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Novo point da paquera no Recife – Parte II

A continuação de uma crônica bem-humorada para quem permanece acreditando no amor Por Manu Siqueira Sete meses. A vida passa rápido, não é mesmo? Eu pisquei os olhos e já faz sete meses que me mudei. A nova casinha é pequena, sem área de serviço e, portanto, sem espaço para uma máquina de lavar e secar roupas. Por isso, aos fins de semana, andei me aventurando a lavar minhas roupas na casa da minha mãe. Que tarefa cansativa! É um tal de separar roupas, lavar, estender, recolher, trazer para casa, estender de novo, dobrar, guardar. Ufa! Até que descobri as lavanderias self-service. Aqui, na zona norte, onde moro, tem uma praticamente em cada esquina. O esquema é simples. Você paga um determinado valor por um cesto de roupas, coloca na máquina, espera meia-hora e pronto! Roupas limpas e cheirosas sem gastar energia elétrica, sabão e amaciante. Ainda tem a opção de secar e já levar a roupa pronta para ser guardada. Em algumas lavanderias, existem mesas e cadeiras, caso a pessoa precise trabalhar ou usar o computador enquanto espera a lavagem. Em várias idas à lavanderia que frequento, iniciei conversas com algumas pessoas, mas um detalhe me chamou a atenção: muitos homens usam o serviço. Talvez pela praticidade e rapidez. É muito comum encontrar ainda jovens viajantes que usam as lavanderias para dar um “grau” nas roupas. Encontrei vários homens 40+ usando esses serviços também. Uma amiga me confidenciou que usa, estrategicamente, uma lavanderia que fica dentro de um hotel, em Boa Viagem, na zona sul do Recife. Aí não há receita melhor: turista + bate-papo + troca de telefones. Alguns deram match e renderam alguns encontros, outros, somente uma conversinha fiada mesmo. Achei interessante o relato dela. Comigo, só conversas mesmo. Superficiais. Mas também quem pensa em flertar em uma lavanderia? E eu te digo: você! Neste exato momento! Pois, acredite: não existe lugar certo para paquerar, e sim, a circunstância certa. Meu pai amava um filme chamado “Ensina-me a viver”. Assisti diversas vezes. É uma película de 1971 e conta a história de uma mulher de 79 anos e de um jovem, de 20, que se conhece em um funeral. Não vou dar spoiler aqui, mas é um filme lindo que tem um ensinamento precioso sobre o amor e a efemeridade da vida. E sobre as oportunidades da vida, há duas semanas cheguei de viagem. Estive com amigas queridíssimas em Brasília, lugar que aprendi a amar, por amar pessoas que vivem lá. Embarquei com uma mala pequena e uma mochila. No avião, no compartimento após a minha fileira, pedi ajuda a um homem para colocar a minha mala, que estava bem pesada, no local correto. Ele, muito sorridente, me concedeu a gentileza. Trocamos sorrisos. Quem troca sorrisos hoje em dia, alguém sabe? Sentei duas fileiras à frente. Depois, me distraí, e não mais o vi. - moço, se estiver lendo este artigo, gostaria de te agradecer a gentileza pessoalmente, tá? Vai que dá certo, né? Sim! Me descuidei um segundo e deixei o flerte escapar. É raro, mas acontece muito comigo. Ah! Quase ia esquecendo. Ano passado eu celebrei o casamento de vizinhos que se conheceram em plena pandemia. Por isso, a partir de hoje, pode ficar de olho nos vizinhos, tá? E não precisam ser os seus, necessariamente. Podem ser os vizinhos dos seus irmãos, da sua mãe, da sua melhor amiga. Importante lembrar aqui também que, em vários condomínios há lavanderias de uso coletivo para os condôminos. Imagina flertar com o seu vizinho enquanto ele observa a sua calcinha centrifugar? Já pensou que cena incrível? Agora falando sério: muito mais importante que um point da paquera no Recife, é você estar aberta e receptiva para os flertes. Afinal, quando as peças de roupa limpa e cheirosa se encaixam perfeitamente, não há mais espaço para a “roupa suja” permanecer. E, de vez em quando, é bom namorar debaixo das cobertas. E se o edredom tiver o cheirinho de Comfort ou Downy, melhor ainda. *Manu Siqueira é jornalista (mmsiqueira77@yahoo.com.br)

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6 imagens da Prefeitura do Recife antigamente

As eleições municipais tomaram as ruas, as redes e, em breve, chegarão à televisão. Nesse momento em que a população olhar com mais atenção ao poder público da sua cidade, a coluna Pernambuco Antigamente faz um passeio pela sede da maior Prefeitura do Estado, ao Palácio Capibaribe Antônio Farias, no Recife. O projeto é do arquiteto Jorge Martins Junior. As obras do edifício tiveram início no final do ano de 1967. O site oficial do poder municipal da capital pernambucana informa que "O edifício-sede da Prefeitura do Recife, Palácio Capibaribe Antônio Farias, foi construído no final dos anos 60, e inaugurado em 1975." Os jornais da época indicam que houve uma cerimônia de inauguração em 10 de fevereiro de 1977, conforme a notícia abaixo do Diario de Pernambuco. A notícia indica que antes da sede atual, a prefeitura funcionavam prédios alugados ou de propriedade do município nas "Ruas da Aurora e Afonso Pena, na Praça da República e próximo ao Mercado da Encruzilhada". Inicialmente, chamava-se apenas Palácio Capibaribe. O nome do prédio é uma homenagem dada ao prefeito do Recife entre os anos de 1975 e 1979, o empresário e político Antônio Farias. Marcelo Alcoforado afirmou que ele " Não era um político arrebatador ou dono de grandes dotes oratórios, mas era prospectivo, ancorado na racionalidade, sensatez, objetividade e correção em tudo que envolvesse o seu nome. Assim, como prefeito, Antônio Farias não aumentou tributos, dedicou-se ao social, enfrentou uma grande enchente, investiu na infraestrutura dos alagados e morros, e aumentou o número de unidades de saúde e educação".  A imagem de abertura é da Biblioteca do IBGE, um registro belíssimo do prédio. Não há informação da data da foto. Abaixo, uma fotografia publicada na página Recife de Antigamente, coletada originalmente no Diário da Manhã, de 1968, com o prédio ainda em obras. As duas fotografias abaixo são do ano de 1979, uma contribuição do Acervo do Patrimônio Cultural da Secretaria executiva de Licenciamento da PCR. Elas são do bairro, mas o edifício do poder municipal se destaca. O destaque da foto abaixo é para o porto, mas o palácio da prefeitura aparece ao fundo, no lado superior esquerdo. Do mesmo Acervo do Patrimônio Cultural da Secretaria executiva de Licenciamento da PCR, a foto abaixo data de 1988, da Rua do Apolo, tendo o prédio do executivo municipal do Recife também ao fundo da imagem. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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O Poder Transformador da Inteligência Artificial

Por Eduardo Carvalho, Harvard/IPERID Fellow Em 1956, a conferência de Dartmouth, organizada por John McCarthy, Marvin Minsky, Nathaniel Rochester e Claude Shannon, é frequentemente citada como o nascimento formal da inteligência artificial como um campo de estudo. Esses pesquisadores criaram as primeiras linhas do que viria a se tornar a IA moderna. Nas décadas de 1960-1970, pesquisadores desenvolveram programas capazes de resolver problemas matemáticos, jogar xadrez e provar teoremas. No entanto, as limitações técnicas e a falta de poder computacional adequado resultaram em um período conhecido como o "inverno da IA". Na década de 1980, sistemas especialistas foram desenvolvidos, que eram programas projetados para resolver problemas em domínios específicos. Introduziu-se também técnicas como a lógica fuzzy e o algoritmo de retropropagação para o treinamento de redes neurais. Nos anos 1990, os avanços foram significativos com o aumento do poder de processamento dos computadores e a melhoria dos algoritmos. No século XXI, os avanços foram revolucionários, principalmente no campo do aprendizado de máquina (ML) e aprendizado profundo (DL). O acesso a grandes volumes de dados (big data), combinado com avanços em hardware (particularmente GPUs) e novos algoritmos, permitiu que modelos de IA fossem treinados para realizar tarefas com precisão e eficiência impressionante. O poder transformador da IA está enraizado em sua capacidade de processar grandes volumes de dados, aprender com eles e ter aplicações abrangentes com perspectiva de mudar profundamente a maneira como vivemos, trabalhamos e interagimos. Envolve uma ampla gama de técnicas, incluindo:  Aprendizado de máquina-Machine Learning (os algoritmos são treinados usando grandes conjuntos de dados para reconhecer padrões e apoiar decisões com base nesses padrões); redes neurais artificiais (inspiradas no funcionamento do cérebro humano, são utilizadas para reconhecimento de padrões em imagens, processamento de linguagem natural, tradução automática, entre outras aplicações); processamento de linguagem natural (capacita computadores a entender, interpretar e responder à linguagem humana, possibilitando a criação de assistentes virtuais, sistemas de tradução automática, e muito mais); visão computacional (permite que máquinas processem e interpretem informações visuais do mundo real, a exemplos de reconhecimento facial, veículos autônomos, diagnósticos médicos por imagem e controle de qualidade industrial).  Atualmente, já causa transformações em vários setores: saúde (simplifica tarefas administrativas, proporciona diagnósticos mais precisos, personaliza tratamentos e monitoramento de pacientes, apoia a descoberta de medicamentos, robôs cirúrgicos oferecem maior precisão e menos invasões em procedimentos médicos); agricultura (usa sensores avançados, drones e software de mapeamento para coletar dados locais relevantes, incluindo composição do solo, temperatura e níveis de umidade, saúde das plantas e condições climáticas. Algoritmos movidos por IA processam essas informações para sugerir quando semear sementes, quanto fertilizante ou pesticida aplicar e onde alocar recursos de forma mais eficiente); mídia (facilita a construção de narrativas, simplifica processos. Algoritmos podem produzir artigos de notícias sobre vários tópicos. Plataformas podem gerar histórias de notícias baseadas em dados em segundos, dando aos jornalistas mais tempo para investigações aprofundadas); financeiro (análise de crédito, detecção de fraudes, apoia negociações e gestão de investimentos); mobilidade e transporte (desenvolvimento de veículos autônomos, melhoria da segurança e da eficiência energética. Em logística otimiza rotas de entrega, gerencia inventários em tempo real, e drones são usados para entregas); marketing (chatbots e assistentes virtuais interagem com clientes, campanhas publicitárias são realizadas através de algoritmos, ferramentas podem identificar demografias-alvo e prever o comportamento do público, estratégias publicitárias podem ser personalizadas); negócios (automação de tarefas repetitivas, atendimento ao cliente- proporcionando suporte  24 horas, personalização de interações); direito (análise de documentos, redação de documentos legais, facilita abordagem mais estratégica para a resolução de litígios, permitindo que advogados se concentrem em desenho de estratégias para negociação e a argumentação).  Em educação, a IA desempenha um papel substancial na superação de lacunas de aprendizado, possibilitando experiências de aprendizado mais personalizada e eficiente. Plataformas podem analisar os pontos fortes e fracos dos alunos, criando atividades específicas. Atividades administrativas podem ser automatizadas. Plataformas de e-learning criam cursos mais interativos, com feedback em tempo real e recomendações personalizadas de conteúdo. Enfim, são muitas as oportunidades de melhorar o sistema educacional que serão abordadas em artigo exclusivo.  O poder de transformação da inteligência artificial é inegável. Desde a automação de tarefas rotineiras até a personalização de experiências e inovações, a IA está redefinindo os limites do possível. Entretanto, é essencial que suas aplicações sejam fundamentadas em ética para que seu impacto seja positivo, beneficiando toda a humanidade.

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Algomais é finalista do Prêmio Sebrae de Jornalismo

A Revista Algomais é finalista do Prêmio Sebrae de Jornalismo na etapa estadual de Pernambuco. O Sebrae Pernambuco anunciou, nesta quarta-feira (21), os finalistas da 11ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo (PSJ), que reconhece o trabalho de profissionais comprometidos com a promoção e fortalecimento do empreendedorismo no estado. Os vencedores serão revelados em uma cerimônia prevista para o próximo mês de setembro, em data ainda a ser confirmada, no Recife. O tema central deste ano foi “A contribuição dos pequenos negócios na transformação de realidades locais”. Na categoria Jornalismo em Texto, a Revista Algomais se destacou com o trabalho "Elas cultivam inovação e sustentabilidade no campo", assinada pelo repórter Rafael Dantas. A matéria está concorrendo ao lado de "As micro e pequenas geram 80% do emprego e só acessam 12% do crédito", publicado no Movimento Econômico, e "Do Agreste para o mundo: empreendedores lucram com peças de artesanato no interior de PE", do G1 Caruaru e região/TV Asa Branca. Na categoria Jornalismo em Vídeo, os finalistas são "Empreendedorismo aliado à sustentabilidade cresce no Agreste de Pernambuco", da TV Asa Branca, "Inclusão Digital", da TV Globo, e "Startups: das universidades ao Porto Digital", também da TV Globo. Em Jornalismo em Áudio, concorrem "Carolinas: cooper(ativismo) que transforma vidas de mulheres catadoras", do Portal LeiaJá, "Como o empreendedorismo feminino garantiu a preservação do quilombo Conceição das Crioulas, no Sertão de Pernambuco", da Rádio Jornal Recife, e "Empreendedorismo de Várzea: no jogo dos negócios, ideias criativas driblam a crise e transformam a realidade local – Episódio 1", do Portal LeiaJá. Na categoria de Fotojornalismo, os finalistas são "Barbeiros movimentam a economia e impactam a autoestima nas favelas do Recife", do Portal LeiaJá, "O doce pernambucano que nem os pernambucanos conhecem", do Marco Zero Conteúdo, e "Secretaria de Cultura do Brejo da Madre de Deus promove empreendedorismo no artesanato de palha brejense: Preservando uma Tradição Bi-Milenar", do Estação Notícias. O Prêmio Sebrae de Jornalismo, realizado em todo o país, registrou um número recorde de 3.076 trabalhos inscritos nesta edição, um aumento de 62% em relação ao ano anterior. Em Pernambuco, 89 trabalhos foram submetidos em cinco categorias, embora não haja finalistas na categoria de Jornalismo Universitário nesta edição.

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60 anos do Grupo JB: "Sempre fomos um grupo inquieto"

Grupo JB chega aos 60 anos e sua diretora executiva, Carolina Beltrão, conta a trajetória da empresa que começou com um pequeno engenho produtor de aguardente e hoje atua no mercado de etanol, açúcar, energia e CO2, tem cinco mil empregados e operações em Pernambuco e no Espírito Santo. Saber perceber as oportunidades do mercado para impulsionar os negócios tem sido uma estratégia de sucesso de muitas empresas. Ao completar 60 anos este mês, o Grupo JB foi uma das companhias do setor sucroenergético que direcionou os investimentos de acordo com as novas realidades que se apresentavam na economia brasileira e global. De um pequeno engenho que fabricava aguardente, a atuação do grupo expandiu-se para a produção de etanol, impulsionado pela política do Pro-Álcool dos anos 1980. Com a Crise do Apagão, no início dos anos 2000, os negócios expandem para a cogeração de energia elétrica a partir de biomassa de cana. Em seguida, as preocupações com as mudanças climáticas e a oportunidade de abastecer a indústria de alimentos e bebidas, levou o grupo a fornecer o dióxido de carbono puro grau alimentício, em vez de jogá-lo na atmosfera. Hoje o Grupo JB engloba três empresa: a Companhia Alcoolquímica Nacional, a Carbo Gás (ambas em Vitória de Santo Antão) e a Lasa Bioenergia (em Linhares, no Espírito Santo) e emprega cinco mil pessoas. Para saber mais sobre a trajetória da empresa nessas seis décadas, Cláudia Santos conversou com Carolina Beltrão, diretora executiva do Grupo JB. Ela também abordou alguns gargalos enfrentados pelo setor sucroenergético, como a infraestrutura dos portos e a escassez de mão de obra. Fale um pouco sobre a trajetória da empresa. Como ela começou? Começou em 1964, com meu avô. No último dia 16, comemoramos 60 anos. Começamos, como muitas usinas de Pernambuco começaram: um engenho pequenininho que fazia só aguardente. Um dos nossos primeiros clientes foi um o Engarrafamento Pitú porque nossa usina fica em Vitória de Santo Antão. Também vendíamos para outros engarrafamentos que havia por perto. Quando meu avô faleceu muito jovem, meu pai e meus tios tiveram que tomar conta do negócio. Eu sou a terceira geração, com cara de segunda geração, porque o grupo cresceu mesmo na mão do meu pai e dos meus tios. Em 1980, quando aconteceu o Pro-Álcool, enxergamos o tamanho da oportunidade que se abriu. Foi um boom no negócio, tanto que, em seis meses, construímos uma destilaria nova com recursos próprios. Consequentemente, entramos também pesado no comércio exterior, exportando e importando muito álcool. Trazíamos um tipo de álcool, reprocessava, mandava embora outro tipo. Fazíamos isso junto com outras usinas de Pernambuco e da Paraíba. Devido a essa movimentação com o comércio exterior, construímos, junto com esse grupo de usinas do Nordeste, um terminal de graneis líquidos na Paraíba que impulsionou nossas operações de importação e exportação de álcool. Mas hoje, graças a Deus, esse terminal tem tantos clientes que não é possível mais fazer esse movimento de exportação lá. Nessa época em que abrimos essa destilaria de álcool, com muita importação e exportação, conseguimos nos capitalizar bem. Sempre fomos um grupo inquieto, que não se acomodou e sempre de olho em possibilidades que pudessem levar a JB a um novo patamar. No início dos anos 2000, quando o Brasil enfrentou a Crise do Apagão, já gerávamos nossa própria energia, éramos autossuficientes. Então, montamos uma nova termoelétrica com biomassa, a primeira de Pernambuco, queimando o bagaço da cana para gerar energia. E, assim, surgiu outro negócio dentro do que já tínhamos. Em 1996, adquirimos a empresa Lasa Linhares Agroindustrial, no Espírito Santo, numa estratégia para garantir que tivéssemos produção de álcool durante o ano inteiro, já que as safras da região Nordeste e Sudeste acontecem em períodos distintos, sendo complementares. O passo seguinte foi uma nova ampliação das nossas atividades. Fizemos investimentos em aquisição de terras e processos agroindustriais para entrar na indústria alimentícia por meio da produção de açúcar a granel. Com o bagaço da cana, vocês geram energia para o consumo próprio e para o mercado? Nos anos 2000, conforme mencionei, instalamos a termoelétrica para consumir nossa própria energia e sobrar para colocar no mercado. Hoje, a gente vende muita energia diretamente para a Eletrobras, temos um contrato de alguns anos, por meio do Programa de Energias de Fontes Alternativas [Proinfa]. A operação é daqui de Pernambuco e tudo que sobra vai para o Proinfa, lá no Espírito Santo, no mercado livre. É importante ressaltar que, na crise energética de 2001, quando o governo brasileiro conscientizou a todos de que não poderíamos deixar nossa nação sem energia, surgiram várias fontes alternativas, e fizemos parte disso. Ajudamos o Brasil a passar por aquela confusão em que era preciso diminuir e controlar o uso de energia elétrica em casa e também nas empresas, muitas tiveram que desligar máquinas, parar a produção. Outra iniciativa importante foi a primeira fábrica de CO2, a Carbo Gás que instalamos em Pernambuco. O insumo, matéria-prima essencial em diversos segmentos fabris, é um subproduto dos processos das usinas, oriundo da fermentação do álcool. Vimos que, numa era de debate intenso sobre o aquecimento global, poderíamos reduzir significativamente nossas emissões diretas, reaproveitando o dióxido de carbono. Assim, ao invés de lançar esse gás na atmosfera, ele é vendido para as fábricas, como a Coca-Cola, que precisam de CO2 de grau alimentício, usado no refrigerante, na água com gás e na cerveja. Também abrimos uma fábrica desse gás no Espírito Santo. Assim, com uma usina em Pernambuco e uma destilaria no Espírito Santo, cujas safras são invertidas por causa das chuvas, é possível produzir o CO2 alimentício o ano todo. Como é a produção desse tipo de gás? Na produção do álcool, esse gás escapava para a atmosfera, hoje a gente capta, purifica, limpa, liquidifica e vende. Então é mais um tipo de negócio inserido na nossa empresa, é um lindo exemplo de economia circular. A gente planta e colhe todos os anos, e o CO2 que antes iria para a atmosfera é revertido para

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Tempest Security Intelligence anuncia João Paulo Lins como novo CEO

Executivo assume a liderança da empresa de cibersegurança do grupo Embraer, sucedendo o fundador Cristiano Lincoln Mattos. A Tempest Security Intelligence, empresa pernambucana especializada em cibersegurança, pertencente ao grupo Embraer, nomeou João Paulo Lins como seu novo CEO. Com mais de duas décadas de atuação na empresa, Lins substitui Cristiano Lincoln Mattos, fundador que liderou a operação desde sua criação. Antes de assumir o cargo, Lins desempenhou o papel de Chief Technology Officer (CTO) da Tempest, onde foi fundamental na liderança estratégica, incluindo a criação do AllowMe e em importantes estratégias de fusões e aquisições, como a venda do próprio AllowMe para a Serasa Experian. João Paulo Lins assume a liderança com a missão de continuar alinhando a estratégia da Tempest com a Embraer, garantindo a proteção dos clientes e contribuindo para um ambiente digital mais seguro. “A Tempest já é uma referência em cibersegurança e seguirá focada em garantir a proteção de nossos clientes e contribuir ativamente para um ambiente digital mais seguro. Esse segmento traz cada vez mais oportunidades de negócios na medida em que a chegada de novas tecnologias podem abrir janelas de vulnerabilidades para empresas e usuários”, afirma Lins. Cristiano Lincoln, que passará a integrar o conselho consultivo da Tempest, fundou a companhia em 2000 no Porto Digital em Recife, junto com Evandro Hora e Marco Carnut. Durante seus 25 anos de liderança, ele expandiu a Tempest para São Paulo e Londres, investindo em inovação e pesquisa. Dimas Tomelin, vice-presidente da Embraer, destacou que a transição foi planejada e que a continuidade da excelência da Tempest está assegurada com a escolha de João Paulo Lins para liderar o próximo ciclo da empresa.

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Esporte democrático, corrida ganha as ruas e faz crescer busca por consultoria profissional

Roupas leves, smartwatch, tênis e alguns quilômetros. Essa é a rotina da empresária Luciana Gusmão, moradora do Recife, 32 anos, três vezes por semana, que comemora um ano praticando corrida de rua, sendo nove meses com acompanhamento profissional. Luciana é mais uma apaixonada pelo esporte que ganhou as ruas não só do Grande Recife. E não é a única. Dados da Associação Brasileira de Corridas de Rua (ABCR), São Silvestre e Ticket Sports, apontam que no ano passado foram realizadas 150 mil corridas de rua, com um aumento de 13% no número de participantes em relação a 2022. Hoje, a estimativa é que existam mais de 13 milhões de corredores no país. “Fiz minha primeira corrida de rua em novembro de 2023 e amei a sensação de ter conseguido, apesar de ter caminhado em boa parte do percurso, fiquei muito realizada de ter finalizado. Depois me empolguei mais e busquei a assessoria para ajudar na minha evolução. Hoje em dia correr cinco quilômetros não é mais um problema”, afirma Luciana. Com o crescimento da corrida de rua, modalidade esportiva pré-histórica, as assessorias esportivas desempenham papel importante junto aos alunos, ressalta o profissional de Educação Física e atleta Angelo Silva. “As pessoas têm buscado ajuda profissional para evoluir no esporte com segurança, evitando lesões e garantindo uma progressão qualitativa. Por ser uma modalidade aparente fácil de ser desenvolvida, muita gente começa sem qualquer orientação, mas logo após as primeiras lesões recorrem a um profissional”, explica Angelo. O treinador recomenda três treinos por semana para conseguir bons resultados. “Avaliamos as condições gerais do aluno, e, conforme o objetivo, aplicamos o treinamento de maneira específica, com as intensidades e volumes divididos conforme a rotina de cada atleta”, aponta Angelo, que tem clientes espalhados por diversas regiões do Brasil, além de países como Argentina, Inglaterra, Alemanha, Angola, e Estados Unidos. Correr não é difícil, destaca o headcoach, que recomenda avaliação médica antes de iniciar na modalidade e orienta que, no início, as corridas sejam intercaladas com caminhada, sem se preocupar, inicialmente, com longas distâncias. “Os benefícios são múltiplos. Aos poucos vamos aumentando o tempo de corrida e buscamos resistência e intensidade”, comenta. Seja pela forma física, lazer, qualidade de vida, prevenção de doenças e competição em alto rendimento, a modalidade se expande por homens e mulheres de diversas idades, profissões e classes sociais. “O pós-pandemia impulsionou a corrida. As pessoas estão procurando cada vez mais esportes que possam ser praticados ao ar livre, e o mais democrático de todos é a corrida, que ganha cada vez mais adeptos conscientes de que praticar atividade física é o melhor caminho para uma vida mais saudável”, finaliza Angelo Silva. Procure ajuda profissional antes de começar qualquer tipo de treino ou esporte. Angelo Silva é Profissional de Educação Física e Treinador de Corrida. @angelo_5k Meia Maratona "Eu Amo Recife" chega a 11ª edição As ruas do Recife Antigo serão “palco” mais uma vez, no dia 21 de setembro,  da Meia Maratona Eu Amo Recife, uma das corridas mais tradicionais da cidade e que este ano chega a sua 11ª edição. Entre as novidades, a categoria elite, terá um espaço exclusivo na frente da largada, que volta para o Cais da Alfândega. O pelotão de elite masculino e feminino, nas distâncias de 10 km e 21 km, devem ter os tempos homologados em provas oficiais e estarão aptos a receber a premiação oficial da corrida. A Eu Amo Recife engloba corredores de vários níveis, do iniciante ao pelotão elite, com os percursos de 21 km, 10 km e 5 km. Neste ano, mantem-se novamente em todos os percursos, mais de 10 atrações musicais que estarão posicionadas em pontos estratégicos para animar os participantes. As inscrições podem ser feitas pelo portal SouCorredor.com.br. “A Meia Maratona Eu Amo Recife já se consolidou no calendário de corridas do nosso país, e este ano mais uma vez devemos bater recorde de público. Ainda faltando mais de 30 dias, já são mais de três mil inscritos. Somos uma competição esportiva, mas também um verdadeiro festival de celebração da cidade”, reforça Eduardo Couceiro, diretor-presidente do Instituto Incentiva, organizador do evento. Campanha de doação de tênis - Outra novidade este ano, é a campanha Passos solidários, seu tênis não pode parar. Uma iniciativa solidária da Meia Maratona Eu Amo Recife que visa arrecadar calçados esportivos usados, mas em bom estado para beneficiar atletas carentes da região. Os corredores poderão participar da campanha fazendo a doação no ato da retirada dos kits. “A prática de esportes é uma ferramenta poderosa para a inclusão social, e a doação de um par de tênis pode fazer uma grande diferença na vida de quem mais precisa. Vamos destinar as doações para os projetos Atletismo Campeão, Atletas Paralímpicos e Atletismo Sport que atuam no CT Santos Dumont”, completa Eduardo Couceiro. Outras instituições e projetos poderão solicitar as doações através do e-mail contato@soucorredor.com.br ou procurar diretamente o coordenador da ação Valmir Santos da Assessoria Esportiva Motivação. Inscrições - As inscrições podem ser realizadas através do portal SouCorredor.com.br e o atleta pode escolher 3 tipos de kits: o Kit Participação (5, 10 e 21 km); Kit Atleta (5, 10km e 21 km), Kit Elite (10 e 21km) e o Kit SouCorredor (5,10 e 21 km). O KIT Participação inclui medalha, chip, número de peito e seguro atleta; o Kit Atleta e Elite incluem medalha, chip, número de peito, seguro atleta, camisa e sacola retornável; e o Kit SouCorredor, medalha, chip, número de peito, seguro atleta, camiseta, camisa de finisher e sacola retornável. Meia Maratona da FPS acontece neste final de semana A IV Meia Maratona FPS-IMIP, organizada pela Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) e a Fundação Alice Figueira de Apoio ao IMIP, acontecerá no dia 25 de agosto. Os percursos foram medidos por GPS e confirmados pela Federação Pernambucana de Atletismo. A corrida terá início às 5h30 da manhã, independente das condições climáticas do momento, informa a organização. Centro universitário promove Mês do

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Ferreira Costa celebra 140 anos: uma trajetória de sucesso e expansão no Nordeste

Empresa comemora com geração de empregos, crescimento sustentável e promoções especiais para os clientes O maior Home Center do Nordeste, Ferreira Costa, está celebrando 140 anos de história e crescimento, consolidando-se como uma das empresas mais antigas do Brasil. Fundada em 1884 por João Ferreira da Costa, a empresa começou em Garanhuns-PE, vendendo ferragens e utensílios domésticos. Ao longo das décadas, a Ferreira Costa expandiu seus negócios, tornando-se um importante centro de abastecimento e diversificando seu portfólio com materiais de construção, pneus e equipamentos elétricos, o que culminou na inauguração de várias lojas no Nordeste. A empresa iniciou ontem as comemorações pelo aniversário. EXPANSÃO A partir de 1989, a empresa deu um salto significativo ao se transformar no maior Home Center da região, adotando o sistema de autosserviço e ampliando a oferta de produtos em grandes áreas de vendas. A expansão continuou em Recife, Salvador, Aracaju, João Pessoa, Caruaru e Natal, chegando à inauguração de uma loja sustentável em Salvador, que recebeu certificações de design eficiente e práticas ambientais. Hoje, Ferreira Costa ocupa a quarta posição no ranking nacional de lojas de material de construção e é um dos principais e-commerces no segmento de Casa e Móveis. Duas novas unidades estão no radar da empresa, mas ainda sem previsão de inauguração. PROMOÇÃO Para celebrar este marco histórico, a Ferreira Costa está oferecendo 140 horas de promoções, com descontos de até 60% tanto nas lojas físicas quanto online. As ofertas incluem uma vasta gama de produtos, desde eletrodomésticos até materiais de construção e decoração, proporcionando aos clientes a oportunidade de transformar seus lares com qualidade e economia. A empresa reafirma seu compromisso com a inovação, sustentabilidade e impacto social, mantendo-se à frente no mercado de varejo do Nordeste. Flávia Chiba, gerente de marketing da Ferreira Costa "A história da Ferreira Costa é uma história de transformação ao longo do tempo de muitas e muitas famílias, não só as famílias, as casas dos nossos clientes, mas as famílias e as histórias que estão com a gente fazendo essa história acontecer. Temos mais de 6 mil colaboradores hoje, que fazem parte da Ferreira Costa, fazendo tudo isso acontecer."

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O desafio para ofertar água e tratamento de esgoto em Pernambuco

Embora haja um consenso no Brasil de que o Marco Legal do Saneamento tenha como mérito estabelecer metas para a universalização dos serviços, há divergências sobre como a iniciativa privada deve atuar nesse processo. *Por Rafael Dantas O saneamento de Pernambuco vive uma situação dramática e crônica. Embora 96% da população esteja conectada ao sistema de abastecimento de água, 4,3 milhões de pessoas convivem há décadas com rodízios. Algumas cidades do interior, como Exu, no Sertão do Araripe, contam apenas com dois dias de água por mês. A cobertura de coleta e tratamento de esgoto no Estado é ainda muito pior: apenas 30%, segundo dados da Compesa. Esses números cobrem somente as áreas urbanas. Diante da escassez hídrica e das deficiências nas estruturas de distribuição de água, a situação de abastecimento é crítica mesmo em cidades com intensa atividade econômica. Segundo informações da Compesa, em Santa Cruz do Capibaribe, um importante centro de confecções, o fornecimento de água é limitado a apenas cinco a cada 25 dias. Da mesma forma, em São Bento do Una, um gigante polo avícola, com significativa produção de aves e ovos, a disponibilidade de água é restrita a quatro dias, enquanto as torneiras permanecem secas por 26 dias. “Esse é um drama com o qual o pernambucano aprendeu a conviver. As pessoas vivem em regime de conservação de água. Quase todo o Estado de Pernambuco está em regime de rodízio. Pouquíssimas cidades têm água 24 horas por dia”, afirmou o presidente da Compesa, Alex Machado Campos, em seminário realizado pelo Crea-PE (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco). Enquanto a média nacional de disponibilidade de recursos hídricos é de 35 mil metros cúbicos de água por habitante por ano, em Pernambuco a média é de apenas 1.270 metros cúbicos por habitante por ano. “Estamos abaixo do que a ONU considera como índice aceitável que é 1.500 metros cúbicos por habitante por ano”, alertou Campos. Como a pressão social por acesso à água é muito maior do que pela estruturação das redes de esgoto, os investimentos ao longo dos anos foram mais focados em distribuição. Para se ter ideia, na Região Metropolitana do Recife, após 11 anos da PPP (parceria público-privada) do Saneamento, a cobertura de esgotos é ainda de apenas 38%. Em 2013, eram 30%. Após a aprovação do Marco Legal do Saneamento, em 2020, Pernambuco (e todo o País) começou uma corrida contra o tempo para atingir metas ousadas de universalização desses serviços até 2033. A lei estabeleceu como alvo atingir 99% do acesso à água – sem sistemas de rodízios – e 90% de conexão à rede de coleta e tratamento de esgotos. Entre 2019 e 2023, Pernambuco recebeu investimentos de R$ 11,6 bilhões no setor. Aproximadamente um terço desse valor veio da BRK Ambiental, na PPP do Saneamento da RMR (Região Metropolitana do Recife). Porém, o secretário-executivo de Parcerias e Projetos Estratégicos do Governo do Estado, Marcelo Bruto, revelou que para atingir a meta são necessários ainda R$ 30 bilhões de investimentos. “A Compesa só nos últimos anos captou mais de R$ 3 bilhões, de diferentes fontes, para executar nos próximos anos. Está estudando PPPs para o sistema de produção de água. Só na parte de produção e segurança hídrica, mais a PPP da RMR, temos mais de R$ 10 bilhões para serem feitos de investimentos nos próximos 10 anos. Além disso, há o desafio do saneamento rural, que é outro investimento forte que o Estado precisa continuar fazendo”, elencou Marcelo Bruto. Há cerca de R$ 900 milhões captados para o saneamento rural. O presidente da Compesa lembrou que os prazos e metas do contrato com o parceiro privado da PPP do Saneamento na RMR, assinado em 2013, não coincidem com aqueles estabelecidos no Marco do Saneamento. Nesse cenário, ele prometeu ir para uma “grande repactuação com a BRK a fim de que a gente possa restabelecer o reequilíbrio na PPP, uma vez que vai ter muito recurso público investido em esgoto”. MARCO DO SANEAMENTO ESTIMULA PRIVATIZAÇÕES O Marco Legal do Saneamento, elaborado em 2020, sendo uma atualização da Política Federal de Saneamento Básico, de 2007, recebe elogios e críticas dos especialistas do setor. A grande contribuição dessa lei, na avaliação do engenheiro Antonio Miranda, membro do Comitê Técnico Permanente do CREA-PE, foi o estabelecimento das metas. Antes, cada Estado ou município aportava investimentos nessas infraestruturas a depender da disponibilidade, sem parâmetros razoáveis ou prazos. “Esse marco legal estabeleceu metas porque, até então, as ‘Compesas’ e serviços municipais trabalhavam da seguinte forma: eu vou fazer o que eu posso, no prazo que eu conseguir e com o dinheiro que tiver. Não tinham obrigações. Era fazer o melhor possível e ponto final. Trazer uma obrigação com as metas é o lado bom”, afirmou Antonio. Por outro lado, a lei tem entre suas características o estímulo à privatização do saneamento. Se há um consenso da gravidade da falta de acesso à água e do insuficiente sistema de coleta e tratamento do esgoto, mas há um grande dissenso sobre a venda das companhias de saneamento estatais para a iniciativa privada. “A lei não foi pensada nos benefícios sociais, econômicos e ambientais. Ela tem o objetivo de estimular a participação do setor privado. Então, é uma lei voltada à privatização, muito mais do que à qualidade da prestação de serviços adequados à população”, afirmou o engenheiro. Após a aprovação do Marco Legal do Saneamento, vários Estados iniciaram o processo de entregar as empresas ou parte dos serviços para a iniciativa privada. Em São Paulo, por exemplo, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) foi privatizada por R$ 14,8 bilhões. A partir de setembro, a empresa terá a gestão já pela iniciativa privada. No Rio de Janeiro, o processo de venda da empresa pública que prestava o serviço, a Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro), começou em 2021. Em Alagoas, a Casal (Companhia de Saneamento de Alagoas) ficou responsável apenas pela captação e tratamento da água,

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raquel masterboi

Mercado Público de Canhotinho receberá investimento de R$ 2 milhões

Em agenda no Agreste de Pernambuco, a governadora Raquel Lyra anunciou a reforma do Mercado Público Municipal de Canhotinho, com um investimento de cerca de R$ 2 milhões. A reforma, que deve durar 10 meses, incluirá a substituição da cobertura, adequação dos boxes, novos banheiros, reforma do piso, revestimento das paredes, pintura e melhorias nas instalações elétricas e hidrossanitárias. Durante o anúncio, feito na fábrica da Masterboi, Lyra destacou a importância dos mercados públicos como polos culturais e econômicos nas cidades. A visita à fábrica da Masterboi, que completa dois anos de operação em Canhotinho, também foi marcada pela assinatura da ordem de serviço para a reforma do mercado. O empreendimento, que recebe incentivos fiscais do Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe), anunciou novos investimentos de R$ 20 milhões para 2024 e R$ 30 milhões para 2025. Esses investimentos serão direcionados à ampliação dos currais, aumento do número de abates, novas câmaras frigoríficas e a criação de novos postos de trabalho. Além da reforma em Canhotinho, a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe) está conduzindo uma série de investimentos em mercados públicos em várias cidades, incluindo Arcoverde, Catende, Bezerros e Cortês, com o objetivo de impulsionar a economia local. Outros mercados já foram entregues, como o Mercado da Carne de São Bento do Una e a Feira de Gado de Tabira. Novos anúncios de melhorias em outras cidades serão feitos em breve.

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