Arquivos Colunistas - Página 120 De 299 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Gente, negócios e investimentos em Pernambuco

Muro Alto recebe segundo resort e residência da ARA Empreendimentos A ARA Empreendimentos está lançando o La Fleur Polinésia Villa & Resort na praia de Muro Alto, no município de Ipojuca. Um projeto une lazer para quem deseja usar e rentabilidade para quem busca investir. O empreendimento de alto padrão nasceu após o sucesso do La Fleur Polinésia Residence & Resort. “Fomos assertivos ao lançarmos um conceito que unia a solução de construção e operação do empreendimento, pois quando falamos de segunda residência, a solução de serviços é tão importante quanto a construção. Com esse sucesso e amadurecimento, estamos lançando o segundo”, comenta o diretor comercial da empresa, Ricardo Lucena. O empreendimento está em operação desde 2018 com a bandeira do Samoa Resort e possui taxa de ocupação média anual de 75% de suas 170 unidades. O projeto tem o Valor Gerado de Vendas (VGV) superior a R$ 350 milhões. A previsão de entrega da primeira etapa é em abril de 2025, que compreende um total de 90 unidades, distribuídos em três blocos, além dos 166 leitos do resort. Já a segunda, que contempla três blocos e mais 90 unidades, será inaugurada em abril de 2026. . Reckitt Health & Nutrition Comercial expande negócios em Pernambuco A Reckitt Health & Nutrition Comercial, divisão de saúde e nutrição do Grupo Reckitt - multinacional de bens de consumo em higiene, saúde e nutrição - expande seus negócios em Pernambuco. Nuromol e LuftaFEM chegam para compor o portfólio da companhia no Brasil e representam a entrada da empresa na categoria de analgésicos, o maior segmento dentro do mercado de Medicamentos Isentos de Prescrição. Em Pernambuco, a empresa estreitou o contato com profissionais da saúde, dobrando o número de representantes nas ruas com o objetivo de ampliar sua cobertura. Para potencializar essa expansão, a empresa mapeou as principais especialidades com o objetivo de promover o acesso àqueles pacientes que mais podem se beneficiar destes analgésicos. . Sommelier pernambucano embarca para curso em Portugal O sommelier pernambucano, Helton Silva, embarca novamente para Portugal no início de novembro. O objetivo da viagem é fazer um curso com a equipe do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IDVP) e visitar uma seria de vinícolas nas regiões do Minho, Douro, Alentejo e Bairrada. Helton aproveita a viagem e o convite do Grupo Rui Paula para atuar como sommelier no Restaurante DOP, situado na cidade do Porto, durante esse período. Uma boa ocasião para rever amigos, produtores, provar muito vinhos de novos projetos com a cozinha moderna e afetiva do Chef Rui Paula que possui uma estrela Michelin.

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Entre Lisboa e Recife: a experiência de internacionalização da Escobar Advocacia

*Por Rafael Dantas Nesta semana, a Algomais está tratando sobre a internacionalização das carreiras e dos negócios. Afinal, o trabalho remoto abriu os horizontes para quem deseja trabalhar em uma cidade e viver em outra, independente do local do mundo em que se esteja. Um dos nossos entrevistados foi o advogado Gustavo Escobar, do Escritório Escobar Advocacia. Atualmente morando em Lisboa, ele segue liderando os negócios da sua empresa que tem sede no Recife. Uma transição que aconteceu ainda antes da pandemia. Confira abaixo essa conversa sobre a experiência de Gustavo de atravessar o oceano e continuar com os negócios no Brasil. Sua decisão de fazer essa mudança aconteceu antes da Pandemia. Atualmente como funciona seu escritório com pessoas trabalhando dos dois lados do oceano? A pandemia consolidou esse modelo de trabalho a distância internacional? Sim. Mudamos para Portugal ainda em 2018. Antes de nos mudar preparamos toda tecnologia no escritório para que pudéssemos fazer as reuniões remotas. Então, quando o cliente queria uma reunião, ele entrava em nossa sala de reunião em Recife acompanhado de um advogado da área em que seria atendido e eu entrava pelo sistema de videoconferência, direto de Lisboa. Além disso, a cada dois meses eu viajava para Recife e passava 10 ou 15 dias na cidade e fazia as reuniões mais delicadas e estratégicas pessoalmente. Isso tudo funcionou muito bem até março de 2020, quando chegou a pandemia e levou ao fechamento do escritório, colocando toda nossa equipe em home office. Embora tivéssemos toda estrutura, uma equipe experiente e, mesmo antes da mudança, o hábito de trabalhar de qualquer lugar do mundo, enquanto viajávamos, sempre havia certa resistência ou inabilidade de alguns clientes em fazer reuniões on-line. Era comum ir a São Paulo e voltar no mesmo dia ou se deslocar a outras cidades do interior de Pernambuco para atender a clientes, o que levava a uma perda de tempo e maior custo para todos. Sem dúvidas a pandemia representou uma mudança nisso. Passamos dois períodos de 8 meses sem ir ao Brasil e todas as nossas reuniões passaram para o formato on-line. Isso serviu para nos mostrar como é possível e eficaz um novo modelo. Também facilitou a aceitação das reuniões on-line e, sem dúvidas, vai tornar os deslocamentos ao Brasil menos frequentes do que antes. Como tem sido a operação, o cotidiano, do escritório remotamente? Sobre o funcionamento do escritório com pessoas em países diferentes ou em home office, existem alguns desafios. A integração e relação com a equipe precisa de foco constante. Rotinas de reuniões internas devem ser criadas e respeitadas. Além disso, todo o controle da gestão precisa estar muito bem “nas mãos”. A vantagem é que, de fato, a tecnologia hoje ajuda muito. Temos 90% da nossa operação a nossa disposição, em tempo real, no celular. Ainda sobre isso, um ponto fundamental são as pessoas. Faz toda diferença ter um time tecnicamente preparado e socialmente positivo, engajado e responsável. Depois de muitos anos, alguns erros e muitos acertos, demos sorte de conseguir contar com pessoas de caráter, comprometidas e bem competentes. Isso ajuda muito! Quais foram suas motivações e quais os desafios de fazer essa migração? Foi um mix de motivos. Estudo e capacitação, qualidade de vida e exploração de um novo mercado. Eu e minha esposa viemos nos capacitar. Ela fez uma especialização em Direito Tributário e eu acabei fazendo duas: uma em Propriedade Intelectual e outra em Proteção de Dados. Meu filho havia sido aprovado para cursar direito na Universidade de Lisboa, então, juntando motivos pessoais, acadêmicos e profissionais, decidimos todos vir juntos e fazer essa experiência, aproveitando ainda para “tirar umas férias” do Brasil que anda tão complicado. Os principais desafios foram a expectativa de adaptação dos filhos, o que ocorreu melhor do que esperávamos e, sem dúvidas, como explorar um novo mercado em Portugal, mantendo a qualidade e responsabilidade com tudo que temos no Brasil. Acredito que, após três anos, podemos dizer que esses desafios foram superados, embora estejamos sempre atentos, monitorando e reavaliando tudo constantemente. Para o mercado de trabalho local, observando do ponto de vista das empresas em Pernambuco, e global, como essas experiências contribuem para o desenvolvimento dos profissionais e para a competitividade das próprias empresas? Vou falar um pouco do meu setor que é serviços jurídicos, mas posso dizer que há grandes descobertas e oportunidades em muitas áreas. Descobrimos que poderíamos advogar aqui em Portugal por haver um convenio entre a OAB e a Ordem dos Advogados portuguesa. Ao chegar aqui, enxergamos oportunidades de atuação que, talvez, não fossem tão evidentes naquela altura se tivéssemos ficado no Brasil. Falo especificamente da atuação na área de Proteção de Dados. Em 2018 ninguém falava sobre isso, mas na Europa o Regulamento Geral de Proteção de Dados – RGPD já era uma realidade. Decidimos estudar essa nova área e nos capacitamos muito para que, quando a LGPD entrasse em vigor no Brasil, pudéssemos atender o mercado que se abriu. Esse é um exemplo concreto que aumentou a capacitação da nossa equipe, melhorou a competitividade do nosso escritório, pois saímos na frente nessa área, e, como resultado, gerou um incremento interessante de faturamento em plena pandemia. Outro diferencial competitivo que acabamos agregando ao nosso negócio foi justamente ser uma base na Europa para investidores brasileiros. Já tínhamos boa experiência no atendimento aos estrangeiros que investiram no Brasil na época de crescimento e desenvolvimento durante o governo Lula. Naquela altura a Europa estava em crise e muitos europeus viram no Brasil, que até então crescia bem, uma alternativa. Com a mudança das coisas – recuperação da Europa e crise no Brasil –, surgiu um fluxo invertido, ou seja, cada vez mais brasileiros investindo e mesmo imigrando para Europa. E Portugal, geralmente, é o destino ou pelo menos a porta de entrada mais natural. Assim, ter um escritório em Lisboa é algo interessante. Isso traz mais segurança ao clientes e também facilita muito a integração com outros prestadores de serviços e nos deixa mais próximos às

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Por que pensar no mercado de trabalho global?

*Por Rainier Michael Vivemos a necessidade de um novo multilateralismo "glocal" baseado na diplomacia econômica. "Glocal" é um neologismo a partir da fusão dos termos global e local.  Este conceito das relações internacionais não apenas responde pelos fins comerciais das partes envolvidas, mas interpreta sob uma visão humana, com responsabilidade socioambiental, o desenvolvimento e o crescimento das regiões ou países envolvidos. Mas, afinal, por qual razão eu devo pensar em internacionalização? Indico abaixo alguns motivos para empresas, empresários e profissionais. • Oportunidade de reduzir a dependência em relação ao mercado interno, aumentar a produtividade e a inovação, diversificar produtos e, consequentemente, obter mais lucro; • Posicionamento da marca deixa a empresa em uma posição de destaque no mercado e na mente dos consumidores. Isso faz toda a diferença nos resultados do negócio; • “Oceano Azul - exploração de mercados consumidores ainda pouco aproveitados prevendo sazonalidades e suprir a baixa demanda de um país com o aumento no volume de vendas em outro; • Acesso a profissionais estrangeiros com competências e habilidades diferenciadas, muitas vezes, não encontradas em colaboradores nacionais; • Aumento da receita, vendas não ficam limitadas ao mercado nacional ampliando a base de clientes, ainda mais relevante para setores que enfrentam a saturação do mercado interno; • Baratear o custo de produção e se beneficiar com a redução da carga tributária oferecida pelos países que vão receber a mercadoria; • Enquadrar os produtos e serviços às exigências internacionais. Para participar desse mercado glocal, por onde devo começar? Faço algumas indicações abaixo para quem deseja trilhar esse caminho. • Estude o mercado internacional e sua empresa; • Entenda a legislação do país de destino; • Elabore uma estratégia e um plano de negócios; • Crie novas estratégias para a empresa como um todo; • Crie estratégias de marketing internacional; • Prepare o produto e marketing para a internacionalização; • Elabore um planejamento financeiro específico; • Invista na Global Mobility. *Rainier Michael é cônsul da Eslovênia e presidente do Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia (Iperid)

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"As possibilidades de viver numa cidade e trabalhar noutra nunca foram tão grandes"

Quem há algum tempo pensaria em trabalhar para uma empresa de Manaus ou de Porto Alegre sem sair do Recife ou de Caruaru? Com a pandemia se tornou normal trabalhar em home office tanto para uma empresa da mesma cidade, como dos extremos do País e até de outras nações. Essa experiência de seguir em Pernambuco e integrar o quadro profissional de uma empresa do exterior foi o tema da matéria de capa da edição 187.4 da Revista Algomais. Um dos especialistas entrevistados foi o consultor e sócio da TGI, Fábio Menezes. Nesta entrevista, concedida ao jornalista Rafael Dantas, ele fala sobre os desafios e os caminhos para quem almeja participar desse mercado global. Há pouco tempo se falava sobre a fuga de cérebros, em relação aos brasileiros que deixavam o País para trabalhar no exterior. Hoje, com o cenário pandêmico e o avanço do trabalho remoto, qual o cenário desse mercado de trabalho global? O trabalho remoto muda o modelo de funcionamento, mas a inteligência continua sendo exportada quando um profissional presta serviço para uma empresa no exterior, mesmo que fisicamente continue na sua terra natal. A imposição do trabalho remoto por conta da pandemia fez com que muitos modelos fossem repensados. O que antes era entendido como fundamental, como por exemplo a presença física para a realização de alguns trabalhos, reuniões, tarefas, hoje não necessariamente é assim. As organizações descobriram que poderiam funcionar de outra forma, inclusive com mais eficiência. Em algumas situações, a distância física era impeditiva para realização de trabalhos dentro do próprio país, hoje vivemos a experiência do trabalho remoto dentro da mesma cidade e vimos que funciona, pelo menos em boa parte dos casos. Existem experiências de profissionais que estão no Brasil trabalhando para empresas de fora do país, como também o inverso, profissionais no exterior prestando serviço para empresas locais. Esse intercâmbio também é influenciado pela dificuldade de encontrar mão de obra especializada e, com a experiência ampliada do trabalho remoto imposta pela pandemia, a tendência é que a oferta de trabalho global seja estimulada. As fronteiras foram reduzidas. Com o dólar e euro em alta e diante da escassez global de alguns tipos de profissionais, a atratividade para os pernambucanos trabalharem em empresas de outros países aumentou? Como construir uma carreira que vislumbre essa possibilidade de ter clientes internacionais ou mesmo trabalhar remotamente para uma empresa do exterior? Sem dúvida o câmbio é muito atrativo para quem está no Brasil e presta serviço em dólar ou euro. Em algumas áreas, por exemplo a TI, e em especial desenvolvedores de softwares, que é uma área tradicionalmente forte em Pernambuco, alguns profissionais têm muito foco no exterior e praticamente não trabalham mais com empresas locais, mesmo morando no Recife. Uma estratégia utilizada por esses profissionais é o intercâmbio e networking global, por exemplo com a participação em eventos internacionais, realização de cursos e publicação de trabalhos no exterior, iniciativas para chamar atenção dos possíveis contratantes e viabilizar os trabalhos. As demandas das empresas de fora são atrativas não apenas pela remuneração em dólar ou euro, mas também pela satisfação em trabalhar com multinacionais de referência global. Qual o tipo e perfil de profissional que está em alta nesse mercado global? A globalização da economia faz com que o padrão de qualidade dos serviços e produtos tenda a ser, cada vez mais, internacional. Desta forma, quem trabalha em Pernambuco precisa considerar o padrão global. Naturalmente, na maior parte dos casos o domínio da língua inglesa é um ponto chave e estamos ainda impressionantemente distantes desse conhecimento de forma ampla na sociedade. Empresas locais identificam oportunidades de negócios no exterior, mas têm dificuldade de contratar profissionais fluentes em inglês. Trabalhar para empresas de outros países implica não apenas em produzir num padrão global, mas em lidar muitas vezes com culturas diferentes. Os profissionais que têm interesse em trabalhar para empresas no exterior devem estar abertos ao conhecimento de outras realidades e, sobretudo, ter disposição e capacidade de adaptação. Quais as oportunidades e ameaças que você observa para os profissionais e empresas locais diante desse novo campo profissional global que se abre com o trabalho remoto nesse contexto internacional ou ao menos interestadual? A tendência é de crescimento da concorrência entre os profissionais. Ainda que o câmbio atual não seja tão favorável para a contratação de mão de obra no exterior por empresas locais, dentro do próprio país a expansão da experiência com o trabalho remoto viabiliza a contratação de profissionais que não estejam necessariamente na mesma cidade da sede da organização. Quanto mais o mercado se abre, maior a tendência de elevação do padrão de qualidade e, portanto, da exigência de qualificação dos profissionais e das empresas. Se um profissional vai trabalhar para ou no exterior ou localmente é sua estratégia que deve definir, o que é básico deve ser o padrão de excelência das entregas. Temos percebido também o movimento migratório de alguns profissionais e empresários pernambucanos para viver no exterior, sem se desligar da operação dos seus negócios e empresas consolidados por aqui. Essa é uma tendência? Quais as vantagens dessa modalidade para as pessoas que tem o desejo de se mudar ou viver uma experiência temporária em outra cidade ou mesmo país? Para quem passou aproximadamente um ano e meio administrando seus negócios remotamente é compreensível considerar que pode ser viável manter o formato morando no exterior. No entanto, é um projeto que precisa ser concebido e implantado com todo cuidado. Ainda que a experiência com o trabalho remoto tenha sido surpreendente para algumas empresas (ganho de eficiência, maior produtividade, redução de custos, maior satisfação e qualidade de vida da equipe...), entendo que precisamos de mais tempo para analisar o formato com mais segurança. Passamos um bom tempo em isolamento, e num período dramático, isso é diferente de home office. A produtividade da equipe precisa ser acompanhada em “vida normal”, não em isolamento. Além disso, cada negócio tem sua dinâmica própria, depende da natureza do segmento, do padrão de desenvolvimento do seu

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3 eventos para conferir no Recife

OAB realiza Prêmio Moda Legal (quarta, dia 27) Jaílson Marcos, design e criador da marca JM Recife; Magna Coeli, estilista e fundadora da Refazenda e Marcia Souto, diretora de Economia Criativa da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (Adepe), são os convidados para o prêmio Moda Legal. A coordenadora de Direito do Centro Universitário UniFBV/Wyden e coordenadora da Comissão de Direito da Moda da OAB/PE, Daniela Madruga,  está a frente do evento que acontecerá na próxima quarta-feira, dia 27 (às 19h), no auditório da OAB, no Bairro de Santo Antonio.  . . Mercado Modelo será uma das atrações do Super Mix Durante a Super Mix, de 3 a 5 de novembro no Centro de Convenções de Pernambuco, o Mercado Modelo pretende levar conhecimento aos pequenos mercados e mercadinhos de bairro. Os visitantes da feira poderão conferir palestras e participar das visitas guiadas ao espaço montado com um layout moderno e foco na estratégia comercial de negócios. Tecnologia, marketing sensorial e hábitos de consumo são alguns dos conceitos aplicados para o ambiente da loja conceito. O credenciamento para participar pode ser feito no site: https://hfne.com.br . . Instituições de ensino superior promovem "mês da carreira" Com o objetivo de fomentar discussões essenciais do mundo do trabalho, as instituições de ensino superior Estácio e UniFBV Wyden promovem, de 25 a 29 de outubro, o “Mês da Carreira”. O evento tem como tema “Informar, Inspirar e Transformar” e pretende trazer à tona discussões como a importância da Diversidade & Inclusão nas relações profissionais. A programação será totalmente on-line e terá mais de 16 horas de conteúdo, sendo dividido por áreas de atuação, com painéis de autodesenvolvimento, diversidade e inclusão, impacto das tecnologias nas carreiras, conexão com o mercado e empreendedorismo e inovação. O “Mês da Carreira” é gratuito e aberto ao público que poderá se inscrever por meio do link www.carreirasedu.com.br/mes-da-carreira para acompanhar a transmissão.

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Pernambuco receberá nova Escola de Formação e Graduação de Sargentos do Exército

Em uma disputa com as cidades de Santa Maria (RS) e Ponta Grossa (PR), Pernambuco foi escolhido pelo Exército Brasileiro para sediar a sua nova Escola de Formação e Graduação de Sargentos de Carreira. O anúncio foi feito na noite de ontem pelo comandante do Exército, o general Paulo Sérgio Nogueira. A expectativa do Governo do Estado é de que essa nova estrutura educacional crie um novo polo de desenvolvimento em uma região limítrofe entre os municípios do Recife, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Abreu e Lima e Araçoiaba, na Cidade da Copa. O Governo de Pernambuco se comprometeu a investir mais de R$ 320 milhões em obras de infraestrutura no entorno da área onde será instalada a instituição. Cerca de 10 mil pessoas devem circular pelo novo espaço, entre alunos, professores, pessoal de apoio e familiares. O investimento estimado por parte do exército é de R$ 1,2 bilhão. “Por quase dois anos, foi realizado acurado trabalho que analisou possíveis locais em todo o território nacional, sendo pautado por aspectos eminentemente técnicos. Como resultado, três guarnições foram selecionadas para a segunda fase do trabalho, na qual o estudo foi ainda mais minucioso. Ao término desse processo, ouvido o Alto Comando do Exército, a cidade selecionada para sediar a nova escola é Recife-PE”, afirmou o general no ofício de anúncio da escolha.

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"Várias mudanças promovidas pela pandemia devem ser perpetuadas no setor da educação"

Felipe Furtado, diretor executivo da Cesar School, foi um dos entrevistados na matéria de capa da edição 187.3 da Revista Algomais. Publicamos hoje na íntegra a entrevista concedida ao jornalista Rafael Dantas sobre os desafios do ensino superior no cenário pós-pandemia e fala sobre a experiência da Cesar School no período de isolamento social. Ele avalia que os aprendizados desse período não podem ser esquecidos e conta sobre a decisão da instituição, a partir da escuta dos alunos, sobre a permanência no modo remoto. Na sua avaliação, quais as principais lições que a pandemia trouxe para o ensino superior? Quase dois anos se passaram e a “normalidade” ainda não voltou, mas já é possível afirmar que as transformações impostas pelas circunstâncias inéditas promoveram mudanças que devem ser perpetuadas daqui em diante no setor da educação - um dos mais afetados - do ensino básico ao superior. "No mundo inteiro, 188 países chegaram a fechar as portas de suas instituições de ensino, afetando um total de 1,5 bilhão de estudantes", de acordo com levantamento da Unesco. Na CESAR School foram necessárias várias iniciativas para criação de ambientes de aprendizagem não só funcionais, mas também efetivos, seguros e acolhedores para alunos, professores e colaboradores. Acredito que essa foi a principal lição aprendida. Sentimentos como ansiedade e apreensão estiveram muito presentes desde o início da quarentena. Lidar com esses sentimentos, do ponto de vista de uma instituição de ensino, envolve uma complexidade de fatores. Para além do apoio estrutural - notebooks, teclados, descansos de pé, flipboards, cadeiras e outros materiais foram enviados aos professores - o suporte emocional se tornou uma prioridade desde o princípio para tornar a experiência de ensino e aprendizagem confortável para alunos e docentes. Em adição à uma parceria do CESAR com uma startup de psicologia, onde colaboradores podem ter acesso ao tratamento psicoterapêutico com desconto, o atendimento psicopedagógico da própria School foi ampliado com a contratação de mais profissionais. Após a experiência do ensino remoto imposta pelo isolamento social, o ensino híbrido se torna uma realidade para o ano de 2022? Ou vocês retornarão ao formato 100% presencial? Para tomar essa decisão, a CESAR School realizou um processo de escuta com os alunos e professores. Um ponto chave no entendimento dos desafios que estão à frente foi uma pesquisa realizada por meio de uma empresa parceira com alunos da graduação e pós graduação que mapeou dificuldades e angústias, a fim de criar medidas e iniciativas que a escola possa tomar para facilitar e amenizar as dores dos estudantes. Dividido em questões quantitativas e qualitativas, o questionário abordou temas sobre emoções, rotina, estrutura de estudo, dificuldades, impressões sobre a atuação da CESAR School durante o semestre de isolamento, expectativas e sugestões para os próximos semestres. Mais de 70% dos alunos informaram que suas rotinas foram muito impactadas pela pandemia e os sentimentos mais relatados envolvem sono desregulado, dificuldade em manter o foco e para estudar sem estrutura. A pesquisa mapeou feedbacks de coisas que poderiam ser melhoradas, como a carga de conteúdos das disciplinas, a comunicação da escola com os alunos, solicitações de maior flexibilidade em relação às entregas e um fato que chamou a atenção: apesar da resistência inicial ao modelo remoto, a maioria dos entrevistados ressaltou que gostaria de voltar às aulas presenciais apenas quando fosse 100% seguro. Diante desses resultados, estamos fazendo um plano para, quando chegar o momento, voltar a receber os alunos em pequenos grupos e cumprindo todos os protocolos de segurança, para a retomada de algumas atividades práticas que foram interrompidas. Certamente, com todas as pessoas vacinadas em 2022, voltaremos com um ritmo presencial maior, mas com possibilidades de manter algumas atividades remotas sempre que forem mais produtivas para alunos e professores. Com a pandemia, os braços de pesquisa e de extensão das instituições de ensino superior ganharam uma maior visibilidade da sociedade. Para o futuro podemos esperar que as instituições de ensino superior tenham maior conexão com os problemas sociais e desafios do lugar onde estão inseridas? Independente do modelo ser presencial ou remoto, toda instituição de ensino superior deve primar pelas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Na CESAR School, as pesquisas sempre estiveram na pauta das principais ações estratégicas, tanto pelo viés de fazer parte de um centro de inovação, o CESAR, quanto pelos quase 15 anos de pesquisas aplicadas com os mestrados profissionais e, recentemente, com o 1o doutorado profissional do país em ciência da computação. Em relação às atividades de extensão, essas acontecem de maneira orgânica pela natureza como funciona o processo de ensino-aprendizagem. Os alunos da graduação e da pós-graduação são desafiados a resolverem problemas reais da sociedade com a mentoria dos professores do centro de inovação. Além disso, a escola também executa diversos projetos educacionais em escolas públicas guiados por metodologias ativas baseadas no desenvolvimento de projetos. Com a crise econômica imposta pela pandemia o financiamento é um fator que preocupou vários setores. Como tem sido a experiência do setor da educação e da CESAR School especialmente nessa questão? A educação pública no país tem sofrido muito com os cortes no setor da educação, especialmente nas atividades vinculadas à pesquisa. No caso específico da CESAR School, por ser uma instituição sem fins lucrativos e sem dependência de recursos governamentais, o impacto na instituição ocorre em função da crise financeira do país que reflete diretamente no poder aquisitivo dos alunos e responsáveis financeiros. Para minimizar essas dificuldades, além da possibilidade de alguns alunos recorrerem ao FIES, fundo de financiamento ao estudante do ensino superior que é um programa do Ministério da Educação do Brasil, também contamos com a possibilidade de acordos financeiros, caso a caso, com o máximo de flexibilidade, por exemplo, renegociação das datas de vencimento das mensalidades, abono de juros e multas e parcelamento de mensalidades em atraso. Destacaria algum projeto que só nasceu devido a pandemia e que deve permanecer na instituição? Podemos destacar que a transformação digital nos nossos ambientes de aprendizagem foi acelerada pela pandemia. E não estamos falando apenas das

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Copergás inaugura projeto pioneiro em Petrolina

O projeto da Copergás de levar gás natural para Petrolina, no Sertão do São Francisco, será inaugurado hoje (21)A iniciativa é resultado de uma parceria entre a empresa pernambucana e o grupo norte-americano New Fortress Energy. “Nossa chegada a Petrolina representa um marco na história da Copergás. Estamos levando o gás natural ao Sertão, criando novas oportunidades de desenvolvimento para a economia da região e colocando ao alcance de população uma fonte de energia segura, eficiente e econômica”, disse o presidente da Copergás, André Campos. O projeto de rede local consiste em transportar o combustível no estado líquido – o Gás Natural Liquefeito, GNL -, por meio de caminhões refrigerados. O GNL tem um volume 600 vezes menor do que no estado gasoso, o que possibilita sua viabilidade econômica, apesar do transporte por longas distâncias. Após regaseificado, o gás é transferido à Copergás, que fará a distribuição local para os clientes industriais, comerciais, residenciais e veiculares (GNV). O sistema atualmente já chega até Belo Jardim e até o final do ano deverá chegar em Garanhuns. O projeto em Petrolina já nasce com um grande cliente industrial: a Gypsum, fabricante de placas de drywall e de sistemas construtivos para forros, paredes e produtos à base de gesso. A empresa faz parte do Grupo Etex, que está presente em 42 países e administra 110 fábricas.

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Economia e Mercado: 3 eventos da semana para colocar na agenda

Fabiano Mezadre será palestrante do Iperid Global Trends O subsecretário de Planejamento da Infraestrutura Nacional do Ministério da Economia, Fabiano Mezadre, é o mais novo palestrante confirmado no Iperid Global Trends. O evento, promovido pelo Iperid, PwC e pelo Grupo Ser, acontece nesta quinta-feira (21), às 19h, com uma programação 100% digital e gratuita. As inscriçõs podem ser feitas pelo link: https://eventos.sereduc.com/evento/692/iperid-global-trends-2022 Fabiano Mezadre Pompermayer é doutor em Engenharia de Produção, trabalhou no setor privado por quase dez anos e ingressou no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, em 2009. Ele é responsável pela coordenação do Plano Integrado de Longo Prazo da Infraestrutura no Governo Federal. . . ProChile organiza o maior Encontro de Negócios Brasil Chile com seminário sobre atração de investimentos Com o objetivo de gerar novos negócios, potencializar, fortalecer as relações de negócios no âmbito do comércio e do turismo, ProChile realiza, entre hoje (19) e o dia 22 de outubro, o Encontro de Negócios promove o seminário “Atração de investimentos – Chile Destino para Investimentos Brasileiros”, com a presença e abertura do Embaixador do Chile no Brasil, Fernando Schmidt Ariztía no dia 19 de outubro, às 11h. O vice-ministro de Comércio do Chile, Rodrigo Yañez , apresentará as relações comerciais Chile – Brasil em especial sobre as oportunidades que o Acordo de Livre Comércio entre Brasil e o Chile para as exportações, importações e novos negócios entre os países. O evento contará também com a participação de Andres Rodríguez, diretor da Invest Chile (agência pública de investimento estrangeiro no Chile), que destacará o crescimento dos investimentos de brasileiros´. Mais informações sobre o Encontro de Negócios Brasil Chile que acontecerá entre 19 e 22 de outubro, terça a sexta, em formato online https://www.prochile.gob.cl/actividades/e-ncuentro-chile-brasil-2021/ . . 11ª Feira de Condomínios do Nordeste começa nesta sexta Dias 22/10 (sexta) e 23/10 (sábado), a Fesíndico desembarca no piso L3 do shopping Rio Mar Recife com 100 estandes. O evento chega a sua 11ª edição e acontece das 13h às 22h. A Feira de Condomínios reúne profissionais e empresas de diversos segmentos como: energia solar, materiais de construção e campo, construtoras, administradoras para condomínios, material de limpeza, poços, portaria virtual, terceirização de mão de obra, entre outros. As vagas para palestras estão sujeitas a lotação do auditório, com capacidade para 120 lugares. Outras informações: (81)3132.0940 e no site: www.fesindico.com.br

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O Potencial da Energia Limpa Nesta Década

O POTENCIAL DA ENERGIA LIMPA NESTA DÉCADA. Por Marlos Macedo*   As políticas energéticas do Brasil respondem bem aos desafios de energia mais urgentes do mundo. O acesso à eletricidade em todo o país é quase universal e as energias renováveis ​​atendem a quase 45% da demanda de energia primária, tornando o Brasil um dos menores emissores de carbono do mundo.   A demanda total de energia primária dobrou no Brasil desde 1990, liderada pelo forte crescimento no consumo de eletricidade e na demanda por combustíveis para transporte, devido ao crescimento econômico robusto e à crescente classe média.   As grandes hidrelétricas respondem por cerca de 80% da geração de eletricidade doméstica, dando ao sistema elétrico uma grande flexibilidade operacional. A expansão contínua da energia hidrelétrica é cada vez mais limitada pelo afastamento e sensibilidade ambiental de grande parte do recurso remanescente, embora 20 GW de capacidade hidrelétrica estejam em construção na região amazônica. A dependência de outras fontes de geração de energia está crescendo, notadamente, o gás natural, eólica e bioenergia. Através de um sistema de leilões de contrato, o Brasil conta com um mecanismo para antecipar investimentos em nova capacidade de geração e transmissão, bem como para diversificar a matriz energética.   As ampliações na capacidade eólica global quase dobraram no ano passado, 2020, para 114 GW. Esse crescimento deverá desacelerar, um pouco, até 2022, mas os aumentos ainda serão 50% maiores do que a expansão média durante o período 2017 a 2019. As instalações solares fotovoltaicas, no mundo, continuarão a bater novos recordes, com expansões anuais previstas para chegar a mais de 160 GW até 2022. Isso seria quase 50% maior do que o nível alcançado em 2019 antes da pandemia, afirmando a posição da energia solar como o "novo rei" da mercados globais de eletricidade.   No caso dos biocombustíveis, uma esperança está em que a capacidade de produção global do óleo vegetal hidrotratado (ou HVO) duplique nos próximos dois anos, expandindo significativamente a capacidade de sua produção, a partir de resíduos e matérias-primas residuais, os quais também podem ser utilizadas na geração de energia elétrica, e atender as metas na redução do uso de combustíveis de origem fóssil.   As sociedades buscam mecanismos sustentáveis para manter-se em funcionamento já de alguns anos para cá, o que reflete na necessidade de investimentos e ações que tornem o convívio do homem com a natureza, uma tendência ao equilíbrio. Amparadas nos pilares econômicos, ambientais e sociais, políticas sustentáveis trarão melhor presença de fontes de energias ditas limpas, ou seja, com zero emissão de carbono, fazendo com que o consumo – cada vez maior desde recurso – impacte cada vez menos no meio ambiente. * Engenheiro formado pela UFPE, pós-graduado em engenharia de produção pela UNINTER e mestrando em engenharia de sistemas pela POLI/UPE, atualmente é secretário-geral da Associação Comercial de Pernambuco, professor universitário e  consultor para investimentos em energia.

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