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Impedir o avanço da Inteligência Artificial ou se juntar a ela, eis a questão?

Tudo que é novo traz medo e incerteza. É isso que está ocorrendo com a inteligência artificial neste momento. Por um lado, algumas ameaças são de ordem prática e com efeito de curto prazo. Por outro, são exageradas e estão no campo da ficção. Mas há uma grande questão a ser respondida. Sucumbir ao medo e apoiar o impedimento da IA ou se juntar a ela para ajudar a definir seu rumo e beneficiar a humanidade? Vamos aos medos. O primeiro medo mais comum é o desemprego em massa. De fato, as consequências no mercado de trabalho serão de grande proporção. Isso porque as aplicações de IA promovem, ao mesmo tempo, aumento de produtividade, de qualidade e de escala. Dispositivos associados à IA, por exemplo, fazem o trabalho mecânico e repetitivo melhor, mais rápido e mais barato do que os humanos. Além disso, a inteligência artificial possui uma grande capacidade transformadora, alta velocidade de implantação e muita intensidade em seus impactos. Por isso, o balanço final entre geração e fechamento de vagas devido às consequências da IA tende a ser negativo. O desemprego em muitas áreas será uma realidade nos próximos anos. O segundo medo mais comum é que a IA desenvolva pensamento autônomo. Um dos exemplos mais citados é a possibilidade do disparo de um míssil atômico a partir da análise de uma aplicação sobre uma informação na internet. Aí estamos entrando no campo da ficção, quando várias aplicações têm o poder de se conectarem sozinhas e tomar decisões para as quais não foram programadas. Essa é chamada IA Geral. Mas que, na prática, tem outros objetivos, como permitir a conexão dos semáforos se uma cidade com carros autônomos para melhorar a fluidez do trânsito. Espera-se também desse tipo de interligação a diminuição dos acidentes e, por consequência, menos vítimas fatais. Expandindo esse conceito para outras áreas, a IA seria uma grande “cola” que possibilitará a ampliação dos benefícios de sistemas que hoje não se “falam”. E por que se juntar à IA? Em contraponto à ameaça de desemprego em massa, a inteligência artificial traz a possibilidade de “libertar” os humanos de trabalhos precarizados que não oferecem perspectiva profissional: motorista de transporte coletivo, caixa de supermercados, entregadores, carregadores, vigilantes etc. Na prática, diante das perspectivas que a IA pode oferecer, podemos considerá-los atualmente até como humanos fazendo trabalhos de robôs. Outro avanço que a inteligência artificial pode proporcionar à humanidade é a educação personalizada de acordo com a necessidade de cada aluno. Na medicina, a IA é capaz de fazer diagnósticos de forma mais precisa e rápida, além de acelerar pesquisas para a cura de doenças como o câncer, entre outros usos. Ou seja, as possibilidades de interligação e personalização que a IA pode alcançar encaminham a resolução de problemas que estão sem solução em diversas áreas neste momento. Nessa direção, de uma forma geral, a IA é mais benéfica do que problemática. Olhando em perspectiva, o saldo tende a ser mais positivo do que negativo, mas é preciso dar um rumo ético e civilizatório. Sem regulação, é difícil conter as ameaças de curto prazo, como as consequências socioeconômicas do desemprego em massa. Sem algum tipo de controle, a inteligência artificial dá mais medo do que traz solução. Portanto, faz mais sentido unir-se a ela. Até porque os sinais mostram que a inteligência artificial é uma ponte que vai ser queimada: quem não atravessar logo ficará sentado à beira do caminho, como diz a música. Isso porque a história nos mostra que essa mesma ponte já queimou outras vezes quando tecnologias se tornam populares, como a eletricidade, o computador pessoal, a internet e os smartphones, por exemplo. O mundo se tornou melhor depois que elas chegaram. Como já escrevi em outros artigos, impedir a evolução da IA, mesmo que temporariamente, é barrar a evolução da humanidade, em última análise. Como diz uma charge que tem circulado nas redes sociais, estou mais preocupado com o que os humanos podem fazer com IA do que com o que a IA pode fazer com os humanos.

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Governo de Pernambuco nomeia 2.907 professores concursados

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Educação e Esportes (SEE), realizou nesta segunda-feira (22) o maior ato de nomeação de professores concursados para a rede estadual de ensino dos últimos dez anos. Através da publicação da portaria nº 4222, assinada pela governadora Raquel Lyra, foram divulgados os nomes dos 2.907 docentes. A posse dos aprovados ocorrerá até o dia 21 de junho, permitindo que estejam em sala de aula até 20 de julho. Com essas contratações, o reflexo na folha de pessoal do Estado será de aproximadamente R$ 210 milhões por ano, incluindo o reajuste do piso salarial de 2023. A secretária de Educação e Esportes, Ivaneide Dantas, ressaltou que a nomeação dos novos professores contribuirá significativamente para a melhoria da qualidade do ensino nas escolas da rede estadual. Além disso, em menos de seis meses de governo, já foram homologados os resultados do concurso para analistas de gestão da Educação, indicando a futura nomeação de mais 596 profissionais para a Secretaria de Educação. “Os novos professores chegam para agregar e não temos dúvidas de que irão incrementar o brilhante trabalho que já é realizado por todos os profissionais que atuam na Educação do Estado de Pernambuco”, declarou. A governadora celebrou a contratação. “É com grande alegria que a gente anuncia, hoje, a nomeação de 2.907 professores e professoras que vão ocupar todas as regiões de Pernambuco na nossa rede estadual de ensino. Não foi fácil chegar até aqui. A gente pegou um Estado desorganizado, o orçamento sequer dava pra cobrir as despesas com o custeio da Educação. Pagamos mais de R$ 1 bilhão em débitos, mas conseguimos fazer agora esse importante anúncio para os pernambucanos”, afirmou Raquel Lyra. Dos 2.907 professores nomeados, 608 são para Língua Portuguesa. É a disciplina com maior número de docentes. Em seguida, aparece Matemática, com 478 profissionais. Estão sendo nomeados ainda 344 profissionais para Biologia, 316 para História, 220 para Geografia, 218 para Educação Física, 210 para Química, 122 para Língua Inglesa, 177 para Física, 77 para Filosofia, 59 para Artes, 41 para Língua Espanhola e 38 para Sociologia.  

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silvio meira 2023

Silvio Meira participa de webinar sobre mundo Figital e Inteligência Artificial

A convite de Nilton Lemos, sócio da Voz Comunicação e coordenador nacional do Grupo de Trabalho para Inovação da Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom), Silvio Meira, Cientista-chefe da TDS Company e um dos fundadores do Porto Digital, irá participar de um webinar nesta sexta, dia 26, às 11h, sobre “O mundo Figital (união do mundo físico com o digital) e Inteligência Artificial". O evento é online e aberto ao público.

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Generos Alimenticios

Fecomércio-PE cria a Câmara Pernambucana de Gêneros Alimentícios

A Fecomércio-PE lança nesta segunda-feira (22) a Câmara Pernambucana de Gêneros Alimentícios, coordenada por Edvaldo Guilherme dos Santos, presidente do Sindvarejista-PE. A Câmara tem como objetivo fornecer assistência aos membros do comércio alimentício em todo o estado de Pernambuco, promovendo a qualificação e o crescimento do setor por meio da defesa de pautas como a cadeia de abastecimento, exportação e importação, além de leis que impactam seu funcionamento. O lançamento ocorrerá na sede do Sindvarejista-PE. “O setor varejista de alimentos se destaca por sua vertente mutável, principalmente por depender da produção no campo, da exportação, da importação e até do clima. Por isso, é tão importante que nós, como entidade representante do comércio, estimulemos esse diálogo, articulação e debates sobre essa cadeia tão importante para a população e para a macroeconomia. A Câmara estará sempre ao lado dos empresários e comerciantes do gênero alimentício, discutindo e escutando as suas dificuldades, ao mesmo tempo que promove estudos sobre o setor e de leis federais, estaduais e municipais que impactam, positivamente ou negativamente, a cadeia como um todo”, afirma Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac Pernambuco.

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renan filho

Era uma vez a ferrovia até Suape? Ministro responde que não

O Ministro dos Transportes Renan Filho esteve em Pernambuco hoje, onde tem reunião com a governadora Raquel Lyra. Antes, porém, ele deu entrevista ao jornal Bom Dia PE em que reafirmou o compromisso do presidente Luis Inácio Lula da Silva em construir o trecho Salgueiro - Suape da Transnordestina. A linha que corre pelo sertão do Estado foi removida do empreendimento através de um aditivo assinado no apagar das luzes de 2022. "Não tem sentido o Governo Federal fazer uma ferrovia estruturante para essa região retirando o braço de Pernambuco, de Salgueiro até Suape, dada a importância do Porto de Suape e da importância do Estado de Pernambuco para o desenvolvimento econômico da região. O presidente Lula, diferentemente da decisão anterior, não vai permitir que Pernambuco fique de fora. Vamos buscar outras alternativas para atrair outros investidores privados, ou mesmo se não tiver essa alternativa, o Governo vai tocar o trecho de Pernambuco com recursos públicos federais, para que a gente tenha a condição de integrar o Nordeste como todo. Aliás, depois essa ferrovia transnordestina precisa também ser integrada a Norte Sul para que a gente veja uma possibilidade mais ampla nacionalmente falando da circulação de insumos e também de mercadorias da região Nordeste para outras regiões do Brasil. Por isso é fundamental que Pernambuco esteja inserido também nesse projeto da Transnordestina. Essa é a opinião do Governo do Estado e é também a opinião do governo do presidente Lula", afirmou o ministro Renan Filho. Foi a declaração mais enfática do ministro desde que a exclusão da linha pernambucana até o Porto de Suape foi excluída da Transnordestina, ainda no Governo Bolsonaro. Outro compromisso importante foi destacar que as obras serão realizadas no mesmo tempo das obras que estão em andamento entre Salgueiro e o Porto de Pecém. "Ao mesmo tempo, a concessionária está fazendo a obra de Elizeu Martins no Piauí até Salgueiro em Pernambuco, no sertão Pernambucano, e de Salgueito até o Porto de Pecém, no Ceará. E de Salgueiro até o Porto de Suape pode ser feito por recursos privados, se houver interessados, tem até uma autorização que pode ser viabilizada, ou ser feita concomitantemente com recursos públicos. Não vai esperar o outro trecho ficar pronto. O governo pode iniciar, inclusive já, isso precisa ser feita uma tratativa, porque o projeto é da concessionária. A gente precisaria discutir todas essas questões, mas isso já está em discussão. E a decisão do presidente é que Pernambuco não vai ficar fora da inserção do ramal ferroviário do Nordeste", explicou Renan Filho. Desde março a Algomais vem publicando a série de reportagens Era uma vez uma ferrovia, contando a história desse empreendimento que é estratégico para a região Nordeste, mas que Pernambuco estava de fora. O posicionamento político do Governo Federal por reverter a decisão costurada nos últimos anos e assinada em dezembro de 2022 é uma sinalização importante para o Estado ter um novo final dessa história. Essa, inclusive, foi a resposta feita em um Twitter do Ministério dos Transportes após a entrevista. Era uma vez o trecho de Salgueiro/PE a Porto de Suape/PE, da Transnordestina? A resposta é NÃO. LEIA AS REPORTAGENS DA SÉRIE ERA UMA VEZ UMA FERROVIA

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casa Zero

Cerâmica Brennand inaugura loja na Casa Zero, no Bairro do Recife

A Casa Zero, shopping social que funciona no Bairro do Recife, ganhou a sua primeira loja-âncora. É uma unidade de apoio oficial aos turistas da Oficina Francisco Brennand. No local, o público encontra peças de cerâmica produzidas por uma equipe de mestres, oleiros e decoradores, muitos deles antigos parceiros do artista, que reproduzem com fidelidade as técnicas, cores e desenhos originalmente utilizados em sua obra. O espaço já está em operação. "Como uma casa que que tem a cultura como um de seus pilares, ter unidade e apoio de comercialização das peças de Brennand na Casa Zero é uma conquista significativa para a cena cultural no Bairro do Recife”, afirma Túlio Muniz, gestor da Casa Zero. “Estamos entusiasmados com a possibilidade de os turistas visitarem o Parque das Esculturas e, ao saírem, saberem exatamente onde podem adquirir uma obra de arte para uso pessoal ou para presentear alguém especial”. Túlio também destaca que a parceria contribui para o aumento do fluxo de turistas na Casa Zero e na Rua do Bom Jesus, fortalecendo ainda mais o turismo e a economia local. A venda dos produtos não terá fins lucrativos, mas ajuda a manter a Oficina em funcionamento com atividades culturais e educativas. Entre os produtos à venda, estão vasos, louças, jarras, garrafas, fruteiras, bandejas, cumbucas e cachepôs, além de acessórios, objetos especiais e os famosos ovos de cerâmica decorado com os desenhos do mestre ceramista. A unidade na Casa Zero funcionará de terça a sábado, das 12h às 18h, inclusive com vendas de ingressos para o museu da Várzea no local.

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Marcia Angela Luis Fortes MEC

"A preocupação com a diminuição das desigualdades poderá ser uma marca da minha gestão"

Durante a posse de Márcia Angela Aguiar na Fundaj (Fundação Joaquim Nabuco) estiveram presentes, além dos servidores da instituição e de políticos, muitos representantes de movimentos sociais. Esse detalhe já fornece uma pista de como será a gestão dessa professora, nascida em Garanhuns, que atuou em instituições públicas de educação durante boa parte de sua trajetória profissional. Logo no início dessa entrevista a Cláudia Santos na Fundaj, ela destacou que, nos seus planos à frente da Fundação, pretende contribuir para a redução das desigualdades sociais. Para alcançar o objetivo, Márcia quer aproximar a Fundaj das escolas públicas e atuar de forma conjunta nas áreas de educação e cultura. “Quando você coloca as gerações em contato com a cultura, abre-se um mundo. Vejo o encantamento dos grupos de garotos e garotas de escola que chegam aqui e olham o acervo do museu. ” Porém, para colocar em prática seus projetos e ainda preservar o acervo da Fundaj, ela terá que enfrentar a falta de pessoal, já que boa parte dos servidores da Fundação estão na fase de se aposentar. A presidente da Fundaj fala desses desafios, dos seus planos e da sua carreira, que tem passagens inusitadas. Como o período em que dava aula em Caetés (Agreste) e os alunos a ajudavam a pegar carona de caminhão para voltar para casa. Confira a entrevista a seguir. Quais são seus planos de gestão à frente da Fundaj? Meu primeiro movimento é o de conhecer o que existe. Organizei uma comissão de transição para identificar os problemas das diversas diretorias para poder traçar um plano estratégico e, ao mesmo tempo, tomei a iniciativa de nomear para cada diretoria pessoas que já são servidoras da casa. Coloquei a pesquisadora Ana Abranches na Diretoria de Memória; na Diretoria de Cultura e Artes está Túlio Velho Barreto, e a Diretoria de Pesquisas Sociais ficou com Wilson Fusco. Tenho um compromisso com a questão social. Estamos numa sociedade desigual e todos os esforços devem ser feitos, mediante as políticas públicas. Sou defensora de que o estado precisa intervir em todas essas áreas para que possamos reduzir a desigualdade estrutural. Entendo que a educação aparece como uma aliada muito forte para todos aqueles que têm essa percepção do social. A preocupação da diminuição das desigualdades socioeducacionais do Brasil poderá ser uma marca da minha gestão. Uma outra preocupação é que o último concurso público que ocorreu na Fundação foi em 2006, hoje, praticamente, metade dos servidores estão com abono de permanência (benefício concedido ao funcionário público que opte por permanecer em atividade após ter cumprido todos os requisitos para aposentadoria voluntária). Qualquer um que se importe com a conservação da memória e cultura nacionais, regionais e pernambucana não pode deixar de ficar preocupado com essa situação. Temos poucos servidores públicos e muita gente terceirizada. O terceirizado é aquele que está de passagem e existem certas especificidades na Fundação que não são adquiridas na formação somente com leituras, é preciso uma vivência junto de quem tem uma expertise em determinados campos. É o caso da restauração, uma área que temos grandes necessidades, esses profissionais estão com abono permanência e, a qualquer momento, podem sair. E quem é que fica para poder levar adiante esse trabalho tão meticuloso, que é fruto de uma experiência muito grande? O concurso público é uma demanda urgentíssima. E quantas pessoas seriam necessárias? Temos um quadro que está em torno de 80 servidores que são permanentes. Precisaríamos de quase o dobro para dar conta de toda a demanda da instituição. Ao todo temos 18 prédios, o que significa que temos a necessidade de pessoas para cuidarem disso tudo, desde especialistas até profissionais da área de apoio. A senhora fez algum pleito ao MEC sobre essa questão? Sim. Fiz um pleito junto ao ministro da Educação Camilo Santana para que dê prioridade para essa questão. Ele argumentou que essa é uma necessidade não só daqui da Fundaj, mas também de todo o ministério. Ele ficou surpreso com a situação e disse que tem o compromisso de abrir concurso público. Inclusive, ele esteve na minha posse e externou publicamente esse compromisso. Também fizemos contato com políticos para darem apoio porque sabemos que eles têm aproximação com o Executivo, especialmente a senadora Teresa Leitão que, por ser da educação, tem muita sensibilidade com essas demandas. Bem, voltando à minha administração, outra defesa que faço é da gestão democrática. É necessário instaurar processos colegiados que permitam que as decisões tomadas sejam discutidas no âmbito da instituição. É outro compromisso que assumi e está sendo demonstrado na prática ao constituirmos uma equipe de transição com servidores para fazer um diagnóstico da situação de cada diretoria. Eles têm a possibilidade de participar e de opinar para fazer o planejamento estratégico da instituição. Estamos construindo um processo compartilhado de gestão na perspectiva de olhar os objetivos com a visão também do futuro. Prezamos o legado desse passado tão precioso da Fundação, deixado por Gilberto Freyre e Joaquim Nabuco, as ideias libertárias de ambos e o combate às discriminações da época em que viveram. Temos a perspectiva de preservar a expressão do nosso povo. A Fundaj representa isso porque aqui não está documentada só a cultura de Pernambuco, mas a do Nordeste. Ela foi criada com o intuito de fazer esse trabalho também no Norte do Brasil. Hoje praticamente não existe essa atuação. Pensamos que poderíamos restabelecer algum laço nessa área da cultura e da memória do Norte do País. E a cultura nordestina é a cultura brasileira. Em Pernambuco houve o entrelaçamento de indígenas, holandeses, franceses, portugueses e africanos. Então é um lastro imenso. E tudo isso está representado nos nossos museus e galerias. É preciso dar mais visibilidade à Fundaj. Muitos acham que a Fundação é só o cinema e o museu, e há tanta coisa aqui e que está à disposição do público. Para você ter ideia, fiz uma visita ao Laboratório de Pesquisa Conservação e Restauração de Documentos e Obras de Arte. Encontrei o servidor que é responsável

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suape navio 2023

Suape bate recorde de embarcação de veículos em uma única operação

O Hub de Veículos do Complexo Industrial Portuário de Suape recebeu nesta semana o navio Grande Guinea, de bandeira italiana. A embarcação, atracada no Cais 4, recebeu o carregamento de três mil veículos da Stellantis, para seguir com destino ao Porto de Vera Cruz, o maior atracadouro do México, na América do Norte O número é recorde em relação ao embarque de automóveis. O resultado do quadrimestre (janeiro a abril de 2023) apresentou um aumento de 75% no total de veículos movimentados em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado deste ano, já foram movimentados 27.647 automóveis pelo atracadouro pernambucano. “Este é um resultado de muito trabalho em equipe. Para operacionalizar esse tipo de movimentação, são necessários planejamento, estudo e estrutura, e tudo isso nós temos na área portuária. Esse é o início de uma fase de grandes recordes que vamos viabilizar no atracadouro pernambucano”, afirma o diretor de Desenvolvimento e Gestão Portuária, Nilson Monteiro. Suape desempenha o papel de ponto de partida para os veículos produzidos pela fábrica da Jeep em Goiana e pela fábrica da Fiat em Betim (MG). Esses carros têm como destino países como Argentina e México. Além disso, Suape também recebe do exterior veículos de marcas renomadas, como Toyota e General Motors (GM). O porto também realiza operações de transbordo de veículos fabricados no Uruguai e na Argentina, que são distribuídos para vários países do continente a partir de Suape.

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Francisco Cunha Simone

"Sem a Transnordestina a perda será tão grande quanto foi ficar sem Alagoas e a Comarca do São Francisco"

Em recente audiência com a governadora Raquel Lyra, acompanhando como consultor os presidentes da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Pernambuco, Eduardo Catão, e do CDL Recife, Frederico Leal, tive a oportunidade de dizer, baseado na experiência de mais de 40 anos de estudos sobre a realidade estadual, que a perda do ramal pernambucano da Transnordestina representa para Pernambuco uma mutilação da mesma natureza das perdas do território das Alagoas e da Comarca do São Francisco (até a nascente em Minas Gerais) como represália da monarquia pela Revolução de 1817 e pela Confederação do Equador em 1824. Sem a Transnordestina em Pernambuco, conforme explicitado à exaustão nas completas reportagens da Algomais, perdemos um equipamento logístico essencial para a integração econômica e espacial do extenso território pernambucano e, sobretudo, condenamos a maravilha logística que é o Porto de Suape a ser um porto local que não realiza seu grande potencial nacional e internacional. Afinal de contas, não existe, em nenhum lugar do mundo, porto competitivo sem ferrovia. Daí, a importantíssima iniciativa das entidades empresariais pernambucanas de entregarem à ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, durante o lançamento do PPA Participativo, na sexta-feira 12.05, no Centro de Convenções, um documento intitulado Transnordestina Já! que merece muito a leitura atenta por todos os pernambucano (ver cópia nas páginas seguintes). Os “portadores" do documento fomos Adriano Lucena, presidente do Crea-PE, e eu. Vamos ler e reler a carta, ampliar a mobilização e continuar fazendo o que estiver ao nosso alcance para que Pernambuco não sofra mais esta irremediável mutilação. Vamos lá, sem descanso! TRANSNORDESTINA JÁ! O Nordeste – pobre, extenso e populoso – precisa de investimentos que integrem uma estratégia de desenvolvimento regional. Ao assumir seu primeiro mandato, o presidente Lula tomou conhecimento de que, em matéria de infraestrutura, os dois maiores projetos concebidos para a região eram a Transposição do São Francisco e a Ferrovia Transnordestina. Depois de certificar-se da importância dos projetos, deu início à construção dos dois. A Transposição ainda carece de obras complementares, mas aos poucos vai afastando o risco de colapso hídrico em Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Infelizmente, a construção da Transnordestina se arrasta até hoje. Essa obra será capaz de aumentar a competitividade de uma das mais novas e promissoras atividades econômicas do Nordeste, a produção de grãos do sul do Piauí e do Maranhão, e, almeja-se, viabilizará a exploração de minério de ferro no Piauí, representando um dos maiores empreendimentos econômicos já implantados naquele Estado. Ao apagar das luzes do Governo Bolsonaro, porém, tomou-se conhecimento de que o projeto da Transnordestina estava sendo descaracterizado, cancelando-se a conexão da ferrovia com o Porto de Suape, um dos mais importantes da região e do País. Desta forma, o litoral de Pernambuco, onde se concentra o seu parque industrial e de logística, um dos mais importantes do Nordeste, ficará privado de conexão ferroviária, não somente com os outros estados da região, mas com todo o País, ao ser inviabilizada sua ligação com a Ferrovia Norte-Sul. Desde a sua concepção, o projeto da Ferrovia Transnordestina previa uma bifurcação, a partir de Salgueiro, em dois ramais, um para o porto de Pecém, no Ceará, e outro para Suape. É preciso resgatar essa concepção original, pois ela é essencial para o desenvolvimento integrado da logística nordestina. Enfatizemos que a Transnordestina, juntamente com a Transposição do Rio São Francisco são os dois mais importantes projetos estruturadores para o desenvolvimento do Nordeste. E mais importante, ambos iniciados no primeiro governo do Presidente Lula. A Transnordestina, como originalmente concebida, representa um projeto estratégico que visa acelerar o desenvolvimento regional com redução de desigualdades, ao oferecer às cadeias produtivas regionais um moderno e econômico sistema logístico. Por isso, o corte do ramal de Suape atinge fortemente a economia pernambucana e nordestina ao alijar um dos principais complexos industriais-portuários do Nordeste de se beneficiar da integração logística por meio ferroviário. Não se concebe um hub-port desconectado de uma rede ferroviária de alcance regional e nacional. Sem o acesso à ferrovia, o desenvolvimento do Porto de Suape ficará muito aquém do seu potencial, o que prejudicaria também outros estados nordestinos pela complementaridade funcional entre seus portos. Diante de tamanha relevância da Transnordestina para o Nordeste, não é concebível aceitar o argumento do governo anterior de que não há viabilidade econômica para a construção dos dois ramais. É preciso insistir que a Transnordestina completa não pode ser vista apenas como um projeto que visa ao retorno financeiro de curto prazo. Mas, sim, como instrumento de política de desenvolvimento para uma região que necessita de infraestrutura e, por isso, demanda investimento de recursos federais. Com a Transnordestina, viabilizam-se as condições para que novas cadeias produtivas que demandam transporte ferroviário se instalem e se desenvolvam no Nordeste, acelerando o desenvolvimento econômico, com a geração de emprego e renda, para que nossa população prospere, reduzindo a histórica desigualdade regional no Brasil. Destaque-se que a concessionária da Transnordestina tem apresentado um histórico de descumprimento de prazos e, mais grave, o quase completo abandono da rede previamente existente. A nova ferrovia deveria estar pronta desde 2010! Cabe ao Governo Federal restabelecer as condições para que esse importante projeto de infraestrutura aconteça, acionando a empresa estatal Infra S.A., controladora de aproximadamente 40% da Transnordestina, a liderar a retomada do projeto completo da ferrovia. O Nordeste não pode ser penalizado com o desvirtuamento da concepção da Transnordestina, projeto tão importante para o desenvolvimento da região. As organizações signatárias deste memorial acreditam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, comprometido com o desenvolvimento de sua região natal, retomará o projeto a que deu início em seu primeiro mandato. Recife, 12 de maio de 2023 Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE)Federação das CDLs de Pernambuco (FCDL)Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-Recife)Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE)Sindicato da Indústria da Construção Civíl no Estado de Pernambuco(Sinduscon/PE)Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe)Sindicato dos Lojistas do Comercio de Bens e Serviços do Recife (SindlojasRecife)Instituto Engenheiro Joaquim Correia (IEJC)Federação do

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Philippe Magno 2

Foz Inovação completa um ano impulsionando startups de saúde e de educação

A FOZ - Centro de Inovação comemorou um ano de operações. Dedicado ao desenvolvimento de startups que oferecem soluções inovadoras nas áreas de saúde e educação, o centro já atingiu a marca de 70 negócios nesse curto ciclo de vida. Criado pela Faculdade Pernambucana de Saúde e pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), o foco da unidade é promover o avanço tecnológico e encaminhar ideias que têm potencial para impactar o mercado. "Como conquista desse primeiro ano podemos celebrar a estruturação de uma jornada de desenvolvimento de negócios. Isso nos permitiu atingir a marca de 70 negócios que já passaram pela Foz. Foi um ano também de firmar parcerias estratégicas e institucionais com o Sebrae, por exemplo. Tivemos a institucionalização da parceria com o Imip, ao criar uma agenda de trabalho e formalizar um modelo de validação das startups através de pesquisa científica dentro do instituto", afirma o diretor da Foz, Philippe Magno. Os 70 negócios que passaram pela FOZ estão divididos em três principais produtos: a) Startup Way, maratona de negócios de uma semana, gerando soluções para problemas levantados pelo Imip; b) Early Stage, uma pré-incubação de 7 semanas para as startups que passaram pela maratona, com meta de amadurecimento da solução; c) Incubação, que duração de 12 a 24 meses para ajudar a transformar o projeto em um negócio, contribuir para o crescimento e, por fim, a validar da solução. "A nossa ideia agora é terminar 2023 com pelo menos 100 negócios", projetou Philippe Magno. O programa de incubação auxilia no desenvolvimento e validação das soluções, sendo pré-requisito possuir produtos e serviços inovadores, com alto valor agregado e potencial tecnológico. Entre as estrelas que já passaram pelo centro de inovação estão as startups Salvus, Tascon (que já conta com mais de 80 colaboradores na equipe), Neurobots (que vive uma experiência de internacionalização do negócio, que já possui 80 clientes no Brasil) e a ProlEduca (que já beneficiou mais de 11 mil famílias no Brasil). Uma das novidades é o Clube de Compra, uma plataforma hoje para mercado club service. Eles entraram no centro pois querem entrar no mercado de saúde, focado em compras não licitadas por hospitais e clínicas, com a proposta de economizar tempo e dinheiro dos compradores. "São cases que temos dentro de casa", celebra Philippe. Além do trabalho de preparação das startups, a FOZ também disponibiliza um Coworking dentro do Centro de Inovação, com um espaço de mais de 800m².

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