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Revista Algomais Carlos Lima

Massagem medicinal: integração do corpo, emoções e espiritualidade para uma vida saudável

ENTREVISTA Você sabia que a massagem medicinal (chamada também de holística) é aliada na promoção da saúde e bem-estar? Nesta entrevista, o fisioterapeuta e especialista em acupuntura integrada Carlos Frederico Lima, revela os benefícios dessa prática terapêutica, as técnicas utilizadas e quem pode se beneficiar mais desses cuidados. Confira! O que é a massagem medicinal (holística)?  Como ela se diferencia de outras formas de massagens? A massagem medicinal tem o propósito da reestruturação do corpo para o seu modo original de estar ou de ser. Através das massagens medicinais, é possível tratar o indivíduo de inúmeras patologias ou doenças. Muitas vezes, essas queixas, já estão alojadas profundamente no corpo do paciente. É comum estes pacientes chegarem ao consultório relatando dores de diversos tipos que já ocorrem há anos e muitas vezes décadas. Com poucos sessões de massagens medicinais, a condição da qual a pessoa reclamava pode sumir ou diminuir em uma grande porcentagem. A massagem medicinal não tem nada a ver com massagens de relaxamento, como o próprio nome diz. A massagem de relaxamento é utilizada somente para relaxar a pessoa, mas não tem em seu fundamento a reestruturação do corpo. Já as massagens medicinais têm como fundamento a reestruturação das fibras musculares, ossos e face. Uma vez reestruturados, a condição patológica da qual o paciente vem sofrendo será efetivamente tratada. Como a massagem contribui para a integração do corpo, mente e espírito? As massagens medicinais juntamente com outras modalidades medicinais naturais, tais como a acupuntura, a fitoterapia, o uso de óleos medicinais para dores agudas ou crônicas promovem a integração de tudo o que é natural para o benefício da saúde do ser humano. Uma vez que o corpo da pessoa esteja livre de contraturas musculares excessivas e desequilíbrios, esta mesma pessoa tende a lidar melhor com as suas emoções, com as pessoas que o cercam e é frequente a interação dessa pessoa com atividades da vida que promovem a saúde tal como uma boa alimentação, atividades físicas regulares e experiências que promovem a vida espiritual. Quais as técnicas mais comuns utilizadas na massagem medicinal? As técnicas mais comuns são as que podem modificar a estrutura do corpo do paciente. Entre elas estão: a Tui Na (massagem medicinal chinesa), Shiatsu (massagem medicinal Japonesa), massagem Ayurvédica (massagem medicinal indiana), entre outras. Vale ressaltar que estas massagens são utilizadas há centenas e centenas de anos no Oriente, com eficácia medicinal. Para quem a massagem é indicada? Existem contraindicações? Essas massagens são indicadas para qualquer indivíduo, seja criança, adulto ou idoso, que através das modalidades medicinais tradicionais do ocidente, não estejam obtendo resultados satisfatórios. Exemplo disso, uma paciente que toma remédio há anos para tratar enxaqueca crônica e que através das massagens medicinais consegue obter resultados superiores aos dos remédios, liberando tensões que estão acumuladas há anos ou até mesmo décadas, em poucas sessões de tratamento. Tratamos demais estes tipos de condições diariamente, e com uma taxa de melhoria muito alta. Como cada pessoa é um ser único, é preciso avaliar com atenção o fundo da causa do problema a ser tratado, e adequar cuidadosamente as massagens às necessidades do paciente. Então, contra indicações basicamente não existem, se o profissional for realmente capacitado em entender como proceder em cada situação apresentada pelo paciente. Na verdade, as massagens medicinais podem contribuir em diversos casos de doenças, mas são minimamente utilizadas ainda pela população em geral. Em nossa cultura ocidental, recorremos sempre aos remédios farmacêuticos, mas esta realidade também vem mudando aos poucos, pois estamos passando por um processo de educação no qual estamos entendendo que é melhor buscar métodos naturais de cura e prevenção de doenças primeiro, assim descartando os nocivos efeitos colaterais que os medicamentos podem nos causar. Como vivi 18 anos nos Estados Unidos e muitos destes no principal centro de Medicina Integrada do Ocidente, que fica na cidade de San Diego, Califórnia, pude comprovar essa busca por métodos naturais de tratamento. Este é o futuro que também nos aguarda no Brasil, caso as pessoas acordem para esta realidade tão promissora para o nosso próprio bem-estar. Quais os principais benefícios? Os principais benefícios das massagens medicinais são as reestruturação das fibras musculares, reestruturação da fáscia que envolve as fibras musculares, relaxamento profundo, sensação de leveza, sensação de um peso ter sido removido do corpo da pessoa, bem-estar, além de poder tratar inúmeras patologias, tais como enxaqueca crônica, dor de cabeça, dores crônicas, sejam elas nas pernas, braços, costas, abdômen entre vários outros benefícios que o paciente sente quando usufrui do procedimento. Fique à vontade para suas considerações finais Particularmente eu recomendo a massagem medicinal para qualquer pessoa que nunca teve um tratamento desses na vida, pois os relatos que temos de nossos pacientes são relatos que determinam um novo marco na saúde individual. Para que você entenda melhor do que estou falando, imagine uma pessoa que vem sofrendo com dores no corpo há mais de 10 anos, já tomou diversos tipos de medicamentos, já fez vários tipos de tratamentos sem uma eficácia razoável e que após iniciar o seu tratamento com massagens medicinais tem uma melhora extremamente eficaz nas queixas que ela tinha. As massagens medicinais, além de outras modalidades medicinais naturais comprovam o poder de possível cura e prevenção de doenças. Carlos Frederico Lima é fisioterapeuta e especialista em acunputura integrada. @acupunturaintegrada | mais informações AQUI O inverno chegou! Será que existem restrições para fazer natação com as temperaturas mais baixas? O prof. Lucas Clemente, que é personal trainer e treinador de natação, esclarece sobre o assunto. Acompanhe. Para Lucas Clemente não há restrições para a prática de natação no inverno. Ele fornece alguns conselhos para o período após o treino na água. “É bom tomar alguns cuidados quanto ao pós-aula, como se enrolar em uma toalha ou roupão, tomar um banho morno e trocar de roupas. Fora isso, a atividade em água fria traz diversos benefícios”, esclarece. Lucas Clemente informa que nadar em água fria traz diversos benefícios, entre eles: O treinador Lucas Clemente nos informa quando a

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1824: uma confederação contra o autoritarismo e por uma alternativa política

*Por Rafael Dantas No dia 2 de julho de 1824, Pernambuco proclamava pela segunda vez a independência do restante do País. Apenas sete anos após a Revolução de 1817, o Estado mais uma vez se insurgiu. Não se tratava de um simples movimento separatista. Era uma revolução que defendia um modelo republicano com maior autonomia para as províncias. Além de alcançar uma parcela significativa do Nordeste, abrangendo Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e até o Ceará, a Confederação do Equador convidava as demais regiões do Brasil para aderirem a esse projeto alternativo. A revolta que gerou a separação do Nordeste oriental tem motivações claras e pautas políticas ainda não resolvidas pelo País, 200 anos depois. O estopim do movimento acontece por um conjunto de medidas autoritárias e centralizadoras de Dom Pedro I, que sufocam a autonomia das províncias e os outros modelos de País que estavam em construção. DOIS POLOS, DOIS PROJETOS DE PODER Se o Brasil no Século 21 fala-se tanto em polarização, no País em construção ainda no Século 19, havia uma divisão de ideais. Pouco tempo após a proclamação da independência de Portugal, havia um modelo em desenvolvimento que atendia mais o interesse do imperador Dom Pedro I, centralizado e mais conservador. Por outro lado, um grupo mais liberal defendia a República, a instituição de uma confederação – o que conferia mais autonomia às províncias – e possuía um caráter nacionalista. ”Na própria Independência do Brasil existiam projetos distintos de nação e o vencedor foi o da Corte do Rio de Janeiro, que as províncias tiveram que aceitar. É o projeto das elites pernambucanas, alinhadas à Corte. Esse é o grande problema dessas rupturas e em 1824 aconteceu a mesma coisa. Um projeto conseguiu sufocar o outro que estava sendo gestado”, afirmou Bruno Câmara, historiador e professor da UPE. Em Pernambuco, a liderança intelectual que endossa o pensamento republicano e confederativo é de Joaquim da Silva Rabelo, o Frei Caneca. Havia naquele início de século a circulação da literatura europeia e dos ideais políticos de superação da monarquia em Pernambuco, que tinha forte conexão com o mundo a partir do seu porto. Muitos filhos da elite pernambucana estudaram na Europa e foram influenciados pelas ideias liberais, o que não foi o caso de Frei Caneca. Mas é do religioso que virão as palavras que influenciam as lideranças da época a tomar posições contrárias ao império em direção a um outro modelo de País. “Era um projeto radical de República, com uma Constituição e que deveria ser federalista. Isso é muito importante, porque era liberal, contra governos despóticos, enfatizava a sociedade civil e menos o estado, que deveria ser mínimo”, explicou a historiadora Socorro Ferraz, professora emérita da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Para a Corte, o estado deveria ser “máximo”, com o imperador com bastante poder. “Essa é uma grande diferença entre esses dois modelos de nação, dos liberais radicais de Pernambuco e dos liberais do Sudeste, que queriam um estado mais forte. A Revolução de 1824 é uma resistência ao processo de formação do Estado Nacional, como Pedro I e os liberais conservadores sugeriam como projeto de nação para o País”, analisa a professora. Além de federalista, a revolução tinha um perfil nacionalista. Isso também a diferenciava da ala conservadora, pois Pedro I era herdeiro do trono português e ainda propôs, na época, uma aliança com os militares de Portugal. Entre os líderes da revolução, Frei Caneca, Manoel de Carvalho Paes de Andrade, presidente da Província de Pernambuco na época, e outros integrantes já tinham participado da Revolução Pernambucana de 1817. O Estado havia assinado três anos antes, inclusive, a Convenção de Beberibe, que expulsara o último governador português garantindo a ascensão de Gervásio Pires. Pernambuco era, portanto, um caldeirão de ideias que polarizaram com a Corte do Rio de Janeiro, onde estava Dom Pedro I. AUTORITARISMO À PROVA Outra palavra muito associada ao sistema político brasileiro nos últimos anos foi o autoritarismo, também presente nos primeiros anos da Independência do Brasil. O País começava a escrever a sua Constituição quando Dom Pedro I, insatisfeito com as discussões, destituiu o parlamento constituinte. Pouco tempo depois, ele apresenta às províncias a Constituição de 1824, que seria outorgada, isto é, imposta pelo monarca sem a participação dos parlamentares, muito menos da população. Esse movimento de D. Pedro era uma afronta, que não passou sem resistência pelos pernambucanos. “São vários motivos que levam à Confederação do Equador, mas podemos colocar como principal o fechamento da Assembleia Constituinte e logo em seguida a outorga da Constituição de 1884. Ela é extremamente centralizadora e traz ali o Poder Moderador”, afirmou o historiador Bruno Câmara. Ameaças de fechar o parlamento e a escalada de tensão entre os poderes, são outras características perceptíveis na conjuntura atual. Contrariando os ideais de maior autonomia das províncias, o Poder Moderador introduzido por Dom Pedro I na primeira Constituição conferia a ele mesmo uma autoridade superior aos três poderes tradicionais (Executivo, Legislativo e Judiciário). Além da capacidade de intervir e arbitrar conflitos entre esses poderes, Bruno Câmara lembra que o próprio imperador também era quem dava as cartas no Poder Executivo. O debate da centralização e do Poder Moderador, aliás, são elos das pautas políticas de 1824 e 2024. O almejado Pacto Federativo, com uma distribuição mais equilibrada do orçamento e das atribuições da União, estados e municípios até hoje não se realizou e a disputa pela autonomia, que originou a revolução, permanece como um problema não resolvido. O próprio slogan "mais Brasil, menos Brasília" tem relação com essa reivindicação dos revolucionários. A concentração de recursos e poderes no ente federal é uma crítica recorrente em cada pleito eleitoral. O movimento municipalista, enquanto esforço das entidades representativas das cidades para fortalecer a autonomia, a capacidade financeira e administrativa dos governos locais, e o Consórcio Nordeste, que reúne os governadores dos nove estados da região, por exemplo, se relacionam com essa pauta de dois séculos atrás. Não necessariamente de ruptura, mas de um fortalecimento dos governos

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Fachada IAHGP FotoKeila Castro

Seminário Comemorativo Celebra 200 Anos da Confederação do Equador

O Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP) em parceria com o Instituto do Ceará – Histórico, Geográfico e Antropológico, está organizando um seminário para comemorar os 200 anos da Confederação do Equador. O evento, que busca relembrar e celebrar o movimento revolucionário que começou em Pernambuco e se espalhou pelo Nordeste, contará com atividades no Recife e em Fortaleza. No Recife, o seminário será realizado nos dias 2 e 3 de julho na sede do IAHGP, enquanto em Fortaleza, o evento ocorrerá nos dias 27 e 28 de agosto. George Cabral, sócio e historiador do IAHGP, destaca a importância dessa parceria, lembrando que a Confederação do Equador foi um marco na luta contra o autoritarismo de Dom Pedro I. "Foi no Ceará que houve a rendição do último foco de resistência, culminando nas prisões de vários revolucionários, entre eles, Frei Caneca, que seria morto meses depois," comenta Cabral. O presidente do Instituto do Ceará, Júlio Lima Verde, também participará do seminário, lançando o livro digital 'O Ceará na Confederação do Equador - Artigos e documentos publicados na Revista do Instituto do Ceará', organizado por ele. Além das palestras e debates, o seminário incluirá uma solenidade oficial do Governo de Pernambuco no Centro Cultural Eufrásio Barbosa, em Olinda, e o descerramento de um painel comemorativo pelo bicentenário da Confederação do Equador no Forte das Cinco Pontas, no Recife. Margarida Cantarelli, presidente do IAHGP, reforça a relevância de eventos como este para manter viva a memória histórica do estado. “Nosso papel, enquanto guardiões da história, é preservar os registros históricos e todas essas memórias para as futuras gerações,” afirma. Serviço: Seminário Comemorativo dos 200 anos da Confederação do Equador Recife: Fortaleza: Programação Recife: Dia 02 de julho de 2024 (terça-feira) Dia 03 de julho de 2024 (quarta-feira)

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Complexo Porto Novo promete ser uma das peças para revitalizar o Centro do Recife

Com um investimento de R$ 280 milhões, o Complexo Porto Novo promete movimentar a região do Cais de Santa Rita, no Bairro de São José, com a atividade turística e de eventos. São R$ 200 milhões aplicados no Novotel Recife Marina e os outros R$ 80 milhões no Recife Expo Center. O empresário Romero Maranhão Filho, sócio e diretor da Maxxima e investidor do empreendimento explica as expectativas e já informa as datas de abertura dos espaços. Qual a previsão de inauguração do hotel e do centro de convenções? O Novotel Marina Recife tem previsão de início das operações para o dia 29 de julho. No dia 1º de julho, iremos realizar no Novotel um evento exclusivo para convidados com o lançamento do livro "Inspiração Recife", de Camila e Eduarda Haeckel, onde 100% do valor arrecadado com a venda dos livros será destinado a projetos sociais. A ideia do livro "Inspiração Recife" surgiu de uma conversa com as autoras para criar uma obra que enaltecesse nossa cidade, destacando seu desenvolvimento e mostrando como a iniciativa pública e privada, juntas, estão mudando a cara do centro do Recife. Francisco Cunha assina um capítulo do livro com o tema Recife 500 anos. Já o Recife Expo Center terá sua abertura no dia 6 de agosto deste ano com a estreia da feira Multimodal Nordeste 2024, de 6 a 8 de agosto, das 14h às 20h. A feira acontecerá no Pavilhão Sul do Recife Expo Center em uma área de 2.100 m² com a participação de mais de 80 marcas e uma expectativa de movimentação econômica superior a R$ 150 milhões. Nos três dias de evento, são esperadas aproximadamente 4 mil pessoas, entre especialistas, empresários e autoridades para discutir as tendências e desafios da logística multimodal na região. Qual a expectativa de geração de empregos nesses dois empreendimentos? Estimamos uma média de geração de empregos diretos para aproximadamente 300 pessoas durante as operações de todo o Complexo Porto Novo. Durante a construção, tivemos aproximadamente 450 postos de trabalho diretos. O número, no entanto, tende a ser muito superior quando contabilizamos também os indiretos, os terceirizados durante a operação de feiras, eventos e convenções. Isso porque entendemos que são equipamentos que irão beneficiar indiretamente toda a cadeia produtiva do turismo, desde os taxistas, motoristas de aplicativo, guias de turismo, agências de receptivo, além de produtores de eventos, equipes de limpeza, segurança, audiovisual, uma infinidade de profissionais que serão impactados com a inauguração e operação do Complexo. Essa é uma região central da cidade, mas carece de uma ativação, maior circulação. Há alguma expectativa do empreendimento de quantas pessoas devem circular no local? Que tipo de atividades devem ser ativadas com a operação do empreendimento?O Novotel Marina Recife dispõe de 300 apartamentos, então, durante a ocupação máxima estimamos uma média de 600 pessoas. Já o Recife Expo Center tem capacidade para receber até sete mil pessoas. Acreditamos que esse número de visitantes irá flutuar durante o dia dependendo do período. Teremos ainda o público que irá almoçar ou jantar nos restaurantes do Complexo e também aqueles que irão até a Marina Recife. O que motivou os empreendedores a fazerem esse investimento no centro? O projeto do Complexo foi concebido não apenas como uma intervenção na paisagem urbana, mas como uma oportunidade de valorizar toda a área circundante do centro do Recife. Com este investimento acreditamos que podemos dar mais um impulso para o renascimento do centro, pois sabemos que é uma área com um potencial enorme a ser explorado. Durante uma visita ao Recife, o navegador Amyr Klink, conhecido pelas expedições marítimas, apontou que onde erguemos a Recife Marina seria o melhor local no Nordeste para uma marina. Ele veio e escolheu esse ponto exato, que tem as condições perfeitas para receber embarcações de tamanhos variados, ideal para uma marina de classe internacional. Além disso, o Recife ainda não possuía um centro de convenções, então, resolvemos criar um novo equipamento nessa área da cidade, que estava totalmente carente de tudo e percebemos que teríamos condição de construir um espaço com um tamanho bom que pudesse atender tanto o público local quanto eventos nacionais e internacionais. O Complexo vai se tornar um espaço único no Brasil por reunir essas características singulares com um hotel, uma marina e um centro de convenções, numa paisagem igualmente única. Acreditamos que haverá um impacto significativo na economia local, gerando empregos, atraindo investimentos e fomentando o turismo, marcando assim um novo capítulo na história da cidade. BERNARDO PEIXOTO RECEBERÁ A MEDALHA JOSÉ MARIANO Na próxima terça-feira (02), Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac Pernambuco, será homenageado com a Medalha de Mérito José Mariano, durante cerimônia especial na Casa do Comércio, sede da Federação, a partir das 19h. Com proposição do vereador Marco Aurélio Filho, autor do Decreto Legislativo n° 986/2021, a honraria é a maior da Câmara Municipal e visa homenagear personalidades que prestam serviços notoriamente relevantes à capital pernambucana, à humanidade e à paz mundial. GOVERNO DE PERNAMBUCO LANÇA LINHA DE FINANCIAMENTO PARA O POLO GESSEIRO O governo de Pernambuco lançou uma linha de financiamento específica para que as indústrias do polo gesseiro do Araripe, no Sertão do Estado, possam converter seus equipamentos e utilizar uma matriz energética do gás natural, mais sustentável. A linha de financiamento, oferecida através da Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE), visa apoiar as indústrias do setor de gesso do Sertão do Araripe na aquisição de equipamentos necessários para a utilização do gás natural. Cada empresa poderá obter até R$ 1 milhão em crédito, com uma taxa de juros competitiva de 0,7% ao mês. “A AGE desenvolveu uma taxa de juros extremamente competitiva para assegurar que as empresas consigam promover a mudança de sua matriz energética", declara a presidente da AGE, Angella Mochel. Microempreendedoras entregam primeiros cinco mil fardamentos escolares em Araripina Até o fim deste ano, 21 mil fardamentos produzidos por microempreendedoras do ramo da costura, em Araripina, devem ser entregues para estudantes da rede municipal. Essa é a meta contratada pela prefeitura

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ANDRE SALLES DIRETOR PRESIDENTE DA SOLAR COCA COLA Easy Resize.com 1

Solar Coca-Cola anuncia chegada ao Porto Digital

Para se aproximar ainda mais das empresas de inovação e tecnologia e consolidar sua presença como marca empregadora no setor, a Solar Coca-Cola, fabricante do Sistema Coca-Cola com atuação em 70% do território nacional (regiões Norte e Nordeste, Mato Grosso e parte de Tocantins e Goiás), anuncia sua entrada no Porto Digital, em Recife. Andre Salles, diretor-presidente da companhia, assinou um acordo de parceria com o ecossistema de inovação de Pernambuco, reforçando o compromisso da empresa com a inovação. A transformação digital da Solar Coca-Cola é fundamentada em três pilares: Pessoas, Infraestrutura/Plataformas e Advanced Analytics. Em 2021, a empresa lançou o Decola Tech, um programa de estágio focado em mulheres na tecnologia, promovendo aprendizado e inovação. Na estratégia de Advanced Analytics, a criação do Centro de Excelência e Decisões Baseadas em Dados, juntamente com uma robusta plataforma Data Lake e aplicações de inteligência artificial e Machine Learning, contribuem para a tomada de decisões e a personalização do atendimento. A Solar também investe em Infraestrutura/Plataformas, desenvolvendo tecnologias para aumentar a flexibilidade e agilidade, exemplificado pelo Aplicativo Solar+, que vai além de compras, oferecendo suporte na gestão e acesso a energia renovável. Essas inovações ajudaram a 52% dos clientes passarem a comprar via canais digitais. Andre Salles, diretor-presidente da empresa “Reconhecemos a importância do apoio constante ao ecossistema de inovação para incorporar novas ideias e tecnologias disruptivas. Temos como objetivo ser referência no nosso segmento, liderando na transformação digital e no relacionamento B2B otimizado pela tecnologia. Em 2023, completamos dois anos do início do projeto de transformação digital, com um balanço impressionante de R$ 1 bilhão movimentados. A aproximação com o Porto Digital só vai contribuir para avançarmos ainda mais”. Pierre Lucena, presidente do Porto Digital “A Solar Coca-Cola embarca agora no Porto Digital em um momento de transformação digital em que a conexão com o ecossistema de inovação fará toda a diferença na empresa. Para o parque tecnológico, é também uma chegada valiosa para gerar novas oportunidades de negócios, trabalho e desenvolvimento. Ou seja, essa vinda da Solar já causa impacto desde o primeiro dia”. Raquel Lyra, governadora “Eu não tenho dúvida nenhuma que o Porto Digital tem um papel fundamental para o desenvolvimento de Pernambuco. Já tem hoje, mas terá muito mais a partir do momento que a gente consegue trazer empresas como essas. O governo chegando, as prefeituras conseguindo cumprir as suas partes para fazer o nosso Estado merecer, sem deixar ninguém para trás” Isabella de Roldão, vice-prefeita do Recife “O Porto Digital nasceu para as pessoas, com as pessoas. Chegamos nesse ambiente aqui e a gente se sente acolhida, se sente bem. Estar no Porto Digital é o avesso do que disseram sobre o que era tecnologia. Aqui é um lugar de união, de leveza, de troca, de leveza”.

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Como a ideologização, a coletivização e a monetização estão formatando as "tribos-bolhas"

*Por Bruno Queiroz Ferreira Tenho discutido aqui na coluna da Algomais inteligência artificial, transição energética, crise climática, envelhecimento da população e intergeracionalidade como fatores que vão impactar o futuro das pessoas, das empresas e dos governos. No artigo desta edição, trago um novo fator que precisa ser observado e analisado com a mesma importância dos demais: a consolidação das tribo-bolhas. A primeira causa desse novo estilo de vida é a ideologização. Se o comportamento ideológico estava associado historicamente às religiões e, mais recentemente, à disputa eleitoral, o que se vê agora é o espalhamento para vários segmentos da sociedade. Podemos dizer, inclusive, ser uma tendência em processo de consolidação, que deve ser incorporada ao estilo de vida daqui para frente. O debate ideológico se ampliou da moral religiosa e do posicionamento político para as questões de gênero (binários X não binários), de raça (brancos X pretos), geográficas (nordestinos X sulistas), econômicas (socialismo X neoliberalismo), de regimes de governo (democracia X autocracia) e, até mesmo, científicas (pró-vacinas X antivacinas). Não basta mais casar, ter filhos, emprego, pagar boletos e fazer um churrasco no final de semana, é preciso ter uma opinião sobre quase tudo, como diria Raul Seixas. Se antes era possível viver ao largo disso, atualmente há uma “pressão” para que a ideologia seja expressa e se torne uma bandeira de vida. Não apenas nas rodas de amigos, mas também no trabalho, na família, na vizinhança e em outros grupos sociais. O mais grave é que a ideologização leva a uma lógica binária (se não está do meu lado, está contra mim) que segrega as pessoas e impede o convívio com as diferenças. Na prática, é o “nós contra eles” permanente: das expressões artísticas às manifestações públicas, diferentemente do ato de torcer por um time, por exemplo, que separava as pessoas apenas no momento do jogo. A segunda causa é a coletivização. Potencializada pela ideologização, pelo amplo alcance e alta velocidade de disseminação das redes sociais, grande parte dos temas subiram de patamar e se tornaram coletivos. Uma guerra no Leste da Europa ou no Oriente Médio, por exemplo, é de todos nós agora. Não basta ser Lula ou Bolsonaro, também temos que escolher um lado entre ucranianos e russos, palestinos ou judeus e, até mesmo, entre Biden e Trump, mesmo que isso não afete nossas vidas, na prática. Além disso, a coletivização está diminuindo o espaço de expressão individual. Estigmatizado pelo maniqueísmo e pela simplificação, o comportamento coletivo acaba se sobressaindo em relação ao ser humano. Portanto, se você é homem, logo você é machista. Se você é mulher, logo você é feminazi. Se você é preto, logo você é ladrão. Se você é branco, logo você é opressor. Conviver com as contradições está ficando mais difícil a partir da ótica da ideologização e da coletivização das causas. O contraditório está perdendo espaço. A terceira causa é a monetização. A começar pela carona pega na ideologização e na coletivização, marcas se associam às causas criando produtos específicos para explorar mercados cada vez mais segmentados e desconectados com o todo. O que poderia ser, em um primeiro momento, perda de consumidores de ideologia contrária, na verdade, se configura em aumento de vendas e fidelidade de consumidores de ideologia a favor. Isso reforça ainda mais o comportamento das tribos-bolhas. A monetização avançou também para a exploração da “pessoa”. Se antes apenas o produto resultante da agricultura, das fábricas e dos serviços eram comercializados, o indivíduo é o grande produto agora. Por outro lado, o estilo de vida ou a opinião não é mais baseada nas próprias convicções. Elas estão a serviço da construção de notoriedade, para vender palestras, cursos, treinamentos, livros etc., mesmo que não se tenha autoridade no assunto. Do lado institucional, isso também vale para as causas. A ideologização, a coletivização e a monetização estão nos levando, no final das contas, à radicalização e ao separatismo, como no passado remoto das tribos, que viviam isoladas, voltadas para suas próprias questões. Infladas pelas redes sociais, as tribos-bolhas promovem uma visão distorcida de uma realidade mais complexa. As tribo-bolhas limitam o debate amplo – desconsideram a diversidade e a inclusão – e se tornam um grande meio de propagação de intolerâncias e preconceitos.

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De dentro para fora: como a estética regenerativa promove bem-estar e beleza

A regeneração da pele é feita pelo próprio organismo, tratando tecidos envelhecidos e estimulando a produção de colágeno. Esses são alguns benefícios da estética regenerativa, vertente inovadora da medicina regenerativa que se concentra em reparar e restaurar os tecidos da pele que sofreram com o tempo e diversas condições, como o envelhecimento e as doenças dermatológicas. A técnica tem ganhado cada vez mais adesão pelo resultado natural porque os tecidos voltam a ter função e a estrutura semelhante a um tecido mais jovem e saudável. É o que explica a especialista em Estética Avançada e Regenerativa, Natália Canto.  “Essa terapia tem sido considerada como o futuro da cosmiatria porque visa acelerar o ritmo de regeneração das células, em um processo natural, sem riscos e com melhora progressiva da pele”, afirma Natália. Nos últimos tempos, a terapia marcou presença nos debates dos principais congressos de dermatologia, a exemplo do Congresso Internacional de Medicina Estética e Cirurgia Dermatológica (IMCAS) 2024, em Paris. O principal evento mundial que costuma apresentar as grandes tendências e novidades do segmento. “A técnica está numa crescente porque tem bons resultados e prioriza a prevenção do aparecimento dos sinais do envelhecimento e ainda trata problemas mais profundos que as queixas de envelhecimento podem estar envolvidas.” explica a especialista. Natália detalha que a estética regenerativa agrupa uma variedade de tratamentos que já são usados, desde procedimentos pouco invasivos como, bioestimuladores e toxina botulínica de colágeno, até terapias mais profundas, visando a revitalização e regeneração da pele. “Em vez de simplesmente camuflar rugas ou manchas, os tratamentos regenerativos visam estimular a produção de colágeno, elastina e outras substâncias que conferem à pele sua firmeza e elasticidade, devolvendo os traços de um rosto mais jovem. Estamos aproveitando os próprios mecanismos de regeneração do corpo para promover mudanças reais e duradouras", ressalta. O investimento varia conforme os materiais usados. Quanto mais “padrão ouro” for o material, ou seja, que entrega um bom resultado em uma única sessão, mais valor agregado vai ter o procedimento. “Além do rejuvenescimento, a estética regenerativa promove a melhora da qualidade da pele e pode ser utilizada no tratamento de acne, queda capilar, flacidez, regeneração global da face, entre outras indicações”, finaliza Natália Canto. Natália Canto é farmacêutica e especialista em estética regenerativa. @nataliasccanto Arquitetura e ambientação como estratégias de negócio nas academias Por Roberta Imperiano* A arquitetura e ambientação são hoje estratégias de negócio essenciais para atender às expectativas e exigências dos consumidores. Nas academias de ginástica isso não é diferente. A ambientação é capaz de atrair até 30% e fidelizar até 70% dos alunos de academias. Anteriormente a preocupação era só com o físico, hoje investimos muito além da estética, queremos saúde, qualidade de vida, mobilidade, interação, jovialidade e longevidade, ou seja, somos wellness! O rústico e apenas funcional das academias de anos atrás, deu lugar a espaços minuciosamente pensados em bem-estar. Diminuíram-se os espelhos, investe-se mais em iluminação, cores, climatização, som, acústica, plantas, espaços infantis, recepção, fachada, tecnologia de implantação de plataformas para aplicativos que personalizam o treino. Tudo isso faz parte do planejamento de transformar um lugar funcional em um espaço que traz a percepção de aconchego. A ambientação nas academias vai muito além do que é belo, deve despertar o desejo de pertencimento e satisfação e aumentar a sensação de bem-estar agregando valor ao local. Esses cuidados remetem a uma experiência que não é só racional. Passam-se subliminares que valorizam os serviços prestados. As academias agora são frequentadas por pessoas de todas as idades, gêneros e níveis de condicionamento físico. O cuidado com a ambientação traz um clima mais inclusivo e acolhedor, o que faz com que mais pessoas se sintam à vontade para praticar exercícios. Portanto, a contratação de um profissional em ambientação é investimento certeiro para o retorno financeiro dos donos de academia. Esse profissional deve ser considerado no projeto e nas pequenas mudanças e reparos necessários com frequência. Atrair até 30% e fidelizar até 70% de alunos requer atenção específica de quem estuda e se dedica para esse fim. *Roberta Imperiano é publicitária, empresária, estilista e decoradora de interiores @roberta_imperiano Loja saudável da Zona Norte deixa franquia e lança marca própria Depois de dois anos como franquia, o mês de junho trouxe uma nova versão da loja saudável mais conhecida da Zona Norte do Recife, na charmosa casa de número 45 da Avenida Doutor Malaquias, próximo ao Parque da Jaqueira. Um novo nome, cara nova, mas com a garantia da mesma excelência no mix de produtos que atendem toda a família - granel, produtos de despensa e geladeira, suplementos nutricionais e de rendimento físico, além de lanches saudáveis e grande variedade de doces sem açúcar, zero lactose, livres de glúten. “É um novo capítulo da nossa história, cada vez mais comprometida com a saúde e o bem-estar de nossos clientes e suas famílias, atendendo com carinho e alegria. Agora somos Naturale Jaqueira, a sua loja de produtos saudáveis”, encerra a empresária Stela Fucale. A Naturale Jaqueira continua no mesmo endereço: Av. Dr. Malaquias, 45, telefone: 9.8112.2610. @naturalejaqueira

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Várias iniciativas avançam para remontar o quebra-cabeça do Centro do Recife

*Por Rafael Dantas O desordenamento do Centro do Recife é fruto de um quebra-cabeças que foi desmontado ao longo de décadas e por muitos motivos. Os esforços malsucedidos de modernização urbana, que afastaram as moradias e derrubaram até igrejas, aliados à popularização dos automóveis – que contribuiu para a saída de muitas atividades econômicas em direção a locais com estacionamento – levaram ao esvaziamento e à decadência da região. Na contramão desse abandono das áreas centrais, há um mosaico de iniciativas públicas e privadas, além de novos estudos e programas de financiamento, para tentar reativar principalmente os bairros de São José e Santo Antônio, que transbordam também para a Boa Vista. A atividade econômica promovida pelas centenas de empresas do Porto Digital contribuiu para movimentar o bairro pioneiro da ocupação do Recife. A revitalização dos diversos armazéns e de muitos prédios para receber empresas tecnológicas criou um cenário difícil de acreditar há duas décadas no Bairro do Recife, mas ainda há muitos desafios a serem enfrentados nesta e em outras áreas da região. Porém, como tem repetido em diversas ocasiões o consultor Francisco Cunha, “o Centro do Recife tem jeito, sim!” Uma das peças que contribuíram para remontar esse mosaico foi a instituição do Recentro, há dois anos e meio. O gabinete, dirigido por Ana Paula Vilaça, nasceu para refletir sobre uma melhor integração dessa área da cidade e promover a exploração sustentável de toda sua potencialidade. Muitas ações promovidas pelos agentes públicos e por investidores privados estão avançando nesse propósito e vários projetos começam a ganhar musculatura de realidade na região. “Muita coisa avançou, desde a parte de infraestrutura, com muitas obras entregues, como a recuperação do Parque de Esculturas Francisco Brennand e as obras de drenagem da Rua da Concórdia, Rua Imperial e Avenida Sul, que estão na fase final. A obra do Mercado de São José está em andamento, além da reforma estrutural e o ordenamento do Camelódromo, na Avenida Dantas Barreto”, exemplificou a secretária Ana Paula Vilaça. Para levar mais cores ao Centro, com o fomento da arte urbana, uma outra iniciativa municipal é a instalação de megamurais, principalmente na Boa Vista. O projeto, da Secretaria de Inovação Urbana do Recife, mobiliza artistas para promover intervenções artísticas em fachadas sem aberturas de edifícios de alta visibilidade na cidade. Sete imóveis já receberam o projeto e mais dois estão em andamento. Ao todo, serão 24 pinturas. Apesar de haver um conjunto de outras obras do poder público na região, o apetite da iniciativa privada é um dos grandes motores no processo de revitalização. De acordo com a Perspectivas e Oportunidades Econômicas Centro do Recife 2024, recém-publicada pela Fecomércio e pelo Sebrae, menciona um estudo da UFPE que identificou 73 novos empreendimentos privados, sendo 40 deles classificados como habitacional, multifamiliar ou de uso misto. Esse levantamento considera como centrais os bairros da Boa Vista, Coelhos, Ilha do Leite, Paissandu, Recife, Santo Amaro, Santo Antônio, São José e Soledade. "Temos recebido muitas propostas de procura de imóveis. Alguns estão sendo reformados pelos proprietários. Há muito otimismo do mercado privado em querer voltar realmente sua atenção para o Centro e buscar novas possibilidades. A equipe de atração de investimentos tem feito muitos atendimentos de pessoas interessadas na instalação de cafés, de restaurantes. Há uma movimentação efervescente”, afirma Ana Paula Vilaça. TURISMO E EVENTOS PARA ANIMAR O CENTRO Com edifícios de diversos períodos da história da capital mais antiga do País, que completará 500 anos em 2037, o turismo tem um papel relevante na recuperação desse território. Uma das peças no setor que está prestes a ser inaugurada é o Complexo Porto Novo, que abriga o Novotel Marina Recife e o Recife Expo Center, fruto do investimento de R$ 280 milhões. O empreendimento está sendo instalado no Cais de Santa Rita, no bairro de São José. O equipamento hoteleiro, com 300 apartamentos e ocupação máxima estimada em 600 pessoas, tem previsão de início das operações para o dia 29 de julho. Já o Centro de Convenções, com capacidade de receber até sete mil visitantes, terá sua abertura no dia 6 de agosto com a estreia da feira Multimodal Nordeste 2024. Só neste evento é esperada uma movimentação econômica superior a R$ 150 milhões e mais de quatro mil participantes. “Estimamos uma média de geração de empregos diretos para aproximadamente 300 pessoas durante as operações de todo o Complexo Porto Novo. Durante a construção, tivemos aproximadamente 450 postos de trabalho diretos. O número, no entanto, tende a ser muito superior quando contabilizamos também os indiretos, os terceirizados durante a operação de feiras, eventos e convenções. Isso porque entendemos que são equipamentos que irão beneficiar indiretamente toda a cadeia produtiva do turismo, há uma infinidade de profissionais que serão impactados com a inauguração e operação do Complexo”, afirma o investidor do Porto Novo e sócio da Maxxima, Romero Maranhão Filho. O empreendedor explica que o projeto do Complexo foi concebido não apenas como uma intervenção na paisagem urbana, mas como uma oportunidade de valorizar toda a área circundante do Centro do Recife. “Com este investimento acreditamos que podemos dar mais um impulso para o renascimento da região, pois sabemos que é uma área com um potencial enorme a ser explorado”, destacou Romero Maranhão Filho. Ele lembra que o navegador Amyr Klink considerou o local como ideal no Nordeste para uma marina de classe internacional. “Além disso, o Recife ainda não possuía um Centro de Convenções, então, resolvemos criar um novo equipamento nessa área da cidade, que estava totalmente carente de tudo e percebemos que teríamos condição de construir um espaço que pudesse atender tanto o público local quanto eventos nacionais e internacionais. Acreditamos que haverá um impacto significativo na economia local, gerando empregos, atraindo investimentos e fomentando o turismo, marcando, assim, um novo capítulo na história da cidade”, declarou Maranhão Filho. Além do Complexo Porto Novo, há outros empreendimentos, como a construção do Motto by Hilton, localizado na Rua da Guia. Com aporte de R$ 30 milhões, ele tem previsão de gerar

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Grupo JB comemora 60 anos e as expectativas do mercado

O Grupo JB, que está completando 60 anos, encerra a safra 2023/2024 com a produção de 70 mil metros cúbicos de etanol e 75 mil toneladas de açúcar a granel. Nesse mix, se destaca o álcool, carro-chefe da companhia, e que tende a ganhar uma importância ainda maior no negócio, segundo a diretora executiva Carolina Beltrão.  Bioenergia Ela avalia que a descarbonização da economia global abre grandes oportunidades para as indústrias de biocombustíveis, como a JB, que atende ao mercado interno e exporta para América, Europa e África. No Nordeste, por exemplo, estão duas montadoras que vão fabricar carros híbridos a álcool já a partir deste ano: Stellantis e BYD. Também na região, estão previstos investimentos bilionários na produção de hidrogênio verde, com a possibilidade, em estudos, de uso do etanol como matéria-prima para a industrialização do H2V.  Diversidade na produção Na área de energia limpa, além de biocombustíveis, a JB atua na geração de eletricidade por meio de biomassa de cana. A eletricidade é destinada à operação de suas unidades industriais e à venda no mercado livre. Já no segmento de gases industriais, a corporação detém 12% do mercado brasileiro de CO² puro grau alimentício, por meio da Carbogás. Essa operação, a partir do reaproveitamento do dióxido de carbono dos seus processos fabris, gera uma receita importante para o grupo e reduz as emissões diretas da companhia na atmosfera, reforçando sua agenda ESG.

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Projeto promete retomada do transporte sobre trilhos para o Bairro do Recife

*Por Rafael Dantas Já pensou em andar de trem no Bairro do Recife, como a população fazia há décadas? Há alguns anos a CBTU estuda a retomada da mobilidade sobre trilhos na região central do Recife, com uma linha seguindo da Estação Largo da Paz até o Terminal Marítimo de Passageiros. O projeto, que contempla a operação com Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), tem potencial tanto turístico, por ser uma região muito procurada pelos visitantes da capital pernambucana, como para o transporte diário dos recifenses, visto que estaria conectando o metrô ao Porto Digital, ao Novo Recife e ao comércio popular da cidade. "É um projeto que é viável e que dentro da mobilidade urbana do Recife, é fundamental", destaca a superintendente da CBTU, Marcela Campos. O empreendimento do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) no Recife abrange um percurso de 5,6 km que conecta o Estelita ao Terminal Marítimo, passando por pontos históricos e estratégicos da cidade, como o Forte das Cinco Pontas, as Torres Gêmeas, o Marco Zero e o Porto do Recife. Esse trajeto visa aproveitar uma malha ferroviária preservada, com trilhos históricos, e integra-se ao metrô na estação Largo da Paz, ampliando a demanda e conectividade. O VLT operará com três veículos em intervalos de aproximadamente 15 minutos, utilizando um modelo híbrido que combina combustão e baterias elétricas para áreas sem catenária. De acordo com a superintendente da CBTU, Marcela Campos, o projeto é concebido para ser economicamente viável e ecologicamente sustentável, com pequenas estações automatizadas e pontos de parada a cada 300 a 600 metros, servindo tanto ao transporte público diário quanto ao turismo, destacando-se pela integração suave na paisagem urbana e pela capacidade de compartilhar vias com outros modos de transporte. A inspiração desse empreendimento é o VLT Carioca, que circula na região central do Rio de Janeiro. O projeto não demandaria de desapropriações, que encarecem muito qualquer novo investimento, pois seguiria o percurso via o Cais José Estelita, onde circulavam as antigas linhas da Rede Ferroviária Federal. Uma preocupação expressa pela gestora foi a recente doação do antigo antigo Pátio Ferroviário das Cinco Pontas para a Prefeitura do Recife. A superintendente garante que não é necessário ter a exclusividade no trecho, mas é necessário não ocupar espaços estratégicos para a operação do VLT. Ou seja, é possível o compartilhamento da área, mas é preciso prever a operação dessa linha na construção de qualquer projeto para a região. "A primeira preocupação da gente é a garantia do espaço. Então é preciso documentar que os espaços estarão garantidos para haver esse compartilhamento. A gente não tem o interesse de ficar com 100 mil metros de área ali, mas o que a gente precisa é que haja essa formalização para que o projeto continue viável." O projeto prevê 11 estações, com início em Largo da Paz e encerrando no Terminal Marítimo de Passageiros. Haveria paradas no Cabanga, no Mirante do Cais José Estelita, no empreedimento Novo Recife, na antiga Estação Cinco Pontas, uma parada nas proximidades do Mercado São José e outra na Ponte Giratória. Já no Bairro do Recife, haveria ainda os pontos no Marco Zero e na Torre Malakof. Conforme o mapa total abaixo do sistema de transporte sobre trilhos do Recife, o novo modal estaria conectado ao Metrô do Recife. A retomada do projeto devolveria a operação histórica de trens que o Recife teve na sua região central, como na imagem abaixo da Estação Cinco Pontas. A elaboração do projeto, realizada pela CBTU, contou com a participação do grupo de pesquisa Maraca Energy, composta por estudantes da Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (Poli - UPE). *Rafael Dantas é jornalista e repórter da Revista Algomais. Assina ainda as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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