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paulo Camara

Crédito e dignidade: o papel do Banco do Nordeste no Plano Safra  

*Por Paulo Câmara A agricultura familiar é o coração do abastecimento alimentar brasileiro. Presente em todos os estados, mas especialmente no Nordeste, ela é responsável por grande parte dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros. Por trás da produção, estão milhões de famílias que trabalham com dedicação, muitas vezes em condições adversas, para sustentar suas comunidades e dinamizar as economias locais. É por isso que, ao falar de políticas públicas para o campo, não podemos nos limitar à produção. Precisamos olhar também para a vida, a saúde e a dignidade dessas famílias. No Banco do Nordeste, temos consciência dessa responsabilidade. Por isso, no contexto do Plano Safra da Agricultura Familiar 2025/2026, estamos lançando uma iniciativa inédita: uma linha de crédito voltada exclusivamente para a instalação de banheiros em pequenas propriedades rurais. Pode parecer um detalhe, mas não é. Trata-se de uma política de inclusão social, de saúde e de cidadania. Estimamos financiar a construção de 100 mil banheiros, em um volume de R$ 300 milhões. E o mais importante: esse crédito não comprometerá o limite produtivo já disponível para os agricultores no âmbito do Pronaf, que no governo Lula, foi multiplicado por seis, chegando a R$ 35 mil. Ou seja, a família poderá acessar recursos para custeio e investimento em sua lavoura e, ao mesmo tempo, ter a oportunidade de implantar uma infraestrutura básica que transformará sua vida cotidiana. Quem conhece de perto a realidade do campo sabe o quanto essa medida é urgente. Ainda são muitas as propriedades rurais que não contam com instalações sanitárias adequadas. Essa ausência impacta a saúde, aumenta a incidência de doenças, compromete a dignidade das famílias e aprofunda desigualdades históricas. O acesso ao banheiro é um direito humano básico, que precisa ser garantido a todos. No Banco do Nordeste, estamos alinhados às diretrizes do Governo Federal com a inclusão social e o combate à pobreza. A linha de crédito para construção e reforma de banheiros é um exemplo concreto de como o sistema financeiro público pode atuar de forma humana, olhando além da produção agrícola e investindo também na qualidade de vida das famílias rurais. Mas a iniciativa não se limita ao impacto social direto. A instalação de banheiros também movimenta a economia local. Cada obra gera demanda por pedreiros, encanadores, eletricistas, além de dinamizar o comércio de materiais de construção em pequenos municípios. Assim, além de garantir saúde e dignidade, esse crédito cria oportunidades econômicas, gera empregos e fortalece cadeias produtivas ligadas à construção civil. Essa visão integrada – de produção, inclusão social e desenvolvimento regional – é a marca da atuação do Banco do Nordeste. Só no último ciclo do Plano Safra, aplicamos mais de R$ 9,6 bilhões em crédito com agricultores familiares, respondendo por 94% dos contratos e 70% do volume contratado do Pronaf em nossa área de atuação, que compreende todo o Nordeste e parte de Minas Gerais e Espírito Santo. Somos, de fato, o principal operador do Pronaf na região, e entendemos essa liderança como uma responsabilidade que vai além de números: trata-se de transformar vidas. No ciclo 2025/2026, disponibilizaremos R$ 10,2 bilhões em crédito para a agricultura familiar. As condições são acessíveis, com taxas que variam de 0,5% ao ano para sistemas agroecológicos a 2,5% para conectividade e mecanização, chegando a 8% ao ano para habitação rural e regularização fundiária. Nossa atuação se baseia no entendimento de que crédito, quando aliado a orientação técnica e políticas públicas bem desenhadas, é uma ferramenta poderosa de desenvolvimento. *Paulo Câmara, presidente do Banco do Nordeste Foto: Fernando Cavalcante

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Kroma Energia reforça liderança no setor elétrico e avança no Valor 1000

Companhia pernambucana aparece pelo quarto ano consecutivo no ranking e amplia investimentos em fontes renováveis A Kroma Energia, empresa pernambucana de comercialização, gestão e geração de energia, conquistou novamente espaço no Valor 1000, um dos mais importantes rankings empresariais do país. Pelo quarto ano consecutivo, a companhia figura entre as 45 empresas do setor de Energia Elétrica, alcançando a 32ª posição em Lucro Líquido. No Nordeste, apenas quatro companhias de energia elétrica foram listadas, e em Pernambuco, a Kroma integra o seleto grupo de 13 empresas presentes na edição 2025. Crescimento sustentável O desempenho da Kroma reflete não apenas sua solidez financeira, mas também o avanço em projetos voltados à transição energética. “Ao possibilitar que mais empresas migrem para o Mercado Livre de Energia e adotem fontes renováveis, estamos promovendo não apenas a redução de custos para nossos clientes, mas também contribuindo de maneira decisiva para a construção de um futuro mais sustentável”, afirmou Rodrigo Mello, CEO do Grupo Kroma. Resultados ambientais e econômicos Em 2024, a atuação da companhia evitou a emissão de 22.378,94 toneladas de CO₂, o que equivale ao plantio de mais de 156 mil árvores. No mesmo período, a empresa também proporcionou uma economia superior a R$ 77 milhões aos seus clientes. Os investimentos em geração renovável garantiram a marca de 5,7 GW no portfólio de projetos, consolidando a relevância da Kroma no setor. Novos projetos e expansão Entre os destaques recentes estão o início da construção do Complexo Solar Arapuá, no Ceará, com aporte de R$ 800 milhões e previsão de capacidade de 247 MWp, e a entrada em operação comercial do Complexo Solar São Pedro e Paulo, em Pernambuco, com capacidade de 101 MWp. Com 17 anos de atuação, a Kroma Energia segue ampliando sua participação estratégica no mercado e contribuindo para um futuro energético mais limpo e competitivo.

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Sudene aprova incentivos fiscais 32 empresas

Medida vai estimular investimentos em processos produtivos, novas unidades e geração de empregos em oito estados A Diretoria Colegiada da Sudene aprovou, nesta quinta-feira (18), a concessão de incentivos fiscais para 32 empresas instaladas em sua área de atuação. Foram autorizados 25 pleitos de redução de 75% no Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e sete pedidos de reinvestimento de 30% do valor do tributo. Os benefícios visam apoiar a implantação de novos empreendimentos, a modernização de processos produtivos e a aquisição de equipamentos, fortalecendo a atração de investimentos para a região. Investimentos e setores contemplados As empresas beneficiadas estão localizadas nos estados da Bahia (2), Ceará (5), Espírito Santo (4), Maranhão (1), Paraíba (1), Pernambuco (11), Piauí (3) e Rio Grande do Norte (5). O grupo contempla 17 indústrias dos segmentos de alimentos, bebidas, plásticos, químicos, vestuário e móveis, além de duas agroindústrias, cinco empresas de tecnologia da informação, quatro do setor de infraestrutura (energia, telecomunicações e gás), um empreendimento de minerais não metálicos e dois projetos ligados ao turismo e hotelaria. Interiorização do desenvolvimento De acordo com Heitor Freire, diretor de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Sudene, “as análises seguiram um rito de verificação documental e de avaliação técnica, assegurando o enquadramento das atividades conforme a legislação”. Já o coordenador-geral de Incentivos, Silvio Carlos, destacou a relevância estratégica da medida: “Trata-se de um instrumento importante para promover a interiorização do desenvolvimento regional”. Geração de empregos e acompanhamento Antes da aprovação, as empresas já haviam aportado mais de R$ 923 milhões em recursos próprios, garantindo a manutenção de mais de 12 mil empregos diretos e estimulando a criação de 2.174 postos indiretos. Os incentivos têm prazo de fruição de 10 anos, com base no lucro real das empresas. Durante esse período, a Sudene realizará vistorias periódicas para acompanhar a correta aplicação dos recursos e assegurar os impactos positivos no fortalecimento do setor produtivo, especialmente no Nordeste.

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Pernambuco alcança nota B+ na CAPAG

Estado conquista melhor resultado desde 2016 e assegura nota máxima em transparência contábil. Foto: Miva Filho Pernambuco obteve um desempenho de destaque na avaliação fiscal da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O Estado conquistou a nota B+ na Capacidade de Pagamento (CAPAG), o melhor resultado desde a criação da metodologia em 2016, e manteve a nota máxima (A) no Ranking da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal (ICF), com índice de 97,17% de aproveitamento. EQUILÍBRIO FISCAL De acordo com o relatório, Pernambuco cumpriu integralmente as metas do Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal (PEF). Entre os destaques estão a Poupança Corrente, com indicador de 92,52%; a Disponibilidade de Caixa Líquida, que superou em quase quatro vezes o mínimo exigido, alcançando mais de R$ 197 milhões; e a Despesa com Pessoal, mantida em 51,27% da Receita Corrente Líquida, abaixo do limite legal de 60%. O Estado também realizou, em junho de 2025, um leilão de pagamento de dívidas no valor de R$ 70 milhões referentes ao Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores, cumprindo exigência da Lei Complementar nº 159/2017. O QUE MUDA COM A NOVA CLASSIFICAÇÃO? Com a nota B+, Pernambuco mantém plena elegibilidade para contratar operações de crédito com garantia da União, incluindo a já autorizada de R$ 1,5 bilhão para investimentos em obras de infraestrutura aprovadas pela Alepe.

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Extreme Group amplia operações no Porto Digital com novo escritório e 100 vagas abertas

Empresa anuncia expansão em Recife após faturar R$ 364 milhões no polo de inovação pernambucano. Foto: Camila Queiroz/Divulgação O Extreme Group, quarta maior empresa em faturamento do Porto Digital, inaugura no próximo dia 23 de setembro um novo escritório no polo de inovação, localizado no Recife. A iniciativa faz parte de uma estratégia de crescimento que já movimentou R$ 440 milhões no último ano, sendo R$ 364 milhões faturados na capital pernambucana. Além disso, a empresa anunciou a abertura imediata de mais de 100 vagas para profissionais de tecnologia. Impacto econômico e geração de empregos Desde 2022, quando chegou ao Porto Digital, o Extreme Group expandiu de 600 para 1.500 colaboradores, consolidando-se como um dos principais empregadores do setor tecnológico no Nordeste. "Nossa expansão no Porto Digital não é apenas sobre crescimento numérico, mas sobre fortalecer o ecossistema de inovação de Pernambuco. Estamos criando oportunidades concretas para talentos locais e contribuindo significativamente para a economia regional", afirma Gustavo Rabelo, CEO do Extreme Group. Novo espaço e integração cultural O novo escritório foi projetado para estimular colaboração, criatividade e troca de conhecimento entre equipes, integrando as quatro marcas do grupo – EDS, EDX, Beyond e Pointer – em um ambiente que valoriza a cultura pernambucana. "Este novo escritório representa nosso compromisso de longo prazo com o desenvolvimento tecnológico do Nordeste e nossa confiança no potencial transformador do Porto Digital”, ressalta Rabelo. Um mural exclusivo, criado pelo time de design, destaca símbolos e tradições da região. Oportunidades abertas "A escolha do Porto Digital como nossa casa não foi apenas estratégica do ponto de vista de negócios, mas também cultural. Encontramos aqui um ecossistema vibrante, talentos excepcionais e uma sinergia única entre inovação e tradição", complementa Rodrigo Leite, Diretor Regional do Extreme Group. As novas vagas contemplam áreas como desenvolvimento de sistemas, análise de dados, UX/UI e gestão de projetos.

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Nordeste recebe R$ 128 bilhões em propostas de investimento em setores estratégicos

Mais de 240 projetos foram inscritos na Chamada Nordeste, que prevê R$ 10 bilhões em crédito para impulsionar a industrialização da região Empresas e grupos de investidores apresentaram 246 projetos que somam R$ 127,8 bilhões em novos investimentos para o Nordeste. As propostas foram submetidas à Chamada Nordeste, iniciativa conjunta de instituições financeiras de fomento voltada a estimular a industrialização da região em sintonia com as diretrizes da Nova Indústria Brasil (NIB). As iniciativas abrangem cinco áreas consideradas estratégicas: transição energética com foco em armazenamento (54), bioeconomia voltada a fármacos (44), hidrogênio verde (32), data center verde (35) e setor automotivo, incluindo máquinas agrícolas (40). Outras 41 propostas contemplaram mais de um dos temas definidos pelo programa. O resultado da seleção será divulgado em 28 de novembro, e a estruturação dos Planos de Suporte Conjunto (PSC) deve ser concluída até 15 de janeiro do próximo ano. A Chamada Nordeste oferece R$ 10 bilhões em crédito, disponibilizados pelo Banco do Nordeste (BNB), BNDES, Caixa, Banco do Brasil e Finep, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A ação conta ainda com assessoramento do Consórcio Nordeste e da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), ligada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). Para o diretor de Planejamento do BNB, Aldemir Freire, “o valor global dos projetos submetidos representa quase 13 vezes o crédito inicialmente previsto na Chamada Nordeste para alavancar novos investimentos. Esse volume de demanda mostra como a região Nordeste desperta grande interesse das empresas, pois temos mercado consumidor, infraestrutura de energia limpa, força de trabalho e estamos crescendo mais que o restante do País”. O presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, destacou o papel estratégico da região. “A Chamada Nordeste mostra a força da nossa região e a confiança dos investidores no papel estratégico que o Nordeste terá na Nova Indústria Brasil. É um passo importante e concreto para avançarmos em setores de futuro, como hidrogênio verde, energias renováveis e bioeconomia. Contamos com o apoio fundamental do presidente Lula, que tem priorizado o desenvolvimento da indústria nacional e regional, criando as condições necessárias para que o Nordeste lidere essa agenda de inovação e sustentabilidade.”

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Beach tennis: explosão, agilidade e diversão na areia

Modalidade que conquistou as praias e quadras de areia urbanas reúne condicionamento físico, acessibilidade e um estilo de vida leve. A professora Akter Lima, pioneira no esporte em Pernambuco, detalha as habilidades exigidas e o crescimento da prática O beach tennis pode até parecer apenas uma atividade recreativa, mas exige bastante do corpo. “O esporte pede força explosiva de membros inferiores, força de membros superiores e, principalmente, do core”, explica a professora Akter Lima. Além disso, velocidade de reação, resistência aeróbica e anaeróbica, coordenação, agilidade, equilíbrio, flexibilidade e mobilidade também são fundamentais para quem deseja evoluir. A modalidade guarda semelhanças com esportes já conhecidos. “Existe bastante proximidade com o tênis tradicional, seja pela contagem, pelas regras ou até pela nomenclatura dos fundamentos. Há ainda paralelos com o vôlei, na forma de movimentação, e com o badminton, pela lógica do jogo”, compara. Mas a diferença está justamente na acessibilidade: “O beach tennis exige menos tecnicamente dos amadores, o que o torna mais inclusivo. Além disso, o esporte cresceu oferecendo aos atletas a chance de dividir os mesmos eventos com os profissionais”. Para quem deseja iniciar, a orientação é buscar uma escola de referência. “O processo de adaptação precisa acontecer de forma didática e estruturada. Assim, o aluno desenvolve fundamentos sólidos, evolui gradualmente e forma uma base consistente, seja para jogar de maneira recreativa ou disputar competições”, diz Akter. O preparo físico está integrado às aulas. “Se o aluno apresenta alguma limitação, ela será respeitada e as atividades adaptadas. Isso garante uma evolução segura e progressiva”, reforça. Ainda assim, erros fazem parte do aprendizado. “Um dos mais comuns é a dificuldade de coordenar pernas e braços na areia, o que atrapalha o domínio da bola e a execução das jogadas no início”, aponta a professora. Segundo ela, a regularidade é essencial para avançar. “O ideal é treinar pelo menos duas vezes por semana”, recomenda. O crescimento do esporte é notório. Mais acessível, democrático em relação à idade, associado a um estilo de vida saudável e impulsionado pelo boom das atividades ao ar livre, o beach tennis conquistou espaço no Brasil. “Quando comecei em 2015, como pioneira no Estado, não havia nem uma turma completa de praticantes. Hoje, estimamos mais de 3 mil jogadores apenas em Pernambuco”, comemora Akter Lima. Dicas rápidas da professora Akter Lima Track&Field Open de Beach Tennis movimenta Reserva do Paiva neste fim de semana Por falar no crescimento da modalidade, Pernambuco vai sediar neste fim de semana uma das principais competições do calendário nacional: o Track&Field Open de Beach Tennis. O torneio acontece entre 19 a 20 de setembro, no Empório Reserva do Paiva, reunindo atletas de destaque e praticantes da modalidade em um ambiente que promete movimentar o litoral sul do Estado. A etapa pernambucana integra o circuito da TFSports, iniciativa da Track&Field que promove experiências esportivas e de bem-estar em várias cidades brasileiras. Além de marcar presença em um dos esportes que mais crescem no país, a ação reforça o posicionamento da marca, que aposta em eventos como esse para ampliar sua conexão com o público por meio de lifestyle, performance e saúde. A profa. Akter Lima é profissional de Educação Física, treinadora de beach tennis,  fundadora da  “Orange Beach Tennis” (Boa Viagem e Paiva) - @orangebeachtennis_recife, lagoaazultenisclube @akterpessoalima Corrida lembra prevenção de doenças e doação de órgãos O Hospital Santa Joana Recife, em parceria com o Instituto de Ensino e Pesquisa da Instituição (ISEP), realizará, no último domingo de setembro (dia 28), a 2ª edição da sua corrida. A iniciativa tem como foco a prevenção de doenças oncológicas e cardiológicas, o incentivo à doação de órgãos, além de promover a integração entre a equipe de saúde, os pacientes e a população em geral. A largada e a chegada serão na Rua Correia de Araújo, por trás do Hospital Santa Joana, no bairro das Graças. A concentração começará às 5h. Em seguida, às 5h30, será realizado o alongamento e o aquecimento. Por fim, a largada está prevista para as 6h, com percursos de 3 e 6 km.  O percurso de 3 km passa pela Av. Rui Barbosa, Av. Agamenon Magalhães, Rua Joaquim Nabuco, Vila Parque Lúcia Moura e Rua Amélia. O de 6 km percorre a Av. Rui Barbosa, Av. Agamenon Magalhães, Rua Joaquim Nabuco, Av. Beira Rio, Rua Marcos André, Rua José Bonifácio, Rua João Tude Melo e volta pela Rui Barbosa até chegar à Rua Correia de Araújo, onde serão distribuídas as medalhas e os kit lanches. Copa Maria Bonita ganha edição 2025 na Arena Pernambuco A Betnacional é a nova detentora dos naming rights da Copa Maria Bonita, que passa a se chamar oficialmente Copa Maria Bonita Betnacional. A maior competição de futebol feminino do Nordeste será realizada de 2 a 11 de outubro, na Arena Pernambuco, Grande Recife), reunindo nove clubes que representam cada estado da região em 14 partidas. Os jogos terão transmissão pelo Canal GOAT (YouTube) e também serão exibidos pela Globo Nordeste, Sportv e Globoplay. Corridão REC promove edição especial do Outubro Rosa em Boa Viagem A REC Fight (Loja e Academia de Artes Marciais) realiza no próximo dia 4 de outubro, às 6h30, a terceira edição do Corridão REC Outubro Rosa, no calçadão da Praia de Boa Viagem. O ponto de encontro será em frente à Barraca do Pesão, reunindo corredores e caminhantes em uma ação que une esporte e conscientização sobre a importância da prevenção ao câncer de mama. A atividade é aberta ao público e os participantes são convidados a usar a camisa da REC ou peças na cor rosa, símbolo da campanha. As inscrições podem ser feitas pelo número (81) 98859-0503. Novidades em equipamentos de treino de força A Life Fitness/Hammer Strength amplia sua linha de equipamentos com foco em treinos de força, reforçando a aposta em inovação e experiência premium. Entre os lançamentos, destaque para o Pendulum X-Squat, que possibilita extensão total do corpo, reduz a sobrecarga nos joelhos e ajusta dinamicamente a resistência para melhor desempenho e potência. Click: equipe de trabalho

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"Com a LPUOS, miramos num Recife mais humano, mais resiliente, plural e inclusivo."

Secretário de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento, Felipe Mattos, explica as mudanças introduzidas pela Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo do Recife, que tramita na Câmara Municipal, fala dos seus benefícios e rebate as críticas de que as novas regras eliminariam as conquistas da Lei dos 12 Bairros. O Recife é a capital do Nordeste que possui menos empreendimentos do programa Minha Casa Minha Vida. A grande maioria das unidades construídas pelo MCMV na região metropolitana localizam-se em outros municípios, como Camaragibe e Paulista. Sem condições de adquirir um imóvel na capital pernambucana, muitos recifenses têm mudado de endereço para essas localidades. Esse movimento foi registrado pelo Censo de 2022 que detectou uma redução de 3,17% na população do Recife. A nova Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo tem como um dos objetivos oferecer às pessoas de baixa renda a condição para adquirir a sonhada casa própria na capital. Em entrevista a Algomais, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento do Recife, Felipe Matos, explica como a LPUOS vai incentivar a moradia de interesse social na a cidade, fala de outros benefícios proporcionados e rebate as críticas de que a normatização contraria a Lei dos 12 Bairros. Essa lei estabelece condições de uso e ocupação do solo dos bairros Derby, Espinheiro, Graças, Aflitos, Jaqueira, Parnamirim, Santana, Casa Forte, Poço da Panela, Monteiro, Apipucos e parte do bairro Tamarineira. Para preservar o patrimônio histórico e paisagístico dessa região, suas regras são mais restritivas em comparação ao restante da cidade. Felipe Matos afirma que a LPUOS estendeu para os demais 82 bairros do Recife os padrões da Lei dos 12 Bairros. “Buscamos ampliar vários desses parâmetros para toda a cidade e preservar muito daquilo que já foi conquistado para essa área”, esclarece o secretário. Antes de falarmos sobre a nova Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo do Recife, gostaria que o senhor explicasse os motivos que levaram à sua criação. Primeiro, o Plano Diretor, aprovado em 2021, já estabelece que todo o regramento de uso e ocupação do solo deve ser unificado e hoje no Recife temos três leis, já bem antigas: a Lei de Uso e Ocupação do Solo de 1996; a Lei de Parcelamento, de 1997 e a Lei dos 12 Bairros, de 2001. Portanto, são leis com quase 30 anos, a mais nova tem 24 anos e estão desatualizadas, inclusive, frente a vários conceitos de urbanismo que passaram a estar em voga, além de estarem desalinhadas com o Plano Diretor. Surge daí a necessidade de atualização e unificação. Quais as principais mudanças trazidas pela nova LPUOS? São muitas. É uma lei de 150 páginas, mais de 200 artigos. Mas podemos estruturar os principais ganhos em cinco eixos. O primeiro deles é a Cidade Para Todos. Isso significa incentivar a habitação de interesse social no Recife, permitir que um potencial construtivo em uma determinada área da Zona Sul seja liberado, desde que seja feito retrofit para habitação e com um bônus, se for habitação social, nos sítios históricos do Centro. Dessa forma, vamos oportunizar a cidade para pessoas de várias rendas. No Recife, o Minha Casa Minha Vida não emplacou. É a capital do Nordeste que menos tem unidades do programa. Em contrapartida, a Região Metropolitana possui muitos empreendimentos do Minha Casa Minha Vida comprados, muitas vezes, por recifenses que não conseguem acessar esse tipo de habitação ou uma habitação a esse preço na capital. Trata-se de um efeito perverso, porque a residência do Minha Casa Minha Vida que a pessoa de baixa renda do Recife consegue comprar, muitas vezes, está em locais como Guabiraba, Passarinho, que deveriam ter um perfil de área de preservação ambiental. São também territórios muito precários, do ponto de vista de acesso viário e de acesso a serviços. Buscamos fazer com que os empreendimentos do Minha Casa Minha Vida, possam se viabilizar para a população vulnerável, senão em área nobre, mas em bairros como Cordeiro, Iputinga, Imbiribeira, Santo Amaro, São José no entorno da Rua Imperial. Ou seja, locais com infraestrutura, próximo a oportunidades de emprego. O segundo eixo é o Cidade Melhor, no qual buscamos inspiração na Lei dos 12 Bairros, que tem vários parâmetros qualificadores de lote que ampliamos para toda a cidade. Isso significa que os novos empreendimentos não vão poder ter muros fechados, terão que apresentar a faixa de amenização – que é uma faixa de ajardinamento frontal – serão obrigados a fazer alargamento de calçada, vão ser estimulados e em alguns casos até obrigados a implantarem a fachada ativa (edifícios cujo pavimento térreo têm usos comerciais e de serviços). Lotes muito grandes, que tenham frente para duas ruas, terão de criar uma faixa de fruição pública. Talvez o mais famoso exemplo disso no Recife seja o Beco do Estudante, que conecta o antigo Colégio Nóbrega com a Av. Conde da Boa Vista. Do contrário, o pedestre teria que dar uma volta, na altura da Igreja da Soledade, para chegar numa parada de ônibus. O terceiro eixo é o Cidade das Águas. Estamos falando de incorporar os preceitos do Parque Capibaribe – do qual surgiu o Parque das Graças – para toda a cidade. Qual foi a grande dificuldade que tivemos ao implantar o Parque das Graças? Tivemos praticamente que pedir ou negociar com aqueles prédios situados na borda d’água para que recuassem os muros para implantar o parque. Com a nova lei, fica estabelecido que toda construção à margem dos rios com mais de 500 m² de área construída ou com mais de 500 m² de área de terreno terá de ceder a faixa não edificável para a cidade do Recife. Então, no futuro, isso tudo vai estar à disposição para que a prefeitura possa instalar um parque linear, e os cidadãos tenham acesso à borda dos rios. O quarto eixo é o Cidade Preservada, que prevê mais do que triplicar as áreas de preservação de sítio histórico. Saímos de uma condição de cerca de 5 km² para 17 km² de área preservada, chegando

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Startup pernambucana vence prêmio nacional de empreendedorismo jovem

Navita Connect, criada por alunos do Colégio Fazer Crescer, conquista o Jovens Challenge e garante viagem ao Vale do Silício Alunos do Ensino Médio do Colégio Fazer Crescer, no Recife, conquistaram o título de campeões do prêmio Jovens Challenge, do programa Jovens For Schools, realizado em São Paulo nos dias 13 e 14 de setembro. A startup criada pelos estudantes Mateus Alves, Guilherme Freitas e Nicolas Gattás, chamada Navita Connect, tem como objetivo democratizar o acesso à energia limpa e reduzir custos para os consumidores. O reconhecimento rendeu ao trio a oportunidade de conhecer o Vale do Silício, na Califórnia. Na disputa, oito startups finalistas de todo o Brasil apresentaram seus projetos. Os pernambucanos se destacaram ao mostrar uma solução que conecta geradores de energia limpa a consumidores comuns, oferecendo até 20% de economia na conta de luz. A apresentação encantou os avaliadores Breno Perrucho e Juaréz Júnior, cofundadores do Jovens For Schools, que destacaram o impacto social e inovador do projeto. Segundo o professor orientador Kerley Muniz, “de um lado, temos geradores com recursos sendo desperdiçados. Do outro, temos uma mãe de três filhos no interior de Pernambuco que sofre para pagar a sua conta de luz. Esse desperdício poderia ser mais comida na mesa dessas famílias. Esse desperdício é uma oportunidade de elas viverem uma vida mais digna. Falta acesso, falta conexão, falta informação. É aí que entramos. Nós, da Navita Connect, unimos todas as etapas desse processo por meio de um aplicativo simples, rápido e acessível”. A startup já planeja validar o projeto com 100 usuários reais, consolidar parcerias com usinas solares e beneficiar um milhão de pessoas nos próximos cinco anos. A proposta da Navita Connect está alinhada com a Medida Provisória 1300/2025, que cria o Mercado Livre de Energia e permitirá, até 2027, que qualquer pessoa escolha sua fonte de energia. “Incentivamos a produção de energia mais sustentável, mais limpa e mais barata. O que nos leva à nossa terceira frente, que é a frente econômica. Com a venda de créditos de energia, nós conseguimos reduzir em até 20% a conta dos nossos clientes, gerando deflação dos preços do setor. Com poucos cliques na tela do seu celular, nossos clientes conseguem escolher sua fonte de energia, como um ‘Ifood’ de energia: mais barato, mais simples e mais justo; ainda mais com mercado em franca expansão”, disse Mateus Alves.

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Patrimônio ameaçado: desafios e estratégias para preservar o Centro Histórico de Olinda

Degradada e sob pressão urbana, a cidade enfrenta uma tendência de esvaziamento populacional no seu centro histórico e a maior necessidade de fiscalização. Em paralelo, iniciativas de restauração e propostas de gestão federal buscam proteger seu patrimônio arquitetônico e cultural. *Por Rafael Dantas “O Sítio Histórico de Olinda tem passado por um processo de degradação acelerada”, alerta o presidente do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, George Cabral. Declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1982, a cidade reúne um acervo arquitetônico e paisagístico singular, marcado por igrejas e conventos dos séculos 16 e 17, além do casario colonial. No entanto, ela convive com dinâmicas urbanas e mesmo culturais incompatíveis com a sua identidade e com a necessidade de preservação. Apesar de o Centro Histórico de Olinda reunir 1,2 km² tombados, com paisagens marcantes, rica vegetação e a vantagem de estar próximo ao litoral, o turismo local não alcança a mesma vitalidade observada em outros patrimônios da Unesco, como as cidades mineiras de Ouro Preto e Diamantina. Somam-se a isso problemas de violência urbana e poluição sonora, que não apenas afastam visitantes mas, também, comprometem a permanência dos próprios moradores. “Quando a Unesco tombou a Olinda, uma coisa que ficou bem clara na declaração: havia uma conjunção muito interessante do patrimônio construído, do patrimônio vegetal e da população que residia ali, como fazedora de cultura, como gente que animava aquele centro histórico. Mas esses moradores têm sido sistematicamente afastados, porque hoje é praticamente impossível você viver em sossego na cidade”, observa o historiador. George Cabral ressalta que os moradores estão abandonando Olinda em busca de tranquilidade. Eles se queixam da falta de regulação das atividades dos espaços de show que se instalam nos casarões, das prévias carnavalescas que se estendem ao longo de metade do ano e dos roubos. As queixas são relativas à falta de regulação das atividades dos espaços de show que se instalam nos casarões, das prévias carnavalescas que se estendem ao longo de metade do ano, dos roubos, inclusive de cabos de cobre que se conectam às residências. Situações de controle urbano, combinadas com o relaxamento das normas de preservação. Esse conjunto de problemas e a consequente tendência de esvaziamento de moradores amplia as dificuldades de gerir uma cidade centenária, que naturalmente já teria os desafios de captar financiamento para a manutenção dos principais ícones arquitetônicos ou de induzir a conservação dos imóveis pelos seus proprietários. A chefe do Escritório Técnico de Olinda do Iphan-PE, Ana Paula Lins, alerta que qualquer intervenção em imóveis tombados ou no entorno precisa de anuência do instituto, devido à proteção federal na região. Apesar de não tratar o cenário como alarmante, ela considera que há dificuldades em diversas frentes. Ana Paula lista, por exemplo, a falta de uma educação patrimonial dos moradores, a necessidade de definir regras para proteger ruas, igrejas e casario das grandes festas, a exemplo do Carnaval, bem como do reforço da fiscalização. Especialistas alertam para a falta de uma educação patrimonial por parte dos moradores, e para a necessidade de definir regras para proteger ruas, igrejas e casario das grandes festas, a exemplo, do Carnaval, bem como do reforço da fiscalização. “O número de intervenções irregulares cresce numa perspectiva muito maior do que os próprios órgãos podem dar conta, porque o número de funcionários e de técnicos não é suficiente para fiscalizar tudo o que vem acontecendo no Sítio Histórico”, justifica  Ana Paula. A folia do Carnaval e todo o seu ciclo de prévias fazem parte da identidade da cidade, isso é inegável. Porém, o tamanho que a festa alcançou também tem preocupado tanto em relação à preservação do patrimônio da cidade, como à própria integridade física dos brincantes. O assunto já chegou, inclusive, ao Conselho de Preservação dos Sítios Históricos de Olinda. DESAFIOS NA ÓTICA DO PODER MUNICIPAL A Prefeitura de Olinda explica que os principais desafios da gestão desse Sítio Histórico estão relacionados à alta complexidade técnica e financeira. “Muitas obras exigem recursos humanos especializados, materiais específicos e licitações complexas. Há também situações emergenciais, como no caso da Casa 28, interditada, e do Palácio dos Governadores, que demandam intervenções urgentes de coberta, fachadas e instalações”, relata Marília Banholzer, secretária de Patrimônio e Cultura de Olinda. Além da preservação direta dos imóveis, o poder municipal reconhece a dificuldade de lidar com as pressões urbanas da dinâmica local. Ou seja, equilibrar a necessidade de preservação com as demandas cotidianas da cidade, viva e habitada, e que também recebe atividades de massa, como o maior Carnaval de rua do mundo. “Mas estamos enfrentando esses desafios com planejamento, articulações para o uso do Fundo de Preservação, parcerias e até avaliando possibilidades de PPP (parceria público privada) em equipamentos. Isso nos permite avançar apesar das limitações”, explicou a secretária. A Prefeitura de Olinda explica que os principais desafios da gestão do Sítio Histórico estão relacionados à alta complexidade técnica e financeira. Muitas obras exigem recursos humanos especializados, materiais específicos e licitações complexas. A Prefeitura de Olinda informou que estão em andamento um conjunto de ações que envolvem tanto a zeladoria quanto a restauração de imóveis tombados. Entre as iniciativas, estão a recuperação da Praça Laura Nigro, a manutenção do Observatório do Alto da Sé – em parceria com o Governo do Estado –, a instalação de novas placas de sinalização turística e patrimonial, além das tratativas para a colocação de placas maiores. Também estão em fase de licitação e atualização de orçamentos projetos, como o Mercado da Ribeira e o Cine Olinda. A secretária afirma que o patrimônio e a cultura da cidade seguem sendo um importante motor econômico de Olinda, visto que movimenta as pousadas, os restaurantes, os bares, o transporte, bem como o artesanato e toda cadeia da economia criativa. “Cada restauração concluída não é apenas uma vitória da preservação mas, também, uma oportunidade de gerar novos fluxos turísticos, valorizar o comércio local e fortalecer a imagem da cidade no cenário nacional e internacional”, destacou Marília.  INVESTIMENTOS FEDERAIS NA CIDADE Mesmo com as preocupações, há investimentos externos em

Patrimônio ameaçado: desafios e estratégias para preservar o Centro Histórico de Olinda Read More »