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Educação e Aprendizado: A Revolução do Conhecimento com IA

Como a inteligência artificial está transformando o ensino, desafiando modelos tradicionais, levantando dilemas éticos e abrindo caminhos para uma educação mais inclusiva — ou mais desigual. *Por Rafael Toscano A inteligência artificial está mudando a maneira como aprendemos. E não se trata apenas de tecnologias novas em sala de aula, mas de uma transformação mais profunda: uma mudança na própria lógica do ensino. Em vez de um modelo único, centrado no professor como transmissor de conteúdo, começa a emergir um modelo adaptativo, centrado no aluno — um aprendizado sob medida, moldado por algoritmos que aprendem com o estudante. Sistemas de IA já conseguem identificar onde um aluno está com dificuldade, adaptar o conteúdo, mudar o ritmo e até sugerir novas abordagens de ensino. Essa personalização, que seria inviável para um único professor em uma sala cheia, torna-se possível com o apoio de plataformas inteligentes. O resultado? Um aprendizado mais eficiente, mais envolvente e mais respeitoso com as individualidades. Mas isso levanta uma pergunta importante: a quem pertence esse aprendizado? Quando a IA coleta dados sobre o desempenho dos alunos, seus hábitos de estudo, seus erros e acertos — como essas informações são usadas? A privacidade dos estudantes, especialmente de crianças e adolescentes, precisa ser tratada com o máximo cuidado. A promessa da personalização não pode se tornar uma ferramenta de vigilância. Além disso, há o risco de dependência tecnológica. Um aluno que só aprende com mediação algorítmica talvez tenha dificuldades em desenvolver habilidades que envolvem diálogo, escuta, improvisação — competências humanas que nascem do convívio. É fundamental lembrar que educar não é apenas transmitir informação, mas formar cidadãos, com senso crítico, empatia e capacidade de conviver com o diferente. A IA pode ser uma excelente aliada, desde que usada com responsabilidade. Pode corrigir automaticamente provas, gerar planos de aula, sugerir recursos pedagógicos e até simular experimentos complexos. Com isso, libera o professor para o que mais importa: o contato humano. O papel do educador, nesse novo cenário, não desaparece — ele se transforma. Ele deixa de ser apenas fonte de informação e passa a ser guia, curador, facilitador da aprendizagem. A IA também abre caminhos incríveis para a educação inclusiva. Alunos com deficiências visuais podem contar com softwares de leitura inteligente. Estudantes com dificuldades de aprendizagem podem ter conteúdos adaptados ao seu ritmo. E em comunidades remotas, tutores virtuais podem oferecer apoio que antes era impensável. A tecnologia, nesse contexto, é ponte — não barreira. Mas para que essas promessas se cumpram, é preciso enfrentar um problema estrutural: o acesso desigual à tecnologia. A revolução da IA na educação corre o risco de aprofundar desigualdades se apenas alguns puderem se beneficiar dela. É preciso garantir conectividade, equipamentos, formação de professores e políticas públicas que democratizem essas inovações. Outro ponto crítico é a formação ética dos próprios educadores. Professores precisam ser preparados não apenas para usar ferramentas de IA, mas para refletir sobre elas. Entender seus limites, seus impactos e seus potenciais. A alfabetização digital e ética passa a ser tão importante quanto ensinar matemática ou português. Há também um campo emergente e promissor: o uso da IA na pesquisa educacional. Com grandes volumes de dados, é possível entender melhor o que funciona no ensino, o que precisa ser melhorado, e como diferentes contextos influenciam o aprendizado. A IA pode nos ajudar a tomar decisões mais baseadas em evidências e menos em suposições. No entanto, é essencial manter o olhar humano. A empatia, a escuta ativa, o estímulo ao pensamento crítico — essas são qualidades que nenhuma IA, por mais avançada que seja, poderá replicar com a mesma intensidade. A educação, no fim das contas, é um encontro entre seres humanos. E é nesse encontro que o aprendizado mais profundo acontece. A inteligência artificial pode nos ajudar a ensinar melhor. Mas quem ensina a IA o que é importante ensinar? Quem define o que é essencial para o futuro de uma criança, de um jovem, de uma sociedade? Essas são perguntas que exigem mais do que programação. Exigem sabedoria, diálogo e compromisso com o humano. Por isso, a revolução do conhecimento que a IA traz não é apenas tecnológica. Ela é pedagógica. É filosófica. É política. E, acima de tudo, é uma oportunidade de reimaginar o papel da escola, do professor e do aluno no século XXI. *Rafael Toscano é escritor, pesquisador e professor na CESAR School, engenheiro na Companhia Brasileira de Trens Urbanos e ocupa o cargo de Secretário Executivo de Ciência, Tecnologia e Negócios na Secretaria de Transformação Digital, Ciência e Tecnologia (SECTI) da Prefeitura do Recife. Formado em Engenharia da Computação pela UFPE, é Mestre e Doutor pela Universidade de Pernambuco. **Esse Texto integra o livro IA Transformação das Humanidades

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Marilan celebra cinco anos em Pernambuco e anuncia expansão do portifólio

Com 400 colaboradores, fábrica lança panetone exclusivo e cracker adaptado ao paladar nordestino; produção deve crescer até 19% no segundo semestre A unidade do Grupo Marilan em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, completou cinco anos de operação consolidando seu papel estratégico na expansão da marca no mercado nordestino. Para marcar o aniversário, a empresa anunciou a produção de dois novos itens desenvolvidos com foco no consumidor regional: o Marilan Cream Cracker Nordeste e o Panettone Bello Forno, este último criado exclusivamente para o público da região. Expansão com geração de empregos Com um portfólio nacional de mais de 200 produtos, a companhia reafirma sua aposta na planta pernambucana como base de crescimento e inovação. “Para o futuro, nossa expectativa é manter um ritmo consistente de crescimento, com a expansão da área construída, explorando novos segmentos e categorias de produtos, além de fortalecer ainda mais nossa presença no mercado”, destacou o diretor-presidente Rodrigo Garla durante evento comemorativo, com presença de autoridades estaduais e representantes do setor industrial. Fábrica estratégica no Nordeste A fábrica de Igarassu já conta com quatro linhas de produção e emprega 400 pessoas diretamente. Durante o pico de vendas de panetones, no segundo semestre, o quadro deve crescer em até 19%, impulsionado pela produção da linha Bello Forno, voltada ao mercado nordestino. Outro destaque é o Cracker Nordeste, que apresenta sabor mais tostado e salgado, adaptado ao gosto local, sendo fabricado exclusivamente em Pernambuco. Capacidade produtiva e infraestrutura Inaugurada em 2020, a planta Iracema Fontana Garla abastece os mercados do Norte e Nordeste, com capacidade anual de 30 mil toneladas de biscoitos e 3 milhões de panetones e pascoattones. A unidade ocupa 30 mil m² de área construída em um terreno de 250 mil m² e tem sido essencial para ampliar a capilaridade do grupo na região. Com sede em Marília (SP), o Grupo Marilan está presente em mais de 70% dos lares brasileiros e exporta para mais de 30 países. A empresa, que completou R$ 3 bilhões de faturamento em 2024, conta hoje com cinco fábricas no Brasil e 4,5 mil colaboradores.

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Cirurgia bariátrica: adolescentes a partir de 14 anos e pacientes com gordura no fígado com fibrose já podem realizar o procedimento

Nova resolução do CFM amplia acesso à cirurgia para adolescentes e pessoas com doenças metabólicas associadas à obesidade A cirurgia bariátrica no Brasil acaba de passar por uma mudança histórica. Com a publicação da Resolução nº 2.429/25 pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), o acesso ao procedimento foi ampliado para públicos antes excluídos, como adolescentes a partir de 14 anos e pessoas com obesidade e doenças metabólicas severas — entre elas, a esteatose hepática com fibrose. A mudança representa um marco no enfrentamento da obesidade e suas complicações, refletindo avanços científicos e maior sensibilidade aos diferentes perfis de pacientes. Pela nova norma, a cirurgia pode ser indicada para pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) entre 30 e 35, desde que apresentem condições clínicas específicas. Entre elas: diabetes tipo 2, apneia obstrutiva do sono, doença cardiovascular com lesão em órgão-alvo, refluxo gastroesofágico com indicação cirúrgica, osteoartrose grave e, agora, a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) com fibrose. “É um reconhecimento da gravidade da doença hepática gordurosa não alcoólica, que muitas vezes só é diagnosticada tardiamente. A inclusão da fibrose hepática como critério para cirurgia é um avanço no cuidado preventivo e na gestão da obesidade”, afirma o hepatologista Pedro Falcão. Segundo ele, o diagnóstico da fibrose pode ser feito por exames como a elastografia hepática, disponível tanto no SUS quanto na rede privada. “O uso do FibroScan® se tornou uma ferramenta essencial no diagnóstico não invasivo da fibrose hepática, permitindo identificar pacientes com risco aumentado de complicações hepáticas que podem se beneficiar da cirurgia bariátrica”, acrescenta. Outro ponto sensível e transformador da resolução é a liberação do procedimento para adolescentes a partir dos 14 anos. A cirurgia será permitida em jovens com IMC acima de 40 e presença de doenças associadas. Já adolescentes entre 16 e 18 anos passam a seguir os mesmos critérios adotados para adultos, com a exigência de avaliação por equipe multidisciplinar e consentimento familiar. Além disso, foram eliminadas exigências anteriores como o limite de idade, o tempo mínimo de diagnóstico de diabetes e a comprovação de dois anos de acompanhamento endocrinológico. A nova diretriz torna o processo mais acessível, personalizado e centrado na real necessidade clínica de cada paciente. A resolução unifica normativas anteriores do CFM e foi construída com base em estudos atualizados sobre obesidade, síndrome metabólica e cirurgia metabólica. O texto técnico foi elaborado por uma Câmara Técnica formada por especialistas de referência, incluindo os cirurgiões Fábio Viegas e Antonio Carlos Valezi, ex-presidentes da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). Segundo a SBCBM, o Brasil realiza cerca de 70 mil cirurgias bariátricas por ano, mas a demanda real é muito maior, considerando que mais de 6,5 milhões de brasileiros têm obesidade grave. Quem pode se beneficiar com as novas regras da cirurgia bariátrica ✅ Pacientes com IMC entre 30 e 35, desde que tenham: ✅ Adolescentes a partir de 14 anos, com: ✅ Adolescentes entre 16 e 18 anos: “Estamos diante de um passo importante para reduzir o impacto da obesidade na saúde pública brasileira, sobretudo em populações antes negligenciadas”, conclui o hepatologista Pedro Falcão. Com a atualização das diretrizes, o Brasil dá um passo rumo a uma abordagem mais moderna e inclusiva no tratamento da obesidade. Ao ampliar o acesso com base em critérios clínicos bem definidos, a resolução contribui para que mais pessoas tenham a chance de recuperar saúde, mobilidade e qualidade de vida. Para especialistas, não se trata de banalizar a cirurgia, mas de reconhecer que ela é uma ferramenta terapêutica importante quando usada de forma criteriosa. O que mudou é que mais pessoas com necessidade comprovada poderão se beneficiar do tratamento. Hepatologista Pedro Falcão - @drpedrofalcaohepato Crosby inaugura nova loja no Recife com foco em tecnologia têxtil A marca de moda masculina Crosby inaugurou , na última sexta-feira (13), sua nova loja no Shopping Center Recife, localizada no primeiro piso do centro de compras, na Zona Sul do Recife. Reconhecida por unir estilo e inovação, a marca apresenta a linha Roupa Fit Ultra Block, com camisetas que oferecem tecnologia antiodor, resistência a líquidos e sujeiras e não precisam ser passadas. A nova unidade chega para atender a um público que busca conforto, praticidade e sofisticação no vestir, consolidando a presença da Crosby na capital pernambucana. @crosbyrecife Asma atinge milhões de brasileiros e exige controle contínuo Com mais de 6,4 milhões de adultos diagnosticados no país, a asma é uma doença crônica que pode ser controlada, mas não tem cura. De acordo com o pneumologista Alfredo Leite, do Hospital Santa Joana Recife, os principais sintomas são falta de ar, tosse, chiado no peito e sensação de aperto no tórax. A condição é agravada por fatores como poeira, ácaros, fumaça e obesidade, e está entre as doenças mais atendidas pelo SUS. Entre 2019 e 2023, foram 12 mil mortes registradas, segundo o Ministério da Saúde. “É comum a falsa sensação de cura. Mesmo sem sintomas por anos, a asma pode voltar em qualquer fase da vida”, alerta o médico. O tratamento envolve uso correto de bombinhas e medicamentos inalatórios, com orientação médica. O controle adequado evita crises e melhora a qualidade de vida. @stajoanarecife Hapvida inaugura no Recife hospital de alta complexidade Ariano Suassuna, referência em Ortopedia e Clínica Médica Maior hospital da rede no Norte e Nordeste começa a funcionar em 30 de junho, com atendimento em Ortopedia, UTI e exames de alta precisão A Hapvida NotreDame Intermédica acaba de anunciar a inauguração do Hospital Ariano Suassuna, no Recife (PE), que será o maior hospital da rede no Norte/Nordeste. Com investimento de R$ 250 milhões, a unidade está localizada no bairro da Ilha do Leite e inicia os atendimentos ao público no dia 30 de junho. Com 13 andares, o novo hospital foi planejado para atender casos de média e alta complexidade, com foco principal nas especialidades de Ortopedia e Clínica Médica. Ao todo, o investimento faz parte de um plano nacional de R$ 2 bilhões em expansão e verticalização da rede própria da Hapvida em todo

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Scopo Empreendimentos Alvorada Boa Viagem

Jovem construtora lança novo projeto enquanto se prepara para primeira entrega

A Scopo Empreendimentos, é uma construtora que em apenas três anos de atividade já demonstra grande dinamismo, com a construção de seu mais novo projeto imobiliário: o Shopping View Rooftop. O empreendimento, que promete ser um marco no valorizado bairro de Boa Viagem, no Recife, oferecerá apartamentos studio (um quarto) e dois quartos. Com um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$88,5 milhões, o Shopping View Rooftop está localizado na Rua Jorge Couceiro da Costa Eiras, a apenas dois minutos do Shopping Center Recife. Lançado em março deste ano e com obras em andamento, o projeto tem previsão de entrega para dezembro de 2028. Seu diferencial é um rooftop de dois andares com vista panorâmica de 360 graus, que concentrará todas as opções de lazer do empreendimento. O valor dos apartamentos partem de R$222 mil (studio) e R$499 mil (2 quartos), com a opção de financiamento na planta pela Caixa Econômica Federal. "Nossa ideia é conceber cada empreendimento para ser a melhor moradia, onde a localização estratégica se encontra com a modernidade e funcionalidade do projeto. Não queremos construir simples residências. Estamos determinados a criar comunidades que ofereçam um estilo de vida completo, adaptado às necessidades e desejos das pessoas" - Raimundo Souza Neto, CEO da Scopo Empreendimentos. Além do ambicioso Shopping View Rooftop, a jovem Scopo Empreendimentos se prepara para um marco importante: a entrega de seu primeiro projeto no fim deste ano. Trata-se do Alvorada Boa Viagem, um empreendimento com 288 unidades, financiado pela faixa 3 do programa Minha Casa, Minha Vida. Localizado na Antônio Falcão, o Alvorada Boa Viagem contará com cerca de 16 itens de lazer, consolidando a atuação da Scopo no mercado e seu compromisso em oferecer moradia de qualidade.

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Parla Deli aposta em cardápio junino com sabores tradicionais e encomendas até 21 de junho

Rede de padarias oferece bolos regionais, pamonhas e outras delícias típicas nas unidades dos Aflitos, Casa Amarela, Boa Viagem e Setúbal Com a chegada das festas juninas, a rede de padarias Parla Deli lançou um cardápio especial para quem deseja celebrar a temporada com os sabores mais tradicionais do Nordeste. As encomendas já estão abertas e seguem até o dia 21 de junho, podendo ser feitas presencialmente em qualquer uma das quatro unidades da rede, localizadas em Casa Amarela, Aflitos, Boa Viagem e Setúbal. Entre as opções mais procuradas estão o bolo de milho cremoso (R$ 49,90/kg), o Souza Leão (R$ 49,90), o bolo de macaxeira (R$ 59,90) e o bolo de milho com requeijão (R$ 54,90). Para quem prefere variedade, a sugestão é o Pout Pourri Junino, com dois ou quatro sabores de bolos pequenos, a R$ 54,90. Outras iguarias típicas, como queijadinha, pamonha, mungunzá, canjica e pudim de milho também estão no menu, com preços entre R$ 10,90 e R$ 69,90. “Com receitas que respeitam as tradições do Nordeste e ingredientes selecionados, preparamos este cardápio especial para garantir o sabor das festas juninas com praticidade e qualidade”, afirma Marcelo Silva, proprietário da rede. Serviço:Aflitos – Av. Conselheiro Rosa e Silva, 1305Boa Viagem – Av. Conselheiro Aguiar, 1365Casa Amarela – Estrada das Ubaias, 147Setúbal – Brennand Plaza, Rua Setúbal, 457WhatsApp Zona Norte: (81) 98106-9277WhatsApp Zona Sul: (81) 99678-0064

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Natura amplia presença no São João com destaque para Pernambuco

Pelo segundo ano consecutivo, a Natura é patrocinadora oficial do São João em Campina Grande (PB), e expande sua participação nas festas juninas em cidades estratégicas do Nordeste. Em Pernambuco, a marca marca presença em Gravatá, importante polo turístico do interior durante o período junino, fortalecendo sua conexão com o mercado local e com a cultura popular. A ação integra a estratégia da marca de associar suas fragrâncias e produtos à memória afetiva e às tradições regionais. Além de Gravatá, a Natura está presente também em Santo Antônio de Jesus e Itabuna (BA) e em São Luís (MA), onde une o São João ao Bumba Meu Boi. As ativações incluem experiências sensoriais, espaços instagramáveis, distribuição de brindes e testes de produtos. Lançamentos temáticos com foco em afeto e identidade Entre os destaques da temporada estão dois lançamentos: a linha Tododia Maçã Caramelada & Baunilha, inspirada na maçã do amor, e o perfume Humor Envolve, que chega com identidade visual exclusiva assinada pela artista alagoana Melina Farias, traduzindo o espírito do São João em arte. Ambos reforçam a estratégia de sazonalidade e conexão emocional com os consumidores. Nordeste como mercado prioritário Segundo Julia Ceschin, head da marca Natura e marketing estratégico no Brasil, “o Nordeste é um mercado prioritário para a Natura” e o São João oferece uma oportunidade única para se aproximar do público e fortalecer laços com a cultura local. A atuação em Pernambuco exemplifica esse compromisso, com ativações que integram produto, identidade regional e experiência sensorial em um só movimento de branding. Melina Farias assina identidade visual da campanha junina da Natura A identidade visual da campanha de São João da Natura em 2025 foi assinada pela artista, ilustradora e designer Melina Farias, natural de Alagoas. Reconhecida por seu traço delicado e expressivo, Melina criou ilustrações exclusivas que estampam as embalagens dos produtos e as ativações da marca, incorporando elementos típicos das festas populares do Nordeste, como bandeirolas, fogueiras, dançarinos e referências ao forró. Sua arte traduz com sensibilidade o espírito junino, conectando território, tradição e sensorialidade de forma vibrante, afetiva e contemporânea, fortalecendo o elo entre a marca e a cultura regional. Natura é eleita a marca que mais representa a identidade brasileira A Natura foi apontada como a marca que melhor expressa a identidade do Brasil, segundo a edição 2025 da pesquisa "Brasilidades", realizada pela MindMiners com 2.400 entrevistados. O estudo destacou a força, a resiliência e a felicidade como características marcantes do povo brasileiro, além da importância da natureza para o imaginário nacional. Reconhecida também como líder em beleza e cosméticos na América Latina pelo Euromonitor International, a Natura foi citada como a marca mais representativa em quatro das cinco regiões do país, incluindo o Nordeste.

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Liderança feminina em tempos de cuidado: a hora das mulheres

*Por Luciana Almeida No mundo pós-pandemia, algo profundo mudou: o ato de cuidar passou a ocupar um lugar central nas discussões sociais, políticas e organizacionais. Essa transformação, longe de ser apenas simbólica, tem se refletido diretamente nas exigências do mundo do trabalho. O aumento expressivo dos índices de adoecimento mental e do afastamento por questões emocionais nas empresas brasileiras é apenas um dos muitos sinais de que o cuidado – com as pessoas, com os vínculos, com o ambiente – tornou-se uma necessidade estratégica. Foi diante desse cenário que a socióloga Débora Diniz afirmou: “Chegou a hora das mulheres.” Mas o que exatamente ela quis dizer com isso? Historicamente, às mulheres foi atribuído o papel social do cuidado. Desde muito cedo, meninas são educadas para assumir responsabilidades emocionais e práticas dentro da família: cuidar dos irmãos, da casa, dos idosos, dos sentimentos dos outros. Esse padrão se estende ao ambiente profissional onde, não raramente, as mulheres são associadas a funções de apoio, escuta, acolhimento, organização e articulação – habilidades muitas vezes invisibilizadas, mas essenciais para a saúde de qualquer ambiente de trabalho. Dados recentes reforçam essa realidade: entre meninas de 14 a 21 anos, 84% já assumem algum tipo de responsabilidade de cuidado dentro da família (dados da ONG Plan International Brasil, 2023). Essas experiências geram impactos profundos. Ao longo da vida, essas mulheres desenvolvem competências emocionais e sociais que hoje são cada vez mais valorizadas dentro das organizações: sensibilidade, empatia, flexibilidade, construção de vínculos. Pesquisas apontam que, comparadas aos homens, mulheres tendem a priorizar mais o coletivo e o bem-estar do outro, enquanto os homens são educados a pensar em performance individual e resolução racional de problemas. Essa diferenciação – ainda que atravessada por estereótipos de gênero – não pode ser ignorada quando falamos de inteligência emocional, uma das habilidades mais desejadas no mercado de trabalho contemporâneo. Hoje, falar em saúde mental nas empresas vai além de oferecer planos com psicólogos, gincanas corporativas ou ergonomia. Nada disso será eficaz se os relacionamentos dentro das equipes estiverem adoecidos. E é aqui que o cuidado – historicamente desprezado como “habilidade feminina” – se revela essencial para o futuro do trabalho. Saber cuidar passou a ser uma competência de liderança. E as mulheres, por sua trajetória e socialização, chegam neste momento com uma bagagem poderosa, forjada em desafios muitas vezes invisíveis. Reconhecer e valorizar essa presença feminina em cargos de liderança é mais do que uma questão de equidade de gênero: é uma resposta inteligente a um novo tempo, quando resultados e relações caminham juntos. Se antes cuidar era visto como algo secundário, hoje é, sem dúvida, estratégico. E talvez por isso, como disse Débora Diniz, esta seja mesmo a hora das mulheres. *Luciana Almeida é consultora e sócia da TGI

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Nova fase do Queiroz Cavalcanti marca aposta em soluções jurídicas para negócios

Escritório inaugura unidade no RioMar Trade Center e reúne mais de 100 profissionais em áreas estratégicas do Direito Empresarial Com 27 anos de atuação e presença nas regiões Nordeste, Norte e Sudeste, o Queiroz Cavalcanti Advocacia inicia um novo capítulo em sua trajetória. A inauguração de sua nova unidade, na Torre 5 do RioMar Trade Center, no bairro do Pina (Recife), consolida a estratégia de posicionamento do escritório como parceiro jurídico das empresas na tomada de decisões complexas. A estrutura será dedicada a soluções integradas nas áreas Empresarial, Tributária, Imobiliária, Ambiental, Marítima e Portuária, Negócios Internacionais e Trabalhista. Mais de 100 profissionais atuarão no novo endereço, que se soma à sede do Espinheiro, voltada ao contencioso estratégico e de volume. A iniciativa acompanha o movimento de modernização do setor jurídico, em que a advocacia se reposiciona como ferramenta de inteligência para os negócios – cada vez mais conectada a um ambiente empresarial dinâmico, regulado e globalizado. “Mantemos nossa base sólida e avançamos com uma atuação cada vez mais conectada à realidade das empresas”, afirma Manuela Moura, sócia-diretora do escritório.

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Executivos brasileiros apontam cultura e liderança como entraves à alta performance

Pesquisa inédita da Amcham Brasil com 765 executivos revela urgência em repensar a preparação das lideranças empresariais A Amcham Brasil apresentou no Recife, durante o CEO Fórum, os resultados da pesquisa Panorama Lideranças 2025, desenvolvida em parceria com a consultoria Humanizadas. O estudo, que ouviu 765 executivos de todo o país — a maioria em cargos de alta liderança —, traz um diagnóstico aprofundado sobre os obstáculos enfrentados pelas empresas brasileiras para alcançar e sustentar alta performance em um cenário cada vez mais complexo e dinâmico. O levantamento revela que 82% das empresas ainda avaliam sua performance com base apenas em resultados financeiros, ignorando dimensões como inovação, clima organizacional e reputação. Para os líderes ouvidos, os principais fatores críticos para um desempenho superior são: liderança preparada (68%), foco estratégico (64%) e cultura organizacional alinhada (63%). A pesquisa aponta ainda que a falta de preparo das lideranças impacta diretamente os resultados: 72% dos entrevistados citam baixo engajamento das equipes, 68% apontam perda silenciosa de talentos e 61% destacam decisões estratégicas frágeis como efeitos colaterais. Nesse contexto, o desenvolvimento de líderes e equipes aparece como a prioridade número um, superando até mesmo a digitalização e a modernização tecnológica. Outro dado relevante é o descompasso entre o estilo de liderança atual e o desejado. Enquanto predomina um perfil operacional, centrado em metas, o ideal identificado é o de uma liderança mais humana, estratégica, inovadora e com domínio de dados — inclusive de inteligência artificial — capaz de gerar impacto positivo de longo prazo. Serviço📊 Acesse o conteúdo completo da pesquisa Panorama Lideranças 2025: https://lnkd.in/d9BVxg6R📎 Realização: Amcham Brasil e Humanizadas

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Ética e Responsabilidade: IA com Consciência Social

Entre vieses, decisões autônomas e privacidade, a ética surge como eixo essencial para guiar o desenvolvimento da inteligência artificial rumo ao bem comum. *Por Rafael Toscano Se a inteligência artificial já está ajudando a compor músicas e corrigir provas, o que acontece quando ela começa a tomar decisões que afetam diretamente a vida das pessoas? Quem responde quando um carro autônomo sofre um acidente? Quem é o responsável por um algoritmo que comete injustiças? É nesse ponto que a ética entra na conversa — não como um detalhe, mas como o coração da questão. A IA não é neutra. Por trás de cada algoritmo, há escolhas humanas: que dados usar, que objetivos priorizar, o que ignorar. Essas decisões, ainda que técnicas, têm consequências morais. Quando um sistema de reconhecimento facial funciona bem para algumas pessoas e mal para outras, estamos diante de um problema ético — não apenas estatístico. Um exemplo emblemático são os algoritmos de recrutamento. Empresas começaram a usar IA para selecionar currículos com base em padrões aprendidos a partir de contratações anteriores. O resultado? A máquina aprendeu a reproduzir preconceitos existentes, excluindo perfis femininos ou de minorias com base em correlações injustas. A IA não “quis” ser injusta — mas aprendeu com o que os humanos fizeram. Esse fenômeno é conhecido como viés algorítmico, e aparece em áreas sensíveis como justiça criminal, concessão de crédito, diagnóstico médico e concessão de benefícios sociais. Em todos esses casos, a IA pode reforçar desigualdades se não for cuidadosamente projetada, testada e supervisionada. Outro dilema ético diz respeito à privacidade. Para funcionar bem, sistemas de IA precisam de dados — muitos dados. Isso significa coletar informações sobre nossas conversas, preferências, localização e hábitos. Até onde vai esse monitoramento? E quem controla esse fluxo de dados? Vivemos em uma era em que assistentes virtuais escutam o tempo todo, e câmeras com IA monitoram ruas, lojas e até nossos lares. Proteger a privacidade individual tornou-se uma das grandes batalhas éticas do nosso tempo. Além do viés e da privacidade, há ainda uma questão de responsabilidade. Quem responde quando um sistema comete um erro? O desenvolvedor? A empresa? O próprio sistema? Como exigir prestação de contas de uma máquina que, tecnicamente, não possui intenção ou culpa? Para resolver isso, especialistas propõem modelos de “IA auditável”, em que todas as decisões possam ser rastreadas e explicadas — algo essencial quando vidas estão em jogo. Essas preocupações se intensificam quando falamos sobre autonomia das máquinas. Imagine um drone militar com capacidade de identificar e atacar alvos por conta própria. Ou um sistema de IA que decide quem deve receber um transplante de órgão. Em que momento uma máquina cruza a linha entre ferramenta e agente moral? A possibilidade da chamada “superinteligência” — IAs que ultrapassem nossa capacidade de controle — não é apenas ficção científica. É um alerta ético sobre os limites que não podemos ignorar. Mas nem tudo são riscos. A ética também nos mostra caminhos de esperança. Ela nos convida a usar a IA para promover a justiça, corrigir desigualdades, garantir acessibilidade, diagnosticar doenças com mais precisão e ampliar o acesso ao conhecimento. O desafio é garantir que esses benefícios sejam distribuídos de forma justa, sem deixar comunidades vulneráveis de fora. E aqui entra o papel das humanidades. Filósofos, sociólogos, juristas e educadores precisam estar envolvidos no desenvolvimento da IA. Não basta deixar essas decisões nas mãos de engenheiros e programadores. É preciso construir pontes entre técnica e reflexão, entre inovação e valores. A ética não é um freio para o progresso. Ela é o volante. Sem ela, corremos o risco de acelerar rumo ao desconhecido sem saber para onde vamos — ou quem deixamos para trás. Com ela, podemos guiar a IA de forma mais consciente, mais justa e mais humana. Este artigo não busca oferecer respostas definitivas, mas levantar perguntas urgentes: que tipo de mundo queremos construir com a ajuda das máquinas? Que valores queremos codificar em nossos algoritmos? E, acima de tudo, como garantir que, ao criarmos máquinas inteligentes, não percamos a nossa própria inteligência moral? A ética na IA não é um luxo. É uma necessidade. E quanto mais cedo compreendermos isso, maiores serão as chances de usarmos essa poderosa tecnologia para o bem comum. *Rafael Toscano é escritor, pesquisador e professor na CESAR School (PE) e engenheiro na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (DF). Atualmente, ocupa o cargo de Secretário Executivo de Ciência, Tecnologia e Negócios na Secretaria de Transformação Digital, Ciência e Tecnologia (SECTI) na Cidade do Recife e é Diretor de Admnistração, Finanças e Planejamento do Alumni CIn UFPE. Formado em Engenharia da Computação pela UFPE, é Mestre e Doutor pela Universidade de Pernambuco, MBA em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral (MG) e MBA em Economia pela USP (SP). É especialista em Direito Tributário pela Universidade de Ipatinga (MG) e Gerente de Projetos certificado pelo PMI desde 2014. **Esse Texto integra o livro IA Transformação das Humanidades LEIA TAMBÉM Criatividade Algorítmica: quando a máquina cria com a gente Filosofia e IA: A Mente por Trás da Máquina

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