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O ponto de vista do glaucoma sob o olhar de um especialista

O mês de maio foi marcado pela visão voltada ao glaucoma, já que no dia 26, um domingo, – no qual, certamente, estávamos nos beneficiando e exercitando esse sentido fantástico e complexo, que é o de enxergar o mundo e tudo o que está inserido nele – foi lembrado o Dia Nacional de Combate à doença, que é a principal causa de cegueira irreversível, atingindo cerca de 100 milhões de pessoas, em todo o nosso planeta. Mas, o que vem a ser o glaucoma? Vamos lá…Conversei sobre o tema – que interessa a mim, a você e a todas as pessoas que conhecemos – com um especialista e estudioso da doença, o médico oftalmologista Hellmann Cavalcanti e, como bom entendedor sobre o assunto, ele me passou, de forma bem didática, as informações que precisamos saber sobre o problema. Imagine, então, um cabo ótico que tem várias fibras e que, esse mesmo cabo, vá perdendo estas fibras, uma a uma, por estarem se desgastando. Certamente, com o tempo, os dados que forem passando por aquele cabo, em algum momento, cessarão, e a transmissão estará afetada. Da mesma forma acontece em nosso olho, quando temos o glaucoma. As fibras nervosas vão se degenerando a cada dia, até causar a cegueira, caso o problema não seja detectado em tempo hábil para evitar essa perda da visão. E, aí, você já deve estar se perguntando: “Danousse, e o que causa isso?” A causa pode ser variável, mas o aumento da pressão dos olhos é o ponto de partida mais comum para o aparecimento da doença. A hereditariedade também é um fator importante (casos de glaucoma ou cegueira na família) além da miopia, que pode colaborar para se levar à enfermidade. A partir destas informações, alguém pode imaginar: “Ah, mas eu não tenho essas predisposições e também não sinto qualquer alteração na minha visão. E, aí pode-se cometer o primeiro grande erro. Isso porque, o glaucoma é uma doença silenciosa, ou seja, como as fibras vão se destruindo aos poucos, acabamos não percebendo a evolução e, no momento no qual os sintomas de limitação da visão se tornem aparentes, já se estará num quadro bem avançado. Um dado preocupante, foi relatado pelo especialista em oftalmologia sobre essa questão: hoje, no Brasil, mais de 90% das pessoas que estão com glaucoma não sabem que têm a doença. Bom, mas, a partir daí, percebendo o problema, é só procurar um especialista, diagnosticar o mal e iniciar o tratamento para reverter a doença, podendo voltar a enxergar de forma plena, não é mesmo? Errado. Aí está o segundo grande equívoco das pessoas. E, tem muita gente que pensa assim. Mais do que você imagina. Só para se ter ideia, recentemente, uma pesquisa sobre o tema, realizada nos Estados Unidos, mostrou que 54% dos entrevistados acreditavam que o glaucoma poderia ser revertido, a partir do momento que fosse descoberto. E olhe que estamos falando sobre um país desenvolvido, de primeiro mundo. Meu Deus! E agora, é o fim do mundo? Claro que não! E, então, o que fazer para saber mais sobre o assunto e evitar o problema? Bem, inicialmente, como todo mundo, devemos nos preocupar com a nossa saúde. A alimentação saudável, os exercícios físicos e uma qualidade de vida razoável, são o básico, já que, se evitamos problemas que nos levem, por exemplo, a termos, lá na frente, o diabetes (outro fator que pode colaborar para desenvolvermos o glaucoma), é uma forma de fazer a prevenção. No mais, a visita regular, desde a infância (crianças e jovens também podem ser acometidas) ao oftalmologista, pode, em algum momento, detectar precocemente a doença e estacioná-la, passando a administrá-la, sem o risco depender a visão. Portanto, encerro esta coluna relembrando um comercial de minha infância, do qual talvez você lembre também, em que, uma pessoa, sentada numa cadeira, falava sobre a resistência que temos em ir ao oftalmologista. Era sobre usar óculos de grau. Ao final, a mesma pessoa dizia…”Eu, por exemplo, não preciso usar óculos de grau, mas gostaria muito de poder usá-los”, imediatamente se levantando da cadeira, com uma guia, andando lentamente. Era um portador de deficiência visual. Certamente, podemos evitar isso.

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Francisco Cunha Agenda TGI

Francisco Cunha e o Recentro serão homenageados pela ADVB-PE

O consultor Francisco Cunha, sócio da TGI e da Revista Algomais, será homenageado em evento realizado na próxima quinta-feira, pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB-PE), durante o Happy Hour Empresarial. Na mesma ocasião, o Recentro também receberá as honras da organização, sendo representado pela Chefe do Gabinete do Centro do Recife, Ana Paula Vilaça. De acordo com a presidente da ADVB-PE, Verônica Dantas, a homenagem é uma distinção e um reconhecimento ao mérito pelo desenvolvimento das atividades referente aos tema do encontro, que será “Bairro do Recife: onde o passado e o Futuro se encontram”. Francisco Cunha é arquiteto por formação, atua há décadas prestando consultoria empresarial e desenvolve uma atuação estratégica para o desenvolvimento da cidade e do Estado, com estudos e muitas proposições para o futuro do Recife e de Pernambuco. Sobre a capital e, especialmente, seu bairro fundador, ele promoveu várias caminhadas, levando a população a se reencontrar com a sua história e a enxergar o valor desses lugares que costuram a memória afetiva, econômica e cultural da cidade. Apesar de ser lembrado por suas Caminhadas Domingueiras, que reúne dezenas e por vezes até 200 pessoas, Francisco Cunha tem uma ampla dedicação no estudo dessa cidade e na articulação pela recuperação do espaço urbano, não apenas dos bairros centrais. Muitos debates que nasceram das suas reflexões, palestras e eventos resultaram em políticas públicas que vem redesenhando as tendências para um futuro do Recife, diferente do cenário de abandono do Centro e de completa desorganização do território da cidade. Pautas como a caminhabilidade e a necessidade de ter uma atenção ao Rio Capibaribe como uma peça central na reorganização do Recife são apenas alguns dos insights dentro desse esforço de repensar o Recife. Em breve, Francisco Cunha publicará, em parceria com o professor Carlos André Cavalcanti, um livro contando a história dos quase 500 anos da capital, que serão completados em 2037.

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Treine com classe: as regras de ouro da etiqueta na academia

Por jornalista Jademilson Silva Etiqueta e ética são conceitos fundamentais para uma convivência harmoniosa em sociedade. Embora sejam distintos, ambos se complementam e são essenciais em todos os lugares – inclusive nas academias. Saber viver em sociedade exige a prática constante dessas duas virtudes, que, quando aplicadas corretamente, promovem respeito e compreensão mútua. “Frequentar uma academia de ginástica vai além de cuidar da saúde e melhorar o condicionamento físico. É também sobre conviver em um ambiente compartilhado e respeitar os outros. A etiqueta na academia é fundamental para garantir que todos tenham uma experiência positiva”, informa Maria Brandão – especialista em etiqueta. Aqui estão algumas regras básicas de etiqueta que todos devem seguir para usar o bom senso durante o treino. As dicas são da profa. Maria Brandão.Confira! RESPEITE O ESPAÇO ALHEIO Sempre mantenha uma distância razoável das outras pessoas. Se a academia estiver lotada, seja ainda mais consciente de seu entorno para evitar esbarrões e interrupções. HIGIENE É FUNDAMENTAL Sempre leve uma toalha para secar o suor durante o treino e limpar os equipamentos com os produtos desinfetantes disponíveis após o uso. Isso demonstra respeito pelos próximos usuários. EVITE O USO PROLONGADO DOS EQUIPAMENTOS Limite seu tempo em cada aparelho, especialmente durante horários de pico. Se precisar fazer intervalos longos entre as séries, dê espaço para que outros possam utilizar o equipamento. MODERAÇÃO NO CELULAR Usar o celular para ouvir música ou conferir a rotina de exercícios é normal, mas passar longos períodos nas redes sociais ou fazer ligações no meio da academia não é apropriado. Mantenha as chamadas curtas e, se possível, saia do espaço de treino para atender. SEJA SILENCIOSO E DISCRETO Evite adicionar mais ruído desnecessário. Gemidos exagerados, conversas em voz alta ou deixar pesos caírem no chão podem incomodar os outros. Tente ser o mais discreto possível para manter um ambiente agradável para todos. CUIDE DOS PESOS E EQUIPAMENTOS Sempre coloque os pesos e equipamentos de volta no lugar após usá-los. Isso facilita a vida dos outros frequentadores e mantém a academia organizada. RESPEITE AS REGRAS DA ACADEMIA Cada academia tem suas próprias regras e regulamentos. Certifique-se de conhecê-los e segui-los à risca. “A etiqueta na academia de ginástica exige atenção e consideração pelos outros. Respeitar o espaço, manter a higiene, usar o tempo e os equipamentos de forma eficiente, moderar o uso do celular, ser discreto e seguir as regras são práticas que garantem um ambiente agradável e produtivo para todos”, afirma a profa. Maria Brandão. Incorporando essas normas, você contribui para uma atmosfera mais harmoniosa e convidativa, beneficiando a si e aos outros. Confira outras dicas de etiqueta no Instagram da profa. Maria Brandão @mariabrandaolima Quebrando o silêncio: superando o medo de falar em público Será que um dia você já pensou o que tem a ver o medo de falar em público com o bem-estar e a qualidade de vida? O medo de falar em público tem nome, é conhecido como glossophobia, e pode tornar-se um problema significativo quando começa a interferir no bem-estar e na qualidade de vida da pessoa. As reações das pessoas ao medo são inúmeras, as mais recorrentes são ansiedades, tremor nas mãos e nas pernas, boca seca, suor excessivo, palidez, vermelhidão, coração acelerado, nervosismo e outras. Mas, será que o medo é uma emoção ou um sentimento? A jornalista e pedagoga Decilene Mendes, especialista em capacitar pessoas em Oratória, nos esclarece:  “O medo é uma emoção, reação imediata, geralmente não envolve nossos pensamentos e não conseguimos controlar.  Essa emoção dá origem aos sentimentos, dispara os gatilhos das nossas experiências pessoais, crenças, pensamentos e memórias que geram significados.  O medo libera a adrenalina e aumenta os batimentos cardíacos, e nos pede duas atitudes: fuga ou enfrentamento. O sentimento envolve a interpretação da emoção, fazendo com que a pessoa tenha/ou não, aversão persistente ao ato de falar em público”, diz. Alguns estudos apontam que o medo de falar em público é o maior medo da humanidade (vencendo até o medo da morte). Há indivíduos que são afetados por esse medo de forma física, social e psicologicamente, e são diagnosticados como portadores de fobia. A pessoa experimenta um estresse constante e uma sensação de fracasso, o que pode levar a outras condições, como um ciclo de evitamento e ansiedade, depressão e isolamento social, logicamente impactando na qualidade de vida. A especialista em comunicação e oratória Decilene Mendes, recomenda adotar estratégias mentais e físicas, que são extremamente úteis para controlar ou até eliminar o medo, melhorando assim a qualidade de vida. Dicas E finaliza: “Estamos à disposição para ministrar treinamentos de habilidades de comunicação para aumentar sua confiança e a capacidade de enfrentar essas situações com mais tranquilidade”. Contato: @decilene_comunicologa Congresso de RH tem abertura com a jornalista Izabella Camargo para falar sobre saúde mental no trabalho Nesta quinta-feira (6), às 9h30, a jornalista e escritora, Izabella Camargo, que é referência em saúde mental no país e criadora do Movimento pela Produtividade Sustentável, estará no 16º Congresso de Gestão de Pessoas de Pernambuco (Congepe) para falar sobre “Como alcançar seus objetivos em prejuízos pelo caminho?”, na abertura do evento. Na palestra, Camargo trará à tona a importância da preocupação em relação à prevenção do Burnout e outros problemas de saúde mental, de como as empresas e os colaboradores devem agir para bater números e metas sem perdas e prejuízos no caminho, ajustando processos e promovendo algumas dinâmicas que são capazes de prevenir muitos problemas nas organizações. O evento é promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-PE). Inscrições AQUI Ampliação da loja Track&Field no RioMar Shopping Gigi Querette apresenta a ampliação da loja Track&Field no RioMar Shopping, cheia de novidades. A unidade é a 10ª da Rede, em todo Brasil, a contar com o TFC Food e Market,  cafeteria e mini mercado com mais de 400 itens para quem busca um estilo de vida mais saudável. E não acaba aí: tem ainda o novíssimo Estúdio TFSports, aberto à realização de aulas esportivas e talks, tudo voltado ao público consumidor da

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Montadora de tratores anuncia investimento de R$ 2,6 bilhões em Pernambuco

Mais uma montadora gigante está prestes a se instalar em Pernambuco. Desta vez é no setor de tratores. A maior fabricante de máquinas agrícolas da China, a AGF/YTO Group, assinou com a Prefeitura de Caruaru, Adepe e Governo do Estado, o termo para construção de um parque industrial na capital do Agreste. Embora o investimento inicial anunciado pelo Governo do Estado tenha sido de 150 milhões de dólares, esse valor se refere apenas aos dois primeiros anos de construção. Ao todo, a companhia fará o aporte de 500 milhões de dólares em 5 anos. Traduzindo para os valores em reais de hoje, seria em torno de R$ 2,6 bilhões. O empreendimento promete criar 3 mil empregos diretos, com expectativa de chegar até 10 mil. Quando estiver em operação, a empresa deverá produzir 1.000 tratores por mês. Atualmente, a corporação já produz 100 mil tratores por ano, dedicando 10% da sua produção para exportações para a Ásia, América Latina e Ásia. Com o investimento no Estado, a meta da YOT é de conquistar 20% do mercado brasileiro em uma década. Alfredo Gonçalo, presidente do Conselho Administrativo da AGF “A escolha por Caruaru, em Pernambuco, aconteceu pela recepção que nós tivemos para implantar a montadora. O município mostrou a logística que precisávamos. E vamos levar esses automóveis tratores para toda a América Latina, a partir daqui”.

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biografia feito ia

Aprendizado por biografias e histórias de organizações

*Por Eduardo Carvalho, Harvard/IPERID Fellow A palavra “biografia” tem origem no idioma grego e é formada pelos termos bio (vida) e graphein (escrita). Historiadores acreditam que o filósofo Damáscio foi o responsável por criar o termo para referir-se a esse gênero textual. Surgiu durante as Civilizações Clássicas, ou seja, na Grécia e na Roma Antiga. As biografias têm como objetivo narrar fatos marcantes da vida de uma pessoa, destacando suas conquistas, desafios e legados. Não se limita apenas à narração de acontecimentos pessoais/íntimos, mas desenvolve uma análise de como as ações influenciaram ou foram influenciadas pelos acontecimentos da época em que a pessoa viveu. Contém dados e acontecimentos importantes, pode ou não ter fotos, ou entrevistas de pessoas próximas ao personagem. É construída com dados precisos, incluindo nomes, locais e datas dos principais acontecimentos importantes. Não precisa referir-se especificamente a personalidades que fizeram grandes feitos ou que estiveram em posições de poder e influência. Pode também abordar histórias sobre a vida de pessoas comuns, a exemplo do projeto desenvolvido pela StoryCorps nos Estados Unidos. A organização não tem fins lucrativos e compromete-se com a visão de que todos têm uma história importante para contar. A sua missão é ajudar as pessoas a terem conversas significativas sobre as suas vidas, gravando em estúdios localizados em pontos de fácil acesso ao cidadão. Desde a sua fundação em 2003, ajudou mais de 700 mil pessoas a narrar as suas histórias de vida. Essas gravações estão coletadas na Biblioteca do Congresso dos EUA, constituindo a maior coleção de vozes humanas já reunida. As histórias são transmitidas na NPR para mais de 12 milhões de ouvintes e também podem ser acessadas em plataformas digitais. A StoryCorps promove empatia, compaixão, e aprendizados relevantes sobre cidadãos da sociedade americana. O museu virtual da pessoa é outra organização que merece destaque para propósito semelhante. Quando se trata de líderes empresariais, as biografias oferecem uma visão aprofundada sobre suas trajetórias, filosofias e estilos de gestão. Revelam lições importantes de liderança, histórias de superação pessoal, a importância da resiliência, da empatia, da imaginação, da visão clara e inovadora, entre muitas outras habilidades. Há inúmeras biografias publicadas sobre líderes mundiais na política, artes, literatura, ciências, empreendedorismo, medicina. Os Estados Unidos têm uma cultura de registrar biografias dos seus líderes. A vida de Steve Jobs, por exemplo, demonstra a importância da paixão pelo produto, a busca incessante pela perfeição e a habilidade de criar uma visão clara e inspiradora. Jobs não apenas fundou a Apple, mas também redefiniu indústrias inteiras com produtos inovadores como o iPhone e o iPad. Sua história nos ensina sobre a importância da inovação, da resiliência e da capacidade de recomeçar após fracassos. Jobs enfatizou um princípio importante na sua palestra no evento de graduação (commencement) em Stanford em 2005: “Você não pode conectar os pontos olhando para frente, você só pode conectar olhando para trás”. Outros grandes exemplos de líderes mundiais são: Howard Schultz (cresceu em um bairro pobre de Nova Iorque e superou inúmeras adversidades para transformar a Starbucks em uma marca global), Oprah Winfrey (superou uma infância difícil e se tornou uma das mulheres mais influentes do mundo), Elon Musk (fundou várias empresas de sucesso e está, continuamente, desafiando e redefinindo indústrias inteiras. Sua capacidade de imaginar um futuro diferente e trabalhar incansavelmente para realizá-lo é uma lição poderosa sobre a importância da visão e da inovação). Enquanto as biografias focam em indivíduos, as histórias de organizações oferecem uma visão holística sobre o desenvolvimento e a evolução das empresas. Esses relatos não apenas documentam o crescimento e as mudanças internas, mas também contextualizam a organização dentro do cenário econômico e social em que operam. Compreender as histórias das organizações vai além de conhecer datas e eventos; trata-se de desvendar os valores, as estratégias e as culturas que levaram a entidade ao sucesso ou fracasso ao longo do tempo. Frequentemente compreendem momentos de crise e superação, que oferecem lições valiosas sobre resiliência. Também mostram a importância de valores e práticas consistentes que alinhem os objetivos da empresa com os comportamentos dos funcionários. Essas histórias de superação inspiram e mostram que dificuldades fazem parte da jornada de qualquer organização. Ensinam que, com liderança forte, visão clara e uma equipe dedicada, é possível superar obstáculos aparentemente intransponíveis. Biografias e histórias de organizações são fontes ricas de conhecimento e inspiração. Oferecem uma janela para o passado, permitindo-nos aprender com as experiências de outros e aplicar em nossos próprios contextos. Proporcionam insights valiosos que podem guiar futuros líderes e empreendedores em suas jornadas. Oferecem lições valiosas que podem ser aplicadas em diversos contextos profissionais e pessoais, ajudando-nos a navegar pelos desafios e oportunidades do mundo. É aprendizado relevante, logo muito importante de ser abordado nas escolas, universidades e empresas.

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Cezar Andrade fiepe

Confiança dos empresários industriais de PE disparou em maio, aponta FIEPE

A pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) revelou um avanço significativo no otimismo dos empresários industriais pernambucanos, conforme indicado pelo Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). O índice aumentou 6,9 pontos percentuais, atingindo 58,0 pontos no último mês de maio. Esta é uma tendência positiva, especialmente considerando que o ICEI se mantém acima dos 50 pontos desde maio de 2023, revelando uma confiança contínua por parte dos empresários. O crescimento do índice foi impulsionado principalmente pelo aumento do índice de expectativas, que teve um aumento de 7,4 pontos percentuais. Cézar Andrade, economista da Fiepe “As recentes quedas da taxa Selic, que reduzem a dificuldade de acesso a crédito, somados à divulgação do Programa Nova Indústria Brasil, contribuíram para o avanço da confiança do empresário da indústria pernambucana com relação ao futuro” Percepção das condições atuais No índice que avalia as “Condições Atuais”, que tem o objetivo de identificar a percepção dos empresários da indústria sobre o momento dos negócios, o indicador também cresceu, registrando um avanço de 5,9 p.p.. O índice chegou ao patamar de 54,6 pontos, o que indica o retorno ao cenário de confiança. A avaliação dos empresários com relação às condições atuais de maneira geral foi impactada por conta do resultado das médias e grandes empresas, que avançaram 7,8 e 5,9 p.p, respectivamente.

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Suape registra recorde de movimentação de carros chineses

O Hub de Veículos do Porto de Suape recebeu nesta semana o desembarque de 5.459 automóveis de modelos variados da BYD. O navio da gigante chinesa, construído pela própria empresa, fez uma megaoperação de 48 horas. A maior do porto pernambucano em seus 45 anos de operações. “Estamos felizes pelo Explore Nº 1 BYD chegar, pela primeira vez, em solo brasileiro, representando o nosso avanço no setor do transporte e nossa expansão em mercados estrangeiros. E o Porto de Suape é um local estratégico para desembarcarmos nossos carros híbridos e elétricos que seguirão para consumidores de todo o País”, declarou Tyler Li, presidente da BYD Brasil. O Hub de Veículos do Porto de Suape se destaca como o mais movimentado do Norte/Nordeste. Em 2023, testemunhou um aumento de 42% nas operações em comparação com o ano anterior, totalizando 80.705 unidades entre exportação, importação e transbordo. As projeções para 2024 preveem que se ultrapasse a marca de 100 mil unidades. Novo Atacarejo inaugura primeira loja em Caruaru A rede Novo Atacarejo se estabelece em Caruaru, epicentro do forró, durante a temporada junina. Com a inauguração de sua primeira loja na região, a empresa impulsiona a economia local, criando 250 novos postos de trabalho. Além de atender à demanda de Caruaru, a unidade irá abastecer municípios vizinhos, como Toritama, Taquaritinga do Norte, Vertentes, Frei Miguelinho, São Caetano e Brejo da Madre de Deus, fortalecendo o mercado regional. A loja ocupa 4.620m² de área de vendas e oferece mais de 250 vagas para estacionamento. Concessões de rodovia de Pernambuco conquista Certificação de Melhores Empresas Para se Trabalhar As concessões que administram a Rota dos Coqueiros e a Rota do Atlântico, que dão acesso ao litoral Sul do estado e ao Complexo Portuário de Suape, conquistam o selo Great Place To Work, GPTW®️ 2024, entregue as melhores empresas para se trabalhar. Um dos destaques apontados pela certificação foi o índice de confiança com as lideranças, que alcançou mais de 90% das equipes. Entre as principais motivações elencadas pelos colaboradores da Rota do Atlântico e Rota dos Coqueiros: o equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional; as oportunidades de desenvolvimento e crescimento profissional proporcionadas pela empresa; o reconhecimento dos valores pessoais em compatibilidade com os valores da organização. Para a Monte Rodovias, empresa que administra as concessões pernambucanas, a valorização do plano de carreira a partir de uma observação interna é prioridade. A holding adota uma postura inovadora, em formato de startup, que ousa sempre em seus processos. A Concessionária Bahia Norte, que pertence ao grupo, também foi certificada. Advogado e colunista da Algomais recebe comenda do TRT Bruno Moury Fernandes recebeu a comenda Conselheiro João Alfredo Corrêa de Oliveira do TRT-6 esta semana. A cerimônia ocorreu no Teatro de Santa Isabel, em Santo Antônio, sob a presidência da desembargadora Nise Pedroso Lins de Sousa. A honraria, destinada ao Mérito Judiciário, reconheceu 33 personalidades e 5 instituições pelo seu compromisso e excelência no campo judiciário. Além disso, seis membros da magistratura e 36 servidores do TRT-6. Ao longo de 25 anos dedicados ao direito do trabalho e empresarial, o advogado Bruno Moury Fernandes se tornou um destacado profissional em Pernambuco, reconhecido por seu compromisso com a justiça e seus serviços à sociedade local.

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luciana almeida lideranca feminina

“É um mito que as mulheres sejam menos ambiciosas para crescer na carreira”

No segundo episódio da temporada sobre Carreiras e Gestão do Pernambucast, a consultora e sócia da TGI Luciana Almeida conversou com Cláudia Santos e Rafael Dantas sobre liderança feminina no mundo corporativo. A consultora desmistificou vários estereótipos sobre a imagem feminina no mercado de trabalho e defendeu a formação mais plural do quadro das empresas, em especial das suas lideranças. Luciana destacou também sobre a persistência da diferença salarial entre homens e mulheres, como um problema crônico que muda muito lentamente no País. Apesar dos desafios, há mudanças importantes no posicionamento das mulheres diante desse ambiente de trabalho que ainda é mais restrito para a ascensão feminina. Confira esse batepapo no nosso canal do Youtube ou no Spotify. VEJA TAMBÉM

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PAULO TADEU

Startup pernambucana Di2win anuncia expansão para a Europa e África

Referência no setor de hiperautomação de processos empresariais, bem como em soluções de Inteligência Artificial (IA) e Gêmeos Digitais para a indústria, a deeptech Di2win celebra a expansão internacional de suas operações. Os primeiros destinos dessa jornada no exterior são a Europa, via Portugal, e a África, a partir de Angola. Conforme Paulo Tadeu, CEO Executivo da empresa, os preparativos estão em andamento desde o ano passado, com as localidades escolhidas devido a oportunidades estratégicas que surgiram, especialmente pela expertise da Di2win no Processamento Inteligente de Documentos (IDP) em língua portuguesa. Paulo Tadeu “Na África, foram várias etapas, desde reuniões de alinhamento e provas de conceito (POC) até o kick-off. Estamos prontos para atender desde empresas privadas às iniciativas de governos, que possuem basicamente a mesma burocracia do sistema brasileiro. Uma das experiências mais interessantes que tivemos, até então, foi com a certidão de nascimento do povo Angolano, que ainda é feita à mão nos cartórios. Temos a missão de transformar tudo isso em digital. E, de forma paralela, estamos iniciando o trabalho de faturamento, através da análise de documentos de invoice e outros financeiros”. Na Europa, a Di2win irá operar a partir da cidade de Aveiro, localizada no norte de Portugal, uma região que há anos mantém estreitos laços com o mercado de tecnologia brasileiro. Aveiro abriga a sede do Porto Digital em Portugal, onde a Di2win está alocada. Segundo o CEO, o foco inicial será atender a comunidade lusitana local, além de expandir para áreas externas como a Ilha da Madeira e a Espanha, devido às semelhanças com os trabalhos hispânicos que a startup já realiza na Argentina. Projeções para 2024 Com uma trajetória impressionante, marcada por mais de 200 publicações científicas, mais de 25 registros de propriedade intelectual no INPI e mais de 2 bilhões de documentos processados em suas plataformas, a Di2win projeta um crescimento significativo para este ano. A empresa estima aumentar em duas vezes e meia sua rede de clientes e projetos, replicando o sucesso obtido no faturamento de 2023.

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“Crescimento da IA, de carros elétricos e das ondas de frio e calor podem causar apagão”

Por Bruno Queiroz Ferreira O Brasil possui uma das matrizes elétricas mais sustentáveis entre as grandes economias do mundo. Diferentemente dos EUA e da China, por exemplo, que geram grande parte da energia por meio do carvão e de combustíveis fósseis, mais de dois terços da energia nacional provêm de fontes limpas, como hidráulica, solar e eólica. Por outro lado, se não houver um planejamento adequado para a transição energética, fatores tecnológicos e climáticos podem impactar o sistema e causar a insuficiência de energia no futuro. Um desses fatores é a adoção crescente da inteligência artificial pelas empresas e pelos usuários. Segundo a Agência Internacional de Energia, uma pergunta respondida por inteligência artificial consome 2,9 watts-hora (Wh), cerca de 10 vezes mais do que uma pesquisa no Google, por exemplo. O maior consumo de energia pelo uso dessa tecnologia se dá também pela necessidade de refrigeração dos data centers, que são responsáveis por hospedar as aplicações de IA e funcionam 24 horas por dia. Um estudo do Governo Federal mostra que a evolução da carga prevista para os data centers terá um grande crescimento na próxima década, chegando a 2,5 GW até 2037, apenas considerando novos projetos nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Ceará. Atualmente, existem 12 projetos de data centers que precisam de acesso à rede de transmissão de energia elétrica, de acordo com o Ministério das Minas e Energia. Outro fator tecnológico que pode impactar o sistema elétrico nacional é o aumento do uso de baterias. Não só pelos equipamentos eletrônicos, que cresceram ao longo das últimas décadas, mas principalmente pelos carros elétricos. Se a tendência de crescimento nas vendas desse tipo de veículo registrada nos dois últimos anos for acelerada, em consequência haverá aumento de demanda por energia. A questão é se a oferta pelas geradoras poderá acompanhar o mesmo ritmo da demanda. Fatores climáticos também entram nessa conta. A tendência de alta da frequência e da intensidade dos eventos climáticos extremos, que estão sendo registrados em todas as regiões do Brasil e provocam ondas de calor e frio, por exemplo, indica a possibilidade de aumento contínuo do uso de condicionadores de ar e aquecedores, entre outros equipamentos, nas residências e nos escritórios nos próximos anos. Para resolver a questão da eventual falta de energia no futuro, não basta produzir mais energia. A questão é mais complexa. Isso porque data centers, condicionadores de ar e aquecedores, por exemplo, necessitam de fornecimento estável, um tipo de fonte que é capaz de gerar energia de forma contínua, sem depender de variações de horários e condições climáticas. Mas esse tipo de energia, fornecida principalmente por hidrelétricas, está limitada atualmente no Brasil quando se trata da geração em grande escala. A legislação ambiental atual impõe muitas restrições ao licenciamento de usinas de energia hidráulica que se baseiam na inundação de grandes áreas para a formação de reservatórios de água, como vistos nas décadas passadas no curso do Rio São Francisco, por exemplo. Por outro lado, o aumento da produção de energia solar e eólica também não resolve o problema. Como dependem da incidência do sol e dos ventos, são do tipo intermitentes. Em outras palavras, não possuem a capacidade de geração contínua, como as hidrelétricas. À noite, por exemplo, quando o consumo é maior, a geração de energia estável das hidrelétricas pode não ser suficiente para atender a todos em um cenário de demanda crescente por energia. Além disso, ainda não há – do ponto de vista tecnológico, econômico e ambiental – uma solução em grande escala que armazene a energia intermitente para ser usada nos horários que não pode ser gerada. Atualmente, as baterias não conseguem guardar o suficiente para prover altas demandas, seu custo de aquisição é muito alto e o processo de produção e descarte dos acumuladores é poluente. Uma solução é o uso do gás para expandir as termelétricas, que podem gerar energia do tipo estável. Apesar de ser menos poluente do que outras matrizes que emitem carbono, as discussões para implementação da reforma tributária indicam que combustíveis fósseis podem ter uma taxação adicional à alíquota padrão do IVA. O Imposto Seletivo, nessa direção, se torna um componente para o aumento do preço da conta de luz e para o desestímulo econômico à construção de novos empreendimentos de produção de energia estável à base de emissão de carbono. O que se pode concluir, a partir desses elementos, é que as próximas décadas apontam para um provável cenário de insegurança energética e com aumento de preço. Essa combinação tem o potencial de causar um efeito dominó na economia. Isso porque a energia é um dos principais insumos de produção e de comercialização de produtos e serviços. E pode vir a ser também de distribuição, se for confirmada a tendência de substituição dos veículos movidos a combustíveis fósseis por veículos elétricos. Portanto, assim como será necessário enfrentar, nas próximas décadas, as consequências do rápido envelhecimento e da diminuição da população brasileira, da substituição de empregos pela IA e dos impactos dos eventos climáticos extremos, há também uma grande questão para o Brasil do futuro: a transição energética e o desafio de produzir e distribuir energia limpa, estável e de baixo custo.

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