climática.

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